AUGUSTINE AND MANICHAEISM IN T H E LATIN WEST
NAG HAMMADI AND
MANIC H AE AN STUDIES FORMERLY
NAG HAMMADI STUDIES
E...
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AUGUSTINE AND MANICHAEISM IN T H E LATIN WEST
NAG HAMMADI AND
MANIC H AE AN STUDIES FORMERLY
NAG HAMMADI STUDIES
EDITED BY
STEPHEN EMMEL
Editorial Board H. W. Attridge, R. Cameron, W.-P. Funk, C. W. Hedrick, H.Jackson, P. Nagel,J. van Oort, D.M. Parrott, B.A. Pearson,J.M. Robinson, K. Rudolph, H.-M. Schenke, W. Sundermann
XLIX
AUGUSTINE AND MANICHAEISM IN THE LATIN WEST Proceedings of the Fribourg- Utrecht Symposium of the International Association ofManichaean Studies (LAMS)
EDITED BY
JOHANNES VAN OORT, OTTO WERMELINGER <2?
GREGOR WURST
BRILL LEIDEN · BOSTON · KÖLN 2001
Cover design: Cédilles / Studio Cursief, Amsterdam Cover illustration: Alje Olthof
Die Deutsche Bibliothek - CIP-Einheitsaufnahme Augustine a n d Manichaeism in the Latin West : proceedings of the Fribourg Utrecht international symposium of the international Assocation of M a n i c h a e a n Studies (IAMS) / ed. by J o h a n n e s van O o r t .... - Leiden ; Boston ; Köln : Brill, 2001 (Nag H a m m a d i and M a n i c h a e a n studies : 49) ISBN 90-04-11423-8
Library of Congress Cataloging-in-Publication Data Library of Congress Cataloging-in-Publication D a t a are also available.
ISSN
0929-2470
ISBN 90 04 11423 8
© Copyright 2001 by Koninklijke Brill NV Leiden, The Netherlands All rights reserved. No part of this publication may be reproduced, translated, stored in a retrieval system, or transmitted in anyform or by any means, electronic, mechanical, photocopying, recording or otherwise, without prior written permisâon fiom the publisher. Authorization to photocopy itemsfor internal or personal use is granted by Brill provided that the appropriatefees are paid directly to The Copyright Clearance Center, 222 Rosewood Drive, Suite 910 DanversMA 01923, USA. Fees are subject to change. P R I N T E D IN T H E N E T H E R L A N D S
CONTENTS Preface
IX
KURT RUDOLPH
A u g u s t i n u s M a n i c h a i c u s - das P r o b l e m von K o n s t a n z u n d Wandel
1
WALTER BELTZ
Augustins ״m a n i c h ä i s c h e r Erbteil", dargestellt an De mendacio u n d Contra mendacium (Ad Consentium contra mendacium)
16
ISABELLE B O C H E T
E ' u n i t é d u De utilitate credendi d'Augustin
24
J. KEVIN COYLE
W h a t Did A u g u s t i n e K n o w a b o u t M a n i c h a e i s m W h e n H e W r o t e His T w o T r e a t i s e s De monbus?
43
FRANÇOIS DECRET
O b j e c t i f p r e m i e r visé p a r Augustin d a n s ses controverses orales avec les responsables m a n i c h é e n s d ' H i p p o n e
57
ANDREAS HOFFMANN
Erst einsehen, d a n n g l a u b e n . Die n o r d a f r i k a n i s c h e n M a n i c h ä e r zwischen E r k e n n t n i s a n s p r u c h , G l a u b e n s f o r d e r u n g u n d Glaubenskritik
67
MATHIJS LAMBERIGTS
W a s A u g u s t i n e a M a n i c h a e a n ? T h e Assessment of J u l i a n of A e c l a n u m
1 13
SAMUEL N.C. LIEU
E e x i c o g r a p h i c a M a n i c h a i c a : Dictionary 0J Manichaean Texts, Vol. 1, T e x t s f r o m the R o m a n E m p i r e (Texts in Syriac, G r e e k , C o p t i c a n d Latin) - a n interim r e p o r t a n d discussion o n m e t h o d o l o g y
137
ALDO MAGRIS
Augustins P r ä d e s t i n a t i o n s l e h r e u n d die m a n i c h ä i s c h e n Quellen
148
JOHANNES VAN O O R T
Secundini Manichaei Epistula: R o m a n M a n i c h a e a n 'Biblical' A r g u m e n t in the Age of Augustine
161
s.G. RICHTER
B e m e r k u n g e n zu v e r s c h i e d e n e n , J e s u s - F i g u r e n " im Manichäismus
174
J U L I E N RIES
J é s u s S a u v e u r d a n s la c o n t r o v e r s e a n t i - m a n i c h é e n n e de saint Augustin
185
H.G. SCHIPPER
M e l o t h e s i a : A C h a p t e r of M a n i c h a e a n Astrology in the West
195
MADELEINE SCOPELLO
L'Epistula fundamenti du Fayoum
à la l u m i è r e des sources m a n i c h é e n n e s 205
G I U L I A SFAMENI G A S P A R R O
A u c œ u r d u d u a l i s m e m a n i c h é e n : La p o l é m i q u e a u g u s t i n i e n n e c o n t r e la n o t i o n de «mutabilité» d e D i e u d a n s le Contra Secundinum
230
EUGENIA SMAGINA
D a s m a n i c h ä i s c h e K r e u z des Lichts u n d d e r Jesus patibilis ...
243
MARKUS STEIN
B e m e r k u n g e n z u m K o d e x von T e b e s s a
250
JÜRGEN TUBACH ־MOHSEN ZAKERI
Mani's Name
272
MARIE-ANNE VANNIER
L ' i n t e r p r é t a t i o n a u g u s t i n i e n n e de la c r é a t i o n et l ' é m a n a tisme m a n i c h é e n
287
DOROTHEA WEBER
Augustinus, De Genesi contra Manichaeos. Z u Augustins D a r s t e l l u n g u n d W i d e r l e g u n g d e r m a n i c h ä i s c h e n Kritik a m biblischen S c h ö p f u n g s b e r i c h t
298
GREGOR WURST
B e m e r k u n g e n zu S t r u k t u r u n d genus litterarium d e r Capitula des Faustus von Mileve
307
W E R N E R SUNDERMANN (BERLIN)
D a s M a n i c h ä e r k a p i t e l des Skand gumānīg wizār in d e r D a r s t e l l u n g u n d D c u t u n g j e a n de M e n a s c e s
325
PREFACE M a n i c h a e a n Studies cover a large variety of topics, a n d the m a n y disciplines c o n c e r n e d with t h e m g o all the w a y f r o m Latin Patristics in the W e s t to C h i n e s e Studies in the East. In o r d e r to facilitate scientific e x c h a n g e b e t w e e n scholars w o r k i n g in these w i d e - r a n g i n g fields, the International Association of Manichaean Studies (LAMS) organizes n o t only I n t e r n a t i o n a l C o n f e r e n c e s on r a t h e r g e n e r a l topics (as in L u n d in 1987, St. A u g u s t i n / B o n n 1989, A r c a v a c a t a di R e n d e / A m a n t e a 1993, a n d Berlin 1997), 1 b u t also S y m p o s i a m e a n t to deal with p a r t i c u l a r , well-defined subjects. U p till n o w , such S y m p o s i a h a v e b e e n held in L u n d (1990), L o u v a i n (1991), 2 L o n d o n (1992), F r i b o u r g (1998), a n d S y d n e y (1999). D u r i n g the p r e p a r a t i o n for the F o u r t h I n t e r n a t i o n a l C o n f e r e n c e of M a n i c h a e a n S t u d i e s in Berlin (1997), t h e B o a r d of t h e JAMS d e c i d e d to d e v o t e a S y m p o s i u m to the r e l a t i o n s h i p b e t w e e n t h e f a m o u s Latin F a t h e r of the C h u r c h , A u g u s t i n e of H i p p o , a n d M a n i c h a e i s m . In d u e c o u r s e , a n d in close c o l l a b o r a t i o n with the Faculty of T h e o l o g y of the University of U t r e c h t , the I n t e r n a t i o n a l S y m p o sium Augustine and Manichaeism in the Latin West was o r g a n i z e d by the S e m i n a r of Patristic Studies of the University of F r i b o u r g , Switzerl a n d . F r o m J u l y 8th to 1 1th, 1998, m o r e t h a n forty scholars assembled in F r i b o u r g , a n d 27 p a p e r s h a v e b e e n r e a d a n d discussed by specialists f r o m Australia, Austria, Belgium, C a n a d a , F r a n c e , G e r m a n y , Italy, the N e t h e r l a n d s , Russia, a n d S w i t z e r l a n d . T h e choice of the University of F r i b o u r g as the v e n u e for the first S y m p o s i u m on Augustine a n d M a n i c h a e i s m was not accidental. G r o u n d - b r e a k i n g w o r k o n this topic has a l r e a d y b e e n d o n e by the I r a n i a n scholar Pierre J e a n de M e n a s c e , w h o f r o m 1938 to 1948 held
1
Cf. P. Bryder (ed.), Manichaean Studies. Proceedings of the First International Conference on Manichaeism, Lund 1988; G. Wießner & H.-J. Klimkeit (eds.), Studia Manichaica. II. Internationaler Kongreß zum Manichäismus..., Wiesbaden 1992; L. Cirillo & A. van T o n g e r l o o (eds.), Atti del Terzo Congresso Intemazionale di Studi ״Manicheismo e Oriente Cristiano Antico"..., Lovanii-Neapoli 1997; R.E. Emmerick, W. S u n d e r m a n n & P. Zieme (eds.), Studia Manichaica. IV. Internationaler Kongreß zum Manichäismus..., Berlin 2000. 2 Cf. A. van T o n g e r l o o & J. van O o r t (eds.), The Manichaean ΝΟΥΣ..., Lovanii 1995.
the c h a i r of Missiology a n d H i s t o r y of Religions at F r i b o u r g ' s Faculty of T h e o l o g y . In a n article entitled «Augustin m a n i c h é e n » , p u b lished in 1956 in the Festschrift for E r n s t R o b e r t C u r t i u s , D e M e nasce c o n f r o n t e d the then newly discovered C o p t i c M a n i c h a e a n texts with the a u t o b i o g r a p h i c a l d a t a t r a n s m i t t e d in the writings of A u g u s tine. By d o i n g so, h e was able to d e m o n s t r a t e t h a t , d u r i n g the (at least) n i n e y e a r s b e f o r e his c o n v e r s i o n to C a t h o l i c C h r i s t i a n i t y , A u g u s t i n e h a d actually b e e n a faithful a d h e r e n t of t h e Religion of L i g h t . 1 N o t only the o r g a n i z a t i o n of t h e S y m p o s i u m , b u t also the p u b l i c a t i o n of its selected p r o c e e d i n g s a r e m e a n t as c o n t r i b u t i o n s w h i c h p u r s u e o n t h e a v e n u e of r e s e a r c h a l r e a d y o p e n e d b y D e M e n a s c e . Parallel to the S y m p o s i u m , the C a n t o n a l a n d University L i b r a r y of F r i b o u r g o r g a n i z e d a n e x h i b i t i o n d e d i c a t e d to his m e m ory. T h e catalogue of this exhibition was p r o d u c e d by Michel Dousse a n d J e a n - M i c h e l Roessli. 4 T h e editors w o u l d like to t h a n k all p e r s o n s a n d o r g a n i z a t i o n s t h a t c o n t r i b u t e d to t h e c o n f e r e n c e a n d t h e p u b l i c a t i o n of its selected p r o c e e d i n g s . T h e y e x p r e s s t h e i r g r a t i t u d e to t h e Swiss N a t i o n a l Science F o u n d a t i o n , to the Swiss A c a d e m y for H u m a n i t i e s a n d Social Sciences, a n d to the U n i v e r s i t y of F r i b o u r g for g e n e r o u s financial s u p p o r t ; to H e l è n e D a p h i n o f f a n d h e r colleagues f r o m the Service for A d u l t E d u c a t i o n of the U n i v e r s i t y of F r i b o u r g ; to t h e Faculty of T h e o l o g y , especially to its s e c r e t a r y M r s . C h r i s t i a n e G ä u m a n n ; a n d to the staff of the S e m i n a r of Patristic Studies for their help in org a n i z i n g a n d c a r r y i n g o u t the S y m p o s i u m ; to M i c h e l D o u s s e a n d J e a n - M i c h e l Roessli for p r o d u c i n g the c a t a l o g u e ; a n d finally to D r P e t e r Staples a n d the office staff of the U n i v e r s i t y of U t r e c h t Faculty of T h e o l o g y for s u b s t a n t i a l help. T h a n k s a r e also d u e to the editors of the Nag Hammadi and Manichaean Studies f o r a c c e p t i n g this v o l u m e in their series; a n d to the editorial staff of Brill A c a d e m i c P u b l i s h e r s (in p a r t i c u l a r J u l i e P l o k k e r , A n i t a D i s s e l d o r p a n d Ivo R o m e i n ) for their p a t i e n t h e l p in p r o d u c i n g this b o o k . M ü n s t e r (D), F r i b o u r g ( C H ) & U t r e c h t (NL), April 2001 Gregor Wurst, Otto Wermelinger, J o h a n n e s van Oort 1
P.J. de M e n a s c e , «Augustin m a n i c h é e n » , in: Freundesgabeßir E. R. Curtius, Bern 1956, 79-93. 4 Jean de Menasce (1902-1973). Monographie accompagnant l'Exposition. Exposition du 9 juillet au 29 août 1998. T e x t e s réunis p a r Michel Dousse et J e a n - M i c h e l Roessli, F r i b o u r g / S u i s s e : Bibliothèque C a n t o n a l e et Universitaire, 1998.
AUGUSTINUS MANICHAICUS - DAS PROBLEM VON KONSTANZ UND WANDEL KURT
RUDOLPH(MARBURG)
D e r N o r d a f r i k a n e r ( N u m i d i e r ) A u r e l i u s A u g u s t i n u s g e h ö r t zweifeilos zu d e n f a s z i n i e r e n d s t e n , a b e r a u c h a m b i v a l e n t e n G e s t a l t e n d e r a b e n d l ä n d i s c h e n Religions- u n d Geistesgeschichte. Dies wird a u c h d e r bestätigen k ö n n e n , d e r sich sich nicht v o r w i e g e n d u n d vielleicht sein L e b e n lang mit ihm beschäftigt. W e n n ich d a h e r heute vor I h n e n einige B e m e r k u n g e n ü b e r A u g u s t i n u s m a c h e , so bin ich m i r n i c h t n u r b e w u ß t , d a ß ich v o r e i n e m Kreis v o n b e k a n n t e n F a c h l e u t e n auf d i e s e m G e b i e t s p r e c h e , s o n d e r n a u c h wie viel ich diesen F o r s c h u n gen v e r d a n k e , soweit ich sie als ״K a t e c h u m e n " auf diesem G e b i e t heranziehen konnte. Es sind vor allem f o l g e n d e Ü b e r l e g u n g e n , die m i c h b e w e g e n u n d die a u c h unsere T a g u n g vielfach b e s t i m m e n w e r d e n . W i r wissen u m A u g u s t i n u s ' m a n i c h ä i s c h e Zeit als j u n g e r M a n n , d.h. als 19 bis 2 8 / 29 j ä h r i g e r ( 3 7 3 - 3 8 2 / 3 ) , u n d wir k e n n e n seine 9 direkten a n t i m a n i c h ä i s c h e n S c h r i f t e n u n d viele weitere, w o wir m a n i c h ä i s c h e T h e m e n m e h r o d e r w e n i g e r b e r ü h r t finden. A u g u s t i n u s ist also f ü r uns nicht n u r Quelle, u n d zwar die u m f a n g r e i c h s t e lateinische, für eine K e n n t nis des n o r d a f r i k a n i s c h e n M a n i c h ä i s m u s des 4. J h . s , s o n d e r n a u c h Z e u g e in l e b e n d i g e r P e r s o n , d e r sich die L e h r e M a n i s im Prozess seiner Suche nach der Lösung persönlicher und gnoseologischer P r o b l e m e a n e i g n e t , soweit sie ihm als ״A u d i t o r " zugänglich w a r . Er ist insofern d e r einzige s p ä t a n t i k e M e n s c h v o n d e m wir das R i n g e n mit m a n i c h ä i s c h e n I d e e n u n d V e r h a l t e n s w e i s e n a u f solch d r a m a t i sehe W e i s e k e n n e n l e r n e n : die A n n a h m e , soweit wir es nachvollzieh e n k ö n n e n , u n d d a s Abstreifen, das Reflektieren u n d Polemisieren, das OfTenlegen d e r S c h w ä c h e n dieser Lehre, a b e r auch das versteckte A n g e r e g t s e i n v o n ihr, das ihn i m m e r w i e d e r z u r ü c k f ü h r t , die a u f g e w o r f e n e n W e l t - u n d H e i l s f r a g e n kritisch zu d u r c h d e n k e n , w o b e i es e b e n d a z u k o m m t , d a ß m a n trotz des W a n d e l s bei A u g u s t i n gewisse K o n s t a n t e n a u s m a c h e n k a n n , die ihm seine m a n i c h ä i s c h e V e r gangenheit bescherten. Es ist nicht m e i n e Absicht hier die psychologische S o n d e a n z u l e -
gen u n d d a s V e r h ä l t n i s v o n W a n d e l u n d K o n s t a n t e im p e r s ö n l i c h e n L e b e n u n d D e n k e n e i n e r s p ä t a n t i k e n P e r s o n a u f diese W e i s e zu e r k l ä r e n , ü b e r die wir d a n k d e r a u t o b i o g r a p h i s c h e n Z e u g n i s s e u n d d e n S t o f f m a s s e n d e r W e r k e m e h r wissen als ü b e r alle a n d e r e n Pers o n e n seiner Zeit. W a s bei diesem A u t o r , d e r i m m e r h i n ein h o h e s Alter v o n fast 76 J a h r e n e r r e i c h t e (354-430), sehr d e u t l i c h w i r d , ist die d u r c h g e h e n d e Aktivität d e r P r o b l e m b e w ä l t i g u n g , v e r b u n d e n mit e i n e r R a d i k a l i t ä t des D u r c h d e n k e n s v o n K o n s e q u e n z e n , die u n s m a n c h m a l e r s c h r e c k e n , u n d die G e n i a l i t ä t seiner F o r m u l i e r u n g e n , die sein L a t e i n f ü r die K i r c h e n l e h r e oft z u m V o r b i l d w e r d e n ließ, w e n n a u c h nicht i m m e r z u m N u t z e n d e r e v a n g e l i s c h e n B o t s c h a f t . Die Agilität u n d d a s E r n s t n e h m e n d e r i h m v e r t r a u t e n A u f g a b e n h a t A u g u s t i n u s nicht d a z u g e f ü h r t ״e i n geschlossenes u n d h o m o g e n e s S y s t e m " vorzulegen. D a s G e d a n k e n g e b ä u d e Augustins ist, wie es C a r l A n d r e s e n a u s d r ü c k t e , ״v i e l m e h r aus d e n verschiedensten Bausteinen e r i c h t e t w o r d e n u n d gleicht e h e r e i n e m m a g n e t i s c h e n S p a n n u n g s feld, a u f d a s v e r s c h i e d e n e Pole a u s s t r a h l e n . " 1 V o n S p a n n u n g e n ist es d e n n a u c h d u r c h z o g e n u n d sie sind es, die u n s h e u t e d a v o n sprec h e n lassen, d a ß sich W a n d e l in s e i n e m D e n k e n i m m e r w i e d e r mit v e r b o r g e n e n K o n s t a n t e n k r e u z e n . In d e n uns hier p r i m ä r interess i e r e n d e n Bereich sind d a m i t die g n o s t i s c h - m a n i c h ä i s c h e n T h e o l o g u m e n a g e m e i n t , die sich mit biblisch-jüdischen o d e r christlichen, wie bereits bei M a n i selbst, a b e r a u c h m i t s p ä t a n t i k - p l a t o n i s c h e n (neuplatonischen) Auffassungen v e r b i n d e n k ö n n e n . 2 Alfred A d a m hat e i n m a l von d e r ״A n v e r w a n d l u n g des K e t z e r i s c h e n " bei A u g u s t i n u s g e s p r o c h e n , dessen A u f l ö s u n g u n d R ü c k f ü h r u n g a u f seine E l e m e n te u n s e r e A u f g a b e sei. 3 Dieses m ö c h t e ich a n e i n i g e n m e h r o d e r w e n i g e r b e k a n n t e n Beispielen zeigen. 1
Z u m A u g u s t i n - G e s p r ä c h der G e g e n w a r t , D a r m s t a d t 1962, 10. Auf die grundlegende philosophische Bildungsschicht bei A. kann im Folgenden nicht weiter Bezug g e n o m m e n w e r d e n . S. dazu u.a. P. Brown, Augustine of H i p p o , Berkeley 1967, 881Γ., 101 ff.; A . W . M a t t h e w s , T h e D e v e l o p m e n t of St. Augustine f r o m N e o p l a t o n i s m to Christianity 386-391 A . D . , W a s h i n g t o n , D . C . 1980; W . Geerlings, Libri P l a t o n i c o r u m , Die philososophische Bildung Augustins, in: T h . K o b u s c h / B . Mojsisch (Hg.), Piaton in der a b e n d l ä n d i s c h e n Geistesgeschichte, D a r m s t a d t 1997, 60-70; G . M a u r a c h , G e s c h i c h t e d e r r ö m i s c h e n Philosophie, D a r m s t a d t 2 1 9 9 6 , 141-159. Z u r wichtigen Vermittlungsrolle des Ambrosius s. P. Courcelle, Die Entdeckung des christlichen Neuplatonismus, in: Andresen, AugustinG e s p r ä c h , 125-181. יSprache u n d D o g m a , Gütersloh 1969, S. 165f. A d a m hat das in der Darstellung Augustins in seinem ״L e h r b u c h der Dogmengeschichte", Band 1: Die Zeit der Alten K i r c h e , Gütersloh 1965, 255-305, v o r g e f ü h r t , auf die hier ausdrücklich verwiesen sei. 2
Z u n ä c h s t etwas zu A u g u s t i n s m a n i c h ä i s c h e n J a h r e n ( 3 7 3 - 3 8 2 / 3 ) . Es b e s t e h t h e u t e kein Zweifel m e h r , d a ß A u g u s t i n u s in dieser Zeit ein ü b e r z e u g t e r m a n i c h ä i s c h e r Laie, also A u d i t o r , w a r . L e i d e r h a b e n wir aus dieser Zeit keine u n m i t t e l b a r e n literarischen Zeugnisse. Die einzige Schrift, die er hier v e r f a ß t e , ist nicht e r h a l t e n (Depulchro et apto; vgl. Confessiones IV, 20-24. 27). Alles was Augustinus nach seiner B e k e h r u n g z u m katholischen G l a u b e n 386 bzw. seiner T a u f e 387 schreibt, ist N a c h s c h a u u n d geprägt von einer n e u e n Sicht. 388 setzen seine b e k a n n t e n a n t i m a n i c h ä i s c h e n S c h r i f t e n ein, die er erst 4 0 4 mit Contra Felicem Manichaeum libro duo a b s c h l i e ß t , o h n e allerdings d a s T h e m a des M a n i c h ä i s m u s j e w i e d e r a u f z u g e b e n , wie viele seiner s p ä t e r e n Schriften i m m e r w i e d e r zeigen. Ein lange Zeit sehr umstrittenes P r o b l e m w a r d a s seines U b e r t r i t t s zur Ecclesia manichaica, d e n n hier ü b e r s c h n i t t e n sich v e r s c h i e d e n e D i n g e , die s c h w e r zu klären w a r e n , wie die E u d ä m o n i e - L e h r e , d a s B e m ü h e n u m eine r a t i o n a l e W e l t e r k l ä r u n g u n d die ausgewählte kritische Bibellektüre. Erst Erich F e l d m a n n h a t hier n e u e W e g e aufgezeigt. 4 W i r k ö n n e n j e t z t a n n e h m e n , d a ß A u g u s t i n u s f ü r seine d a m a l i g e n F r a g e s t e l l u n g e n , die v o n C i c e r o ' s Hortensius u n d d e r g r i e c h i s c h e n r a t i o n a l e n K o s m o l o g i e bestimmt w a r e n , d u r c h die E r z ä h l u n g e n u n d Bilderwelt der Bibel keine L ö s u n g erhielt, u n d die erst d u r c h B e g e g n u n g mit M a n i c h ä e r n eine solche g e b o t e n b e k a m (vgl. Conf. III, 12-18). W a s ihn faszinierte w a r o f f e n b a r die R a t i o n a l i t ä t d e r A r g u m e n t a t i o n , z.B. in d e r F r a g e n a c h d e m Bösen, d a n n d a s dualistische S y s t e m d e n k e n u n d die z u r Illustration b e n u t z t e Bilderwelt (Mythologie), die A u f f a s s u n g v o n d e r Seele als M i t t e l p u n k t des M e n s c h e n , d a n n d a s kritische V e r h ä l t n i s z u m A T , bes. in d e r S c h ö p f u n g s l e h r e , u n d eine a n d e r e R e z e p t i o n v o m N T , bes. von C h r i s t u s , schließlich das gottesdienstliche (litur4
Der Einfluß des Hortensius und des M a n i c h ä i s m u s auf das Denken des j u n g e n Augustinus von 373, T h e o l . Diss. M ü n s t e r 1975; Christus-Frömmigkeit der M a n i J ü n g e r . D e r suchende Student in ihrem " N e t z " , in: E. D a s s m a n n / K . S . Frank (Hg.), Pietas. Festschrift für B. Kötting, Münster 1980 (JAC Erg. Bd. 8), 15-29; Der Übertritt A u g u s t i n s zu d e n M a n i c h ä e r n , in: A. van T o n g e r l o o / J . van O o r t (ed.), T h e M a n i c h a e a n Nous. M a n i c h a e a n Studies II, Leuven 1995, 103-128. Leo C . Ferrari, Augustine's " N i n e Y e a r s " as a M a n i c h e e , in: Aug. 25 (1975), 210-216, sieht in den 9 m a n i c h ä i s c h e n J a h r e n A.s eine n a c h t r ä g l i c h beabsichtigte Festlegung auf die " i m p e r f e c t n u m b e r " 9 im U n t e r s c h i e d zu den tatsächlichen 10 J a h r e n , d e n n 10 "signifies the perfection of b e a t i t u d e " u n d das k o n n t e sein M a n i c h ä e r d a s e i n nicht b e d e u t e n . Bekanntlich hat A. n a c h seinem Übertritt zur katholischen K i r c h e noch ca. 3 J a h r e offen u n d freundschaftlich mit seinen m a n i c h ä i s c h e n Kollegen in R o m verkehrt u n d d u r c h deren Beziehung eine Rhetorikstelle in M a i l a n d erhalten (ib. 213f.).
gische) u n d asketische L e b e n , bes. die A b l e h n u n g d e r w e l t l i c h e n G ü t e r . M a n c h e s d a v o n p a ß t e mit d e r r ö m i s c h e n P h i l o s o p h i e C i c e ros z u s a m m e n , die A u g u s t i n u s b e s t i m m t e . 5 A u c h d a s E r b e d e s Apostels P a u l u s m u ß eine Rolle gespielt h a b e n . D e n n n a c h seinem U b e r t r i t t z u r lateinischen K i r c h e (386) b e s c h ä f t i g t er sich z u n ä c h s t intensiv mit d i e s e m (vgl. Conf. V I I I , 14-24) u n d v e r s u c h t eine a n d e re Sicht des P a u l u s zu g e w i n n e n , die es i h m e r l a u b t e biblische u n d n e u p l a t o n i s c h e A n s i c h t e n zu v e r b i n d e n , d . h . d e n m o n i s t i s c h e n G o t t e s b e g r i f T m i t einer dualistischen A n t h r o p o l o g i e (Leib-Seele). D i e m a n i c h ä i s c h e M e t a p h y s i k d e r zwei Prinzipien wird a u f g e g e b e n u n d d e r M e n s c h selbst z u m P r o b l e m u n d z u r U r s a c h e des Bösen als A b w e n d u n g d e r Seele v o m Summum bonum o d e r G o t t (vgl. Conf. V I I I , 11). 6 D a s Böse ist ein M a n g e l a n G u t s e i n , keine U r s u b s t a n z , sond e r n ein F u n k t i o n des Willens. A u g u s t i n w i r d das s p ä t e r revidieren müssen. D i e bei A u g u s t i n s M a n i c h ä i s m u s v e r s t ä n d n i s oft ü b e r s e h e n e Sicht ist die v o n dessen christlichen C h a r a k t e r . N i e h a t er diesen bestritten, d a die m a n i c h ä i s c h e L e h r e f ü r ihn zuerst eine K i r c h e , d a n n eine H ä r e s i e , eine Sekte, kein S c h i s m a o d e r g a r eine f r e m d e persische Religion w a r . 7 D a h e r h a t ihn die C h r i s t u s v e r e h r u n g d e r M a n i c h ä e r b e e i n d r u c k t , w o r a u f bereits P . J e a n d e M e n a s c e in s e i n e m b e k a n n ten A u f s a t z ü b e r d e n ״A u g u s t i n m a n i c h é e n " a u f m e r k s a m g e m a c h t h a t . 8 D e r Blick ist also ein a n d e r e r als wir ihn h e u t e h a b e n u n d er erklärt a u c h N ä h e u n d F e r n e in d e r P o l e m i k A u g u s t i n s gegen seine f r ü h e r e n G l a u b e n s b r ü d e r . Es scheint d a h e r schon so, d a ß d e r lateinische M a n i c h ä i s m u s eine stärkere A u s p r ä g u n g zur christlichen Ü b e r l i e f e r u n g hin besessen h a t , in F o r t s e t z u n g d e r ägyptisch-koptisehen Literatur, die wir besitzen. 9 Die g r o ß e , bis h e u t e u n b e a n t w o r t יVgl. bereits R. Reitzenstein, Augustin als antiker und mittelalterlicher Mensch, in: Vorträge der Bibl. W a r b u r g II, Leipzig 1922/23. 1. Teil, 28-65, bes. 34ff.; Reprint: Antike u n d C h r i s t e n t u m . Vier religionsgeschichtliche Aufsätze, D a r m s t a d t 1963 (Libelli 150), 38-75, 44ff. 6 F e l d m a n n , D e r j u n g e Augustinus u n d Paulus, in: L. Cirillo/A. van T o n g e r l o o (ed.), M a n i c h a e a n Studies III, Leuven 1997, 41-76. יVgl. Contra Faustum X X , 3f.; s. J . van O o r t , M a n i , M a n i c h a e i s m & Augustine, Tbilisi 1 9 9 6 / , l 9 9 8 (Academy of Sciences of G e o r g i a . T h e K. Kekelidze Institute of Manuscripts), 44f. f! In: F r e u n d e s g a b e für Ernst R o b e r t Curtius, Bern 1956, 79-93; a b g e d r u c k t in: Etudes iraniennes, P a r i s / L o u v a i n 1985 (Studia Iranica), 19-33.. Vgl. die grundlegenden Arbeiten von F. Decret: Aspects du Manichéisme dans l'Afrique r o m a i n , Paris 1970; L ' A f r i q u e m a n i c h é e n n e (IVe-Ve siècle), Paris 1978; Essais sur l'Église m a n i c h é e n n e en A f r i q u e du N o r d et à R o m e au temps de saint Augustin, R o m e 1995 (Studia E p h e m . Aug. 47).
b a r e F r a g e ist die n a c h d e r L e k t ü r e A u g u s t i n s an M a n i c h a i c a , d e n n n i c h t alles, w a s er w e i ß k a n n a u s D i s k u s s i o n e n , V o r t r ä g e n o d e r P r e d i g t e n s t a m m e n (vgl. Conf. V I I , 3). A u g u s t i n u s spricht b e k a n n t lieh v o n ״g r o ß e n B ü c h e r n " , die wie Schüsseln im G o t t e s d i e n s t a u f g e t r a g e n w u r d e n (ib. III, 10), a u c h von ״g l ä n z e n d e n G e b i l d e n " , d . h . M a l e r e i e n , u n d v o n ״L i e d e r n " , die g e s u n g e n w u r d e n (ib. III, 14). 10 Als einziges W e r k läßt sich die Epistula Fundamenti a u s A u g u s t i n s S t r e i t s c h r i f t e n g e w i n n e n , ein L e h r b r i e f M a n i s in lateinischer Fassung. 1 1 F e r n e r h a b e n wir v o n i h m Z i t a t e aus d e m ״S c h a t z des Lebens" 1 '־u n d die bei i h m e r h a l t e n e n A u s z ü g e a u s d e n S c h r i f t e n sein e r f r ü h e r e n m a n i c h ä i s c h e n G l a u b e n s b r ü d e r (z.B. d e n Brief d e s S e c u n d i n u s an ihn u n d die Capitula des Faustus von Mileve) o d e r d e n u m s t r i t t e n e n ( p s e u d e p i g r a p h i s c h e n ) ״B r i e f a n die M e n o c h " , d e n J u l i a n v o n E c l a n u m gegen ihn v e r w e n d e t . 1 1 N a t ü r l i c h h a t t e A u g u stinus nicht Z u g a n g zur esoterischen Weisheit d e r Electi, v o n d e n e n er a b e r einige g u t k a n n t e . 1 4 W e r seine W i ß b e g i e r d e u n d B i l d u n g 1(1
S. die A u f b e r e i t u n g von E. F e l d m a n n , D e r Ü b e r t r i t t Augustins (s. A n m . 4), 115f. Vgl. a u c h Contra Faustum X I I I , 18. 11 Vgl. zuletzt E. F e l d m a n n , Die "Epistula F u n d a m e n t i " der nordafrikanischcn M a n i c h ä e r . Versuch einer Rekonstruktion, Altenberge 1987; M . Scopello, Ε יEpistula fundamenti à la lumière des sources m a n i c h é e n n e s du F a y o u m (s. unten). 12 Vgl. A. A d a m , T e x t e z u m M a n i c h ä i s m u s , Berlin 2 1 9 6 9 S. 2f. 13 Vgl. dazu jetzt M . Stein, M a n i c h a i c a latina. Banc! 1: epistula ad M e n o c h , O p l a d e n 1998 (Abh. N o r d r h e i n - W e s t f ä l . A k a d e m i e d. Wiss. S o n d e r r e i h e . Papyrologica Colon. X X V I I / 1 ) . Stein hält den Brief zwar nicht unbedingt für einen authentischen M a n i b r i e f , a b e r d o c h für ein manichäisches Produkt; selbst w e n n er ein pelagianisches M a c h w e r k sei, zeige er "gute u n d gründliche Kenntnisse der m a n i c h ä i s c h e n Lehre... u n d Schriften M a n i s " (43). Z u r Secundini Manichaei ad S. Augustinum Epistula ( C S E L 25 2 , 893-901; R. Jolivet et M . J o u r j o n , Six traités antim a n i c h é e n s . Œ u v r e s de saint Augustin 17, 1961, 510-525) s. J . van O o r t , T h e M a n i c h a e a n S e c u n d i n u s ' K n o w l e d g e a n d Use of Biblical Literature (s. unten). Die Capitula des Faustus zeigen, wie G. Wurst nachweisen konnte, in Aufbau und Struktur Ähnlichkeit mit den K'ephalaia (Frage-Antwort-Stil), wie überhaupt mit der gnostischen D i a l o g f o r m , folgen also keiner logischen A n o r d n u n g , s o n d e r n stilistischen F o r m e n (s.u.). A u c h Contra Adimantum manichaei diseipulurn enthält M a t e r i a l für " u n certain n o m b r e de 'disputationes' écrites p a r A d i m a n t u s " , der vermutlich mit d e m M a n i J ü n g e r Adda(s) identisch ist (s. F. D e c r e t , Augustin-Lexikon I, 90-95). 14
Das gibt A. stellenweise zu, z.B. C. Fortunatum 3a; E. R u t z e n h ö f e r , C o n t r a F o r t u n a t u m Disputatio, in: A u g u s t i n i a n a 42 (1992), 5-72, bes. 14ff. N a c h der Prosopographie von Decret, L'Afrique m a n i c h é e n n e I, 355ff., lassen sich, abgesehen von A. selbst, 20 M a n i c h ä e r n a m e n t l i c h nachweisen; davon w a r e n 8 Electi, von d e n e n A. 4 e r w ä h n t , 19 sind als Auditores b e k a n n t , von d e n e n er 10 a n f ü h r t . Das heißt natürlich nicht, d a ß er sie alle persönlich kannte, n u r mit m a n c h e n pflegte er U m g a n g . Aus keinem a n d e r e n m a n i c h . Missionsgebiet k e n n e n wir so viele M a n i c h ä e r mit N a m e n . Bei der D e b a t t e ü b e r die m a n i c h . Kenntnisse Augustins, die auch auf der T a g u n g eine Rolle spielten (z.B. in den Vorträgen von Kevin Coyle
k e n n t , wird t r o t z d e m v e r m u t e n , d a ß er sich im Bereich des Möglic h e n u m g e s e h e n u n d u m g e h ö r t hat, wie seine i m m e r wieder g e m a c h ten B e m e r k u n g e n l e h r e n , die seine K e n n t n i s s e o f f e n b a r e n . In d e n Confessiones (III, 12) e r w ä h n t er selbst einen katholischen Bischof, d e r ebenfalls als einstiger M a n i c h ä e r fast alle B ü c h e r der M a n i c h ä e r nicht n u r gelesen, s o n d e r n a u c h a b g e s c h r i e b e n h a b e . E b e n d a b e m e r k t er, d a ß er aus d e n Schriften M a n i s ü b e r die H i m m e l s b e w e g u n g e n ״sinnloses Z e u g " gelesen h a t (Conf. V , 7). 15 D a s k a n n n u r in Lateinisch g e s c h e h e n sein, d e n n A u g u s t i n u s b e h e r r s c h t e k a u m G r i e c h i s c h ; v o n a n d e r e n S p r a c h e n , die die M a n i c h ä e r v e r w e n d e t e n , h a t t e er keine A h n u n g . Vielleicht helfen u n s eines T a g e s F u n d e aus d e m lateinis e h e n S p r a c h b e r e i c h weiter, wie schon e i n m a l mit d e m F r a g m e n t des P e r g a m e n t - C o d e x , d e r 1918 im a l g e r i s c h e n T e b e s s a (lat. T h e veste) g e f u n d e n w u r d e . 1 6 O f f e n s i c h t l i c h w u r d e n die L a t i n i c a d e r M a n i c h ä e r g r ü n d l i c h e r v e r n i c h t e t als im O s t e n , w a s sicherlich mit d e r s t r e n g e r e n D u r c h f ü h r u n g d e r Kaisergesetze, a b e r a u c h mit d e m g r o ß e n Einfluß des Augustinus z u s a m m e n h i n g , d e r ausdrücklich dazu a u f f o r d e r t : ״V e r b r e n n t alle ihre erlesenen P e r g a m e n t e u n d v e r b o r g e n e n (oder g e s c h ü t z t e n ) reich g e s c h m ü c k t e n B ä n d e " (C. Faustum X I I I , 18). 17 Diese L i t e r a t u r w a r , wie Augustinus selbst zeigt, nicht n u r d u r c h eine e i g e n s t ä n d i g e u m f a n g r e i c h e Bibellektüre u n d - a u s l e g u n g (bes. d e r Paulusbriefe) a u s g e z e i c h n e t , s o n d e r n o f f e n b a r a u c h d u r c h einen rationalen A n s p r u c h , d.h. von einem ״intellektuellen" Zuschnitt, vielleicht als E r b e r ö m i s c h e r T r a d i t i o n , z u m i n d e s t in seiner A n p a s sung daran.18 u n d A n d r e a s H o f f m a n n ) , sollte m a n die einsichtige Feststellung von F. D e c r e t beherzigen: " C e s œ u v r e s a n t i - m a n i c h é e n n e s constituent un témoignage véritable sur le m a n i c h é i s m e q u ' A u g u s t i n a bien c o n n u , mais non sur tout le m a n i c h é i s m e " (Aspects 31). Die Kenntnisse A.s ü b e r m a n i c h ä i s c h e "sujets" h a t D e c r e t in L ' A f r i q u e m a n i c h é e n n e I übersichtlich n a c h d e n e i n z e l n e n a n t i m a n i c h ä i s c h e n S c h r i f t e n beschrieben u n d tabellarisch zusammengestellt. 15 Vgl. dazu V a n O o r t , M a n i (s. Anm.7), 47f.; L . C . Ferrari, A s t r o n o m y a n d Augustine's Break with the M a n i c h e e s , in: R E A u g . X I X (1973), 263-276; H . G . Schipper, Melothesia: A C h a p t e r of M a n i c h a e a n Astrology in the West (s.u.) 16 S. zuletzt R. Merkelbach, Der manichäische C o d e x von Tebessa, in: P. Bryder (ed.), M a n i c h a e a n Studies, L u n d 1988, 229-264, u n d j . B e D u h n / G . H a r r i s o n , T h e T e b e s s a C o d e x : A M a n i c h a e a n T r e a t i s e on Biblical Exegesis a n d C h u r c h O r d e r in: P. M i r e c k i / J . B e D u h n (Ed.), E m e r g i n g f r o m Darkness. Studies in the Recovery of M a n i c h a e a n Sources, Leiden 1997 ( N H M S 43), 33-87. M . Stein, B e m e r k u n g e n z u m K o d e x von T e b e s s a (s.u.). 17 Vgl. zur V e r f o l g u n g u n d V e r n i c h t u n g des n o r d a f r i k a n i s c h e n M a n i c h ä i s m u s D e c r e t , L ' A f r i q u e m a n i c h é e n n e I, 211-233. 18 Vgl. dazu A. H o f f m a n n , Erst Einsehen, d a n n G l a u b e n . Die nordafrikanischen
G e h e n wir zu d e n m e h r inhaltlichen F r a g e n ü b e r . M a n h a t gesagt, d a ß A u g u s t i n etwas v o m M a n i c h ä i s m u s g e e r b t h a b e , w a s ihn i m m e r begleitet hat, n ä m l i c h ״d a s P r o b l e m b e w u ß t s e i n f ü r Weltrisse". 1 9 Μ . Ε . ist das gut b e o b a c h t e t , w e n n m a n n o c h h i n z u n i m m t , d a ß er in e i n e r tiefen U m b r u c h s z e i t gelebt h a t , in d e r das r ö m i s c h e W e l t r e i c h in die H ä n d e d e r B a r b a r e n aus d e m N o r d e n fiel u n d sich der Ü b e r g a n g zu einer neuen E p o c h e der westeuropäischen Geschiehte a b z e i c h n e t e . A u g u s t i n u s ist eine A r t G r e n z g e s t a l t : zwischen A n tike u n d f r ü h e n Mittelalter s t e h e n d , kirchen- bzw. religionsgeschichtlieh v e r b i n d e t u n d t r e n n t er z u g l e i c h d a s A b e n d l a n d u n d d a s M o r g e n l a n d , die lateinische von d e r griechischen u n d orientalischen Welt.20 D i e ״W e l t r i s s e " , die ihn i m m e r w i e d e r b e s c h ä f t i g e n , sind die alten F r a g e n d e r T h e o l o g i e u n d P h i l o s o p h i e , die a u c h d e r M a n i c h ä ismus zu b e a n t w o r t e n suchte: die H e r k u n f t u n d F o r m des Bösen o d e r Übels, der U r s p r u n g der Welt o d e r S c h ö p f u n g , die Erlösung von Welt u n d M e n s c h , das W e s e n des M e n s c h e n als G e s p a n n von Leib, Seele u n d Geist, die richtige G e m e i n s c h a f t des M e n s c h e n , d a s Ziel d e r W e l t g e s c h i c h t e u n d die H e r r s c h a f t G o t t e s ü b e r sie. A u g u s t i n u s h a t sich mit allen m e h r o d e r w e n i g e r b e s c h ä f t i g t , meist a n g e r e g t d u r c h aktuelle S i t u a t i o n e n , die ihn h e r a u s f o r d e r t e n u n d eine A n t w o r t erheischten. D a b e i hat er aus seinem g r o ß e n Wissensreservoir geschöpft, das er sich a u s a n t i k e r Philosophie, biblischer u n d kirchlicher T h e o logie, a b e r e b e n a u c h aus m a n i c h ä i s c h e r L i t e r a t u r gefüllt h a t t e , u n d aus d e r dialogischen D e n k t r a d i t i o n u n d - a r g u m e n t a t i o n d e r G r i e chen und Römer. Die f o r t g e h e n d e n V e r s u c h e , die e i n z e l n e n E l e m e n t e d e r W e r k e u n d G e d a n k e n Augustins, auf ihre U r s p r ü n g e z u r ü c k z u f ü h r e n , sind r e c h t v e r s c h i e d e n , d a sie v o n u n t e r s c h i e d l i c h e n V o r a u s s e t z u n g e n a u s g e h e n , oft a u c h r e c h t subjektiv b e d i n g t sind: v o n t h e o l o g i s c h e n , religiösen, k i r c h l i c h e n u.a. V o r u r t e i l e n b e s t i m m t . D i e o b j e k t i v e n Schwierigkeiten bei dieser Forschungsarbeit liegen in d e m Stoff selbst: seiner Ü b e r l i e f e r u n g u n d V e r q u i c k u n g von m e h r e r e n Zeit- u n d
M a n i c h ä e r zwischen E r k e n n t n i s a n s p r u c h , G l a u b e n s f o r d e r u n g u n d Glaubenskritik (s.u.). Ders., V e r f ä l s c h u n g der J e s u s - T r a d i t i o n . N e u t e s t a m e n t l i c h e T e x t e in der manichäisch-augustinischen Kontroverse, in: L. Girillo/A. van Tongerloo (ed.), Manic h a e a n Studies III (1997), 149-182. 19 So K. Flasch, Augustin, Stuttgart 1980, S. 94. "'־Das hat sehr gut R. Reitzenstein in seiner a n g e f ü h r t e n Studie über A. gezeigt (s.o. A n m . 5).
D e n k s t u f e n , die sich bei A u g u s t i n u s oft v e r z a h n t v o r f i n d e n . Es erinn e r t s c h o n m a n c h m a l a n P s y c h o a n a l y s e , w e n n m a n d e r a r t i g e Studien liest, n i c h t i.S. F r e u d s , o b w o h l A u g u s t i n u s ein d a f ü r l o h n e n d e r Fall ist, s o n d e r n in d e m B e m ü h e n , h i n t e r d e r Fassade d e r W o r t e u n d S ä t z e die v e r b o r g e n e n S c h i c h t e n v o n A u g u s t i n s Persönlichkeit u n d seine m e h r o d e r w e n i g e r u n b e w u ß t e n D e n k t r a d i t i o n e n zu erfassen. D i e Dialektik v o n W a n d e l u n d K o n s t a n z läßt sich nicht i m m e r mit H ä n d e n greifen, s o n d e r n b e d a r f sorgfältiger Analyse. O f t ist n u r mit H y p o t h e s e n o d e r V e r m u t u n g e n zu r e c h n e n . Es geht d a b e i nicht n u r u m d e n N a c h w e i s n a c h w i r k e n d e r gnostisch-manichäischer D e n k b a h n e n , die sich direkt d u r c h b e s t i m m t e F o r m u l i e r u n g e n n a c h w e i s e n lassen, s o n d e r n a u c h , u n d d a s oft in d e r M e h r h e i t d e r Fälle, u m die b e h a n d e l t e n T h e m e n , die sich aus d e m B e s t i m m t s e i n e i n e r T r a d i tion e r k e n n e n lassen, die e b e n o h n e d e n m a n i c h ä i s c h e n Anteil bei A u g u s t i n u s nicht t h e m a t i s i e r t w o r d e n w ä r e n . W i r k e n n e n diese Art d e r F o r t w i r k u n g v o n P r o b l e m s t e l l u n g e n aus d e r F r ü h z e i t d e r christliehen T h e o l o g i e g e s c h i c h t e als P h i l o s o p h i e u n d G n o s i s d e n A u f b a u u n d C h a r a k t e r christlicher T h e o l o g i e m i t f o r m u l i e r t e n - e b e n d u r c h die a u f g e w o r f e n e n F r a g e n als solche. Diese F o r m d e r i n d i r e k t e n A n r e g u n g ist bei A u g u s t i n d u r c h a u s zu b e o b a c h t e n , u n d m a n k a n n d a n n d a r ü b e r streiten, o b d a s n u n m a n i c h ä i s c h e r ״E i n f l u ß " ist o d e r n u r eine A n r e g u n g , die a n d e r s nicht g e g e b e n gewesen w ä r e . Ich sehe viele d e r bei A u g u s t i n so b e h a u p t e t e n m a n i c h ä i s c h e n Z ü g e a u f diese W e i s e d u r c h a u s g e g e b e n , b e s o n d e r s w e n n sie b e i m s p ä t e n A u g u stin plötzlich a u f t r e t e n , e t w a im Z u s a m m e n h a n g mit d e m pelagian i s c h e n S t r e i t . W a n d e l u n d K o n s t a n z ist e b e n ein n i c h t i m m e r s i c h t b a r e r P r o z e ß , d e r offensichtlich a u c h f ü r A u g u s t i n u s selbst nicht o f f e n l a g , trotz seines h o h e n R e f l e x i o n s b e w u ß t s e i n s . 2 1 D i e plötzliche K o n f r o n t a t i o n mit d e m V o r w u r f des m a n i c h ä i s c h e n E r b e s d u r c h J u l i a n v o n E c l a n u m h a t ihn g e t r o f f e n u n d es w a r n i c h t e i n f a c h , das
D a z u ä u ß e r t e sich R c i t z e n s t e i n e b d a f o l g e n d e r m a ß e n : "Es ist wohl das großartigste Beispiel, wie stark unser aller E m p f i n d e n von Entwicklungsstadien b e e i n f l u ß t w i r d , die wir g e d a n k e n m ä ß i g schon lange ü b e r w u n d e n h a b e n , die gewichtigste M a h n u n g , auch bei d e m tiefsten religiösen D e n k e r Dogmatik und Religiösität nicht ohne weiteres gleichzusetzen" (41 bzw. 51). " T r a t der antike moralische O p t i m i s m u s zurück, so m u ß t e n o t w e n d i g der von ihm v e r d r ä n g t e M a n i c h ä i s m u s wieder wirksam werden, soweit er sich ins Chrisdiche übertragen ließ.... D a ß Augustin, besonders d e m M a n i c h ä i s m u s g e g e n ü b e r , nicht hat e m p f i n d e n k ö n n e n , d a ß j e d e ü b e r w u n d e n e Entwicklungsstufe ihm eine innere Bereicherung f ü r i m m e r gebracht hat, ist begreiflich genug. A b e r wir müssen d a r i n die Konfessionen e r g ä n z e n u n d berichtigen, w e n n wir ihn ü b e r h a u p t verstehen wollen" (48 bzw. 58 A n m . 29).
zu e n t k r ä f t e n . M a n k a n n d a r a u s e r s e h e n , d a ß dieses T h e m a ein k o n t r o v e r s e s u n d d a h e r a n s t r e n g e n d e s ist. U n s e r e T a g u n g h a t d a s recht deutlich w e r d e n lassen. Einen klugen G r u n d s a t z d a f ü r hat K u r t Flasch so f o r m u l i e r t : ״D a s h e u t e m ö g l i c h e V e r s t ä n d n i s des D e n k e n s A u g u s t i n s m u ß die A l t e r n a t i v e r e k o n s t r u i e r e n , in d e r A u g u s t i n sich b e w u ß t bewegt u n d i n n e r h a l b d e r e r er sich entschieden hat. Die wird v e r h i n d e r t , w e n n m a n die K o n s t a n t e n in Augustins D e n k e n forciert, also die unzweifelhaft v o r h a n d e n e n N a c h w i r k u n g e n der f r ü h e n Phase bei Augustin so herausstellt, d a ß die tiefgreifenden W a n d l u n g e n nach der 'Bekehrung' unterbelichtet bleiben".22 Ich m ö c h t e im folgenden n o c h einige d e r K o n k r e t a b e n e n n e n , die m . E . d u r c h a u s d e n V e r s u c h r e c h t f e r t i g e n , m a n i c h ä i s c h e s E r b e bei A u g u s t i n u s zu e n t d e c k e n . 2 3 Es sind die b e k a n n t e n S a c h v e r h a l t e d e r Seele, d e r S ü n d e bzw. Concupiscentia, die K i r c h e n i d e e u n d die ZweiR e i c h e - L e h r e . Ich k a n n m i c h d a b e i n u r sehr kurz fassen. D i e 'Seele' ist bei A u g u s t i n u s d a s W e s e n t l i c h e des M e n s c h e n , wie es a n t i k e r g r i e c h i s c h e r V o r s t e l l u n g e n t s p r i c h t . D e r K ö r p e r ist d e m g e g e n ü b e r v o n n i e d e r e r Q u a l i t ä t , j a Sitz d e r n i e d e r e n T r i e b e , d e r Begierde u n d d a h e r d e r S ü n d e . D i e Seele a b e r steht G o t t n a h e , j a ist bei A u g u s t i n u s d e r eigentliche A n s p r e c h p a r t n e r f ü r G o t t , d a sie ein Stück v o n i h m ist. D a h e r d o m i n i e r t bei A u g u s t i n u s die Seelenm e t a p h e r : das Schicksal des M e n s c h e n ist d u r c h seine Seele bestimmt; sein S t r e b e n zu G o t t ist d a s S t r e b e n d e r Seele z u m R u h e o r t (Conf. 1,1). G o t t e s o d e r d e r W e i s h e i t ״R u f ' (vocatio) gilt d e r Seele; er bedingt die B e k e h r u n g bzw. R ü c k k e h r . Diese K o n z e n t r a t i o n auf die Seele, die uns bes. in d e n Confessiones so e i n d r ü c k l i c h e n t g e g e n t r i t t , ist z w a r d e r Antike v e r t r a u t , a b e r in dieser g e s a m m e l t e n F o r m nicht o h n e d e n m a n i c h ä i s c h e n H i n t e r g r u n d v e r s t ä n d l i c h . 2 4 Die Seele beinhaltet ein W a h r h e i t s e l e m e n t , d a sie an G o t t teil h a t [partieipatio Dei), a n s e i n e m Licht (lux). Sie ist ״intelligibles L i c h t " , wie schon bei Piat o n , a b e r verselbständigt. A u c h bei d e n M a n i c h ä e r n g e h ö r t Seele, Nus u n d Licht b e k a n n t l i c h z u s a m m e n . Die L i c h t m e t a p h e r wird v o n Augustinus nie a u f g e g e b e n , trotz Absage an den m a n i c h ä i s c h e n D u a lismus. 2 5 A u c h d e r Begriff d e r Finsternis t a u c h t bei ihm s p ä t e r wie-
22
Augustin, 151. '1' ייEinen guten neueren Überblick über die Diskussion d a r ü b e r gibt J . van O o r t : Augustinus en het m a n i c h e ï s m e , in N T h T 47 (1993), 276-291 (mit Literatur). 24 Vgl. A d a m , S p r a c h e u n d D o g m a , 1441Γ. 25 Vgl. Flasch, Augustin, 71 f.
d e r als eine eigene M a c h t auf. D a s gleiche gilt f ü r die S u b s t a n z v o r Stellung d e r Seele, die infolge d e r t r a d u z i o n i s t i s c h e n E r b s ü n d e l e h r e w i e d e r E i n z u g bei A u g u s t i n u s h ä l t . 2 6 A u f d a s V o r b i l d des Seelenaufstiegs d u r c h die s u b l u n a r e n W e l t s p h ä r e n f ü r d e n A u f b a u d e r Konfessionen hat schon Alfred A d a m aufmerksam gemacht.27 D i e gewichtige ' F r a g e n a c h d e m B ö s e n ' h a t A u g u s t i n u s i m m e r wieder angegangen und recht unterschiedliche Lösungen vorgetrag e n , wie a u c h in a n d e r e n F r a g e n . M a n k a n n ein K u r v e feststellen, die v o n d e r a n t i m a n i c h ä i s c h e n P o l e m i k g e g e n d a s s u b s t a n z h a f t e V e r s t ä n d n i s des Bösen u n d die V e r t e i d i g u n g des freien Willens zu e i n e m w i e d e r s u b s t a n z h a f t e n D e n k e n in G e s t a l t d e r sog. E r b s ü n d e (peccatum originalis) u n d d e r E i n s c h r ä n k u n g des freien Willens gegenü b e r d e r u n b e d i n g t e n G n a d e n w a h l G o t t e s reicht. D a s S c h w a n k e n A u g u s t i n s erklärt sich a u s d e m E r b e des K ö r p e r - S e e l e - D u a l i s m u s , d e m F e s t h a l t e n a n d e r A l l m a c h t G o t t e s , u n d d e r pessimistischen E i n s t e l l u n g z u m u n e r l ö s t e n M e n s c h e n . Ist f ü r d e n j u n g e n Augustinus d a s Böse n a c h g r i e c h i s c h e r M a n i e r ein Teil d e r g u t e n O r d n u n g des K o s m o s , d . h . e h e r ein M a n g e l , d e r im V e r m ö g e n des M e n s c h e n liegt, eine ״T o r h e i t " (.stultitio) des Willens, so ist d e r späte Augustinus d u r c h seine A u s e i n a n d e r s e t z u n g mit d e n P e l a g i a n e r n (ab 412) zu Positionen gelangt, die ihn v o n J u l i a n v o n E c l a n u m m . R . d e n V o r w u r f des M a n i c h ä i s m u s e i n g e t r a g e n h a b e n . 2 8 D a s Böse ist f ü r A u g u s t i n u s k o n z e n t r i e r t in d e r ״B e g i e r d e " (concupiscentia), die f ü r ihn eine u n v e r m e i d l i c h e M o d a l i t ä t d e r S c h ö p f u n g ist, v o r n e h m l i c h ihr e r sexuellen Seite, u n d z w a r z u n ä c h s t erst n a c h d e m Fall A d a m s , s p ä t e r v e r s c h i e b t sich das a u c h hier. 2 9 Sie ist mala u n d malum, keine 26
E b d . 205. S p r a c h e u n d D o g m a , 148ÍT. 28 Vgl. dazu A. Bruckner, J u l i a n von E c l a n u m , Leipzig 1897 ( T U 15/3), bes. 39, 5 7 f , 62f.; A. von H a r n a c k , L e h r b u c h d e r D o g m e n g e s c h i c h t e III, T ü b i n g e n 4 1932, 185, 218; Reitzenstein, Augustin, 36f. (46f.); P. Brown. Augustine of H i p p o , 3 6 9 f , 386, 393f.; T h e Body a n d Society, N e w York 1988, 415f.; Flasch, Augustin, 208 u n d 225; J. van O o r t , M a n i , 37, 40, 52; M . Lamberigts, D e polemiek tussen J u l i a n u s van A e c l a n u m en Augustinus van H i p p o , Diss. Leuven 1988; W a s Augustine a M a n i c h a e a n ? T h e Assessment of J u l i a n of A e c l a n u m (s.u.). D e n V o r w u r f eines Kryptomanichäers hat Α. schon früher (395) von seinem Amtskollegen Megalius von C a l a m a einstecken müssen (s. P. Brown, Augustine, 203f.). J u l i a n selbst hat 410 mit einem früheren manichäischen Glaubensgenossen A.s, Honoratus, diskutiert in dessen V e r l a u f d e r "Brief an (die) M e n o c h " b e n u t z t wird (ebd. 370; s. o. A n m . 13). Im Hinblick auf die concupiscentia (sexuelle Begierde) urteilt J . van O o r t kurz: " O p dit terrein h a d J u l i a n u s v a n E c l a n u m wellicht gelijk" (Augustinus en het m a n i c h e ï s m e , 290). 27
29
Vgl. J. van O o r t , Augustine a n d M a n i on concupiscentia sexualis, in: J . den Boeft
S u b s t a n z , s o n d e r n Z u s t a n d (status) eines ״n a t ü r l i c h e n G e b r e c h e n s " (.vitium naturae). A b e r sie h a f t e t a m K ö r p e r als Z e i c h e n d e r U r s ü n d e (peccatum originale) u n d ist d u r c h ihre W i r k u n g eine A r t zweite N a t u r des M e n s c h e n , ein ״a k t u a l e s " Sein, d a s die Z e u g u n g u n d ihre Prod u k t e (d.h. K i n d e r ) befleckt u n d so die d u r c h g e h e n d e S ü n d - u n d Schuldhaftigkeit d e r M e n s c h h e i t a u s m a c h t , sofern sie nicht von G o t t e r w ä h l t u n d erlöst ist. In dieser K o n z e p t i o n gibt es s t r e n g g e n o m m e n keine Freiheit m e h r ; die G n a d e n w a h l [praedestinatio) u n d d e r d a d u r c h a u s g e d r ü c k t e einzige freie Wille G o t t e s ist die o b e r s t e N o r m im W e l t b i l d v o n A u g u s t i n u s g e w o r d e n . 3 0 E r läßt sich d a h e r zu Aussagen h i n r e i ß e n , die a n M a n i c h ä i s c h e s e r i n n e r n : d e r M e n s c h w u r d e d u r c h die U r s ü n d e zu ״e i n e m K l u m p e n D r e c k " o d e r zu ״e i n e m H a u f e n S ü n d e " . 51 D i e bei A u g u s t i n u s i m m e r w i e d e r zu T a g e tret e n d e K ö r p e r f e i n d s c h a f t , die e n t w i c k l u n g s p s y c h o l o g i s c h bei i h m b e d i n g t ist, f ü h r t ihn zu d e r A u f f a s s u n g eines biologisch k l i n g e n d e n Z u s a m m e n h a n g s zwischen U r s ü n d e u n d Z e u g u n g . 3 2 W i e im M a n i c h ä i s c h e n w i r d d e r K ö r p e r v o n d e r Begierde (griech. epithymia) beh e r r s c h t : Die Epithymia ist die G ö t t i n des K ö r p e r s . 1 5 D a s Böse h a f tet a m K ö r p e r (caro peccatnx):u F ü r die M a n i c h ä e r bringt d e r Nus die E r l ö s u n g d u r c h die Besiegung d e r B e g i e r d e , 3 5 f ü r d e n s p ä t e n A u g u stin d e r G l a u b e a n die u n v e r d i e n t e G n a d e n w a h l , f ü r d e n j u n g e n A u g u s t i n w a r es n o c h die V e r n u n f t (ratio) u n d d e r Wille z u m G u ten. So zieht sich doch eine unterirdische Denkstruktur bei ihm d u r c h , die d a s biblische W e l t b i l d i m m e r w i e d e r mit s t r e n g dualistischen Z ü g e n d u r c h s e t z t u n d Augustin nicht zur R u h e k o m m e n läßt. 3 6
u. J . van O o r t (ed.), Augustiniana Traiectina, Paris 1988, 137-152; U. Bianchi, Augustine on C o n c u p i s c e n c e , in: Studia Patristica X X I I (1989), 202-212; V a n O o r t , Augustine on sexual concupiscence a n d original sin, ebd., 382-386; Flasch, Augustin, 389fT. i״ Vgl. Flasch, Augustin, 191 ff. Die E i n s c h r ä n k u n g des freien Willens setzt bei A. schon f r ü h e r ein, nicht erst als Folge des K a m p f e s gegen den Pelagianismus, s o n d e r n in der Auslegung des Paulus; s. C. Fortunatum 22a, dazu E. R u t z e n h ö f e r , C. F o r t u n a t u m (s.o. A n m . 14), 54f. Auf die der antiken Denkweise widersprechende Prädestinationslehre A.s hat Reitzenstein m . R . hingewiesen (Augustin, 46ff. bzw. 56fT.). 31 Belege bei Flasch, Augustin, 198 bzw. 442 A n m . 47a. iL ' Vgl. ebd. 204f. u. V a n O o r t , Augustine on sexual concupiscence a n d original sin (s. A n m . 29). 33 Vgl. Kephalaia I ed. H.J. Polotsky/A. Böhlig, Stuttgart 1940, 143,6f. (Fehler bei A d a m , S p r a c h e u n d D o g m a , 145 A n m . 15). 34 Vgl. A d a m , ebd., 145 A n m . 16, mit Belegen. 35 Kephalaia, 143, 4fF 36 Vgl. auch Flasch, Augustin, 298f., und z.B. T h . G . Sinnige, Gnostic influences
A u c h die A u f f a s s u n g v o n d e r ' K i r c h e ' als e i n e m O r g a n i s m u s o d e r Corpus bei A u g u s t i n u s e r i n n e r t a n die d e r M a n i c h ä e r . 5 ' In b e i d e n Fällen ist sie ein H o r t d e r G e r e c h t i g k e i t u n d W a h r h e i t , die f ü r d a s H e i l u n a b d i n g b a r ist, j a d e m G l a u b e n v o r g e o r d n e t ist, eine A r t Heilsanstalt. Es ist eine kollektive V o r s t e l l u n g , die hier h e r r s c h e n d ist u n d die a u c h bei A u g u s t i n u s ins U b e r i r d i s c h e reicht, insofern sie Heilige u n d E n g e l u m f a ß t , wie bei d e n M a n i c h ä e r n die ״S ä u l e d e r H e r r l i c h k e i t " , also eine i r d i s c h - h i m m l i s c h e Anstalt darstellt. D i e in ihr z u s a m m e n g e f a ß t e A u s w a h l d e r G l ä u b i g e n h a t eine m e t a p h y s i s e h e D i m e n s i o n : f ü r die M a n i c h ä e r in d e r V o r s t e l l u n g v o n d e n b e f r e i t e n L i c h t e l e m e n t e n , die in d e n ״A u s e r w ä h l t e n " (electî) d e r endgültigen B e f r e i u n g h a r r e n , f ü r d e n K a t h o l i k e n Augustinus die d e r G n a d e n w a h l T e i l h a f t i g e n , die d e n numerus praedestinatorum bilden, u m die sich d e r K r e i s d e r admixti legt. D i e Z w e i t e i l u n g in E r w ä h l t e u n d N i c h t e r w ä h l t e ist b e i d e n g e m e i n s a m . A u g u s t i n u s n e n n t n o c h eine 3. G r u p p e , die ״B e r u f e n e n " (vocati). J e d e n f a l l s ist die K i r c h e f ü r ihn ein Corpus permixtum.3H A u c h d e r G e d a n k e , d a ß die S u m m e d e r ״A u s e r w ä h l t e n " d a d u r c h b e s t i m m t ist, die L ü c k e d e r gefallenen Engel im J e n s e i t s auszugleichen, läßt a n die m a n i c h ä i s c h e Vorstellung von d e r S u m m e d e r Seelen (Lichtteile) d e n k e n , die z u m L i c h t r e i c h z u r ü c k k e h r e n sollen, d a sie T e i l e G o t t e s b z w . des U r m e n s c h e n sind. P a r allel z u m K o l l e k t i v u m d e r K i r c h e ist die G e g e n w e l t d e r massa peccati, perditionis o d e r damnata a u f g e f a ß t : eine d e r V e r n i c h t u n g b z w . f ü r die H ö l l e v o r b e s t i m m t e G r u p p e v o n M e n s c h e n , die das G o t t f e i n d liehe r e p r ä s e n t i e r e n , m a n i c h ä i s c h g e s p r o c h e n die Finsternis. A l f r e d A d a m h a t s o g a r d e n Begriff massa m i t d e m k o p t i s c h / g r i e c h i s c h m a n i c h ä i s c h e n Begriff bolos in V e r b i n d u n g g e b r a c h t . 3 9 H i e r a n schließt sich d a s T h e m a d e r sog. ' Z w e i - R e i c h e - L e h r e ' bei A u g u s t i n u s a n , d . h . die v o n i h m in De Civitate Dei vorgelegte K o n z e p t i o n e i n e r w e l t g e s c h i c h t l i c h e n D u a l i t ä t zwischen e i n e r ״B ü r g e r schaft G o t t e s " u n d e i n e r ״B ü r g e r s c h a f t des T e u f e l s " (civitas diaboli) bzw. ״irdischen B ü r g e r s c h a f t " (civitas terrend). Ü b e r das F ü r u n d W i d e r eines m a n i c h ä i s c h e n H i n t e r g r u n d e s ist schon viel diskutiert w o r d e n , zuletzt u m f a s s e n d in d e r M o n o g r a p h i e , J e r u s a l e m a n d B a b y l o n " von
in the early works of Plotinus a n d in Augustine, in D . T . R u n i a (ed.), Plotinus a m i d Gnostics a n d Christians, A m s t e r d a m 1984, S. 95ff.; K a m - L u n E. Lee, Augustine, M a n i c h a e i s m , a n d the G o o d , N e w York 1999 (Patristic Studies 2). , יVgl. A d a m , S p r a c h e u n d D o g m a , 153fT. 38 Vgl. A d a m , ebd., 145f mit Belegen; Sinnige (s. A n m . 36), 92f. 39 S p r a c h e u n d D o g m a , 158f.
J o h a n n e s van O o r t . 4 0 Ich kann mich d a h e r noch kürzer fassen. Zweifellos ist der R a h m e n u n d die Bilderwelt biblisch, offiziell-christlieh u n d mit viel K e n n t n i s d e r r ö m i s c h e n G e s c h i c h t e (Varro!) ausgestattet. M y t h o l o g i s c h wird d e r U r s p r u n g d e r b e i d e n S t a a t e n in die Engelwelt verlegt, d e r Fall d e r eigenwilligen v e r f ü h r t e n Engel (Gött e r s ö h n e , ß l i i Deî) n a c h G e n . 6 z e r b r i c h t die H a r m o n i e u n d setzt d a s W e l t g e s c h e h e n ü b e r A d a m u n d Eva in G a n g . M i t K a i n u n d Abel b e g i n n t d e r geschichtliche G e g e n s a t z : e r s t e r e r ist R e p r ä s e n t a n t des ״M e n s c h e n s t a a t e s " , letzter des (himmlischen) G o t t e s s t a a t e s ( X V , 1). D a n n g e h t es d u r c h die biblische G e s c h i c h t e , versetzt mit d e r griec h i s c h e n u n d r ö m i s c h e n ; d a s G o t t e s r e i c h ist n u r streckenweise in Israel n a h e , w e n n G o t t korrekt v e r e h r t w i r d , w o z u die P r o p h e t e n e r m a h n e n , A u g u s t i n u s folgt hier d e r v o r g e g e b e n e n d e u t e r o n o m i s t i s e h e n Sicht. M i t C h r i s t u s u n d seiner K i r c h e tritt das H i m m e l r e i c h in seine k o n k r e t e P h a s e , die erst in d e r E n d z e i t zu seinem G u n s t e n e n d g ü l t i g e n t s c h i e d e n w i r d , w o b e i A u g u s t i n u s die V o r g ä n g e quasi e n t m y t h o l o g i s i e r t , i n d e m er sie historisiert bzw. säkularisiert. 4 1 G e steuert wird dieser P r o z e ß von d e m V e r h a l t e n d e r M e n s c h e n zu d e m einen G o t t : Vielgötterei, Fleischeslust, Zwistigkeiten (Kriege) usw. ist das K e n n z e i c h e n d e r Civitas terrena. D a ß A u g u s t i n u s in seinem W e r k , das zwischen 4 1 3 u n d 4 2 6 e n t s t a n d e n ist, d e n M a n i c h ä i s m u s nicht vergessen hat, zeigen die w i e d e r h o l t e n kritischen R e m i n i s z e n z e n a n dessen A u f f a s s u n g e n . 4 2 D a n e b e n gibt es eine R e i h e Z ü g e , die d e n M a n i c h ä o l o g e n a n seine M a t e r i e e r i n n e r n : die Stellung des Engelfalls ( G i g a n t o m a c h i e ) , d e r G e g e n s a t z zwischen d e m u n r u h i g e n , kriegerischen W e l t r e i c h e n u n d d e m h a r m o n i s c h - f r i e d l i c h e n G o t t e s r e i c h , d e r T e u f e l als g e h e i m e r H e r r d e r Civitas terrena u n d die ״S t a d t G o t t e s " als H e i m a t d e r Seele in d a s sie z u r ü c k s t r e b t , schließlich d e r d u r c h g e h e n d e D u a l i s m u s . A u f gnostische Parallelen a u s d e n N a g H a m m a d i C o d i c e s wies schon A l e x a n d e r Böhlig h i n . 4 3 D i e V o r b i l d e r f ü r die Z w e i - R e i c h e - L e h r e sind vielfach. J o h a n n e s v a n O o r t h a t sie g e w i s s e n h a f t a u s j ü d i s c h e n u n d christlichen Q u e l -
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J e r u s a l e m a n d Babylon. A Study into Augustine's City of God a n d the Sources of His D o c t r i n e of the T w o Cities, Leiden 1991 (Suppl. to V i g C h r 14). 41 Vgl. A d a m , S p r a c h e u n d D o g m a , 159f. 42 Vgl· J · v a n O o r t , M a n i , 37f. mit Literatur; M a n i c h a e i s m in Augustine's D e Civitate Dei, in: E. C a v a l c a n t i (ed.), Il De Civitate Dei. L ' o p é r a , le interpretazioni, l'influsso, R o m a 1996, 193-214 mit Belegen. 43 Zu gnostischen G r u n d l a g e n der Civitas-Dei-Vorstellung, in: Z N W 60 (1969), 291-95; a b g e d r u c k t in: Gnosis u.Synkretismus I, T ü b i n g e n 1989, 127-134.
len verzeichnet: 4 1 die Zwei-Geister-Lehre ( Q u m r a n ) , der Zwei-WegeK a t e c h i s m u s , die Z w e i - L a g e r - o d e r Z w e i - S t ä d t e - V o r s t e l l u n g , wie sie in d e m G e g e n s a t z zwischen J e r u s a l e m u n d Babylon bzw. R o m schon biblisch zu finden ist, w o r a u f a u c h Augustin anspielt (De civ. X X ; Apk. J o h . ) . F e s t z u h a l t e n b l e i b t a u c h , d a ß w i r z w a r in m a n i c h ä i s c h e n Quellen gelegentliche Hinweise auf den Gegensatz zwischen der ״G o t t e s - b z w . G ö t t e r - S t a d t " (tpolis ennoute) u n d d e m ״R e i c h d e r Finsternis", zu d e m a u c h die irdischen R e i c h e g e h ö r e n , finden,45 a b e r eine die W e l t g e s c h i c h t e e i n b e z i e h e n d e K o n z e p t i o n d e r R e i c h e des Lichts u n d d e r Finsternis fehlt (bis jetzt). W a s j e d o c h ins G e w i c h t f ü r einen letztlich m a n i c h ä i s c h e n A n s a t z bei A u g u s t i n u s fällt, ist d e r s t r e n g d u r c h g e z o g e n e D u a l i s m u s in seiner D a r s t e l l u n g . 4 6 K e i n e d e r v e r m u t l i c h e n V o r b i l d e r h a t d a s m . W . in dieser Weise a u f z u w e i s e n (auch T y c o n i u s hilft d a n i c h t weiter). 4 ׳Erst A u g u s t i n u s s c h r e i b t ein solches W e r k , in d e m die biblisch-christliche Heilsgeschichte dualistisch k o n s e q u e n t auf die Weltgeschichte a n g e w e n d e t wird. M a g sein, d a ß er d u r c h die a n g e f ü h r t e n dualistischen Bilder, die a u c h wie V a n O o r t zeigen k a n n , 4 8 in der christlichen T a u f k a t a c h e s e v e r a n k e r t sind, a n g e r e g t w o r d e n ist, a b e r die theologische F o r m d e r D u r c h f ü h r u n g ist m . E . nicht o h n e d e n m a n i c h ä i s c h e n I m p e t u s zu v e r s t e h e n . Es ist j a schließlich auffällig, d a ß a u s g e r e c h n e t d e r e h e m a l i g e M a n i c h ä e r A u g u s t i n ein solches B u c h g e s c h r i e b e n h a t , d a s n o c h d a z u in 22 K a p i t e l n angelegt ist, wie d a s ״L e b e n d i g e E v a n g e l i u m " des M a n i . 4 9 W i e wir es a u c h a n d e n a n d e r e n Beispielen g e s e h e n h a b e n , die v e r b o r g e n e K o n s e q u e n z des dualistischen D e n k e n s ist ein a u ß e r o r dentlich starkes M o v e n s , w e n n m a n die a n d e r s nicht auflösbare Frage n a c h H e r k u n f t u n d W i r k u n g des Bösen, also d e r alten F r a g e unde malum?, n a c h g e h t . : " יA u g u s t i n u s zeigt u n s a u c h h e u t e n o c h die 44
J e r u s a l e m and Babylon, 274ff.; diskutiert werden auch die platonischen und stoischen Vorstellungen von zwei Welten, Reichen oder Städten (247ff.). 45 S. Psalmbook, ed. Allberry (1938), 95,28-30; Kephalaia, 33,5-8, weitere Stellen bei A d a m , Sprache und D o g m a , 1 3 6 f , und Van O o r t , J e r u s a l e m and Babylon, 212ff. 4,1 Vgl. bereits A d a m , Sprache, 160. 47 Z u m Tyconius-Problem s. Van O o r t , J e r u s a l e m and Babylon, 254ff. 48 Ebd. 322fT. 49 Vgl. Böhlig, Zu gnost. G r u n d l a g e n , 292 (bzw. 128); V a n O o r t , J e r u s a l e m and Babylon, 77ff.; a n d e r e Beispiele für die 22: Bücher des A T , hebr. Alphabet. S. bereits Reitzenstein, Augustin, 41 (51) mit A n m . 16. "יDer christlichen Tradition ist schon von früh an ohne Zweifel ein dualistischer G r u n d z u g eigen, der sich in der distanzierten Sicht von Leib (sarx), speziell der
m e n s c h l i c h e n G r e n z e n bei d e r V e r f o l g u n g solcher P r o b l e m e ; d e m D u a l i s m u s ist d a b e i nicht zu e n t k o m m e n d e r T e u f e l ist d a b e i a u f alle Fälle im Spiele. Ich j e d e n f a l l s tröste m i c h mit d e r klugen Bemerkung Kants, daß der Mensch zwar aufrecht gehen kann, aber aus k r u m m e n Holze gefertigt ist, von w e m , das g l a u b e n wir zu wissen o d e r a u c h nicht. Sexualität, u n d Welt (kosmos) i m m e r wieder G e l t u n g verschafft. F ü r J a h r h u n d e r t e u n d Augustin ist d a f ü r ein einflußreiches Beispiel war das w a h r e christliche Leben das des Asketen und Mönchs. Das praktische Verhalten, die Enkrateia (Askese), war Christen, Gnostikcrn und M a n i c h ä e r n gemeinsam, die dogmatische Motivierung ist m i t u n t e r a n d e r s , a b e r nicht grundsätzlich, da sie ein antikosmisches D e n k e n a u s d r ü c k t . Es ist das, was H. Jonas das " G n o s t i s c h e " a m " s p ä t a n t i k e n G e i s t " bezeichnet hat u n d sich a u c h in der zeitgenössischen Philosophie (Plotin) G e l t u n g verschaffte. Vgl. P. Brown, T h e Body a n d Society; E. Pageis, A d a m , Eve, a n d the S e r p e n t , N e w York 1988; V.L. W i m b u s h (ed.), Ascetic Behavior in G r e c o - R o m a n Antiquity. A S o u r c e b o o k , Minneapolis 1990.
AUGUSTINS ״MANICHÄISCHER ERBTEIL" DARGESTELLT AN DE MENDACIO UND CONTRA MENDACIUM (AD CONSENTIUM CONTRA MENDACIUM) WALTER BELTZ
(BERLIN-HALLE)
1. %um forschungsgeschichtlichen
Problem
A u g u s t i n ist f ü r d e n R e l i g i o n s g e s e h i e h t l e r a u c h d e s h a l b eine interessante Person, weil er a n d e r s als seine g r o ß e n V o r g ä n g e r T e r t u l l i a n u n d A m b r o s i u s n a c h f o l g e n d e T h e o l o g e n stark b e e i n f l u ß t h a t . Seine G e s c h i c h t s t h e o r i e in D e c i v i t a t e D e i u n d seine A u t o b i o g r a p h i e C o n f e s s i o n e s , die d e n A n f a n g d e r e u r o p ä i s c h e n T r a d i t i o n d e r A u t o b i o g r a p h i e bilden, 1 illustrieren seine M e t h o d e , die Selbstreflektion d e r R e f l e x i o n d e r objektiven W e l t g l e i c h z u o r d n e n . D i e G l a u b e n s lehre u n d d e r letzte Teil d e r C o n f e s s i o n e s , i m m e r h i n m e h r als ein Viertel des T e x t e s , ist in Allegorie des 1. B u c h e s M o s e s eine g r o ß e M e d i t a t i o n ü b e r G o t t , die T r i n i t ä t u n d die S c h ö p f u n g . D a r i n ist er M a n i nicht u n ä h n l i c h , d e r a u c h die eigene E r f a h r u n g o d e r Bekehr u n g d u r c h sein h i m m l i s c h e s Alter E g o mit d e r E r k l ä r u n g d e r W e l t v e r b i n d e t . M a n i u n d A u g u s t i n w a r e n keine s y s t e m a t i s c h e n D o g m a tiker, s o n d e r n M e i s t e r des Diskurses wie e t w a Plotin. W i r wissen, inwieweit A u g u s t i n f ü r die Exegese d e r Bibel in d e r e u r o p ä i s c h e n T r a d i t i o n z u m M e ß s t a b g e w o r d e n ist. N i c h t n u r Adolf v o n H a r n a c k ״h a t J e s u s d u r c h A u g u s t i n u s h i n d u r c h g e s e h e n " , 2 sond e m a u c h L u t h e r . U n d es ist nicht n u r f ü r die T h e o l o g i e wichtig, o b u n d wieweit h e u t e n o c h die Bibel d u r c h A u g u s t i n gelesen w i r d , also eines N e u p l a t o n i k e r s , P o s t m a n i c h ä e r s o d e r Semignostikers, wie H a r n a c k es d a r g e t a n h a t , 3 s o n d e r n a u c h , o b u n d wieweit sich die
' Vgl. Misch, G e o r g : Geschichte der A u t o b i o g r a p h i e , Bd. I, Berlin 1931, S. 14 u.ö. 2
M a r q u a r d t , Friedrich-Wilhelm: Eia, w ä r n wir da, eine theologische Utopie, G ü t e r s l o h 1997, S. 328. 3 H a r n a c k , Adolf von: D o g m e n g e s c h i c h t e , 5. Aufl. T ü b i n g e n 1931, S. 283.
Religionsgeschichte b e w u ß t g e w o r d e n ist, d a ß a u c h sie ihren Blickwinkel a u f Gnosis u n d M a n i c h ä i s m u s n o c h A u g u s t i n e n t l e h n t hat. D e n n w a s v e r b i r g t sich h i n t e r A u g u s t i n s B i n d u n g d e r G o t t e s e r kenntnis a n die Selbsterkenntnis a n d e r e s als die von M a n i u n d Plotin praktizierte Welterkenntnis?4 Ich d e n k e , d a ß die b e i d e n hier zu b e h a n d e l n d e n T e x t e Augustins die F r a g e m i t b e a n t w o r t e n k ö n n e n , o b die B e k e h r u n g Augustins eine christliche o d e r eine philosophische z u m N e u p l a t i o n s m u s w a r , 1 o d e r o b die T r e n n u n g v o n d e n M a n i c h ä e r n d e s h a l b nicht radikal w a r , weil A u g u s t i n sich nicht aus d e m K u l t u r f e l d lösen k o n n t e , in d e m katholische wie m a n i c h ä i s c h e C h r i s t e n z u s a m m e n l e b t e n . A u g u s t i n h a t mit d e r D o p p e l u n g v o n G o t t u n d Seele als e r k e n n b a r e n O b j e k ten e i n e n u n b i b l i s c h e n , eigentlich g n o s t i s c h e n e r k e n n t n i s - theoretis e h e n G r u n d s a t z in die T h e o l o g i e g e t r a g e n , die o h n e seine m a n i c h ä i s c h e V o r b i l d u n g u n e r k l ä r b a r bleibt. M a r q u a r d t hat j a R e c h t , ״d i e Bibel k e n n t die F r a g e n a c h d e m G r u n d nicht, die heidnische Religion u n d h e i d n i s c h e s P h i l o s o p h i e r e n erst in das n a c h biblische C h r i s t e n t u m h i n e i n g e t r a g e n h a b e n " . 6 Ich m ö c h t e a n D e m e n d a c i o u n d C o n t r a m e n d a c i u m zeigen, wie n a h e A u g u s t i n d e n M a n i c h ä e r n g e b l i e b e n ist, weil er n i c h t a u s d e m g e m e i n s a m e n D e n k s y s t e m aussteigen k o n n t e , d a s wir das n e u p l a t o n i s c h e n e n n e n , ' u n d d a s sie einte.
4
Vergl. dazu etwa Augustin, Soliloquia II 7 (Anm. 31): ״D e u m et a n i m a m scire cupio". U n d die A n t w o r t auf die Frage der Ratio, o b er nicht m e h r wissen m ö c h t e (״nihilne plus"?), heißt j a bekanntlich: ״Nihil o m n i n o " . Gnostische und manichäische Parallelen gibt es a u c h für das E i n g a n g s m o t t o der Confessiones ״I n q u i e t u m est cor n o s t r u m d o n e e quiescat in T e " . 5 Vgl. dazu M a r q u a r d t (Anm. 2), S. 332. 6 M a r q u a r d t (Anm. 2), S. 3 4 9 / 5 0 u n t e r B e r u f u n g auf Heiko Miskotte, W e n n die G ö t t e r schweigen, V o m Sinn des Alten T e s t a m e n t s , Gütersloh 1963. ׳Aus der Fülle der schon z u m T h e m a Augustin und M a n i erschienenen Arbeiten n e n n e ich n u r die Aufsätze von A d a m , Α.: D e r m a n i c h ä i s c h e U r s p r u n g der Lehre von zwei Reichen bei Augustin, T h L Z L X X V I I 1952, 385-390 u n d D a s Fortwirken des M a n i c h ä i s m u s bei Augustin, Z K G L X I X 1958, 1-25, o d e r von Babcock, W . S.: T h e Ethics of St. Augustine, in: J o u r n a l of Religious Ethics, Studies in Religion 3, Atlanta 1991, S. 8 7 - 1 3 1 . A n d e r e A r b e i t e n sind v e r z e i c h n e t bei Mikkelsen, G u n n a r : Bibliographia M a n i c h a i c a , C o r p u s F o n t i u m M a n i c h a e o r u m , Subsidia I, T u r n h o u t 1997.
2. Zjur Forschungslage von D e m e n d a c i o und C o n t r a m e n d a c i u m
A u g u s t i n s b e i d e S c h r i f t e n sind in letzter Zeit m e h r f a c h b e h a n d e l t w o r d e n . 8 In d i e s e n A r b e i t e n w e r d e n a b e r die F r a g e n n a c h d e n Voraussetzungen Augustins und mögliche Q u e r v e r b i n d u n g e n zum M a n i c h ä i s m u s nicht gestellt. J u s t d a s a b e r ist ein wichtiges T h e m a f ü r die Religionsgeschichte, die d a v o n a u s g e h t , d a ß k o e x i s t i e r e n d e R e l i g i o n s g e m e i n s c h a f t e n r e g i o n a l e S y s t e m e b i l d e n , die als B e s t a n d teil kultureller E p o c h e n a n g e s e h e n w e r d e n m ü s s e n . 9 Z u m r e g i o n a len System N o r d a f r i k a g e h ö r e n M a n i c h ä e r , k a t h o l i s c h e C h r i s t e n , p a g a n e B e r b e r , K a b y l e n , Priszillianisten u n d p a g a n e R ö m e r u n d G r i e c h e n . 1 1 1 K e s e l i n g , W e i n r i c h u n d B a r u z z i h a b e n die q u a e s t i o m a g n a in d e r Ethik g e s e h e n , " u n d d a b e i wird d o c h die t h e o n o m e L ö s u n g deutlich: mit d e r L ü g e s c h a d e t d e r M e n s c h nicht n u r a n d e ren M e n s c h e n u n d sich selbst, s o n d e r n a u c h G o t t , ״L ü g e b e d e u t e t G o t t e s m o r d " . 1 2 D e r Rigorismus Augustins wird für Baruzzi verständlieh, w e n n m a n D e civitate D e i X I V , 3-4 berücksichtigt, w o A u g u stin d e r civitas D e i die civitas diaboli g e g e n ü b e r s t e l l t , zwischen den e n die civitas t e r r e n a steht, die L e b e n s w e l t des M e n s c h e n , d e r die Freiheit besitzt, sich d e m e i n e n o d e r a n d e r e n z u z u w e n d e n . ״D e r M e n s c h steht in e i n e r O r d n u n g s d i m e n s i o n , in d e r v o n G o t t als Lieb e u n d W a h r h e i t g e s p r o c h e n w i r d , wie a n d e r e r s e i t s v o m T e u f e l als der Lüge und dem Haß",1 ! weshalb Augustin den Teufel Vater der Lüge n e n n e n k a n n . 1 4 N a c h d e r Logik Augustins e n t h r o n t j e d e r G o t t , !f
Keseling, Paul: Aurelius Augustinus, Die Lüge u n d G e g e n die Lüge ü b e r t r a gen u n d erläutert, W ü r z b u r g 1986. Bei H a r a l d W e i n r i c h , Linguistik der Lüge, H e i d e l b e r g 1970 u n d bei A r n o Baruzzi, Philosophie der Lüge, D a r m s t a d t 1996, bilden beide T e x t e jeweils das Material für die Eingangsfragestellung. Auffällig ist, d a ß a u c h bei diesen Arbeiten die Frage nicht gestellt wird, o b nicht die Z u g e h ö rigkeit zu einem b e s t i m m t e n Kulturkreis die A r g u m e n t a t i o n des K i r c h e n v a t e r s bestimmt, in diesem Falle wäre es die Klassische Rhetorik. D a z u verweise ich jetzt auf Porter, Stanley E., (Hrsg.) H a n d b o o k of Classical R h e t o r i c in the Hellenistic Period, 330 B.C - A . D . 400, Leiden 1997. 9 Gladigow, Burkhard: Europäische Religionsgeschichte, in: H. G. K i p p e n b e r g (Hrsg.) Lokale Religionsgeschichte, H e i d e l b e r g 1995, S. 37. 111 V e r m a s e r e n , M a a r t e n J . (Hrsg.): Die orientalischen Religionen im R ö m e r reich, Leiden 1981 (Etudes Préliminaires aux Religions O r i e n t a l e s d a n s l'émpire R o m a i n , Bd. 43), die Beiträge von B. Kötting, G. Quispel u n d A. Böhlig, S. 389458. 11 Baruzzi (Anm. 8), S. 46. 12 Vgl. dazu Baruzzi (Am. 8), S. 46 ff. 13 Baruzzi (Anm. 8), S. 48. ' יIn d e r g r o ß e n griechischen A b s c h w ö r u n g s f o r m e l wird d e r V a t e r M a n i s so
d e r d e m T e u f e l folgt, u n d d e r Teufel ist d e r V a t e r d e r L ü g e , weil er weiß, w e r G o t t u n d w a s die W a h r h e i t ist. Es ist seine Hybris, w e n n er absichtlich G o t t leugnet (De m e n d a c i o IV). Die Absicht, d e r Wille, g e h ö r t z u r D e f i n i t i o n d e r L ü g e . 1 1 A u g u s t i n gesteht d e m M e n s c h e n die Willensfreiheit zu, sich G o t t o d e r d e m T e u f e l z u z u w e n d e n u n d d a m i t v e r l ä ß t er die rein ethische Basis u n d u m r e i ß t die theologisehe Fragestellung n a c h d e m w a h r e n G o t t . D e r T e u f e l ist der G e g e n gott, weil er nicht die a m o r Dei, sondern die a m o r sui bewirkt. Anders als bei P i a t o n " ' o d e r Aristoteles 1 יist die L ü g e kein ethisches, sond e r n ein a n t h r o p o l o g i s c h e s P r o b l e m . U n d d a r i n sind sich Augustin u n d M a n i n u n w i e d e r u m sehr n a h e . Es ist d a r u m d u r c h a u s d e n k b a r , d a ß A u g u s t i n in seiner A n t h r o p o l o g i e m a n i c h ä i s c h e Positionen vertritt, die beide Plotin v e r d a n k e n , a u c h w o sie ü b e r den klassischen D u a l i s m u s Leib-Seele h i n a u s g e h e n . Augustin h a t z u m i n d e s t M a n i so beurteilt bei d e r D a r s t e l l u n g d e r Z w e i - N a t u r e n - L e h r e . I ! ! Böhlig h a t mit R e c h t a n g e m e r k t , d a ß M a n i in d e r A n t h r o p o l o g i e d u r c h w e g ״m i t L e h r e n v o n l ü g e n h a f t e n D ä m o n e n im D i e n s t e d e r v e r f ü h r e r i s c h e n G e i s t e r a r g u m e n t i e r t " . 1 9
3. Lüge und Wahrheit bei den Manichäern
״Einigkeit herrscht", so A l e x a n d e r Böhlig, ״ü b e r das V e r b o t der Lüge, T ö t u n g , Geiz, U n z u c h t , D i e b s t a h l , G ö t z e n a n b e t u n g u n d Z a u b e r e i für die K a t e c h u m e n e n " , 2 1 ' w ä h r e n d für die Electi a n erster Stelle ״d a s G e b o t d e r W a h r h a f t i g k e i t " s t e h t . 2 1 D i e L ü g e gilt als Z u t a t d e r Asreštar in d e n K ö r p e r des M e n s c h e n , in seine Seele, 2 2 u n d a u c h g e n a n n t . Siehe dazu Böhlig, Alexander: Die Gnosis Bd. III, D e r M a n i c h ä i s m u s , Bibliothek der Alten Welt, Z ü r i c h - M ü n c h e n 1980, ü b e r a r b . N a c h d r u c k 1995, S. 300. ' ״ נM e n d a c i u m est e n u n t i a t i o c u m v o l u n t a t e fälsum e n u n t i a n d i " n a c h D e m e n d a c i o I 1, ed. Zycha (Anm. 35), S. 413, o d e r III 2 (ed. Zycha 415): ״e n u n t i a n d o a n i m a sua fallendi cupiditas". 16 Platon, D e r Staat, D a r m s t a d t 1971, S. 173. 1 ' Nikomachische Ethik I, 7, nach Α., Ethica Nicomachica, ed. J . Burnet, London 1900. 18 Vgl. dazu das s o g e n a n n t e C o m m o n i t o r i u m Augustini, ed. J. Zycha, C S E L X X V , S. 982, 3. 19 Böhlig, (Anm. 14), S. 295. 20 Böhlig, (Anm. 14), S. 41. 21 Böhlig, (Anm. 14), S. 44. 22 Böhlig, (Anm. 14), S. 1 15.
n a c h n i c h t m a n i c h ä i s c h e n Q u e l l e n h a b e M a n i gelehrt, d a ß die Lüge ein Fluch des H e r r n d e r Finsternis sei u n d M a n i s A n h ä n g e r seien zur W a h r h a f t i g k e i t verpflichtet. Falschheit, I r r t u m u n d Lüge g e h ö ren zu d e n zu b e i c h t e n d e n V e r g e h e n d e r K a t e c h u m e n e n , das heißt a b e r , d a ß sie v e r g e b b a r sind. י ־Die A u f f o r d e r u n g zur W a h r h a f t i g keit steht an d e r Spitze d e r G e b o t e f ü r die Electi, weil es M a n i s A u f t r a g ist, die f r o h e Botschaft d e r W a h r h e i t zu v e r k ü n d e n . 2 4 M a n i hat den Begriff W a h r h e i t nicht n u r im Diskurs mit seinen G e g n e r n benutzt, s o n d e r n ihn auch hypostasiert, ״z u m Parakleten, d e m Geist der W a h r h e i t , d e r in d e r letzten G e n e r a t i o n g e k o m m e n ist", 2 5 u n d er wird ״d e n W e g der W a h r h e i t l e h r e n " . 2 6 M a n i ist selbst ״d e r Geist d e r W a h r h e i t " . 2 ' D e r ״G o t t d e r W a h r h e i t ist d e r V a t e r , d e r g r o ß e N o u s aller Ä o n e n d e r H e r r l i c h k e i t " 2 8 u n d ״d i e L e h r e n d e r W a h r heit sind die Erlösung z u m ewigen L e b e n " u n d M a n i weiß: ״I c h bin aus seiner W a h r h e i t " . 2 9 D a s f o r d e r t e d e n W i d e r s p r u c h Augustins h e r a u s u n d h a t sicherlieh zur Radikalisierung seiner Position in D e m e n d a c i o u n d C o n tra m e n d a c i u m beigetragen, d e n n für Augustin w a r e b e n s o W a h r heit das S u m m u m B o n u m , u n d f ü r b e i d e b o t e n die s p ä t a n t i k e n D e n k f i g u r e n geläufige A r g u m e n t e , in d e n e n T u g e n d e n u n d Laster hypostasiert u n d a u c h theifiziert w e r d e n k o n n t e n . Beide s t a n d e n in n e u p l a t o n i s c h e n D e n k s t r u k t u r e n u n d ihre literarische A u s e i n a n d e r Setzung w a r als Diskurs Teil d e r K u l t u r , in d e r beide lebten.
23
A m u s s e n , J e s P , Beichte, in: T R E V, 1980, S. 41 1-14. Vgl. dazu etwa die Zitate aus Ibn N a d i m o d e r auch K e p h a l a i a 76, die Böhlig (Anm. 14), S. 184-186 a u s f ü h r t . '•'־K e p h a l a i a I, V o m K o m m e n des Apostels, hrsg. von H . J . Polotsky, 14, 5-6. 26 A M a n i c h a e a n Psalm-Book, ed. C . R . C . Allberry, Part II, Stuttgart 1938, z.B. 9,9. 27 (Anm. 26), z.B. 11, 29-30. 28 Nicht n u r K e p h a l a i a 2, bei Polotsky 20, 1, s o n d e r n öfter wird der forensisehe Aspekt e r w ä h n t , der a u c h bei Augustin wichtig ist. So gibt es nach PsalmBook 2 1 , 1 8 einen ״R i c h t e r der W a h r h e i t " u n d n a c h 22, 17-18 ist es M a n i selbst, ״d e r als göttlicher G e s a n d t e r der W a h r h e i t die K r o n e des Lichtes verleiht". Das antike BegrifTspaar Lüge-Wahrheit als Bestandteil des antiken Diskurses taucht auch bei Augustin ( C o n t r a m e n d a c i u m 111,4) auf: ״n a m sicut lux et tenebra... ita inter se sunt c o n t r a r i a Veritas m e n d a c i u m q u e . . . ". Es dient nicht n u r der Beweisführung in der Ethik, sondern auch in allen a n d e r e n Lebens- u n d M a c h t b e r e i c h e n , in denen d e r M e n s c h sich entscheiden m u ß . 24
'"־K ö l n e r M a n i - K o d e x , hrsg. von L. K o e n e n u n d C. R ö m e r , Bonn 1985, S.
4. Augustins
Position
A n d e r s als im v o r h e r g e h e n d e n A b s c h n i t t , w o nicht zwischen M a n i Worten und manichäischen Lehrmeinungen unterschieden wurde, kann m a n davon ausgehen, d a ß Augustin der Verfasser der beiden S c h r i f t e n D e m e n d a c i o u n d C o n t r a m e n d a c i u m ist. 3 " Augustin h a t wie M a n i T u g e n d e n u n d p h i l o s o p h i s c h e Begriffe theifiziert. D a z u weise ich a u f eine m a r k a n t e Stelle in s e i n e r D a r l e g u n g ü b e r die U n s t e r b l i c h k e i t d e r Seele hin: ״I n v o c o T e , D e u s V e r i t a s , in q u o et a q u o et p e r q u e m v e r a sunt, q u a e v e r a sunt o m n i a " 3 1 u n d G o t t , das ist die W a h r h e i t , u n d seine Seele will Augustin e r k e n n e n : ״D e u m et a n i m a m scire c u p i o " . 3 2 Beide S c h r i f t e n g e h ö r e n d e s h a l b i m m e r a u c h in d e n t h e o l o g i s c h - a p o l o g e t i s c h e n Bereich, n i c h t n u r in die Ethik. In d e n R e t r a c t a t i o n e s gibt er a n , d a ß er C o n t r a m e n d a c i u m gegen die Priszillianisten g e s c h r i e b e n h a b e , u m ihre V e r b r e i t u n g zu v e r h i n d e r n . 5 5 Erklärtes Ziel w a r , ״d i e L e r n e n d e n v o m K ö r p e r l i c h e n z u m U n k ö r p e r l i c h e n zu f ü h r e n " . 3 4 W e n n wir d a v o n a u s g e h e n , d a ß C o n t r a m e n d a c i u m u m 4 2 0 e n t s t a n d u n d D e m e n d a c i o z w a n z i g J a h r e f r ü h e r , beide also keine F r ü h s c h r i f t e n sind, wird d e r R i g o r i s m u s b e i d e r T e x t e n u r d u r c h die Sorge des Bischofs von H i p p o u m d e n B e s t a n d seiner K i r c h e vers t ä n d l i c h . 3 5 In C o n t r a m e n d a c i u m II 2 zitiert er E p h e s e r 4, 25, u m zu zeigen, d a ß Pseudos u n d Aletheia einen u n v e r s ö h n l i c h e n G e g e n satz bilden. Augustin r e d u z i e r t d a s P r o b l e m auf die G e g e n f r a g e : d a m a n d u r c h d a s L ü g e n das ewige L e b e n verliert, d a r f m a n n i e m a l s 30
R e t r a c t a t i o n e s (Anm. 33), I, 26 u n d II, 86. Aurelius Augustinus, Soliloquiorum libri d u o I. 1.3, rec. H ö r m a n n , W.: C S E L L X X X I X , W i e n 1896, S. 5. 32 Soliloq. I, 2, 7 (Anm. 31), S. 7. D a b e i ist klar, d a ß für Augustin der Begriff W a h r h e i t a u c h christologisch gerechtfertigt ist. Wichtig d a f ü r ist sein In J o a n n i s Evangelium T r a c t a t u s zu J o h a n n e s 8, 37-47, wo er a n m e r k t , d a ß der T e u f e l der V a t e r der Lüge ist, weil d e r T e u f e l aus sich selbst redet. U n d wie der V a t e r die W a h r h e i t als den S o h n erzeugte, so erzeugte d e r T e u f e l gleichsam als Sohn die Lüge. U n d a u c h d a r u m ist die Lüge, wie er in Retr. I, 26 und De m e n d a c i o I, 1 sagt, eine ״Q u a e s t i o m a g n a " . 33 R e t r a c t a t i o n e s libri d u o , rec. Pius Knöll, C S E L X X X V I , Leipzig 1902, S. 199. C o n t r a m e n d a c i u m II, 2 (Anm. 35), S. 471. 34 Auf die R e t r a c t a t i o n e s wies schon C o r n e l i u s M a y e r hin, in: G r e s c h a t M a r tin (Hrsg.): Gestalten der Kirchengeschichtc, Stuttgart 1984, S. 179-214. Zu Augustins A n t h r o p o l o g i e verweise ich auf den diesbezüglichen Abschnitt bei Alfred Schindler in: T R E IV, Berlin 1979, Sp. 646-698. 35 Beide Schriften sind v o n Z y c h a , J o s e p h ediert: C S E L X L I , W i e n 1900: D e m e n d a c i o S. 41 1-466 und C o n t r a m e n d a c i u m S. 467-528. 31
lügen, a u c h nicht u m d a s zeitliche L e b e n i r g e n d e i n e s M e n s c h e n zu r e t t e n . Weil a b e r d a s Heil d e r Seele n u r gewährleistet ist, w e n n sie frei v o n S ü n d e ist, m u ß m a n die Seele ü b e r d e n L e i b wie die W a h r heit ü b e r die Seele stellen. 3 ( 1 Ich weise n o c h e i n m a l d a r a u f h i n , d a ß A u g u s t i n die W a h r h e i t mit G o t t gleichsetzt. U n d K e s e l i n g 5 יh a t r e c h t e n s a n g e m e r k t , d a ß die s c h l i m m s t e L ü g e d e r j e n i g e b e g e h t , d e r e i n e f a l s c h e religiöse U n t e r w e i s u n g erteilt. D u r c h die L ü g e v o n R e l i g i o n s g e g n e r n wird die W a h r h e i t , G o t t selbst verletzt, d a s h o c h ste d e r G ü t e r n e b e n d e r R e i n h e i t d e r Seele u n d d e r K e u s c h h e i t des Leibes. D e s h a l b d a r f m a n n a c h C o n t r a m e n d a c i u m II 3 u n d D e m e n d a c i o V I I I 11 a u c h n i c h t lügen, u m d e m M a r t y r i u m zu e n t g e h e n , weil K e u s c h h e i t u n d U n v e r s e h r t h e i t des Leibes u n d R e i n h e i t d e r Seele d e r W a h r h e i t e n t s t a m m e n , die L ü g e a b e r n i c h t . 3 8
5. Schluß
Ich m u ß m i c h hier kurz fassen u n d b e g n ü g e m i c h mit d e m Hinweis, d a ß A u g u s t i n wie M a n i sich des Aletheia-BegrifFes wie a n d e r e Phil o s o p h e n b e d i e n t e n 3 9 u n d d a ß sie d e n s y n o n y m e n G e b r a u c h v o n Licht/Wahrheit und Finsternis/Lüge ebenso souverän gebrauchten wie a n d e r e zeitgenössischen A u t o r e n . 4 " W e n n also M a n i s V o t u m f ü r die W a h r h e i t sich vergleichen läßt mit des Aristoteles N i k o m a c h i s c h e r Ethik II 7 o d e r a u c h I V 3 u n d a u c h Augustin i h m folgt, so u n t e r s c h e i d e n sich beide d e n n o c h . M a n i ist bereit, n a c h d e r Beichte d e m K a t e c h u m e n e n E n t s c h u l d u n g zu g e w ä h r e n , A u g u s t i n l ä ß t diese M ö g l i c h k e i t n i c h t z u . Ein manichäischer K a t e c h u m e n e darf auch d a n n mit E n t s c h u l d u n g r e c h n e n n a c h seiner Beichte, w e n n er eine L ü g e (vgl. M a t t h ä u s 25, 34-42) e i n e m M e n s c h e n g e g e n ü b e r b e g a n g e n h a t , a u c h w e n n es g e g e n ü b e r d e m M e n s c h e n s o h n g e s c h e h e n ist, w e l c h e r M a n i heißt. 4 1
36 37 38 39
D e m e n d a c i o VII, 10 (Anm. 35), S. 428-29. Keseling (Anm. 8), S. 25. Keseling (Anm. 8), S. 38. Vgl. a u c h G . Gawlik, W a h r h e i t , in: R G G 3. Aufl., T ü b i n g e n 1962, Bd. VI,
1523. 40
Siehe a u c h E. Fuchs, W a h r h e i t (Anm. 39), 1515-17. Vgl. dazu auch Böhlig mit d e m Hinweis auf den manichäischen Beichtspiegel u n d das b e r ü h m t e mittelpersische F r a g m e n t (Anm. 14), S. 236. 41
A u g u s t i n ist u n b a r m h e r z i g e r in C o n t r a m e n d a c i u m III 3: ״u t sis a d v e r s u s m e n d a c e s , n o n m e n d a c i i d o c t o r , sed veritatis a s s e r t o r " . A u g u s t i n s e t h i s c h e r R i g o r i s m u s e r s c h e i n t so als ekklesiologischer G r u n d s a t z , die W a h r h e i t seines t h e o l o g i s c h e n P r o g r a m m s g e g e n I r r l e h r e u n d H ä r e s i e zu v e r t e i d i g e n . D e s h a l b w i r d a u c h die e i n g a n g s gestellte F r a g e n a c h d e m ״m a n i c h ä i s c h e n E r b t e i l " Augustins b e a n t w o r t e t w e r d e n m ü s s e n mit d e m Hinweis, d a ß er wie M a n i n u r dieselbe Diskursform b e n u t z t u n d a u c h dieselben P a r a d i g m e n ( W a h r h e i t / L ü g e o d e r L i c h t / Finsternis) v e r w e n d e t . Es h a t keine B e k e h r u n g A u g u s t i n s z u r n e u p l a t o n i s c h e n P o p u l a r p h i l o s o p h i e g e g e b e n , wie H a r a l d F u c h s m e i n t , 4 ־er h a t sein e z e i t g e n ö s s i s c h e P h i l o s o p h i e als s e l b s t v e r s t ä n d l i c h e D e n k w e i s e a k z e p t i e r t : ״N o n c r e d o . S e d ego, q u i d s c i a m , q u a e r o , n o n q u i d credam". A n d e r s als die b e w u ß t a n t i m a n i c h ä i s c h e n T e x t e A u g u s t i n s g e h ö ren De mendacio und C o n t r a m e n d a c i u m nicht zur polemischen, s o n d e r n z u r a p o l o g e t i s c h e n L i t e r a t u r g a t t u n g . Apologetik u n d Polemik sind a b e r Teile d e r antiken R h e t o r i k , die seit Aristoteles mit d e m BegrifTspaar W a h r h e i t / L ü g e a r b e i t e t . A u g u s t i n u n d M a n i b e d i e n e n sich traditioneller D i s k u r s t e c h n i k , das erklärt ihre G e m e i n s a m k e i t ; ihre Differenzen ergeben sich d u r c h die unterschiedliche P a r t e i n a h m e i n n e r h a l b des s p ä t a n t i k e n Polytheismus, d e r ein gewichtiger Teil der K u l t u r w a r , in d e r beide l e b t e n . 42
Fuchs, Harald: Einleitung zu Augustins Soliloquia, Bibliothek der Alten Welt, Z ü r i c h 1954, S. 15.
L'UNITÉ DU DE UTILITATE D'AUGUSTIN ISABELLE B O C H E T
CREDENDI
(PARIS)
L ' u n i t é d u De utilitate credendi a été mise en cause p a r O . G i g o n , 1 q u i a c r u d i s c e r n e r d a n s l ' o u v r a g e plusieurs c o u c h e s r é d a c t i o n n e l l e s . A. H o f f m a n n 2 a fort j u s t e m e n t m o n t r é les limites d e l ' h y p o t h è s e , qui n e résiste g u è r e à u n e l e c t u r e a t t e n t i v e a u p r o g r è s d e l ' a r g u m e n t a tion. J e v o u d r a i s à l'inverse p r e n d r e l ' u n i t é d u De utilitate credendi c o m m e u n fait et m ' i n t e r r o g e r à p a r t i r d e là sur la signification q u e p e u v e n t y revêtir l ' a p p a r e n t e j u x t a p o s i t i o n de d e u x p r o b l è m e s diff é r e n t s et l ' a l t e r n a n c e d e l ' a r g u m e n t a t i o n et d u récit. T h é m a t i q u e m e n t , en effet, o n distingue n e t t e m e n t d e u x questions: celle de l ' A n c i e n T e s t a m e n t et celle d e la foi. S'agit-il s e u l e m e n t d e d e u x objections m a n i c h é e n n e s a b o r d é e s successivement? ou p e u t - o n d é c o u v r i r u n e u n i t é e n t r e ces d e u x p r o b l è m e s et laquelle? Stylistiquement, d'autre part, on constate qu'Augustin introduit à plusieurs reprises d a n s l ' a r g u m e n t a t i o n des n o t a t i o n s a u t o b i o g r a p h i q u e s . L ' a l t e r n a n c e des discours n a r r a t i f et a r g u m e n t a t i f est-elle p u r e m e n t fortuite? ou p e u t - o n r e n d r e raison de l e u r a g e n c e m e n t ? A. H o f f m a n n a r e m a r q u é à j u s t e titre la « f o n c t i o n n a l i s a t i o n d e la vie p e r s o n n e l l e » 5 d ' A u g u s t i n d a n s le De utilitate credendi; mais ne fautil p a s s ' i n t e r r o g e r é g a l e m e n t s u r le r a p p o r t i n v e r s e e n t r e l ' a r g u m e n t a t i o n et le récit? Les n o t a t i o n s a u t o b i o g r a p h i q u e s , loin de n ' ê t r e q u e de simples transitions, ne j o u e n t - e l l e s p a s u n rôle décisif d a n s le progrès de l'argumentation? Si l ' u n i t é d u De utilitate credendi s ' a v è r e f e r m e , il f a u d r a s ' i n t e r r o 1
«Augustins De utilitate credendi», Catalepton. Festschrift Bernhard Wyss, hrsg. von C. S c h ä u b l i n , Basel, 1985, p. 138-157. 2 «Exkurs: A u s e i n a n d e r s e t z u n g mit Gigons T h e s e zur Entstehungsgeschichte von util, cred.», Augustins Schrift «De utilitate credendi». Einleitung, Übersetzung, Analyse, Inaugural-Dissertation, M ü n s t e r , 1991, p. 567-589. 3 « " I c h will D i r zeigen, w e l c h e n W e g ich g e n o m m e n h a b e . . . " . Z u r Funktionalisierung der eigenen Vita in Augustins Schrift De utilitate credendi», Vir bonus dicendi peritus. Festschrift fur Alfons Weische, hrsg. von B. C z a p l a , T . L e h m a n n , S. Liell, W i e s b a d e n , 1997, p. 165-180. Par le t e r m e «fonctionnalisation», Α. Hoffm a n n veut dire q u ' A u g u s t i n d o n n e f o r m e à sa b i o g r a p h i e en fonction de la visée p r o t r e p t i q u e de son traité.
ger sur ce q u ' e n g a g e n t les a r t i c u l a t i o n s ainsi c o n s t a t é e s et sur ce qu'elles a n n o n c e n t des o u v r a g e s ultérieurs d ' A u g u s t i n .
1. Foi et interprétation des Ecritures
Le De utilitate credendi4 a b o r d e successivement d e u x points critiqués p a r les M a n i c h é e n s : l ' A n c i e n T e s t a m e n t , j u g é a b s u r d e (§5-13), et la p l a c e q u e l'Église c a t h o l i q u e d o n n e à la foi (§14-35). O n p e u t m e t tre en évidence, d ' u n e p a r t , u n e c e r t a i n e a n a l o g i e d a n s le t r a i t e m e n t de ces d e u x questions, d ' a u t r e p a r t , u n e a r t i c u l a t i o n c o m p l e x e entre l ' u n e et l ' a u t r e .
Une réflexion méthodologique D e p a r t et d ' a u t r e , les p r o b l è m e s a b o r d é s sont d ' o r d r e méthodologique? La p r e m i è r e p a r t i e traite d ' a b o r d des m é t h o d e s exégétiques q u e des «savants» 6 a p p l i q u e n t à l ' É c r i t u r e (§5-9); elle expose ensuite des réflexions plus générales sur la lecture, l'écriture et sur les c o n d i t i o n s de leur fécondité (§10-13). D a n s la seconde partie, la quête de la vraie religion fait l'objet d ' u n e réflexion m é t h o d o l o g i q u e é l a b o r é e . U n e é t a p e p r é a l a b l e , q u i a u n c a r a c t è r e fictif (§14-19), 7 fait table rase d e t o u t j u g e m e n t sur les religions existantes et e n t e n d d é t e r m i n e r seul e m e n t p o u r q u o i il f a u t c o m m e n c e r l ' e x a m e n p a r la foi c a t h o l i q u e . L ' a r g u m e n t a t i o n se d é v e l o p p e ensuite en d e u x t e m p s : il s'agit en p r e m i e r lieu d e se d e m a n d e r s'il est légitime de croire ou si cela est u n e f o r m e d ' i r r é f l e x i o n (§21-27); u n e fois établie la place à d o n n e r à la foi, il f a u t en s e c o n d lieu s ' i n t e r r o g e r sur Yauctoritas à laquelle se lier et d é t e r m i n e r les signes q u i p e r m e t t e n t d e la r e c o n n a î t r e (§28-
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J'utiliserai ici la traduction française de J . Pegon, BA 8, 1951, p. 208-301, mais en la corrigeant le cas é c h é a n t . 5 C e point a déjà été souligné p a r O . Gigon, «Augustins De utilitate credendi», Catalepton, p. 139. 6 Cf. 4, 10, p. 228: «omissa interim altitudine scientiae»; «non sicut doctissimos uiros». 7 Cf. 7, 15, p. 242: «Puta nos a d h u c n e m i n e m audisse cuiuspiam religionis i n s i n u a t o r e m . Ecce res n o u a est a nobis n e g o t i u m q u e susceptum»; 7, 19, p. 250: «... fac nos, ut dixi, nunc p r i m u m quaererc cuinam religioni animas nostras purgandas instaurandasque tradamus».
35). ״Les d e u x parties d u De utilitate credendi o n t d o n c en c o m m u n u n p r i m a t d o n n é à la m é t h o d e p o u r a t t e i n d r e la vérité, qu'il s'agisse d e l e c t u r e ou de r e c h e r c h e de la religion. Les a n a l o g i e s e n t r e les d e u x p a r t i e s p e u v e n t être précisées. U n relevé des o c c u r r e n c e s d u m o t « C h r i s t » p e r m e t d e c o n s t a t e r sa 10calisation exclusive a u d é b u t d e la p r e m i è r e p a r t i e et à la fin d e la s e c o n d e . 9 Les citations et allusions scripturaires obéissent à la m ê m e r é p a r t i t i o n ; elles a p p a r a i s s e n t m a s s i v e m e n t d a n s les §6 à 9, 1 0 puis, à titre d'allusions le plus souvent, d a n s les §30 à 3 5 . " Ainsi l ' a r g u m e n t a t i o n s ' o u v r e et s ' a c h è v e en faisant j o u e r le r a p p o r t d e l ' É c r i t u r e a u C h r i s t . Il y a u r a à s ' i n t e r r o g e r sur la r a i s o n d ' ê t r e d ' u n e telle composition. O n c o n s t a t e p a r ailleurs u n e c e r t a i n e c o r r e s p o n d a n c e e n t r e la réflexion sur l'acte de lecture (§10-13) et celle q u i s ' i n t e r r o g e sur la légitimité d u croire (§21-27): d a n s l ' u n et l ' a u t r e cas, il n'est q u ' i n d i r e c t e m e n t q u e s t i o n d e la foi c a t h o l i q u e ; l'analyse a u n c a r a c t è r e a n t h r o p o l o g i q u e plus g é n é r a l . U n e a n a l o g i e plus précise p e u t m ê m e être a p e r ç u e : lorsqu'il s'agit d ' u n sujet o b s c u r , il n'est j a m a i s c e r t a i n q u e le lecteur r e j o i g n e ce q u ' a voulu dire l ' a u t e u r , 1 2 en raison d e l ' o p a c i t é q u i existe e n t r e les h o m m e s ; il n ' y a, d e m ê m e , p a s d e t r a n s p a r e n c e d a n s le dialogue et plus g é n é r a l e m e n t d a n s les relations intersubjectives. 1 5 Il en résulte q u ' o n ne s a u r a i t , d a n s u n cas c o m m e d a n s l'autre, se passer du credere: on ne p e u t q u e croire q u e l'auteur a v o u l u d i r e ceci ou cela, 1 4 t o u t c o m m e o n n e p e u t q u e croire la sincérité des affirmations d e l'interlocuteur. 1 5 L'acte d e lecture s'avère 8
P o u r la justification de ce d é c o u p a g e , cf. infra, n. 49. D a n s les §6, 8, et 9, d ' u n e p a r t , 31, 32 et 35, d ' a u t r e part. A ces mentions, on peut a j o u t e r telle ou telle expression qui se réfère i n c o n t e s t a b l e m e n t au Christ, c o m m e celles-ci: « d o m i n u s » (§7), «ipse liberator noster» (§8), « d o m i n u m n o s t r u m Iesum» (§9); «ipsa Dei sincera, a e t e r n a i n c o m m u t a b i l i s q u e sapientia» (§33), «Deus in u e r o h o m i n e » (§34). 10 Mt 12, 3-4 et 19, 8 (§6); Mt 12, 39-40, 1 Co 10, 1-12, Ga 4, 22-26 (§8); Ga 5, 4 et 3, 24, 2 Co 3, 6, 14 et 16 (§9). " Voici les citations explicites: Mt 7, 8 (§30); J n 14, 1 (§32); les allusions conc e m e n t surtout les miracles du Christ qui sont évoqués d a n s les §32 et 34. 12 Cf. 5, 11, p. 2 3 4 (il s'agit de savoir q u a n d il n'y a plus de place p o u r l'erreur): « Q u o d genus c u m de rebus obscurissimis lectio est, rarissimum o m n i n o est; n e q u e id, m e a sententia, liquido sciri, sed t a n t u m m o d o credi potest». 13 Cf. 10, 23, p. 260: «Dices b o n a tua conscientia nihil te fingere, quantis poteris idipsum asserens uerbis, sed tarnen uerbis. N o n enim animi tui latebras, ita ut intime sciaris, h o m o h o m i n i aperire possis»; 12, 26, p. 272. 14 Cf. 5, 11, p. 234, cité supra, n. 12. 15 Cf. 10, 23, p. 260: «At ille si dixerit, ecce credo tibi; sed n o n n e est aequius ut 9
u n cas p a r t i c u l i e r d e la relation intersubjective: l ' a b s e n c e d e Tinterl o c u t e u r s ' a v é r a n t , en fait, m o i n s décisive q u e son o p a c i t é t o u j o u r s possible, m ê m e s'il est présent. 1 1 1 La c o m p o s i t i o n d u De utilitate credendi p e u t alors, en u n e p r e m i è r e a p p r o c h e , être p r é s e n t é e ainsi: a u c œ u r d e l ' o u v r a g e , u n d é v e l o p p e m e n t , d a n s lequel Augustin fait table rase, de façon fictive, de toute a f f i r m a t i o n sur la vraie religion (§14-19); e n c a d r a n t ces p a r a g r a p h e s d a n s lesquels A u g u s t i n s ' i n t e r r o g e s u r la religion à e x a m i n e r en p r e m i e r lieu, m a i s en laissant en suspens la q u e s t i o n de la vérité, 1 7 des d é v e l o p p e m e n t s a n t h r o p o l o g i q u e s d e c a r a c t è r e g é n é r a l sur l'acte d e lire (§10-13) et sur la légitimité d u croire (§22-27); à la périp h é r i e , e n f i n , des a f f i r m a t i o n s d e la foi c a t h o l i q u e qui é n o n c e n t le r a p p o r t q u i lie l ' É c r i t u r e a u C h r i s t et à la t r a d i t i o n ecclésiale (§5-9 et § 28-35). 1 8
L· cercle herméneutique V o y o n s m a i n t e n a n t c o m m e n t A u g u s t i n articule la q u e s t i o n de l'Ancien T e s t a m e n t et celle de la foi. Il p e u t sembler, d ' a b o r d , qu'Augustin c o o r d o n n e s i m p l e m e n t les d e u x q u e s t i o n s , c o m m e s'il s'agissait d e d e u x obstacles à s u r m o n t e r successivement p o u r c o n v a i n c r e H o n o ratus. D e s f o r m u l e s c o m m e celles de l ' i n t r o d u c t i o n le laissent p e n ser: « Q u a n t à l'irréflexion d o n t les M a n i c h é e n s f o n t p r e u v e q u a n d ils s'en p r e n n e n t à l'Ancien Testament et à la foi catholique...»׳, «c'est en critiquant la foi catholique et surtout en mettant en pièces à force d'analyse l'Ancien Testament q u e les M a n i c h é e n s d é c o n c e r t e n t les gens p e u instruits...».' 1 ' etiam tu credas mihi (...)?»; 10, 24, p. 262: « T u t a n t u m m e m e n t o iam eum bis credidisse tibi incerta dicenti»; 12, 26, p. 272. 16 Cf. 5, 1 1, p. 234: « Q u i b u s enim a r g u m e n t i s absentis uel m o r t u i hominis uoluntatem ita colligam, ut de illa iurare possim; cum etiam si praesens interrogaretur, m u l t a esse possent, q u a e , si malus non esset, ofïïciosissime absconderet?» 17 Cf. 7, 15, p. 242: « U t r u m isti u e r u m t e n e a n t , m a g n a quaestio est: sed n o n n e prius sunt e x p l o r a n d i , ut q u a m d i u e r r a m u s , si q u i d e m h o m i n e s sumus, c u m ipso g e n e r e h u m a n o e r r a r e uideamur?»; 7, 19, p. 250: «Sed de ucritate alia quaestio est: q u o d a u t e m q u a e r e n t i b u s satis est, u n a est catholica». 18 Cf. 3, 5, p. 216-218: « O m n i s igitur scriptura quae T c s t a m e n t u m uetus uoeatur, diligenter earn nosse cupientibus quadrifaria traditur: secundum historiam, secundum aetiologiam, s e c u n d u m a n a l o g i a m , s e c u n d u m allegoriam»; 14, 31, p. 282-284 et 18, 35,' p. 296. 19 2, 4, p. 2 1 4 - 2 1 6 : « D e h a c igitur M a n i c h a e o r u m t e m e r i t a t e , q u a V ê t u s T e s t a m e n t u m et catholicam fidem reprehendunt, accipe, obsecro quae me moueant»; « N a m b e n e nosti q u o d r e p r e h e n d e n t e s M a n i c h a e i c a t h o l i c a m fidem et m a x i m e Vêtus T e s t a m e n t u m discerpentes et dilaniantes c o m m o u e n t inperitos...».
Le maxime est ici à r e m a r q u e r : l'essentiel serait-il d e r é p o n d r e a u x critiques relatives à l ' A n c i e n T e s t a m e n t ? Le livre s'intitule p o u r t a n t : De utilitate credendi et le §2, p a r e x e m p l e , n e m e n t i o n n e q u e l ' o b j e c tion q u i c o n c e r n e la foi. 2 1 Les critiques relatives à l ' A n c i e n T e s t a m e n t sont en fait incluses d a n s la c r i t i q u e plus g é n é r a l e relative à la nécessité d e croire, t o u t en en c o n s t i t u a n t u n a s p e c t essentiel. U n e x a m e n plus a t t e n t i f fait a p p a r a î t r e u n cercle e n t r e les d e u x q u e s t i o n s . La p r e m i è r e p a r t i e , en ses d e u x t e m p s , m o n t r e e n effet q u e , p o u r s u r m o n t e r les critiques m a n i c h é e n n e s d e l ' A n c i e n T e s t a m e n t , il f a u t c o m m e n c e r p a r croire en sa v a l e u r ; ce q u i v a u t spécifiq u e m e n t de l ' É c r i t u r e n ' e s t q u ' u n cas p a r t i c u l i e r d e ce qui v a u t d e tout livre. 2 2 M a i s l o r s q u e A u g u s t i n s'efforce de m o n t r e r q u e la religion à e x a m i n e r en p r e m i e r lieu est la foi c a t h o l i q u e , il se h e u r t e à l'objection d u c a r a c t è r e a b s u r d e d e l'Ancien T e s t a m e n t . 2 3 C e c a r a c tère a b s u r d e p a r a î t d i s s u a d e r , n o n s e u l e m e n t d ' a d h é r e r à la foi cat h o l i q u e , mais m ê m e de la c o n s i d é r e r c o m m e d i g n e d ' e x a m e n . Il en résulte u n cercle vicieux: si, d ' u n e p a r t , p o u r voir le sens d e l ' A n cien T e s t a m e n t , il f a u t c r o i r e et si, d ' a u t r e p a r t , le c a r a c t è r e a b s u r d e de l ' A n c i e n T e s t a m e n t d i s s u a d e dès le p r e m i e r a b o r d d e croire, c o m m e n t le M a n i c h é e n q u ' e s t H o n o r a t u s p o u r r a - t - i l e n v e n i r à r e c o n n a î t r e la v a l e u r de la foi c a t h o l i q u e ? U n cercle similaire est e x p l i c i t e m e n t é n o n c é d a n s le §28: l'insensé (stultus) a b e s o i n d e suivre le sage; m a i s il f a u t ê t r e sage p o u r r e c o n n a î t r e le sage 2 4 ... C e cercle, d e p o r t é e b e a u c o u p plus g é n é r a -
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La notice des Retractationes consacrée au De utilitate credendi ne m e n t i o n n e q u e l'objection relative à la foi: «...scripsi librum D e utilitate credendi ad a m i c u m m e u m , q u e m d e c e p t u m a M a n i c h a e i s , a d h u c eo e r r o r e n o u e r a m detineri et irridere in catholicae fidei disciplina, q u o d i u b e r e n t u r h o m i n e s credere, n o n a u t e m quid esset u e r u m certissima ratione d o c e r e n t u r » (I, 14, 1, BA 12, p. 352). 21 Cf. 1, 2, p. 210: «Est igitur mihi p r o p o s i t u m , ut p r o b e m tibi, si possim, q u o d M a n i c h a e i sacrilege ac t e m e r e i n u e h a n t u r in eos qui catholicae fidei a u c t o r i t a t e m sequentes, a n t e q u a m illud u e r u m , q u o d p u r a m e n t e conspicitur, intueri q u e a n t , credendo praemuniuntur...». 22 Cf. 6, 13, p. 238-240 (à propos des interprétations de Virgile): «...his potissimum p l a u d i t u r , p e r q u o r u m expositionem melior i n u e n i t u r p o e t a , qui n o n solum nihil peccasse, sed nihil n o n laudabiliter cecinisse, a b eis etiam qui illum n o n intelligunt, creditur.» 23 Cf. 7, 17, p. 246: «At a b s u r d a ibi dici u i d e b a n t u r . » 24 Cf. 13, 28, p. 276: « C a r e t a u t e m stultus s a p i e n t i a : n o n igitur n o u i t sapientiam.(...) Nescit h a n c igitur et d u m nescit in alio loco cognoscere n o n potest. Non potest, q u a m d i u stultus est, quisquam certissima cognitione inuenire sapientem, cui o b t e m p e r a n d o t a n t o stultitiae m a l o liberetur.»
le, est t o u t aussi vicieux q u e le p r e m i e r : l'insensé n ' a alors a u c u n e c h a n c e de p o u v o i r d e v e n i r sage. Il i m p o r t e , p o u r saisir la progression de l ' œ u v r e , de voir c o m m e n t A u g u s t i n «sort» de ces cercles. D a n s le p r e m i e r cas, son objectif est de faire p r e n d r e c o n s c i e n c e à H o n o r a t u s qu'il est u n inperitus.2 י־D e là, l'appel à ces considérations des «savants», qui m o n t r e n t q u e l'Ancien T e s t a m e n t p e u t avoir d u sens, p o u r v u q u e l'on soit instruit! Il est clair q u ' H o n o r a t u s est loin d e p o u v o i r souscrire a u x i n t e r p r é t a tions s a v a n t e s ici é n o n c é e s , m a i s il i m p o r t e qu'il sache d u m o i n s qu'elles existent. La réflexion plus générale sur les conditions de toute lecture, réflexion plus p r o c h e de ce q u e vit H o n o r a t u s , lui p e r m e t tra, en tout cas, d ' a d m e t t r e qu'il faut des maîtres p o u r a b o r d e r l'Écriture, c o m m e p o u r tout a u t r e livre. D a n s le d e u x i è m e cas, le d é p a s s e m e n t du cercle s ' o p è r e a u §33: si l'insensé ne p e u t p a r l u i - m ê m e r e c o n n a î t r e le sage et d e v e n i r sage, le sage p e u t , p a r c o n t r e , se faire r e c o n n a î t r e d e l'insensé, en faisant a p p e l à d ' a u t r e s m o y e n s q u e la p u r e r a t i o n a l i t é à laquelle l'insensé est p a r définition inaccessible. 2 6 C e sage n'est a u t r e q u e le C h r i s t , la Sagesse m ê m e qui, p a r son i n c a r n a t i o n , ne se c o n t e n t e p a s d ' e n seigner, m a i s d o n n e des signes susceptibles de t o u c h e r les foules. 2 ׳ S o n auctoritas p e u t alors être r e c o n n u e p a r le stultus. L a fin d u §35, q u i r é c a p i t u l e les d e u x g r a n d e s parties d u De utilitate credendi,2* יp e r m e t alors de c o m p r e n d r e la logique d u d é v e l o p p e m e n t : si, d a n s u n p r e m i e r t e m p s , H o n o r a t u s p e u t se r e c o n n a î t r e inperitus et a d m e t t r e qu'il a besoin d e m a î t r e s et s'il est invité à a b a n 25
Cf. 2, 4, p. 214, cité supra, n. 19; 6, 13, p. 238: «Sed n o n n e tibi tales u i d e n t u r isti, qui ea q u a e non intelligunt aut cur aut o m n i n o qualia sunt q u a m u i s iacentibus similia subtilia tarnen intelligentibus a t q u e d i u i n a , m a g n o i m p e t u o r a t i o n i s maledictisque lacerantes, quia eis inperiti p l a u d u n t , aliquid se proficere existimant?» 26 Cf. 15, 33, p. 288: « h o m i n i a u t e m stulto, ad i m i t a n d u m salubriter, nihil est h o m i n e sapiente propinquius: q u e m q u o n i a m , ut dictum est, intelligere ratione non facile est, o p o r t e b a t q u a e d a m miracula ipsis oculis a d m o u e r i , quibus u t u n t u r stulti multo q u a m m e n t e c o m m o d i u s , ut c o m m o t o r u m auctoritate h o m i n u m prius uita m o r e s q u e p u r g a r e n t u r , et ita rationi a c c i p i e n d a e habiles fierent.» 27 Ibid.: «quid potuit indulgentius et liberalius diuinitus fieri, q u a m ut ipsa Dei sincera a e t e r n a i n c o m m u t a b i l i s q u e Sapientia, cui nos h a e r e r e oportet, suscipere hominem dignaretur?» 28 Cf. 17, 35, p. 296: « N a m si nulla certa ad sapientiam s a l u t e m q u e animis uia est, nisi c u m eos rationi praecolit fides, quid est aliud ingratum esse opi a t q u e auxilio diuino q u a m t a n t o labore p r a e d i c t a e auctoritati uclle resistere? Et si u n a q u a e q u e disciplina, q u a n q u a m uilis et facilis, ut percipi possit, doctorem aut magistrum requirit, quid temerariae superbiae plenius, q u a m d i u i n o r u m s a c r a m e n t o r u m libros et a b interpretibus suis nolle cognoscere et incognitos uelle d a m n a r e ? »
d o n n e r sa temeritas q u i c o n d a m n e sans f o n d e m e n t la foi c a t h o l i q u e , il est, d a n s u n second temps, e x h o r t é à ne pas se m o n t r e r ingrat, c'està - d i r e à r e c o n n a î t r e le secours divin qui lui est r é e l l e m e n t offert d a n s Yauctoritas d u C h r i s t , seul vrai m a î t r e , et de l'Église q u i t r a n s m e t son enseignement. A p a r t i r de là, o n p e u t saisir la p o r t é e d i f f é r e n t e des m e n t i o n s d u C h r i s t et des r é f é r e n c e s s c r i p t u r a i r e s a u d é b u t et à la fin de l ' o u v r a ge. Le d é v e l o p p e m e n t initial a u n e f o n c t i o n négative: 2 9 il s'agit d e faire t o m b e r les p r é j u g é s d ' H o n o r a t u s ; le d é v e l o p p e m e n t final, p a r c o n t r e , a u n e f o n c t i o n positive: 3 " il c h e r c h e à p e r s u a d e r H o n o r a t u s d ' a d h é r e r à la foi c a t h o l i q u e . D e l ' u n à l ' a u t r e , il f a u t tout u n p a r c o u r s qui p r e n d en c o m p t e l ' e x p é r i e n c e h u m a i n e la plus c o m m u n e p o u r m o n t r e r qu'il est justifié d e c r o i r e et qui passe p a r ce q u e l'on p o u r r a i t a p p e l e r le d e g r é z é r o d e la c r o y a n c e : passage obligé e n t r e le r e n o n c e m e n t à l ' e r r e u r m a n i c h é e n n e et l ' a d h é s i o n éventuelle à la foi c a t h o l i q u e . C e s r e m a r q u e s n o u s o n t d é j à fait e n t r e r d a n s la s i g n i f i c a t i o n a p o l o g é t i q u e d e l ' œ u v r e . M a i s celle-ci a p p a r a î t r a plus e n c o r e si, q u i t t a n t la t h é m a t i q u e et son o r g a n i s a t i o n , n o u s n o u s a r r ê t o n s à la f o r m e d u discours d ' A u g u s t i n .
2. Argumentation et récit autobiographique
L ' a r g u m e n t a t i o n serrée d u De utilitate credendi est, en effet, à plusieurs reprises, c o m m e i n t e r r o m p u e p a r des c o n s i d é r a t i o n s d ' o r d r e a u t o b i o g r a p h i q u e . Il i m p o r t e d ' e n saisir le rôle et la raison d ' ê t r e d a n s l ' é c o n o m i e g é n é r a l e de l ' o u v r a g e . M o n p r o p o s n'est ici n u l l e m e n t de m ' i n t e r r o g e r sur les r e n s e i g n e m e n t s b i o g r a p h i q u e s 3 1 q u e l'on p e u t en tirer. J e n e r e v i e n d r a i p a s n o n plus sur la « f o n c t i o n n a l i s a t i o n » de sa vie p a r A u g u s t i n d a n s le §20, bien mise en l u m i è r e p a r A. H o f f m a n n , mais j e m ' i n t e r r o g e r a i p l u t ô t , de f a ç o n c o m p l é m e n t a i r e , sur 29
La récapitulation des m é t h o d e s d ' i n t e r p r é t a t i o n de l'Écriture aboutit en effet à la conclusion suivante: «...miseros esse c o g a n t fateri, qui haec uolunt a n t e c o n d e m n a r e , q u a m discere» (3, 9, p. 228). 3(1 L'invitation à s'en remettre à l'autorité catholique est explicite: « Q u o d facilius fiet, si praeceptis eius, quae tanta Ecclesiae catholicae auctoritate firmata esse uoluit, libens o b t e m p e r e s » (15, 33, p. 288). 31 C o m m e le fait p a r exemple P. Courcelle d a n s «Les p r e m i è r e s confessions de saint Augustin», Revue des Etudes Latines 21-22, 1943-1944, p. 155-174 (repris d a n s Recherches sur les Confessions de saint Augustin, Paris, 2 è m e éd., 1968, p. 269-290).
la f a ç o n d o n t ces p a r a g r a p h e s éclairent l ' a r g u m e n t a t i o n et d o n t ils c o n s t i t u e n t des lieux décisifs en f o n c t i o n d e la visée d u traité.
L· prologue Le p r o l o g u e c o n t i e n t d é j à un c e r t a i n n o m b r e d ' i n d i c a t i o n s a u t o b i o g r a p h i q u e s ; celles-ci s o n t i n s é r é e s d a n s l ' e x p o s é d e l ' i n t e n t i o n d'Augustin à l'égard d ' H o n o r a t u s et d u b u t qu'il se p r o p o s e d a n s son o u v r a g e . O n p e u t d é c o u v r i r d a n s ce p r o l o g u e u n e c o m p o s i t i o n circulaire: il s ' o u v r e et se clôt, d ' u n e p a r t , en é v o q u a n t la q u ê t e c o m m u n e de vérité5 '־־d ' A u g u s t i n et d ' H o n o r a t u s , q u ê t e d o n t A u g u s t i n souligne l ' e x t r ê m e difficulté ״en s ' a p p u y a n t sur sa p r o p r e expérience; d ' a u t r e p a r t , en insistant sur la b o n n e i n t e n t i o n 3 4 d ' A u g u s t i n q u i ne désire q u ' ê t r e utile à H o n o r a t u s et qui e s p è r e de D i e u qu'il en sera r é e l l e m e n t ainsi. 3 ' Le b u t d u traité, « p r o u v e r la t é m é r i t é des M a n i c h é e n s » , est é n o n c é a u §2 et r a p p e l é au §4: « Q u a n t à la t é m é r i t é d o n t les M a n i c h é e n s font p r e u v e lorsqu'ils s'en p r e n n e n t à l'Ancien T e s t a m e n t et à la foi c a t h o l i q u e , voilà ce q u i m e frappe». 3 ( 1 E n t r e les d e u x , p r e n n e n t place le r a p p e l d e l'itinéraire c o m m u n d ' A u g u s tin et d ' H o n o r a t u s , puis d e la c o n v e r s i o n d ' A u g u s t i n et l'invitation faite à H o n o r a t u s d e j u g e r avec c l a i r v o y a n c e de la t r a n s f o r m a t i o n de son a m i , sans être d u p e d e ce q u ' e n disent les M a n i c h é e n s . 3 7 Il est clair q u ' e n s o u l i g n a n t leur q u ê t e c o m m u n e d e la vérité et la m a n i è r e d o n t ils ont été l'un et l'autre victimes de l'erreur m a n i c h é e n ne, A u g u s t i n veut m e t t r e en é v i d e n c e ce q u i le r a p p r o c h e d ' H o n o ratus; en insistant sur sa sincérité et sur son a m i t i é , il c h e r c h e à le p r é p a r e r à bien accueillir ce qu'il va écrire. C e s r e m a r q u e s s'expliq u e n t d o n c sans p e i n e p a r le souci a p o l o g é t i q u e d ' A u g u s t i n . L a 32 Cf. 1, 1, p. 208: «...quid mihi de i n u e n i e n d a ac r e t i n e n d a uenlate uideatur; cuius, ut scis, ab ineunte adolescentia m a g n o amore flagrauimus»; 2, 4, p. 216: «...ueri p r o b a n d i causa: cui uni rei uiuere iam diu statuimus et incredibili sollicitudine» (auquel fait écho, au présent, cette fois, l'expression: «si ueritatem amo»), 33 1, 1, p. 208: «Nihil est Jacilius, mi carissime, q u a m non solum se dicere, sed etiam opinari u e r u m inuenisse: sed q u a m reipsa difficillimum sit, agnosces, ut conftdo, his litteris meis»; 2, 4, p. 216: «ne mihi e r r a r e uobiscum facillimum fuerit, iter a u t e m r e c t u m t e n e r e uobiscum sit, ne durius l o q u a r difficillimum·». 34 1, 1, p. 208: «pio et officioso a n i m o » ; 2, 4, 216.גן:«si officio ducor». 35 1, 1, p. 208: « q u a e ut tibi prosint (...) et rogaui et rogo; et spero ita fore»; 2, 4, p. 216: «sed p r a e s u m o q u o d et in hac spe, q u a spero uos uiam sapientiae m e c u m o b t e n t u r o s , n o n me deseret ille cui sacratus sum». 36 1, 2, p. 210, cité supra, n. 21; 2, 4, p. 216-217, cité supra, n. 19. 37 1, 2-3, p. 210-214.
p r é s e n t a t i o n q u ' A u g u s t i n fait de sa c o n v e r s i o n et de son é t a t actuel suscite d a v a n t a g e l ' a t t e n t i o n , c a r elle est t o u t e négative: A u g u s t i n se décrit à d e u x reprises « p l e u r a n t et g é m i s s a n t » , m a l a d e et en q u ê t e de guérison, incapable encore de contempler Dieu.38 Cette présent a t i o n est en fait é t r o i t e m e n t liée a u b u t q u ' A u g u s t i n se p r o p o s e d ' a t t e i n d r e en é c r i v a n t ce traité: il c h e r c h e à faire e n t r e r H o n o r a t u s d a n s l ' a t t i t u d e d e p r i è r e et de g é m i s s e m e n t qui est celle d e la confessio et q u i est a u x a n t i p o d e s d e la temeritas.
Les §13 et 20 Les d e u x p a r a g r a p h e s i m p o r t a n t s d a n s lesquels A u g u s t i n fait à n o u v e a u m e n t i o n d e son itinéraire, c'est-à-dire les §13 et 20, c o n f i r m e n t q u e telle est bien son i n t e n t i o n et é c l a i r e n t en m ê m e t e m p s l ' a r g u m e n t a t i o n des d e u x parties. Le §13, qui c o n c l u t la p r e m i è r e p a r t i e , m e t en l u m i è r e la temeritas c o m m u n e a u x d e u x a m i s d a n s leur c r i t i q u e d e l ' A n c i e n T e s t a m e n t , q u a n d , d a n s leur j e u n e s s e , ils s ' i m a g i n a i e n t a p t e s à en j u g e r sans m a î t r e s : A u g u s t i n , qui a e x p r i m é f o r t e m e n t sa foi d a n s la v a l e u r des E c r i t u r e s , 3 9 y invite H o n o r a t u s à le c r o i r e q u a n d il a f f i r m e la p r o f o n d e u r divine des E c r i t u r e s 4 0 et il expose, en c o n t r a s t e , l ' i n c o h é r e n c e d e leur a t t i t u d e c o m m u n e d a n s le passé, e n c o m p a r a n t d ' u n e p a r t leur m a n i è r e d e lire la Bible et la m a n i è r e de lire Aristote ou A r c h i m è d e , 4 1 e n o p p o s a n t d ' a u t r e p a r t le r e f u s des M a n i c h é e n s
38 Cf. 1, 2, p. 210-212: «quae n u n c ubera, post longissimam sitim pene exhaustus a t q u e aridus, tota auiditate repetiui, e a q u e altius flens etgemens concussi et expressi, ut id m a n a r e t q u o d mihi sic affecto ad r e c r e a t i o n e m satis esse posset, et ad spem r e d u c e n d a m uitae ac salutis»; 2, 4, p. 216: «et q u o n i a m p r o p t e r p e c c a t a m e a p r o p t e r q u e c o n s u e t u d i n e m plagis u e t e r n o s a r u m o p i n i o n u m s a u c i a t u m o c u l u m a n i m a e gerens, i n u a l i d u m me esse cognosco, saepe rogo cum taciymis»; «et m e ad c o n t e m p l a n d u m n o n d u m esse i d o n e u m cum fletu et gemitu confitenti». 39 Cf. 5, 12, p. 236: «Ego q u i d e m illos uiros et o m n i a utiliter m e m o r i a e m a n dasse et magnos ac diuinos fuisse et illam legem Dei jussu ac uoluntate p r o m u l g a t a m esse et c o n d i t a m credo»; 6, 13, p. 236: « T e s t o r , H o n o r a t e , conscientiam m e a m , et puris animis i n h a b i t a n t e m D e u m , nihil m e existimare prudentius, castius, religiosius q u a m sunt illae scripturae omnes, quae Testamenti Veteris nomine catholica ecclesia retinet». 40 Cf. 6, 13, p. 238: « Q u i d q u i d est, mihi crede, in scripturis illis altum et d i u i n u m est.» 41 Cf. 6, 13, p. 240: « Q u a n t u m erat ut similem b e n e u o l e n t i a m p r a e b e r e m u s eis, per quos locutum esse Spiritum s a n c t u m tam d i u t u r n a uetustate firmatum est?»
d ' a c c o r d e r la m o i n d r e foi à l'Ancien T e s t a m e n t et leur volonté d ' i m p o s e r la foi à leurs fables. 4 2 C e t a v e u d e temeritas d é c o u l e l o g i q u e m e n t d e l ' a r g u m e n t a t i o n p r é c é d e n t e , c a r la c o n f r o n t a t i o n a v e c ce q u e la science e x é g é t i q u e p e u t d é c o u v r i r des p r o f o n d e u r s d e l ' É c r i t u r e et la réflexion sur les c o n d i t i o n s d ' u n e lecture f é c o n d e c o n v e r g e n t vers le m ê m e résultat: c o n d a m n e r sans avoir é t u d i é et sans avoir c h e r c h é d e maîtres, c'est p o r t e r un j u g e m e n t sans f o n d e m e n t ; 4 1 mais le r a p p e l d u passé c o m m u n p e r m e t à A u g u s t i n de p r e n d r e à son p r o p r e c o m p t e cet a v e u , tout en y i n c l u a n t H o n o r a t u s , 4 4 et d ' é t a b l i r ainsi u n p o n t e n t r e le p r é s e n t d ' H o n o r a t u s et le sien. Le § 20 j o u e u n rôle similaire, mais s'il r é c a p i t u l e p o u r u n e p a r t les § 14 à 19, 4:1 il sert s u r t o u t à i n t r o d u i r e t o u t e l ' a r g u m e n t a t i o n q u i suit. A u g u s t i n y distingue n e t t e m e n t d e u x é t a p e s de son itinéraire. La p r e m i è r e a résidé d a n s u n d é p l a c e m e n t d e la q u e s t i o n à poser: a u lieu d e s ' i n t e r r o g e r sur la c a p a c i t é d e l ' h o m m e à t r o u v e r la vérité, A u g u s t i n a pris c o n s c i e n c e q u e c'était sa m é t h o d e de r e c h e r c h e q u i était à i n c r i m i n e r et qu'«il fallait tenir cette m é t h o d e d ' u n e a u t o r i t é divine»: 4 *' qu'il fallait d o n c faire u n e p l a c e à la foi a u lieu d e se limiter au seul e x e r c i c e d e la r a i s o n . La d e u x i è m e é t a p e a consisté à c h e r c h e r c o m m e n t d i s c e r n e r l ' a u t o r i t é à laquelle se fier:47 Augustin é v o q u e ici la m a n i è r e d o n t il a supplié la P r o v i d e n c e divine de v e n i r à son aide et la r e n c o n t r e d ' A m b r o i s e qui lui a p e r m i s de
42
Ibid.: «nihil apiid illos credendum p u t a u i m u s , e o r u m qui istis inimici infestique sunt uoce commoti, a p u d quos falsa pollicitatione rationis inaudita millia f a b u l a r u m credere et colere c o g e r e m u r . » 43 Cf. 3, 9, p. 228, cité supra, n. 29; 6, 13, p. 240: «Sed scilicet intelligentissimi adolescentes et miri r a t i o n u m exploratores, n o n euolutis saltern illis litteris, n o n quaesitis magistris, n o n a l i q u a n t u m nostra t a r d i t a t e accusata, non d e n i q u e uel mediocri corde concesso eis qui eius modi litteras per totum orbem tarn longo tempore legi, custodiri t r a c t a r i q u e u o l u e r u n t , nihil a p u d illos credendum putauimus...». 44 Cf. 6, 13, p. 236: « N o n e n i m dissimulare possum, longe aliter nobis fuisse p e r s u a s u m . Sed nihil est p r o f e c t o lemerìtatis plenius (quae nobis tunc pueús inerat) q u a m q u o r u m q u e l i b r o r u m expositores deserere, qui cos se tenere ac discipulis t r a d e r e posse profitentur...». 4:) Cf. A. H o f f m a n n , «Ich will Dir zeigen...», p. 170. 46 Cf. 8, 20, p. 252: «Saepe rursus intuens, q u a n t u m poteram, m e n t e m h u m a n a m tarn u i u a c e m , tarn sagacem, tarn perspicacem, non p u t a b a m latere ueritatem, nisi q u o d in ea q u a e r e n d i m o d u s lateret, e u m d e m q u e ipsum m o d u m a b aliqua diuina auctoritate esse s u m e n d u m . » 47 Ibid.: « R e s t a b a t q u a e r e r e q u a e n a m illa esset a u c t o r i t a s , c u m in tantis dissensionibus se quisque illam t r a d i t u r u m polliceretur.»
ne plus se laisser a r r ê t e r p a r les critiques m a n i c h é e n n e s d e l ' A n c i e n Testament. Ces deux étapes correspondent aux deux temps de l'argumentation qui suit: la p r e m i è r e m o n t r e la légitimité et la nécessité d u croire c o n t r e c e u x q u i p r o m e t t e n t d ' e n a p p e l e r à la seule raison; 4 8 la sec o n d e d é t e r m i n e l ' a u t o r i t é à suivre. C o n t r a i r e m e n t à ce q u e p e n s e A. H o f f m a n n , 4 9 il m e semble q u e ce d e u x i è m e t e m p s c o m m e n c e dès le §28. Le parallélisme avec la d e u x i è m e é t a p e de l'itinéraire d'Augustin s'esquisse en effet dès ce p a r a g r a p h e : A u g u s t i n y é v o q u e la difficillima quaestio, d u e à ce q u ' u n e m u l t i t u d e r e v e n d i q u e , d e f a ç o n d é t o u r n é e , le titre de sage, ״ י ־t o u t c o m m e il é v o q u a i t au §20 «la forêt i m p r a t i c a b l e » (inexplicabilis silua) où il hésitait à s ' e n g a g e r et la p r é t e n t i o n d e tous à d é t e n i r l ' a u t o r i t é , tout en s ' o p p o s a n t les uns a u x autres; 5 1 d e m ê m e , le §29 r e m a r q u e , en é c h o au §20, 5 2 q u e , sans la foi en la P r o v i d e n c e d e D i e u qui vient à l'aide des h o m m e s , il est vain d e se m e t t r e en q u ê t e de la vraie religion. 5 3 Les §30-32 récusent alors 1 יauctoritas des M a n i c h é e n s , 5 4 t a n d i s q u e les §33-35 font a p p a r a î t r e positivement quelle est «l'autorité salutaire», 5 : ) a p r è s avoir 48
L ' a r g u m e n t a t i o n est d ' a b o r d positive (§22-24), puis négative (§25-27). Augustins Schrift «De utilitate credendi». Eine Analyse, M ü n s t e r , 1997, p. 63-64 et n. 243. A. H o f f m a n n note avec raison q u ' o n doit p r e n d r e en c o m p t e des considérations formelles p o u r établir le plan; mais les parallélismes construits p a r Augustin me semblent ici plus importants que les statistiques sur l'emploi des termes credere et auctoritas. A. H o f f m a n n j u g e en o u t r e arbitraire de séparer le §27 du §28, car l'un et l'autre m e t t e n t en œ u v r e le couple sapiens/stultus׳, mais ce couple est repris avec force d a n s le §33: « l ' u n i q u e sage» é v o q u é au §28 ne p e u t être q u e la Sagesse de Dieu qui a assumé l ' h o m m e ; il n'y a d o n c rien d'évident à faire c o m m e n c e r le second temps de l ' a r g u m e n t a t i o n au §33 plutôt q u ' a u §28. 50 Cf. 13, 28, p. 276: «Hic rursus oritur difficillima quaestio. Q u o n i a m e n i m m o d o stulti sapientem inuenire poterimus, c u m hoc n o m e n tametsi n e m o fere audeat p a l a m , p l e r i q u e tarnen ex o b l i q u o sibi u i n d i c a n t , c u m de rebus ipsis, q u a r u m cognitione constat sapientia, ita inter se dissentiant (...)?» 51 י 52 Cf. 8, 20, p. 254: « R e s t a b a t a u t e m aliud nihil in tantis periculis, q u a m ut d i u i n a m p r o u i d e n t i a m lacrymosis et miserabilibus uocibus, ut o p e m mihi ferret, deprecarer.» 53 Cf. 13, 29, p. 278: «Huic igitur t a m i m m a n i difficultati, q u o n i a m de religione quaerimus, Deus solus mederi potest: q u e m nisi et esse et humanis mentibus opitulari credimus, nec q u a e r e r e q u i d e m ipsam u e r a m religionem d e b e m u s . » 54 Cf. 14, 31, p. 282: «hoc ergo credidi, ut dixi, f a m a e , celebritate, consensione uetustate r o b o r a t a e . Vos a u t e m et t a m pauci, et t a m turbulenti, et t a m noui, nemini dubium est quam nihil dignum auctontatepraeferatis. Q u a e igitur ista tanta d e m e n t i a est?» O n r e m a r q u e r a ici l'opposition t e r m e à t e r m e des critères qui p e r m e t t e n t de rec o n n a î t r e Y auctoritas aux C a t h o l i q u e s et de la refuser aux M a n i c h é e n s . 55 Cf. 16, 34, p. 290: « H a e c est, crede, s a l u b e r r i m a auctoritas...». L ' o r d r e suivi 49
e x h o r t é H o n o r a t u s à «supplier D i e u i n t e n s é m e n t , à g r a n d s r e n f o r t s de désirs, g é m i s s e m e n t s et larmes», à l ' e x e m p l e d ' A u g u s t i n qui avait «supplié la P r o v i d e n c e avec l a r m e s et plaintes».י 'יי
La correspondance entre l'argumentation et le récit A v o u e r sa t é m é r i t é , supplier D i e u avec l a r m e s d e venir à son aide d a n s la q u ê t e très difficile d e la vérité: tels sont les d e u x p o i n t s d ' i n sistance des r a p p e l s a u t o b i o g r a p h i q u e s . C e s d e u x p o i n t s c o r r e s p o n d e n t bien a u x d e u x t e m p s de l ' a r g u m e n t a t i o n , q u ' A u g u s t i n r é c a p i tule, c o m m e n o u s l'avons vu, au §35, où il e x h o r t e H o n o r a t u s à ne p a s faire p r e u v e d ' u n «orgueil t é m é r a i r e » en r e f u s a n t d ' é t u d i e r les livres divins d ' a p r è s leurs i n t e r p r è t e s et à ne p a s se m o n t r e r « i n g r a t envers l'appoint d u secours divin» en ne voulant pas r e c o n n a î t r e «une a u t o r i t é forte d ' u n e telle é l a b o r a t i o n » . 5 ' C e t t e c o r r e s p o n d a n c e n'est é v i d e m m e n t pas fortuite. Mais on p e u t se d e m a n d e r p o u r q u o i A u g u s t i n a ainsi r e c o u r s à sa b i o g r a p h i e . A. H o f f m a n n n o t e à j u s t e titre, à p r o p o s d u §20, q u e ce r e c o u r s est u n e m a n i è r e de r e n d r e plus v i v a n t e et a t t r a y a n t e la p r o b l é m a t i q u e d u traité et de r e n d r e plus pressant l ' a p p e l adressé à H o n o r a t u s . ) H M a i s il faut p r o l o n g e r cette réflexion: passer de l ' a r g u m e n t a t i o n r a t i o n nelle au récit a u t o b i o g r a p h i q u e , c'est passer d u registre d u docere à celui d u mouere. 9 יU n tel c h a n g e m e n t de registre est c o h é r e n t avec le c o n t e n u m ê m e d u De utilitate credendi. La fin de l ' o u v r a g e m o n t r e en effet q u ' o n ne p e u t être libéré de l ' e r r e u r religieuse sans l'interv e n t i o n d ' u n e auctoùtas divine: l'insensé est i n c a p a b l e de r e c o n n a î ( a r g u m e n t a t i o n négative, puis positive) est d o n c inverse de l ' o r d r e a d o p t é d a n s le p r e m i e r temps (§22-27). 56 Cf. 15, 33, p. 286-288: «...monere tarnen non desino, ut q u o n i a m multi se sapientes uideri uolunt neque u t r u m sint stulti dignoscere facile est, omni intentione, uotisque omnibus, gemitibus denique uel etiam si fieri potest, lletibus D e u m deprecere, ut te a b erroris malo liberet, si tibi beata uita cordi est»; cf. 8, 20, p. 254, cité supra, n. 52. 57 Cf. 17, 35, p. 296, cité supra, n. 28. ;>i! «"Ich will Dir zeigen...», p. 172-173. ' ייII faut ici r e m a r q u e r la r é c u r r e n c e de mouere et de ses composés d a n s les §3334: «oportebat q u a e d a m m i r a c u l a ipsis oculis admoueri», «commotorum a u c t o r i t a t e h o m i n u m » (§33); «auctoritas q u a e commouet stultos», «sed certe miserius non moueri», «haec (...) dupliciter nos mouet», «id q u o d sensibus admouetur», «sic in se tune animas errantes m o r t a l i u m diuina commouebat auctoritas», «quia n o n mouerent, nisi mira essent» (§34). De façon significative, Augustin emploie également le terme commouere p o u r caractériser l'effet q u e produisirent sur lui les leçons d'Ambroise: «et iam fere m e commouerant n o n n u l l a e disputationes Mediolanensis episcopi...» (8, 20, p. 254).
tre le sage p a r la seule raison, c a r il lui f a u d r a i t d é j à être sage, c'està - d i r e être purifié; 6 " Y auctoritas r e c o u r t d o n c à d ' a u t r e s m o y e n s p o u r t o u c h e r l ' h o m m e : les m i r a c l e s et le g r a n d n o m b r e d e c e u x qui la suivent. 6 1 C e s signes n e s ' a d r e s s e n t p a s d ' a b o r d à la raison m a i s agissent sur la sensibilité: les miracles p r o v o q u e n t l ' é t o n n e m e n t ou la r e c o n n a i s s a n c e et la s y m p a t h i e ; 6 2 la c o n v e r s i o n d e la foule suscite de m ê m e a p p r o b a t i o n et a m o u r : 6 5 ce q u i e n g a g e l ' h o m m e à se tourner, ne serait-ce q u ' u n peu, vers Dieu. Le rôle qu'Augustin d o n n e , d a n s le §35, à la c o n v e r s i o n d e la foule c o m m e signe d e l ' a u t o r i t é divine e x p l i q u e alors l ' i m p o r t a n c e qu'il d o n n e a u t é m o i g n a g e d e sa p r o p r e c o n v e r s i o n p o u r t o u c h e r H o n o r a t u s . Il y a d o n c h a r m o n i e entre le c o n t e n u et la f o r m e de l'œuvre: la place faite au récit autobiog r a p h i q u e à côté de l ' a r g u m e n t a t i o n rationnelle c o r r e s p o n d à la place à d o n n e r a u credere à côté d e Y intellegere.
3. Du "De utilitate credendi" au "De doctnna chústiana" et aux "Confessions"
D a n s le De utilitate credendi, A u g u s t i n articule d o n c la q u e s t i o n des Ecritures et celle d e la foi, t o u t c o m m e il établit u n e c o r r e s p o n d a n c e e n t r e a r g u m e n t a t i o n rationnelle et récit a u t o b i o g r a p h i q u e : l'unité d e l ' o u v r a g e s ' a v è r e d o n c f e r m e , s u r t o u t si l'on y a j o u t e la c o h é r e n c e e n t r e la f o r m e et le c o n t e n u . C e t t e d o u b l e articulation est sans d o u t e ce q u i fait l ' a p p o r t d u traité. C e t a p p o r t est d ' o r d r e m é t h o d o l o g i q u e a v a n t tout. D e fait, Augustin a c o n s c i e m m e n t fait a b s t r a c t i o n des p r o b l è m e s d e c o n t e n u : il n ' e n t r e p a s d a n s la c r i t i q u e des théories m a n i c h é e n n e s ; il n ' e x p o s e p a s d a v a n t a g e la foi c a t h o l i q u e . 6 4 C e choix a ses envers: car, si l'on
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Cf. 16, 34, p. 290-292: « V e r u m igitur uidere uelle, ut a n i m u m purges, c u m ideo p u r g e t u r ut uideas, p e r u e r s u m certe a t q u e p r a e p o s t e r u m est. H o m i n i ergo non ualenti u e r u m intueri, ut ad id fiat idoneus, p u r g a r i q u e se sinat, auctoritas praesto est...». 61 Ibid., p. 290: « H a e c a u t e m , seposita ratione, q u a m sinceram intelligere, ut saepe diximus, difficillimum stultis est, dupliciter nos mouet, partim miraculis, partim s e q u e n t i u m multitudine.» 62 Ibid., p. 292: « q u a e d a m enim sunt quae solam faciunt admirationem; q u a e d a m uero m a g n a m etiam g r a t i a m b e n e u o l e n t i a m q u e conciliant.» I>! Cf. 17, 35, p. 294-296: «sed populi p r o b a n t , populi a u d i u n t , populi fauent, diligunt p o s t r e m o populi: populi s u a m imbecillitatem, q u o d ista n o n possunt, nec sine p r o u e c t u mentis in D e u m , nec sine q u i b u s d a m scintillis uirtutis, accusant.» 64 Cf. 18, 36, p. 300: «...hic finem libro faciamus: in q u o memineris uolo n o n d u m
fait a b s t r a c t i o n du c o n t e n u d e la foi c a t h o l i q u e , la remise à Vauctoritas p a r a î t p r o c é d e r p r e s q u e u n i q u e m e n t d ' u n certain pessimisme sur la stultitia h u m a i n e . 6 ' ׳O n ne s a u r a i t d o n c , sous p e i n e d e fausser la p e r s p e c t i v e d ' A u g u s t i n , s'en tenir a u seul De utilitate credendi p o u r saisir la richesse de son apologétique. Augustin l u i - m ê m e renvoie son lecteur à d ' a u t r e s ouvrages d a n s la notice des Retractationes66 qu'il consacre au De utilitate credendi. M a i s ce choix a aussi des a v a n t a g e s : il est alors possible de c e n t r e r t o u t e la réflexion sur des q u e s t i o n s d e m é t h o d e et d ' e n tirer parti p o u r la mise en f o r m e d u traité. O n p e u t distinguer, d e ce p o i n t d e vue, d e u x a p p o r t s m é t h o d o l o g i q u e s d u De utilitate credendi: d ' u n e part, p o u r l ' h e r m é n e u t i q u e scripturaire, d ' a u t r e p a r t , p o u r l ' a p o l o g é t i q u e . 6 ' E n faisant a p p a r a î t r e ce d o u b l e a p p o r t , j e m o n t r e r a i c o m m e n t le De utilitate credendi, qui est le p r e m i e r traité écrit p a r Augustin a p r è s son o r d i n a t i o n presbytérale, 6 i i p r é p a r e les d e u x g r a n d s o u v r a g e s q u i m a r q u e n t le d é b u t d e l'épiscopat: le De doctnna Christiana et les Confessions.
Du "De utilitate credendi" au "De doctrina
christiana"
Le De utilitate credendi r e p r é s e n t e d ' a b o r d le p r e m i e r effort d ' A u g u s t i n p o u r p e n s e r l ' h e r m é n e u t i q u e scripturaire. Certes, Augustin avait déjà c o n s a c r é u n p r e m i e r o u v r a g e à l ' i n t e r p r é t a t i o n des Ecritures: le D e Genesi contra Manichaeos, d a n s lequel il réfute les critiques m a n i c h é e n n e s m e M a n i c h a e o s coepisse refellere et illas nugas n o n d u m inuasisse, n e q u e de ipsa catholica m a g n u m aliquid aperuisse...». 65 C e t t e stultitia est admise c o m m e u n e d o n n é e incontestable, q u e c h a c u n peut reconnaître à partir de sa p r o p r e expérience, tout autant q u e l'aspiration à la vérité; elle est d o n c posée c o m m e un f o n d e m e n t d a n s la q u ê t e de la vraie religion et elle en d é t e r m i n e bien é v i d e m m e n t le m o d e (cf. 7, 14, p. 242). A. H o f f m a n n souligne qu'elle pouvait être admise sans difficulté par le M a n i c h é e n qu'est H o n o r a t u s , mais à partir de principes autres q u e ceux d'Augustin (cf. «"Ich will Dir zeigen...», p. 168169). Les termes stultus et stultitia sont récurrents d a n s le traité. Sur les difficultés q u e le t h è m e de la stultitia peut susciter p o u r le lecteur c o n t e m p o r a i n , voir J . S. O ' L e a r y , «En lisant le De utilitate credendi de saint Augustin», La croyance, Paris, 1982, p. 40-42. 1,6
Cf. I, 14, 6, BA 12, p. 360: «Haec non ita dixi, quasi nihil aduersus Manichaeos adhuc scripsissem, uel nihil de doctrina catholica mandassem litteris, cum tot superius édita u o l u m i n a de u t r a q u e re non me tacuisse testentur.» ' ייLe De utilitate credendi p o u r s u i t un d o u b l e but: p r o t r e p t i q u e , d ' u n e p a r t , a n t i m a n i c h é e n et apologétique, d ' a u t r e p a r t , c o m m e l'a noté A. H o f f m a n n , Augustins Schrift «De utilitate credendi». Eine Analyse, p. 39-45. 08 Cf. Retract. I, 14, I, BA 12, p. 352: «Iam uero apud Hipponem Regium presbyter scrips! librum D e utilitate credendi...».
des p r e m i e r s chapitres de la Genèse. M a i s u n e chose est de c o m m e n t e r l ' É c r i t u r e , u n e a u t r e d e réfléchir sur les c o n d i t i o n s et les p r i n c i p e s d e l ' i n t e r p r é t a t i o n s c r i p t u r a i r e . C e t t e réflexion plus t h é o r i q u e p r é p a r e le De doctrina christiana à plusieurs titres: p a r l ' a f f i r m a t i o n q u e l'on a besoin d e m a î t r e s p o u r lire l ' É c r i t u r e , au m ê m e titre q u e p o u r lire n ' i m p o r t e quel auteur; p a r le lien établi entre la foi et l'intelligence des Écritures; e n f i n , p a r la distinction des sens q u e l'on p e u t t r o u ver d a n s l ' É c r i t u r e . L a nécessité d e m a î t r e s , à la fois « p i e u x et s a v a n t s » , 6 9 est u n e a f f i r m a t i o n r é c u r r e n t e et c e n t r a l e 7 0 d u De utilitate credendi. C e t t e afi i r m a t i o n s ' o p p o s e d i r e c t e m e n t à la temeritas d e c e u x qui c o n d a m n e n t les É c r i t u r e s sans les c o n n a î t r e . L a m ê m e c o n v i c t i o n justifie la r é d a c t i o n d u De doctrina christiana: si A u g u s t i n j u g e nécessaire d ' e n seigner les règles p o u r l ' i n t e r p r é t a t i o n des Écritures, c'est qu'il n e suffit p a s de lire l ' É c r i t u r e p o u r la c o m p r e n d r e et q u e l'on ne s'improvise p a s e x é g è t e . ' 1 Il y a u n e «science» des É c r i t u r e s . 7 2 Celle-ci r e q u i e r t la foi à u n titre essentiel: A u g u s t i n s ' e f f o r c e d ' e n p e r s u a d e r H o n o r a t u s d a n s le De utilitate credendi; les difficultés suscitées p a r l ' A n c i e n T e s t a m e n t n e p e u v e n t être s u r m o n t é e s q u e si l'on croit qu'il a un c o n t e n u divin et p r o f o n d . 7 3 Il est d o n c «utile» de croire p o u r a c c é d e r à l'intelligence des Écritures. La m ê m e conviction f o n d e l ' o r d r e q u ' A u g u s t i n a d o p t e d a n s le De doctrina christiana: s'il c o n s a c r e le p r e m i e r livre à l'exposé d u s y m b o l e de foi et d u d o u b l e p r é c e p t e d e la c h a r i t é , c'est qu'il n e p e u t y a v o i r d ' i n t e r p r é t a t i o n valable d e l ' É c r i t u r e sans ce f o n d e m e n t . 7 4 L ' a f f i r m e r n e signifie toutefois null e m e n t q u ' o n r a p p o r t e l ' É c r i t u r e à u n e d o c t r i n e q u i lui serait é t r a n -
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Cf. 7, 17, p. 246: « q u a e r e r e s a l i q u e m p i u m simul et doctum...». Cf. 6, 13, p. 236: « l i b r o r u m expositores»; 6, 13, p. 240: « n o n quaesitis magistris»; 7, 17, p. 246: «sine d u c e » , «sine p r a e c e p t o r e » ; 17, 35, p. 296: «si u n a q u a e q u e disciplina (...) d o c t o r e m aut m a g i s t r u m requirit»; 18, 36, p. 296-298: «bonis praeceptoribus catholicae christianitatis», «doctissimorum h o m i n u m et uere christianorum». 71 L ' o b j e t du prologue est p r é c i s é m e n t de justifier la nécessité d ' e n s e i g n e r des règles p o u r l'interprétation des Ecritures, c o n t r e ceux qui estiment n ' e n avoir pas besoin. 72 L ' é t u d e des Écritures c o r r e s p o n d au degré de science; cf. De doctr. christ. II, 7, 10, BA 1 1 / 2 , p. 146. 73 6, 13, p. 238, cité supra, n. 40. 74 Cf. De doctr. christ. I, 40, 44, BA 11 / 2 , p. 132-134: « Q u a p r o p t e r , c u m quisque cognouerit finem praecepti esse c a r i t a t e m , de c o r d e p u r o et conscientia b o n a et fide n o n ficta, o m n e m intellectum d i u i n a r u m s c r i p t u r a r u m ad ista tria relaturus ad t r a c t a t i o n e m illorum l i b r o r u m securus accedat.» 70
gère: 7 ' les res exposées d a n s le livre I du De doctrina christiana corresp o n d e n t en effet à ce q u e l'on p e u t tirer «des passages plus clairs de l ' E c r i t u r e et d e l ' a u t o r i t é de l'Église». 7 6 C e q u e le De utilitate credendi m o n t r e d é j à : c a r les i n t e r p r é t a t i o n s s a v a n t e s é v o q u é e s d a n s les §5 à 9 sont j u s t i f i é e s p a r des textes d u N o u v e a u T e s t a m e n t י ׳et s o n t présentées c o m m e reçues de la T r a d i t i o n . 7 8 Le §31 explicite en outre, avec v i g u e u r , le lien e n t r e les É c r i t u r e s et l'Église c a t h o l i q u e : la foi d a n s les É c r i t u r e s n e p e u t être dissociée d e la foi en c e u x qui les p r é s e n t e n t , 7 9 c ' e s t - à - d i r e d e la foi en la T r a d i t i o n q u i reçoit ces Écritures, q u i en vit et qui les t r a n s m e t . Enfin le De utilitate credendi laisse entrevoir à H o n o r a t u s ce q u e p e u t être la m a n i è r e d ' i n t e r p r é t e r les Écritures: d ' u n e p a r t , en se faisant l ' é c h o d ' u n e t r a d i t i o n g r e c q u e qui distingue q u a t r e types d ' i n t e r p r é tation, «selon l'histoire, l'étiologie, l'analogie et l'allégorie», 8 ( 1 d ' a u t r e p a r t , en esquissant u n parallèle avec l ' i n t e r p r é t a t i o n allégorique de Virgile ou d ' u n p o è m e a t t r i b u é à Platon. 8 1 O n n o t e r a q u ' A u g u s t i n n e s ' a p p r o p r i e p a s r é e l l e m e n t ici la t r a d i t i o n grecque 8 '־־qu'il utilise et d o n t o n r e t r o u v e u n é c h o d a n s le De Genesi ad litteram inperfectus
75 T . T o d o r o v , d a n s Symbolisme et interprétation (Paris, 1978, p. 104) estime, en p r e n a n t a p p u i sur le De doctrina christiana, q u e l'exégèse patristique a p o u r fin de réduire l'écart entre le sens i m m é d i a t du texte biblique et celui de la «doctrine chrétienne», qu'il présente c o m m e d o n n é d ' a v a n c e et sans lien nécessaire avec le texte biblique; p o u r la discussion de cette thèse, voir I. Bochct, «Le cercle h e r m é neutique», BA 1 1 / 2 , Note c o m p l é m e n t a i r e 3, p. 438-449. 76 Cf. De doctr. christ. III, 2, 2, p. 236: «...consulat r e g u l a m fidei, q u a m de s c r i p t u r a r u m planioribus locis et ecclesiae auctoritate percepit, de q u a satis cgimus, c u m de rebus in libro p r i m o l o q u e r c m u r . » 77 Cf. supra, n. 10. 78 Cf. 3, 5, p. 216-218, cité supra, 11. 18. '' '־Cf. 14, 31, p. 284: «At scriptura omnis, si n o u a et inaudita p r o f e r a t u r uel c o m m e n d e t u r a paucis, nulla c o n f i r m a n t e ratione, non ei sed illis qui e a m p r o f e r u n t creditur»; «et m o n e potius ut huius multitudinis p r i m a t e s q u a e r a m et q u a e r a m diligentissime ac laboriosissime, ut a b his potius de his litteris aliquid discam, qui si n o n essent, d i s c e n d u m o m n i n o esse nescirem.» 80 Cf. 3, 5, p. 216-218, cité supra, n. 18. 81 Cf. 7, 17, p. 248: « N o n n e cernis, ut C a t a m i t u m Bucolicorum, cui pastor durus effluxit, c o n e n t u r homines interpretari et Alexim p u e r u m , in q u e m Plato etiam c a r m e n a m a t o r i u m fecisse dicitur, nescio quid m a g n u m significare, sed impcritorum iudicium fugere affirment (...)?» 8:2 Cf. 3, 5, p. 218: «Ne m e i n e p t u m putes, graecis n o m i n i b u s utentem. P r i m u m quia sic accepi, nec tibi hoc aliter a u d e o i n t i m a r e q u a m accepi»; 4, 10, p. 228: «Sed ut, omissa interim altitudine scientiae, sic a g a m tecum, q u o m o d o a g e n d u m a r b i t r o r c u m familiari meo, id est, sicut ego possum, n o n sicut doctissimos uiros posse miratus sum...».
liber}'''' Il l ' a b a n d o n n e r a p a r la suite: le De doctrina christiana n ' e n g a r d e p a s la t r a c e . O n c o n s t a t e d'ailleurs q u e , dès le De utilitate credendi, A u g u s t i n privilégie, d a n s sa p r é s e n t a t i o n , le q u a t r i è m e type d ' i n t e r prétation, c'est-à-dire l'interprétation allégorique: C.P. Mayer94 suggère q u e s'esquisse ici la p o l a r i s a t i o n sens littéral / sens figuré, q u i sera essentielle d a n s le De doctrina christiana. A u g u s t i n y exploiter a d ' a u t r e p a r t , d e f a ç o n plus s y s t é m a t i q u e , l ' a n a l o g i e avec l'interp r é t a t i o n des textes littéraires, m e t t a n t ainsi à p r o f i t sa p r o p r e form a t i o n d e g r a m m a i r i e n et d e r h é t e u r . 8 5 Le De utilitate credendi a n n o n c e d o n c c e r t a i n s d é v e l o p p e m e n t s ultérieurs d u De doctrina christiana. M a i s il ne saurait en avoir l ' a m p l e u r . C e l a tient certes à ce q u ' A u g u s t i n n ' e n est e n c o r e q u ' a u t o u t d é b u t d e son activité e x é g é t i q u e . M a i s cela s ' e x p l i q u e aussi p a r le d e s t i n a taire d u De utilitate credendi: u n M a n i c h é e n , à q u i il s'agit s e u l e m e n t d e m o n t r e r q u e l ' A n c i e n T e s t a m e n t n e c o n t i e n t p a s les a b s u r d i t é s qu'il i m a g i n e , p o u r v u q u ' o n l ' i n t e r p r è t e d e f a ç o n c o r r e c t e .
Du "De utilitate credendi" aux
"Confessions"
Le De utilitate credendi est d o n c u n livre à p r e n d r e en c o m p t e p o u r q u i s ' i n t e r r o g e sur l ' é l a b o r a t i o n d e l ' h e r m é n e u t i q u e a u g u s t i n i e n n e . M a i s l ' o u v r a g e est i n t é r e s s a n t aussi p a r la m a n i è r e d o n t A u g u s t i n construit son apologie de la vraie religion: le rôle qu'il d o n n e a u récit a u t o b i o g r a p h i q u e a n n o n c e les Confessions. Augustin, certes, avait d é j à fait a p p e l à l'évocation de son itinéraire d a n s des ouvrages antérieurs: en p a r t i c u l i e r d a n s le Contra academicosm et le De beata uita.87 M a i s ce q u i est n o u v e a u d a n s le De utilitate credendi, c'est l ' a r t i c u l a t i o n e n t r e le récit et l ' a r g u m e n t a t i o n . L ' é v o c a t i o n a u t o b i o g r a p h i q u e n'est p a s limitée a u seul prologue: elle p o n c t u e l ' a r g u m e n t a t i o n et j o u e u n rôle d é t e r m i n a n t d a n s la progression du traité; au §20, en effet, elle p e r m e t d ' i n t r o d u i r e , de façon assez a b r u p t e , l'exhortation à « p r e n d r e la route
83 Cf. 2, CSEL 28, 1, p. 461: « q u a t t u o r m o d i a q u i b u s d a m s c r i p t u r a r u m t r a c t a t o r i b u s t r a d u n t u r legis e x p o n e n d a e , (...), s e c u n d u m historiam, s e c u n d u m allegoriam, s e c u n d u m a n a l o g i a m , s e c u n d u m aetiologiam.» 84 Cf. Die Reichen in der geistigen Entwicklung und in der Theologie Augustins, II. Die antimanichäische Epoche, W ü r z b u r g , 1974, p. 337. 8 ' Cf. H.-I. M a r r o u , Saint Augustin et la fin de la culture antique, Paris, 1949, p. 422-498. 86 Cf. II, 2, 3 - 6, BA 4, p. 64-71. 87 Cf. 1, 4-5, BA 4 / 1 , p. 54-61.
q u ' o f f r e la règle c a t h o l i q u e » . 8 9 Les §14 à 19 o n t établi q u e , d a n s la r e c h e r c h e d e la vraie religion, il f a u t c o m m e n c e r p a r c o n s i d é r e r l'Église c a t h o l i q u e , mais ils n ' o n t en rien t r a n c h é la q u e s t i o n d e la vérité. La c o n s i d é r a t i o n d e son itinéraire p e r m e t à A u g u s t i n de la r é i n t r o d u i r e ; elle p e r m e t s u r t o u t d ' o p é r e r un d é p l a c e m e n t d a n s la m a n i è r e de la poser: il y a à s ' i n t e r r o g e r , n o n p a s sur la possibilité q u ' a l ' h o m m e de t r o u v e r ou n o n la vérité, mais sur la m é t h o d e à a d o p t e r p o u r y p a r v e n i r , a u t r e m e n t dit sur la place à d o n n e r à la foi et à l ' a u t o r i t é . O r , c'est là p r é c i s é m e n t le p o i n t q u e c o n t e s t e H o n o r a t u s à la suite des M a n i c h é e n s et q u i fait l'objet d e tout la discussion q u i suit. E n l ' i n t r o d u i s a n t sur le m o d e d u t é m o i g n a g e de sa p r o p r e e x p é r i e n c e , A u g u s t i n a q u e l q u e c h a n c e de le p e r s u a d e r de ne p a s r e j e t e r a priori cette solution et m ê m e de l ' e x a m i n e r avec u n e c e r t a i n e a t t e n t i o n ; il p e u t m ê m e e s p é r e r susciter en son a m i le désir de l'imiter, en a c c e n t u a n t les traits qui l ' a p p a r e n t a i e n t alors à ce q u ' e s t a u j o u r d ' h u i H o n o r a t u s . 8 9 C e t t e m a n i è r e d e tirer p a r t i de son p r o p r e itinéraire p o u r t o u r n e r vers Dieu son lecteur sera exploitée bien plus l a r g e m e n t d a n s les Confessions, qui ne p e u v e n t n u l l e m e n t être r é d u i t e s à u n e simple a u t o b i o g r a p h i e . 9 0 La place faite au t h è m e des p l e u r s et des g é m i s s e m e n t s 9 1 d a n s la q u ê t e de D i e u a n n o n c e é g a l e m e n t les Confessions: le De utilitate credendi insiste d é j à sur l ' i m p o r t a n c e d e la p r i è r e et de la c o n s c i e n c e de sa faiblesse d a n s la r e c h e r c h e d e la vérité; les Confessions le souligner o n t d a v a n t a g e e n c o r e et d o n n e n t u n e place a u t r e m e n t plus i m p o r t a n t e à la P r o v i d e n c e . Ici, en effet, c o m m e l'a n o t é A. P i n c h e r l e , 9 2 le s e c o u r s divin p a r a î t limité à la seule décision de p o u r s u i v r e la r e c h e r c h e en restant c a t é c h u m è n e d a n s l'Eglise c a t h o l i q u e . D a n s les Confessions, p a r c o n t r e , Augustin ne cesse d e confesser les voies très secrètes de la P r o v i d e n c e q u i l'ont p r é v e n u tout au long d e son itin é r a i r e . 9 5 E n t r e les d e u x o u v r a g e s , il f a u t situer bien sûr le De diuer-
88 Cf. 8, 20, p. 254: «...sequere uiam catholicae disciplinae, quae ab ipso Christo per apostolos ad nos usque m a n a u i t et a b hinc ad posteros m a n a t u r a est.» 89 De là, p a r exemple, le silence sur le rôle q u ' a j o u é d a n s son itinéraire la lecture des Platoniciens; cf. A. H o f f m a n n , «"Ich will Dir zeigen...», p. 173-180. 90 La m a n i è r e d o n t Augustin présente l'intention qui est la sienne en écrivant les Confessions le manifeste clairement: cf. Conf. X , 1, 1 4, 6, BA 14, p. 140-151. 91 Cf. 1, 2, p. 210-211: «tiens et g e m c n s » ; 2, 4, p. 216: «cum lacrymis», « c u m fletu et gemitu confitenti»; 8, 20, p. 254: «lacrymosis et miserabilibus uocibus»; 15, 33, p. 288, cité supra, n. 56. 92 IM formazione teologica di S. Agostino, R o m a , 1947, n. 32, p. 60. 93 Cf. A. Solignac, « I n t r o d u c t i o n » , Les Confessions, BA 13, p. 181-186.
sis quaestionibus ad Simplicianum, à l'occasion d u q u e l A u g u s t i n a eu la « r é v é l a t i o n » d u rôle p r e m i e r d e la g r â c e . 9 4 Ainsi, si Augustin soulig n e d a n s le De utilitate credendi q u e Y auctoritas divine agit sur l ' h o m m e , n o n p a s s e u l e m e n t en l ' e n s e i g n a n t , mais e n c o r e en le t o u c h a n t et s'il voit c o r r é l a t i v e m e n t l'insuiïisance d e l ' a r g u m e n t a t i o n r a t i o n nelle d a n s l'apologie d e la vraie religion, il reste e n c o r e loin d e saisir, semble-t-il, c o m b i e n la g r â c e p r é c è d e l ' h o m m e et le m e u t à son insu, bien a v a n t qu'il ne d é c i d e de se t o u r n e r vers D i e u . Le De utilitate credendi est d o n c u n e apologie de la vraie religion q u i intègre u n e réflexion sur l ' h e r m é n e u t i q u e scripturaire. C e t t e c o n j o n c tion d e l ' a p o l o g é t i q u e et d e l ' h e r m é n e u t i q u e n'est p a s fortuite: c a r l ' a p o l o g é t i q u e ne p e u t é l u d e r la prise en c o m p t e de l'obstacle q u e constitue l'obscurité des Ecritures; et, i n v e r s e m e n t , l ' h e r m é n e u t i q u e , d a n s la m e s u r e où elle m e t la foi a u p r i n c i p e d e l'intelligence des É c r i t u r e s , ne p e u t être i n d i f f é r e n t e à la m a n i è r e de p r é s e n t e r cette foi, y c o m p r i s à c e u x q u i ne la p a r t a g e n t pas. L ' u n i f i c a t i o n d e ces d e u x aspects d a n s u n e a r g u m e n t a t i o n qui i n t è g r e des é l é m e n t s n a r ratifs p r é p a r e le De doctrina Christiana, d a n s lequel A u g u s t i n m e t en é v i d e n c e le r a p p o r t e n t r e la foi et l'intelligence des É c r i t u r e s et d a n s l e q u e l il s o u l i g n e q u ' o n n e p e u t d i s s o c i e r l ' h e r m é n e u t i q u e d e l'itinéraire existentiel. 9 ' M a i s elle p r é p a r e é g a l e m e n t les Confessions, d a n s lesquelles le récit a u t o b i o g r a p h i q u e s ' a c h è v e d a n s u n e m é d i t a tion des É c r i t u r e s 9 6 et se v e u t u n t é m o i g n a g e susceptible d e t o u c h e r les h o m m e s et d e les t o u r n e r vers D i e u . 9 7 94
Cf. De praed. sanct. 4, 8, BA 24, p. 488-489. Cf. De doctr. christ. II, 7, 9-11, BA 1 1 / 2 , p. 146-150; cf. I. Bochet, «L'itinéraire spirituel: les sept degrés qui conduisent à la sagesse», BA 1 1 / 2 , Note c o m p l é m e n t a i r e 10, p. 500-506. 96 Sur le lien du récit a u t o b i o g r a p h i q u e et de la méditation des Ecritures d a n s les Confessions et sur le r a p p o r t e n t r e les Confessions et le De doctrina Christiana, voir I. Bochet, «Interprétation scripturaire et compréhension de soi. Du De doctrina christiana aux Confessions de saint Augustin», Comprendre et interpréter. L· paradigme herméneutique de la raison, Paris, 1993, p. 21-50. 97 Cf. Conf. X , 3, 3 - 4, 6, BA 14, p. 144-151. 95
WHAT DID AUGUSTINE K N O W ABOUT MANICHAEISM WHEN HE W R O T E HIS T W O TREATISES DE MORIBUS? J. KEVIN COYLE
(OTTAWA)
A u g u s t i n e of H i p p o is o n e of the few L a t i n sources for o u r knowle d g e of M a n i c h a e i s m in late a n t i q u i t y , a n d of all n o n - M a n i c h a e a n a u t h o r i t i e s he is surely the m o s t prolific. T h e s e assertions h a v e long b e e n monnaie courante a m o n g m a n i c h a e o l o g i s t s , a n d m a d e A u g u s t i n e a highly respected witness on the subject a l r e a d y in his o w n lifetime. But his reliability has not g o n e wholly u n c o n t e s t e d . In the 18th c e n t u r y Isaac d e B e a u s o b r e b e c a m e the first to suggest t h a t the a c c u r a c y of A u g u s t i n e ' s p o r t r a i t s of M a n i c h a e a n ideas a n d p r a c t i c e s c a n n o t b e taken for g r a n t e d , not least b e c a u s e h e h a d only b e e n a H e a r e r a n d , as such, would not have h a d direct access to M a n i c h a e a n writings. 1 D e B e a u s o b r e ' s view has n o t p r e v a i l e d . F o r o n e thing, he failed to take a c c o u n t of the d a t a o n the m o v e m e n t A u g u s t i n e w o u l d h a v e g o n e o n a c q u i r i n g l a t e r in life. F o r a n o t h e r , he o v e r l o o k e d t h a t A u g u s t i n e w a s deliberately selective in his p r e s e n t a t i o n s . W e n e e d only recall François Decret's a d m o n i t i o n : "Il importe de ne pas p e r d r e d e v u e q u e , p a r f a i t e m e n t i n f o r m é , certes, d e la situation du m a n i c h é i s m e d a n s les p r o v i n c e s r o m a i n e s d ' A f r i q u e , d o n t il p e u t p a r l e r en expert, l'évêque d ' H i p p o n e n ' a pas voulu faire oeuvre d'historien, m a i s q u e son t é m o i g n a g e doit t o u j o u r s être reçu c o m m e celui d ' u n p o l é m i s t e " . 2 F u r t h e r , t h e w r i t i n g s of A u g u s t i n e w h i c h a l l u d e to 1
I. de Beausobre, Histoire critique de Manichée el du manichéisme, I, Amsterdam 1734, pp. 227-231, 426, a n d 436-437; II (1739), p. 745. T h e r e have been two reprints of this work (Leipzig 1970; A m s t e r d a m 1988). 2 F. D e c r e t , "Le m a n i c h é i s m e présentait-il en A f r i q u e et à R o m e des p a r t i cularismes régionaux distinctifs?", Augustinianum 34 (1994), p. 8; repr. in idem, Essais sur l'Eglise manichéenne en Afrique du Nord et à Rome au temps de saint Augustin: Recueil d'études (Studia Ephemeridis A u g u s t i n i a n u m , 47), R o m e 1995, p. 212. See also idem, Aspects du manichéisme dans l'Afrique romaine: Les controverses de Fortunatus, Faustus et Felix avec saint Augustin, Paris 1970, p. 31 (author's emphasis): "Il n'est pas nécessaire d ' é p r o u v e r la m o i n d r e sympathie envers la religion de M a n i , p o u r ressentir, à la lecture de tels traités f...], q u e leur a u t e u r est un polémiste et qu'il ne p r é t e n d , d'ailleurs, nullement offrir u n e é t u d e systématique du «catéchisme» m a n i c h é e n
M a n i c h a e i s m w e r e t a r g e t t i n g , n o t only C a t h o l i c s , b u t M a n i c h a e a n s themselves; consequently, he would have h a d little to gain (and m u c h to lose) by d e l i b e r a t e l y d i s t o r t i n g citations o r facts. W h e n he q u o t e s , w h e n he r e p o r t s , h e d o e s so in line with b o t h t h e texts a n d the facts. As he knows those texts a n d facts: for de B e a u s o b r e h a d raised the i m p o r t a n t issue of h o w m u c h A u g u s t i n e c o u l d h a v e k n o w n a b o u t M a n i c h a e i s m as the d i r e c t c o n s e q u e n c e of o n c e s u b s c r i b i n g to it. Since F e r d i n a n d C h r i s t i a n B a u r early in the n i n e t e e n t h c e n t u r y , 3 A u g u s t i n e ' s reliability as a s o u r c e for M a n i c h a e i s m h a s b e e n steadily r e c o n f i r m e d . In the p r e s e n t c e n t u r y , P r o s p e r Alfaric a n d n u m e r ous o t h e r s h a v e d e m o n s t r a t e d a basic c o n g r u e n c e b e t w e e n A u g u s tine's claims a n d i n f o r m a t i o n s u p p l i e d t h r o u g h M a n i c h a e i s m ' s o w n writings, including O r i e n t a l ones. 4 So it was that the D o m i n i c a n J e a n d e M e n a s c e f o u n d it useful to r e f e r to A u g u s t i n e in 1945, while c o m m e n t i n g o n r e f e r e n c e s to M a n i c h a e i s m in a n i n t h - c e n t u r y M a z d a e a n apologetic w o r k , " T h e Decisive R e s o l u t i o n of D o u b t s " . 5 Even m o r e g e r m a n e to the present topic is the article the s a m e a u t h o r p u b l i s h e d a b o u t a d e c a d e later, in w h i c h h e s o u g h t to shed light o n " l a vie religieuse d ' A u g u s t i n m a n i c h é e n " . 6 O n t h e p r e m i s e t h a t "Augustin était bien loin d ' ê t r e i n d i f f é r e n t " to the religion w h i c h h a d taken u p so m u c h of his y o u n g m a n h o o d / d e M e n a s c e o p i n e d t h a t " n u l n e songe à m e t t r e en d o u t e la c o n n a i s s a n c e très précise et très c o m p l è t e q u ' A u g u s t i n avait prise de la d o c t r i n e et d e la p r a t i q u e [...]. Mais il ne s'agit pas là, à p r o p r e m e n t parler, de falsifications. Ces oeuvres anti-manichéennes constituent un témoignage véritable sur le manichéisme qu'Augustin a bien c o n n u , mais non sur tout le m a n i c h é i s m e " . 3 F.C. Baur, Das manichäische Religionssystem nach den Quellen neu untersucht und entwickelt, T ü b i n g e n 1831 (repr. G ö t t i n g e n 1928f Hildesheim - N e w York 1973), pp. 7-8 a n d passim. 4 P. Alfaric, L'évolution intellectuelle de saint Augustin, Paris 1918, esp. pp. 215-225. See C . R . C . Allberry, " M a n i c h a e a n Studies", JThS 39 (1938), p. 337; a n d j . Ries, "Jésus-Christ d a n s la religion de M a n i : Q u e l q u e s éléments d ' u n e c o n f r o n t a t i o n de saint Augustin avec un h y m n a i r e christologique c o p t e " , Augustiniana 14 (1964), pp. 4 3 9 - 4 4 1 . For two m o r e recent views, o n e on either side of the d e b a t e , see E. F e l d m a n n , " D e r Ü b e r t r i t t Augustins zu d e n M a n i c h ä e r n " in A. van T o n g e r l o o a n d J . van O o r t (eds.), The Manichaean NOUS: Proceedings of the International Symposium organized in Louvainfrom 31 July to 3 August 1991 (Manichaean Studies, II), Louvain 1995, pp. 103-104. I P.J. de M e n a s c e , Une apologétique mazdéenne du IX' siècle•: Škand-Gumānīk Vicar. La solution décisive des doutes (Collectanea Friburgensia, 30), F r i b o u r g 1945, notably pp. 229 a n d 236. II P.J. de M e n a s c e , "Augustin m a n i c h é e n " in Freundesgabe fur Emst Curtius zum 14. April 1956, Bern 1956, p. 79. 7 Ibid., p. 82.
m a n i c h é e n n e s . N o u s s o m m e s en m e s u r e de la c o n t r ô l e r à m e s u r e q u e s ' é t e n d n o t r e p r o p r e i n f o r m a t i o n g r â c e a u x textes d'Asie c e n traie et d ' E g y p t e " . 8 O r , as J o h a n n e s v a n O o r t has m o r e recently stated the case, "these discoveries have n o t d i m i n i s h e d the value of w h a t A u g u s t i n e h a n d e d d o w n f r o m M a n i c h a e a n writings: he p r o v e s to b e a v a l u a b l e witness". 9 A n o t h e r p o i n t e m p h a s i z e d by d e M e n a s c e , o n e n o m o r e easily dismissed, is that Augustine's initial involvement in M a n i c h a e i s m was g e n u i n e , 1 0 a n d so he w o u l d h a v e tried to learn e v e r y t h i n g a b o u t it w h i c h s e e m e d of i m p o r t a n c e . 1 1 W h a t w o u l d h e h a v e c o n s i d e r e d "important"?12 As far as I k n o w , v a n O o r t is the only p r e s e n t - d a y scholar to have seriously taken u p de B e a u s o b r e ' s q u e s t i o n - h o w m u c h did A u g u s tine actually k n o w a b o u t M a n i c h a e i s m , a n d w h e n did he k n o w it? - , b u t w i t h o u t really distinguishing b e t w e e n knowledge g a i n e d in his M a n i c h a e a n p e r i o d a n d knowledge o b t a i n e d a f t e r it. 1 5 Focusing first 8
Ibid., p. 83.
9
J . van O o r t , Jerusalem and Babylon: A Study into Augustine's City of God and the Sources ofHis Doctrine of the Two Cities (Supplements to Vigiliae Christianae, 14), LeidenNew York 1991, p. 45. V a n O o r t ' s book translates his doctoral thesis (University of U t r e c h t , 1986): Jerusalem en Babylon: Een onderzoek van Augustinus' De stad van God en de bronnen van zijn leer der twee Steden (rijken), ' s - G r a v e n h a g e 1986 (1995 4 ). 111 D e M e n a s c e , "Augustin m a n i c h é e n " (above, η. 6), p. 87: "... l'intérêt q u ' A u g u s t i n a p o r t é à la religion d o n t il a été si longtemps un a d e p t e fervent...". See also the r e m a r k s of Decret, Aspects (above, n. 2), p p . 28-31. 11 De Menasce, op. cit., p. 92: " C ' e s t d a n s cette Église de M a n i qu'Augustin était entré en q u ê t e d ' u n e vérité qu'il ne trouvait pas d a n s le catholicisme: nous ne pensons pas q u e le seul sentiment, q u e la seule piété, ait suffi à l'y retenir". But he l a m e n t s that no study has been d o n e on residual elements of M a n i c h a e a n spirituality in Augustine. J o h a n n e s van O o r t raises a similar c o n c e r n in "Augustin u n d der M a n i c h ä i s m u s " , ZRGG 46 (1994), p. 130, repr. with slight alterations in van T o n g e r l o o a n d van O o r t , The Manichaean NOUS (above, n. 4), p. 293; then briefly refers to t h e t h e m e in " M a n i c h a e i s m : Its S o u r c e s a n d Influences on W e s t e r n C h r i s t e n d o m " in R. van den Broek a n d W.J. H a n e g r a a f f (cds.), Gnosis and Hermeticism from Antiquity to Modem Times, Albany 1997, p. 47. 12
N o t that he a c c e p t e d e v e r y t h i n g w i t h o u t question: he says in De moribus Manichaeorum (17:64) that he was troubled by exceptions M a n i c h a c a n s allowed to the c o m m a n d m e n t against killing, because there would be no metaphysical reason against e x t e r m i n a t i n g any life-form, once it b e c a m e permissible to crush a gnat. See also De beata uita 1,4 ( C C L 29, p. 67.86-87): " N o n adsentiebar sed p u t a b a m eos m a g n u m aliquid tegere illis inuolucris, q u o d essent a l i q u a n d o a p e r t u r i " . 3
T h e m a richtig a n s t e u e r n , m ö c h t e ich die beiden folgenden Punkte e r ö r t e r n : I. Inwiefern lernte Augustin den M a n i c h ä i s m u s kennen, in seiner manichäischen Zeit u n d später im Bischofsamt, u n d in welcher F o r m zeigte er sich i h m ? " See also his Jerusalem (above, η. 9), p. 45, where he raises the question with respect to the y o u n g
י
on the sister treatises De monbus ecclesiae catholicae a n d De moribus Manichaeorum, v a n O o r t t h e n m o v e d to t h e Confessions, Contra Fortunatum, a n d Contra Faustum, b e f o r e concluding: " z w a r nicht alles weiß er, wohl a b e r sehr vieles". 1 4 T h i s is, I believe, essentially c o r r e c t . But h e r e , limiting the quest to w h a t A u g u s t i n e c o u l d h a v e k n o w n as a M a n i c h a e a n , w e m u s t curtail t h e r a n g e of texts e x a m i n e d to his early writings, especially t h e a f o r e m e n t i o n e d t w o treatises De monbus.5י T h e s e w e r e b e g u n at R o m e b e t w e e n the s u m m e r s of 387 a n d 388, a n d c o m p l e t e d in A f r i c a in late 3 8 8 o r early 389, 1 6 t h a t is, b e f o r e his later c o n t a c t s with M a n i c h a e a n s c o u l d h a v e effected too m u c h e m b e l l i s h m e n t of the m e m o r i e s g a r n e r e d while a m o n g t h e m . Still, he was a l r e a d y picking u p r u m o u r s at a n early post- M a n i c h a e a n stage: "I recently h e a r d in C a r t h a g e " , he says in De monbus Manichaeorum (12:26, C S E L 90, p. 1 10.23-24: Illud uero nondum dictum erat quod nuper apud Carthaginem audiui). F o r p r e s e n t p u r p o s e s , t h e n , later writings of A u g u s t i n e will b e d r a w n u p o n only insofar as they c o r r o b o rate w h a t is f o u n d in these earlier texts. 1 7 "I h a v e a m o r e t h a n passing a c q u a i n t a n c e with y o u " , A u g u s t i n e tells t h e M a n i c h a e a n s in De moribus ecclesiae catholicae (17:30, C S E L 90, p . 35.7-8: Non parum mihi cogniti estis).18 A f t e r at least n i n e years Augustine. J . Rickaby, The Manichees as Saint Augustine Saw Them, N e w York 1925, d r e w less distinction b e t w e e n the M a n i c h a e a n a n d p o s t - M a n i c h a e a n stages of Augustine's life. T h e issue is briefly t o u c h e d on in the dissertation I d e f e n d e d at the University of F r i b o u r g in 1975: Augustine's "De moribus ecclesiae catholicae": A Study of the Work, Its Composition and Its Sources (Paradosis, 25), F r i b o u r g 1978, pp. 50-52. 14 V a n O o r t , "Augustin" (see above, n. 11), p. 131 (1995: p. 294). 15 De Genesi contra Manichaeos was b e g u n only after Augustine's r e t u r n to Africa: Retractationes 1,10 (9):1 ( C C L 5 7 , p . 29): " l a m u e r o in Africa constitutus scripsi duos libros de Genesi c o n t r a M a n i c h a e o s " . 16 O n the dating see Coyle, Augustine's (above, n. 13), pp. 66-76. 17 W i t h o u t prejudice to W . H . C . Frend, " M a n i c h a e i s m in the Struggle between Saint Augustine a n d Petilian of C o n s t a n t i n e " in Augustinus Magister: Congrès international augustinien, Paris, 21-24 septembre 1954, II, Paris 1954 (repr. in idem, Religion Popular and Unpopular in the Early Christian Centuries, L o n d o n 1976, c h a p . XIII), p. 863: "as is clear f r o m his writings, he r e m e m b e r e d for [sic] m o r e a b o u t M a n i c h a e a n literature a n d ideas t h a n would be expected in an African C a t h o l i c bishop". 18 See also 1:2 (pp. 4.17 - 5.1): " E u m sane m o d u m tenebo, si potero, ut n e q u e in illorum m o r b o s , qui mihi sunt notissimi..."; 18:34 (p. 39.8-9): " a u d i t e doctos ecclesiae catholicae uiros t a n t a p a c e a n i m i et eo uoto q u o uos audiui"; De moribus Manichaeorum 8:11 (p. 96.20-21): "unus de primatibus huius haeresis, q u e m familiarius crebriusque a u d i e b a m u s " ; 12:25 (p. 110.1-2): " c u m studiose uos a u d i r e m u s " ; 19:68 (p. 149.5-6): " N o u e m a n n o s tota m a g n a cura et diligentia uos audiui..."; 19:71 (p. 151.16-21): " D u o q u i d a m e r a n t [...] nobis a m p l i u s q u a m ceteri familiariusque coniuncti. Q u o r u m unus qui p r o p t e r studia etiam liberalia nobis artius a d h a e r e b a t , hie nunc ibi esse presbyter dicitur"; a n d De utilitate credendi 1:2 (CSEL 2 5 / 1 , p. 4.14-16):
as o n e of t h e m , this was a n a f f i r m a t i o n he c o u l d m a k e w i t h o u t inviting m u c h contradiction. 1 ' 1 In the sister treatise he c h a r a c t e r i z e s a n u m b e r of their ideas as h a b i t u a l : dicere desinatis, ea quae proxime soletis commendare, quotidie in ore uestro habitent, soletis et uos dicere, inquiunl, nam etiam hoc dicitis, secundum uestram sententiam, perhibetis, nonne uos estis qui nos soletis monere.2° T h i s does n o t m e a n t h a t A u g u s t i n e always gets it right: he claims, for instance, that M a n i c h a e a n s believe in " t w o gods" a n d worship the sun a n d m o o n - two interpretations with which m o r e sophisticated M a n i c h a e a n s would not have agreed. 2 1 Unless on these occasions he was b e i n g deliberately obtuse, he does not seem to have always u n d e r s t o o d even w h a t he knew. A n d he did not know everything, as v a n O o r t has p o i n t e d out a n d A u g u s t i n e himself a d m i t s . In his public d e b a t e with F o r t u n a t u s h e says t h a t he n e v e r personally witnessed a n y t h i n g m o r a l l y u n t o w a r d d u r i n g M a n i c h a e a n p r a y e r services for H e a r e r s a n d h a d n o w a y of k n o w i n g w h a t w e n t on a m o n g the Elect, " b e c a u s e I was a H e a r e r " . 2 2 T h a t w a s in 392. O n l y a few years b e f o r e , h o w e v e r , in De moribus Manichaeorum, he is m u c h m o r e c o n f i d e n t a n d g r a p h i c - in his assertions: " n o n e of the Elect I k n e w " , he says t h e r e , "was i n n o c e n t of s i n n i n g against their o w n p r e c e p t s , or at the least was n o t a b o v e s u s p i c i o n " (19:68, C S E L 90, p. 149.5-8: Nouem annos tola magna cura et diligentia uos audiui; nullus mihi electorum innolescere potui, qui secundum haec praecepta non aut deprehensus in peccato, aut certe suspicioni subditus fuerit)1'•2, ׳a n d he goes on to relate i n s t a n c e s of t h e m o s t scurrilous d e p o r t m e n t by M a n i c h a e a n Elect, s o m e c o r r o b o r a t e d by the witness
" Q u i d enim me aliud cogebat a n n o s fere n o u e m spreta religione, quae mihi puerulo a p a r e n t i b u s insita erat, h o m i n e s illos sequi ac diligenter audire...?" 19 See the references in Coyle, Augustine's (above, n. 13), p. 352. 20 De mor. Manich. 9:14, 11:20, 16:39.42-43.50, 1 7:56, a n d 18:65 ( C S E L 90, pp. 100.4, 105.23, 111.12-13, 112.7-9, 123.5, 126.10, 128.6, 139.12, a n d 147.1). See also De mor. eccl. cath. 28:58 (p. 61.9-10: hoc soient dicere) a n d 30:62 (p. 65.4: haec audent dicere), a n d note 2 1, below. 21 De mor. eccl. cath. 10:16 (CSEL 90, p. 19.6-7): " D u o s enim deos, u n u m b o n u m , a l t e r u m m a l u m esse perhibetis"; 20:37 ( C S E L 90, p. 42.1 1-12): "solem et l u n a m non m o d o diligendos sed etiam colcndos p u t a n t " . See also De mor. Manich. 8:1 3 (p. 99.15); Tractatus in Johannis euangelium 34:2 ( C C L 36, p. 311); a n d Coyle, Augustine's (above, n. 13), pp. 331-332 a n d 355-359. 22 Contra Fortunatum 3 ( C S E L 2 5 / 1 pp. 84.25 85.1 ) ־: " D e m o r i b u s a u t e m uestris plene scire possunt, qui electi uestri sunt. Nostis a u t e m m e non electum u e s t r u m , sed a u d i t o r e m fuisse". 23 See also De mor. eccl. cath. 34:75 (p. 81.4-6): "in uestra paucitate magnas patiamini angustias, d u m a uobis exigetur uel unus ex his q u o s electos uocatis, qui p r a e c e p t a ilia ipsa custodiat, q u a e irrationabili superstitione defenditis".
of his o w n eyes. 2 1 S u c h allegations a r e the m o s t u n s e t t l i n g aspect of De monbus Manichaeonim b e c a u s e , besides c o n t r a d i c t i n g A u g u s t i n e ' s later admission to F o r t u n a t u s , s o m e of t h e m are b a s e d o n h e a r s a y , 2 5 w h i c h is n o t e n o u g h to p r e v e n t similar c h a r g e s in De natura boni (written b e t w e e n 4 0 4 a n d 411), a n d a g a i n in his e n t r y o n M a n i ־ c h a e i s m in De haeresibus ( 4 2 8 / 9 ) . 2 6 A u g u s t i n e ' s excuse t h a t instances of i n a p p r o p r i a t e M a n i c h a e a n b e h a v i o u r w o u l d h a v e e s c a p e d his notice " b e c a u s e I w a s a H e a r e r " c a n certainly be a p p l i e d as well to his familiarity with M a n i c h a e a n t e a c h i n g s a n d writings: a m e m b e r of the g r o u p w h o , by definition, was considered u n r e a d y to live M a n i c h a e i s m ' s tenets to the full would h a v e e n j o y e d less t h a n full access to its " h i g h e r k n o w l e d g e " a n d m o s t s a c r e d texts. Yet, in the Confessions A u g u s t i n e relates h o w , while a M a n i c h a e a n , h e " s t u d i e d w r i t i n g s of M a n i " . 2 7 A similar c l a i m is a l r e a d y i m p l i e d in De moribus Manichaeorum w h e r e , s p e a k i n g of a particular interpretation of the p r i m o r d i a l struggle b e t w e e n g o o d a n d evil in the M a n i c h a e a n c o s m o g o n y , h e r e m a r k s t h a t n o t h i n g like it a p p e a r s "in M a n i ' s b o o k s " (12:25, C S E L 90, p. 110.12-14: Non hoc sonant libri Manichaei; cauisse deum ne inuaderetur ab hostibus, saepissime ibi significatur, saepissime dicitur). But d o e s he m e a n works actually traceable to M a n i , o r simply writings in use a m o n g his followers? A n d , 24
De mor. Manich. 19:68 - 20:74 ( C S E L 90, pp. 149-156). For a discussion of Augustine's m o r e pertinent passages see F. Decret, " D e moribus ecclesiae catholicae et de moribus M a n i c h a e o r u m livre II" in J . K . Coyle etat., «De monbus ecclesiae catholicae et de moribus Manichaeorum», «De quantitate animae» (Lectio Augustini, VII), P a l e r m o 1991, pp. 100-108; idem, L'Afrique manichéenne (IVe- Ve siècles): Étude historique et doctrinale, Paris 1978, t. I (Collection des Études Augustiniennes, Série Antiquité, 74), pp. 30-36 (notes in II, p p . 36-38). 25 De Mor. Manich. 16:52 (CSEL 90, p. 135.12): " Q u o d non crederem, nisi scirem"; 18:66 (p. 148.15-16): " Q u a e si n o n facitis, q u o d u t i n a m sit, uidetis t a m e n q u a n t a e suspicioni uestra superstitio pateat..."; 19:68 (p. 149.9-12): " S e d haec a u d i e b a m u s . Nonnulli aliénas feminas seduxisse a p p r o b a t i sunt, ita ut hinc plane d u b i t a r e n o n possim. Sed sit et haec magis f a m a q u a m u e r u m " ; 19:71 (p. 151.11): "Suspicionibus uero i a n u a e q u a n t a e a p e r i e b a n t u r . . . " ; a n d 20:74 (p. 154.8-13): " R o m a e a u t e m m e absente quid gestum sit [...] et ego q u i d e m postea R o m a e c u m essem, o m n i a uera m e audisse ftrmaui; q u a m u i s t a m familiaris et mihi p r o b a t u s , qui praesens erat, ad m e rem pertulerat, ut o m n i n o d u b i t a r e n o n p o s s e m " . O n similar charges levelled against o p p o n e n t s by the Christian apologists, see R . M . G r a n t , " C h a r g e s o f ' I m morality' against V a r i o u s Religious G r o u p s in Antiquity" in R. van den Broek a n d M.J. V e r m a s e r e n (eds.), Studies in Gnosticism and Hellenistic Religions presented to Gilles Quispel on the Occasion of his 65 th Birthday, Leiden 1981, pp. 161-170. 26 De nat. boni M ( C S E L 2 5 / 2 , pp". 886-887); De haer. 46:9-10 ( C C L 46, pp. 314-316). 27 Conf. V,7:13 ( C C L 27, p. 63.22-23): " R e f r a c t o itaque studio, quod i n t e n d e r a m in M a n i c h a e i litteras".
e i t h e r w a y , w h i c h works? A n d w h a t d o e s he m e a n by h a v i n g " s t u d i e d " t h e m ? W e k n o w , of c o u r s e , t h a t M a n i c h a e a n writings circulâted in Latin, the only l a n g u a g e with w h i c h A u g u s t i n e was truly at ease: he relates in De moribus Manichaeorum how the H e a r e r Constantius h a d p r o p o s e d t h a t Elect at R o m e live a c o m m o n life a c c o r d i n g to principles set o u t in a letter of M a n i (20:74, C S E L 90, p. 155.7-8: Proposita est uiuendi régula de Manichaei epistula)™ W e also h a v e : t h e T e b e s s a m a n u s c r i p t , 2 9 A u g u s t i n e ' s o t h e r passing r e f e r e n c e s to M a n i c h a e a n works (in Latin), 3 0 a n d his q u o t a t i o n s f r o m s o m e of those works, even f r o m M a n i himself. 3 1 Yet, a n y a t t e m p t to identify specific works, w h e t h e r of M a n i or of his followers, which might have b e e n at A u g u s t i n e ' s disposal b e f o r e he b r o k e with the m o v e m e n t , d r a w s an almost perfect blank. Augustine quotes direcdy f r o m a M a n i c h a e a n text for the first time only in o r a b o u t 3 9 3 (Contra Adimantum), exp l a i n i n g elsewhere t h a t this w r i t i n g - of M a n i ' s close disciple A d d a ( A d d a i or A d d a s ) - "fell into m y h a n d s " w h e n he w a s a l r e a d y a C a t h o l i c presbyter. 3 2 In his r e f u t a t i o n of the Letter of the Foundation
28
O n this letter's identity see Decret, "Le manichéisme" (above, η. 2), pp. 17-18, repr. in Essais (above, n. 2), p. 220. O n this incident at R o m e see also S . N . C . Lieu, "Precept and Practice in Manichaean Monasticism", J 7 M n.s. 32 (1981), pp. 153-155. W e learn C o n s t a n t i u s ' n a m e f r o m Contra Faustum V , 5 ( C S E L 2 5 / 1 , p. 277.22). 29 Sec P. Alfaric, " U n m a n u s c r i t m a n i c h é e n " , Revue d'Histoire et de Littérature religieuses n.s. 6 (1920), pp. 62-98; R . M e r k e l b a c h , " D e r m a n i c h ä i s c h e C o d e x von T e b e s s a " in P. Bryder (ed.), Manichaean Studies: Proceedings of the First International Conference on Manichaeism, August 5-9, 1987, Department of History of Religions, Lund University, Sweden (Lund Studies in African a n d Asian Religions, 1), L u n d 1988, pp. 229-264; F. Decret, "Aspects de l'Église M a n i c h é e n n e R e m a r q u e s sur le Manuscrit de T e b e s s a " in A. Zumkeller (ed.), Signum Pietatis:Festgabe fur Cornelius Petrus Mayer OSA zum 60. Geburtstag (Cassiciacum, 40), W ü r z b u r g 1989, pp. 123-151, repr. in idem, Essais (above, η. 2), pp. 27-53; a n d J . B c D u h n a n d G . Harrison, " T h e Tebessa Codex: A Manichaean Treatise on Biblical Exegesis and C h u r c h O r d e r " in P. Mirecki a n d J. Beduhn (eds.), Emerging from Darkness: Studies in the Recovery of Manichaean Sources ( N H M S , 43), Leiden 1997, pp. 33-87. 30
Conf. 111,6:10 ( C C L 27, p. 31.13-14): "illi s o n a r e n t mihi f r e q u e n t e r et multipliciter uoce sola et libris multis et ingentibus"; V,6:11 (p. 62.41-42): "[Faustus] et suae sectae si q u a u o l u m i n a latine a t q u e conposite conscripta erant..."; C. Faust. XIII,6 (CSEL 2 5 / 1 , p. 384.12-13): "tam multi et tam grandes et tam pretiosi codices uestri"; a n d 18, passim (pp. 399-400). T h e a b o v e passage f r o m the Confessions suggests a distinction between what was taught without the use of books, a n d things taught by r e a d i n g (to the assembled group) from books. 31 See below, n. 36. 32 Retr. 1,22:1 ( C C L 57, p. 63): " E o d e m t e m p o r e u e n e r u n t in m a n u s m e a s q u a e d a m disputationes A d i m a n t i , qui f u e r a t discipulus M a n i c h a e i . . . " . O n A d d a see M . T a r d i e u , "Principes de l'exégèse m a n i c h é e n n e du N o u v e a u T e s t a m e n t " in idem (ed.), Les règles de l'interprétation, Paris 1987, pp. 133-134.
he clearly states t h a t while he w a s a H e a r e r this writing was read to h i m as p a r t of a g r o u p (ipsa enim nobis illo tempore miseris quando lecta est, inluminati dicebamur a uobis),33 as w e r e , it seems, o t h e r letters of Mani. 3 4 T h e s e are the only direct literary contacts Augustine explicitly associates with his M a n i c h a e a n days. M o r e o v e r , he n e v e r says t h a t he actually read a n y M a n i c h a e a n texts in those days (he w a s a Hearer, a f t e r all!). 35 O v e r the c o u r s e of his e n t i r e literary c a r e e r he only q u o t e s f r o m the M a n i c h a e a n literary c o r p u s i n f r e q u e n t l y , in e a c h i n s t a n c e f r o m writings recently a c q u i r e d . 3 6 So o n this p o i n t de B e a u s o b r e a p p e a r s to h a v e b e e n c o r r e c t . T h e issue of w h a t knowledge a b o u t M a n i c h a e i s m Augustine might h a v e g a i n e d f r o m his early c o n t a c t with it m u s t , it t h e r e f o r e seems to m e , b e c o u c h e d in s u b t l e r t e r m s h a v i n g less to d o with M a n i c h a e i s m ' s w r i t i n g s t h a n w i t h its methods a n d practices. F r o m t h a t p e r s p e c t i v e , a n o b v i o u s a v e n u e of e n q u i r y is t h e d e p l o y m e n t of C h r i s t i a n c a n o n i c a l s c r i p t u r e s . 3 7 It w a s q u i t e p r o b a b l y t h r o u g h 33
Contra Epistulam quam uocant Fundamenti 5 ( C S E L 2 5 / 1 , p. 197.8- 10). O n this letter see E. F e l d m a n n , Die "Epistula Fundamenti" der nordafrikanuchen Manichäer: Versuch einer Rekonstruktion, Altenberge 1987. 34 C. Ep. Fund. 6 (p. 200.1 1-12): "...ut iam c u m a u d i m u s M a n i c h a e u m spiritum s a n c t u m , intellegamus a p o s t o l u m Iesu Christi...". See Conf. V,7:12 ( C S E L 27, p. 63.7-9): "conlatis n u m e r o r u m rationibus, q u a s alibi ego legeram, u t r u m potius ita essent, ut M a n i c h a e i libris c o n t i n e b a n t u r . . . " . 35 Pace J . v a n O o r t , " M a n i c h a e i s m a n d A n t i - M a n i c h a e i s m in A u g u s t i n e ' s Confessiones" in L. Cirillo a n d A. van T o n g e r l o o (eds.), Atti del Terzo Congresso Intemazionale di Studi "Manichéisme e Oriente cristiano antico", Arcavacata di Rende - Amantea, 31 agosto - 5 settembre 1993 ( M a n i c h a e a n Studies, III), Louvain-Naples 1997, p. 242. 36 M a n i ' s Treasure of Life (De nat. boni 44, C S E L 2 5 / 2 , p. 881.24; Contra Felicem 11,5, p. 833.22; a n d referred to in ibid. 1,14, p. 817.27); the Letter of the Foundation (C. Ep. Fund., passim\ De nat. boni 42 a n d 46, p p . 877, 884, a n d 886; a n d referred to in C. Fei 1,1 a n d 15, pp. 801.10,25 a n d 817.3); the Letter to Menoch (but only after J u l i a n of E c l a n u m h a d b r o u g h t it to Augustine's a t t e n t i o n : Contra Iulianum opus imperfeclum 111,166 a n d 172-173, PL 45, cols. 1316 a n d 1318); a n d writings of two of M a n i ' s m o r e recent followers, Faustus a n d Secundinus. See Coyle, Augustine's (above, n. 13), p. 23. 37 O n M a n i c h a e a n use of the Bible see F. Trechsel, Ueber den Kanon, die Kritik und Exegese der Manichäer: Ein historisch-kritischer Versuch, Bern 1832; A. Böhlig, Die Bibel bei den Manichäern (Diss.), M ü n s t e r 1947 (typed); J . Ries, " L a Bible chez saint Augustin et chez les m a n i c h é e n s " , REA 7 (1961), p p . 238-239; a n d H.-J. Klimkeit, " D e r G e b r a u c h heiliger Schriften im Manichäismus" in G. Schöllgen a n d C. Schölten (eds.), Stimuli: Exegese und ihre Hermeneutik in Antike und Christentum. Festschrift fur Ernst Dassmann ( J b A C , ׳E r g . B d . 23), M ü n s t e r / W . 1996, p p . 191-199. O n M a n i c h a e a n influence on Augustine's own exegesis see A. Allgeier, "Der Einfluß des Manichäismus auf die exegetische Fragestellung bei Augustin: Ein Beitrag zur Geschichte von Augustins theologischer Entwicklung" in M . G r a b m a n n a n d J . M a u s b a c h (eds.), Aurelius Augustinus: Die Festschrift der Görresgesellschaft zum 1500. Todestage des heiligen
M a n i c h a e i s m t h a t A u g u s t i n e first c a m e to k n o w of Paul, 3 8 so influential in his later life: 39 he tells us t h a t , so far as the N e w T e s t a m e n t was c o n c e r n e d , the M a n i c h a e a n s h e k n e w f a v o u r e d b o t h " t h e a p o s tie" a n d the gospel. 4 0 It was d o u b t l e s s o w i n g to M a n i c h a e i s m t h a t A u g u s t i n e b e c a m e a w a r e of c e r t a i n s c r i p t u r a l passages (and their M a n i c h a e a n exegesis), i n c l u d i n g I C o r i n t h i a n s 1:24, the first biblical (Pauline!) verse he ever alludes to, 41 a n d that his first ideas o n
Augustinus, C o l o g n e 1930, pp. 1-13; C. W a l t e r , Der Ertrag der Auseinandersetzung mit den Manichäern für das hermeneutische Problem bei Augustin, 2 vols., M u n i c h 1972; Ε. F e l d m a n n , Der Einßuß des Horlenius und des Manichäismus auf das Denken des jungen Augustinus von 373 (Inaugural-Dissertation, Fachbereich Katholische T h e o l o g i e der Wilhelms-Universität), M ü n s t e r / W 1975 (typed), Band I, pp. 540-581 (notes in II, pp. 243-253); a n d T a r d i e u , "Principes" (above, η. 32), pp. 123-146. G. W e n n i n g , " D e r Einfluß des Manichäismus und des Ambrosius auf die Hermeneutik Augustins", RE/1 36 (1990), pp. 80-90, believes that this influence can be seen particularly in Augustine's fondness for allegory. 38 De Menasce, "Augustin m a n i c h é e n " (above, η. 6), p. 79 η. 2: "Augustin une fois converti s'est mis à relire Saint Paul avec des yeux nouveaux, mais il connaissait c e r t a i n e m e n t ce q u e les M a n i c h é e n s , et sans d o u t e avant eux les Marcionites, en avaient retenu, c'est-à-dire u n e portion considérable". See Coyle, Augustine's (above, η. 13), pp. 187-189; FI.-C. Puech, "Saint Paul chez les m a n i c h é e n s d'Asie centrale" in idem, Sur le manichéisme et autres essais, Paris 1979, pp. 153-167 (repr. f r o m Proceedings of the IXth International Congress of the International Association for the History of Religions, T o k y o 1960, pp. 176-187); H.-D. Betz, "Paul in the M a n i Biography (Codex M a n i c h a i c u s Coloniensis)" in L. Cirillo a n d A. Roselli (eds.), Codex Manichaicus Coloniensis: Atti del Simposio Internazionale (Rende-Amantea 3-7 sellembre 1984) (Studi e Ricerche, 4), C o s e n z a 1986, pp. 215-234; F. Decret, "L'utilisation des épitres de Paul chez les m a n i c h é e n s d ' A f r i q u e " in j . Ries et al., L· Epistole Paoline nei Manichei, i Donatisti e il primo Agostino (Sussidi Patristici, 5), R o m e 1989, pp. 29-83, repr. in Decret, Essais (above, 11. 2), pp. 55-106; a n d E. F e l d m a n n , " D e r j u n g e Augustinus u n d Paulus Ein Beitrag zur (manichäischen) P a u l u s - R e z e p t i o n " in Cirillo a n d van T o n g e r l o o , Manichéisme (above, η. 35), pp. 41-76. 39 See M . G . M a r a , "L'influsso di Paolo in Agostino" in Ries et al., L· Epistole (above, η. 38), p p . 125-162. 40 De mor. eccl. cath. 8:13 ( C S E L 90, p. 15.3-7): " V i d e a m u s , q u e m a d m o d u m ipse d o m i n u s in euangelio nobis praeceperit esse u i u e n d u m , q u o m o d o etiam Paulus apostolus; has e n i m scripturas illi c o n d e m n a r e non a u d e n t " . See also De Gen. c. Man. 1,2:3 (CSEL 91, p. 69.25-26): "Gerte et ipsi Manichaei legunt apostolum Paulum et l a u d a n t et h o n o r a n t " ; a n d 11,13:19 (p. 140.8-11). T o A u g u s t i n e ' s question ("apostolum accipis?") Faustus replies: "et m a x i m e " (C. Faust. X I , 1, C S E L 2 5 / 1 , p. 313.4). W . H . C . F r e n d , " T h e G n o s t i c - M a n i c h a e a n T r a d i t i o n in R o m a n N o r t h Africa", JEH 4 (1953), p. 22, observes that the Tebessa manuscript (see above) "is practically a list of Pauline quotations". Yet in Augustine's discussions with Fortunatus, Faustus a n d Felix, M a t t h e w is q u o t e d even m o r e frequently than Paul: see Decret, Aspects (above, n. 2), pp. 169-173. 41 In Contra Academicos 11,1:1 ( C C L 29, p. 18.26): " o r o a u t e m ipsam s u m m i dei uirtutem atque sapientiam". See also De beaU1 uita IV,25 and 34 ( C C L 29, pp. 79.59-60 and 84.249-251); De mor. eccl. cath. 12:21 (CSEL 90, p. 26.1); Coyle Augustine's (above,
G o d 4 2 - certainly o n christology a n d even p n e u m a t o l o g y 4 3 - b e g a n to crystallize. 44 Already alluded to in the Soliloquies, M a t t h e w 7:7, J o h n 14:6, a n d I C o r i n t h i a n s 15:54 4 5 a r e explicitly q u o t e d in De moribus ecclesiae catholicae.46 In a d d i t i o n , J o h n 14:6 is cited in a n even earlier A u g u s t i n i a n work, a n d the M a n i c h a e a n p r e s b y t e r F o r t u n a t u s q u o t e s it in his d e b a t e with Augustine. 4 7 F u r t h e r , in De moribus ecclesiae catholicae A u g u s t i n e r e c o u n t s t h e M a n i c h a e a n h a b i t of q u o t i n g M a t t h e w 7:7, seemingly in c o n j u n c t i o n with M a t t . 10:26. 4 8 H e also supplies the i n f o r m a t i o n t h a t M a n i c h a e a n s a p p l i e d J o h n 15:18 ("the
n. 13), pp. 2 4 3 a n d 341-342; a n d F e l d m a n n , " D e r Ü b e r t r i t t " (above, η. 4), p. 112. 42 O n the Trinity, see F e l d m a n n , " D e r Einfluß" (above, η. 37), I, pp. 684-697 (II, pp. 308-313). Augustine alludes to the M a n i c h a e a n notion of G o d in De mor. eccl. cath. 10:17 ( C S E L 90, pp. 20.12 - 21.5). See also De Gen. c. Man. 11,8:11 a n d 29:43 ( C S E L 91, pp. 130-131 a n d 170-171). t! O n this see de Menasce, "Augustin m a n i c h é e n " (above, η. 6), pp. 87-88; Ε. W a l d s c h m i d t a n d W . Lentz, " D i e Stellung J e s u im M a n i c h ä i s m u s " , Abhandlungen der Preussischen Akademie der Wissenschaften, Philosophisch-historische Klasse, ]hg. 1926, A b h . 4; J. Ries, "Les r a p p o r t s de la Christologie m a n i c h é e n n e avec le N o u v e a u T e s t a m e n t d a n s l'eucologe copte de N a r m o u t h i s (Médinêt M â d i ) " (Diss.), Louvain 1953 (typed); idem, "Jésus-Christ" (above, n. 4), pp. 441-454; idem, "Jésus la Splendeur, Jesus patibilis, Jésus historique dans les textes manichéens occidentaux" in H. Preißler a n d H. Seiwert (eds.), Gnosisforschung und Religionsgeschichte: Festschrift fur Kurt Rudolph zum 65. Geburtstag, M a r b u r g 1994, pp. 235-245; Ε. Rose, Die manichäische Christologie, W i e s b a d e n 1979; N.A. Pedersen, "Early M a n i c h a e a n Christology, Primarily in Western Sources" in Bryder, Manichaean Studies (above, η. 29), pp. 1.57-190; Klimkeit, " D e r G e b r a u c h " (above, η. 37), pp. 193-195; Decret, Aspects (above, n. 2), pp. 273-284, 291-293, a n d 297-300; idem, " L e m a n i c h é i s m e " (above, η. 2), pp. 30-40, repr. in Essais (above, n. 2), p p . 2 3 2 - 2 4 0 ; idem, " L a christologie m a n i c h é e n n e d a n s la controverse d'Augustin avec Fortunatus", Augustinianum 35 (1995), pp. 443-455, repr. in Essais, pp. 269-280; F e l d m a n n , " D e r E i n f l u ß " (above, η. 37), I, pp. 6 5 8 - 6 8 4 (II, p p . 298-308); a n d van O o r t , " A u g u s t i n " (above, η. 11), pp. 132-135 a n d 138-139. 44 Conf. 111,6:10 ( C C L 27, p. 31.1 -5): " I t a q u e incidi in h o m i n e s [...] in q u o r u m ore laquei diaboli uiscum c o n f e c t u m c o m m i x t i o n e syllabarum nominis tui et domini Iesu Christi et paracleti consolatoris nostri spiritus sancti. H a e c n o m i n a n o n r e c e d e b a n t de ore e o r u m " . 45 Soliloquia 1,1:3 ( C S E L 89, p. 7 where, however, t h e j o h a n n i n e allusion is not indicated). 46 See De mor. eccl. cath. 13:22, 17:31, a n d 30:64 ( C S E L 90, pp. 26-27, 36 a n d 68). 47 De beata uita 4:34 ( C S E L 29, p. 84.255). See C. Fort. 3 ( C S E L 2 5 / 1 , p. 86.2-4). 48 De mor. eccl. cath. 17:31 ( C S E L 90, p. 36.3): " H i n c est illud, q u o d in ore h a b e r e etiam uos soletis...". Matt. 7:7 is q u o t e d in a C o p t i c M a n i c h a e a n psalm: see C . R . C . Allberry, A Manichaean Psalm-Book, Part / / ( M a n i c h a e a n M a n u s c r i p t s in the C h e s t e r Beatty Collection, II), Stuttgart 1938, p. 134.30-31. It is unlikely that the c o n j u n c tion of the two M a t t h a e a n verses can be traced to the Diatesseron, which does not include Matt. 7:7. But see De Gen. c.Man. 1,1:2 a n d 11,21:32 ( C S E L 91, pp. 68.18-19 a n d 155.19-20).
w o r l d will h a t e y o u " ) to t h e m s e l v e s , 4 9 a n d t h a t t h e y c o n s i s t e n t l y q u o t e d t h e first p a r t of R o m a n s 14:21 ("It is g o o d not to eat m e a t , n o r drink wine") w i t h o u t the r e m a i n d e r ( " n o r d o a n y t h i n g to o f f e n d , scandalize, or weaken y o u r brother"). 5 0 T h e s e remarks, which receive s o m e c o r r o b o r a t i o n f r o m M a n i c h a e a n texts, 51 suggest t h a t A u g u s t ine is deliberately e m p l o y i n g biblical verses his M a n i c h a e a n days h a d t a u g h t h i m w o u l d b e familiar to M a n i c h a e a n s . 5 2 In fact, at the beg i n n i n g of De moribus ecclesiae catholicae he clearly states t h a t in t h a t work he will refer only to N e w T e s t a m e n t passages which M a n i c h a e ans themselves a c c e p t (1:2, C S E L 90, p. 5.3-6: ea de scriptuns assumam testimonia, quibus eos necesse sit credere de nouo scilicet testamento, de quo tarnen nihil proferam eorum quae soient immissa esse dicere, cum magnis angustiis coartantur; sed ea dicam, quae et approbare et laudare coguntur). But how tightly does h e cling to his o w n a g e n d a ? M a n y of his biblical q u o t a t i o n s in t h a t w o r k a p p e a r in n o k n o w n M a n i c h a e a n writing; 5 3 b u t we m a y at least a s s u m e t h a t the few explicit biblical passages s h a r e d by b o t h treatises De m0rìbus ( R o m a n s 14:2-4.6.12.15.21 a n d I C o r i n t h i a n s 8:8) m u s t h a v e held positive significance for M a n i c h a e a n s . In brief, the i n f o r m a t i o n w h i c h A u g u s t i n e ' s early writings p r o v i d e o n M a n i c h a e i s m is n o t extensive a n d easily s u m m a r i z e d : he is familiar with its m e t h o d s of proselytism, 5 4 a n d its r e p u d i a t i o n of s o m e of the N e w T e s t a m e n t 5 5 as well as of the Old; 5 6 h e knows s o m e el49
De mor. Manich. 19:69 (CSEL 90, p. 150). De mor. Manich. 14:31 (CSEL 90, p. 115.1 7-19): "Vos enim hoc solum nobis dicere soletis, Bonum est,fratres, non manducare carnem, neque bibere uinum, non a u t e m subiungere illud quod sequitur...". 51 Matt. 1 1:27 and 22:39, quoted in De mor. eccl. cath. 16:28 and 28:57 (CSEL 90, pp. 33.9 and 60.13), reappear in M a n i c h a e a n Coptic psalms: see Allberry, A Manichaean Psalm-Book (above, n. 48), pp. 40.4 and 122.11. O n M a n i c h a e a n usage of Matt. 25:31-46 (the "corporal works of mercy"), referred to in De mor. eccl. cath. 27:53 (pp. 56.17 57.4 ) ־, see M. Hutter, " M t . 25:31-46 in der D e u t u n g Manis" Nov. Test. 33 (1991), pp. 276-282. 52 See Coyle, Augustine's (above, n. 13), p. 192. 53 Ibid., pp. 187-192. 54 See the references in van Ο on, Jerusalem (above, n. 9), pp. 36-42. 55 De mor. eccl. cath. 9:14 (CSEL 90, p. 16.17-18): " H a e c illi soient a corruptoribus scripturarum immissa esse dicere". See also 29:60-61 (pp. 62-65), and De mor. Manich. 17:55 (pp. 137- 138). 56 De mor. eccl. cath. 10:16 (CSEL 90, p. 18.16-22). Sec also 28:57 (p. 60.3-5); De Gen. c. Man. 1,1:2 and 11,7:8 (CSEL 91, pp. 67-68 and 127-128); and Con/. 111,7:12 ( C C L 27, p. 33). But not all of the Old Testament was repudiated, at least in Egypt: c o m p a r e the quotation of canonical Psalm 50(51): 12 in De mor. eccl. cath. 19:36 (p. 41.11) and in a Coptic M a n i c h a e a n "Psalm of the W a n d e r e r s " , in Allberry, A Manichaean Psalm-Book (above, n. 48), p. 159.21-22. 50
e m e n t s of its cult ( c o m p r i s i n g a "liturgy for Hearers"), 5 7 a b o u t the " t h r e e seals" a n d their implications 3 8 — i n c l u d i n g duties of H e a r e r s 5 9 - , a b o u t s o m e tenets of its d o c t r i n e , a b o v e all c o n c e r n i n g the origin a n d n a t u r e of evil, 60 a n d a b o u t their c o s m o g o n y in general. 6 1 It is also possible t h a t A u g u s t i n e ' s p r e d i l e c t i o n for a c o m m u n a l r a t h e r t h a n solitary life - clearly m i r r o r e d in his d e s c r i p t i o n s of m o n a s t i c e x p e r i m e n t s in De monbus ecclesiae catholicafi2 - is in p a r t the c o n s e q u e n c e of a similar b e n t in M a n i c h a e i s m . 6 3 Also w o r t h y of n o t e is a b o r r o w e d (consciously o r not) i m a g e r y , of w h i c h the m o s t striking e x a m p l e s in Augustine's early writings are C h r i s t as "physician" 6 4 57 C. Fort. 1-2 (CSEL 2 5 / 1 , p. 8545-16): "[Fortunatus dixit:] "interfuisti oratione? A U G . dixit: interfui". See also De mor. Manich. 17:55 (CSEL 90, p. 139.2): "orationibus et psalmis"; Conf. 111,7:14 ( C C L 27, p. 34.49): "et c a n t a b a m c a r m i n a " ; C. Ep. Fund. 8 (p. 202.7-18); F e l d m a n n , " D e r E i n n u ß " (above, η. 37), I, pp. 698-711 (II, p p . 314-318); a n d van O o r t , " A u g u s t i n " (above, η. 11), pp. 139 a n d 141 (1995: pp. 298 a n d 304). 58 De mor. Manich. 10:19 - 18:66 ( C S E L 90, pp. 104-108). See also De mor. eccl. cath. 35:78 a n d 80 (pp. 83.4-6 a n d 86.1-3). O n what Augustine mentions a n d omits on this point see D e c r e t , " D e m o r i b u s " (above, n. 24), pp. 78-102; idem, L'Afrique manichéenne (above, η. 24), I, pp. 25-30 (II, pp. 34-36). 59 De mor. Manich. 17:57.61-62 a n d 18:65 (CSEL 90, pp. 139.22-23, 143.9-144.16, a n d 146.18 -20). 60 De mor. Manich. 2:2 (CSEL 90, p. 89.5-7): "Saepe [...] requiritis unde sit malum". See F e l d m a n n , " D e r E i n f l u ß " (above, η. 37), I, pp. 599-616 (II, pp. 261-274). 61 De mor. Manich. 9:14, I 1:20 - 12:25, 15:36, 17:60, a n d 19:73 ( C S E L 90, p p . 100, 106-110, 121, 142, a n d 153-154). See also the allusion to metempsychosis in 17:55 (p. 138.11-14) a n d Conf. 111,6:11 a n d 10:18 ( C C L 27, p p . 32 a n d 37). 62 De mor. eccl. cath. 31:65 - 33:71 ( C S E L 90, pp. 69-76). 63 T h i s would explain why Augustine singles out Elect at C a r t h a g e w h o did not live in c o m m o n : De mor. Manich. 19:68 ( C S E L 90, p. 149.21-22): " N o n enim e r a n t hi ex u n a d o m o , sed diuerse prorsus h a b i t a n t e s " . See L. Bouyer, "Ascétisme chrétien et m a n i c h é i s m e " = A p p e n d i c e B of his La Vie de saint Antoine: Essai sur la spiritualité du monachismeprimitif (Spiritualité orientale, 22), Begrolles-en-Mauges 1977 2 , p. 221 : " E n effet, le manichéisme, bien loin de pousser les adeptes à quitter le m o n d e , les y m a i n t e n a i t de la façon la plus catégorique. S'il peut faire penser à u n e f o r m e de m o n a c h i s m e , ce n'est pas du tout à celui q u e n o u s étudions ici, au m o n a c h i s m e dont l'idéal est décidément anachorétique, mais à un cénobitisme fortement organisé et bien plus missionnaire q u e c o n t e m p l a t i f ' . 64
O n this see R. A r b e s m a n n , "Christ the medicus humilis in St. Augustine" in Augustinus Magister II (see above, η. 17), pp. 623-629; idem, " T h e C o n c e p t of Christus M e d i c u s in St. Augustine", Traditio 10 (1954), pp. 1-28; a n d P.C.J. E i j k e n b o o m , Het Christus-medicusmotief in de preken van Sint Augustinus, Assen 1960. O n the t h e m e in M a n i c h a e i s m , see V. A r n o l d - D ö b e n , Die Bildersprache des Manichäismus (Arbeitsmaterialien zur Religionsgeschichte, 3), C o l o g n e 1978, pp. 97-107; W.B. O e r t e r , " M a n i als Arzt? Z u r B e d e u t u n g eines m a n i c h ä i s c h e n Bildes" in V. V a v r i n e k (ed.), From Late Antiquity to Early Byzantium: Proceedings of the Byzantinological Symposium in the 16th International Eirene Conference, Prague 1985, pp. 219-223; a n d J . K . Coyle, "Healing a n d the 'Physician' in M a n i c h a e i s m " i n J . K . Coyle a n d Steven C. Muir (eds.), Healing
a n d the d e u t e r o p a u l i n e " o l d a n d n e w p e r s o n s " (Colossians 3:9-10; see E p h e s i a n s 4:22-24). 6 5 W e also n e e d to keep in m i n d t h a t c e r t a i n c o n c e p t u a l notions f r o m his M a n i c h a e a n days h a d their effect as well o n the later A u g u s t i n e , in o n e w a y or a n o t h e r , p a r t i c u l a r l y in the r e a l m of sexuality. 6 6 But to follow t h a t line of e n q u i r y n o w w o u l d c a r r y us well b e y o n d the scope of this p a p e r . 6 7 W h a t these p a g e s offer a r e possibilities for f u r t h e r exploration into w h a t knowledge Augustine might have gained a b o u t M a n i c h a e i s m t h r o u g h b e l o n g i n g to it. F o r the rest, let it be simply said t h a t , if this k n o w l e d g e was, in t h e w o r d s of de M e n a s c e , "très c o m p l è t e " , or at least " s e h r vieles" (van O o r t ) , those descriptors m u s t b e t e m p e r e d by t w o c a u t i o n a r y r e m a r k s . T h e first is t h a t A u g u s t i n e ' s k n o w l e d g e e x t e n d e d to W e s t e r n expressions of M a n ichaeism, the only f o r m s he knew; 6 8 a n d the s e c o n d is t h a t A u g u s -
in Religion and Society from Hippocrates to the Puritans. Selected Studies (Studies in Religion a n d Society 43), Lewiston N Y etc. 1999, pp. 135-158. 65 Alluded to in De mor. eccl. cath. 19:36 (CSEL 90, p. 40.15-16). See Arnold-Döben, op. cit., pp. 133-136; Decret, "L'utilisation" (above, n. 38), pp. 65-67, repr. in Essais (above, n. 2), pp. 89-91; idem, "Giustificazione e salvezza dell' « u o m o nuovo» secondo Fausto m a n i c h e o " , Augustinianum 30 (1990), pp. 21-29 (repr. in Essais, pp. 107-113); a n d H.-J. Klimkeit, " D i e m a n i c h ä i s c h e L e h r e v o m alten u n d neuen M e n s c h e n " in G. W i e ß n e r a n d H.-J. Klimkeit (eds.), Studio Manichaica: II. Internationaler Kongreß zum Manichäismus, 6.-10. August 1989, St. Augustin/Bonn (Studies in O r i e n t a l Religions, 23), W i e s b a d e n 1992, pp. 131-150. 66 See E.A. Clark, "Vitiated Seeds a n d Holy Vessels: Augustine's M a n i c h a e a n Past" in idem, Ascetic Piety and Women's Faith (Studies in W o m e n a n d Religion, 20), Lewiston, N Y 1986, p p . 2 9 1 - 3 4 9 ; J . v a n O o r t , " A u g u s t i n e a n d M a n i on concupiscentia sexualis" i n j . den Boeft a n d J . van O o r t (eds.), Augustiniana Traiectina: Communications présentées au Colloque international d'Utrecht, 13-14 novembre 1986, Paris 1987, pp. 137-152; idem, "Augustine on sexual concupiscence a n d original sin", in: E. Livingstone (ed.), Studio Patristica 22, Leuven 1989, pp. 382-386; and M. Lamberigts, " S o m e Critiques on Augustine's View of Sexuality Revisited" in E.A. Livingstone (ed.), Studia PatHstica 33, Leuven 1997, pp. 152-161. (7 ' For a historical presentation of scholarship dealing with M a n i c h a e i s m ' s continued presence in Augustine, s e e j . Ries, " L a Bible chez saint Augustin et chez les manichéens", REA 10(1964), pp. 317-320. See also L. Cilleruelo, "La oculta presencia del m a n i q u e i s m o en la « C i u d a d de Dios»" in Estudios sobre la "Ciudad de Dios", I {— La Ciudad de Dios, 167), M a d r i d 1955, pp. 475-509; W . Geerlings, " Z u r Frage des N a c h w i r k e n s des M a n i c h ä i s m u s in der T h e o l o g i e Augustins", 93 (1971), pp. 45-60; a n d van O o r t ,Jerusalem (above, η. 9), pp. 199-207, 212-229, a n d 351-352. 68 In opposition to L.H. Grondijs, Decret concludes in "Le manichéisme" (above, η. 2), p. 40, that, with regard to doctrine at least, M a n i c h a e i s m did not f u n d a m e n tally differ f r o m one region to a n o t h e r : " C e t t e religion du Livre, s ' a p p u y a n t p a r t o u t sur les Écritures de son f o n d a t e u r , d e m e u r a f o n d a m e n t a l e m e n t la m ê m e et les quelques variantes qui apparaissent s'expliquent - c o m m e p o u r les Églises locales de la Catholica- p a r des particularismes de cultures régionales et aussi les milieux
tine as a C a t h o l i c p r e s b y t e r a n d b i s h o p c a m e to l e a r n aspects of M a n i c h a e i s m w h i c h h a d b e e n b e y o n d the r e a c h of A u g u s t i n e t h e Manichaean Hearer.69 sociaux et é c o n o m i q u e s sensiblement différents où se r e c r u t a i e n t les fidèles". See also p. l i n . 27 of the same article. D e c r e t does not go far e n o u g h to satisfy M . T a r d i e u , "Vues nouvelles sur le manichéisme africain?", REA 25 (1979), pp. 249-255 = review of Decret's L'Afrique manichéenne (above, n. 24). For his part, R. Lim, "Unity a n d Diversity A m o n g W e s t e r n M a n i c h a e a n s : A R e c o n s i d e r a t i o n of M a n i ' s sancta ecclesia", REA 35 (1989), p p . 231- 250, w a r n s against "allowing o u r conception of western M a n i c h a e i s m to be p r e d e t e r m i n e d a n d o v e r d e t e r m i n e d by a prior u n d e r s t a n d i n g of w h a t M a n i c h a e i s m o u g h t to have b e e n " (p. 233). 69 So, too, van O o r t , "Augustin" (above, n. 11), p. 130 (1995: p. 294): "Speziell dieses l e t z t g e n a n n t e W e r k [sc. Contra Faustum] -in diesem Fall h a t t e Augustin in d e r T a t neues m a n i c h ä i s c h e s S c h r i f t t u m gelesen, jedenfalls Faustus' Capitula- ist h e u t e n o c h eine F u n d g r u b e f ü r alle, die d e n M a n i c h ä i s m u s erforschen wollen"; cf. idem, Mani, Manichaeism & Augustine :The Rediscovery of Manichaeism & Its Influence on Western Christianity, Tbilisi (Academy of Sciences of G e o r g i a ; T h e K. Kekelidze Institute of Manuscripts) 1998 3 , p. 43, although here with the additional r e m a r k : "But this new i n f o r m a t i o n [sc. f r o m Faustus' Capitula] does not explain all his knowledge which he so evidently displays h e r e " .
OBJECTIF PREMIER VISÉ PAR AUGUSTIN DANS SES CONTROVERSES ORALES AVEC LES RESPONSABLES MANICHÉENS D'HIPPONE FRANÇOIS DECRET
(A1X-LES-BAINS)
D a n s ses c o n t r o v e r s e s orales avec le p r ê t r e F o r t u n a t u s et le d o c t e u r m a n i c h é e n Felix, A u g u s t i n veut a m e n e r ces r e s p o n s a b l e s d e la secte à H i p p o n e à e x p o s e r c e r t a i n s p o i n t s de l e u r e n s e i g n e m e n t qu'ils n ' a b o r d a i e n t pas d a n s leur p r o p a g a n d e a u p r è s des catholiques. P o u r c o n t r e c a r r e r la séduction q u ' e x e r ç a i t cette d o c t r i n e , dispensatrice de sérénité, d ' e s p o i r et t o u t e de b o n t é 1 selon les Elus q u i la p r ê c h a i e n t d a n s la c h a u d e a m b i a n c e d e leurs chapelles, 2 A u g u s t i n v e u t faire c o n n a î t r e le m a n i c h é i s m e tel q u ' e n l u i - m ê m e - ou d u m o i n s tel qu'il le voit d e p u i s qu'il l'a r e j e t é a p r è s ses dix a n n é e s v é c u e s c o m m e dévoué Auditeur. Les 2 8 et 29 a o û t 392, il s o m m a i t d o n c F o r t u n a t u s d ' a v o i r à se p r é s e n t e r p o u r u n d é b a t public «en p r é s e n c e d u p e u p l e c h r é t i e n » . 3 A la fin d e la s e c o n d e j o u r n é e , et p o u r m e t t r e fin à un d i a l o g u e d e sourds, le m a n i c h é e n p r é t e x t a qu'il allait c o n s u l t e r ses majores sur les objections avancées p a r son adversaire 4 et, p o u r éviter de t o m b e r sous les c o u p s de la loi, il quitta la cité. 5 U n e d o u z a i n e d ' a n n é e s plus tard, les 7 et 12 d é c e m b r e 4 0 4 , Felix, qui avait s u c c é d é à F o r t u n a t u s à la tête de la c o m m u n a u t é locale, était à son t o u r c o n v o q u é p a r l'évêque d e v a n t sa c h a i r e en son église, la Basilica Pacis. 6 D a n s les d e u x cas, il ne s'agissait p a s en effet d ' u n e invitation p o u r un discussion d o c trinale, mais bien d ' u n e c o n v o c a t i o n , sous peine de d é n o n c i a t i o n a u x 1
C. Adimantum 7: «fingunt se nimis bonos». De duab. anim. 9 , 1 1 : «familiaritas nescio q u o m o d o repens q u a d a m imagine bonitatis» - cf. Conf. V, 10, 19. ! Il faut bien entendre en effet que ce débat «subpraesentia populi»(C. Fort., Initium) se d é r o u l a «en présence du peuple chrétien»; Augustin p r e n d d'ailleurs soin de préciser q u e les a u d i t e u r s et témoins «fideles sunt» (Ibid., 37). 4 Sur le d é r o u l e m e n t des deux controverses, cf. F. Decret, Aspects du manichéisme dans l'Afrique romaine. Les controverses de Fortunatus, Faustus et Felix avec saint Augustin, Paris, 1970, ρ 39-50, p. 71-89 et p. 325-336. 5 Possidius, Vita 6: «... et sequenti t e m p o r e de H i p p o n e n s i civitate profectus, ad e a m d e m amplius n o n remeavit». 6 C. Fei. II, 1. 2
a u t o r i t é s et d o n c d ' a r r e s t a t i o n c o m m e « h é r é t i q u e s » c o n d a m n é s p a r la législation e n v i g u e u r . C ' e s t u n p a s t e u r , p r ê t r e puis é v ê q u e , q u i a la c h a r g e d e l'Eglise d ' H i p p o n e . Ses c o n t r o v e r s e s n ' a v a i e n t d o n c p a s été e n g a g é e s en vue d ' a b o r d d e « c o n v e r t i r » , d ' a m e n e r à la vera religio les r e s p o n s a b l e s m a n i c h é e n s qu'il avait s o m m é s de se p r é s e n t e r . E n effet, A u g u s t i n se p r o p o s a i t en p r e m i e r lieu d e p r e n d r e des m e s u r e s p r o p h y l a c t i q u e s p o u r p r o t é g e r son p e u p l e de la pestilentissima haeresis7 et e n r a y e r u n e é p i d é m i e p a r t i c u l i è r e m e n t p e r n i c i e u s e . L a d o c t r i n e qu'il a t t a q u e c a r ce sont bien des c o m b a t s qu'il m è n e d a n s les d e u x r e n c o n t r e s a p p a r a î t ainsi d a n s u n e p r é s e n t a t i o n f o n d a m e n t a l e m e n t négative. E n é c r i v a n t ses capitula, p o u r la d é f e n s e et l'apologie d e sa croya n c e , F a u s t u s c o n d u i s a i t à sa guise la c o n t r o v e r s e face à c e u x qu'il a p p e l a i t les semichristiani.R Et, q u a n d il v o u d r a r é f u t e r les positions de l ' é v ê q u e m a n i c h é e n , le p o l é m i s t e c a t h o l i q u e d e v r a s'aligner sur les sujets q u e son a d v e r s a i r e avait choisi d e d é b a t t r e . M a i s les rôles o n t c h a n g é : à H i p p o n e , c'est le r e p r é s e n t a n t d e la g r a n d e Eglise qui dirige désormais les affaires. D e v e n u c h a m p i o n de la Catholica, l'ancien A u d i t e u r voulait d o n c d é m a s q u e r et stigmatiser u n e d o c t r i n e d o n t , à son avis, les p r o p a g a n d i s t e s d o n n a i e n t u n e p r é s e n t a t i o n q u i séduisait c e r t e s t r o p d e fidèles d e son Eglise, p a r c e q u e p r é s e n t a t i o n t r o m p e u s e et m e n s o n g è r e . O n retiendra seulement de ces disputationes d e u x charges, sans d o u t e les plus r u d e s et qui illustrent bien cet objectif p r e m i e r r e c h e r c h é p a r A u g u s t i n . Le r e p r é s e n t a n t d e l'Eglise officielle allait s ' e m p l o y e r à c o n t r a i n d r e F o r t u n a t u s , le p r ê t r e de cette secte si bien i m p l a n t é e d a n s la cité, à r e c o n n a î t r e q u e sa d o c t r i n e t r o u v a i t son « f o n d e m e n t » d a n s la c r o y a n c e en u n dieu victime des violences et des souillures d ' u n p r i n c e des T é n è b r e s d é v a s t a t e u r . 9 D a n s la s e c o n d e c o n f é r e n c e c o n t r a d i c t o i r e , il a m e n a Felix à professer q u e sa foi r e p o s a i t t o u t entière sur l ' e n s e i g n e m e n t d e M a n i , l u i - m ê m e se p r é t e n d a n t le P a r a clet e n v o y é p a r J é s u s .
7
Cf. C. Cresconium IV, 64, 79; C. litt. Petit. I, 26, 28. Cf. C. Faust. I, 2. 9 C'est sur ce point en effet q u ' A u g u s t i n ouvre son d é b a t avec F o r t u n a t u s - cf. C. Fort. 1. 8
1. IM doctrine dualiste et son Dieu victime de la gens tenebrarum
D e v a n t des fidèles catholiques, d o n t certains étaient tentés de rejoind r e la florissante c o m m u n a u t é m a n i c h é e n n e locale, Augustin va d o n c p r é s e n t e r - et en le noircissant le système dualiste d e la secte tel q u ' i l a p p a r a î t à t r a v e r s l ' i m a g e r i e f a n t a s t i q u e de sa t r a n s p o s i t i o n m y t h i q u e , ainsi d a n s Y Epistula Fundamenti, où D i e u est «sujet à la c o r r u p t i o n » , subissant les assauts d e la r a c e des T é n è b r e s - gens lenebrarum. C e t t e gens tenebrarum, e n g e a n c e d u M a l , se d r e s s a n t c o n t r e D i e u p o u r lui a r r a c h e r u n e p a r t i e d e son R o y a u m e , tel est bien l ' é p o u vantail q u e le polémiste c a t h o l i q u e ne cesse d ' a g i t e r . D a n s la discussion qu'il e n g a g e avec F o r t u n a t u s , à la fin de la p r e m i è r e s é a n c e , sur la q u e s t i o n d u p é c h é , la f o r m u l e est reprise ainsi c h e z lui, m a r telée p e u t - o n dire, à sept reprises consécutives. 1 0 La m a l h e u r e u s e â m e a u r a i t été e n t r a î n é e à la f a u t e et, d u f o n d d e sa d é c h é a n c e , elle en appelle à son D i e u qui, p a r faiblesse, l'a a b a n d o n n é e : De quoi me suis-je rendue coupable?, lui fait dire Augustin, qui parle en avocat de la pécheresse innocente. Pourquoi m'a tu chassée de tes royaumes pour m'envoyer combattre je ne sais quelle race? J ' a i été précipitée, mélangée, corrompue, affaiblie... Alors que toi tu sais quelle nécessité m'a accablée, pourquoi m'imputes-tu les blessures que j'ai reçues? Alors que c'est toi qui es cause de mes blessures et que tu sais que ce que j'ai souffert, c'est la race des Ténèbres qui me l'a infligé à ton instigation, pourquoi m'imposes-tu la pénitence? Toi, qui...voulais préserver tes royaumes de toute atteinte, pourquoi m'as-tu précipitée dans le malheur?. 11 C e r t e s , c o m m e on l'a d é j à souligné, le p o l é m i s t e c a t h o l i q u e c h e r c h a i t p r i n c i p a l e m e n t à p r o t é g e r ses fidèles de la c o n t a g i o n . Il reste q u e , d a n s la p r é s e n t a t i o n qu'il d o n n e d e la d o c t r i n e m a n i c h é e n n e sur le sujet des â m e s exilées loin d u P è r e céleste, tout n'est p a s p u r e affabulation tactique p o u r m i e u x la c h a r g e r . E n effet, dès la p r e m i è r e p a g e d e Y Epistula Fundamenti, et a p r è s u n e large f r e s q u e où D i e u a p p a r a î t glorieux en son R o y a u m e d e L u m i è r e , M a n i d é v e l o p p e sa vision m y t h i q u e en p r é s e n t a n t Yimmanis princeps qui r è g n e sur la gens
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C. Fort. 17. Ibid.
tenebrarum, ce Prince féroce qui s'est imposé d a n s les gouffres d u chaos, les luttes intestines et l ' h o r r e u r d ' u n e terra pestifera.2י Si n o u s n e disposions q u e d u seul e n s e i g n e m e n t q u e F o r t u n a t u s c o n s e n t à n o u s livrer, il serait impossible de n o u s faire la m o i n d r e r e p r é s e n t a t i o n d u P r i n c i p e d u M a l . Le r e s p o n s a b l e m a n i c h é e n évite en effet t o u t e i m a g e r i e et n'utilise q u e des c o n c e p t s abstraits: contrana gens, contraria et inimica substantia, contraria et inimica stirps, et, surtout la f o r m u l e d e contraria natura.15 II se g a r d e d e p a r l e r de la gens tenebrarum éternelle et égale à D i e u p a r sa p u i s s a n c e , mais n e p e u t nier q u e la f o r m u l e figure b i e n d a n s les E c r i t u r e s de son Eglise. Q u a n d il d é c l a r e f i n a l e m e n t q u e les â m e s o n t été e n v o y é e s p o u r «mettre des bornes»14 à l'agression d e la «nature contraire», c'est b i e n dévoiler d u m ê m e c o u p sa d o c t r i n e sur le f a m e u x « c o m b a t » d u T e m p s M é d i a n qui, d a n s la d o c t r i n e d e M a n i , m e t a u x prises les d e u x Principes. Aff i r m a n t ensuite q u e , p o u r é c h a p p e r à la c o r r u p t i o n d e la M a t i è r e m a u v a i s e , le C h r i s t n'est p a s n é d e la c h a i r , il p r o v o q u a u n véritable t u m u l t e d a n s l'assistance. « C e t t e assertion e m p l i t d ' h o r r e u r les assistants, a s s u r e le n o t a i r e r e l e v a n t le d é b a t . Alors la s é a n c e f u t levée». 1 5 C ' é t a i t le succès r e c h e r c h é p a r A u g u s t i n . T o u t a u t a n t q u e son p r é d é c e s s e u r F o r t u n a t u s , Felix, r e s p o n s a b l e à son t o u r de la c o m m u n a u t é m a n i c h é e n n e d ' H i p p o n e , veillera à ne p a s se laisser e n t r a î n e r sur le sujet r e d o u t a b l e de cette r a c e des T é n è b r e s se d r e s s a n t v i c t o r i e u s e m e n t c o n t r e D i e u . Acculé toutefois à s ' e x p l i q u e r sur ce sujet d u d u a l i s m e , D i e u et le M a l , clef d e v o û t e d u système, le d o c t e u r r e n v e r r a à u n e r é f é r e n c e à VEpistula Fundamenti,16 sans c o m m e n t a i r e . 1 7
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C. Epist. Fundam. 15, 19. Cf. C. Fort. 18; 20; 21; 22; 29; 33. 14 Ibid., 33. 15 Ibid., 19. 16 P o u r cette péricope, cf. De natura boni 42, et Evodius, De fide, 5. 17 C. Fei. II, 16. En conclusion du d é b a t (ibid., II, 22), Felix r e v i e n d r a e n c o r e sur cette gens tenebrarum, et il a n a t h é m a t i s e alors M a n i et «l'esprit séducteur qui a inspiré toute sa doctrine». Mais là, le d o c t e u r de la secte écrivait simplement sous la dictée d'Augustin, l'«hérétique» é t a n t soucieux d ' a b o r d d ' é c h a p p e r aux lois de l ' E m p i r e et à la c o n d a m n a t i o n qu'il e n c o u r a i t - cf. F. Decret, Aspects, op.cit., p. 328333. 13
2. Mani, identifié au Saint Esprit
Mais il est u n autre point q u e Felix devra confesser devant l'assemblée r é u n i e : la p l a c e é m i n e n t e de M a n i d a n s sa d o c t r i n e . O r , p o u r leur p r o p a g a n d e a u p r è s des fidèles de l'Eglise c a t h o l i q u e , les m a n i c h é e n s é t a i e n t p a r t i c u l i è r e m e n t discrets sur le f o n d a t e u r de leur Eglise 1 8 et sur ses E c r i t u r e s . 1 9 C ' e s t ainsi q u e , d a n s ses t r e n t e - t r o i s capitula, Faustus l u i - m ê m e ne cite q u ' à u n e seule reprise le n o m de celui qu'il appelle son « b i e n h e u r e u x p è r e » , 2 0 et il ne m e n t i o n n e p a s u n seul de ses écrits. P o u r sa p a r t , F o r t u n a t u s n e semble c o n n a î t r e q u e le C h r i s t et, sans faire j a m a i s la m o i n d r e allusion à M a n i , se r é c l a m e d e la seule a u t o r i t é de l'Evangile, 2 1 m ê m e p o u r établir les bases d u d u a l isme d o c t r i n a l qu'il d é f e n d . 2 2 Il f a u t d o n c a r r i v e r à la c o n t r o v e r s e i m p o s é e à Felix p a r l ' é v ê q u e d ' H i p p o n e p o u r q u ' u n r e s p o n s a b l e de la secte soit c o n t r a i n t à p a r 1er d e M a n i d e v a n t l ' a u d i t o i r e r é u n i d a n s la g r a n d e b a s i l i q u e c a t h o l i q u e de la cité. A p r è s avoir d é n o n c é u n e d o c t r i n e q u i s o u m e t D i e u à la puissance d ' u n e f a n t a s m a t i q u e race des T é n è b r e s , c'est sur ce p o i n t d e la p e r s o n n e m ê m e et d e la f o n c t i o n de l ' h é r é s i a r q u e q u ' A u g u s t i n voulait a m e n e r son a d v e r s a i r e à e x p o s e r sa foi et, d u m ê m e c o u p , à scandaliser e n c o r e plus les a u d i t e u r s . D è s l ' o u v e r t u r e d u d é b a t , A u g u s t i n , q u i avait a p p o r t é u n c o d e x de Y Epistula Fundamenti, m e t t a i t en d e m e u r e Felix - «accipe tu ipse et 18
Cf. Faustus d a n s C. Faustum X V , 9: «Ecclesia nostra, sponsa Christi». Le t e r m e de secta utilisé p o u r désigner l'Eglise m a n i c h é e n n e est r e v e n d i q u é p a r Faustus lui-même, qui rejetait le t e r m e de schisma. En revanche, il reprochait aux juifs et à leurs successeurs judéo-chrétiens, les catholiques selon lui, de constituer un schisme - cf. C. Faust. X X , 3-4. N o t o n s q u e Tertullien (.Apol. 39; Ad Scapulam 4) et C y p r i e n (Ep. 27, 3), se réclamaient e u x - m ê m e s de la secta chnstiana ou de la secta Christi. 20 C. Faust. I, 2: «...solo nobis post beatum patrem nostrum Manichaeum s t u d e n d o Adimanto...»; il parle c e p e n d a n t de la «Manichaica fides» - ib., X V I I I , 3, et c'est aussi M a n i q u e Faustus désigne q u a n d il parle du «théologien» - theologus noster et du « p r é c e p t e u r » qui lui a permis de d e m e u r e r chrétien - ib., X I X , 5. O n ne saurait p a r exemple, c o m m e on l'a fait parfois, a t t r i b u e r ces termes à A d i m a n t u s - cf. sur ce sujet F. D e c r e t , «L'utilisation des Epîtres de Paul chez les m a n i c h é e n s d ' A f r i q u e » , dans, du m ê m e a u t e u r , Essais sur l'Eglise manichéenne en Afrique du Nord et à Rome au temps de saint Augustin - Recudl d'études, «Studia Ephemeridis Augustinianum 47», R o m a , 1995, p. 68, n. 40. 21 C. Fort. 19: «Contra quod est auctoritas evangelii, q u a dicitur... »; id. 20: «Haec ego et proposui quae sunt credulitatis nostrae, et q u a e a te possunt in ista professione nostra firmari, ita t a m e n ut non desit auctoritas fidei christianae». 22 Ainsi p a r la p a r a b o l e des «deux arbres», cf. C. Fort. 14, id. 21. 19
lege» - d ' e n lire l u i - m ê m e le p r é a m b u l e : « M a n i , apôtre de Jésus-Christ par la disposition de Dieu le Père. Voici les paroles du salut venant de la source éternelle et vive...».2'' A q u a t r e a u t r e s reprises, l ' é v ê q u e f e r a citer des extraits d e cet écrit. 2 4 Bien e n t e n d u , p o u r un c a t h o l i q u e q u e l q u e p e u instruit d e sa d o c t r i n e , la p r é t e n t i o n d e M a n i à se p r é s e n t e r c o m m e u n a p ô t r e , c'est-à-dire u n e n v o y é d u C h r i s t - «quod in capite epistolae suae ausus est ponere» - était inadmissible. A u g u s t i n a t t e n d a i t d o n c ici u n e réaction de rejet et d e protestation de la p a r t ses fidèles. Et, p o u r m i e u x étaler son t r i o m p h e sur la «secte scélérate», 2 5 il o r g a n i s e sa d é m o n s t r a t i o n en d e u x t e m p s . Il e n t r e p r e n d d ' a b o r d d e d é m o n t r e r qu'il s'agit là d ' u n grossier m e n s o n g e . J a m a i s , déclare-t-il, le n o m de M a n i n ' a p p a r a î t d a n s les Evangiles à côté de ceux q u e J é s u s choisit p o u r p o r t e r son E v a n g i l e . 2 6 C ' é t a i t d é j à r é p l i q u e r à l ' h é r é t i q u e en a p p o r t a n t u n e r é f u t a t i o n i n d i s c u t a b l e , f o n d é e p r é c i s é m e n t sur ces E c r i t u r e s c h r é t i e n n e s a u x q u e l l e s les m a n i c h é e n s p r é t e n d a i e n t t o u j o u r s se r é f é r e r p o u r m i e u x é t a y e r leurs thèses. Le b u t d e l ' é v ê q u e était en effet d ' a m e n e r son a d v e r s a i r e sur des positions où il p o u v a i t le « c o n t r e r » , m ê m e s'il devait d é f o r m e r sa p e n s é e , c o m m e c'était d'ailleurs ici le cas. Le r e d o u t a b l e tacticien était r o m p u à ces j o u t e s d o c t r i n a l e s dès l ' é p o q u e d e C a r t h a g e où il luttait alors c o n t r e les d é f e n s e u r s de l'Eglise «quam (fidem catholicam)... furiosissima loquacitate vastabam».27 E n réalité, l ' a n c i e n A u d i t e u r n ' a v a i t p a s été, d e longues a n n é e s d u r a n t , un lecteur a t t e n t i f des écrits d e la secte, 2 8 sans savoir q u e , en se p r o c l a m a n t «apostolus Jesu Christi», M a n i ne se p r é s e n t a i t p a s c o m m e u n successeur des d o u z e a p ô t r e s et d e P a u l . Sa v o c a t i o n , prétendait-il, était à la fois a u t r e et plus h a u t e : il r e v e n d i q u a i t en effet la place et la f o n c t i o n d e cet e n v o y é p r o m i s p a r J é s u s , le P a r a c l e t (10. 14, 16. 26). D e v a n t ces c h r é t i e n s d e la G r a n d e Eglise, Felix va d o n c ê t r e c o n t r a i n t de confesser cet article f o n d a m e n t a l d e sa c r o y a n c e . A son h a b i t u d e , q u a n d il doit r é p o n d r e à u n e q u e s t i o n q u i le m e t en c o n t r a d i c t i o n avec l ' e n s e i g n e m e n t c a t h o l i q u e , le m a n i c h é e n r é p l i q u e à
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C. Fei I, 1. Cf. F. Decret, Aspects, op.cit., 108-115. 25 C. Fei II, 1 : «Aug.- Rudern te in ista scelerata secta non esse puto, quod et fateris» - telle est l ' a p o s t r o p h e q u ' A u g u s t i n lance à Felix au d é b u t du second d é b a t . 26 Ibid., I, 1. 27 De dono perseverantiae 20, 53; cf. De duabus animabus 9, 11. 28 C. Faustum X I I I , 6; X I I I , 18. 24
son t o u r p a r des q u e s t i o n s p o u r t e n t e r de b l o q u e r le r a i s o n n e m e n t d e son i n t e r l o c u t e u r en le t a x a n t d ' i n c o n s i s t a n c e , d'illogisme sinon d ' a b s u r d i t é . C ' é t a i t d é j à la stratégie de Faustus d a n s ses capitula. Les m a î t r e s d e la secte p r o c è d e n t ainsi, p a r d ' a s t u c i e u x c o n t r e - i n t e r r o g a toires, sorte d e d i a l e c t i q u e subtile p o u r justifier leurs thèses au f u r et à m e s u r e qu'ils les dévoilent. T o u t e f o i s , en l ' o c c u r r e n c e , Felix savait q u e ses a u d i t e u r s é t a i e n t a n c r é s d a n s leurs p r o p r e s c e r t i t u d e s et qu'il n ' a v a i t p a s été c o n v o q u é p a r l ' é v ê q u e d e la cité p o u r é b r a n l e r les c o n v i c t i o n s d e ses ouailles. E n effet, sans m ê m e c o n n a î t r e ses p o s i t i o n s , les fidèles présents étaient d é j à prêts à les j u g e r a b o m i n a b l e s . 2 9 T o u t e f o i s , d a n s sa situation de justiciable des lois, le m a n i c h é e n ne p o u v a i t r e j e t e r le d é b a t t r u q u é et p e r d u d ' a v a n c e q u ' o n lui imposait. Felix dit: Q u e ta Sainteté me prouve donc la réalisation de ce qui est écrit dans l'Evangile quand le Christ y déclare: Je vais à mon Père et je vous enverrai l'Esprit-Saint Paraclet qui vous conduira en toute Vérité. Toi prouvemoi qu'il y a, outre cette Ecriture (de Mani), une Ecriture de l'Esprit Saint que le Christ a promis, où soit trouvée la Vérité entière, et si je trouve cette Vérité dans d'autres livres qui n'ont rien à voir avec Mani, j'en conclurai que c'est le Christ qui nous les a transmis... Alors..., je récuserai les Ecritures de Mani. 5 0 C e q u e Felix exige c o m m e critère p o u r r e c o n n a î t r e le P a r a c l e t envoyé, c'est q u e celui-ci a p p o r t e la R é v é l a t i o n définitive et « i n t r o d u ise d a n s la V é r i t é totale» - «qui vos inducat31 in omnem veritatem». O r , ajoute-t-il, Paul l u i - m ê m e a v o u e n e p a s p o s s é d e r cette c o n n a i s s a n c e q u a n d il déclare: « I m p a r f a i t est n o t r e savoir... mais q u a n d v i e n d r a ce q u i est p a r f a i t , l ' i m p a r f a i t sera aboli» (1 Cor. 13, 9-10). Et seul M a n i n o u s a enseigné les T r o i s T e m p s , le C o m m e n c e m e n t , le M i lieu et la Fin:
29 C. Cresconium IV, 64, 79; C. litt. Petil. I, 26, 28; C. duas epist. Pelagianorum IV, 8, 24; C. Iulianum I, 9, 43. 30 C. Fei. I, 2. 31 O n n o t e r a le verbe utilisé p a r Felix inducat - p o u r indiquer le m o d e et la f o r m e d ' e n s e i g n e m e n t p r o p r e au Paraclet, et qui devait d o n c être celui de M a n i . Le t e r m e m o n t r e qu'il ne s'agit pas d ' u n e n s e i g n e m e n t traditionnel, d ' u n e sorte de «placage» extérieur de science v e n a n t d ' a u t r u i et d e m e u r a n t é t r a n g è r e d o n c à la n a t u r e m ê m e du doctus, mais d ' u n e introduction d a n s la Vérité totale, but de la gnose parfaite. Le verbe utilisé p a r Felix rend d'ailleurs b e a u c o u p mieux le grec odègèseï (guide) q u e celui de la Vulgate (docebit).
Il nous a enseigné la constitution (fabricatio) du monde, pourquoi, comment et par qui elle s'est accomplie; il nous a enseigné pourquoi le jour et pourquoi la nuit; il nous a enseigné la course du Soleil et de la Lune. Et parce que nous n'avons rien entendu de tel ni en Paul, ni dans les Ecritures des autres Apôtres, nous croyons cela: c'est Mani lui-même qui est le Paraclet. 3 2 Les d é c l a r a t i o n s de Felix sur ce sujet, q u i o c c u p e la p r e m i è r e p l a c e d a n s les d é b a t s d e cette p r e m i è r e j o u r n é e , 3 3 n o u s f o u r n i s s e n t certes le m e i l l e u r e x p o s é q u e n o u s p o s s é d i o n s sur cet aspect m a j e u r d e la d o c t r i n e m a n i c h é e n n e . 3 4 R a p p e l o n s s i m p l e m e n t ici q u e , à la diff é r e n c e des c a t h o l i q u e s , les m a n i c h é e n s n ' e n t e n d a i e n t n u l l e m e n t identifier le Paraclet avec l'Esprit Saint, troisième p e r s o n n e d u d o g m e trinitaire enseigné p a r la d o c t r i n e d e l'Eglise. E n effet, e u x - m ê m e s ne r e c o n n a i s s a n t p a s cette T r i n i t é , q u a n d ils v e u l e n t voir en M a n i le P a r a c l e t a n n o n c é p a r J é s u s , ils n e s a u r a i e n t d o n c l'assimiler à l'Esprit S a i n t d u c a t é c h i s m e c a t h o l i q u e qui leur est é t r a n g e r . 3 5 Les e n s e i g n e m e n t s des c a t h o l i q u e s et des m a n i c h é e n s sur la p e r s o n n e d u Paraclet étant ainsi e n t i è r e m e n t contradictoires, d é b a t t r e d ' u n tel sujet n e p o u v a i t q u ' a b o u t i r à u n e totale c o n f u s i o n d o c t r i n a l e . C o m m e l ' a t t e n d a i t A u g u s t i n , o r g a n i s a t e u r d e la r e n c o n t r e , pas u n instant Felix n e p u t o b t e n i r q u ' o n lui p r ê t â t la m o i n d r e a t t e n t i o n . Il fait l u i - m ê m e o b s e r v e r q u e les a u d i t e u r s r a s s e m b l é s à l'initiative de f é v ê q u e d e la cité lui sont hostiles - «Isti mihi nonfavent'». Il en c h e r c h e v a i n e m e n t p o u r l ' é c o u t e r : « E t q u i é c o u t e n t n o n s e u l e m e n t moi, mais l ' E c r i t u r e e l l e - m ê m e , afin d e faire la p r e u v e d e sa vérité ou de son m e n s o n g e » . 3 ' ' Sa d é c l a r a t i o n s u r l ' i d e n t i f i c a t i o n d e M a n i a u P a r a c l e t n ' a v a i t pu en effet q u e p r o v o q u e r plus e n c o r e l ' i n d i g n a t i o n des fidèles. Felix n e se tint p a s p o u r a u t a n t b a t t u , mais il r e c o n n a i s sait h a b i l e m e n t qu'il ne p o u v a i t rien c o n t r e la singulière autorité q u e 32
C. Fei I, 9. Ibid., I, 2-14. 34 Cf. F. D e c r e t , «Le p r o b l è m e du Saint Esprit d a n s le système m a n i c h é e n » , Eleventh International Conference on Patristic Studies ( O x f o r d , 19-24. 08. 91), Acta d a n s Studio Patristica, X X V I I I (1993), p. 267-273. 35 C'est p o u r t a n t à cette identification que, selon l ' a r g u m e n t a t i o n p o l é m i q u e de Evodius, c o n t e m p o r a i n et a m i d'Augustin, aboutirait la thèse des manichéens: se v a n t a n t d'avoir été assumé p a r l'Esprit Saint, M a n i est d o n c lui-même, en tant q u e Saint Esprit, Dieu tout puissant (Defide, 24: «et ipse deus o m n i p o t e n s ut spiritus sanctus»). J a m a i s l'ancien A u d i t e u r Augustin n'avait poussé ses critiques à ces extrémités, qui relèvent clairement de la mauvaise foi, mais illustrent assez les procédés de cette p o l é m i q u e . 36 C. Fei. I, 15. 33
l ' é v ê q u e t e n a i t de son r a n g — «quia mira virtus est gradus episcopalis». A u t o r i t é d ' a u t a n t plus r e d o u t a b l e , ne m a n q u a i t - i l pas d ' a j o u t e r , q u e les hiérarchies civile et c a t h o l i q u e s'étaient c o n j u g u é e s p o u r l ' a m e n e r d a n s cette basilique d e v e n u e p r é t o i r e . O r , avouait-il p r u d e m m e n t , il n e p o u v a i t pas résister a u x lois d e l ' e m p e r e u r . " Le l u n d i s u i v a n t , lors d e la s e c o n d e j o u r n é e , A u g u s t i n v o u l u t d é b a t t r e de n o u v e a u x sujets sur lesquels les d o c t r i n e s c a t h o l i q u e et m a n i c h é e n n e se h e u r t a i e n t d e f r o n t : p é c h é , l i b r e - a r b i t r e , n a t u r e de D i e u . Il e s p é r a i t b i e n t r o u v e r là de nouvelles o c c a s i o n s d ' o b l i g e r l ' h é r é t i q u e à exposer ses thèses, é v i d e m m e n t odieuses et b l a s p h é m a toires a u sens des fidèles de l'Eglise, et p r o v o q u e r ainsi à n o u v e a u leur i n d i g n a t i o n . M a i s , c o n n a i s s a n t bien d é s o r m a i s les m a n o e u v r e s de son a d v e r s a i r e , Felix r e n â c l e et n e se laisse plus e n t r a î n e r d a n s des d é b a t s qui se r é v é l e r a i e n t être p o u r lui des c h a u s s e - t r a p p e s . Et q u a n d , n e p o u v a n t o b t e n i r d e r é p o n s e s a u x q u e s t i o n s qu'il pose, l ' é v ê q u e s ' e x a s p è r e d e v a n t ces continuelles d é r o b a d e s qui b l o q u e n t les d é b a t s , Felix r é p o n d m a l i c i e u s e m e n t : « C ' e s t là dessus q u e tu voulais m ' a v o i r » . 3 8 Q u a n d , vingt-cinq a n s plus t a r d , d a n s ses Retractationes, il c o n s a c r e r a q u e l q u e s très brèves lignes à cette c o n t r o v e r s e d o n t il n e semble p a s avoir c o n s e r v é u n s o u v e n i r glorieux, 3 9 Augustin n ' o u b l i e r a pas toutefois de relever q u e le d o c t e u r m a n i c h é e n s'était m o n t r é plus rusé, plus malin, versutior,w q u e le prêtre Fortunatus. Par ses réticences et ses tergiversations, il l'avait en effet e m p ê c h é de m e n e r à sa guise un d é b a t public d o n t le b u t était de susciter chez les auditeurs le rejet absolu des « a b o m i n a t i o n s de la fable p e r s e » et en m ê m e t e m p s la r é p r o b a t i o n à l ' e n c o n t r e de «ces misérables charlatans... qui distillent un enseignement mortifère».41 L ' o b j e c t i f p r e m i e r visé p a r A u g u s t i n d a n s u n e c o n t r o v e r s e p u b lique face à des m a n i c h é e n s , c o m m e face à d ' a u t r e s h é r é t i q u e s , était 37 Ibid., I, 12: «Fei., N o n t a n t u m ego possum... deinde contra leges imperatoris»; «Aug.- Dixisti etiam, q u o d te episcopalis terreat auctoritas...». 38 Ibid., I, 18. 39 Augustin ne m e n t i o n n e m ê m e pas q u e , en fin des débats, Felix avait a b j u r é sa foi, c o m m e du moins le r a p p o r t e la version qu'il avait d o n n é e de la controverse - il est p r o b a b l e qu'il s'était fait depuis u n e opinion sur cette singulière «conversion» finale - cf. supra, n. 17. 40 Retract. II, 34: «unus e n i m erat ex doctoribus e o r u m , q u a m u i s ineruditus liberabilibus litteris, sed t a m e n uersutior F o r t u n a t o » . 41 C'est ainsi qu'Augustin désignait les propagandistes de la secte dans son traité adressé à son ami H o n o r a t u s , qui l'avait suivi à C a r t h a g e lors de son adhésion au manichéisme De util, cred., 18, 36.
d ' a m a s s e r des victoires en c o n t r e c a r r a n t s y s t é m a t i q u e m e n t toutes les d é c l a r a t i o n s et les p r o p o s i t i o n s d e l ' a d v e r s a i r e , m ê m e à travers d e spécieuses i n t e r p r é t a t i o n s p o u r les r e n d r e b l a s p h é m a t o i r e s et scandaleuses a u x y e u x des a u d i t e u r s c a t h o l i q u e s . Ainsi, il s'agissait plus en l ' o c c u r r e n c e d e t a c t i q u e de c o m b a t q u e de p o l é m i q u e d o g m a tique. M a i s c'était là d'illusoires victoires et, p o u r faire t r i o m p h e r sa voix en A f r i q u e d u N o r d c o n t r e les m a n i c h é e n s , les d o n a t i s t e s ou e n c o r e les pélagiens, la G r a n d e Eglise d e v r a t o u j o u r s en définitive faire a p p e l a u x t r i b u n a u x i m p é r i a u x . C o n c e r n a n t les m a n i c h é e n s , plus d e vingt édits des e m p e r e u r s r o m a i n s , d e p u i s le p a ï e n D i o c l é t i e n en 302 et ses successeurs c h r é tiens, n ' a v a i e n t p a s suffi à é r a d i q u e r la secte v e n u e d e «la Perse e n n e m i e » . Il f a u d r a d o n c a t t e n d r e , en 4 7 7 - soit p r è s d ' u n d e m i siècle a p r è s la m o r t d ' A u g u s t i n - , le V a n d a l e H u n é r i c et ses m e s u r e s b a r b a r e s , avec les b a t e a u x chargés d e d é p o r t é s et les b û c h e r s allumés à Carthage.42 12 Sur ces 21 édits qui apparaissent d a n s la Collatio Mosaicarum et Romanarum legum (pour l'édit de Dioclétien du 31 m a r s 302) et d a n s le Code Théodosien (pour ceux qui s ' é t e n d e n t e n t r e 372 et 445), cf. F. D e c r e t , L'Afrique manichéenne (IVe-Ve siècles) - Etude historique et doctrinale, 2 vol. (I. T e x t e , II. Notes), Paris, 1978, I, p. 162-167, et p. 211-230 (227-230, persécution d ' H u n é r i c ) .
ERST EINSEHEN, DANN GLAUBEN. DIE NORDAFRIKANISCHEN MANICHÄER ZWISCHEN ERKENNTNISANSPRUCH, GLAUBENSFORDERUNG UND GLAUBENSKRITIK ANDREAS HOFFMANN
(BOCHUM)
In d e r religiösen S t r ö m u n g d e r G n o s i s i n s g e s a m t u n d im M a n i c h ä ismus k o m m t d e r ״E r k e n n t n i s " , d e r ״E i n s i c h t " u n d d e m ״W i s s e n " z e n t r a l e B e d e u t u n g zu. 1 D i e E r l ö s u n g ist d a s G r u n d a n l i e g e n des M a n i c h ä i s m u s 2 , u n d diese E r l ö s u n g des M e n s c h e n liegt in d e r Erk e n n t n i s seiner selbst, vor allem seiner Seele als g ö t t l i c h e m Lichtteil, u n d d e r Gesamtwirklichkeit. Z u ihr k a n n er allerdings nicht aus eigener K r a f t g e l a n g e n , er ist auf d e n W e c k r u f , auf die O f f e n b a r u n g a u s d e m g ö t t l i c h e n B e r e i c h o d e r a u f die V e r k ü n d i g u n g d e r erkenntnisvermittelnden Botschaft angewiesen. Das T h e m a der Erk e n n t n i s ist s o m i t u n t r e n n b a r v e r b u n d e n m i t d e r m a n i c h ä i s c h e n A n t h r o p o l o g i e u n d Soteriologie, mit d e r F r a g e n a c h d e r OfTenbar u n g u n d i h r e n T r ä g e r n , i n s b e s o n d e r e mit d e r Person M a n i s , sein e r F u n k t i o n u n d seiner B e z i e h u n g zu a n d e r e n P r o p h e t e n , sowie mit d e m M y t h o s als d e m v e r k ü n d e t e n I n h a l t , d e r z u r E r k e n n t n i s f ü h r t . Diese f u n d a m e n t a l e B e d e u t u n g d e r Einsicht u n d E r k e n n t n i s g e b e n d e m gnostischen und manichäischen Denken einen ״intellektualistischen" Zug. 3 Besonders deutlich ist dieser ״Intellektualismus" n a c h d e n A n g a b e n A u g u s t i n s bei d e n n o r d a f r i k a n i s c h e n M a n i c h ä e r n a u s g e p r ä g t . Sie b e t o n e n z u m e i n e n d e n A n s p r u c h M a n i s auf V e r mittlung umfassender Wahrheitserkenntnis und verbinden zum and e r e n hiermit eine ausdrückliche A b l e h n u n g des ״G l a u b e n s " als eines bloßen ungesicherten Fürwahrhaltens. D a d u r c h unterstreichen sie den ״i n t e l l e k t u e l l e n " A n s p r u c h i h r e r L e h r e . Es stellt sich n u n z u n ä c h s t die F r a g e , o b sich die A n g a b e n A u g u s t i n s in d e n m a n i c h ä i s c h e n 1
Aus der u m f a n g r e i c h e n Literatur vgl. etwa R u d o l p h , Gnosis 132-140; ders., E r k e n n t n i s u n d Heil 14Π־., bes. 17-18.20-23; Klauck, U m w e l t 147.174-176. 2 Vgl. Puech, Erlösung 184: ״Alles im M a n i c h ä i s m u s ist Erlösung. Die Erlösung ist das einzige Ziel dieses Systems." :i Vgl. R u d o l p h , Intellektuellenreligion 32-33.
Q u e l l e n b e s t ä t i g e n lassen u n d wie sich hier dieser A n s p r u c h ausd r ü c k t . Z u d e m f r a g t sich, wie E i n s e h e n u n d G l a u b e n begrifflich zu fassen sind u n d in w e l c h e m Z u s a m m e n h a n g sie s t e h e n . In d e r Liter a t u r ist d e r E r k e n n t n i s a n s p r u c h d e r n o r d a f r i k a n i s c h e n M a n i c h ä e r e i n g e h e n d u n t e r s u c h t w o r d e n . 4 D a g e g e n h a t das Glaubensverständnis d e r n o r d a f r i k a n i s c h e n M a n i c h ä e r bisher w e n i g B e a c h t u n g g e f u n d e n u n d wird zumeist im Z u s a m m e n h a n g mit A u g u s t i n s G e g e n p o s i t i o n angeschnitten. In der folgenden U n t e r s u c h u n g wird d a h e r d e m Verständnis von ״G l a u b e n " u n d seinem Verhältnis zur ״Einsicht" in d e n lateinischen m a n i c h ä i s c h e n Q u e l l e n n a c h g e g a n g e n . 5
1. Problemstellung
E i n e r d e r e n t s c h e i d e n d e n G r ü n d e , die d e n 19jährigen A u g u s t i n u s zu d e n M a n i c h ä e r n b r a c h t e n , w a r ihr r a t i o n a l e r A n s p r u c h . D i e L e k t ü r e des C i c e r o n i s c h e n H o r t e n s i u s h a t t e d e n j u n g e n A u g u s t i n u s f ü r die W a h r h e i t s s u c h e begeistert u n d f ü r d a s Ideal e i n e r u m f a s s e n d e n , r a t i o n a l e n Wirklichkeitserkenntnis g e w o n n e n . 6 C i c e r o w i r b t f ü r die Existenzweise des P h i l o s o p h e n , die allein zu d e m G l ü c k f ü h r t , n a c h d e m sich alle s e h n e n . 7 Sie b e s t e h t a u f d e r intellektuellen Seite im B e m ü h e n u m die W e i s h e i t , die C i c e r o als d a s ״W i s s e n u m die göttlichen u n d m e n s c h l i c h e n D i n g e sowie ihre u r s ä c h l i c h e n Z u s a m m e n h ä n g e " definiert. 8 Sie ist a b e r zugleich ein ethisches P r o g r a m m . Sie f o r d e r t eine e n t h a l t s a m e L e b e n s w e i s e , die auf ״d i v i t i a e " , 9 also materiellen Besitz, ״gloria", 1 0 d.h. gesellschaftliche A n e r k e n n u n g , u n d
4
Vgl. vor allem D e c r e t , L ' A f r i q u e 1,259-289. D a m i t w e r d e n die Ansätze von H o f f m a n n , Augustins Schrift 171-186 fortgeführt. 6 Vgl. A u g , b e a t a u. 4 ( C C L 29 c. 1,75-79); conf. 3,7-8; 6,18 ( C C L 27 c. 11,14). Z u m intellektuellen W e r d e g a n g des j u n g e n Augustinus, bes. z u m Z u s a m m e n h a n g von Hortensius - Bibellektüre - A n s c h l u ß an die M a n i c h ä e r vgl. F e l d m a n n , Ü b e r t r i t t ; d e r s , C h r i s t u s f r ö m m i g k e i t ; d e r s , Mythos. 7 Vgl. C i c , Hort. frg. 106-110 ed. Grilli. Die These ״beati omnes esse volumus" (frg. 59 ed. Grilli = frg. 69 ed. S t r a u m e - Z i m m e r m a n n ) ist die evidente Ausgangsbasis der C i c e r o n i s c h e n A r g u m e n t a t i o n , u m die Notwendigkeit der Beschäftigung mit der Philosophie zu erweisen. 8 Vgl. C i c , H o r t . frg. 94 ed. Grilli (frg. 6 ed. S t r a u m e - Z i m m e r m a n n ) . 9 Vgl. C i c , H o r t . frg. 74-76 ed. Grilli sowie frg. 67-73 mit d e m Beispiel des Sergius O r a t a . 10 Vgl. Cic., H o r t . frg. 77-83 ed. Grilli. 5
״u o l u p t a s " , 1 1 d . h . vor allem sexuelle Lust, verzichtet. A u g u s t i n u s v e r b i n d e t n u n dieses Ideal des H o r t e n s i u s mit der Religion, die ihm seine M u t t e r vermittelt hatte. Dies zeigt sich d a r a n , d a ß Augustinus nach der Hortensiuslektüre zur Bibel greift. 1 2 O f f e n b a r sucht er nach einer V e r b i n d u n g des rationalen A n s p r u c h s , wie ihn der H o r t e n s i u s vertritt, mit christlichem D e n k e n . 1 5 D a m i t ist er f ü r die Botschaft d e r m a n i c h ä i s c h e n Mission bestens vorbereitet. D e n n die M a n i c h ä er treten in N o r d a f r i k a mit d e m A n s p r u c h auf, z u m einen e c h t e C h r i s t e n , j a die einzig w a h r e n C h r i s t e n zu sein, z u m a n d e r e n vers p r e c h e n sie, die W a h r h e i t zu vermitteln auf d e m W e g e ״Vernunftb e g r ü n d e t e r " Erkenntnis. H i n z u k o m m t , d a ß die Lebensweise zum i n d e s t d e r electi mit i h r e r s t r e n g e n Askese a u c h den e t h i s c h e n A n s p r ü c h e n zu g e n ü g e n scheint, die d e r H o r t e n s i u s e r h o b e n hat. D e n E i n d r u c k , den das m a n i c h ä i s c h e V e r s p r e c h e n einer r a t i o n a len W a h r h e i t s e r k e n n t n i s m a c h t e , schildert A u g u s t i n u s b e s o n d e r s nachdrücklich in seiner Schrift de utilitate credendi, die er kurz nach seiner O r d i n a t i o n z u m Presbyter v e r f a ß t . 1 4 Sie ist an H o n o r a t u s , einen f r ü h e r e n S t u d i e n f r e u n d gerichtet, den Augustinus selbst w ä h r e n d des g e m e i n s a m e n S t u d i u m s zu den M a n i c h ä e r n g e b r a c h t hatte u n d der i m m e r noch überzeugter A n h ä n g e r der Lehre M a n i s ist. 13 A n l a ß des S c h r e i b e n s ist die N a c h r i c h t , d a ß H o n o r a t u s ü b e r die catholica wegen ihrer G l a u b e n s f o r d e r u n g spottet. > ״Er hält d a m i t an e i n e m H a u p t p u n k t d e r m a n i c h ä i s c h e n Kritik g e g e n ü b e r der G r o ß kirche fest, d e r seinerzeit ihn selbst u n d Augustinus g l e i c h e r m a ß e n beeindruckt u n d der maßgeblich d a z u beigetragen hatte, d a ß sie sich den M a n i c h ä e r n anschlössen. 1 7 Dies ist für Augustinus der A n l a ß , ausführlich die Unverzichtbarkeit des G l a u b e n s im Erkenntnisprozeß darzulegen.18 ' 1 Vgl. Cic., H o r t . frg. 84-87 ed. Grilli, bes. 84 (= frg. 84 ed. S t r a u m e - Z i m m e r mann): ״c o n g r u e r e enim c u m cogitatione m a g n a voluptas corporis non potest." 12 Vgl. conf. 3,9. 13 Möglicherweise assoziierte er mit der Ciceronischen ״sapientia" die Bezeichn u n g Christi als ״sapientia et uirtus d e i " (1 K o r 1,24). Eine weitere E r i n n e r u n g k ö n n t e a u c h d u r c h Ciceros R e d e vom ״ascensus et reditus in c a e l u m " , der für den Philosophen leichter sein werde (sofern ü b e r h a u p t die Seele nach d e m T o d weiterbesteht) (Cic., Hort. frg. 115 ed. Grilli = frg. 102 ed. Straume-Zimmermann), ausgelöst w o r d e n sein. Vgl. F e l d m a n n , Übertritt 111-112. 14 Vgl. retr. 1,14 ( C C L 57 1. 2-3), dazu H o f f m a n n , Augustins Schrift 35-37. 15 Z u m Adressaten vgl. H o f f m a n n , Augustins Schrift 24-35. 16 Vgl. retr. 1,14 ( C C L 57 1. 4-6). 17 Vgl. util. cred. 2 (FC 9 p. 80,15-82,1.21-23). 18 Vgl. util. cred. 1 4 f f , d a z u H o f f m a n n , Augustins Schrift 171ff. I m ersten
A u g u s t i n s A n g a b e n in util. c r e d . lassen die g e g e n s ä t z l i c h e n Posit i o n e n u n d z u g l e i c h d e n ״S i t z " d e s P r o b l e m s im i n t e l l e k t u e l l e n W e r d e g a n g A u g u s t i n s e r k e n n e n . A u s Sicht d e r M a n i c h ä e r vertritt die k a t h o l i s c h e K i r c h e f o l g e n d e Position: 1. Sie v e r l a n g t G l a u b e n ( ״c r e d e r e , fides"). 1 9 2. Sie ist nicht b e r e i t o d e r n i c h t fähig, sichere Einsicht (״ratio") zu b i e t e n . 2 0 3. Sie f o r d e r t U n t e r w e r f u n g u n t e r A u t o r i t ä t (״auctoritas"). 2 1 D i e M a n i c h ä e r v e r t r e t e n die G e g e n p o s i t i o n : 1. Sie verlangen keinen G l a u b e n , s o n d e r n sie belehren (״docere"). 2 2 D a s G l a u b e n als Z u s t i m m u n g zu e i n e r A u s s a g e , die (noch) n i c h t einsichtig ist, w i r d als ״t e m e r i t a s " , d . h . als ein vorschneller Akt o h n e a u s r e i c h e n d e intellektuelle S i c h e r h e i t a b g e l e h n t . 2 5 2. Sie b i e t e n E r k e n n t n i s , Wissen (״scientia"), 2 4 d . h . sichere E i n sieht (״ratio") in die W a h r h e i t . 2 ' D a m i t b e f r e i e n sie v o n allem I r r tum (״error").26
H a u p t t e i l der Schrift (util. cred. 5-13) setzt sich Augustinus mit der m a n i c h ä i s c h e n Kritik an der Heiligen Schrift, insbesondere a m A T a u s e i n a n d e r . 19 Vgl. util. cred. 2 (FC 9 p. 80,22); 21 (p. 136,12-13). 20 Vgl. retr. 1,14 ( C C L 57 1. 5-6). In der Kritik des Honoratus, wie sie Augustinus in retr. 1,14 u m s c h r e i b t , wird festgestellt, d a ß in der catholica faktisch keine völlig sichere Einsicht geboten wird. Andere Formulierungen Augustins in util. cred. deuten dagegen an, d a ß die O p t i o n auf V e r n u n f t e i n s i c h t nach d e m G l a u b e n offen gehalten wird, vgl. util. cred. 2 (FC 9 p. 80,22): ( ״M a n i c h a e i dicebant) fidem nobis ante r a t i o n e m i m p e r a r i " . O b dies die verbreitete katholische Position ist, gegen die von manichäischer Seite gekämpft wird, oder ob Augustinus diese O p t i o n einträgt, weil sie f ü r ihn selbstverständlich ist u n d er selbst auf e b e n diesen Punkt abzielen wird, m u ß offen bleiben. Für den T h e o l o g e n Augustinus ist das G l a u b e n der erste notw e n d i g e Schritt auf d e m W e g z u r W a h r h e i t s e r k e n n t n i s . Die v e r n u n f t g e s t ü t z t e Einsicht, das ״Erfassen u n d E i n s e h e n " des z u n ä c h s t n u r G e g l a u b t e n , ist das eigentliche Ziel des Erkenntnisprozesses, vgl. u n t e n 107-109. Allerdings beurteilt er die Erreichbarkeit dieses Ziels z u n e h m e n d skeptisch, vgl. HofTmann, Augustins Schrift 22-23.451-452. 21
Vgl. util. cred. 2 (FC 9 p. 80,16-17). Vgl. util cred. 21 (FC 9 p. 136,13-15): (״haeretici = Manichaei) se non iugum c r e d e n d i i n p o n e r e , sed d o c e n d i f o n t e m aperire g l o r i a n t u r " ; vgl. b e a t a u. 4 ( C C L 29 c. 1,83-84) z u m U b e r t r i t t zu d e n M a n i c h ä e r n : ״mihi(...) persuasi docentibus potius q u a m iubentibus esse c e d e n d u m " . Die ״d o c e n t e s " sind die M a n i c h ä e r , als deren K e n n z e i c h e n Augustinus n a c h f o l g e n d den Sonnenkult n e n n t , die ״i u b e n t e s " sind die catholici als V e r t r e t e r der Religion seiner K i n d h e i t . 23 Vgl. util. cred. 30 (FC 9 p. 166,6-7); 31 (p. 166,19; 168,1.7). 24 Vgl. util. cred. 31 (FC 9 p. 166,19-20); c. ep. M a n . 14 ( C S E L 25 p. 211,1718); G n . a d u . M a n . 2,41 ( C S E L 91 1. 7). 25 Z u m V e r s p r e c h e n d e r ״r a t i o " vgl. util. cred. 2 (FC 9 p. 82,22-23); 13 (p. 118,16-17); 21 (p. 136,11.17-18); 31 (p' 166,18-19); vgl. weiter Decret, L ' A f r i q u e 22
3. D a sichere Einsicht g e b o t e n w i r d , ist die U n t e r w e r f u n g u n t e r eine A u t o r i t ä t überflüssig.· 2 ' C h a r a k t e r i s t i s c h sind die W e r t u n g e n , die mit diesen b e i d e n Positionen v e r b u n d e n w e r d e n . Aus m a n i c h ä i s c h e r Sicht fehlt d e r L e h r e d e r c a t h o l i c a die G e w i ß h e i t d e r von selbst e i n l e u c h t e n d e n Einsicht, u n d dies v e r s u c h t sie d u r c h D r u c k a u s z u g l e i c h e n . Sie ״b e f i e h l t " zu g l a u b e n ( ״i m p e r a r e , p r a e c i p e r e , iubere"). 2 8 Die A u t o r i t ä t , auf die sie ihre G l ä u b i g e n verweist, wirkt ״e r s c h r e c k e n d " , 2 9 sie ״s c h r e c k t " mit e i n e m A b e r g l a u b e n . 5 ( 1 D a s G l a u b e n w i r d so zu e i n e m s c h w e r e n , n i e d e r d r ü c k e n d e n , J o c h " , das d e n M e n s c h e n auferlegt wird. " A u f solche D r u c k m i t t e l k a n n die m a n i c h ä i s c h e V e r k ü n d i g u n g v e r z i e h ten, w e n n sie zu Einsicht u n d Wissen auf d e m W e g e der ״r a t i o " führt. I m G e g e n s a t z z u m , J o c h " des G l a u b e n s e r ö f f n e t die L e h r e M a n i s die ״Q u e l l e d e r B e l e h r u n g " . 3 2 D a s Bild suggeriert e i n e n r e i c h e n , frischen, b e l e b e n d e n u n d m ü h e l o s e n Z u f l u ß . H i e r m i t k o r r e s p o n d i e r t das manichäische Versprechen der ״reinen, einfachen Einsicht".33 D i e M e t h o d e d e r E r k e n n t n i s v e r m i t t l u n g d e u t e t sich a n , w e n n d a von g e s p r o c h e n wird, d a ß die W a h r h e i t ״entwickelt" ( ״e n o d a r e " , d e n K n o t e n lösen) u n d ״d i s k u t i e r t " w i r d . 3 4 A u f g r u n d dieser N a c h r i c h t e n Augustins sollte m a n n u n e r w a r t e n , d a ß die M a n i c h ä e r selbst die Begriffe ״c r e d e r e " u n d ״f i d e s " in ihr e m e i g e n e n K o n t e x t vollständig m e i d e n . Dies ist a b e r keineswegs der Fall. Die lateinischen m a n i c h ä i s c h e n Q u e l l e n v e r w e n d e n erstaunlieh h ä u f i g die V o k a b e l n ״c r e d e r e " u n d ״f i d e s " im Z u s a m m e n h a n g mit d e r e i g e n e n L e h r e . V o r a b seien als Beispiele n u r die b e i d e n ״G l a u b e n s b e k e n n t n i s s e " des F o r t u n a t u s u n d Faustus g e n a n n t . F o r t u n a t u s w i r d von A u g u s t i n u s zu Beginn i h r e r öffentlichen Dis2,197 A n m . 81. Z u m W a h r h e i t s a n s p r u c h vgl. util. cred. 2 (FC 9 p. 82,5-6); c. cp. M a n . 4 ( C S E L 25 p. 196,25-26); 1 1 (p. 206,22-25); conf. 3,10 ( C C L 27 c. 6,6-7). Beides v e r b u n d e n in m o r . 2,55 ( C S E L 90 p. 138,3-4). 26 Vgl. util. cred. 2 (FC 9 p. 80,18). 27 Vgl. util. cred. 2 (FC 9 p. 80,16-17). 28 Vgl. util. cred. 2 (FC 9 p. 80,22); 21 (p. 136,13); retr. 14,1 ( C C L 57 1. 5). D e r T h e o l o g e Augustinus bestätigt seinerseits die Notwendigkeit dieses ״Befehls": ״sine q u o d a m gravi auetoritatis i m p e r i o " (util. cred. 21 fp. 136,23-24]) kann m a n keinen Zugang zu der von der wahren Religion vermittelten Wahrheitserkenntnis finden. 29 Vgl.' util. cred. 2 (FC 9 p. 80,16-17). 30 Vgl. util. cred. 2 (FC 9 p. 80,21-22). 31 Vgl. util. cred. 21 (FC 9 p. 136,13-14). 32 Vgl. util. cred. 21 (FC 9 p. 136,14). 33 Vgl. util. cred. 2 (FC 9 p. 80,17): ״m e r a et simplici ratione". 34 Vgl. util. cred. 2 (FC 9 p. 80,23-82,1). Z u r Diskussionsfreude der M a n i c h ä e r vgl. Lim 233fT., bes. 252-266.
kussion a u f g e f o r d e r t , d e n I n h a l t des m a n i c h ä i s c h e n G l a u b e n s , v o r allem seine G o t t e s l e h r e d a r z u s t e l l e n . F o r t u n a t u s k o m m t dieser A u f f o r d e r u n g n a c h . 1 ' Er bestätigt, d a ß A u g u s t i n u s in s e i n e m k n a p p e n E i n g a n g s r e f e r a t ü b e r d e n m a n i c h ä i s c h e n M y t h o s einige G r u n d a u s sagen des m a n i c h ä i s c h e n G l a u b e n s ( ״p r i n c i p a l i a ... fidei n o s t r a e " ) g e n a n n t hat. 5 ' יIn s e i n e r e i g e n e n D a r s t e l l u n g d e r m a n i c h ä i s c h e n G o t t e s l e h r e spricht er einleitend v o n d e r ״p r o f e s s i o " d e r M a n i c h ä e r . " E r g e h t d a n n in b e w u ß t katholisch-christlicher F ä r b u n g 5 8 auf G o t t V a t e r u n d C h r i s t u s als d e n Erlöser ein. E r schließt mit folgend e n W o r t e n : ״D i e s e n D i n g e n g l a u b e n wir (credimus) u n d dies ist die G r u n d f o r m e l u n s e r e s G l a u b e n s (ratio fidei nostrae), u n d wir b e m ü h e n uns n a c h u n s e r e n geistigen K r ä f t e n , seinen G e b o t e n zu g e h ö r c h e n ; d a b e i folgen wir d e m e i n e n G l a u b e n (fides) a n diese T r i n i t ä t , n ä m l i c h d e n V a t e r , S o h n u n d Heiligen G e i s t " . 5 9 Ahnlich b e k e n n t sich a u c h Faustus zu d e m einen göttlichen W e s e n ( ״n u m e n " ) , d a s mit d e n drei B e z e i c h n u n g e n V a t e r , S o h n u n d H e i liger Geist a n g e s p r o c h e n w e r d e . 4 0 N a c h s e i n e m B e k e n n t n i s g l a u b e n die M a n i c h ä e r ( ״c r e d i m u s " ) , d a ß G o t t V a t e r im g r ö ß t e n , u r s p r ü n g liehen Licht w o h n t , sie g l a u b e n (״credimus"), d a ß die ״u i r t u s " Christi in d e r S o n n e , seine ״s a p i e n t i a " im M o n d w o h n t . ״D i e s ist u n s e r G l a u b e " (״fides"), stellt F a u s t u s a b s c h l i e ß e n d fest. 4 1 Dieser B e f u n d f o r d e r t d a z u h e r a u s , d e m V e r s t ä n d n i s von Einsicht, Wissen, E r k e n n t n i s einerseits u n d G l a u b e n a n d e r e r s e i t s sowie d e r e n V e r h ä l t n i s a n h a n d d e r lateinischen O r i g i n a l q u e l l e n d e r M a n i c h ä e r n a c h z u g e h e n . Dies wird im folgenden versucht. M e t h o d i s c h wird hier zwischen manichäischen Quellen und Augustinischer Darstellung g e t r e n n t , d a A u g u s t i n u s g r u n d s ä t z l i c h in d e m V e r d a c h t steht, in
35
Vgl. c. Fort. 3 ( C S E L 25 p. 85,16-86,12). Er geht allerdings h i e r a u f e r s t ein, n a c h d e m er vergeblich versucht hat, z u n ä c h s t das T h e m a der Ethik anzuschneid e n , vgl. c. Fort. 1 ( C S E L 25 p. 84,1 Off.). 36 Vgl. c. Fort. 1 ( C S E L 25 p. 84,9-10). 37 Vgl. c. Fort. 3 (85,16). Vgl. dazu D e c r e t , Aspects 209; R u t z e n h ö f e r , D e b a t te 18-21; M e r k e l b a c h , M a n i c h a i c a 5, 55-56. 38 F e l d m a n n , Einfluß 1,264-265 spricht von einer ״b e w u ß t vollzogene(n) Auss c h ä l u n g der christlichen Aspekte in der m a n i c h ä i s c h e n G o t t e s l e h r e " . 39 Vgl. c. Fort. 3 ( C S E L 25 p. 86,9-12): ״his rebus nos c r e d i m u s et haec est ratio fidei nostrae et p r o uiribus animi nostri m a n d a t i s eius o b t e m p e r a r e u n a m fidem sectantes huius trinitatis, patris et filii et spiritus sancti." 40 Vgl. c. Faust. 20,2 ( C S E L 25 p. 536,9-11). 41 Vgl. c. Faust. 20,2 ( C S E L 25 p. 536,11-24, bes. 1. 12.16.24). Faustus bekennt sich n u r v o r d e r g r ü n d i g zur ״T r i n i t ä t " , tatsächlich a b e r z u m viergestaltigen G o t t , vgl. Wurst, Faustus 40-41 A n m . 155.
s e i n e m K a m p f gegen die M a n i c h ä e r die G e g e n p o s i t i o n zu v e r z e r r e n . F ü r eine solche m e t h o d i s c h e B e s c h r ä n k u n g stehen g e n ü g e n d lateinische m a n i c h ä i s c h e Q u e l l e n z u r V e r f ü g u n g . 4 2 D e r G e g e n s t a n d wird in f o l g e n d e n S c h r i t t e n a n g e g a n g e n : 1. W i e ist aus m a n i c h ä i s c h e r Sicht die katholische G e g e n p o s i t i o n b e s t i m m t ? Bestätigen die m a n i c h ä i s c h e n Q u e l l e n d e n G l a u b e n s a n s p r u c h d e r catholica? 2. E r h e b e n die m a n i c h ä i s c h e n Q u e l l e n tatsächlich d e n A n s p r u c h a u f E r k e n n t n i s v e r m i t t l u n g , u n d in w e l c h e m S i n n e w i r d h i e r v o n ״Erkenntnis" und ״Einsicht" der Wahrheit gesprochen? 3. W i e ist d e m g e g e n ü b e r d e r Begriff des ״G l a u b e n s " zu b e s t i m m e n , u n d in w e l c h e m V e r h ä l t n i s steht hierzu die r a t i o n a l e Einsicht? 4. Schließlich ist die S o n d e r p o s i t i o n des M a n i c h ä e r s S e c u n d i n u s n ä h e r zu u m r e i ß e n .
2. Die katholische Glaubensforderung aus manichäischer Sicht
Z u n ä c h s t stellt sich die F r a g e , o b die m a n i c h ä i s c h e n Q u e l l e n selbst H i n w e i s e a u f die k a t h o l i s c h e Position g e b e n , g e g e n die sich d e r E r k e n n t n i s a n s p r u c h d e r M a n i c h ä e r richtet. H i e r sind die c a p i t u l a des F a u s t u s eine wichtige Q p e l l e . 4 i Die c a p i t u l a sind offensichtlich a u s d e n p r a k t i s c h e n E r f a h r u n g e n h e r v o r g e g a n g e n , die d e r m a n i c h ä i s c h e Bischof bei seiner Missionstätigkeit in d e r A u s e i n a n d e r s e t z u n g mit k a t h o l i s c h e n C h r i s t e n g e m a c h t hat. Er bietet einen K a t a log von kritischen A n f r a g e n der katholischen Gegenseite, die er j e d e m c a p i t u l u m in F o r m einer o c c u p a t i o , subiectio o d e r F r a g e voranstellt, u m d a n n eine mögliche G e g e n a r g u m e n t a t i o n vorzulegen. D a m i t soll
42 H i e r u n t e r w e r d e n im folgenden v e r s t a n d e n : die F r a g m e n t e d e r epistula f u n d a m e n t i (ed. F e l d m a n n ) u n d des t h e s a u r u s (überliefert von Augustinus, c. Fei. 2, 5; nat. b. 44.46; Evodius, de fide 5.13 [?], 14-16 C S E L 25), der codex von Tebessa (ed. Merkelbach), die capitula des Faustus (überliefert von Augustinus in c. Faust.), der Brief des Manichäers Secundinus (CSEL 25), die Redeteile von Felix und Fortunatus in d e n öffentlichen Diskussionen mit Augustinus (c. F e i , c. Fort.). Die epistula ad M e n o c h (ed. Stein) wird ebenfalls einbezogen, a u c h w e n n nicht sicher geklärt ist, ob es sich u m ein originäres manichäisches D o k u m e n t handelt (allerdings d ü r f t e es in diesem Fall wohl k a u m von M a n i selbst s t a m m e n , s o n d e r n von späteren M a n i c h ä e r n in lateinischer S p r a c h e a b g e f a ß t w o r d e n sein) o d e r um eine (katholisehe?) Fälschung, vgl. Stein 28-43. 43 Vgl. M o n c e a u x 17-18; Decret, Aspects 51-70, bes. 67-69; d e r s , Faustus 7 6 3 f f , bes. 765.
d e n m a n i c h ä i s c h e n G l a u b e n s g e n o s s e n ein H a n d b u c h f ü r die Diskussion mit k a t h o l i s c h e n C h r i s t e n g e g e b e n w e r d e n . M a n k a n n d a h e r d a v o n a u s g e h e n , d a ß die c a p i t u l a a u f typische, h ä u f i g v o r g e b r a c h t e E i n w ä n d e d e r k a t h o l i s c h e n G e g n e r abzielen. U n t e r diesen V o r a u s s e t z u n g e n bestätigen die capitula des Faustus vielfach die katholische F o r d e r u n g n a c h G l a u b e n . G e m e i n t ist d a m i t , die E i n z e l a u s s a g e n d e r b i b l i s c h e n S c h r i f t e n u n d des h i e r a u f gestützten christlichen Bekenntnisses als w a h r a n z u n e h m e n , sie vorb e h a l t l o s zu b e j a h e n u n d praktisch u m z u s e t z e n , weil sie v o n a u t o ritativen G r ö ß e n v o r g e g e b e n sind. So läßt F a u s t u s d e n katholischen Gegner den Grundsatz formulieren: ״W e n n D u das Evangelium a n e r k e n n s t , m u ß t D u alles g l a u b e n (credere), was d a r i n g e s c h r i e b e n s t e h t " . 4 4 An d e n M a n i c h ä e r n wird Kritik g e ü b t , weil sie nicht b e reit sind, bestimmte Aussagen einfachhin zu akzeptieren, sondern weil sie diese u m i n t e r p r e t i e r e n o d e r g ä n z l i c h a b l e h n e n . V o r a u s s e t z u n g dieser A r g u m e n t a t i o n ist d a b e i d e r A n s p r u c h d e r M a n i c h ä e r , C h r i sten zu sein. Dies w i r d a u s d r ü c k l i c h f o r m u l i e r t im Z u s a m m e n h a n g mit d e r A u s e i n a n d e r s e t z u n g u m J o h 5,46, ein Vers, d e n die M a n i c h ä e r nicht a k z e p t i e r e n k ö n n e n , weil C h r i s t u s hier in u n m i t t e l b a ren Z u s a m m e n h a n g mit d e m A T u n d d e m J u d e n t u m g e b r a c h t wird: ״W e n n D u C h r i s t bist, d a n n g l a u b e Christus, w e n n er sagt, ü b e r ihn h a b e M o s e s g e s c h r i e b e n ; w e n n D u dies nicht glaubst, bist D u kein C h r i s t " . 4 ' A u s k a t h o l i s c h e r Sicht m u ß die T a t s a c h e a u s r e i c h e n , d a ß dies im E v a n g e l i u m als A u s s a g e C h r i s t i überliefert w i r d . 4 6
44
Vgl. c. Faust. 32,1 ( C S E L 25 p. 760,21-22): ״si accipis e u a n g e l i u m , c r e d e r e o m n i a debes, q u a e in e o d e m scripta sunt". Vgl. d a z u c. Faust. 5,2 (unten 75 A n m . 47). 4כ Vgl. c. Faust. 16,8 ( C S E L 25 p. 446,15-17): ״si christianus es, crede dicenti Christo, quia de se scripsit Moyses; q u o d si n o n credis, christianus n o n es." 46 Vgl. c. Faust. 16,3 ( C S E L 25 p. 442,13-15). Faustus spricht diese Position d e n ״i n p e r i t i " zu, wobei deutlich ist, d a ß die ״i n p e r i t i " zu den katholischen G e g n e r n g e r e c h n e t w e r d e n . Augustinus selbst gesteht in der A u s e i n a n d e r s e t z u n g mit d e n M a n i c h ä e r n i m m e r wieder zu, d a ß es u n t e r d e n katholischen C h r i s t e n viele ״inperiti", ״i g n a r i " , ״p a r u u l i " gibt, die a u f g r u n d m a n g e l n d e r Kenntnisse vor allern auf d e m G e b i e t der biblischen Exegese nicht zu e i n e m intellektuell f u n d i e r t e n C h r i s t e n t u m gelangen u n d sich leicht von der Kritik der M a n i c h ä e r täuschen lassen, vgl. z.B. util. cred. 2 (FC 9 p. 82,23-84,2); 4 (p. 86,20-88,6); 13 (p. 114,12ff., bes. 114,20-116,3), dazu H o f f m a n n , Augustins Schrift 83-85; G n . a d u . M a n . 1,33 ( C S E L 91 1. 9-10); d u a b . a n . 10 ( C S E L 25 p. 63,15-21); c. A d i m . 3 ( C S E L 25 p. 121,19-23); 4 (p. 122,19-25); 7 (p. 127,17-19); 27 (p. 187,10-14); c. Faust. 11,3 (CSEL 25 p. 319,7-10). Augustinus selbst hatte während seiner Zeit als Manichäer bei solchen katholischen Christen seine Diskussionserfolge, vgl. d u a b . an. 11 (CSEL 25 p. 65,23-
N a c h d e m s e l b e n G r u n d s a t z a r g u m e n t i e r t d e r katholische G e g n e r a u c h im H i n b l i c k a u f die leibliche G e b u r t C h r i s t i , die v o n d e n M a n i c h ä e r n heftig bestritten wird. Das Evangelium a n z u n e h m e n heißt n e b e n d e r B e f o l g u n g d e r G e b o t e , alles zu g l a u b e n , was d a r i n geschrieben ist, u n d dies schließt die leibliche G e b u r t J e s u ein. 4 7 Weil P a u l u s schreibt, d a ß d e r S o h n G o t t e s d e m Fleische n a c h a u s d e m S a m e n Davids h e r v o r g e g a n g e n ist, m u ß a u c h dies geglaubt w e r d e n . 4 8 D e r k a t h o l i s c h e G e g n e r k a n n a u f d i e s e m H i n t e r g r u n d a u c h die kritische F r a g e stellen, w a r u m d e r M a n i c h ä e r nicht die G e n e a l o g i e J e s u g l ä u b i g a n n i m m t , o b w o h l sie d o c h v o n M a t t h ä u s u n d Lukas überliefert w i r d . 4 9 In diese Linie reiht sich weiter eine B e m e r k u n g des F a u s t u s ein, die er im K o n t e x t d e r A u s e i n a n d e r s e t z u n g e n u m die a l t t e s t a m e n t liehen V o r v e r w e i s e a u f C h r i s t u s m a c h t . A b g e s e h e n d a v o n , d a ß er trotz intensiver S u c h e bei d e n P r o p h e t e n keine H i n w e i s e auf J e s u s als d e n k o m m e n d e n C h r i s t u s e n t d e c k e n k a n n , 5 0 weist er seinen katholischen G e g n e r n einen W i d e r s p r u c h zu e i g e n e n Positionen n a c h . Es sei d o c h ein Z e i c h e n s c h w a c h e n G l a u b e n s , w e n n m a n sich a u f anderweitige Zeugnisse b e r u f t , die d e n eigenen C h r i s t u s g l a u b e n stützen sollen. Faustus f ä h r t fort: ״D a g e g e n lehrt ihr d o c h ständig, d a ß m a n d e s h a l b nichts allzu w i ß b e g i e r i g (curiosius) u n t e r s u c h e n d ü r f e , weil die G l ä u b i g k e i t des C h r i s t e n schlicht u n d e i n f a c h (simplex) sein solle u n d b e d i n g u n g s l o s (absoluta). W a r u m zerstört ihr also diese Schlichtheit des G l a u b e n s , i n d e m ihr ihn mit H i n w e i s e n u n d Z e u gen zu stützen sucht, d a z u a u c h n o c h mit j ü d i s c h e n ! " ' 1
66,2); conf. 3,21 ( C C L 27 c. 12,9-11). Allerdings war er selbst zu dieser Zeit ein ״i n p e r i t u s " (vgl. c. ep. M a n . 14 C S E L 25 p. 211,15-17). D e n n o c h ist dieser einfache, b e s c h r ä n k t e G l a u b e i m m e r noch d e m ״d u m m e n Z e u g " (״nugae") der M a n i c h ä e r überlegen, vgl. c. ep. M a n . 23. 47 Vgl. c. Faust. 5,2 ( C S E L 25 p. 272,9-11): ״. . . ut etiam credas o m n i b u s , q u a e in eodem (sc. euangelio) scripta sunt, q u o r u m p r i m u m est illud, quia sit natus Iesus". 48 Vgl. c. Faust. 11,1 ( C S E L 25 p. 313,4-6): Faustus läßt auf die eigene Zusic h e r u n g , d a ß er den Apostel (sc. Paulus) a n e r k e n n t , den katholischen G e g n e r fragen: ״c u r ergo n o n credis filium dei ex semine D a u i d n a t u m s e c u n d u m c a r n e m ? " 49 Vgl. c. Faust. 7,1 ( C S E L 25 p. 302,24): ״Q u a r e non credis in genealogiam Iesu?" Vgl. c. Faust. 2,1; 3,1. 50 Vgl. c. Faust. 12,1 ( C S E L 25 p. 329,1-3). 51 Vgl. c. Faust. 12,1 (CSEL 25 p. 329,4-8): ״n e m p e ipsi uos docere soletis idcirco nihil esse curiosius e x q u i r e n d u m , quia simplex sit et absoluta christiana credulitas. q u o m o d o ergo n u n c fidei simplicitatem destruitis indieiis e a m ac testibus fuleiendo et hoc Iudaeis?"
In d e r katholischen K i r c h e gilt also n a c h Faustus das Prinzip eines e i n f a c h e n , schlichten, v o r b e h a l t l o s e n G l a u b e n s . Ein kritisches H i n t e r f r a g e n wird als ״c u r i o s i t a s " , d . h . als ü b e r t r i e b e n e r o d e r fehlgeleiteter W i s s e n s d r a n g , 5 2 v e r w o r f e n . Dies e n t s p r i c h t d e r o f f e n b a r traditionellen H a l t u n g d e r n o r d a f r i k a n i s c h e n K i r c h e . Sie k o m m t bereits bei T e r t u l l i a n z u m A u s d r u c k . G e g e n ü b e r d e n G n o s t i k e r n b e t o n t er, d a ß sich n a c h C h r i s t u s j e d e ״c u r i o s i t a s " u n d n a c h d e m E v a n g e l i u m j e d e s weitere S u c h e n , F r a g e n , F o r s c h e n (״inquisitio") erübrige. W e n n m a n g l a u b e , w ü n s c h e m a n nichts m e h r ü b e r d a s G l a u b e n h i n a u s . 5 3 Es ist auffallig, d a ß bei F a u s t u s in d e n A u s s a g e n des k a t h o l i s c h e n G e g n e r s dieselben S t i c h w o r t e (״curiositas, inquisitio") b e g e g n e n , wie sie T e r t u l l i a n in a n t i g n o s t i s c h e m K o n t e x t v e r w e n d e t . A n s c h e i n e n d w e r d e n j e t z t in d e r A u s e i n a n d e r s e t z u n g mit d e n M a n i c h ä e r n ältere a n t i g n o s t i s c h e P o s i t i o n e n w i e d e r a u f g e g r i f f e n . In e b e n dieser H a i t u n g w ä c h s t o f f e n b a r a u c h d e r j u n g e A u g u s t i n u s auf. E r b e z e i c h n e t s p ä t e r die religiösen V o r s t e l l u n g e n seiner K i n d h e i t als ״e i n e n kindliehen A b e r g l a u b e n " , d e r ihn von d e r ״inquisitio" a b g e h a l t e n h a b e . 5 4 G e m e i n t ist o f f e n b a r die e i n f a c h e R e l i g i o s i t ä t , die seine M u t t e r
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eintragen. Deutlich ist allerdings die negative K o n n o t a t i o n , die Augustinus in util. cred. 22 (FC 9 p. 138,13-14) explizit macht. N a c h Augustinischer Auffassung besteht die ״curiositas" im S t r e b e n n a c h Wissen o d e r E r k e n n t n i s dessen, was u n e r h e b l i c h o d e r gar schädlich ist. V o r allem verurteilt er so den Wissensdrang, d e r sich n u r auf das sinnlich W a h r n e h m b a r e richtet o d e r sich hiervon nicht lösen k a n n , vgl. z.B. conf. 10,54-57; en. Ps. 8,13 ( C C L 38 1. 31-38); util. cred. 22 (FC 9 p. 138,1320). D a Augustinus g e r a d e letzteres den M a n i c h ä e r n vorwirft, spielt der V o r w u r f der ״curiositas" eine wichtige Rolle in seiner A u s e i n a n d e r s e t z u n g mit d e m M a n i chäismus, vgl. z.B. G n . a d u . M a n . 2,40 ( C S E L 91 1. 9-10); m o r . 1,38 (bes. C S E L 90 p. 42,19-43,2.8-12), dazu util. cred. 1 (FC 9 p. 78,12-19): O b e r f l ä c h l i c h d e n k e n d e M e n s c h e n , die sich allzu sehr auf die Sinnenwelt eingelassen h a b e n , tragen die Bilder dieser sinnlich w a h r n e h m b a r e n Welt mit sich h e r u m , ״etiam cum conantur recedere a sensibus, et ex e a r u m mortifera et fallacissima régula ineffabilia penetralia veritatis rectissime se metiri p u t a n t " . Dies zielt gegen die M a n i c h ä e r , vgl. H o f f m a n n , Augustins Schrift 373-374 mit A n m . 68. Zur ״curiositas" bei Augustinus vgl. Labhardt 188-196 (Lit.); Bös 91-129; Hensellek/Schilling, SLA L i e f e r u n g 4 (1990). 53 Vgl. T e r t , praescr. 7 ( C C L 1 1. 37-39): ״N o b i s curiositate o p u s n o n est post C h r i s t u m Iesum nec inquisitione post euangelium. C u m credimus nihil desideramus ultra c r e d e r e . " N e b e n dieser A b l e h n u n g einer kritisch-rationalen Betätigung fordert Tertullian andererseits jedoch zur vernunftgestützten Aufarbeitung der G l a u b e n s i n h a l t e a u f , dies allerdings im R a h m e n u n d auf d e r G r u n d l a g e des G l a u b e n s . Vgl. dazu Ring, Auctoritas 8 0 f f , bes. 91. N a c h L a b h a r d t 189 wird der zitierte Satz Tertullians für Augustinus zur ״g o l d e n e n R e g e l " im K a m p f gegen die Manichäer. 54 Vgl. b e a t a u. 4 ( C C L 29 c. 1,81-82).
vertrat. Sie ließ ein vertiefendes N a c h f r a g e n , geschweige d e n n ein kritisches H i n t e r f r a g e n d e r G l a u b e n s i n h a l t e nicht zu. 5 5 U n d selbst in der Zeit, als Augustinus das P r o ö m i u m des ersten Buchs de moribus verfaßt, scheint diese H a l t u n g bei kirchlichen A m t s t r ä g e r n in N o r d afrika noch verbreitet gewesen zu sein. Augustinus rechnet hier damit, d a ß j e m a n d , der n ä h e r e n Aufschluß ü b e r die unverständlichen o d e r gar A n s t o ß e r r e g e n d e n Stellen des A T sucht, in d e r katholischen K i r c h e e n t t ä u s c h t w e r d e n k a n n . D e n n er k ö n n t e an Bischöfe, Presbyter o d e r a n d e r e Amtsträger geraten, die entweder die Geheimnisse d e r S c h r i f t n i c h t v e r r a t e n wollten o d e r die m i t e i n e m e i n f a c h e n G l a u b e n (״simplipi fide") z u f r i e d e n seien u n d sich nicht u m ein vertieftes V e r s t ä n d n i s b e m ü h t e n . W e n n auch nicht alle lehren könnten, so b e d e u t e dies nicht zugleich, d a ß hier nicht die Einsicht in die W a h r h e i t zu finden sei. 5 6 Diese B e m e r k u n g e n A u g u s t i n s s t i m m e n mit d e n N a c h r i c h t e n ü b e r e i n , die Faustus ü b e r seine katholischen G e g n e r gibt. Die n o r d afrikanische catholica erscheint d e m n a c h vielfach als Vernunft- u n d kritikfeindlich. I h r e V e r t r e t e r sind n i c h t bereit o d e r nicht fähig, v e r n u n f t b e g r ü n d e t R e c h e n s c h a f t ü b e r ihren G l a u b e n abzulegen. Sie ziehen sich auf den S t a n d p u n k t zurück, d a ß die Aussagen d e r Heiligen S c h r i f t in i h r e m W o r t s i n n v o r b e h a l t l o s a k z e p t i e r t w e r d e n müssen. H i e r g e g e n setzen sich die n o r d a f r i k a n i s c h e n M a n i c h ä e r in ihrer Missionspredigt offensiv ab, i n d e m sie sehr stark die ״R a t i o n a l i t ä t " u n d Einsichtigkeit i h r e r L e h r e b e t o n e n , die u n m i t t e l b a r ü b e r z e u g t u n d d a h e r keinen ״G l a u b e n s v o r s c h u ß " f o r d e r t . D a m i t stellt sich die Frage n a c h d e n G r u n d l a g e n dieses SelbstVerständnisses d e r n o r d a f r i k a n i s c h e n M a n i c h ä e r .
3. Manis Botschaft als Erkenntnis
G r u n d l a g e des m a n i c h ä i s c h e n Selbstverständnisses, u n d Erkenntnisbegriffs ist die D e u t u n g M a n i s (bzw. seines Syzygos) als E r l e u c h t e r u n d Paraklet. Seine Botschaft ist B e l e h r u n g ü b e r die g a n z e W a h r -
55
Vgl. Courcelle, R e c h e r c h e s 273-274; O ' D o n n e l l , Confessions 2,175-176; H o f f m a n n , Augustins Schrift 11 A n m . 27 (Lit.). 56 Vgl. m o r . 1,1 ( C S E L 90 p. 3,17-4,6).
heit, V e r m i t t l u n g v o n u m f a s s e n d e r E r k e n n t n i s , B e f r e i u n g v o n a l l e m Irrtum. D i e s e s S e l b s t v e r s t ä n d n i s ist in d e n m a n i c h ä i s c h e n U r q u e l l e n u n t e r s c h i e d l i c h e r G a t t u n g b r e i t belegt. I m K ö l n e r M a n i - K o d e x b e r i c h tet M a n i ü b e r die v e r s c h i e d e n e n O f f e n b a r u n g e n , die i h m sein h i m m lischer Syzygos g e b r a c h t hat. Er belehrt ihn ü b e r seine eigene H e r k u n f t , sein W e s e n , sein V e r h ä l t n i s zu d i e s e m Z w i l l i n g 5 ' u n d seine A u f g a b e , die e r h a l t e n e ״O f f e n b a r u n g " w e i t e r z u g e b e n . 5 8 I n h a l t die7 ser O f f e n b a r u n g ist d e r U r s p r u n g , d i e S t r u k t u r sowie d a s G e s c h i c k der Welt u n d des M e n s c h e n . 9 יAuf Veranlassung Gottes, des V a ters d e r W a h r h e i t , 6 0 w i r d M a n i v o n s e i n e m Z w i l l i n g ״alles W a h r e " o f f e n b a r t , e r s c h a u t d i e ״W a h r h e i t d e r Ä o n e n " , u n d diese o f f e n b a r te W a h r h e i t gibt e r in s e i n e r V e r k ü n d i g u n g a n alle w e i t e r , die dessen w ü r d i g s i n d . 6 1 S o w i r d M a n i v o n B a r a i e s , e i n e m m a n i c h ä i s c h e n L e h r e r , als ״P a r a k l e t d e r W a h r h e i t " b e z e i c h n e t , d e r m i t e i n e m ״U b e r m a ß a n W e i s h e i t " a u s g e s t a t t e t ist. 6 2 D i e T o t a l i t ä t dieses W i s s e n s , d a s M a n i o f f e n b a r t w i r d u n d d a s e r w e i t e r g i b t , w i r d s e h r d e u t l i c h a u s g e s p r o c h e n im e r s t e n K e p h a l a i o n . M a n i k e n n z e i c h n e t h i e r seine S t e l l u n g als A b s c h l u ß d e r P r o p h e t e n . 6 3 Er h a t seine Erkenntnis u n d Botschaft v o m Parakleten, d e m ״Geist d e r W a h r h e i t " , e r h a l t e n , d e r in direkte B e z i e h u n g z u m j o h a n n e i s c h e n P a r a k l e t e n g e s e t z t w i r d . 6 4 D i e B o t s c h a f t d e s P a r a k l e t e n w i r d als ״Offenbarung", ״Aufklärung", ״Belehrung" gekennzeichnet.65 Geg e n s t ä n d e d i e s e r O f f e n b a r u n g sind d i e V o r g ä n g e , die im k o s m o g o nischen M y t h o s beschrieben w e r d e n , die Aufeinanderfolge der vers c h i e d e n e n ״A p o s t e l " u n d i h r e r ״K i r c h e n " sowie d i e v e r s c h i e d e n e n S t ä n d e in d e r K i r c h e M a n i s . M a n i z i e h t d a s Fazit: Auf diese Weise ist alles, was geschehen ist und was geschehen wird, mir durch den Parakleten offenbart worden ... Alles, was das Auge 57
Vgl. C M C 21,1-25,1. Vgl. hierzu Böhlig, B e d e u t u n g 46-49. Vgl. C M C 32,3-33,6. 59 Vgl. C M C 33,8ίΓ.; 43,1-6. 60 Vgl. C M C 66,5-6. 61 Vgl. C M C 66,15-68,5. 62 Vgl. C M C 63,17-23. 63 Vgl. Woschitz 37-43, bes. 40-41. 64 Vgl. K e p h . 1 (14,3ίΓ.), dazu, bes. zur neutestamentlichen T e x t g r u n d l a g e , vgl. Nagel, P a r a k l e t e n s p r u c h 303-313. 65 Z u r Vorstellung von der ״O f f e n b a r u n g " M a n i s in d e n koptischen Q u e l l e n vgl. Ries, Révélation 1085ff., z u m 1. K e p h a l a i o n ebd. 1090. 58
sieht und das O h r hört und das Denken denkt und ... ich habe durch ihn erkannt alles. Ich habe gesehen das All (alles) durch ihn und wurde ein K ö r p e r und ein Geist. 6 6 D e m e n t s p r i c h t d a s L o b , d a s die m a n i c h ä i s c h e G e m e i n d e im B e m a psalm 2 2 3 auf M a n i singt.67 D e r hauptsächliche U n t e r s c h i e d z u m e r s t e n K e p h a l a i o n liegt d a r i n , d a ß M a n i h i e r m i t d e m P a r a k l e t e n , d e m von J e s u s verheißenen Geist der W a h r h e i t , identifiziert wird.68 D i e B o t s c h a f t des P a r a k l e t e n b r i n g t die T r e n n u n g v o n d e r V e r i r r u n g d e r W e l t , sie ist ein Spiegel, in d e m d a s ״A H " g e s e h e n w i r d . 6 9 I n h a l t d i e s e r B o t s c h a f t , d i e w i e d e r u m als ״O f f e n b a r u n g " u n d ״B e l e h r u n g " g e k e n n z e i c h n e t w i r d , 7 0 ist a u c h h i e r d e r M y t h o s . In 17 S t r o p h e n w e r d e n seine w i c h t i g s t e n A u s s a g e n n a c h d e m D r e i - Z e i t e n - S c h e m a in E r i n n e r u n g g e r u f e n u n d a b s c h l i e ß e n d in d e r D r e i - Z e i t e n - F o r m e l z u s a m m e n g e f a ß t . ' 1 E b e n hierin besteht die ״G n o s i s " , das Wissen, die E r k e n n t n i s M a n i s / 2 Z u d i e s e n u n d a n d e r e n Z e u g n i s s e n 7 5 finden sich P a r a l l e l e n in d e n l a t e i n i s c h e n m a n i c h ä i s c h e n Q u e l l e n . W i c h t i g sind h i e r v o r a l l e m die F r a g m e n t e d e r e p i s t u l a f u n d a m e n t i sowie e i n i g e A u s s a g e n v o n Felix u n d F o r t u n a t u s in i h r e n D i s k u s s i o n e n m i t A u g u s t i n u s . D i e F r a g m e n t e d e r epistula f u n d a m e n t i b e s t ä t i g e n d e n A n s p r u c h , d a ß durch Manis kosmogonischen Mythos W'ahrheitserkenntnis und W i s s e n v e r m i t t e l t w i r d . A n l a ß d e s Briefs ist d e r W u n s c h d e s ״B r u d e r s P a t t i c i u s " zu wissen ( ״n o s s e " ) , wie A d a m u n d E v a e n t s t a n d e n 66
Vgl. K e p h . 1 (15,19-24). '7 יVgl. hierzu Wurst, B e m a p s a l m 391-399 mit weiterer Literatur. Z u r Rolle der Einsicht in den koptisch-manichäischen Psalmen vgl. Ries, Gnose, bes. 615617. 68 Vgl. Ps.b. 2 2 3 p. 11,29-31, dazu e b d . p. 9,3-9. Die unterschiedlichen BeStimmungen des Verhältnisses zwischen M a n i u n d d e m ״P a r a k l e t e n " d ü r f t e n als Indiz für eine interne Entwicklung m a n i c h ä i s c h e r Reflexion über die Person M a n i s zu werten sein, vgl. Decret, Paraclet 105-112, bes. 108-109. 69 Vgl. Ps.b. 223 p. 9,5-7. 70 Vgl. Ps.b. 223 p. 9,8.9. 71 Vgl. Ps.b. 2 2 3 p. 9,8-11,25. 72 Vgl. Ps.b. 2 2 3 p. 11,26. Zu den Ü b e r s e t z u n g e n von ״s a u n e " vgl. Ps.b. ed. W u r s t 41 ; A d a m , T e x t e 41 (1. 95); Böhlig, Gnosis 3,121. ! יVgl. weiter z.B. das mittelpersische F r a g m e n t M 49 II (Böhlig, Gnosis 3,80): Mit der Hilfe seines Zwillings lehrt M a n i die M e n s c h e n ״Weisheit u n d Wissen"; M 5 7 9 4 I (Böhlig, Gnosis 3,81): M a n i zählt zu den ״V o r z ü g e n " seiner Religion u.a.: ״Diese m e i n e O f f e n b a r u n g der zwei Prinzipien und meine lebendigen Schriften, m e i n e Weisheit u n d mein Wissen sind weit besser als die der f r ü h e r e n Relig i o n e n " ; K e p h . 38 p. 89,18-102,12 (Böhlig, Gnosis 3,81-83) über das eigene Apostolat.
s i n d / 1 H i e r ü b e r g e b e es u n t e r s c h i e d l i c h e Ü b e r l i e f e r u n g e n . D i e W a h r h e i t (״ueritas") j e d o c h sei bei fast allen V ö l k e r n u n b e k a n n t , i n s b e s o n d e r e bei d e n e n , die l a n g u n d breit d a r ü b e r E r ö r t e r u n g e n anstellen - eine Spitze sicherlich a u c h gegen die Schöpfungstheologie des J u d e n t u m s u n d d e r G r o ß k i r c h e m i t i h r e m m o n o k a u s a l e n A n satz. 7 '־W ä r e es i h n e n n ä m l i c h g e l u n g e n , dies sicher zu e r k e n n e n ( ״m a n i f e s t o c o g n o s c e r e " ) , w ü r d e n sie n i e m a l s V e r d e r b e n u n d T o d anheimfallen. D a m i t ist implizit d e r A n s p r u c h e r h o b e n , d a ß diese sichere Erk e n n t n i s im f o l g e n d e n v e r m i t t e l t w i r d . Dies bestätigt sich in d e n nächsten beiden Fragmentteilen. U m ohne jede Ungewißheit und o h n e j e d e n Zweifel (״sine ulla ... a m b i g u i t a t e " ) in dieses G e h e i m n i s eindringen zu k ö n n e n , m u ß z u n ä c h s t n o c h eine R e i h e a n d e r e r D i n g e d a r g e l e g t w e r d e n . / , יZ u n ä c h s t sollen d a h e r die Z u s t ä n d e v o r d e r E r r i c h t u n g d e r W e l t u n d die U m s t ä n d e , wie es z u m K a m p f g e k o m m e n ist, e r ö r t e r t w e r d e n . D e n n n u r so k a n n d e r H ö r e r die b e i d e n N a t u r e n des Lichts u n d der Finsternis unterscheiden. 7 7 So wird d u r c h die h e i l b r i n g e n d e n W o r t e d e r epistula d e r H ö r e r zu e i n e r göttlichen E r k e n n t n i s g e b r a c h t ( ״h a c d i u i n a instructus c o g n i t i o n e " ) , d u r c h die er b e f r e i t wird u n d im ewigen L e b e n b l e i b e n w i r d . 7 8 D i e epistula selbst vermittelt die ״K e n n t n i s d e r W a h r h e i t " (״ueritatis notitia"), die d e m A d r e s s a t e n im E i n g a n g s g r u ß g e w ü n s c h t w i r d . 7 9 D a ß M a n i mit seiner V e r k ü n d i g u n g im M y t h o s sichere, zweifeisfreie E r k e n n t n i s v e r m i t t e l t , b e s t ä t i g t Felix in d e r D i s k u s s i o n mit A u g u s t i n u s . 8 0 A n d e n e r s t e n W o r t e n d e r epistula f u n d a m e n t i , in /4
Vgl. z u m Folgenden ep. f u n d . frg. 4a ed. F e l d m a n n . Vgl. F e l d m a n n , Epistula 35-36. י 76 Vgl. ep. f u n d . frg. 4b ed. F e l d m a n n . 77 Vgl. ep. f u n d . frg. 4c ed. F e l d m a n n . Die ״U n t e r s c h e i d u n g der N a t u r e n " ist die G r u n d f o r d e r u n g m a n i c h ä i s c h e r Existenz. Sie u m f a ß t eine intellektuelle u n d eine ethische Seite, vgl. Polotsky, M a n i c h ä i s m u s 247,38-39; F e l d m a n n , Epistula 36. lH Vgl. ep. f u n d . frg. 2 ed. F e l d m a n n : ״n a m p r o f e c t o beatus est iudicandus, qui hac diuina instructus cognitione fuerit, per q u a m liberatus in s e m p i t e r n a uita permanebit." 79 Vgl. ep. f u n d . frg. 3 ed. F e l d m a n n . Er ist hier mit d e m F r i e d e n s g r u ß verb u n d e n . Dieser findet sich a u c h in d e n Präskripten aller paulinischen Briefe (vgl. R o m 1,7; 1 K o r 1,3; 2 K o r 1,2; G a l 1,2; E p h 1,2; Phil 1,2; K o l 1,2; 1 T h e s s 1,1; 2 T h e s s 1,2; 1 T i m 1,2; 2 T i m 1,2; Tit 1,4), dort stets in V e r b i n d u n g mit d e m W u n s c h der G n a d e ( χ ά ρ ι ς ) . Dies in K o m b i n a t i o n mit d e r ebenfalls paulinischen Formel ״Apostel J e s u C h r i s t i " (1 K o r 1,1; 2 K o r 1,1 u.ö.) u n d der A n r u f u n g der T r i n i t ä t (allerdings u n t e r Ersatz von ״C h r i s t u s " d u r c h die ״R e c h t e des Lichts") unterstreicht d e n christlichen A n s p r u c h . 80 Vgl. z u m Folgenden D e c r e t , L ' A f r i q u e 1,274-276. 75
d e n e n sich M a n i als A p o s t e l J e s u C h r i s t i b e z e i c h n e t , e n t z ü n d e t sich die Diskussion u m die B e d e u t u n g M a n i s . Felix lenkt sogleich die Diskussion a u f die n e u t e s t a m e n t l i c h e V e r h e i ß u n g d e s P a r a k l e t e n (Joh 16,13). 8 1 E r h e b t d a b e i b e s o n d e r s a u f die T o t a l i t ä t d e s W a h r h e i t s a n s p r u c h s a b : N a c h d e r V e r h e i ß u n g C h r i s t i w i r d d e r P a r a k l e t in die ״g a n z e " W a h r h e i t e i n f ü h r e n . 8 2 W i e die n ä c h s t e n E i n w ä n d e des Felix z e i g e n , i d e n t i f i z i e r t e r diese v o l l s t ä n d i g e , u m f a s s e n d e W a h r h e i t m i t d e r L e h r e , d i e M a n i m i t s e i n e m M y t h o s g e g e b e n h a t . W'ie d e r B e m a p s a l m 2 2 3 v e r w e n d e t a u c h Felix h i e r f ü r die D r e i - Z e i t e n - F o r m e l als Z u s a m m e n f a s s u n g . 8 5 W e i l diese L e h r e bei k e i n e m A p o s t e l zu
finden
ist84
und
zudem
Paulus
ausdrücklich
von
der
B r u c h s t ü c k h a f t i g k e i t alles W i s s e n s s p r i c h t u n d d a b e i a u f d a s Vollk o m m e n e v e r w e i s t , d a s k o m m e n w i r d (1 K o r
13,9), 8 5 k a n n d i e
D a r s t e l l u n g d e r A p o s t e l g e s c h i c h t e , n a c h d e r im P f i n g s t e r e i g n i s d e r v e r h e i ß e n e P a r a k l e t ü b e r die Apostel ausgegossen w u r d e , nicht richtig sein. D e r P a r a k l e t ist erst in M a n i g e k o m m e n . D e n n : M a n i belehrte uns (״docuit nos") durch seine Verkündigung über den Anfang, die Mitte und das Ende; er belehrte uns (״docuit nos") über die Schaffung der Welt, w a r u m (״quare") sie geschaffen wurde und woraus und welche Kräfte sie schufen; er belehrte uns (״docuit nos") darüber, warum (״quare") es T a g und w a r u m (״quare") es Nacht gibt; er belehrte uns (״docuit nos") ü b e r den Lauf der S o n n e und des Mondes. Weil wir dies bei Paulus nicht hören und auch nicht in den Schriften der anderen Apostel, glauben wir, daß Mani der Paraklet ist. 86 A u c h h i e r w i r d also d e r M y t h o s , d e n M a n i v e r k ü n d e t , als B e l e h r u n g a u f g e f a ß t . D i e A n a p h e r v o n ״d o c u i t n o s " v e r b u n d e n mit d e r wiederholten Fortführung durch ״q u a r e " unterstreicht den ״rationalen" C h a r a k t e r dieser V e r k ü n d i g u n g . I n ihr w e r d e n B e g r ü n d u n g e n gege81
Vgl. c. Fei. 1,2 ( C S E L 25 p. 802,9-12). Vgl. dazu Decret, Aspects 293-295. Felix ü b e r n i m m t betont das Attribut ״o m n i s " aus d e m n e u t e s t a m e n t l i c h e n Zitat, vgl. c. Fei. 1,2 ( C S E L 25 p. 802,14.17). 83 Vgl. c. Fei. 1,6 ( C S E L 25 p. 807,14-16). 84 Vgl. c. Fei. 1,6 ( C S E L 25 p. 807,20-24). 85 Vgl. c. Fei. 1,9 ( C S E L 25 p. 811,5-8). 86 Vgl. c. Fei. 1,9 ( C S E L 25 p. 81 1,13-18): (״et quia M a n i c h a e u s ) per s u a m p r a e d i c a t i o n e m docuit nos initium, m e d i u m et finem; docuit nos de fabrica m u n d i , q u a r e facta est et u n d e facta est, et qui fecerunt; docuit nos q u a r e dies et q u a r e nox; docuit nos de cursu solis et lunae: quia hoc in Paulo non a u d i u i m u s nec in c e t e r o r u m a p o s t o l o r u m scripturis, hoc credimus, quia ipse est paracletus". 82
b e n f ü r die Existenz u n d d e n g e g e n w ä r t i g e n Z u s t a n d d e r Wirklichkeit bis hin zu d e n kosmischen E r s c h e i n u n g e n . U n d es wird, was Felix n i c h t a u s f ü h r t , a b e r m i t d e m S t i c h w o r t ״Finis" a n d e u t e t , a u c h A u f k l ä r u n g ü b e r E n d e u n d Ziel d e r W e l t g e g e b e n . H i e r i n spricht sich das B e w u ß t s e i n aus, tatsächlich eine totale W e l t e r k l ä r u n g geb e n zu k ö n n e n u n d u m f a s s e n d e W a h r h e i t s e r k e n n t n i s zu b i e t e n . W i e in d e r epistula f u n d a m e n t i a n g e s p r o c h e n , b e r u h t d e r kosmog o n i s c h e M y t h o s a u f d e m G r u n d a x i o m des u r a n f ä n g l i c h e n Dualism u s . D e s s e n B e d e u t u n g im K o n t e x t d e s W a h r h e i t s a n s p r u c h s m a n i c h ä i s c h e r L e h r e wird in Ä u ß e r u n g e n des F o r t u n a t u s d e u t l i c h e r e r k e n n b a r . 8 ׳D e r natürliche Z u s t a n d der Wirklichkeit (״ratio r e r u m " ) mit i h r e r G e g e n s ä t z l i c h k e i t u n d Z e r r i s s e n h e i t zeige, d a ß die W e l t n i c h t auf ein P r i n z i p z u r ü c k g e h t , s o n d e r n d a ß ihr zwei gegensätzliche Prinzipien oder Substanzen zugrundeliegen. Die ״res ipsae" m a c h e n d e u t l i c h , d a ß Licht u n d Finsternis, W a h r h e i t u n d L ü g e , L e b e n u n d T o d , Seele u n d L e i b u.a. n i c h t s m i t e i n a n d e r g e m e i n h a b e n . 8 8 D e r D u a l i s m u s bietet also n a c h F o r t u n a t u s ein evidentes, u n m i t t e l b a r e i n l e u c h t e n d e s u n d ü b e r z e u g e n d e s W e l t m o d e l l . 8 9 Dieses ist plausibler als das m o n o k a u s a l e Weltbild d e r catholici, die alles B e s t e h e n d e auf d e n e i n e n S c h ö p f e r g o t t z u r ü c k f ü h r e n w o l l e n . 9 0 Ein ״G l a u b e n " im S i n n e eines b l o ß e n u n b e g r ü n d e t e n F ü r w a h r h a l t e n s ist hier n i c h t n o t w e n d i g . Z u d e m sieht F o r t u n a t u s d a s dualistische M o d e l l d u r c h Jesus ausdrücklich bestätigt, etwa w e n n dieser von d e m s c h l e c h t e n B a u m s p r e c h e , d e n sein V a t e r nicht g e p f l a n z t h a b e . 9 1 In d e r E r k e n n t n i s dieses D u a l i s m u s liegt die ״scientia r e r u m " , das Wissen u m die Weltwirklichkeit. 9 2 Die T r e n n u n g d e r N a t u r e n bes c h r ä n k t sich n i c h t a u f die T h e o r i e , sie h a t z u g l e i c h p r a k t i s c h e K o n s e q u e n z e n . Dieses Wissen ruft n ä m l i c h die E r i n n e r u n g d e r Seele fi/
Z u m Dualismus bei F o r t u n a t u s vgl. D e c r e t , Aspects 193-197. Vgl. c. Fort. 14 ( C S E L 25 p. 91,8-12). 89 Mit der H a l t u n g des F o r t u n a t u s stimmt die Antwort überein, die Augustinus d e m Faustus in d e r fiktiven Diskussion mit i h m in d e n M u n d legt. Auf die Frage, w a r u m er d e n n M a n i geglaubt h a b e , obwohl dieser d o c h entgegen seiner Versprec h e n keine sichere Einsicht biete, läßt er Faustus a n t w o r t e n (c. Faust. 32,20 C S E L 25 p. 781,22-24): ״S e d ... p r o p t e r e a credidi, q u a e n o n mihi ostendit, quia d u a s n a t u r a s , boni scilicet et mali, mihi in hoc ipso m u n d o e u i d e n t e r ostendit." 90 Vgl. c. Fort. 14 ( C S E L 25 p. 91,5-8). 91 Vgl. c. Fort. 14 ( C S E L 25 p. 91,12-18). 92 Vgl. c. Fort. 20 ( C S E L 25 p. 99,21), vgl. D e c r e t , L ' A f r i q u e 1,262. Z u r V e r m i t t l u n g dieser ״scientia" d u r c h den ״ν ο υ ς " vgl. Giuffré-Scibona 140-142. Z u r manichäischen ν ο ΰ ς - V o r s t e l l u n g vgl. die Beiträge zum Symposion in Louvain 1991, hrsg. von A. van T o n g e r l o o / J . van O o r t . 88
a n i h r e n U r s p r u n g w i e d e r w a c h . Sie ״w i r d w i e d e r e r k e n n e n " ( ״r e c o g n o s c e t " ) , w o h e r sie s t a m m t , in w e l c h e m E l e n d sie sich b e f i n d e t u n d wie sie d a s Böse, das sie z u v o r unfreiwillig g e t a n h a t , wied e r g u t m a c h e n kann.'' 5 V o r diesem Wissen a b e r w u r d e sie v o n d e r s c h l e c h t e n , f e i n d l i c h e n S u b s t a n z g e g e n i h r e n Willen zur S ü n d e gez w u n g e n . 9 4 V o n e i n e r wirklichen S ü n d e k a n n m a n also erst nach d e r M i t t e i l u n g d e r G n o s i s s p r e c h e n . D i e eigentliche, n a c h Ansicht des M a n i c h ä e r s S e c u n d i n u s u n v e r z e i h l i c h e S ü n d e b e s t e h t im V e r s t o ß g e g e n die bereits e r k a n n t e W a h r h e i t , im b e w u ß t e n H a n d e l n w i d e r besseres W i s s e n . 9 5 Als V e r m i t t l e r dieser ״s c i e n t i a " n e n n t F o r t u n a t u s hier nicht M a n i , s o n d e r n d e n ״E r l ö s e r " , d . h . C h r i s t u s . Dies ist nicht v e r w u n d e r l i c h , d a d e r M a n i c h ä e r in d e r A u s e i n a n d e r s e t z u n g mit k a t h o l i s c h e n C h r i s t e n g e z w u n g e n ist, v o m B o d e n des Diskussionsgegners aus zu a r g u m e n t i e r e n . E r v e r s u c h t sich so ״k a t h o l i s c h " wie m ö g l i c h zu g e b e n . 9 , ' Dies ist a u c h d e r G r u n d d a f ü r , d a ß das S c h r i f t a r g u m e n t bei F o r t u n a t u s einen so g r o ß e n R a u m e i n n i m m t . N u r i n d e m er seine U b e r z e u g u n g e n d u r c h die A u t o r i t ä t d e r S c h r i f t e n a b s i c h e r t , k a n n er seine R e c h t g l ä u b i g k e i t u n t e r Beweis stellen.' 17 Er spricht n u n v o n C h r i s t u s als ״L e h r e r " 9 8 u n d ״E r l ö s e r " , d e r d u r c h seinen ״E r i n n e r u n g s r u f ( ״c o m m o n i t i o " ) u n d seine ״h e i l b r i n g e n d e L e h r e " ( ״s a n a d o c t r i n a " ) die Seele z u r ״T r e n n u n g " v o n d e r F i n s t e r n i s f ü h r t . 9 9 93
Vgl. c. Fort. 20 ( C S E L 25 p. 99,20-100,3), vgl. a u c h ebd. 21 (p. 103,7-10); ep. ad M e n o c h frg. 2,1 ed. Stein mit K o m m e n t a r e b d . 59. Vgl. Decret, L ' A f r i q u e 1,284-285.286-289 (zur Einheit von Erkenntnis - Wiedererkenntnis / Selbsterkenntnis - erlösende Wiedergeburt). 94 Vgl. c. Fort. 20 ( C S E L 25 p. 99,17-21). 93 Vgl. See. ep. C S E L 25 p. 894,181f.: Es gibt nur eine S ü n d e , die unverzeihlieh ist u n d die z u m endgültigen V e r d e r b e n f ü h r t , nämlich die b e w u ß t e Z u s t i m m u n g z u m Schlechten, ״o b w o h l sie (sc. die Seele) sich selbst e r k a n n t h a t " , also der Verstoß gegen die bereits erkannte W a h r h e i t ; vgl. hierzu Decret, L'Afrique l , 3 4 3 f f , bes. 344-345. W e r die M a n i c h ä e r verlassen u n d sich d a m i t von der Gnosis abgew a n d t hat, d u r c h den ״ist das Licht h i n d u r c h g e w a n d e r t " (vgl. util. cred. 3 [FC 9 p. 84,20-21]). 96 Vgl. o b e n 72 mit A n m . 38. Decret, L ' A f r i q u e 1,273 kennzeichnet die Position des F o r t u n a t u s im U n t e r s c h i e d zu a n d e r e n M a n i c h ä e r n als ״très ,christocentriste'". Vgl. a u c h d e r s . Aspects 274-276; d e r s , Christologie 443ff. 97 Vgl. c. F Ū rt. 20 ( C S E L 25 p. 99,1 1-13). Angesichts der kritischen Stellung der M a n i c h ä e r g e g e n ü b e r der ״a u c t o r i t a s " ist die Aussage des F o r t u n a t u s u m so auffälliger u n d ein Indiz für sein B e m ü h e n , sich möglichst ״christlich-katholisch" zu g e b e n , o d e r eine sehr weit g e h e n d e ״A k k o m m o d a t i o n " d e r m a n i c h ä i s c h e n S p r a c h e an die der catholica. 98 Vgl. c. Fort. 17 ( C S E L 25 p. 95,17-18). 99 Vgl. c. Fort. 21 ( C S E L 25 p. 102,25-103,3). Z u r Erlöserfunktion Christi vgl. D e c r e t , Aspects 275-278 (Fortunatus). 283-286 (Faustus). 291-293 (Felix).
Diesen ״E r l ö s e r " identifiziert er u n t e r A n s p i e l u n g auf d e n J o h a n n e s p r o l o g in s e i n e m ״G l a u b e n s b e k e n n t n i s " zu Beginn d e r Diskussion mit d e m ״W o r t , g e b o r e n v o r d e r E r r i c h t u n g d e r W e l t " , d a s d a n n zu d e n M e n s c h e n k a m , u m d e n M e n s c h e n seine G e b o t e zu g e b e n u n d sie d u r c h seine V e r k ü n d i g u n g z u r R ü c k k e h r z u m R e i c h G o t t e s zu befähigen. 1 0 ( 1 W a s h i e r d u r c h die S c h r i f t z i t a t e a u f C h r i s t u s b e z o gen w i r d , gilt n a c h m a n i c h ä i s c h e r A u f f a s s u n g a u c h f ü r M a n i selbst. Christus u n d M a n i sind beide Apostel des Lichts, d u r c h die d e r LichtN o u s spricht u n d d e r e n F u n k t i o n in d e r V e r m i t t l u n g d e r E r k e n n t nis b e s t e h t - allerdings mit d e m U n t e r s c h i e d , d a ß M a n i d e r letzte, g r ö ß t e P r o p h e t ist, d a ß er die W a h r h e i t u m f a s s e n d u n d offen o h n e Bilder, d . h . in wörtlich zu v e r s t e h e n d e r S p r a c h e aussagt 1 0 1 u n d d a ß seine L e h r e u n v e r f ä l s c h t ü b e r l i e f e r t w i r d . I n s o f e r n ü b e r b i e t e t er die B o t s c h a f t C h r i s t i , d o c h die F u n k t i o n b e i d e r ist d i e s e l b e . 1 0 2 W a s F o r t u n a t u s d e r V e r k ü n d i g u n g C h r i s t i z u s c h r e i b t , ist bei Faustus das W e r k des v o n J e s u s v e r h e i ß e n e n P a r a k l e t e n , mit d e m o h n e Zweifel M a n i g e m e i n t ist. D e r P a r a k l e t wird in die g a n z e W a h r h e i t e i n f ü h r e n , alles v o r a u s s a g e n u n d a n alles ״e r i n n e r n " . 1 0 5 D a s hier g e w ä h l te ״c o m m e m o r a r e " entspricht d e r ״c o m m o n i t i o " , die n a c h F o r t u n a t u s v o m ״E r l ö s e r " a u s g e h t . 1 0 1 D a ß allerdings M a n i mit seiner B o t s c h a f t Christus ü b e r b i e t e t , verschweigt F o r t u n a t u s g e g e n ü b e r seinen katholischen Z u h ö r e r n . A u s m a n i c h ä i s c h e r Sicht bietet also d e r M y t h o s u m f a s s e n d e E i n sieht in die Weltwirklichkeit. Er erklärt mit seiner zeitlichen Perspektive das W o h e r u n d W o h i n des K o s m o s . E r ist also ein S i n n e n t w u r f . M i t d e m dualistischen P r i n z i p erklärt er eine Fülle v o n E r s c h e i n u n g e n , v o n d e n k o s m i s c h e n P h ä n o m e n e n bis hin z u r i n n e r e n Zerriss e n h e i t des M e n s c h e n z w i s c h e n d e m Willen z u m G u t e n u n d d e r U n f ä h i g k e i t , es zu t u n . Dies geschieht d u r c h d e n M y t h o s als eine ״E r z ä h l u n g " , die ״a u f logisch o d e r m i n d e s t e n s r a t i o n a l verständlic h e W e i s e " die S t r u k t u r u n d d a s G e s c h i c k d e r G e s a m t w i r k l i c h k e i t 100
Vgl. c. Fort. 3 ( C S E L 25 p. 85,21-86,4). Vgl. c. ep. M a n . 23 ( C S E L 25 p. 221,2-8). Vgl. dazu F e l d m a n n , Einfluß 1,554-558; D e c r e t , L ' A f r i q u e 1,250-251; Lieu, M a n i c h a e i s m 30-32. 102 Z u r erkenntnisvermittelnden Funktion M a n i s vgl. Decret, L ' A f r i q u e 1,273282. Z u m Verhältnis von M a n i u n d J e s u s n a c h d e m C M C vgl. Böhlig, B e d e u t u n g 46-52. 103 Vgl. c. Faust. 32,6 ( C S E L 25 p. 765,21-23). Faustus kombiniert die beiden A n k ü d i g u n g e n des Parakleten im J o h a n n e s e v a n g e l i u m m i t e i n a n d e r . 104 Vgl. o b e n 83 mit A n m . 99. 101
darstellen will. 1 0 5 D a s B e m ü h e n u m die ״R a t i o n a l i t ä t " zeigt sich im m a n i c h ä i s c h e n M y t h o s besonders eindrucksvoll in der Systembildung d u r c h T r i a d e n , T e t r a d e n , P e n t a d e n , D o d e k a d e n u.ä.l0(' Dieses Wissen, diese E r k e n n t n i s u n d Einsicht in die ״g a n z e " W a h r h e i t ist v o n d e r philosophischen E r k e n n t n i s deutlich zu u n t e r s c h e i d e n . 1 0 ' Im G e g e n s a t z zur letzteren erschließt sich die Einsicht des G n o s t i k e r s nicht selbst. Sie ist nicht Ergebnis diskursiver Reflexion, sie wird nicht begrifflich-logisch entwickelt. Dieses Wissen b e r u h t auf O f f e n b a r u n g , es ist also ein göttliches G e s c h e n k . A u f g r u n d d e r V e r m i s c h u n g k a n n d e r M e n s c h nicht von selbst dieses verschüttete Wissen wiedergewinn e n . Er ist wie d e r U r m e n s c h auf d e n W e c k r u f a u s d e m Lichtreich a n g e w i e s e n . D e r M e n s c h m u ß w i e d e r in die W a h r h e i t u n d d a s G e h e i m n i s d e r W e l t u n d seines e i g e n e n W e s e n s ״e i n g e f ü h r t " w e r den. 1 ( m Dies h a t M a n i selbst in seinen B e r u f u n g e n erlebt, 1 0 9 u n d dies w i e d e r h o l t sich, w e n n seine B o t s c h a f t d u r c h seine K i r c h e v e r k ü n det w i r d . 1 1 0
4. Zusammenhang
von Erkenntnis und Glauben
Mit diesem W a h r h e i t s - u n d Erkenntnisverständnis läßt sich der Begriff des G l a u b e n s d u r c h a u s v e r b i n d e n . In w e l c h e m Sinn hier ״G l a u b e n " v e r w e n d e t wird u n d in welchem Z u s a m m e n h a n g hiermit die Erkenntnis steht, zeigt d a s zweite F r a g m e n t d e r Epistula f u n d a m e n t i . D o r t w i r d f o l g e n d e R e i h u n g a u f g e b a u t : W e r die W o r t e h ö r t , i h n e n z u n ä c h s t g l a u b t u n d d a n n ihren I n h a l t b e a c h t e t , wird in d e n G e n u ß des ewigen L e b e n s g e l a n g e n . 1 1 1 Im f o l g e n d e n Satz ist es d a n n a b e r 105
Vgl. Colpe, Gnosis 16-17; F e l d m a n n , Ratio 181. Vgl. auch Polotsky 246,5052: M a n i ״legte ... W e r t d a r a u f , ein System zu bieten, das die R a t i o befriedigte." M e r k e l b a c h , Religionssystem 12-13. 106 Vgl. Polotsky 2 4 6 , 6 5 - 2 4 7 , 5 . Zu d e n T e t r a d e n speziell vgl. M e r k e l b a c h , Religionssystem 39-50. |S Vgl. Woschitz 24-28; Decret, Aspects 2 6 0 f f , bes. 262-263; R u d o l p h , Erkenntnis u n d Heil 14-18.20-21. 108 Vgl. Decret, L ' A f r i q u e 1,263-264. 109 Vgl. C M C 63,23-70,9. "" Z u r Funktion der K i r c h e M a n i s als Vermittlerin der Gnosis vgl. Decret, L ' A f r i q u e 1,267-270. " יVgl. ep. f u n d . frg. 2 ed. F e l d m a n n : ״q u a e (sc. salubria u e r b a Manichaei) qui audierit et isdem p r i m u m crediderit, deinde, q u a e insinuant, custodierit, n u m q u a m erit morti obnoxius, u e r u m a e t e r n a et gloriosa uita f r u e t u r . " Die R e i h u n g spielt auf n e u t e s t a m e n t l i c h e Aussagen wie Lk 11,28 an. Vgl. Decret, L ' A f r i q u e 1,261-265.
״diese göttliche Erkenntnis", die d e n M e n s c h e n befreit u n d z u m ewigen L e b e n f ü h r t . W e n n also d a s G l a u b e n als zweiter Schritt n a c h d e m H ö r e n g e n a n n t wird, d a n n ist d a m i t die A n n a h m e , das B e j a h e n d e r B o t s c h a f t g e m e i n t . U n d e b e n dies w i r d a n s c h l i e ß e n d gleichgesetzt mit d e r G e w i n n u n g d e r E r k e n n t n i s . W e r die B o t s c h a f t M a n i s h ö r t , n i m m t sie a n u n d a k z e p t i e r t sie, weil sie ״e i n l e u c h t e n d " ist - w e r die epistula g e h ö r t h a t , ist j a ein ״i n l u m i n a t u s " . 1 1 2 G l a u b e n s a k t u n d E r k e n n t n i s fallen z u s a m m e n . D i e s b e s t ä t i g t sich in a n d e r e n F o r m u l i e r u n g e n l a t e i n i s c h e r m a n i c h ä i s c h e r Q p e l l e n . F ü r F o r t u n a t u s sind die e r w ä h l t e n Seelen n a c h d e r A n k u n f t des Erlösers mit d e m G l a u b e n u n d d e r E r k e n n t nis d e r h i m m l i s c h e n D i n g e (״fide et r a t i o n e c a e l e s t i u m r e r u m " ) erfüllt u n d k ö n n e n so u n t e r d e r F ü h r u n g des Erlösers wieder z u m Reich G o t t e s z u r ü c k k e h r e n . 1 1 5 D a m i t h a b e n sie im Erlöser tatsächlich die W a h r h e i t , d e n W e g u n d das T o r , n ä m l i c h d a s T o r zur R ü c k k e h r in d a s R e i c h des V a t e r s g e f u n d e n . P o i n t i e r t stellt F o r t u n a t u s in seiner e i g e n e n W i e d e r a u f n a h m e d e r A n s p i e l u n g a u f das J o h a n n e s e v a n g e lium die W a h r h e i t a n die erste Stelle u n d b e t o n t sie d a d u r c h b e s o n ders.114 F a u s t u s greift die P a u l i n i s c h e G e g e n ü b e r s t e l l u n g des alten u n d n e u e n M e n s c h e n a u f . " ' D e r alte M e n s c h ist aus seiner Sicht d e r physische, in d e r L e i d e n s c h a f t des Geschlechtsaktes erzeugte u n d bei der natürlichen Geburt zum Leben gekommene Mensch. Der neue M e n s c h d a g e g e n e n t s t e h t in e i n e r z w e i t e n , geistigen G e b u r t . Sie g e s c h i e h t voller e t h i s c h e r W ü r d e u n d Heiligkeit, 1 "' in ״Heiligkeit, Gerechtigkeit u n d W a h r h e i t " , wie Faustus im A n s c h l u ß a n E p h 4,24 f o r m u l i e r t . " 7 Diese zweite G e b u r t betrifft die Einsicht, sie ist ein (״ortus) intellegibilis". 1 1 8 Sie e r e i g n e t sich n ä m l i c h d a n n , w e n n die W a h r h e i t (״ueritas") uns a u f sich hin n e u e r s c h a f f t , w e n n wir v o m 112
Vgl. c. ep. M a n . 5 ( C S E L 25 p. 197,8-10); 25 (p. 224,26-28). Vgl. c. Fort. 3 ( C S E L 25 p. 85,21-86,2). 114 Vgl. c. Fort. 3 ( C S E L 25 p. 86,4-6). Im Zitat (ebd. p. 86,2-3) wird die Reihenfolge der j o h a n n e i s c h e n Vorlage beibehalten. Allerdings v e r ä n d e r t Fortunatus die Vorlage, i n d e m er an d e r dritten Stelle ״L e b e n " d u r c h ״T o r " ersetzt. 115 Vgl. c. Faust. 24,1, z u m n e u t e s t a m e n t l i c h e n H i n t e r g r u n d vgl. E p h 4,22-24; R o m 6,6. Vgl. hierzu Decret, Giustificazione 107ff., bes. 109-110. Die G e g e n ü b e r Stellung begegnet h ä u f i g in m a n i c h ä i s c h e r Lehre, vgl. Klimkeit 131-149; zur V e r w e n d u n g in den K e p h a l a i a vgl. a u c h Woschitz 123-126. 116 Vgl. c. Faust. 24,1 ( C S E L 25 p. 718,10): ״a l t e r (sc. m o d u s nascendi) ... honestatis et s a n c t i m o n i a e " . 117 Vgl. c. Faust. 24,1 ( C S E L 25 p. 719,13-15, vgl. ebd. 1. 6-7). 1,8 Vgl. c. Faust. 24,1 ( C S E L 25 p. 720,12-13). 113
I r r t u m ( ״e r r o r " ) a b g e b r a c h t u n d in d e n G l a u b e n (״fides") e i n g e f ü h r t w o r d e n s i n d . 1 1 9 D a n n sind wir in C h r i s t u s J e s u s d u r c h d e n H e i l i g e n Geist u n t e r d e n B e l e h r u n g e n (״doctrinis") g u t e r M ä n n e r z u m G l a u b e n (״fides") e r z o g e n w o r d e n . 1 2 0 Alle diese F o r m u l i e r u n g e n zeigen die u n m i t t e l b a r e V e r b i n d u n g v o n W a h r h e i t s v e r m i t t l u n g u n d G l a u b e n . G l a u b e n b e d e u t e t , die g e l e h r t e W a h r h e i t a n z u n e h m e n u n d zu b e j a h e n ; e n t s p r e c h e n d setzt F a u s t u s u n t e r A u f n a h m e v o n K o l 3,10 d e n Z e i t p u n k t des Gläubigseins mit der ״A n e r k e n n u n g G o t t e s " gleich. 1 2 1 Z u d e m wird in d e n a u f g e f ü h r t e n T e x t e n d e r für gnostisches D e n k e n k e n n z e i c h n e n d e u n m i t t e l b a r e Z u s a m m e n h a n g von E r k e n n t nis ( e i n s c h l i e ß l i c h i h r e r A n n a h m e im ״G l a u b e n " ) u n d E r l ö s u n g d e u t l i c h . S o b a l d d e r e i n z e l n e d u r c h die V e r k ü n d i g u n g M a n i s z u r E r k e n n t n i s seiner selbst u n d d e r W e l t k o m m t , ist er erlöst. 1 2 2 D u r c h d i e s e n w e i t e n G l a u b e n s b e g r i f f lassen sich G l a u b e n u n d Erkenntnis miteinander verbinden. Die manichäische ״fides", von d e r die n o r d a f r i k a n i s c h e n M a n i c h ä e r h ä u f i g s p r e c h e n , m e i n t d e n ״G l a u b e n " als die A n e r k e n n u n g u n d B e j a h u n g b e s t i m m t e r I n h a l t e . D i e s e V e r w e n d u n g s w e i s e zeigt sich s e h r d e u t l i c h in d e n b e i d e n ״G l a u b e n s b e k e n n t n i s s e n " des F a u s t u s u n d des F o r t u n a t u s . In i h r e n A u s s a g e n ü b e r d e n ״t r i n i t a r i s c h e n " G o t t f o r m u l i e r e n b e i d e inhaltlic h e K e r n p u n k t e m a n i c h ä i s c h e r L e h r e . 1 2 3 D e u t l i c h w i r d dieses V e r 119
Vgl. c. Faust. 24,1 ( C S E L 25 p. 717,18-20): ״a l t e r u m (sc. t e m p u s natiuitatis) ..., c u m ueritas nos ex e r r o r e conuersos ad se regenerauit initiatos ad fidem". D a b e i liegt der ״e r r o r " n a c h der epistula f u n d a m e n t i frg. 11 d a r i n , d a ß sich die Seele ״a u s der Liebe zur W e l t " von ihrer ursprünglichen L i c h t n a t u r a b b r i n g e n , e n t f r e m d e n (״errare") u n d sich von ihr ״ü b e r w i n d e n " (״superari") läßt. D a d u r c h wird sie zur Feindin des Lichts, sie verfolgt die ״heilige K i r c h e " M a n i s u n d die electi u n d fügt i h n e n S c h a d e n zu. Eine solche Seele wird nicht ins Lichtreich z u r ü c k k e h r e n können. Sie bleibt vom Glück und der Herrlichkeit der heiligen Erde (sc. d e m Lichtreich) ausgeschlossen; sie wird endzeitlich in d e n gräßlichen ״K l u m p e n " , in d e m die Finsternis z u s a m m e n g e b a l l t wird, e i n g e b u n d e n u n d m u ß ihn b e w a c h e n . 120 Vgl. c. Faust. 24,1 ( C S E L 25 p. 718,10-12): ״a l t e r (sc. m o d u s nascendi) ..., q u o in Christo Iesu p e r spiritum s a n c t u m sub b o n o r u m doctrinis discipulati sumus ad f i d e m " . 121 Vgl. c. Faust. 24,1 ( C S E L 25 p. 719,24-25, vgl. ebd. 1. 20-22). Z u m G l a u ben als Zeitpunkt der zweiten G e b u r t vgl. ebd. p. 717,18-20; 718,12; 718,21; 719,10. 122 Vgl. d a z u C M C 8 4 , 9 - 8 5 , 4 , d a z u u n t e n 89 A n m . 131; vgl. a u c h ep. ad M e n o c h frg. 2,1 ed. Stein: Die M a n i c h ä e r i n ist ״s p l e n d i d a " g e w o r d e n , i n d e m sie e r k a n n t hat (״agnoscendo"), in welchem Z u s t a n d sie sich v o r h e r b e f u n d e n hat u n d w o h e r ihre Seele s t a m m t , vgl. d a z u Stein 58-60. D e c r e t , Aspects 2 7 I f f . ; d e r s , L ' A f r i q u e 1,285-289; d e r s , Giustificazione 110-112. Z u r gnostischen Vorstellung von der Erlösung d u r c h Erkenntnis vgl. Puech, Erlösung 186fT, bes. 207-210.213ff.; R u d o l p h , E r k e n n t n i s u n d Heil 1 4 f l , bes. 15-18.20-23; W o s c h i t z 24-28.111-115; Klauck, Gnosis als W e l t a n s c h a u u n g 5-7; Klauck, U m w e l t 147.174-175. 123 Vgl. d a z u o b e n 71-72.
ständnis von ״f i d e s " a u c h in d e r A r g u m e n t a t i o n des Faustus gegen die leibliche G e b u r t des Gottessohns. N a c h d e m ״G l a u b e n " des Lukas w u r d e aus d e m von M a r i a g e b o r e n e n Davidsohn erst d u r c h die T a u f e im J o r d a n im Alter von e t w a 30 J a h r e n d e r S o h n G o t t e s . Ä h n l i c h s p r e c h e a u c h M a t t h ä u s erst im Z u s a m m e n h a n g mit d e r T a u f e J e s u d a v o n , dieser sei G o t t e s S o h n . 1 2 4 D e r ״k a t h o l i s c h e G l a u b e " (״fides catholica") dagegen besage n a c h d e m S y m b o l i u m , J e s u s Christus, der S o h n Gottes, sei aus M a r i a d e r J u n g f r a u g e b o r e n w o r d e n . 1 2 3 Dieser G l a u b e sei d e m n a c h mit d e m ״B e k e n n t n i s " (״professio") des M a t t h ä u s (und Lukas) nicht v e r e i n b a r . 1 2 6 ״F i d e s " u n d ״p r o f e s s i o " könn e n also b e d e u t u n g s g l e i c h n e b e n e i n a n d e r v e r w e n d e t w e r d e n . 1 2 7 D a m i t stehen sich unterschiedliche ״Bekenntnisse" (man w ü r d e heute sagen: Religionen) g e g e n ü b e r . Faustus u n t e r s c h e i d e t die katholische ״f i d e s " des D i s k u s s i o n s g e g n e r s v o n d e r e i g e n e n m a n i c h ä i s c h e n ״f i d e s " , 1 2 8 u n d n u r sie m a c h t die w a h r e ״Christiana fides" aus. 1 2 9 E b e n s o spricht er von d e r ״f i d e s " d e r ״h e b r ä i s c h e n P r o p h e t e n " u n d m e i n t d a m i t die j ü d i s c h e Religion in A b g r e n z u n g v o m ״C h r i s t e n -
124
Vgl. c. Faust. 23,2 ( C S E L 25 p. 708,10-14). Vgl. c. Faust. 23,2 ( C S E L 25 p. 708,19-20; 709,2-4). 126 Vgl. c. Faust. 23,2 ( C S E L 25 p. 709,1-2). 127 Vgl. c. Faust. 23,2 ( C S E L 25 p. 708,27-709,1.7); weiter F o r t u n a t u s in c. Fort. 3 ( C S E L 25 p. 85,16 [״professio"]; 86,9-12 [״fides, credere"]); 20 p. 99,9-11. 128 Vgl. c. Faust. 6,3 ( C S E L 25 p. 285,5) mit d e r G e g e n ü b e r s t e l l u n g von ״m e a (sc. M a n i c h a i c a ) fides" u n d ״t u a (sc. catholica) fides"; 31,3 (p. 758,14-15); 32,2 (p. 762,4): ״f i d e m n o s t r a m " ; 27,1 (p. 738,2): ״u e s t r a fides". 129 Vgl. c. Faust. 31,2 ( C S E L 25 p. 757,8-10; 758,2-4); 32,3 (p. 762,8«־., bes. 762,26). Vgl. a u c h c. Faust. 15,1: D u r c h den V e r s u c h , A T u n d N T m i t e i n a n d e r zu v e r b i n d e n , m a c h e n die catholici d e n christlichen G l a u b e n ( ״C h r i s t i a n a m ... fidem") zu e i n e m H i p p o k e n t a u r o s (ebd. C S E L 25 p. 417,4-5). D i e M a n i c h ä e r d a g e g e n halten sich allein an Christus, d.h. a n das N T . 130 Vgl. c. Faust. 13,1 ( C S E L 25 p. 377,22-24); 19,5 (p. 502,2): ״M a n i c h a e i u e n e r a n d a fides" h a t Faustus ״d e r G e f a h r entrissen", ein J u d e zu w e r d e n . In diesem Sinn v e r w e n d e t Faustus a u c h die V o k a b e l ״s e c t a " (vgl. c. Faust. 20,4): Es gibt letztlich n u r zwei ״s e c t a e " (Religionen), n ä m l i c h die H e i d e n u n d die M a n i c h ä e r . D a b e i definiert Faustus ״s e c t a " als eine G o t t e s v e r e h r u n g , die sich sowohl in d e n I n h a l t e n als a u c h in d e r O r g a n i s a t i o n s f o r m v o n a n d e r e n deutlich u n t e r s c h e i d e t im G e g e n s a t z zu e i n e m ״s c h i s m a " , das sich bei gleichen I n h a l t e n u n d K u l t f o r m e n lediglich organisatorisch von a n d e r e n F o r m e n d e r s e l b e n G o t t e s v e r e h r u n g t r e n n t (vgl. c. Faust. 20,3 p. 537,4-8). Faustus zielt auf die p r o v o k a n t e T h e s e ab, d a ß die catholici wie die J u d e n ein ״s c h i s m a " des H e i d e n t u m s sind, v o n d e m sie sich n u r unwesentlich u n t e r s c h e i d e n (vgl. e b d . 20,4 p. 538,2ff., bes. 1. 16-17). So b e f i n d e n sie sich nicht auf d e r Seite der W a h r h e i t , sondern des Irrtums (ebd. 1. 23-24). D a m i t steht d e n ״g e n t e s " letztlich allein die ״religio" der M a n i c h ä e r g e g e n ü b e r (vgl. ebd. 20,1 p. 536,7-8). 125
Diese ״f i d e s " im u m f a s s e n d e n Sinn schließt d e n Bereich d e r Ethik m i t ein. Bereits die F r a g m e n t e d e r epistula f u n d a m e n t i lassen erk e n n e n , d a ß d e m H ö r e n u n d G l a u b e n die p r a k t i s c h e U m s e t z u n g folgen m u ß . 1 3 1 A u s f ü h r l i c h t h e m a t i s i e r t F a u s t u s d a s V e r h ä l t n i s v o n G l a u b e n u n d Praxis. A u s g a n g s p u n k t dieser E r ö r t e r u n g ist die F r a ge des k a t h o l i s c h e n G e g n e r s , o b d e r M a n i c h ä e r d a s E v a n g e l i u m a n n e h m e . 1 3 2 Diese (erfolgte) A n n a h m e des E v a n g e l i u m s w i r d später in d e r A n t w o r t des F a u s t u s mit ״f i d e s " gleichgesetzt. 1 3 3 F a u s t u s b e j a h t die F r a g e n a c h d r ü c k l i c h . E r b e s t i m m t d a s ״E v a n g e l i u m " als ״V e r k ü n d i g u n g u n d G e b o t C h r i s t i " . A u f d a s L e t z t g e n a n n t e legt er d a s H a u p t g e w i c h t . In e i n e m e r s t e n S c h r i t t zeigt F a u s t u s u n t e r A n s p i e l u n g a u f eine Vielzahl n e u t e s t a m e n t l i c h e r Stellen, i n s b e s o n d e r e a u f die S e l i g p r e i s u n g e n d e r B e r g p r e d i g t , d a ß er die V e r h a l t e n s f o r d e r u n g e n C h r i s t i in v o r b i l d l i c h e r W e i s e erfüllt u n d sich d a m i t als w a h r e r J ü n g e r C h r i s t i erweist. 1 3 4 In e i n e m z w e i t e n S c h r i t t setzt er dies in B e z u g z u m ״G l a u b e n " im S i n n e des F ü r w a h r h a l t e n s . E i n g e leitet w i r d dies d u r c h d e n fiktiven E i n w a n d des k a t h o l i s c h e n G e g ners: ״A b e r d a s E v a n g e l i u m a n z u n e h m e n b e s t e h t n i c h t n u r d a r i n , d a s zu t u n , w a s C h r i s t u s g e b o t e n h a t , s o n d e r n a u c h alles zu glaub e n , w a s im E v a n g e l i u m g e s c h r i e b e n s t e h t " ; dies w i r d sogleich spezifiziert a u f die leibliche G e b u r t C h r i s t i . 1 3 0 F a u s t u s setzt d e m e n t g e g e n : W e n n s o w o h l die E i n h a l t u n g d e r G e b o t e als a u c h die A n e r k e n n u n g aller A u s s a g e n z u m ״v o l l k o m m e n e n G l a u b e n " h i n z u gehören, d a n n n i m m t der catholicus das Evangelium ebensowenig
131
Vgl. ep. f u n d . frg. 2, dazu o b e n 85-86 mit A n m . l 11. D e r ethische Aspekt wird hier nicht weiter a u s g e f ü h r t ; vgl. a b e r C M C 84,9-85,4: Die w a h r e Reinheit ergibt sich durch die Gnosis, d.h. die T r e n n u n g der beiden Prinzipien. D e r M c n s c h m u ß die Gegensätzlichkeit d e r beiden Prinzipien e r k e n n e n , dann wird er die G e bote des Retters halten, damit dieser ihn erlöst. Derselbe Z u s a m m e n h a n g zeigt sich a u c h bei F o r t u n a t u s (c. Fort. 20 [ C S E L 25 p. 99,21-100,3]): D u r c h die ״scientia r e r u m " wird der M e n s c h an seine w a h r e H e r k u n f t e r i n n e r t , er e r k e n n t , wie er die zuvor unwissend u n d unfreiwillig b e g a n g e n e n S ü n d e n w i e d e r g u t m a c h e n kann, u n d v e r d i e n t sich d a d u r c h die E r l ö s u n g d u r c h G o t t , d e n R e t t e r , d e r lehrt, das G u t e zu tun u n d das Schlechte zu m e i d e n . 132 Vgl. c. Faust. 5,1 ( C S E L 25 p. 271,8): ״Accipis e u a n g e l i u m ? " 133 Aus d e n b e i d e n Seiten der ״A n n a h m e des E v a n g e l i u m s " w e r d e n die zwei Seiten d e r ״fides p e r f e c t a " , vgl. c. Faust. 5,2 ( C S E L 25 p. 272,25-28). 134 Vgl. c. Faust. 5,1. Faustus spielt an auf M t 19,29; M t 10,9-10; 6,25; 5,3-11. Vgl. dazu cod. T e b . col. 9 ed. M e r k e l b a c h zu den A n f o r d e r u n g e n , die an die electi gestellt w e r d e n . 135 Vgl. c. Faust. 5,2 ( C S E L 25 p. 272,8-1 1): ״S e d non ... aeeipere e u a n g e l i u m hoc solum est, si quod praeeepit, facias, sed ut etiam credas omnibus, quae in e o d e m scripta sunt, q u o r u m p r i m u m est illud, quia sit natus Iesus".
a n wie d e r M a n i c h ä e r . D e r M a n i c h ä e r a k z e p t i e r t n i c h t alle Aussagen des E v a n g e l i u m s , d e r catholicus hält nicht alle G e b o t e . Also sind b e i d e n i c h t v o l l k o m m e n , u n d d e r M a n i c h ä e r b r a u c h t sich v o m katholischen C h r i s t e n keine V o r h a l t u n g e n gefallen zu lassen. 1 3 6 Faustus spitzt dies n o c h w e i t e r zu, i n d e m er die b e i d e n Seiten des v o l l k o m m e n e n G l a u b e n s a u f die A l t e r n a t i v e v o n W o r t u n d T a t b r i n g t . 1 3 7 D a s G l a u b e n des c a t h o l i c u s b e s c h r ä n k t sich a u f d a s W o r t , w e n n er b e s t i m m t e I n h a l t e wie die G e b u r t C h r i s t i als w a h r a n e r k e n n t . D e r M a n i c h ä e r d a g e g e n realisiert ( z u m i n d e s t als electus) d e n G l a u b e n in d e r T a t , w e n n er die e t h i s c h e n F o r d e r u n g e n C h r i s t i erfüllt. D a m i t w ä h l t er v o n d e n b e i d e n Seiten des G l a u b e n s die bei w e i t e m s c h w i e r i g e r e . 1 3 8 D a ß dies u n d n i c h t d a s r e i n e W o r t b e k e n n t n i s die Seite des G l a u b e n s ist, die n a c h n e u t e s t a m e n t l i c h e m Zeugnis das Heil v e r m i t t e l t , zeigt F a u s t u s in e i n e m d r i t t e n S c h r i t t . 1 3 9 I m A b s c h l u ß s e i n e r A r g u m e n t a t i o n weist er s c h l i e ß l i c h d a r a u f h i n , d a ß die M a n i c h ä e r a u c h die F o r d e r u n g n a c h d e m B e k e n n t n i s e r f ü l l e n . Sie m a c h e n sich n i c h t d e r ״B l a s p h e m i e " schuldig, die leibliche G e b u r t J e s u zu b e h a u p t e n , s o n d e r n sie b e k e n n e n J e s u s als Christus, d e n S o h n des l e b e n d i g e n G o t t e s , so wie es n a c h n e u t e s t a m e n t l i c h e m Z e u g n i s v o n G o t t selbst, d e r im H i m m e l ist, g e o f f e n b a r t w u r d e (Mt 16,17). 1 4 σ D a s c a p i t u l u m bestätigt die k a t h o l i s c h e F o r d e r u n g n a c h ״G l a u b e n " im S i n n e des F ü r w a h r h a l t e n s . F a u s t u s b e t o n t d e m g e g e n ü b e r mit g r o ß e r Selbstsicherheit die praktisch-ethische Seite des G l a u b e n s u n d sieht h i e r i n o f f e n b a r eine T r u m p h k a r t e d e r M a n i c h ä e r in d e r K o n k u r r e n z m i t d e r c a t h o l i c a . I n s g e s a m t bestätigt sich d a m i t die w e i t e F a s s u n g d e s G l a u b e n s b e g r i f f e s . G l a u b e n als ״B e k e n n t n i s " schließt die A n n a h m e d e r e t h i s c h e n F o r d e r u n g e n u n d d e r e n p r a k tische U m s e t z u n g ein. Diese weite V e r w e n d u n g s w e i s e von ״fides" bzw. ״c r e d e r e " ist a u c h d e r biblischen u n d kirchlichen S p r a c h e a n g e p a ß t . Es b e s t e h t so kein P r o b l e m , die neutestamentlic.he G l a u b e n s f o r d e r u n g a n z u n e h m e n u n d sich z u m G l a u b e n a n C h r i s t u s zu b e k e n n e n . Z w e i m a l r ä u m t Faustus ein, d a ß d e r k a t h o l i s c h e G e g n e r die F o r d e r u n g n a c h G l a u b e n mit 136
Vgl. c. Faust. 5,2 ( C S E L 25 p. 272,19-21). Vgl. c. Faust. 5,2 ( C S E L 25 p. 272,24-28). 138 Vgl. c. Faust. 5,2 ( C S E L 25 p. 272,28-273,4). 139 In c. Faust. 5,3, eingeleitet d u r c h d e n katholischen E i n w a n d : ״sed ego ad t r i b u e n d a m ... s a l u t e m a n i m i s h a n c p a r t e m fidei efFicaciorem p u t o ac m a g i s i d o n e a m , q u a m tu reliquisti, id est C h r i s t u m fateri n a t u m " (c. Faust. 5,2 C S E L 25 p. 272,4-7). 140 Vgl. c. Faust. 5,3 ( C S E L 25 p. 274,12-20). 137
e i n e m gewissen R e c h t g e g e n ü b e r d e m M a n i c h ä e r e r h e b t , d e r sich j a ebenfalls als C h r i s t versteht. Sein ״B e k e n n t n i s " (״professio") zu C h r i s t u s verpflichtet d e n M a n i c h ä e r z u m G l a u b e n . Er k a n n n ä m lieh nicht d e n G l a u b e n d e m v e r w e i g e r n , d e m er d o c h nachfolgt u n d dient.141 A u s s e i n e m Z u g e s t ä n d n i s m ü ß t e n u n F a u s t u s die K o n s e q u e n z z i e h e n , nicht weiter gegen J o h 5,46 zu a r g u m e n t i e r e n u n d d e n E i n w a n d seines G e g n e r s zu a k z e p t i e r e n . E r u m g e h t dies a b e r , i n d e m er z u n ä c h s t a u f die Möglichkeit verweist, d a ß derselbe E i n w a n d v o n einem J u d e n oder Heiden vorgebracht werden könnte.142 D a beide nicht a n C h r i s t u s g l a u b e n , k a n n i h n e n g e g e n ü b e r nicht e i n f a c h auf die V e r p f l i c h t u n g z u m G l a u b e n verwiesen w e r d e n . H i e r sind ״B e weise" ( ״p r o b a t i o n e s " ) n o t w e n d i g . 1 4 3 D a s b e d e u t e t : Es m u ß a n h a n d v o n Schriftstellen gezeigt w e r d e n , d a ß im A T a u f C h r i s t u s v o r a u s gewiesen wird. N a c h f o l g e n d w e r d e n d a n n von Faustus a l t t e s t a m e n t liehe Stellen zitiert, die g e r a d e d e n i n n e r e n W i d e r s p r u c h d e r beid e n T e s t a m e n t e verdeutlichen sollen. Ziel d e r A r g u m e n t a t i o n ist d e r S c h l u ß : W e n n sich im A T keine V o r a u s s a g e n ü b e r C h r i s t u s finden lassen, k a n n C h r i s t u s die i h m z u g e s c h r i e b e n e A u s s a g e v o n J o h 5,46 nicht g e m a c h t h a b e n . Sie ist also eine F ä l s c h u n g . 1 4 4 Diese A r g u m e n t a t i o n zielt a b e r keineswegs in e r s t e r Linie a u f N i c h t c h r i s t e n a b , s o n d e r n g e r a d e auf die katholischen G e g n e r . I h n e n soll die N o t w e n digkeit einer kritischen Distanz zur Jesustradition gezeigt w e r d e n . Aus m a n i c h ä i s c h e r Sicht gilt zwar die F o r d e r u n g n a c h G l a u b e n im Sinne d e r B e j a h u n g d e r Botschaft Christi, allerdings n u r u n t e r d e m P r i m a t d e r V e r k ü n d i g u n g M a n i s . V o n d a h e r ergibt sich die N o t w e n d i g k e i t , zwischen R i c h t i g e m u n d F a l s c h e m in d e r J e s u s t r a d i t i o n zu u n t e r s c h e i d e n u n d nicht alles blindlings zu ״g l a u b e n " . H i e r i n liegt d e r A n s a t z f ü r die kritisch-rationale R e f l e x i o n u n d die A b l e h n u n g eines vorbehaltlosen Glaubens.
41 Vgl. c. Faust. 16,3 (CSEL 25 p. 442,15-17): ״nolo enim nunc ad me respicias, q u e m ad c r e d e n d u m professio m e a fecit o b n o x i u m " ; 16,8 (p. 446,19-21): D a ß m a n als Christ der Aussage Christi, ü b e r ihn h a b e Moses geschrieben, glauben müsse, ״h o c mihi q u i d e m dicere potuisti, q u e m scias necesse h a b e r e , ut c r e d a m causa religionis, q u a f a m u l o r C h r i s t o " . 142 Vgl. c. Faust. 16,3 ( C S E L 25 p. 442,17-18). 143 Vgl. c. Faust. 16,3 ( C S E L 25 p. 442,18-20). 144 Vgl. c. Faust. 16,5 ( C S E L 25 p. 444,7-9).
5. Ablehnung des Glaubens - Kritischer Anspruch
D i e a u s d r ü c k l i c h e A b l e h n u n g des G l a u b e n s läßt sich in d e n lateinischen m a n i c h ä i s c h e n Q p e l l e n n u r a n r e c h t w e n i g e n Stellen n a c h weisen. Sie alle s t e h e n in u n m i t t e l b a r e r V e r b i n d u n g mit d e m P r o blem der Authentizität der neutestamentlichen Tradition.143 V o r a u s s e t z u n g dieser Diskussion ist die m a n i c h ä i s c h e Auffassung, d a ß sich die L e h r e C h r i s t i u n d die L e h r e M a n i s g r u n d s ä t z l i c h n i c h t w i d e r s p r e c h e n k ö n n e n . D e n n b e i d e sind A p o s t e l des L i c h t s u n d V e r k ü n d e r d e r s e l b e n W a h r h e i t . D e n n o c h sind W i d e r s p r ü c h e zwis e h e n d e r V e r k ü n d i g u n g Christi, wie sie in d e r n e u t e s t a m e n t l i c h e n T r a d i t i o n f e s t g e h a l t e n ist, u n d d e r B o t s c h a f t M a n i s offensichtlich. D a n u n M a n i d e n A n s p r u c h e r h e b t , letztgültig u n d u m f a s s e n d die W a h r h e i t in o f f e n e r , klarer R e d e zu v e r m i t t e l n u n d so die V e r k ü n d i g u n g e n der v o r a u s g e h e n d e n P r o p h e t e n zu ü b e r b i e t e n , steht f ü r d e n M a n i c h ä e r a u ß e r F r a g e , d a ß die B o t s c h a f t M a n i s das e n t s c h e i d e n de K r i t e r i u m sein m u ß , a n d e m die J e s u s t r a d i t i o n zu messen ist. Die bestehenden Widersprüche können nun nicht Christus angelastet w e r d e n . Dies ist u n v e r e i n b a r mit d e r V o r a u s s e t z u n g , d a ß C h r i s t u s die W a h r h e i t v e r k ü n d e t h a t , u n d m i t d e m A n s p r u c h d e r M a n i c h ä er, w a h r e C h r i s t e n zu sein. 1 4 6 D i e W i d e r s p r ü c h e sind n a c h F a u s t u s v i e l m e h r a u f die T r a d e n t e n d e r B o t s c h a f t C h r i s t i z u r ü c k z u f ü h r e n . D i e J e s u s ü b e r l i e f e r u n g w u r d e in d e n E v a n g e l i e n d u r c h d e r e n j u d e n christliche V e r f a s s e r verfälscht, die n i c h t mit d e n als V e r f a s s e r gelt e n d e n Aposteln bzw. Apostelschülern identisch sind.147 Hieraus ergibt sich f ü r F a u s t u s die N o t w e n d i g k e i t e i n e r kritischen P r ü f u n g . I m Z u s a m m e n h a n g mit d e r E r k l ä r u n g seiner F ä l s c h u n g s t h e s e u m reißt er das g r u n d s ä t z l i c h e V e r h ä l t n i s d e r M a n i c h ä e r zu d e n von d e r katholischen Kirche a n e r k a n n t e n Evangelien folgendermaßen:
145
Vgl. hierzu Decret, Faustus 769-770. Vgl. z.B. c. Faust. 18,2 zu M t 5,17: W e n n J e s u s dies gesagt hat, hat er entweder etwas anderes gemeint, oder er hat gelogen, ״sed Iesum q u i d e m mentitum esse nullus dicat d u m t a x a t christianus" ( C S E L 25 p. 491,24-25). So bleiben n u r zwei Möglichkeiten: D e r S p r u c h lautete anders, o d e r er w u r d e nie gesagt. Vgl. weiter ebd. 18,3 (p. 492,18-20): W e r M t 5,17 a n e r k e n n t , unterliegt entweder einem A b e r g l a u b e n , o d e r er hält d e n S p r u c h f ü r eine Fälschung, o d e r er m u ß z u g e b e n , d a ß er kein J ü n g e r Christi ist. 147 Z u r m a n i c h ä i s c h e n Fälschungsthese vgl. H o f f m a n n , V e r f ä l s c h u n g 149ff. 146
Zu Recht hören wir diese Schriften, die so widersprüchlich und unterschiedlich sind, niemals ohne kritisches Urteil und Überlegung (״sine iudicio ac ratione"); sondern wir betrachten alles, vergleichen das eine mit dem anderen und erwägen, ob jede einzelne Aussage von Christus gemacht worden sein kann oder nicht. 1 4 8 N a c h w e l c h e n K r i t e r i e n e n t s c h i e d e n wird, w a s die ״e c h t e " , a u t h e n tische L e h r e Christi ist, e r l ä u t e r t F a u s t u s n i c h t a u s f ü h r l i c h , d o c h ist d a s P r i n z i p klar e r k e n n b a r . D e r v o n C h r i s t u s selbst v e r h e i ß e n e P a r a k l e t e r k l ä r t , was a u s d e m E v a n g e l i u m a n z u n e h m e n u n d w a s a b z u l e h n e n ist. 1 4 9 M i t d e m P a r a k l e t e n ist selbstverständlich M a n i g e m e i n t , a u c h w e n n F a u s t u s dies in d e r Diskussion mit katholischen C h r i s t e n n i c h t a u s d r ü c k l i c h e r w ä h n e n will. A u f g r u n d d e r bereits a u f g e f ü h r t e n m a n i c h ä i s c h e n Z e u g n i s s e 1 5 0 steht dies a u ß e r Zweifel. A u c h A u g u s t i n u s v e r s t e h t F a u s t u s in d i e s e m S i n n . 1 5 1 D a m i t sehen sich die M a n i c h ä e r in demselben Verhältnis z u m N T wie die catholici z u m A T . 1 5 2 D i e catholici a k z e p t i e r e n a u s d e m A T n u r das, w a s mit d e r V e r k ü n d i g u n g C h r i s t i v e r e i n b a r ist. Sie b e r u f e n sich a u f die V o r a u s s a g e n des k o m m e n d e n K ö n i g s , u m sie auf J e s u s zu d e u t e n , u n d a k z e p t i e r e n die f ü r das gesellschaftliche L e b e n u n v e r z i c h t b a r e n G e b o t e . D a g e g e n m i ß a c h t e n sie z a h l r e i c h e V o r s c h r i f t e n des A T , so z.B. das G e b o t der B e s c h n e i d u n g , d e r S a b b a t r u h e , die O p f e r - , K u l t u n d S p e i s e v o r s c h r i f t e n u . a . 1 5 3 E b e n s o e r k e n n e n die M a n i c h ä e r im N T n u r d a s a n , was mit d e r L e h r e M a n i s v e r e i n b a r ist. Sie a k z e p d e r e n das ״N ü t z l i c h e " , d.h., wie F a u s t u s selbst erklärt, alles das, was den eigenen manichäischen ״G l a u b e n " (״fidem nostram") aufbaut u n d d e n R u h m C h r i s t i sowie des a l l m ä c h t i g e n V a t e r s m e h r t . In negativer F o r m u l i e r u n g heißt das: A b g e l e h n t wird alles, was mit d e r W ü r d e d e r göttlichen G r ö ß e n u n d mit d e m e i g e n e n G l a u b e n (״fidei n o s t r a e " ) nicht v e r e i n b a r ist. 1 5 4 F a u s t u s sieht d e n U n t e r s c h i e d
148 Vgl. c. Faust. 33,3 ( C S E L 25 p. 788,10-14): ״N e e inmerito nos ad huiusmodi scripturas, tam inconsonantes et uarias, n u m q u a m sane sine iudicio ac ratione aures adferimus; sed c o n t e m p l a n t e s o m n i a et c u m aliis alia conferentes p e r p e n d i m u s , u t r u m e o r u m q u i d q u e a C h r i s t o dici potuerit n e c n e . " 149 Vgl. c. Eaust. 32,6 (765,18-20): ״... nobis paracletus ex n o u o t e s t a m e n t o promissus p e r i n d e docet, quid aeeipere ex e o d e m d e b e a m u s et quid r e p u d i a r e . " 150 Vgl. oben 77-84. 151 Vgl. c. Faust. 32,16fr. 152 Vgl. c. Faust. 6,1; 32,4 ( C S E L 25 p. 764,6-8). 153 Vgl. c. Faust. 32,3ff., bes. 32,7 ( C S E L 25 p. 766,5-15.24-28); 18,2. 154 Vgl. c. Faust. 32,2 (CSEL 25 p. 762,3-7): ״aequissimum iudicauimus utilibus aeeeptis ex isdem (sc. q u a e in testamento filii scripta sunt), id est his, q u a e et fidem
zwischen b e i d e n Seiten d a r i n , d a ß die J ü n g e r M a n i s ihr kritischauswählendes Verhältnis gegenüber d e m N T offen zugeben, w ä h r e n d die katholischen C h r i s t e n dasselbe g e g e n ü b e r d e m A T praktizieren, zugleich a b e r b e h a u p t e n , das A T a n z u e r k e n n e n u n d einzuhalten. 1 5 5 D e r u n m i t t e l b a r e Z u s a m m e n h a n g dieses kritischen Verhältnisses d e r M a n i c h ä e r g e g e n ü b e r d e m N T u n d ihrer A b l e h n u n g des G l a u bens zeigt sich in d e r Diskussion u m M t 5,17. J e s u Aussage: ״I c h bin nicht g e k o m m e n , das Gesetz aufzulösen, s o n d e r n es zu erfüllen" ist f ü r die M a n i c h ä e r nicht akzeptabel, weil sie ihrer A b l e h n u n g des A T widerspricht. A r g u m e n t a t i o n s z i e l des Faustus ist es d a h e r , diesen Satz als Fälschung auszuweisen. In diesem Z u s a m m e n h a n g spielt er auf seine T h e o r i e von d e r V e r f ä l s c h u n g d e r J e s u s t r a d i t i o n d u r c h die V e r f a s s e r d e r E v a n g e l i e n a n . E r greift das n e u t e s t a m e n t l i c h e Bildwort v o m schlechten S a m e n auf, d e n einer des N a c h t s zwischen den g u t e n S a m e n sät, u n d d e u t e t es auf die V e r m i s c h u n g von riehtiger u n d falscher J e s u s t r a d i t i o n . 1 5 6 D a h e r stellt sich die A u f g a b e , Echtes v o m U n e c h t e n zu t r e n n e n . Die Notwendigkeit dieser U n t e r Scheidung ergibt sich a u c h hier aus d e r ״M a n i c h a e a fides", d.h. aus d e r L e h r e M a n i s . Sie h a t Faustus zu d e r G e w i ß h e i t g e b r a c h t , d a ß m a n nicht alles unterschiedslos g l a u b e n (״credere") darf, was d e m ״E r l ö s e r " , also Christus zugeschrieben wird. Sie ist der M a ß s t a b , an d e m g e p r ü f t wird, o b die n e u t e s t a m e n t l i c h e T r a d i t i o n w a h r , gesund (-machend), unverfälscht ist. 1 5 7 Dies ist der Prozeß, in d e m kritisches Urteil u n d v e r n ü n f t i g e Ü b e r l e g u n g a n g e w a n d t w e r d e n müssen, wie Faustus bei der a u s f ü h r l i c h e r e n D a r s t e l l u n g seiner Fälschungsthese sagt. 1 5 8 D e r catholicus d a g e g e n vertritt n a c h F a u s t u s die g e n a u e Gegenposition. E r ״g l a u b t " alles, u n d zwar o h n e Ü b e r l e g u n g (״temere"), er v e r d a m m t die v e r n ü n f t i g e Einsicht ( ״r a t i o n e m " ) , die d o c h ein G e s c h e n k d e r N a t u r ist, vor d e r U n t e r s c h e i d u n g zwischen R i e h tigern u n d F a l s c h e m h a t er p a n i s c h e Angst wie K i n d e r vor G e s p e n stern. 1 5 9 n o s t r a m acdificent et Christi d o m i n i a t q u e eius patris o m n i p o t e n t i s dei p r o p a g e n t gloriam, cetera repudiare, quae nec ipsorum maiestati nec fidei nostrae conueniant." Vgl. d a z u ebd. 32,1 (p. 761,5-7): Faustus wählt aus d e m N T ״purissima q u a e q u e ... et m e a e saluti c o n u e n i e n t i a " aus u n d m i ß a c h t e t das, was von d e n Verfassern eingefügt w o r d e n ist u n d ״m a i e s t a t e m ipsius et g r a t i a m " verdunkelt. " יVgl. c. Faust. 6,1 ( C S E L 25 p. 285,4-8). י 156 Vgl. c. Faust. 18,3 ( C S E L 25 p. 492,4-6), vgl. dazu M t 13.24ff. 157 Vgl. c. Faust. 18,3 ( C S E L 25 p. 492,3-4). 158 Vgl. o b e n 93 A n m . 148, dazu H o f i m a n n , V e r f ä l s c h u n g 160.161-163. 159 Vgl. c. Faust. 18,3 ( C S E L 25 p. 492,10-15): ״t u u e r o , qui t e m e r e o m n i a credis, qui n a t u r a e beneficium r a t i o n e m ex h o m i n i b u s d a m n a s , cui inter u e r u m
Ä h n l i c h e s f i n d e t sich a u c h in d e r A r g u m e n t a t i o n gegen die Aussage J e s u , M o s e s h a b e ü b e r ihn g e s c h r i e b e n (Joh 5,46). 1611 F a u s t u s w e h r t sich gegen die F o r d e r u n g des katholischen G e g n e r s , ein C h r i s t m ü s s e d i e s e m n e u t e s t a m e n t l i c h e n Z e u g n i s mit G l a u b e n a n t w o r t e n u n d es e i n f a c h so a k z e p t i e r e n . 1 6 1 F a u s t u s hält die A n t w o r t z w a r f ü r ä u ß e r s t s c h w a c h , w e n n sie a u c h g e b e n ü b e r i h m als C h r i s t e n g r u n d sätzlich b e r e c h t i g t sei. Allerdings k ö n n e die Stelle des J o h a n n e s e v a n g e l i u m s n u r d a n n ״u n b e d i n g t e n G l a u b e n " b e a n s p r u c h e n , w e n n sie ein e c h t e s W o r t J e s u w i e d e r g e b e , n i c h t a b e r , w e n n sie i h m falschlieh in d e n M u n d gelegt w e r d e . Dies müsse also gewissenhaft g e p r ü f t w e r d e n . Sollte sich h e r a u s s t e l l e n , d a ß es sich u m eine F ä l s c h u n g h a n d e l t , u n d d e s h a l b d e r Aussage n i c h t g e g l a u b t w e r d e n , richte sich diese A b l e h n u n g des G l a u b e n s n i c h t g e g e n C h r i s t u s , s o n d e r n g e g e n d e n F ä l s c h e r . 1 6 2 F a u s t u s läßt d e n k a t h o l i s c h e n G e g n e r d a r a u f h i n e i n w e n d e n , d a ß C h r i s t u s d i e j e n i g e n seliger n e n n t , die n i c h t s e h e n u n d d o c h g l a u b e n (Joh 2 0 , 2 9 ) . 1 6 3 F a u s t u s e n t g e g n e t : W e n n d a s heiß e n soll, d a ß m a n alles o h n e V e r n u n f t e i n s i c h t u n d kritisches U r t e i l (״sine r a t i o n e et iudicio") g l a u b e n soll, d a n n m a g d e r c a t h o l i c u s d e r Seligere sein, o h n e b e i m H ö r e n die V e r s t a n d e s k r a f t einzusetzen (״sine sensu"); d e r M a n i c h ä e r d a g e g e n ist d a m i t z u f r i e d e n , (nur) selig zu sein, d o c h u n t e r E i n s a t z d e r V e r n u n f t ( ״c u m r a t i o n e " ) . 1 6 4 Beide P a s s a g e n b e s t ä t i g e n d e n m a n i c h ä i s c h e n A n s p r u c h a u f kritische Rationalität, d e n V o r w u r f d e r V e r n u n f t f e i n d l i c h k e i t g e g e n ü b e r d e r k a t h o l i s c h e n Seite sowie d e n V o r w u r f d e r ״t e m e r i t a s " . D e n catholici bescheinigt Faustus, auf d e m e i n f a c h e n G l a u b e n (״credere") o h n e k r i t i s c h e F r a g e n zu b e h a r r e n . D a m i t w e r d e n die B e r i c h t e A u g u s t i n s ü b e r die b e i d e n g e g e n s ä t z l i c h e n P o s i t i o n e n bestätigt. 1 1 "
f a l s u m q u e i u d i c a r e religio est c u i q u e b o n u m a c o n t r a r i o s e p a r a r e n o n m i n u s f o r m i d i n i est q u a m infantibus m a n i a e , quid f a c t u r u s eris, c u m te in capituli huius a n g u s t i a m necessitas coget?" 1,60 Vgl. c. Faust. 16,1-8. 161 Vgl. c. Faust. 16,8 ( C S E L 25 p. 446,15-17); vgl. o b e n 74 A n m . 45. 162 Vgl. c. Faust. 16,8 ( C S E L 25 p. 446,23-24; 447,4-5). 163 Vgl. c. Faust. 16,8 ( C S E L 25 p. 447,5-6). ״S e h e n " bezieht sich hier zugleich auf d e n sinnlich w a h r n e h m b a r e n u n d den geistigen Bereich. In beiden Fällen meint es die sichere E r k e n n t n i s a u f g r u n d eigener ״A n s c h a u u n g " . D e r E i n w a n d schließt sich an die v o r a u s g e h e n d e Diskussion von J o h 20,24ff. an. Die V e r w e n d u n g des K o m p a r a t i v s ״b e a t i o r e s " erklärt sich aus d e m Schlußsatz, vgl. die folgende A n m . 164 Vgl. c. Faust. 16,8 ( C S E L 25 p. 447,6-8): ״h o c si ideo d i c t u m putas, ut sine ratione et iudicio q u i d q u e c r e d a m u s , esto tu beatior sine sensu, ego mihi c o n t e n t u s e r o c u m r a t i o n e b e a t u s audisse." 165 Vgl. o b e n 70-71.
A u g u s t i n u s gibt n i c h t n u r die d i s k u t i e r t e n T e r m i n i u n d P o s i t i o n e n richtig w i e d e r , s o n d e r n er ü b e r l i e f e r t a u c h z u t r e f f e n d , d a ß die n o r d afrikanischen M a n i c h ä e r trotz aller Kritik an der katholischen G l a u b e n s f o r d e r u n g das G l a u b e n nicht grundsätzlich ausschließen. D e u t l i c h w i r d dies e t w a in d e r K u r z f o r m e l ״t u r p e est sine r a t i o n e c u i q u a m c r e d e r e " , m i t d e r A u g u s t i n u s die m a n i c h ä i s c h e Position z u s a m m e n f a ß t . 1 6 6 D i e A b w e r t u n g r i c h t e t sich n i c h t g r u n d s ä t z l i c h gegen j e d e s G l a u b e n , s o n d e r n gegen die Ausschließlichkeit des G l a u b e n s o d e r z u m i n d e s t seinen zeitlichen V o r r a n g . Ä h n l i c h e s ergibt sich a u s einer a n d e r e n K e n n z e i c h n u n g d e r m a n i c h ä i s c h e n Position d u r c h A u g u s t i n u s . D i e M a n i c h ä e r wollen n i e m a n d e n z u m G l a u b e n d r ä n g e n , w e n n n i c h t z u v o r die W a h r h e i t diskutiert u n d entwickelt w o r d e n ist. 1 6 7 D i e W a h l d e r s c h a r f e n A u s d r u c k s w e i s e ״p r e m e r e a d " ist d u r c h die v o r a u s g e h e n d e U m s c h r e i b u n g d e r k a t h o l i s c h e n Position m o t i v i e r t u n d k e n n z e i c h n e t d e r e n V o r g e h e n s w e i s e , die v o n m a n i c h ä i s c h e r Seite a b g e l e h n t wird. D i e m a n i c h ä i s c h e Position lautet also p a r a p h r a s i e r t : ״W i r M a n i c h ä e r d r ä n g e n im G e g e n s a t z z u r c a t h o l i c a niemanden zum Glauben. Wir k o m m e n nur unter der Bedingung z u m G l a u b e n , d a ß z u v o r die W a h r h e i t in d e r Diskussion einsichtig g e m a c h t w o r d e n ist." N o c h d e u t l i c h e r b r i n g t A u g u s t i n u s diese P o sition im P r o ö m i u m seiner S c h r i f t z u m ersten B u c h d e m o r i b u s z u m A u s d r u c k . N a c h d e r ״n a t ü r l i c h e n " O r d n u n g im L e r n p r o z e ß , so die A u g u s t i n i s c h - k a t h o l i s c h e Position, g e h e die A u t o r i t ä t (und d a m i t d e r S c h r i t t des ״c r e d e r e " ) d e r V e r n u n f t e i n s i c h t v o r a u s , d a die A u t o r i t ä t zunächst den zur unmittelbaren Erkenntnis unfähigen Verstand auf die ״S c h a u " d e r W a h r h e i t v o r b e r e i t e . 1 6 8 In d e r A u s e i n a n d e r s e t z u n g mit d e n M a n i c h ä e r n a b e r h a b e m a n es m i t M e n s c h e n zu t u n , die stets g e g e n die O r d n u n g d e n k e n , s p r e c h e n u n d h a n d e l n . U n d so b e h a u p t e n sie m i t b e s o n d e r e m N a c h d r u c k , d a ß z u n ä c h s t einzig u n d allein V e r n u n f t e i n s i c h t v e r m i t t e l t w e r d e n m ü s s e . 1 6 9 D a h e r will A u g u s t i n u s selbst in seiner A r g u m e n t a t i o n d i e s e m G r u n d s a t z folgen, a u c h w e n n er m e t h o d i s c h falsch sei. 166
Vgl. util. cred. 31 (FC 9 p. 166,20). A u g u s t i n u s v e r b i n d e t dies mit d e m V o r w u r f d e r ״t e m e r i t a s " (vgl. o b e n 70 A n m . 23) u n d notiert d a z u : ״S e c u n d u m illos l o q u o r , q u i b u s c r e d e n d o displicemus" (ebd. p. 168,1-2). Vgl. H o f f m a n n , Augustins Schrift 174 A n m . 29. 167 Vgl. util. cred. 2 (FC 9 p. 80,23-82,1): ( ״M a n i c h a e i dicebant) se ... n u l l u m p r e m e r e a d fidem nisi prius discussa et e n o d a t a veritate". 168 Vgl. m o r . 1,3 ( C S E L 90 p. 5,14-23). 169 Vgl. m o r . 1,3 ( C S E L 90 p. 5,23-6,4), bes.: ״nihil(...) aliud m a x i m e dicunt (sc. M a n i c h a e i ) nisi r a t i o n e m prius esse r e d d e n d a m " (p. 6,2-3).
D a s Betätigungsfeld dieser logisch-begrifflichen Rationalität ist die Schriftkritik. 1 7 0 A u f g r u n d oft erstaunlich kritischer T e x t b e o b a c h t u n g u n d mit d e n A r g u m e n t a t i o n s m i t t e l n a n t i k e r Dialektik u n d R h e t o r i k v e r s u c h t Faustus, d e r L e h r e M a n i s w i d e r s p r e c h e n d e Textstellen u n d Inhalte als falsch u n d u n h a l t b a r zu erweisen. Ü b e r die e r w ä h n t e Diskussion u m M t 5 , 1 7 u n d J o h 5 , 4 6 h i n a u s b i e t e t er h i e r f ü r z a h l reiche Beispiele, so etwa seine A r g u m e n t a t i o n gegen die unterschiedliehen D a r s t e l l u n g e n d e r V o r g e s c h i c h t e J e s u bis z u m Beginn seiner öffentlichen Tätigkeit, 1 7 1 gegen die leibliche G e b u r t des G o t t e s s o h n s J e s u s C h r i s t u s v o n d e r J u n g f r a u M a r i a 1 7 2 u n d sein leibliches L e i d e n u n d S t e r b e n , 1 7 3 gegen A b s c h n i t t e aus P a u l u s b r i e f e n , 1 4 יseine N a c h weise d e r V e r b i n d u n g s l o s i g k e i t , j a W i d e r s p r ü c h l i c h k e i t v o n A T u n d N T , 1 7 5 der V e r w o r f e n h e i t d e r alttestamentlichen ״G e r e c h t e n " 1 7 6 u.a. Kritik a m T e x t der Heiligen Schrift u n d Kritik a n Inhalten sind nicht zu t r e n n e n . I n s g e s a m t zeigen sich zwei inhaltliche S c h w e r p u n k t e . Z u m einen g e h t es u m die A b l e h n u n g des A T als Heiliger Schrift. In diesen Z u s a m m e n h a n g g e h ö r t a u c h die a u s f ü h r l i c h e A r g u m e n t a t i o n g e g e n M t 5 , 1 7 u n d J o h 5 , 4 6 , weil h i e r ein u n m i t t e l b a r e r positiver Z u s a m m e n h a n g zwischen d e m A T u n d Christus hergestellt w i r d . D e n zweiten S c h w e r p u n k t bildet d a s P r o b l e m d e r I n k a r n a t i o n d e s G o t t e s s o h n e s . N e b e n d e r D i s k u s s i o n des P r o b l e m s v o n G e b u r t , L e i d e n u n d T o d zielt a u c h die g e s a m t e Kritik a n d e r V o r geschichte u n d die A r g u m e n t a t i o n gegen R o m 1,3 1 7 7 d a r a u f ab, das katholische B e k e n n t n i s d e r physischen Existenz Christi u n d d a m i t seines M e n s c h s e i n s als u n h a l t b a r zu e r w e i s e n . D a s Bild, d a s sich a u s d e n c a p i t u l a des F a u s t u s e r g i b t , läßt sich b e s t ä t i g e n u n d erweitern d u r c h Augustins A n g a b e n zu d e n Antithesen des A d i m a n t u s , mit d e n e n dieser die U n v e r e i n b a r k e i t von A T u n d N T a u f z e i g e n
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D a h e r b e h a n d e l t Lieu 1521Γ. den rationalen A n s p r u c h und die Schriftkritik d e r M a n i c h ä e r sowohl in b e z u g a u f d e n T e x t als a u c h die I n h a l t e u n t e r d e r Ü b e r s c h r i f t : ״T h e critical a p p e a l of M a n i c h a e i s m " . A u c h B a u r b e f a ß t sich im Abschnitt ü b e r den ״R a t i o n a l i s m u s der M a n i c h ä e r " (378-390; vgl. X) zunächst ausführlich mit der Schriftkritik (vor allem g e g e n ü b e r d e m N T ) . 171 Vgl. c. Faust. 2,1; 3,1; 5,1-3; 7,1. Vgl. a u c h A n m . 173. 172 Vgl. c. Faust. 23,1-4. 173 Vgl. c. Faust. 26,1-2; 27,1; 28,1; 29,1. Diese T h e m a t i k wird hier mit der Frage der leiblichen G e b u r t verschränkt, vgl. A n m . 1 70. 174 Vgl. c. Faust. 11,1; 30,1-4; 31,1-3. 175 Vgl. c. Faust. 8,1; 10,1; 12,1; 13,1; 14,1; 15,1; a u c h ebd. 22,1-5. 176 Vgl. c. Faust. 22,1-5; a u c h ebd. 33,2-3. 177 Vgl. c. Faust. 11,1.
will, 1 / 8 sowie zu d e n kritischen F r a g e n d e r M a n i c h ä e r a n die ersten b e i d e n K a p i t e l d e r Genesis. 1 7 '׳ D i e u n m i t t e l b a r e V e r b i n d u n g des A n s p r u c h s auf kritisch-rationale Einsicht mit d e r Kritik a n d e r G l a u b e n s f o r d e r u n g d e r katholis e h e n K i r c h e f i n d e t sich also in d e n lateinischen Q u e l l e n d e r M a n i c h ä e r n u r im K o n t e x t d e r A u s e i n a n d e r s e t z u n g mit d e n v o n d e r katholischen K i r c h e a n e r k a n n t e n Heiligen S c h r i f t e n u n d d e n h i e r a u s abgeleiteten Inhalten. Die W a h r h e i t der Lehre Manis wird vorausgesetzt u n d nicht ausführlich thematisiert. Die R a t i o n a l i t ä t dient also w e n i g e r d a z u , die L e h r e M a n i s zu b e g r ü n d e n o d e r systematisch zu entwickeln, s o n d e r n sie w i r d h a u p t s ä c h l i c h d a z u eingesetzt, die kat h o l i s c h e n P o s i t i o n e n zu z e r s t ö r e n .
6. Einschränkung des Anspruchs auf Einsicht - Das Zeugnis des Secundinus180
D e r m a n i c h ä i s c h e A u d i t o r S e c u n d i n u s w e n d e t sich in e i n e m Brief an Augustinus, n a c h d e m er antimanichäische Schriften bzw. Passagen A u g u s t i n s gelesen h a t . 1 8 1 A n l i e g e n des Briefs ist es, A u g u s t i n u s zu e i n e r W i e d e r a n n ä h e r u n g a n die L e h r e u n d K i r c h e M a n i s zu b e w e g e n . 1 8 2 D a b e i v e r s u c h t er, a u f einige P u n k t e d e r Kritik Augustins a n m a n i c h ä i s c h e n Positionen zu a n t w o r t e n . Die E n t g e g n u n g e n w e r d e n allerdings z u m e i s t n u r kurz angerissen u n d b e s c h r ä n k e n sich oft auf A n d e u t u n g e n . 1 8 5 G e g e n E n d e seines Briefs n e n n t S e c u n d i n u s allerdings a u s d r ü c k l i c h einige P r o b l e m e , ü b e r die in l ä n g e r e r , friedlicher Diskussion A u f k l ä r u n g g e g e b e n w e r d e n k ö n n e . E r n e n n t z u n ä c h s t zwei S t i c h w o r t e , n ä m l i c h d e n U r a n f a n g ( ״p r i n c i p i u m " ) u n d d e n Beginn des K a m p f e s ( ״p u g n a e e x o r d i u m " ) , die er n a c h f o l g e n d mit d e n F r a g e n präzisiert: W i e s o gibt es zwei P r i n z i p i e n , u n d w a r u m n a h m G o t t d e n K a m p f auf, o b w o h l er d o c h nichts v o m Finsternisreich erleiden k o n n t e ? 1 8 4 Als d r i t t e n P u n k t n e n n t er die F r a g e n a c h
1/8
Vgl. Augustins Schrift c. A d i m , dazu Decret, A d i m a n t u m (c.) 9 0 f f , bes. 92-
93. ' "יVgl. Augustins Schrift G n . a d u . M a n , dazu F e l d m a n n , Einfluß 1,568-588. Vgl. hierzu D e c r e t , Particularismes 25-29 (= Essais 227-231). 181 Vgl. S e e , ep. C S E L 25 p. 895,8-10. 182 Vgl. S e e , ep. C S E L 25 p. 895,4-7; 898,15-899,15. 183 Vgl. S e e , ep. C S E L 25 p. 901,9-10: S e c u n d i n u s hat die Einzelpunkte n u r ״s u m m a t i m " b e r ü h r t u n d sich d a v o r g e h ü t e t , weitschweifig zu erscheinen. 184 Vgl. S e e , ep. C S E L 25 p. 899^20-22. 180
d e m n e u e n Ä o n , der n a c h d e m ״E n d e der Bewegungen j e n e r g r ö ß t e n E r d e " in d e r E n d z e i t e r r i c h t e t w i r d . 1 8 5 In u m g e k e h r t e r R e i h e n f o l g e v e r s u c h t S e c u n d i n u s a u f die a n g e s c h n i t t e n e n P r o b l e m e A n t w o r t e n zu g e b e n . E r belegt d a m i t z u m e i n e n , w e n n a u c h n u r ansatzweise, seine eigene B e h a u p t u n g , d a ß ü b e r diese F r a g e n R e c h e n s c h a f t gegeb e n w e r d e n k a n n . 1 8 6 Z u g l e i c h will er a b e r a u f ein g r u n d s ä t z l i c h e s P r o b l e m a u f m e r k s a m m a c h e n , nämlich die Begrenztheit d e r sprachlic h e n A u s d r u c k s m i t t e l u n d d e r geistigen F ä h i g k e i t e n des M e n s c h e n . A u s d r ü c k l i c h erklärt er: N i c h t alles k a n n so dargestellt w e r d e n , d a ß es e i n s i c h t i g w i r d . D i e g ö t t l i c h e W e i s h e i t ü b e r s t e i g t n ä m l i c h d a s V e r s t e h e n des M e n s c h e n . 1 8 7 G o t t k a n n nicht so beschrieben w e r d e n , wie er tatsächlich ist. 1 8 8 D a s g e n a u e V e r h ä l t n i s d e r b e i d e n Prinzip i e n z u e i n a n d e r ist f ü r d e n M e n s c h e n ״u n a u s s p r e c h l i c h u n d u n b e s c h r e i b b a r " . 1 8 9 D a m i t sind die Möglichkeiten der ״E r k e n n t n i s " selbst, v o r allem a b e r i h r e r V e r m i t t l u n g d u r c h S p r a c h e e i n g e s c h r ä n k t . So b e u r t e i l t S e c u n d i n u s a u c h die Ü b e r z e u g u n g s k r a f t seiner e i g e n e n A u s s a g e n g e g e n ü b e r e i n e m ״U n g l ä u b i g e n " wie A u g u s t i n u s skeptisch. 1 9 0 D a s Beispiel des V e r h ä l t n i s s e s d e r b e i d e n N a t u r e n m a c h t deutlich, d a ß S e c u n d i n u s auf d e n a n d e u t e n d e n , b i l d h a f t e n , ״a n a l o g e n " C h a r a k t e r d e r S p r a c h e a b h e b e n will. W a s f ü r d e n M e n s c h e n u n a u s s p r e c h l i c h ist, d r ü c k e d e r Erlöser mit d e n G e g e n s ä t z e n ״r e c h t s u n d links, i n n e n u n d a u ß e n , k o m m t u n d g e h t " aus. 1 9 1 S e c u n d i n u s w a r n t d a v o r , diese Aussagen zu pressen. D i e e n t s c h e i d e n d e Aussage sei, d a ß es zwei verschiedene, v o n e i n a n d e r g e t r e n n t e N a t u r e n gibt. 1 9 2 O f f e n s i c h t l i c h v e r s u c h t S e c u n d i n u s , mit d e m A r g u m e n t d e r Beg r e n z t h e i t s p r a c h l i c h e r M i t t e l e i n e n H e b e l g e g e n die a n t i m a n i c h ä i s c h e Kritik Augustins zu f i n d e n . Es fällt auf, d a ß er in d e n a n g e s c h n i t t e n e n F r a g e n m e h r e r e wichtige T h e m e n d e r A u g u s t i n i s c h e n Kritik a m m a n i c h ä i s c h e n M y t h o s a u f g r e i f t . 1 9 5 I m m e r w i e d e r k ä m p f t 185
Vgl. See., ep. C S E L 25 p. 899,22-24. Vgl. See., ep. C S E L 25 p. 899,16-17. 187 Vgl. See., ep. C S E L 25 p. 899,18-20: ״... sunt q u a e d a m res, q u a e exponi sic n o n possunt, ut intellegantur; excedit e n i m diuina ratio m o r t a l i u m p e c t o r a . " 188 Vgl. See., ep. C S E L 25 p. 900,14-16 im Anschluß an die E r k l ä r u n g der G r ü n d e für den K a m p f u n d den Hinweis auf die Allmacht Gottes: ״h a e c si q u i d e m ita dicta sunt, n o n ut ille factus est, sed ut adsequi ego n o n ualui, a d h u c n o n satis faciunt perfidiae, nec caecis sol exortus est ..." 189 Vgl. Sec., ep. C S E L 25 p. 900,17-19. 19ΰ Vgl. Sec., ep. C S E L 25 p. 900,15-17. 191 Vgl. Sec., ep. C S E L 25 p. 900,20-21. 192 Vgl. Sec., ep. C S E L 25 p. 901,1-2. 193 So a u c h D e c r e t , L ' A f r i q u e 1,149; 2,104 A n m . 70. 186
A u g u s t i n u s gegen die T h e s e des u r a n f ä n g l i c h e n D u a l i s m u s . H e f t i g p o l e m i s i e r t er g e g e n die e n t s p r e c h e n d e n F r a g m e n t e d e r epistula f u n d a m e n t i u n d zeigt i h r e logische U n h a l t b a r k e i t auf. In diesen Z u s a m m e n h a n g k ö n n t e a u c h d e r s c h w e r zu d e u t e n d e H i n w e i s des S e c u n d i n u s e i n z u o r d n e n sein, d a ß d e n b e i d e n N a t u r e n keine O r t e zugewiesen w e r d e n k ö n n e n . 1 9 4 A u g u s t i n s Kritik a m sechsten F r a g m e n t der epistula f u n d a m e n t i zielt n ä m l i c h gegen die r ä u m l i c h e n u n d materiellen D i m e n s i o n e n , in d e n e n das u r a n f ä n g l i c h e V e r h ä l t n i s von Licht u n d Finsternis b e s c h r i e b e n wird, w e n n d a v o n die R e d e ist, d a ß sie sich a n d e r ״e i n e n S e i t e " b e r ü h r e n . 1 9 5 D a g e g e n setzt A u g u s t i n u s die biblisch f u n d i e r t e R ü c k f ü h r u n g alles B e s t e h e n d e n a u f d e n e i n e n S c h ö p f e r g o t t u n d v e r b i n d e t dies mit seiner n e u p l a t o n i s c h g e p r ä g t e n Ontologie. M i t d e r F r a g e n a c h d e m ״W a r u m " des K a m p f e s w i r d ein T h e m a a u f g e g r i f f e n , d a s A u g u s t i n u s in k a u m e i n e r A u s e i n a n d e r s e t z u n g mit d e n M a n i c h ä e r n ausläßt, weil sie h i e r a u f n a c h seiner A u f f a s s u n g keine b e f r i e d i g e n d e A n t w o r t g e b e n k ö n n e n . Es h a n d e l t sich u m d a s A r g u m e n t , d a s A u g u s t i n s F r e u n d N e b r i d i u s v o r b r a c h t e , als A u g u stinus selbst n o c h A n h ä n g e r d e r L e h r e M a n i s w a r : D a s g a n z e D r a m a d e r V e r m i s c h u n g u n d des L e i d e n s d e r L i c h t s u b s t a n z , d e r W e l t e n t s t e h u n g u n d d e r A u s l ä u t e r u n g des Lichts w a r d o c h unnötig. W e n n G o t t tatsächlich v o r a u s w i s s e n d u n d unverletzlich ist, wie a u c h die M a n i c h ä e r b e h a u p t e n , h ä t t e i h m der Angriff d e r Finsterniswelt nichts a n h a b e n k ö n n e n . Es h ä t t e g e r e i c h t , w e n n er d e m Angriff e i n f a c h ausgewichen wäre.196 H i e r m i t h ä n g t die F r a g e n a c h d e m W e s e n des m a n i c h ä i s c h e n G o t t e s z u s a m m e n , die ebenfalls v o n A u g u s t i n u s i m m e r w i e d e r beh a n d e l t w i r d . Aus d e r substantiellen I d e n t i t ä t aller Lichtteile ergibt sich f ü r A u g u s t i n u s , d a ß mit d e r e n d z e i t l i c h e n V e r d a m m u n g d e r
194
Vgl. S e e , ep. C S E L 25 p. 900,17-18. Vgl. c. ep. M a n . 15-23. D a b e i richtet sich die Kritik in 15-19 gegen die materiellen, k ö r p e r l i c h - r ä u m l i c h e n D i m e n s i o n e n m a n i c h ä i s c h e n D e n k e n s , in 2023 gegen die logischen Schwierigkeiten i n n e r h a l b des m a n i c h ä i s c h e n Ansatzes. Vgl. conf. 7,3 ( C C L 27 c. 2,4-16). V o r allem der zweite T a g der Diskussion mit Felix ist von diesem P r o b l e m beherrscht, vgl. c. Fei. 2,1 ( C S E L 25 p. 829,812); 2,3 (p. 830,27-831,2); 2,7 (p. 833,31-834,4; 835,15-18); 2,8 (p. 837,21-25); 2,9 (p. 838,26-29); 2,11 (p. 841,24-25), a b e r bereits a u c h 1,19 (p. 824,29-825,4). Auch in der Diskussion mit F o r t u n a t u s k o m m t Augustinus i m m e r wieder auf diese F r a ge zurück, vgl. c. Fort. 1.7.17.34, dazu R u t z e n h ö f e r 9-10. Vgl. weiter c. Faust. 13,6 ( C S E L 25 p. 384,2-5); c. Faust. 21,14 (p. 587,1-4); en. Ps. 140,10 ( C C L 50 1. 1237); n a t . b. 42-43. Die A n t w o r t auf S e c u n d i n u s findet sich in c. See. 20. 195
S e e l e n , die n i c h t a u s g e l ä u t e r t w e r d e n k o n n t e n u n d im Bolos d e r F i n s t e r n i s m a t e r i e v e r b l e i b e n , göttliche S u b s t a n z v e r l o r e n g e h t . D a n n a b e r ist G o t t nicht m e h r unverletzlich u n d u n z e r s t ö r b a r . 1 ' 1 י G r u n d l a g e d e r A u g u s t i n i s c h e n Kritik ist d a s w ö r t l i c h e V e r s t ä n d nis d e r m a n i c h ä i s c h e n Q u e l l e n wie d e r epistula f u n d a m e n t i . A u f dieser Basis u n t e r z i e h t er d e r e n E i n z e l a u s s a g e n e i n e r r a t i o n a l e n , begrifflich-logischen Kritik. E b e n dies ist, so die A n t w o r t des S e c u n dinus, n i c h t a n g e m e s s e n , weil d e r ״a n a l o g e " C h a r a k t e r d e r S p r a c h e n i c h t b e a c h t e t w i r d . D i e E i n z e l a u s s a g e n d ü r f e n n i c h t isoliert w e r d e n , ihre tatsächliche B e d e u t u n g k a n n erst im Z u s a m m e n h a n g des G a n z e n e r f a ß t w e r d e n . M i t dieser g r u n d s ä t z l i c h e n E i n s c h r ä n k u n g des rationalen A n s p r u c h s versucht Secundinus, der antim a n i c h ä i s c h e n Kritik A u g u s t i n s d e n B o d e n zu e n t z i e h e n .
7. Zusammenfassung
und Konsequenz
Die lateinischen manichäischen Quellen n e h m e n den gnostisch g e p r ä g t e n E r k e n n t n i s b e g r i f f , wie i h n o f f e n b a r a u c h M a n i selbst v e r w e n d e t , auf. D i e von M a n i v e r k ü n d e t e L e h r e , sein M y t h o s , f ü h r t z u r u m f a s s e n d e n E i n s i c h t in die E n t s t e h u n g , d e n g e g e n w ä r t i g e n Z u s t a n d u n d d a s Ziel d e r Weltwirklichkeit. W e r die B o t s c h a f t M a nis h ö r t , g e w i n n t d a s v e r s c h ü t t e t e Wissen u m sich selbst u n d die in d e r W e l t w i r k e n d e n K r ä f t e z u r ü c k . Dieses Wissen ist zugleich Erlös u n g : Es zeigt die M ö g l i c h k e i t e n a u f , wie die L i c h t s e e l e als d a s eigentliche Wesen des M e n s c h e n aus der l ä h m e n d e n , herabzieh e n d e n , b e s c h m u t z e n d e n V e r m i s c h u n g mit d e r Finsternis b e f r e i t w e r d e n k a n n . In diesem Wissen sind somit a u c h die ethischen R i e h tlinien f ü r die ״r i c h t i g e " , d e r e r k a n n t e n W a h r h e i t e n t s p r e c h e n d e Praxis enthalten. Sie müssen mit der n o t w e n d i g e n Ernsthaftigkeit u n d K o n s e q u e n z u m g e s e t z t w e r d e n . Dieses Wissen b e r u h t also a u f O f f e n b a r u n g . W i e es M a n i selbst von seinem Syzygos ״e n t h ü l l t " w o r d e n ist, so ist j e d e r M e n s c h d a r a u f angewiesen, d u r c h die Botschaft M a n i s u n d seiner K i r c h e geweckt u n d e r l e u c h t e t zu w e r d e n .
197
Vgl. z.B. c. Fei. 2,13 ( C S E L 25 p. 842,27-28); c. Faust. 28,5 ( C S E L 25 p. 742,15-26); 32,19 (p. 780,27-29); ep. 236,2 (CSEL 57 p. 525,5-11); c. See. 20 (CSEL 25 p. 936,18-937,12) u.ö. Vgl. Decret, Aspects 317-320; ders., G l o b u s 487-492 (= Essais 7-13).
In diese K o n z e p t i o n wird d e r G l a u b e n s b e g r i f F e i n b e z o g e n . D i e d e m W e c k r u f d e r B o t s c h a f t e n t s p r e c h e n d e R e a k t i o n ist die des ״G l a u b e n s " im u m f a s s e n d e n S i n n . G l a u b e n b e s t e h t auf d e r geistigintellektuellen Seite in der A n n a h m e u n d A n e r k e n n u n g der Botschaft, a u f d e r p r a k t i s c h e n Seite in d e r B e f o l g u n g d e r G e b o t e , die d e r erk a n n t e n W a h r h e i t e n t s p r e c h e n . D e r M a n i c h ä e r steht somit g r u n d sätzlich in d e m s e l b e n V e r h ä l t n i s z u r V e r k ü n d i g u n g M a n i s wie d e r k a t h o l i s c h e C h r i s t z u r B o t s c h a f t C h r i s t i . D a h e r k a n n in d e r m a n i c h ä i s c h e n L i t e r a t u r d e r biblisch-kirchliche Begriff des G l a u b e n s im S i n n e d e r A n n a h m e u n d B e f o l g u n g d e r B o t s c h a f t a u f g e n o m m e n werden. D a M a n i aber das W e r k Christi fortsetzt u n d krönend a b s c h l i e ß t , w i r d dieser G l a u b e n s b e g r i f f a u c h a u f die ״b e r e i n i g t e " L e h r e C h r i s t i a u s g e d e h n t . U n d so k ö n n e n die M a n i c h ä e r in d e r Diskussion mit k a t h o l i s c h e n C h r i s t e n d a r a u f verweisen, d a ß sie die G l a u b e n s f o r d e r u n g C h r i s t i , wie sie in d e n E v a n g e l i e n belegt ist, grundsätzlich a n e r k e n n e n und erfüllen. D e r Unterschied zur großkirchlichen Position liegt d a r i n , d a ß die Einsichtigkeit d e r v o n M a n i (in g r u n d s ä t z l i c h e r U b e r e i n s t i m m u n g m i t C h r i s t u s ) v e r k ü n d e t e n B o t s c h a f t b e t o n t w i r d . D e r dualistische A n s a t z bietet aus m a n i c h ä i scher Sicht ein ״e i n l e u c h t e n d e s " , u n m i t t e l b a r ü b e r z e u g e n d e s Erklär u n g s m o d e l l f ü r die g e s a m t e Weltwirklichkeit. G l a u b e n als A n n a h m e dieser V e r k ü n d i g u n g ist selbst b e g r ü n d e t e , rational b e f r i e d i g e n d e E i n s i c h t in die W a h r h e i t . Ein G e g e n s a t z z w i s c h e n G l a u b e n u n d E r k e n n t n i s b e s t e h t a u f g r u n d des m a n i c h ä i s c h e n D e n k a n s a t z e s zun ä c h s t nicht. D e r G e g e n s a t z ist offensichtlich v o n k a t h o l i s c h e r Seite v o r g e g e ben d u r c h die explizite A b l e h n u n g einer begrifflich-logischen Erkenntnis p h i l o s o p h i s c h e r P r ä g u n g u n d die F o r d e r u n g n a c h e i n e m v o r b e haltlosen G l a u b e n g e g e n ü b e r d e r O f f e n b a r u n g , a u c h w e n n sie nicht einsichtig ist o d e r g a r a b s u r d e r s c h e i n t . D i e radikale Position, wie sie T e r t u l l i a n f o r m u l i e r t , läßt sich z w a r n i c h t als Position d e r n o r d a f r i k a n i s c h e n K i r c h e in d e n 70er u n d 8 0 e r J a h r e n des vierten J a h r h u n d e r t s explizit belegen, deutlich ist a b e r a u f g r u n d d e r capitula des F a u s t u s die massive F o r d e r u n g eines v o r b e h a l t l o s e n G l a u b e n s . W a s in d e r Heiligen S c h r i f t u n d d u r c h die h i e r a u f b e r u h e n d e kirchliche T r a d i t i o n f o r m u l i e r t ist, m u ß als göttliche W a h r h e i t a k z e p t i e r t w e r d e n . Kritisches H i n t e r f r a g e n ist überflüssig o d e r schädlich u n d Zeic h e n e i n e r Respektlosigkeit g e g e n ü b e r d e r A u t o r i t ä t . Diese A r g u m e n t a t i o n l e h n e n die n o r d a f r i k a n i s c h e n M a n i c h ä e r ab. Sie b e t o n e n d a g e g e n die Einsichtigkeit u n d Ü b e r z e u g u n g s k r a f t d e r
L e h r e M a n i s , die das intellektuelle O p f e r eines u n b e g r ü n d e t e n Fürw a h r h a l t e n s überflüssig m a c h t . Diese L e h r e zeigt z u d e m die N o t wendigkeit einer kritischen Distanz g e g e n ü b e r d e r J e s u s ü b e r l i e f e r u n g . Mit d e m A n s p r u c h auf u m f a s s e n d e Einsicht in die gesamte Wirklichkeit v e r b i n d e t sich so eine rationale, a r g u m e n t a t i v e Kritik d e r Schriften des Alten wie auch N e u e n T e s t a m e n t s . Bei der Mission im katholisch g e p r ä g t e n U m f e l d steht dieses kritische H i n t e r fragen d e r biblischen T r a d i t i o n im V o r d e r g r u n d der A u s e i n a n d e r Setzung. M i t d e n E i n z e l h e i t e n d e r e i g e n e n L e h r e , d . h . mit d e m M y t h o s selbst, wird erst später b e k a n n t g e m a c h t . ' 9 ״Eine v e r f r ü h t e detaillierte Darstellung des M y t h o s wäre allein schon a u f g r u n d seiner K o m p l i z i e r t h e i t k o n t r a p r o d u k t i v gewesen. 1 9 9 Z u n ä c h s t d ü r f t e m a n wohl lediglich in Aussicht gestellt h a b e n , in d e r L e h r e M a n i s u m fassende, b e g r ü n d e t e W a h r h e i t s e r k e n n t n i s zu finden. Dieses ״V e r s p r e c h e n " , die rationale Bibelkritik bei gleichzeitiger B e t o n u n g d e r Christlichkeit u n d die Bereitschaft zur Diskussion v e r b i n d e n sich für den interessierten A u ß e n s t e h e n d e n zu d e m G e s a m t e i n d r u c k eines arg u m e n t a t i v e n , auf Einsicht b a u e n d e n , intellektuellen C h r i s t e n t u m s . D e r h o h e sittliche S t a n d a u f g r u n d einer strengen Askese, die von der geistlichen Führungsschicht der M a n i c h ä e r offenbar verwirklicht wird, verleiht zusätzliche U b e r z e u g u n g s k r a f t u n d Attraktivität. Die Frontstellung gegen das kirchliche C h r i s t e n t u m N o r d a f r i k a s , in d e m gegen gnostische S t r ö m u n g e n die F o r d e r u n g n a c h G l a u b e n u n d U n t e r w e r f u n g unter die kirchliche Autorität besonders deutlich e r h o b e n wird, d ü r f t e erklären, w a r u m sich die ausdrückliche Kritik a m G l a u b e n s a k t i n n e r h a l b d e r m a n i c h ä i s c h e n L i t e r a t u r n u r in d e n lateinischen Q u e l l e n aus d e m n o r d a f r i k a n i s c h e n R a u m findet. Ein e n A n s a t z zu e i n e r kritischen B e u r t e i l u n g des G l a u b e n s bietet lediglich das n o c h u n v e r ö f f e n t l i c h t e K e p h a l a i o n 142 d e r Berliner S a m m l u n g , dessen Edition von W . - P . F u n k vorbereitet wird. 2 0 0 Es 198
Vgl. util. cred. 2: Die M a n i c h ä e r waren für Augustinus und H o n o r a t u s durch ihren rationalen A n s p r u c h attraktiv. Sie zeigten sich allerdings stärker im K a m p f gegen die katholischen Positionen als in der B e g r ü n d u n g ihrer eigenen (FC 9 p. 82,10-12). Sie übten wortreich Kritik an unzulänglichen Vorstellungen ungebildeter catholici, sprachen a b e r k a u m ü b e r eigene Lehrinhalte. W e n n sie d a n n doch e i n m a l eigene G e d a n k e n v e r r i e t e n , n a h m e n A u g u s t i n u s u n d H o n o r a t u s diese bereitwillig auf (FC 9 p. 82,23-84,10). Sieht m a n von d e r Polemik ab, so ergibt sich aus diesen Notizen d o c h , d a ß die n o r d a f r i k a n i s c h e n M a n i c h ä e r zumindest g e g e n ü b e r A u ß e n s t e h e n d e n u n d interessierten A n f ä n g e r n n u r z u r ü c k h a l t e n d von den Inhalten des M y t h o s s p r a c h e n . 199 200
Vgl. Lieu 153. K e p h a l a i a I. Z w e i t e H ä l f t e . D o p p e l l i e f e r u n g e n 1 3 / 1 4 u n d 1 5 / 1 6 e d .
ist ü b e r s c h r i e b e n : ״D e r M e n s c h soll nicht g l a u b e n (πιστεύειν), w e n n er nicht die S a c h e mit e i g e n e n A u g e n sieht." G e g e n ü b e r g e s t e l l t werd e n hier die b e i d e n W a h r n e h m u n g s f o r m e n des S e h e n s u n d H ö r e n s . I m Falle des u n m i t t e l b a r e n S e h e n s ist die W a h r n e h m u n g ״o f f e n b a r [ u n d ] fest", u n d a u f d i e s e m W e g e w i r d die W a h r h e i t e r f a ß t . D a s H ö r e n wird d e m g e g e n ü b e r als eine w e n i g e r sichere W a h r n e h m u n g s f o r m g e k e n n z e i c h n e t . W a s ü b e r d a s G e h ö r a u f g e n o m m e n w i r d , ist Sache der ״Ü b e r r e d u n g (παρηγορία) u n d Ü b e r z e u g u n g (πεισμονή)", bei d e m d e r H ö r e n d e d e m S p r e c h e n d e n ״g l a u b t " . D a s u n m i t t e l b a re S e h e n bietet also m e h r S i c h e r h e i t als d a s H ö r e n . D a h e r f o r d e r t M a n i a b s c h l i e ß e n d , erst a m E n d e d e r R e d e zu ״g l a u b e n " . H i e r wird ״g l a u b e n " offensichtlich in d e r B e d e u t u n g ״a n n e h m e n , b e j a h e n " verwendet. Wie das verstümmelte Schlußzitat von ״A d a m " , d e m 1״ebendige(n) M e n s c h ( e n ) " a n d e u t e t , m u ß m a n sich a m E n d e d e r R e d e n i c h t n u r allein a u f d e n [ ״L a u t ? ] " verlassen, s o n d e r n es k o m m e n d a n n ״L a u t u n d S e h e n " z u s a m m e n . N e b e n diesem G l a u b e n s begriff, d e r , wie gezeigt, ebenfalls in d e n lateinischen Q u e l l e n breit belegt ist, spricht das K e p h a l a i o n also a u c h v o n ״G l a u b e n " als einer w e n i g e r s i c h e r e n W e i s e d e r W a h r n e h m u n g , die d a s Risiko d e r T ä u s c h u n g in sich trägt. V o m intellektuellen u n d ethischen A n s p r u c h d e r nordafrikanischen M a n i c h ä e r f ü h l t sich d e r j u n g e A u g u s t i n u s a n g e z o g e n . E r ist f ü r d i e s e n A n s p r u c h b e s o n d e r s sensibilisiert, n a c h d e m i h n d e r C i c e r o n i s c h e H o r t e n s i u s f ü r d a s Ideal d e r u m f a s s e n d e n W a h r h e i t s e r k e n n t n i s g e w o n n e n h a t t e , d a s d o r t mit d e r F o r d e r u n g n a c h einer asketischen, w e i t a b g e w a n d t e n L e b e n s w e i s e v e r b u n d e n w a r . Z u d e m fällt die m a n i c h ä i s c h e Bibelkritik bei i h m auf f r u c h t b a r e n B o d e n , d a er selbst keinen Z u g a n g z u r H e i l i g e n S c h r i f t g e f u n d e n h a t . So ist es v e r s t ä n d l i c h , d a ß er sich i n n e r h a l b w e n i g e r T a g e 2 0 1 d e n M a n i c h ä e r n a n s c h l i e ß t in d e r E r w a r t u n g , d a ß sie ihr V e r s p r e c h e n e i n e r b e g r ü n d e t e n , rational v e r a n t w o r t e t e n W a h r h e i t s e r k e n n t n i s einlösen. E n t s c h e i d e n d ist n u n , d a ß d e r W a h r h e i t s - u n d E r k e n n t n i s b e g r i f f A u g u s t i n s d u r c h d e n H o r t e n s i u s u n d a n d e r e p h i l o s o p h i s c h e Literat u r g e p r ä g t ist, die er im L a u f e seines S t u d i u m s k e n n e n g e l e r n t h a t . Dieser E r k e n n t n i s b e g r i f f ist b e s t i m m t d u r c h die r a t i o n a l a r g u m e n t i e r e n d e D e n k w e i s e g r i e c h i s c h - r ö m i s c h e r P h i l o s o p h i e . A u f diesem W.-P. Funk, Private A u s g a b e Q u é b e c 1996. Ein V o r a b d r u c k w u r d e mir d u r c h Vermittlung von Siegfried Richter zugänglich gemacht, wofür an dieser Stelle gedankt sei. 201 Vgl. d u a b . an. 1 ( C S E L 25 p. 51,6-7).
Hintergrund hört Augustinus das manichäische Versprechen20 ־von VVahrheitserkenntnis, u n d an diesem philosophischen W a h r h e i t s - u n d E r k e n n t n i s b e g r i l T b e g i n n t er i h r e n A n s p r u c h zu m e s s e n . D i e s e n K a t e g o r i e n k a n n a b e r die D e n k - u n d S p r a c h w e l t des M y t h o s nicht standhalten. 2 0 5 Z u n ä c h s t r ä u m t er den M a n i c h ä e r n einen V e r t r a u e n s Vorschuß ein in d e r E r w a r t u n g , d a ß sie die v e r s p r o c h e n e Einsicht s p ä t e r bieten w e r d e n . S p ä t e s t e n s seit d e r B e g e g n u n g mit Faustus ist er a b e r d e s i l l u s i o n i e r t . Z u d e m w i r d d e r a u f d e n e r s t e n Blick so ü b e r z e u g e n d e n r a t i o n a l e n Bibelkritik d e r B o d e n e n t z o g e n , als A u g u s t i n u s in M a i l a n d die A n w e n d u n g d e r allegorischen M e t h o d e auf die Heilige Schrift k e n n e n l e r n t , mit d e r vor allem die Sperrigkeit u n d Anstößigkeit des A T beseitigt w e r d e n k a n n . 2 0 4 E r m u ß e r k e n n e n , d a ß die M a n i c h ä e r ein Z e r r b i l d katholischer L e h r e vermittelt u n d ihn d a d u r c h d o p p e l t g e t ä u s c h t h a b e n . 2 0 5 D a m i t h a t sich d e r r a t i o n a l e A n s p r u c h d e r M a n i c h ä e r in b e i d e n B e r e i c h e n als u n h a l t b a r herausgestellt. So attraktiv dieser A n s p r u c h a u f l n t e l l e k t u e l l e wie den j u n g e n Augustinus u n d viele seiner F r e u n d e wirkt, so gefährlich wird er, als er sich nicht einlösen läßt. Augustinus sieht sich v o m m a n i c h ä i s c h e n V e r s p r e c h e n v e r n u n f t b e g r ü n d e t e r Einsicht g e t ä u s c h t . D i e M a n i c h ä e r k ö n n e n n i c h t d a s b i e t e n , w a s Augustinus n a c h der Hortensiuslektüre erwartet, nämlich b e g r ü n d e t e , sichere, u m f a s s e n d e Einsicht, die rational-begrifflich a r g u m e n t i e r e n d g e w o n n e n w i r d . I h r e E r k e n n t n i s ist p r i m ä r d a s g e o f f e n b a r t e gnostische Wissen u m die dualistische S t r u k t u r d e r Wirklichkeit, die in d e r e r z ä h l e n d e n S p r a c h e des M y t h o s mitgeteilt wird. Es liegen also u n t e r s c h i e d l i c h e W i s s e n s - u n d E i n s i c h t s b e g r i f f e z u g r u n d e , die zu e i n e m f u n d a m e n t a l e n M i ß v e r s t ä n d n i s führen. 2 0 *' Bei seiner ersten A n n ä h e r u n g a n die m a n i c h ä i s c h e L e h r e w a r diese U n t e r schiedlichkeit für Augustinus allerdings wohl k a u m e r k e n n b a r . H i n z u k o m m t , d a ß sich in d e r m a n i c h ä i s c h e n M i s s i o n die R a t i o n a l i t ä t
'־"'־I m m e r wieder k e n n z e i c h n e t Augustinus den m a n i c h ä i s c h e n A n s p r u c h als ״polliceri/pollicitatio, p r o m i t t e r e / p r o m i s s u m " , vgl. Decret, L ' A f r i q u e 1,244-247; F e l d m a n n , Einfluß 1,591-593. 203 Vgl. F e l d m a n n , R a t i o 183-188. O h n e Bezug auf Augustinus M e r k c l b a c h , Rcligionssystem 35. 204 Vgl. conf. 5,23-25; 6,6. 205 Vgl. util. cred. 36 (FC 9 p. 192,5-7): Augustinus will mit seiner Schrift d e m m a n i c h ä i s c h e n Adressaten H o n o r a t u s ״f a l s a m o p i n i o n e m de veris C h r i s t i a n i s " austreiben, die ihnen beiden d u r c h die M a n i c h ä e r ״malitiose aut inperite" vermittelt w o r d e n war. 20 " Vgl. Decret, L ' A f r i q u e 1,240-241.257.
in d e r Kritik a n d e r katholischen Position u n d ihren T e x t g r u n d l a g e n bewies. So ist es verständlich, d a ß Augustinus das m a n i c h ä i s c h e V e r s p r e c h e n d e r Einsicht als kritisch-rationale E r k e n n t n i s versteht. Die eigentliche G r u n d l a g e des m a n i c h ä i s c h e n Denkens, der M y t h o s , stellt sich d a n n s p ä t e r f ü r A u g u s t i n u s als eine ״f a b u l a " 2 0 7 (״fabella"208 ) oder A n s a m m l u n g von ״fabulae"209 u n d ״p h a n t a s m a t a " 2 1 0 h e r a u s , die n i c h t aus sich selbst h e r a u s einsichtig sind u n d die a u c h n i c h t e i n s i c h t i g g e m a c h t w e r d e n k ö n n e n . Erst a u s d e r Distanz e r k e n n t er, d a ß der M y t h o s selbst eine Glaubensvorlage ist. 211 W e n n M a n i , wie er b e h a u p t e t , eine direkte O f f e n b a r u n g v o m ״spiritus s a n c t u s " (d.h. von seinem h i m m l i s c h e n Zwilling) erhalten hat u n d e r l e u c h t e t w o r d e n ist, d a n n ist er bestenfalls selbst zu e i n e r sicheren E r k e n n t n i s g e k o m m e n . W e n n er a b e r d a s ihm G e o f f e n b a r t e v e r k ü n det, k a n n i h m d e r H ö r e r n u r ״g l a u b e n " . 2 1 2 D e n n d e r H ö r e r k a n n keine eigene A n s c h a u u n g d a v o n g e w i n n e n , w e l c h e Z u s t ä n d e in d e r U r z e i t h e r r s c h t e n , wie es z u m K a m p f g e k o m m e n ist, wie die W e l t e n t s t a n d . U n d selbst die B e h a u p t u n g e n ü b e r die Z u s t ä n d e d e r G e g e n w a r t sind f ü r d e n H ö r e r n i c h t einsichtig. E r ״w e i ß " n i c h t , d a ß es a c h t E r d e n u n d z e h n H i m m e l gibt, d a ß Atlas die W e l t trägt u n d d a ß d e r Splenditenens das All in d e r H ö h e a u f s p a n n t , weil er es nicht ״g e s e h e n " h a t . 2 1 5 M a n i vermittelt keine E r k e n n t n i s , s o n d e r n er verl a n g t G l a u b e n g e g e n ü b e r n i c h t einsichtigen A u s s a g e n u n d d a m i t g e n a u das, w a s d e r catholica v o r g e w o r f e n w i r d . 2 1 4 In seinem K a m p f 207
Vgl. z.B. c. ep. M a n . 35 ( C S E L 25 p. 241,3); c. Faust. 20,11 ( C S E L 25 p. 551,16); c. See. 20 ( C S E L 25 p. 937,13-14); 24 (p. 942,19). Vgl. F e l d m a n n , R a t i o 182-183 A n m . 21. 208 Selbst schon pejorativ, h ä u f i g d u r c h ״P e r s i c a " (die Perser sind römische ״E r z f e i n d e " ) u n d a n d e r e Attribute weiter abgewertet, vgl. z.B. c. See. 2 ( C S E L 25 p. 907,11-13). 209 Vgl. z.B. util. cred. 13 (FC 9 p. 118,17); m o r . 2,21 ( C S E L 90 p. 106,13). 210 Vgl. z.B. c. ep. M a n . 18 ( C S E L 25 p. 215,18); 24 (p. 222,8); c. Faust. 15,6 ( C S E L 25 p. 427,15-16); 20,12 (p. 552,20-21). Augustinus versteht d a r u n t e r falsehe Vorstellungen o h n e j e d e Realität, die d u r c h die K ö r p e r w e l t h e r v o r g e r u f e n o d e r aus ihr abgeleitet w o r d e n sind, vgl. Hensellek/Schilling, SLA Lieferung 5 (1991) s.v. p h a n t a s m a (3.5: Definitionen u n d J u n k t u r e n ) . D a m i t e r f a ß t Augustinus das Wesen des M y t h o s als O f f e n b a r u n g u n d Erleuchtung, vgl. D e c r e t , L ' A f r i q u e 1,265-267. 2,2 Vgl. c. ep. M a n . 14 ( C S E L 25 p. 211,9-14). 213 Vgl. c. Faust. 32,19 ( C S E L 25 p. 780,29-781,4). 214 Vgl. z.B. c. ep. M a n . 14 (bes. C S E L 25 p. 210,8-9; 210,26-211,7; 211,1321.25-27; 211,27-212,1); c. Faust. 32,19 ( C S E L 25 p. 781,3-8); conf. 5,6 (c. 3,64); 6,7 (c. 5,4-7). W i e sie es d e n catholici v o r w e r f e n , ״b e f e h l e n " die M a n i c h ä e r den G l a u b e n , vgl. D e c r e t , L ' A f r i q u e 1,252-254 mit weiteren Belegen.
gegen die M a n i c h ä e r wird A u g u s t i n u s nicht m ü d e , die U n t e r s c h i e de zwischen den beiden Glaubensvorlagen zu b e t o n e n : Die G l a u b e n s vorläge d e r catholica läßt sich, sofern die intellektuellen u n d ethischen V o r b e d i n g u n g e n erfüllt sind, in b e g r ü n d e t e Einsicht ü b e r f ü h r e n , sie erweist sich als v e r n u n f t g e m ä ß , einsichtig u n d richtig ( ״w a h r " ) . Die V o r g a b e d e r M a n i c h ä e r d a g e g e n stellt sich als haltlose S p i n n e r e i heraus. Diese E r f a h r u n g hat Augustinus f ü r das P r o b l e m der M e t h o d e von W a h r h e i t s a n e i g n u n g sensibilisiert. Er ist zu d e r U b e r z e u g u n g gelangt, d a ß d a s G l a u b e n d e r erste n o t w e n d i g e S c h r i t t auf d e m W e g z u r W a h r h e i t s e r k e n n t n i s ist. Diese Position basiert auf p h i l o s o p h i s c h e n , i n s b e s o n d e r e n e u p l a t o n i s c h e n V o r a u s s e t z u n g e n , die A u g u s t i n u s in M a i l a n d g e w o n n e n h a t u n d die er d u r c h biblische A u s s a g e n bestätigt sieht; dies ist hier n i c h t w e i t e r zu e r ö r t e r n . 2 1 יG e r a d e in d e n a n t i m a n i c h ä i s c h e n S c h r i f t e n b e t o n t er d e n G r u n d s a t z des zeitlichen V o r r a n g s des G l a u b e n s vor d e m E i n s e h e n mit b e s o n d e r e r S c h ä r f e . A u g u s t i n u s hält d a r a n fest, d a ß die E r k e n n t n i s , die Einsicht in die W a h r h e i t d a s e i g e n t l i c h e Ziel ist, d o c h ist ein Z u g a n g zu dieser Einsicht n u r ü b e r d e n Schritt des G l a u b e n s m ö g l i c h , d e r w i e d e r u m n o t w e n d i g mit d e r U n t e r w e r f u n g u n t e r eine e r k e n n t n i s v e r m i t t e l n d e A u t o r i t ä t v e r b u n d e n ist. D a m i t l e h n t A u g u s t i n u s a u s d r ü c k l i c h die m a n i c h ä i s c h e F o r d e r u n g a b , die W a h r h e i t z u n ä c h s t allein auf d e m W e g e d e r ״E r k e n n t n i s " zu erfassen u n d ihr erst d a n n z u z u s t i m m e n (ihr zu ״g l a u b e n " ) , w e n n sie einsichtig g e w o r d e n ist. 2 1 6 Z u d e m ist Augustinus d u r c h seinen ״H e r e i n f a l l " 2 1 7 auf die G l a u b e n s v o r g a b e der M a n i c h ä e r das h o h e Risiko b e w u ß t , d a s mit d e m G l a u b e n v e r b u n d e n ist. E r zieht h i e r a u s die K o n s e q u e n z , d a ß sehr g e n a u zu p r ü f e n ist, w e m m a n G l a u b e n schenkt. Er ist selbst zu d e m E r g e b n i s gelangt, d a ß die c a t h o l i c a d e r O r t d e r W a h r h e i t s e r k e n n t n i s ist. D a ß die W a h r h e i t s s u c h e bei ihr b e g i n n e n m u ß , b e g r ü n d e t er g e r a d e a u c h in antimanichäischen Schriften mit folgenden Ü b e r l e g u n g e n . 2 1 8 W e n n m a n sich bei d e r W a h r h e i t s s u c h e n o t w e n d i g e r w e i s e a u f das Risiko 215
Vgl. H o f f m a n n , Augustins Schrift 362-384. Vgl. n e b e n util. cred. 2 (FC 9 p. 80,9-14); 21 (p. 136,21-24); 31 (p. 168,26) a u c h m o r . 1,3.11-12; uera rel. 45; c. ep. M a n . 14 ( C S E L 25 p. 211,1-7). 217 Augustinus v e r w e n d e t für seine B e k a n n t s c h a f t u n d seinen Anschluß an die M a n i c h ä e r häufig das V e r b ״i n c i d e r e " . Ü b e r die h e r k ö m m l i c h e B e d e u t u n g ״geraten an ..." scheint er h i n a u s z u g e h e n , w e n n er in util cred. 20 (FC 9 p. 132,1920) sagt: (״in sectam M a n i c h a e o r u m ) me incidisse paenitebat". 218 Ausführlich in util. cred. 14fF., dazu H o f f m a n n , Augustins Schrift 17Iff., bes. 206-238.385-438. 216
des G l a u b e n s einlassen m u ß , m u ß m a n sich a n eine allgemein a n e r k a n n t e A u t o r i t ä t h a l t e n , die weithin in d e m R u f steht, die W a h r heit zu v e r m i t t e l n , u n d die d u r c h ä u ß e r e M e r k m a l e die M e n s c h e n b e e i n d r u c k t , a n sich b i n d e t u n d sie zu e i n e m f ü r die M e n s c h e n selbst v o r t e i l h a f t e n V e r h a l t e n anleitet. Als v o r n e h m l i c h e G r u n d l a g e dieser A u t o r i t ä t n e n n t A u g u s t i n u s die W u n d e r , die d u r c h C h r i s t u s u n d in d e r K i r c h e gewirkt w o r d e n sind. 2 1 9 H i n z u k o m m e n die h o h e n sittlichen L e i s t u n g e n , die g e r a d e a u c h v o n d e n e i n f a c h e n ״G l ä u b i g e n " e r b r a c h t w e r d e n , d e r g r o ß e Erfolg, d e r sich in d e r weltweiten V e r b r e i t u n g u n d der h o h e n A n h ä n g e r z a h l zeigt, die u n u n t e r b r o c h e n e Sukzession der Bischöfe von d e n Aposteln bis in die G e g e n w a r t , d u r c h die die U n v e r f ä l s c h t h e i t d e r T r a d i t i o n gesichert wird, d a m i t v e r b u n d e n d a s h o h e A l t e r d e r L e h r e u n d schließlich die E r f ü l l u n g v o n Prophetien. Dies alles garantiert zwar nicht den Wahrheitsbesitz, a b e r es spricht d a f ü r , d a ß die W a h r h e i t h i e r a m e h e s t e n g e f u n d e n w e r d e n k a n n u n d d e s h a l b die W a h r h e i t s s u c h e h i e r b e g i n n e n sollte. Augustinus steigert das A r g u m e n t in c. ep. M a n . zu d e r Aussage, d a ß er d e m E v a n g e l i u m n i c h t g l a u b t e , w e n n ihn nicht die A u t o r i t ä t d e r katholischen Kirche dazu bewegte.220 Die M a n i c h ä e r dagegen hab e n nichts d e r a r t i g e s zu b i e t e n . U n t e r d e m a t t r a k t i v e n D e c k m a n t e l d e r Einsicht v e r l a n g e n sie tatsächlich G l a u b e n , o h n e selbst i r g e n d welche M e r k m a l e aufzuweisen, die diesen G l a u b e n b e g r ü n d e n k ö n n ten. 2 2 1 I m V e r g l e i c h zu i h n e n ist die katholische K i r c h e bei w e i t e m g l a u b w ü r d i g e r . W e r sich ihr a n v e r t a u t , w i r d n a c h A u g u s t i n s eigen e r E r f a h r u n g feststellen, d a ß sie allein die g a n z e W a h r h e i t k e n n t und vermittelt. D a s A u t o r i t ä t s a r g u m e n t ist ein wichtiges K o n z e p t im g e s a m t e n D e n k e n A u g u s t i n s , u n d es h a t o h n e Zweifel a u c h g r o ß e s G e w i c h t in A u g u s t i n s A b g r e n z u n g g e g e n ü b e r d e n P i a t o n i k e r n . 2 2 2 D e n n o c h d e u t e t die b r e i t e V e r w e n d u n g , die a u s f ü h r l i c h e E n t f a l t u n g u n d p o i n t i e r t e S t e l l u n g dieses A r g u m e n t s in a n t i m a n i c h ä i s c h e m K o n text a u f seine e n g e V e r b i n d u n g mit d e r m a n i c h ä i s c h e n V e r g a n g e n 219 Vgl. hierzu u n d z u m Folgenden n e b e n util. cred. 34-35 u e r a rel. 47 ( C C L 32 c. 25,24-34); c. ep. M a n . 4 ( C S E L 25 p. 196,11-25); c. Faust. 32,19 ( C S E L 25 p. 781,8-12); 33,9 (p. 796,17-23). Z u m G a n z e n Lütcke 165-181; H o f f m a n n , Augustins Schrift 420-438. 220 Vgl. c. ep. M a n . 5 ( C S E L 25 p. 197,22-23): ״e g o u e r o e u a n g e l i o n o n c r e d e r e m , nisi m e catholicae ecclesiae c o n m o u e r e t a u c t o r i t a s . " 221 Vgl. bes. c. ep. M a n . 4 ( C S E L 25 p. 196,25-197,5); util. cred. 13 (FC 9 p. 118,15-18); 31 (p. 170,1-5). 222 Vgl. uera rel. 5-6.
heit A u g u s t i n s h i n . D i e M a n i c h ä e r h a t t e n g e g e n die k a t h o l i s c h e F o r d e r u n g , sich in d e r g l ä u b i g e n A n n a h m e i h r e r L e h r e d e r kirchlic h e n A u t o r i t ä t zu u n t e r w e r f e n , polemisiert u n d d a g e g e n e i n f a c h e , sichere Einsicht v e r s p r o c h e n . A u g u s t i n u s m u ß t e feststellen, d a ß sie ihr V e r s p r e c h e n nicht h a l t e n k o n n t e n . G e r a d e d u r c h die v o n i h n e n a b g e l e h n t e A u t o r i t ä t f a n d er d e n Z u g a n g zu d e m , was er f ü r sich als die eine b l e i b e n d e W a h r h e i t e r k a n n t e .
QUELLEN
Abkürzungen von Zeitschriften, Lexika und Reihen nach S.M. Schwertner Internationales Abkürzungsverzeichnis für Theologie und Grenzgebiete, Berlin 2 1992 Augustinus Die Schriften Augustins werden nach den gängigen Ausgaben des Corpus Christianorum Series Latina (CCL) bzw. des Corpus Scriptorum Ecclesiasticorum Latinorum (CSEL) zitiert, vgl. AL 2 (1996 ff.) XIXXIV. Die Schrift util. cred. wird zitiert nach: Augustinus, De utilitate credendi. Uber den Nutzen des Glaubens, hrsg. v. A. Hoffmann (Fontes Christiani 9), Freiburg 1992. Cicero Cicero, Hortensius, ed. A. Grilli, Mailand 1962 Cicero, Hortensius, hrsg. v. L. Straume-Zimmermann, in: M.T. Cicero, Hortensius, Lucullus, Academici libri, hrsg. v. L. Straume-Zimmermann, F. Broemser, O . Gigon, M ü n c h e n / Z ü r i c h 1990, 6-111 Manichäische
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WAS AUGUSTINE A MANICHAEAN? THE ASSESSMENT OF JULIAN OF AECLANUM MATHIJS LAMBERIGTS
(LEUVEN)
Introduction
D u r i n g his e x t e n d e d a n d w i d e r a n g i n g p o l e m i c a g a i n s t A u g u s t i n e , t h e P e l a g i a n J u l i a n of A e c l a n u m 1 r e p e a t e d l y m a i n t a i n e d t h a t t h e b i s h o p of H i p p o h a d n e v e r in fact b e e n a b l e to rid h i m s e l f of his M a n i c h a e a n b a c k g r o u n d . 2 By so d o i n g , J u l i a n w a s r e t u r n i n g to a n o b j e c t i o n first e x p r e s s e d by t h e D o n a t i s t s . 5 W h i l e it o u g h t to b e recognised f r o m the start t h a t the polemical c o n t e x t e n c o u r a g e d J u l i a n t o e m p l o y t e r m s s u c h as M a n i c h a e u s o r T r a d u c i a n u s invectively 4 1
Concerning Julian's life and works, see, e.g., A. Bruckner, Julian von Eclanum.
Sein Leben und seine Lehre. Ein Beitrag zur Geschichte des Pelagianismus ( T U 15,3), Leipzig, 1897; G . B o u w m a n , Des Julian von Aeclanum Kommentar zu den Propheten Osee, Joel und Arnos. Ein Beitrag zur Geschichte der Exegese ( A n a l e c t a Biblica, 9), R o m e , 1958; M . L a m b e r i g t s , Julian of Aeclanum: a Plea for a Good Creator, in Augustiniana 38 (1988) 5 -
24. 2
As one would expect in such a polemic, Augustine countered Julian's assertions by insisting that the latter's negation ο ['natura vitiata constituted an open door for Manichaeans, since they were hereby given the chance to advocate their doctrine of mala substantia as a solution for the problem of suffering. 3 For a discussion of this reproach see, e.g., P. Courcelle, Recherches sur les Confessions de saint Augustin, Paris, 19682, pp. 238-245; W.H.C. Frend, Manichaeism in the Struggle between Saint Augustine and Petilian of Constantine, in Augustinus Magister II, Paris, 1955,
pp. 859-866; Ε. Lamirande, BA 32, pp. 711-7 12; J. van Oort, Jerusalem and Babylon. A Study into Augustine's City of God and the Sources of his Doctrine of the Two Cities (Supple-
ments to Vigiliae Christianae, 14), Leiden, New York, K 0 b e n h a v n , Köln, 1991, pp. 199-200 (English translation of his doctoral dissertation, entitled Jeruzalem en Babylon. Een onderzoek van Augustinus' De stad van God en de brennen van zijn leer der twee Steden (rijken), ' s - G r a v e n h a g e , 1986). 4
This is evident, for example, when he puts Mani, Marcion, Faustus, Adimantus and Augustine on the same heretical level but, even in such case, Julian also tries to link Mani's doctrine of mala substantia to Augustine's doctrine of original sin; so, e.g., Ad Florum 1,58-59, CSEL 95,1, pp. 55-56. That such reproaches are part of controversies at the time is demonstrated by I. Opelt, Die Polemik in der christlichen lateinischen Literatur von Tertullian bis Augustin, H e i d e l b e r g , 1980, esp. p p . 143-147. 111
fact, Augustine followed the same procedure when he accused Julian of supporting the M a n i c h a e a n heresy; see A. T r a p è , Un célébré testo di Sant'Agostino sull' 'Ignoranza
i n d e e d , the s a m e w a s also t r u e for a n u m b e r of t h e D o n a t i s t s ' p r o p a g a n d i s t a c c u s a t i o n s 0 - it s h o u l d nevertheless b e clear f r o m w h a t follows that J u l i a n , w h o was well a w a r e of Augustine's past, e m p l o y e d such t e r m s for r e a s o n s w h i c h evidently e x t e n d e d b e y o n d p u r e invective. 6 It should also be n o t e d that a n t a g o n i s m t o w a r d s M a n i c h a e a n s was only o n e of J u l i a n ' s p r i m a r y c o n c e r n s . 7 D u r i n g J u l i a n ' s lifet i m e , m o r e o v e r , M a n i c h a e i s m w a s f r e q u e n t l y c o n d e m n e d in t h e western p a r t of the R o m a n E m p i r e . T h e fact that M a n i c h a e a n s w e r e active in Italy a n d w e r e c o n s i d e r e d a t h r e a t by the bishops of R o m e is widely a t t e s t e d . 8 O v e r a n d a b o v e this, J u l i a n w a s also in a p o s i t i o n to t u r n to A u g u s t i n e himself for i n f o r m a t i o n on M a n i c h a e i s m , given the fact t h a t the latter's a n t i - M a n i c h a e a n w o r k s h a d b e e n sent to, a m o n g o t h e r s , P a u l i n u s of N o l a , a m a n w h o b e l o n g e d to J u l i a n ' s circle of f r i e n d s . 9 J u l i a n resorted, for example, to Augustine's a n t i - M a n i c h a e a n treatise De duabus animabusU) for his definitions of sin a n d f r e e will. e la difficoltà (Retract. 1,9,6) e I'Opus imperfectum contra lulianum', in Augustinus Magister II, Paris, 1954, pp. 795-803. 5 Cf. F r e n d , a.c., p. 861 (for the controversy between Augustine a n d Petilian of Constantine). 11 Against P. Brown, Religion and Society in the Age of Saint Augustine, L o n d o n , 1972, p. 202; Id., Augustine of Hippo: A Biography, L o n d o n , 1967, pp. 369-371. See the observations of G . R . Evans, Neither a Pelagian nor a Manichee, in Vigiliae Christianae 35 (1981) 232-244, p. 233. ' Cf. T . Bohlin, Die Theologie des Pelagius und ihre Genesis (Acta Universitatis Upsaliensis, 9), U p p s a l a - W i e s b a d e n , 1957; G. B o n n e r , How Pelagian was Pelagius? An Examination of the contentions of Torgny Bohlin, in Studia Patristica 9, Berlin, 1966, pp. 350-358, esp. p. 353. 8 See, e.g., Brown, Religion and Society in the Age of Saint Augustine, pp. 94-118; on the various condemnations between 385 and 445, see, e.g., M . T a r d i e u , Le manichéisme ( Q u e sais-je, 1940), Paris, 1981, pp. 116-117. For the attitude o f S i r i c i u s a n d Innocentius with regard to the M a n i c h a e a n s , see C h . Pietri, Roma Christiana. Recherches sur l'Eglise de Rome, son organisation, sa politique, son Ideologie de Miltiade à Sixte III (311440) (Bibliothèque des Écoles françaises d ' A t h è n e s et R o m e , 224), R o m a 1976, vol. I, pp. 432.445; for Leo the Great, see A. Lauras, Saint Léon le Grand et le Manichéisme romain, in Studia Patristica 11, Berlin, 1972, pp. 203-209; H . G . Schipper, Paus en ketters. IM de Grotes polemiek tegen de Manicheeërs, H e e r e n v e e n , 1997. 9
Cf. Evans, Neither a Pelagian nor a Manichee, p. 235; V a n O o r t , Jerusalem and Babylon, p. 81. T o illustrate the contacts between Paulinus a n d J u l i a n ' s family, o n e m a y m e n t i o n that, on the occasion of Julian's marriage with Titia, Paulinus of Nola wrote a w e d d i n g song, Carmen 25. For this song, see F.E. Consolino, Cristianizzare l'epithalamio: il carme 25 di Paolino diNola, in Cassiodorus. Rivista di studi sulla tarda antichità 3 (1997) 199-213 (with bibliography). 10 See Ad Florum 1,44, CSEL 85,1, p. 31. Augustine was well-aware of the fact that J u l i a n used his a n t i - M a n i c h a e a n writings; cf. Opus imperfectum VI,6, PL 45, col. 151().
I n d e e d , the Confessiones also p r o v i d e d h i m with a s o u r c e of i n f o r m a tion, a m o n g o t h e r things, o n t h e fact t h a t Faustus was o n e of A u gustine's M a n i c h a e a n m e n t o r s (Conf. V , 7 , 1 3 ) . " A d i m a n t u s is also c o n s i d e r e d to be a m e n t o r of A u g u s t i n e . 1 2 It is w o r t h y of note, f u r t h e r m o r e , that J u l i a n h a d visited C a r t h a g e , w h e r e he m a d e a c q u a i n t a n c e with the M a n i c h a e a n H o n o r a t u s . 1 5 In addition, Julian was familiar with a translation of Serapion of T h m u i s ' w o r k against the M a n i c h a e a n s , 1 4 a treatise i n t e n d e d to w a r n C a t h olic C h r i s t i a n s of the M a n i c h a e a n h e r e s y . 1 3 T h e w o r k in q u e s t i o n does n o t actually c o n t a i n a systematic r e f u t a t i o n of M a n i c h a e i s m , its a u t h o r simply wishes to m a k e C a t h o l i c C h r i s t i a n s a w a r e of the fact t h a t M a n i c h a e a n dualism w a s in conflict b o t h with the Scriptures a n d with r e a s o n . Julian f o u n d a s o u r c e of ideas in the L a t i n t r a n s l a t i o n of S e r a p i o n ' s work, a m o n g o t h e r things o n S e r a p i o n ' s rejection of the n o t i o n t h a t evil c o u l d be a s u b s t a n c e , w h i c h c o n v e niently served the p u r p o s e s of his p o l e m i c against A u g u s t i n e . Like S e r a p i o n , J u l i a n was able to e n d o r s e his belief that evil was the result of a n e r r o n e o u s c h o i c e of the will. S e r a p i o n also insisted that the b o d y , as a s u b s t a n c e , was n o t to be c o n s i d e r e d c o r r u p t ; t h a t a h u m a n p e r s o n h a d only o n e soul; a n d t h a t o n e should n o t speak of two e t e r n a l a n d i n d e p e n d e n t principles w h e r e b y the devil was responsible for the b o d y a n d G o d for t h e soul. 1 6 W h i l e the multiplicity of 11 See Ad Florum 1,25, CSEL 85,1, p. 22: "Faustus, q u e m in libris Confessionis tuae p r a e c e p t o r e m t u u m loqucris . . . " ; cf. also 1,69, CSEL 85,1, p. 76. 12 Ad Florum 1,25, CSEL 85,1, p. 22. 13 Ad Florum V,26, PL 45, col. 1464; for H o n o r a t u s , see A. M a n d o u z e et al., Prosopographie de l'Afrique chrétienne (303-533) (Prosopographie c h r é t i e n n e du BasE m p i r e , 1), Paris, 1982, pp. 564-565. 14 J u l i a n wrongly attributed this work to Basil the Great; see N. Cipriani, L'autore dei testi pseudobasiliani riportati nel C. Iulianum (1,16-17) e la polemica agostiniana di Giuliano d'Eclano, in Congresso internationale su S. Agostino nel XVI centenario della conversione (Rome, 15-22 s e t t e m b r e 1986). Atti I (Studia E p h e m e r i d i s Augustinianum, 24), R o m e , 1987, pp. 439-449. י יSerapion's knowledge of the Manichees is disputed. According to R.P. Casey, his knowledge was r a t h e r limited: " S e r a p i o n a p p e a r s to have been content with the most m e a g r e information a b o u t his o p p o n e n t s " . Cf. Serapion of Thmuis against the Manichees ( H a r v a r d Theological Studies, 15), C a m b r i d g e , 1931, p. 16. A m o r e positive evaluation can be found in A. Pceters, Het Tractaat van Serapion van Thmuis tegen de Manichaeën, in Sams Erudiri 2 (1949) 55-94, esp. pp. 86fT.; W . W . Klein, Die Argumentation in den griechisch-christlichen Antimanichaica (Studies in O r i e n t a l Religions, 19), W i e s b a d e n , 1991, p. 35, a n d K. Fitschen, Serapion von Thmuis: Echte und Unechte Schriften sowie die Zeugnisse des Athanasius und anderer (Patristische T e x t e u n d Studien, 37), Berlin & New York, 1992, esp. pp. 56-57. " נCf. Peeters, Het Tractaat van Serapion van Thmuis tegen de Manichaeën, passim.
J u l i a n ' s s o u r c e s of i n f o r m a t i o n a b o u t M a n i c h a e i s m s h o u l d w a r n us against r e d u c i n g his k n o w l e d g e of the s u b j e c t to t h a t p r o v i d e d by S e r a p i o n , t h e f a c t t h a t h e used this w o r k m a k e s it c l e a r t h a t h e p r e p a r e d his case with the necessary seriousness. C o n f i r m a t i o n of the seriousness with w h i c h J u l i a n p r e p a r e d his case c a n also be f o u n d in t h e fact t h a t he h a d b e c o m e a c q u a i n t e d with a M a n i c h a e a n letter entitled Epistula ad Menoch}1 T h i s letter was sent to h i m by his f r i e n d F l o r u s . 1 ״Even if it w e r e a (Pelagian?) falsification, o n e m u s t a d m i t t h a t the letter's a u t h o r gave p r o o f of " g u t e u n d g r ü n d l i c h e K e n n t n i s s e d e r m a n i c h ä i s c h e n L e h r e u n d , wie d e r N a m e M e n o c h d o c h w o h l zeigt, d e r S c h r i f t e n M a n i s " . 1 9 T h e fact t h a t t h e letter w a s a p p a r e n t l y p r e s e n t e d as w r i t t e n b y M a n i w a s p r o b a b l y i n t e n d e d to give t h e text a g r e a t e r d e g r e e of a u t h o r i t y . A u g u s t i n e himself h a d b e e n u n a w a r e of the existence of this letter. 2 0 In the letter, it is said t h a t souls e m a n a t e f r o m souls - t h e first soul f r o m the g o d of light 2 1 - a n d t h a t b o d i e s e m a n a t e f r o m o t h e r b o d ies. 2 2 Its a u t h o r p r o c e e d s to a r g u e t h a t , j u s t as G o d is the c r e a t o r of
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T h e question of w h e t h e r M a n i himself was its a u t h o r is still u n a n s w e r e d . While G . J . D . Aalders, L'Epître à Menoch, attribuée à Mani, in Vigiliae Christianae 14 (1960) 245-249, was convinced that the letter was not written by M e n o c h , recent research is m o r e hesitant; see, e.g., M . Stein, in Manichaica Latina. Band 1: Epistula ad Menoch. Text, Ubersetzung, Erläuterungen von M. Stein (Papyrologica Coloniensia, 27,1), O p l a d e n , 1998, pp. 25-43 (detailed presentation of the problem), on p. 43: "Es spricht viel d a f ü r , d a ß die ep. M e n . nicht von M a n i s t a m m t , s o n d e r n im lateinischen S p r a c h r a u m e n t s t a n d e n ist, sei es, d a ß ein M a n i c h ä e r sie verfaßt hat o d e r ein P e l a g i a n e r bez. j e m a n d , d e r in i h r e m Interesse a r b e i t e t e . G ä n z l i c h ausschließen läßt sich die Möglichkeit, d a ß Mani der Autor der ep. Men. ist, allerdings nicht". 18 Ad Florum III, 166, CSEL 85,1, p. 469: " S e d quia post editionem illorum oratu tuo, beatissime p a t e r Flore, a p u d C o n s t a n t i n o p o l i m M a n i c h e i epistula inventa est a t q u e a d has directa partes o p e r a est aliqua eius inserere, ut intellegant o m n e s , u n d e haec p r o t r a d u c e a r g u m e n t a d e s c e n d a n t " . 19 Stein, o.e., p. 43. 20 See his reaction in Opus imperfectum III, 172, C S E L 85,1, p. 473; on Augustine's contacts with the M a n i c h a e a n s d u r i n g his youth, see J . van O o r t , Augustine and Mani on concupiscentia sexualis, i n j . D e n Boeft & J. van O o r t (eds.), Augustiniana Traiectina. Communications présentées au Colloque international d'Utrecht, 13-14 novembre 1986 (Études augustiniennes), Paris, 1987, pp. 137-152; I d , Mani, Manichaeism & Augustine: The Rediscovery of Manichaeism & Its Influence on Western Christianity (Academy of Sciences of G e o r g i a / T h e K. Kekelidze Institute of Manuscripts), Tbilisi 1998 3 , p. 42-43. 21 See Ad Florum 111,186, CSEL 85,1, p. 484. 22 Ad Florum 111,172, CSEL 85,1, p. 473: " P e r q u o s et tu splendida (...) reddita es a g n o s c e n d o , qualiter prius fueris, ex q u o g e n e r e a n i m a r u m emanaveris, q u o d est c o n f u s u m o m n i b u s c o r p o r i b u s et saporibus et speciebus variis c o h a e r e t . N a m sicut animae gignuntur ab animis, ita figmentum corporis a corporis natura digeritur".
souls, t h e devil is the c r e a t o r of b o d i e s per concupiscentiam2'' IY concupiscentia (the v e r y root of evil) c o u l d be e r a d i c a t e d , h u m a n beings w o u l d b e c o m e c o m p l e t e l y spiritales 24 In o r d e r to e m p h a s i z e t h e bitter struggle w h i c h w a s g o i n g o n b e t w e e n the soul a n d the b o d y , t h e letter r e f e r r e d to s c r i p t u r a l texts s u c h as G a l . 5 , 1 7 . 1 9 . 2 2 a n d R o m . 9 , 1 6 ; 7,19, verses to w h i c h A u g u s t i n e himself f r e q u e n t l y r e f e r r e d d u r i n g the Pelagian c o n t r o v e r s y . 2 ' T h e a u t h o r t h e n goes o n to p o i n t to the fact t h a t concupiscentia b e l o n g s to the n a t u r e of a h u m a n being; a n d t h a t , as such, it is impossible to b e free f r o m it. 2 ' יIn a n effort to p r o v e t h a t peccatum naturale really existed, the letter m e n t i o n s t h e b a p t i s m of c h i l d r e n w h i c h , it m a i n t a i n s , w o u l d only be n e c e s s a r y w h e r e evil w a s really p r e s e n t . 2 ׳ It s h o u l d b e clear, t h e r e f o r e , t h a t J u l i a n o b t a i n e d his k n o w l e d g e of M a n i c h a e a n t h o u g h t t h r o u g h a v a r i e t y of c h a n n e l s . At the s a m e t i m e , h o w e v e r , o n e is f o r c e d to i n q u i r e a b o u t t h e precise c o n t e n t of that knowledge.
1. Julian's
knowledge of
Manichaeism
In this section, I will try to a n s w e r t h e following questions: W h a t p r e c i s e l y d i d J u l i a n k n o w a b o u t M a n i c h a e i s m ? H o w s h o u l d his k n o w l e d g e b e e v a l u a t e d ? In the first p l a c e , it m u s t be e m p h a s i z e d t h a t J u l i a n n e v e r gives the i m p r e s s i o n t h a t he h a s precise i n f o r m a tion a b o u t M a n i ' s origins. 2 8 F o r o b v i o u s r e a s o n s , he insists d u r i n g
23 Ad Florum III, 1 72, CSEL 85,1, p. 475: "Sicut ergo a u c t o r a n i m a r u m deus est, ita c o r p o r u m a u c t o r p e r c o n c u p i s c e n t i a m diabolus est ut in viscatorio diaboli per c o n c u p i s c e n t i a m mulieris, u n d e diabolus a u c u p a t u r n o n a n i m a s , sed c o r p o r a " . In his reaction, Augustine will insist that the devil is on the look out for souls, because he already possesses bodies; see Opus imperfectum 111,172, CSEL 85,1, p. 475. 24 Ad Florum 111,175, CSEL 85,1, p. 475: " T o l l e d e n i q u e m a l i g n a e huius stirpis r a d i c e m et statin )׳te ipsam spiritalem c o n t e m p l a r i s " . 25 See, e . g A d Florum 111,176-177, CSEL 85,1, pp. 476-477. 26 Ad Florum 111,187, CSEL 85,1, p. 487: " M a l u m a u t e m concupiscentiae, quia naturale est, a n t e q u a m fiat, est, cum fit, augetur, post factum et videtur et p e r m a n e t " . 27 See Ad Florum 111,187, C S E L 85,1, p. 487: "Si p e c c a t u m n a t u r a l e n o n est, q u a r e b a p t i z a n t u r infantes, q u o s nihil per se mali egisse constat?" 28 O n e must a d m i t that n o b o d y in the West s e e m e d to know exactly w h e r e M a n i was coming from a n d where he lived; even Augustine's information concerning M a n i ' s origin is rather vague: " M a n i c h a e i a q u o d a m Persa exstiterunt qui v o c a b a t u r M a n i s . . . " ; De haeresibus 46,1, CCSL 46, p. 312.
the controversy that the M a n i c h a e a n danger c a m e from Africa;29 a l t h o u g h w e k n o w t h a t , historically s p e a k i n g , t h e m o v e m e n t h a d a l r e a d y established roots in Italy at a relatively early p e r i o d . 5 0 J u l i a n i n f o r m s us t h a t , a c c o r d i n g to M a n i , t h e g o d of light (who w a s n o t t h e c r e a t o r of evil 51) h a d e n g a g e d in a b a t t l e with t h e g o d of d a r k ness. In o r d e r to save his k i n g d o m , h o w e v e r , the g o d of light w a s f o r c e d to r e l i n q u i s h c e r t a i n membra?1 T h e M a n i c h a e a n s , a c c o r d i n g to J u l i a n , m a i n t a i n the belief t h a t A d a m ' s n a t u r e is s u p e r i o r to t h a t of his o f f s p r i n g , 5 5 a l t h o u g h it still m u s t b e q u a l i f i e d as malam naturaliter.34 J u l i a n also says t h a t the p r i n c e of d a r k n e s s is responsible for t h e c r e a t i o n of t h e b o d y . 3 5 Concupiscentia is likewise a s c r i b e d to evil 29 Ad Turbantium, frg. 51, CCSL 88, p. 352: " O r a n d u s est hie D e u s (...) ut (...) Ecclesiam c a t h o l i c a m (...) a M a n i c h a e o r u m c o n s t u p r a t i o n e in Africa vel ex Africa latrocinantium eruere non moretur". 30 In this regard see, for e x a m p l e , E. De Stoop, Essai sur la diffusion du manichéisme dans l'Empire romain (Université de G a n d . Recueil de t r a v a u x publiés p a r la Faculté de philosophie et lettres, 38), G h e n t , 1909 (reprint 1987), p p . 120ff.; P. Brown, Religion and Society in the Age of Saint Augustine, 1972, pp. 94-118; Pietri, Roma Christiana, pp. 4 3 2 - 4 4 5 . 31 Dicta in quadam disputatione publica, CCSL 88, p. 336: " H o c nec impiissimus profiteri ausus est M a n i c h a e u s , qui mali a u c t o r e m D e u m n o n sentit nec profitetur, sed id p r o p r i u m h a b e r e a s e m p i t e r n o principium, p r o p r i a m essentiam p r o p r i a m q u e n a t u r a m , scelestissime flagitat". See also Ad Florum VI,5, PL 45, col. 1510. 32 " P u g n a s s e q u i d e m c u m p r i n c i p e t e n e b r a r u m d e u m lucis M a n i c h a e u s finxit et credidit a d d i d i t q u e eius c a p t i v a m teneri in hoc o r b e s u b s t a n t i a m ; sed t a n t a m infelicitatem colore pietatis nititur excusare: alFirmat c u m quasi b o n u m p r o p a t r i a dimicasse civem a t q u e ideo obiecisse m e m b r a ne p e r d e r e t r é g n a " ; Ad Florum 1,49, CSEL 85,1, p. 41. 33 "Sic etiam in illa ad Patricium epistola (=Epistula fundamenti) 'quasi de primae f a c t u m flore substantiae m e l i o r e m ' dicit 'secutis'"; Ad Florum 111,186, CSEL 85,1, p. 484. 34 See Ad Florum VI,8, PL 45, col. 1513. It is u n c l e a r to m e w h e t h e r the following sentence reveals knowledge ofJ u l i a n a b o u t M a n i c h a e a n ideas c o n c e r n i n g Eve or is to be ascribed to Augustine: "(Illud vero de alio libro meo, q u o d ad Marcellinum scribens dixi,) filios mulieris quae serpenti credidit ut libidine corrumperetur, non liberaú nisi per Filium viriginis, quae angelo credidit ut sine libidinefetaretur (ita posuisti a t q u e ita voluisti accipi t a m q u a m ) dixerim, q u o d Evae serpens c o m m i x t u s fuerit concubitu corporali, sicut Manichaei principem t e n e b r a r u m eiusdem mulieris p a t r e m c u m ilia concubuisse d é l i r a n t " ; Ad Turbantium, frg. 306, CCSL 88, p. 392. T h i s f r a g m e n t is f o u n d in A u g u s t i n e ' s Contra Iulianum V I , 6 8 , PL 44, col. 864. T h i s is the only place w h e r e o n e c a n find a link b e t w e e n Eve a n d M a n i c h a e a n ideas. See also E. Buonaiuti, La prima coppia umana nel sistema Manicheo, in Saggi sut Cristianesimo primitive, a c u r a e con i n t r o d u z i o n e di F.A. Ferrari, R o m e , 1923, pp. 150-171. 35 See, e.g., Ad Florum VI,5-6, P L 45, col. 1508-1510; 111,189, CSEL 85,1, p. 493; III, 192, CSEL 85,1, p. 494; on this topic, see also H . - C . Puech, Sur le Manichéisme et autres essais, Paris, 1979, pp. 103-151. T h i s d o c t r i n e seems to be m o r e complic a t e d t h a n p r e s e n t e d by J u l i a n ; see V a n O o r t , Mani, Manichaeism & Augustine, p p . 18-19.
c o r p o r e a l i t y a n d m u s t be c o n d e m n e d . i ( ) J u l i a n w a s also a w a r e of the fact t h a t , while t h e M a n i c h a e a n s r e j e c t e d the O l d T e s t a m e n t law, 3 7 they o b s e r v e d the N e w T e s t a m e n t r a t h e r selectively. 3 8 F u r t h e r m o r e , J u l i a n i n f o r m s us t h a t t h e M a n i c h a e a n s h e l d a d o c e t i c v i e w of C h r i s t , 3 9 a l t h o u g h it s h o u l d i m m e d i a t e l y be a d d e d t h a t his i n t e r p r e t a t i o n of the details at this p o i n t is n o t always consistent. I n d e e d , J u l i a n suggests e l s e w h e r e t h a t the M a n i c h a e a n s a n d their disciples, the Traduciani, maintained that Christ's corporeality differed from t h a t of h u m a n p e r s o n s . 4 " Finally, r e f e r e n c e is also m a d e to M a n i ' s r e c o m m e n d a t i o n s c o n c e r n i n g t h e e a t i n g of trees a n d p l a n t s in o r d e r to a v o i d t e a r i n g a p a r t p a r t s of his g o d . A c c o r d i n g to J u l i a n , it w o u l d a p p e a r t h a t M a n i believed t h a t his g o d c o u l d also b e f o u n d in t h e b a r k of trees a n d plants. 4 1 A l t h o u g h it m u s t b e a d m i t t e d t h a t J u l i a n is a w a r e of i m p o r t a n t issues of t h e M a n i c h a e a n d o c t r i n e , it r e m a i n s striking t h a t he a p p e a r s to be u n a w a r e of c e r t a i n i m p o r t a n t aspects of M a n i c h a e a n t e a c h i n g . H o w e v e r , while d e t a i l e d i n f o r m a t i o n o n M a n i c h a e a n cosm o g o n y , Jesus patibilis, N o u s as the revelation f r o m the heavenly world w h i c h liberates the divine soul f r o m evil materiality etc., are evidently 36
"Sicut ergo auctor a n i m a r u m D e u s est, ita c o r p o r u m auctor per concupiscentiam diabolus est ut in viscatorio diaboli per concupiscentiam mulieris, unde diabolus a u c u p a t u r non a n i m a , sed corpora. (...) Tolle denique malignae huius stirpis radicem et statim te ipsam spiritalem c o n t e m p l a r i s . R a d i x e n i m , ait scriptura (I T i m . 6,10), o m n i u m m a l o r u m c o n c u p i s c e n t i a " ; Ad Florum 111,174-175, CSEL 85,1, p. 475. 37 See Ad Florum 111,33-34, CSEL 85,1, p p . 371-374; 111,18-19, CSEL 85,1, p. 361. T h i s idea is also present in S e r a p i o n ' s Contra Manichaeos 36fF., ed. Casey, p. 57. 38 " D e evangelio vel de apostolorum epistulis sententias rapientes et corrodentes, ut p r o f a n u m d o g m a n o m i n u m a u c t o r i t a t e t u e r e n t u r " ; Ad Florum 1,25, CSEL 85,1, p. 22. See also Puech, Sur le Manichéisme, pp. 153-167. 39 Ad Florum IV,81, P L 45, col. 1385: " Q u o d u t r u m q u e fecit M a n i c h a e u s , qui c o m m e n t a t u s in c a r n e m a l u m esse n a t u r a l i t e r , dixit in C h r i s t o n o n fuisse c a r n e m , ne c o n f i t e r e t u r in eo fuisse i n i q u i t a t e m " ; see also, e.g., IV,50, PL 45, col. 1368; IV,58, PL 45, col. 1373. T h e same position is also found in Serapion's Contra Manichaeos 53. O n the complexity of M a n i c h a e a n Christology, see, e.g., E. Rose, Die manichäische Chnstologie (Studies in O r i e n t a l Religions, 5), W i e s b a d e n , 1979. 40 Ad Florum VI,33, PL 45, col. 1586: " C e r t e h a n c viam in d i s p u t a n d o Apostolus n o n h a b e r e t , si s e c u n d u m M a n i c h a e o s et e o r u m discipulos T r a d u c i a n o s , c a r n e m Christi a n a t u r a e nostrae c o m m u n i o n e distingueret...". See also Augustine's p e r tinent reaction in Opus imperfectum V I , 3 3 , PL 45, col. 1586: " M a n i c h a e i (...) sunt, (...) qui n u l l a m c a r n e m C h r i s t u m habuisse c o n t e n d u n t " . 41 Ad Florum VI,20, PL 45, col. 1555: "Nisi forte et hoc s e c u n d u m mysteria M a n i c h a e i , qui a d e c e r p t i o n e p o m o r u m et o m n i u m n a s c e n t i u m m a n u s c o h i b e t , ne p a r t e m Dei sui laceret, q u a m corticibus et g r a m i n i b u s o p i n a t u r inclusam (...)". C o m p a r e with Augustine, De haeresibus 46,12, CCSL 46, p. 316-317. O n this ques-
lacking, p e r h a p s o n e s h o u l d n o t e x p e c t s u c h i n f o r m a t i o n f r o m a polemicist. R e f e r e n c e should be m a d e in this r e g a r d to Leo the G r e a t , w h o s e k n o w l e d g e of M a n i c h a e i s m w a s h a r d l y s p e c t a c u l a r . 4 2 W h i l e J u l i a n w a s to e m p l o y his occasionally s o m e w h a t i m p r e c i s e k n o w l e d g e of t h e M a n i c h a e a n m o v e m e n t a n d its d o c t r i n e s in his c o n t r o v e r s y with A u g u s t i n e in s u p p o r t of his conviction t h a t the latter still r e m a i n e d a M a n i c h a e a n , o n e seeks in v a i n - with o n e possible exception43 - for a systematic c o m p a r i s o n between Augustine's position a n d t h a t of t h e M a n i c h a e a n s in J u l i a n ' s writings.
2. Julian's
appropriation of Manichaean ideas in his controversy with Augustine
J u l i a n ' s c o n v i c t i o n t h a t A u g u s t i n e r e m a i n e d a M a n i c h a e a n is b a s e d , in t h e first p l a c e , o n t h e l a t t e r ' s d o c t r i n e of peccatum naturale. J u l i a n a d o p t s A u g u s t i n e ' s o w n t e r m i n o l o g y at this p o i n t . W h i l e it is t r u e t h a t t h e b i s h o p of H i p p o h a d e m p l o y e d t h e expression in his earlier writings, h e t e n d e d m o r e a n d m o r e to a v o i d it in his discussions with t h e M a n i c h a e a n s , giving p r e f e r e n c e to the e x p r e s s i o n peccatum originale.44 A c c o r d i n g to J u l i a n , h o w e v e r , the a l t e r n a t i v e e x p r e s s i o n / » ^ catum originale w a s n o t h i n g m o r e t h a n p l a y i n g w i t h w o r d s , e q u i v a lent in t e r m s of c o n t e n t to t h e original e x p r e s s i o n peccatum naturale w h i c h h e b e l i e v e d to b e M a n i c h a e a n . I n a n y case, b o t h c o n c e p t s imply t h a t every h u m a n b e i n g is b o r n w i t h a b u r d e n of guilt a n d t h a t t h e h u m a n b o d y is u n d e r t h e p o w e r of t h e devil. J u l i a n ' s use of
tion, see, e.g., A. H e n r i c h s , "Thou shall not kill a tree": Greek, Manichaean and Indian Tales, in The Bulletin of the American Society of Papyrologists 16 (1979) 85-108, esp. p p . 92-97. 42 Cf. S c h i p p e r , Paus en ketters, p. 179: " V a n g r o n d i g e kennis v a n m a n i c h e s e b r o n n e n geeft de bisschop geen blijk". A similar j u d g e m e n t in A. Lauras, Saint Léon le Grand et le manichéisme romain, in Studia Patristica 11, Berlin, 1972, p p . 203-209. 43 In Ad Florum III, 142ff., J u l i a n offers a systematic c o m p a r i s o n of Augustine's view of concupiscence a n d that of the M a n i c h a e a n s . J u l i a n is c o m p a r i n g Augustine's De nuptiis et concupiscentia (1,7-8; 1,13; 1,26; 11,36) with t h e Epistula ad Menoch. 44 J u l i a n is well-aware of Augustine's preference for the notion of peccatum originale; cf. Ad Florum V,9, PL 45, col. 1438: " E r g o iure dicitur, confitearis necesse est, naturale q u o d M a n i c h a e u s finxerat, sed tu n o m i n e c o m m u t a t o originale vocas, interiisse p e c c a t u m " . See also V , 2 0 , PL 45, col. 1452. O n Augustine's evolution in this reg a r d , see A. Sage, Le péché originel dans la pensée de saint Augustin de 412 à 430, in Revue des études augustiniennes 15 (1969) 75-112, p p . 80-81. O n occasion, J u l i a n will also use the t e r m peccatum originale. See, for e x a m p l e , Ad Florum 11,57, CSEL 85,1, p. 205; 11,69, CSEL 85,1, p. 214; 11,73, CSEL 85,1, p. 216.
the expression peccatum naturale serves his p u r p o s e s well. I n d e e d , his c o n c e p t of n a t u r e associates the latter with necessity a n d i m m u t a bility; while the will, in c o n t r a s t , is c h a r a c t e r i s e d by possibility a n d m u t a b i l i t y . 4 ' At the s a m e time, in J u l i a n ' s m i n d at least, the expression peccatum naturale i m p l i e d t h a t evil b e l o n g e d to t h e essence of h u m a n beings a n d e x c l u d e d g e n u i n e virtue w h i c h is r o o t e d in liberty. 4 6 J u l i a n also speaks of the c o n c e p t tradux peccati: a n idea w h i c h clearly suggests that sin is t r a n s m i t t e d f r o m p a r e n t s to their children; a n d t h a t , i g n o r i n g even the m o s t e l e m e n t a r y f o r m of justice, every p e r s o n is guilty as such even b e f o r e o n e b e g i n s to b e h a v e in a virtuous manner. J u l i a n ' s o b j e c t i o n s to the d o c t r i n e of original sin a r e r o o t e d prim a r i l y in his f u n d a m e n t a l conviction t h a t the g o o d G o d is the erea t o r of a g o o d w o r l d ; a n d t h a t , as c r e a t o r of t h e h u m a n soul a n d body, the same good G o d h a d ensured that b o t h were equally good. 4 7 G i v e n such a g o o d G o d , the n o t i o n of n a t u r a l evil was o u t of the q u e s t i o n : at least f r o m a n o r t h o d o x p e r s p e c t i v e . 4 8 It is in this c o n text t h a t J u l i a n m a k e s his a c c u s a t i o n of M a n i c h a e i s m . 4 9 A u g u s t i n e is called t h e haeres et suboles of t h e m o v e m e n t ; 5 0 b e c a u s e , like t h e M a n i c h a e a n s , he d e f e n d e d the existence of malum naturale a n d as such 45
Cf. F. Refoulé, Julien d'Eclane. Théologien et philosophe, in RSR 52 (1964) 42-84; 233-247. 46 Ad Florum IV,92-93, PL 45, col. 1393: "Quidquid enim naturale est, voluntarium n o n esse m a n i f e s t u m est. Si ergo est n a t u r a l e p e c c a t u m , n o n est v o l u n t a r i u m : si est v o l u n t a r i u m , n o n est i n g e n i t u m " . 47 See M . L a m b e r i g t s , j W î i w of Aeclanum: a Plea for a Good Creator, in Augustiniana 38 (1988) 5-24; Id., Julian ofAeclanum and Augustine on the Origin of the Soul, in Augustiniana 46 (1996) 243-260. 48 Like Augustine, J u l i a n calls the M a n i c h a e a n s haeretici, i.e. he considers t h e m to be (heretical) Christians; see e.g. Ad Turbantium, frg. 1, CCSL 88, p. 341; frg. 186, CCSL 88, p. 377; Ad Florum 1,27, CSEL, p. 23. For Augustine, see, e.g.,J. van O o r t ' s extensive review of A. H o f f m a n n , Augustinus, De utilitate credendi/Uber den Nutzen des Glaubens. Ubersetzt und eingeleitet von A. H o f f m a n n (Fontes Christiani, 9), in Vigiliae Christianae 47 (1993) 288-291, esp. p p . 290-291. 49 In Ad Florum 1,1, CSEL 85,1, p. 5, J u l i a n claims that he reacts against those " q u i ex s e n t e n t i a M a n i c h a e o r u m t r a d u c e m p e c c a t i id est m a l u m n a t u r a l e d i f f u n d e r e n t " . H e obviously has Augustine in m i n d . J u l i a n considers himself to be the d e f e n d e r of the Catholic faith; cf. also 1,2, CSEL 85,1, p. 6; 111,29, CSEL 85,1, p. 367; 111,166, CSEL 85, \, p. 469; IV,5, PL 45, col. 1343; IV,67, PL 45, col. 13771378; IV,71, PL 45, col. 1379; IV,94, PL 45, col. 1394; Ad Turbantium, frg. 304305, CCSL 88, p. 392. '(l Ad Florum VI,5, PL 45, col. 1508. For similar r e p r o a c h e s see, e.g., Ad Florum 1,75, CSEL 85,1, pp. 90-91; 11,102, CS£/.-85,1, p. 233; 111,21, GS£Z,85,1, p. 363; 111,35, CSEL 85,1, p. 374; IV,18, PL 45, col. 1411; IV,130, PL 45, col. 1427; V,2, PL 45, col. 1433.
c o n s i d e r e d h u m a n n a t u r e to b e b a d . 5 1 O f c o u r s e , J u l i a n was also a w a r e t h a t Augustine m a i n t a i n e d t h a t there was a difference between h i m a n d the M a n i c h a e a n s . W h i l e M a n i a s c r i b e d evil to the prìnceps tenebrarum - a s u b s t a n c e as e t e r n a l as G o d - w h e r e b y the h u m a n p e r s o n w a s t h e result of a commixtio of t w o n a t u r e s , 5 2 A u g u s t i n e m a i n t a i n e d t h a t evil w a s a result of the sin of the first h u m a n beings. ; ) i Actually, t h e o u t c o m e is still the s a m e . I n d e e d , J u l i a n d e v o t ed m u c h a t t e n t i o n to A u g u s t i n e ' s s t a t e m e n t in De nuptiis et concupiscentia 11,48: " N e c ideo t a m e n , ex b o n o p o t u i t oriri v o l u n t a s m a l a , q u i a b o n u m f a c t u m est a D e o b o n o , sed q u i a d e nihilo f a c t u m est n o n d e D e o " . 5 4 A l t h o u g h A u g u s t i n e believed t h a t this distinction m a d e a n y a c c u s a t i o n of M a n i c h a e i s m u n t e n a b l e , J u l i a n c o n c l u d e d nevertheless t h a t this nihilum possessed a n e t e r n a l c h a r a c t e r . In other words, it was a n eternal principle in which evil h a d its origin. W h a t t h e n , J u l i a n m a i n t a i n e d , is the d i f f e r e n c e with M a n i c h a e i s m ? 5 5 It is
51 Ad Florum 111,154, CSEL 85,1, p. 485: " A m b o igitur, tu et Manichaeus, pariter m a l u m n a t u r a l e firmatis, id est a m b o m a l a m n a t u r a m h o m i n u m a e q u e dicitis, sed ille fidelius, tu f r a u d u l e n t i u s " ; for o t h e r examples see 111,195, CSEL 85,1, p. 495; 111,197, CSEL 85,1, p. 496; Ad Turbantium, frg. 5, CCSL 88, p. 360. 52 Ad Florum 111,153, CSEL 85,1, p. 457: "Ille ergo dicit a principe t e n e b r a r u m , id est a u c t o r e mali, de d u a r u m c o m m i x t i o n e , b o n a e et m a l a e c r e a t a m fuisse"; Ad Florum V , 3 0 , PL 45, col. 1468: " C u m iam q u a e r i t u r u n d e sit m a l u m , M a n i c h a e u s , D e n a t u r a , inquit, t e n e b r a r u m a e t e r n a " . 53 Ad Florum, 111,153, CSEL 85,1, p. 457: " H u i c enim malo, q u o d inspiratum a diabolo visceribus h u m a n i s pariter a r b i t r a m i n i , nullius o r t u m ille subducit, tu a u t e m , ut videaris aliquo distare, q u o d nullum est, solos a b eo duos homines conaris eximere..."; Ad Florum V,30, PL 45, col. 1468: " Q u i d Augustinus? Nimie, inquit, istud magister meus, qui putat m a l u m n u n q u a m coepisse: coepit per primi hominis v o l u n t a t e m , imo iam per superioris n a t u r a e , id est, angelicae; sed ex eo t e m p o r e f a c t u m est n a t u r a l e " . 54 See Ad Florum V , 2 6 f f , PL 45, col. 1464ÍT. 55 T h e a r g u m e n t runs as follows: Augustine states that b a d will in G o d ' s work of creation came into existence because both angels a n d h u m a n persons were created ex nihilo. T h u s , the source of evil must be n o n - b e i n g (nihilum) (cf. Ad Florum V,31, PL 45, col. 1470). T h e nihilum can m e a n n o t h i n g o t h e r t h a n non-existence. If Augustine states that evil c a m e into existence because h u m a n persons were ereated ex nihilo, t h e n , a c c o r d i n g to Julian, he ascribes a characteristic to this nihilum, namely eternity: "Si ergo ideo m a l u m e x o r t u m est, quia conditio nihili praecedentis id exegit, hoc a u t e m nihilum a e t e r n u m fuit"; Ad Florum V,31, PL 45, col. 1470. For the sake of clarity, it o u g h t to be n o t e d at this point that J u l i a n bases his a r g u m e n t here on a misrepresentation of De nuptiis et concupiscentia 11,48, CSEL 42, p. 303: " N e c ideo t a m e n ex b o n o potuit oriri voluntas mala, quia b o n u m factum est a b o n o D e o , sed quia de nihilo factum est, non de D e o " . In Ad Florum V,31, however, J u l i a n presents Augustine's opinion as follows: " N o n ideo m a l u m e x o r t u m est in h o m i n e , quia a D e o f a c t u m est, sed ideo quia de nihilo". By so doing, J u l i a n overlooks two elements which a r e of vital i m p o r t a n c e to Augustine, namely, that evil c a m e into
clear to J u l i a n t h a t , o n this p o i n t at least, n o d i f f é r e n c e c a n b e established b e t w e e n A u g u s t i n e a n d M a n i : b o t h m a i n t a i n an i n e x t r i c a b l e c o n n e c t i o n b e t w e e n a n e t e r n a l origin a n d t h e malum naturaleζ56 F r o m his o w n p e r s p e c t i v e o n t h e g o o d n e s s of G o d a n d his erea t i o n , J u l i a n also h a r b o u r s difficulties with A u g u s t i n e ' s view of t h e fall of A d a m . In his o p i n i o n A u g u s t i n e is p r o n e to e x a g g e r a t i o n o n this p o i n t , 5 7 a n e x a g g e r a t i o n w h i c h h a s serious c o n s e q u e n c e s : t h e possibility of living a g o o d life is a n n i h i l a t e d ; f r e e will is e l i m i n a t e d ; those b o r n of A d a m a n d Eve a r e s u b j e c t to t h e c o m p u l s i o n to sin a n d r o b b e d of t h e possibility of living a g o o d life o r c h a n g i n g t h e i r ways. 5 8 H e r e , too, J u l i a n claims t h a t A u g u s t i n e is n o t far f r o m the M a n i c h a e a n d o c t r i n e a l t h o u g h he claims n o t to b e a M a n i c h a e a n . I n d e e d , M a n i himself h a d a l r e a d y stated t h a t A d a m ' s n a t u r e , c o m p o s e d f r o m t h e flos primae substantiae, w a s b e t t e r t h a n t h a t of his children, even although the M a n i c h a e a n s also styled A d a m as ' b a d ' . 5 9
existence in h u m a n persons, a n d that this was only possible because h u m a n n a ture was not of divine origin. T h i s distortion on J u l i a n ' s p a r t is all the m o r e rem a r k a b l c w h e n o n e b e c o m e s a w a r e of the fact that his q u o t a t i o n f r o m De nuptiis et concupiscentia in Ad Florum V , 2 6 , PL 45, col. 1464-1465 was in fact correct. Ind e e d , Julian r e t u r n s to this very text in Ad Florum V , 3 8 , PL 45, col. 1472, w h e r e he disputes the validity of the posse. In his o p i n i o n , the will c a m e into existence within the c r e a t e d libertas arbitrii a n d w i t h o u t a n y e x t e r n a l c o m p u l s i o n . For J u l i a n , the nihilum could not possibly be the causa liberi arbitrii: "Si e n i m dixeris possibilitatem te mali, non necessitatem, aeterni illius nihili viribus imputasse: nos referimus, q u o d potuit oriri mala voluntas in h o m i n e , n o n est certe aliud q u a m a r b i t r i u m liberum: ideo e n i m potuit oriri mala voluntas, ut oriri posset et b o n a " ; Ad Florum V,38, PL 45, col. 1473. 56 Ad Florum V,36, P L 45, col. 1472: "Dedisti igitur et primi n a t u r a m mali, sed i n a n i o r e m q u a m M a n i c h a e u s , a e q u e t a m e n a e t e r n a m . P u g n a n d u m super hoc n o n est: claret o m n i n o quia m a n e a t inter vos foedus, q u o d naturalis mali et aeterni mali catena connectit". 57 See, e.g., Ad Florum VI,20, P L 45, col. 1555. A c c o r d i n g to J u l i a n , Augustine's emphasis on the gravity of A d a m ' s eating of the fruit seems to refer to M a n i c h a e i s m : "Nisi forte et hoc s e c u n d u m mysteria M a n i c h a e i , qui a d e c e r p t i o n e p o m o r u m et o m n i u m n a s c e n t i u m m a n u s cohibet, ne p a r t e m Dei sui laceret, q u a m corticibus et g r a m i n i b u s o p i n a t u r inclusam, tu q u o q u e A d a m graviter deliquisse, quia c u m esu p o m i , Dei tui s u b s t a n t i a m lacaverit, a r b i t r a r i s " . A c c o r d i n g to J u l i a n , the n a m e of A d a m m e a n s ' h u m a n b e i n g ' a n d thus does not refer to the tradux peccati, "labis m a n i c h a e a e i n d i c i u m " ; cf. Ad Florum VI,31, PL 45, col. 1583; see also VI,36, PL 45, col. 1592. O n the different positions o f j u l i a n a n d Augustine c o n c e r n i n g A d a m , see M . Lamberigts, Julien d'Eclane et Augustin d'Hippone: deux conceptions d'Adam, in Augustiniana 40 (1990) 393-435. '58 Ad Florum V I , 7 , PL 45, col. 1512. 59 Ad Florum III, 186, CSEL 85,1, p. 484: " Q u o d a u t e m m u l t u m ad distinctionem inter te et M a n i c h e u m t e n e n d u m valere existimasti, ut diceres b o n a m q u i d e m , sed p r i m o r u m h o m i n u m t a n t u m factam n a t u r a m , o m n e m a u t e m deinccps per concupis-
A f u r t h e r p r o b l e m is e n c o u n t e r e d in t h e d o c t r i n e of tradux peccati. If o n e m a i n t a i n s this doctrine, J u l i a n argues, o n e can n o longer profess t h a t G o d is the c r e a t o r of t h e h u m a n soul. I n d e e d , o n e w o u l d h a v e to associate tradux peccati w i t h tradux animae, a p o s i t i o n c o n d e m n e d in b o t h T e r t u l l i a n a n d t h e M a n i c h a e a n s . 6 0 It is a p p a r e n t to J u l i a n t h a t this u n d e r s t a n d i n g of t h e t r a n s m i s s i o n of t h e soul c a n c e r t a i n l y b e f o u n d in M a n i c h a e a n texts such as t h e Epistula ad Menoch in w h i c h it is explicitly stated t h a t the soul e m e r g e s f r o m the soul a n d the b o d y f r o m t h e b o d y a n d t h a t t h e r e is conflict b e t w e e n t h e two. 6 1 F r o m J u l i a n ' s creationist perspective, it is quite impossible t h a t the c r e a t i o n of t h e soul h a s a n y t h i n g to d o w i t h sexual r e p r o d u c t i o n : e a c h indiv i d u a l soul is c r e a t e d a n e w b y G o d in e a c h i n d i v i d u a l p e r s o n a n d is t h e w o r k of G o d a l o n e . O t h e r w i s e , G o d m u s t b e h e l d r e s p o n s i b l e f o r every sin of t h e soul; a n o t i o n w h i c h , of c o u r s e , J u l i a n c o u l d n o t tolerate. T o c o n c l u d e , J u l i a n firmly m a i n t a i n s t h a t o n e c a n only speak of sin at the level of free will; a n d t h a t sin c a n n o t be i n h e r e n t in c r e a t e d h u m a n n a t u r e . A c c o r d i n g to t h e b i s h o p of A e c l a n u m , a f u n d a m e n tal distinction exists o n this p o i n t b e t w e e n t h e specifically C a t h o l i c u n d e r s t a n d i n g a n d t h a t of A u g u s t i n e a n d t h e M a n i c h a e a n s . W h e r e as C a t h o l i c s l o c a t e t h e o r i g i n of sin in t h e f r e e d o m of t h e will, A u g u s t i n e a n d t h e M a n i c h a e a n s s p e a k of a n a t u r a l evil. 6 2 H e a l t h y c e n t i a m fuisse s u b v e r s a m , etiam M a n i c h a e u s ita disseruit: " O p e r a e " , inquit, " p r e tium est advertere, quia p r i m a a n i m a , q u a e a D e o luminis manavit, accepit fabricam istam corporis, ut c a m f r e n o suo regeret. (...) Q u a s i de p r i m a e f a c t u m flore substantiae m e l i o r e m " dicit "secutis". Ad Florum V I , 8 , PL 45, col. 1513: " H o c certe est d o g m a v e s t r u m , q u o d nos de M a n i c h a e i c o e n o t e s t a m u r e x p r e s s u m , qui et ipsius A d a e n a t u r a m , licet de p r i m a e c o n c r e t a m flore substantiae, multo meliorem secutis, t a m e n m a l a m n a t u r a l i t e r o p i n a t u r " . O t h e r e x a m p l e s can be f o u n d in Ad Florum V , 2 5 , PL 45, col. 1462. J u l i a n ' s description of the M a n i c h a e a n position is not completely a c c u r a t e . A c c o r d i n g to the M a n i c h a e a n s , only t h e flesh is c r e a t e d by the devil, not the soul; cf. F. D e c r e t , Aspects du Manichéisme dans l'Afrique romaine. Les controverses de Fortunatus, Faustus et Felix avec saint Augustin (Etudes augustiniennes), Paris, 1970, p p . 264-266. Because he is e n g a g e d in a polemic, J u l i a n is p r o b a b l y e x a g g e r a t i n g here. 60 Ad Florum II, 178, C S E L 85,1, p. 297: " N a m tali a r g u m e n t o praeter impietatem t u a m nihil aliud i n d i c a t u r , i m p i e t a t e m i n q u a m , q u a credis ita esse a n i m a r u m t r a d u c e m in T e r t u l l i a n i olim et M a n i c h a e i p r o f a n i t a t e d a m n a t a m . . . " . O n this question, see M . L a m b e r i g t s , Julian of Aeclanum and Augustine on the Origin of the Soul, in Augustiniana 46 (1996) 243-260. 61 See Ad Florum I I I , 1 7 2 f f , CSEL 85,1, p p . 473ff. 62 Ad Florum 1,22, CSEL 85,1, p. 18: " H o c semper fuit m a x i m u m inter Manichaeos catholicosque discrimen et limes q u i d a m latissimus, q u o a se m u t u o p i o r u m et i m p i o r u m d o g m a t a s e p a r a n t u r , (...), q u o d nos o m n e p e c c a t u m voluntati m a l a e , illi vero malae conscribunt naturae".
C h r i s t i a n d o c t r i n e d e f e n d s a p e r s o n ' s ability to act virtuously a n d , as s u c h , to be p e r s o n a l l y responsible. Based o n the strictest d u a l i s m , M a n i ( a c c o r d i n g to J u l i a n ) s u p p o r t s t h e i d e a t h a t t h e evil will is inspired b y t h a t n a t u r e w h i c h is u n a b l e to will t h e g o o d ; while the g o o d will is inspired by t h a t n a t u r e w h i c h c a n n o t will w h a t is evil. A u g u s t i n e m a i n t a i n s , for his p a r t , t h a t t h e h u m a n p e r s o n per liberum arbitrium c a n n o t d o o t h e r t h a n sin; a n d h e o r she is n o t in a position to d o o t h e r w i s e . Since G o d is u n a b l e to will evil, H e is obliged to h a v e h u m a n n a t u r e p a r t i c i p a t e in his necessitas. T h e r e f o r e , b o t h M a n i a n d A u g u s t i n e m a i n t a i n t h a t p e o p l e d o g o o d o r evil by necessity. 6 5 F u r t h e r m o r e , J u l i a n is u n a b l e to u n d e r s t a n d h o w A u g u s t i n e c a n m a i n t a i n t h a t a h u m a n b e i n g is f r e e to sin b u t n o t f r e e to d o t h a t w h i c h is g o o d . 6 4 G e n u i n e v i r t u e p r e s u m e s f r e e d o m ; 6 5 a n d t h e n o tion of naturalis reatus implies the e n d of it. 6 6 J u l i a n ' s c r i t i q u e of A u g u s t i n e ' s t r e a t m e n t of m a r r i a g e , concupiscentia a n d children as the result of m a r r i a g e is especially v e h e m e n t . M a r riage, for J u l i a n , is an institution willed by G o d . O n the physical level, t h e e n d o r p u r p o s e of m a r r i a g e is r e p r o d u c t i o n , a p r e c o n d i t i o n of w h i c h is concupiscentia. C h i l d r e n a r e t h e result of m a r r i a g e ; at t h e physical level a result of the i n t e r a c t i o n b e t w e e n t h e C r e a t o r a n d t h e c r e a t e d ; at t h e level of t h e soul G o d ' s w o r k a l o n e . P a r e n t s a r e simply fulfilling G o d ' s c o m m a n d to b e f r u i t f u l a n d m u l t i p l y a n d as such t h e y r e m a i n blameless. Likewise, n o b l a m e c a n b e a t t a c h e d to t h e o n e giving the c o m m a n d to b e f r u i t f u l or to t h e result t h e r e o f . 6 ׳
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Ad Florum 1,97, CSEL 85,1, pp. 112-113: " M a n i c h e u s dicit v o l u n t a t e m m a l a m a b ea inspirari n a t u r a , q u a e b o n u m velle n o n potest, v o l u n t a t e m vero b o n a m a b ea infundi n a t u r a , q u a e m a l u m velle non potest; ita utique naturis singularum r e r u m imponit necessitatem, ut p r o p r i a e voluntates n o n possit velle c o n t r a r i a r a . (...) Dicis (Augustine) esse liberam v o l u n t a t e m , sed ut m a l u m t a n t u m m o d o faciat, n o n a u t e m esse in hoc l i b e r a m , ut m a l u m désistât o p e r a r i , nisi ei fuerit imposita necessitas volendi b o n u m a b ea n a t u r a , q u a e , ut tuis u t a r s e r m o n i b u s , ' m a l u m n o n potest velle' (Contra duas epistulas Pelagianorum 1,7). Définis ergo genus h o m i n u m per liberum a r b i t r i u m nihil aliud q u a m p e c c a r e nec aliud posse f a c e r e . Per q u o d a b s o l u t e p r o n u n t i a s h u m a n a m n a t u r a m u n u m s e m p e r c u p e r e q u o d m a l u m est, et velle n o n posse c o n t r a r i u m , n a t u r a m autem Dei m a l u m non posse velle et ideo, nisi necessitatis suae p a r t i c i p e m fecerit m a l a m h o m i n u m n a t u r a m , b o n u m in ea actionis esse n o n posse". 64 See Ad Turbantium, frg. 301, CCSL 88, p. 391; Ad Florum 1,100, CSEL 85,1, pp. 117-118; 11,105, CSEL 85,1, pp. 237-238; 111,108, CSEL 85,1, p. 428; 111,118, CSEL 85,1, p. 436; 111,215, CSEL 85,1, p. 505. 65 See Ad Florum 1,104-105, CSEL 85,1, p. 121. 66 Cf., for e x a m p l e , Ad Florum 11,216, CSEL 85,1, p p . 326-327. 67 Ad Turbantium, frg. 75, CCSL 88, p. 161: " E c c e e n i m et nos acquiescimus,
In J u l i a n ' s o p i n i o n , it is also e v i d e n t t h a t o n e m u s t e i t h e r c o n c l u d e that there is n o t h i n g w r o n g with concupiscentia carnis or t h a t o n e should c o n d e m n G o d , m a r r i a g e , physical p a r e n t s a n d their offspring because of concupiscentia carnis. F o r J u l i a n , s u c h a position is u n t e n a b l e a n d f u r t h e r r e a s o n to a c c u s e A u g u s t i n e of h a v i n g r e m a i n e d a disciple of M a n i . 6 8 In o r d e r to substantiate his accusation, J u l i a n goes on to m a k e a c a r e f u l c o m p a r i s o n b e t w e e n t h e letter of M a n i to M e n o c h a n d A u g u s t i n e ' s positions o n t h e t o p i c as h e f o u n d t h e m in De nuptiis et concupiscentia 1,7-8, 6 9 1,13, 711 I , 2 6 7 1 a n d I I , 3 6 . 7 2 In t h e p a s s a g e s in q u e s t i o n , A u g u s t i n e states t h a t lust (libido) c a m e i n t o existence a f t e r sin (11,36). Lust, f o r A u g u s t i n e , is a malum b e c a u s e t h e first h u m a n s considered themselves obliged to cloth themselves after their sin (11,36) as t h e y w e r e i m p a i r e d (1,8). T o this d a y , h u m a n b e i n g s a r e still a s h a m e d of this lust (11,36; 1,8) a n d only e x p r e s s it in p r i v a t e (1,8). S c r i p t u r a l texts s u c h as R o m . 7,17 also t e a c h us t h a t we a r e d e a l i n g h e r e with a malum; since t h e desire of lust is n o t o b e d i e n t to t h e spirit (1,7). T h e only p r o p e r use of lust is with a view to p r o c r e a t i o n w i t h in m a r r i a g e (11,36; cf. also 1,13). Lust, m o r e o v e r , d o e s n o t c o n t r i b u t e to t h e g o o d of m a r r i a g e (1,13). O n t h e c o n t r a r y , it is b e c a u s e of lust t h a t every h u m a n b e i n g b o r n is s u b j e c t to the p o w e r of t h e devil (1,26). Nevertheless, A u g u s t i n e does n o t insist t h a t n a t u r e itself is p u r e malum; since it w o u l d n o t d e s e r v e to b e saved a n d w o u l d n o t i n d e e d h a v e b e e n saved. At t h e s a m e t i m e , h o w e v e r , h e c o n t i n u e s to m a i n q u i a p e c c a t u m o p u s est m a l a e voluntatis vel o p u s est diaboli; sed p e r quid hoc p e c c a t u m invenitur in parvulo? p e r v o l u n t a t e m ? at nulla in eo fuit; p e r f o r m a m corporis? sed hac Deus tribuit; per ingressum animae; sed nihil debet semini corporali, q u a e nova a D e o conditur; p e r nuptias? sed haec p e r t i n e n t ad o p u s p a r e n t u m , quos in hoc actu n o n peccasse p r o m i s e r a s ; q u o d si n o n vere id concesseras, sicut p r o cessus tui sermonis indicat, ipsae sunt e x s e c r a n d a e , q u a e c a u s a m fecerunt mali? v e r u m illae s u b s t a n t i a m p r o p r i a m n o n h a b e n t , sed n o m i n e suo p e r s o n a r u m opus indicant...". 68 See, e.g., Ad Turbantium, frg. 62, CCSL 88, p . 3 5 6 ; frg. 6 6 b , CCSL 88, p. 357; Ad Turbantium, frg. 78, CCSL 88, p. 360; frg. 184, CCSL 88, p. 377; frg. 186, CCSL 88, p. 377; Epistula ad Romanos, frg. 3, CCSL 88, p. 397; Ad Florum 1,66, CSEL 85,1, p. 64; 11,33, CSEL 85,1, p. 186; IV, 17, PL 45, col. 1346; IV, 18, PL 45, col. 1346; IV,71, PL 45, col. 1379; V,59, PL 45,col. 1492. It is worth repeating here that Julian's accusation of M a n i c h a e i s m is at times n o t h i n g m o r e t h a n a polemical a r g u m e n t ; at times a reference to clear parallellisms (at least a c c o r d i n g to Julian); a n d at times a collective n o u n for all heresies. T h i s is clearly t h e case in Ad Florum IV,76, PL 45, col. 1382. 69 CSEL 42, p p . 218-220. 70 CSEL 42, p. 226. 71 CSEL 42, p. 238. 72 CSEL 42, p p . 290-291.
tain t h a t t h e r e is a c e r t a i n d e g r e e of evil in n a t u r e ; b e c a u s e t h e v e r y idea of salvation w o u l d o t h e r w i s e h a v e n o m e a n i n g . 7 5 In t h e letter of M a n i to M e n o c h , J u l i a n finds concupiscentia explicitly c o n d e m n e d . I n d e e d , it is t h r o u g h concupiscentia t h a t the devil is t h e c r e a t o r of t h e b o d y over w h i c h he is m a s t e r . 7 4 M a n i c o n c l u d e d f r o m the S c r i p t u r e s t h a t concupiscentia is t h e r o o t of all evil (1 Tim. 6,10) a n d as s u c h o u g h t to b e d e s t r o y e d / 1 In M a n i ' s o p i n i o n , the s h a m e e x p e r i e n c e d in sexual i n t e r c o u r s e is p r o o f of t h e d e p r a v i t y of concupiscentia.76 H e too m a k e s r e f e r e n c e to a n u m b e r of P a u l i n e texts, n a m e l y R o m . 9 , 1 6 ; G a l . 5 , 1 9 . 2 2 ; R o m . 7,19, 7 7 f r o m w h i c h h e d e d u c e s t h a t a n o p p o s i t i o n exists b e t w e e n t h e flesh a n d the spirit; or as Gal. 5,17 puts it: " C a r o e n i m concupiscit adversus spiritum, spiritus a u t e m a d v e r s u s c a r n e m " . T h e flesh, t h e d a u g h t e r of concupiscentia, is e n g a g e d in a struggle a g a i n s t t h e spirit, t h e son of the soul. 7 8 In this struggle, the soul finds h e r j o y a n d p o w e r in e v e r y t h i n g t h a t sours t h e flesh. T h e soul is t h u s e n r i c h e d a n d s t r e n g t h e n e d w h e n it r a d ically rejects t h e desires of lust, while it forfeits its h a r d w o n v i g o u r w h e n it allows itself to b e used by concupsicentia/9 M a n i states u n e q u i v o c a l l y t h a t a n y o n e w h o m a i n t a i n s t h a t t h e 73
J u l i a n quotes (parts of) 1,7 in 111,183, CS£Z. 85,1, p. 482; 111,187, CSEL 85,1, pp. 486-487; 1,8 in 111,170, CSEL 85,1, p. 472; 111,184, CSEL 85,1, p. 483; 1,13 in 111,170, CSEL 85,1, p. 471; 11,36, in Ad Florum 111,169, CSEL 85,1, p. 471; 111,170, CSEL 85,1, p. 471; 111,185, CSEL 85,1, p. 483; 111,188, CSEL85.1, p. 490; 111,189, CS£Z. 85,1, p. 493; 111,190, CSEL85,1, p. 493; 111,194, CSEL 85,1, p. 494; 111,195, CSEL 85,1. p. 495; 111,206, CSEL 85,1, p. 501. A reference to 1,26 can be found in 111,182, CSEL 85,1, p. 481. 74 Ad Florum 111,174, CSEL 85,1, p. 475: "Sicut ergo auctor a n i m a r u m Deus est, ita c o r p o r u m a u c t o r p e r c o n c u p i s c e n t i a m est ut in viscatoria diaboli p e r concupiscentiam mulieris, unde diabolus a u c u p a t u r non a n i m a , sed corpora...". See also 111,180, CSEL 85,1, p. 480. It is correct to say that, for the M a n i c h a e a n s likewise, sexuality had a negative c o n n o t a t i o n . Sexual desire is both sin and the p u n i s h m e n t of sin. Sexual concupiscence is also typical of the K i n g d o m of Darkness; cf. Van Oort, Augustine and Mani on concupiscentia sexualis, pp. 137-152; Id., Augustine on Sexual Concupiscence and Original Sin, in E. Livingstone (ed.), Studia Patristica X X I I , Leuven, 1989, 382-386. 75 Ad Florum 111,175, CSEL 85,1, p. 475. 76 Ad Florum 111,177, CSEL 85,1, p. 476. 77 Ibid., p. 477. 78 Ad Florum 111,175, CSEL 85,1, p. 476: " C a r o enim adversatur spiritui, quia filia concupiscentiae est, et spiritus carni, quia filius a n i m a e est". Cf. also 111,187, CSEL 85,1, p. 486. 79 Ad Florum 111,177, CSEL 85,1, p. 477: " O m n i s enim amaritudo concupiscentiae suavis est a n i m a e , p e r q u a m n u t r i t u r a n i m a et ad v i g o r e m accitur. D e n i q u e cohercentis se ab omni usu concupiscentiae a n i m u s vigilat, ditatur et crescit, per u s u m a u t e m concupiscentiae consuevit decrescere."
b o d y is c r e a t e d b y t h e g o o d G o d is a fool a n d t h e p r o d u c t of t h e spiritus concupiscentiae.80 St P a u l b r u s h e s a s i d e s u c h fools a n d t h e i r p r o m i s c u o u s b e h a v i o u r , asking himself w h a t possible fellowship t h e r e c a n b e b e t w e e n light a n d d a r k n e s s ; believers a n d unbelievers; C h r i s t a n d Belial (2 C o r . 6,14-15). T h e poison of concupiscentia leads the fool to s u c h a d e g r e e of i n s a n i t y t h a t h e is d e l u d e d into t h i n k i n g t h a t e v e r y t h i n g is p e r m i t t e d b y G o d . M a n i ' s letter goes o n to insist t h a t concupiscentia c o n t i n u e s to b e p r e s e n t b e c a u s e it is malum naturale. T h u s , as a d a t u m of n a t u r e , concupiscentia is a l r e a d y a f o r m of evil; w h i c h g r o w s to the e x t e n t t h a t o n e s u r r e n d e r s to it; a n d is c h a r a c t e r i s e d b y its o n g o i n g p r e s e n c e . 8 1 M a n i c o n c l u d e s b y i n t r o d u c i n g t h e p r a c tice of i n f a n t b a p t i s m as a n a r g u m e n t f o r the existence of n a t u r a l sin. 8 2 F r o m his c o m p a r i s o n of b o t h positions, J u l i a n d e d u c e s t h a t M a n i a n d A u g u s t i n e b o t h m a i n t a i n t h a t concupiscentia carnis is w o v e n into the h u m a n b o d y b y t h e devil. 8 3 B o t h cast a s p e r s i o n s o n t h e C a t h o lie f a i t h f u l b e c a u s e t h e y suggest t h a t concupiscentia is a p a r t of h u m a n n a t u r e , a n d t h a t , b e c a u s e of concupiscentia, every h u m a n b e i n g is b o r n u n d e r the p o w e r of the devil or princeps tenebrarum. T h e C a t h o l i c vision, by c o n t r a s t , m a i n t a i n s t h a t , in essence, h u m a n n a t u r e as a s u b s t a n c e is to b e a s s o c i a t e d w i t h G o d . 8 4 In t h e i r t r e a t m e n t of t h e struggle b e t w e e n t h e flesh a n d t h e spirit, b o t h M a n i a n d A u g u s t i n e give desire, anima nolente, its o w n a u t o n o m y . 8 5 In b o t h cases, r e f e r e n c e is m a d e to scriptural passages such as G a l . 5 , 1 7 a n d R o m . 7 , 1 8 - 1 9 . 8 6 B o t h a r g u e t h a t t h e e x p e r i e n c e of s h a m e e n d o r s e s t h e d e p r a v i t y of concupiscentia,87 while at t h e s a m e 80
Ad Florum 111,176, CSEL 85,1, p. 476. Ad Florum 111,187, CSEL 85,1, p. 487. 82 Ad Florum 111,187, CSEL 85,1, p. 487: "Si p e c c a t u m n a t u r a l e n o n est, q u a r e b a p t i z a n t u r infantes, q u o s nihil p e r se mali egisse c o n s t a t " . O n this question, see Stein, o.e., pp. 89-90. It seems t h a t J u l i a n has o m i t t e d p a r t of the letter, for t h e r e is a r u p t u r e b e t w e e n these two parts. T h e use of the t e r m peccatum naturale c o m e s f r o m J u l i a n a n d is p r o b a b l y not present in the M a n i c h a e a n text as such; because a distinction is m a d e t h e r e b e t w e e n malum naturale a n d peccatum. 83 Ad Florum 111,187, CSEL 85,1, p. 488. 84 Ad Florum 111,182, CSEL 85,1, p. 481. 85 Ad Florum 111,183, CSEL 85,1, p. 482; 111,187, CSEL 85,1, pp. 486-487. 86 See, e.g., Ad Florum III, 175, CSEL 85,1, p. 476; 111,178, CSEL 85,1, p p . 487489; 111,180, CSEL 85,1, p. 480; 111,185, CSEL 85, p. 483. A c c o r d i n g to J u l i a n , their a r g u m e n t lacks a u t h o r i t y , b e c a u s e n e i t h e r is able to u n d e r s t a n d that Paul is speaking of b a d h u m a n habits a n d not of h u m a n n a t u r e as such; cf. 111,178, CSEL 85,1, pp. 478-479. 87 Ad Florum 111,184, CSEL 85,1, p. 479. 81
time criticising the faithful w h o treat this G o d given concupiscentia with r e s p e c t . 8 8 T h e r e f o r e , a c c o r d i n g to J u l i a n , it is clear t h a t b o t h A u gustine a n d M a n i a r e d e f e n d i n g t h e s a m e d o c t r i n e . J u l i a n is merciless w h e n it c o m e s to A u g u s t i n e ' s belief t h a t the h u m a n n a t u r e is natura vitita.H>) I n d e e d , J u l i a n is u n a b l e to u n d e r s t a n d h o w t h e w o r k of a g o o d c r e a t o r c o u l d b e substantially b a d , 9 " at least in t h e e t h i c a l sense of t h e w o r d . I n his o p i n i o n , n a t u r a l h u m a n deficiencies w e r e to b e t r e a t e d as insana a n d n o t as mala, since only t h e n could o n e speak in ethical terms. It is evident that J u l i a n ' s stance h e r e is p a r t l y d u e to t h e fact t h a t , at this stage, he n o l o n g e r sees a r e l a t i o n s h i p b e t w e e n t h e fall of A d a m - olim defunctus91 - a n d t h e physical a n d psychological deficiencies in o u r h u m a n n a t u r e . Julian c o n c l u d e s t h a t b o t h A u g u s t i n e a n d M a n i ascribe concupiscentia to the devil. M a n i , w h o a c c o r d i n g to J u l i a n is m o r e consistent t h a n A u g u s t i n e , c o n d e m n s h u m a n n a t u r e in its entirety on this basis. A u g u s t i n e , o n t h e o t h e r h a n d , e n d e a v o u r s to save a p p e a r a n c e s b y insisting t h a t h u m a n p e r s o n s a r e i n d e e d c r e a t e d by G o d . 9 2 In giving the devil t h e right to claim this opus divinum f o r himself, h o w e v e r , he assigns the h u m a n p e r s o n de facto to t h e devil. 9 5 A u g u s t i n e , m o r e o v e r , d o e s n o t h a v e a n y difficulty with t h e p r e s e n c e of concupiscentia in a n i m a l s . W i t h respect to h u m a n beings, w h i c h are imagines Dei a n d as such better t h a n the animals, h o w e v e r , concupiscentia is indeed malum naturale. It is o n t h e basis of s u c h a r g u m e n t s t h a t J u l i a n applies t h e e p i t h e t patronus asinorum to A u g u s t i n e . 9 4 E l s e w h e r e , J u l i a n p u t s A u g u s t i n e a n d M a n i in the s a m e c a t e g o r y in light of t h e i r c o n d e m n a t i o n of sexual i n t e r c o u r s e o n t h e basis of naturales motus95 - A u g u s t i n e a n d t h e M a n i c h a e a n s t e n d e d to speak r a t h e r ο ï motus inordinatus, an idea u n a c c e p t a b l e to J u l i a n . % Both limit 88
Ad Florum III, 187, CSEL 85,1, p. 486; Ad Florum III, 180-181, CSEL 85,1, p.
481. 89
Ad Florum 111,206, CSEL 85,1, p. 501. Ad Florum 111,206, CSEL 85,1, p. 501; 111,188, CSEL 85,1, p. 306. 91 Cf. Ad Florum 11,163, CSEL 85,1, p. 284. 92 Ad Florum III, 180-181, C S E L 85,1, p p . 4 8 0 - 4 8 1 . 93 See, for e x a m p l e , Ad Florum 111,181-182, CSEL 85,1, p p . 480-481 ; 111,201 202, CSEL 85,1, p. 499; 111,215, CSEL 85,1, p. 505. 94 Ad Florum IV,56, PL 45, col. 1372; IV,89, PL 45, col. 1390. 95 O n this question, see especially V a n O o r t , Augustine and Mani on concupiscentia sexualis, p p . 146-149. 96 See, for e x a m p l e , Ad Florum V , 2 5 , PL 45, col. 1462; 111,212-213, CSEL 85,1, p. 504; IV,23, PL 45, col. 1350; IV,67, PL 45, col. 1377-1378; IV,120, PL 45, col. 1413-1414; V,8, PL 45, col. 1438. 90
G o d ' s activity as C r e a t o r b y a s c r i b i n g c o r p o r e a l i t y to t h e devil bec a u s e of concupiscentia.97 J u l i a n w a s severely t r o u b l e d b y A u g u s t i n e ' s a p p a r e n t a m b i g u i t y o n this m a t t e r . O n t h e o n e h a n d , t h e b i s h o p of H i p p o w a n t e d to salv a g e t h e g o o d n e s s of h u m a n n a t u r e b y v i r t u e of its g o o d C r e a t o r (in o r d e r to p r e s e n t himself as C a t h o l i c ) ; while, o n t h e o t h e r h a n d , h e d e f e n d e d h u m a n n a t u r e ' s s u b s t a n t i a l d e p r a v i t y a l o n g with t h e M a n i c h a e a n s . 9 8 A c c o r d i n g to J u l i a n , it w o u l d h a v e b e e n m o r e correct if A u g u s t i n e , like M a n i , h a d c o n d e m n e d b o t h h u m a n n a t u r e a n d physical m a r r i a g e . N o w , J u l i a n c o n t i n u e s , M a n i a p p e a r s to b e m o r e consistent t h a n A u g u s t i n e . 9 9 O f c o u r s e , t h e q u e s t i o n of concupiscentia is also raised in t h e c o n text of J u l i a n ' s discussion of t h e essence of C h r i s t . G i v e n J u l i a n ' s c o n v i c t i o n t h a t C h r i s t w a s truly h u m a n in e v e r y respect, l ( ) ( ) o n e is left w i t h t h e i m p l i c a t i o n t h a t C h r i s t , like e a c h o n e of us, also possessed concupiscentia naturalis.1(11 J u l i a n is likewise u n a b l e to follow A u g u s t i n e ' s a r g u m e n t t h a t C h r i s t w a s f r e e of concupiscentia carnis b e c a u s e t h e latter c o m e s f r o m t h e w o r l d a n d n o t f r o m t h e F a t h e r (1 J o h n 2,16). T h e b i s h o p of A e c l a n u m c o n s i d e r e d this to b e a d e p r e c a t i o n of C h r i s t ' s full h u m a n i t y a n d a c c u s e d A u g u s t i n e o n this p o i n t of s u b s c r i b i n g to a M a n i c h a e a n f o r m of A p o l l i n a r i s m . 1 0 2 T o g e t h e r with M a n i a n d Apollinaris, A u g u s t i n e m a i n t a i n e d t h a t C h r i s t ' s b o d y w a s f r e e ο Y concupiscentia}^3 S o J u l i a n c o n s i d e r e d himself j u s t i f i e d in q u e s t i o n i n g C h r i s t ' s c o n t i n u e d c o m m e n d a b i l i t y . 1 0 4 If A u g u s t i n e ' s 97
Ad Florum 111,102, CSEL 85,1, p. 423. Cf., for e x a m p l e , Ad Florum 111,124, CSEL 85,1, p. 440. 99 Cf. Ad Florum V , 2 5 , PL 45, col. 1462. Ad Florum IV,45, PL 45, col. 1365. 100 See his very detailed a r g u m e n t a t i o n in Ad Florum IV,45ff., PL 45, col. 1365ff.. 101 See Ad Florum IV,59, PL 45, col. 1374-1375; IV.61, PL 45, col. 1375. 102 Ad Florum IV,47, PL 45, col. 1365: " H i e igitur ut adsit toto a n i m o lector, a d m o n e o : videbit e n i m A p o l l i n a r i s t a r u m h a e r e s i m , sed c u m M a n i c h a e i p e r te a d i e c t i o n e r e p a r a r i " . F o r J u l i a n ' s view of A p o l l i n a r i s m , see N. C i p r i a n i , Echi antiapollinaristici e aristotelismo nella polemica di Giuliano d'Eclano, in Augustinianum 21 (1981) 373-389. 103 Ad Florum IV,50, PL 45, col. 1368: " T u igitur coniice quid de te debeat iudicari, qui c o m m i x t i o n e m s e x u u m d a m n a s , ut M a n i c h a e u s ; n a t u r a m c a r n i s C h r i s t i a c o m m u n i o n e h o m i n u m sequestras, s e c u n d u m M a n i c h a e o s ; concupiscentiam carnis accusas, iuxta p r a e c e p t o r i s tui dicta M a n i c h a e i ; dicis c o n c u p i s c e n t i a m s e n s u u m in Christi c o r p o r e n o n fuisse, vel s e c u n d u m M a n i c h a e o s , vel s e c u n d u m Apollinaristas: et t a m e n vis a nobis nec Apollinarista, nec M a n i c h a e u s vocari". See also Ad Florum IV,58, P L 45, col. 1373. 104 Ad Florum IV,49, PL 45, col. 1368: " Q u a e a u t e m gloria castitatis, si virilitas 98
p o s i t i o n w e r e c o r r e c t , w h a t t h e n w o u l d b e t h e a b i d i n g v a l u e of C h r i s t ' s e x a m p l e ? 1 0 5 H o w c o u l d C h r i s t be a m e a n i n g f u l m o d e l for the m o r a l b e h a v i o u r of h u m a n beings if he, a n d he a l o n e , did n o t possess t h a t c o n c u p i s c e n c e w h i c h , a c c o r d i n g to A u g u s t i n e , c a u s e d so m a n y difficulties? F r o m J u l i a n ' s perspective, it w a s e v i d e n t t h a t at the physical level Christ was also vir perfectus,H)h whose m o r a l excellence was the result of his virtus mentis.107 T h u s , by virtue of his p a r t i c i p a t i o n in o u r identical h u m a n n a t u r e , a n d by this a l o n e , it w a s possible for C h r i s t to c o n t i n u e to be a n e x a m p l e to h u m a n i t y . 1 0 8 Julian t h e n goes o n to c o n c l u d e t h a t h u m a n n a t u r e m u s t likewise b e free of i n n a t e sin. 1 0 9 A p p e a l i n g to t h e a f o r e m e n t i o n e d text of S e r a p i o n of T h m u i s , 1 1 0 J u l i a n p r o p o s e d t h a t a substantially b a d b o d y could n e v e r b e c o m e corpus virtutis.iU In o t h e r w o r d s , a n y c o n d e m n a t i o n of t h e b o d y necessarily implies that Christ's h u m a n i t y was u n d e r question: a point of view only a c c e p t e d by the M a n i c h a e a n s a n d certainly n o t by the Catholics. J u l i a n goes on to c o n c l u d e t h a t a n y n a t u r e w h i c h was to be c o n magis a b e r a t q u a m voluntas et q u o d p u t a b a t u r fieri de vigore animi, veniebat de debilitate m e m b r o r u m ? " 105 Ad Turbantium, frg. 218, CCSL 88, p. 382: " N o n potuit e x e m p l u m dare natura dissimilis"; frg. 220, CCSL 88, p. 382: "Nolle exempli c a u s a m , tolletur et pretii, q u o d p r o nobis factus est". See also J . Rivière, Hétérodoxie des Pétagiens en fait de Rédemption?, in Revue d'Histoire ecclésiastique 41 (1946) 5-43, pp. 15-16, w h o u n d e r lines that J u l i a n does not w a n t to question the objective value of Christ's suffering a n d d e a t h , but wishes to d e f e n d the subjective value of it for our own way of living. 106 See, e.g., Ad Florum IV,53, PL 45, col. 1369; IV,54, PL 45, cŪ1. 1371. 107 Ad Florum IV,53, PL 45, col. 1369-1370: " Q u i etsi p r o p t e r signum natus ex virgine est, et tamen ita aversatus non est sexum virilem, ut eius susciperet veritatem, integer per o m n i a viscerum, integer corporis, h o m o verus, vir perfectus...; intacta castitate conspicuus, et a n i m u m et oculos n u n q u a m remisso cordis vigore custodiens, sed q u o d hoc totum virtute mentis, non carnis infirmitate perfecerit"; cf. also IV,54, PL 45, col. 1370. 108 Ad Florum IV,57, ΡΙΛ5, col. 1373: "Sed iustum erat ut qui d a b a t perfectionis exemplum, omnibus virtutum studiis antecelleret castitasque eius continua integritate celsa, nullo permota libidinis appetitu, et o m n i u m sensuum domitrix animi magnitudo, et superatrix d o l o r u m , cunctis fidelibus, et h u m a n i t a t e imitabilis et sublimitate mirabilis". At least on this point, one m a y say that J u l i a n is in line with Pelagius; see Pelagius, Epistula ad Demetúadem 8, PL 30, col. 16-17. 109 Ad Florum IV,60, PL 45, col. 1375; VI,35, PL 45, col. 1589. 110 Contra Manichaeos VI, ed. Casey, pp. 31 -32. According to N. Cipirani, L'autore dei testi pseudobasiliani, pp. 444-445, S e r a p i o n a n d J u l i a n are d e f e n d i n g the same position here. 111 See Ad Turbantium, frg. 213 a-b, CCSL 88, p p . 380-381.
sidered malum w a s n o t really w o r t h y of C h r i s t ' s salvation. H e also m a i n t a i n s t h a t A u g u s t i n e ' s suggestion t h a t h u m a n n a t u r e w o u l d n o t b e in n e e d of salvation, if it did n o t c o n t a i n s o m e d e g r e e of evil, 1 1 2 was likewise a n expression of M a n i c h a e a n folly. In J u l i a n ' s o p i n i o n , all evil present in n a t u r e is congenitumu?l a n d makes that n a t u r e b a d . 1 1 4 T h u s , a n y o n e w h o m a i n t a i n s such a position is o n t h e s a m e line as the M a n i c h a e a n s , w h e t h e r they like it or not. W h i l e A u g u s t i n e m i g h t c o n t i n u e to insist t h a t a saviour is at h a n d for such a n a t u r e , w h a t , however, might the a b i d i n g value of a saviour be w h o is also respected b y C a t h o l i c s as (co-)creator? I n d e e d , since it w o u l d a p p e a r t h a t C h r i s t ' s saving activity w a s u n a b l e to free us f r o m concupiscentia carnis,XXb w h a t t h e n is t h e value of such a saviour? I n a d d i t i o n , t h e idea of peccatum naturale p r e s e n t s p r o b l e m s for C h r i s t ' s r e s u r r e c t i o n as the g u a r a n t e e of o u r r e s u r r e c t i o n . J u l i a n (wrongly) m a i n t a i n s t h a t the M a n i c h a e a n s , a n d t h e i r disciples, the T r a d u c i a n i , m a i n t a i n e d t h a t C h r i s t ' s flesh was distinct f r o m o u r h u m a n flesh 1 1 6 W h i l e J u l i a n is also a w a r e t h a t the M a n i c h a e a n s d e n y a n y r e s u r r e c t i o n of the b o d y , h e insists t h a t o n this p o i n t t h e y i g n o r e the e v i d e n c e of t h e Scriptures. 1 1 7 In association with t h e t h e m e s of C h r i s t ' s h u m a n i t y a n d his c o m p e t e n c e as saviour, brief m e n t i o n o u g h t to b e m a d e of J u l i a n ' s crit i q u e of A u g u s t i n e ' s view of g r a c e , 1 1 8 a view w h i c h , for J u l i a n , i m plied the sacrifice of f r e e will. 1 1 9 H e r e , too, J u l i a n e n d e a v o u r s to establish c o n n e c t i o n s with M a n i 1 2 " since, in his o p i n i o n , A u g u s t i n e 112
De nuptiis et concupiscentia 11,36, CSEL 42, pp. 290-291 . J u l i a n quotes this text in Ad Florum 111,188, CSEL 85,1, p. 490; cf. also 111,194, CSEL 85,1, p. 494. 113 Ad Florum 111,191, CSEL 85,1, p. 493. 114 Ad Florum 111,192, CSEL85,l, p. 494: "Si n a t u r a e inest ita m a l u m , ut nascatur ex ea c u m ipsis seminibus m a l u m , m a l a sine d u b i t a t i o n e convincitur". 115 See Ad Florum 111,199, CSEL 85,1, p. 498; 111,205, CSEL 85,1, p. 502. 116 See Ad Florum V I , 3 3 , PL 45, col. 1588: " C e r t e h a n c vim in d i s p u t a n d o Apostolus n o n haberet, si s e c u n d u m M a n i c h a e o s et e o r u m discipulos T r a d u c i a n o s , c a r n e m Christi a n a t u r a e nostrae c o m m u n i o n e distingueret". See also Bruckner, Julian von Aeclanum, p. 156. 117 Ad Florum VI,35-36, PL 45, col. 1589-1590.1592; VI,41, PL 45, col. 1604. 1IK O n J u l i a n ' s position c o n c e r n i n g grace, see M . Lamberigts, Julian of Aeclanum on Grace. Some Considerations, in E. Livingstone (ed.), Studia Patristica 27, Leuven, 1993, pp. 342-349. 119 Ad Florum 1,94, CSEL 85,1, pp. 106-108. Here, J u l i a n is reacting against Contra duas ebistulas Pelagianorum 1,2,4-7. 12(1 J u l i a n also establishes a link with J o v i n i a n u s ; cf. Ad Florum 1,96, CSEL 85,1, p. I l l , but this is clearly a reaction to Contra duas epistulas Pelagianorum 1,4, in which A u g u s t i n e asserts t h a t J u l i a n , in line with J o v i n i a n u s , refers to C a t h o l i c s as
m a i n t a i n e d t h a t a h u m a n b e i n g is c o m p e l l e d to d o evil a n d can only d o g o o d if c o m p e l l e d by G o d to d o so. In o t h e r w o r d s , t h e r e a r e t w o o r d e r s of c o m p u l s i o n , a n d this n o t i o n is also f o u n d a m o n g t h e Manichaeans.121 It will p e r h a p s c o m e as s o m e t h i n g of a s u r p r i s e t h a t J u l i a n also a c c u s e s A u g u s t i n e of M a n i c h a e i s m w h e n t h e l a t t e r s p e a k s of t h e r i g h t e o u s n e s s of G o d . O n e is given t h e i m p r e s s i o n h e r e , m o r e t h a n b e f o r e , t h a t J u l i a n ' s c h a r g e is r o o t e d m o r e firmly in p o l e m i c 1 2 2 a n d t h a t t h e r e is little e v i d e n c e of a w e l l - f o u n d e d a c c u s a t i o n . In this c o n t e x t , M a n i c h a e i s m b e c o m e s a collective t e r m for all those w h o m a i n t a i n t h a t G o d is u n j u s t ; b e c a u s e H e m u s t take t h e b l a m e for t h a t f o r w h i c h we c a n n o t b e held responsible: s u c h as i n f a n t s b o r n with peccatum originale.12 5 O n c e a g a i n , of c o u r s e , A u g u s t i n e t u r n s o u t to b e w o r s e t h a n t h e M a n i c h a e a n s . 1 2 4 M a n i limits himself to t h e assertion t h a t , d u r i n g t h e struggle b e t w e e n the G o d of light a n d t h e P r i n c e of d a r k n e s s , a p o r t i o n of G o d ' s s u b s t a n c e h a d b e c o m e imp r i s o n e d in this w o r l d , b u t t h a t G o d ' s k i n g d o m h a d n o t b e e n lost b e y o n d r e d e m p t i o n . A u g u s t i n e m a i n t a i n e d t h a t G o d himself h a d e r a d i c a t e d his o w n w o r k by c o n d e m n i n g the i n n o c e n t . 1 2 ' T h u s , while M a n i c h a e a n s . In Ad Florum IV, 121, PL 45, col. 1415-1416, J u l i a n correctly challenges the suggestion that J o v i n i a n u s referred to A m b r o s e as a M a n i c h a e a n , a claim m a d e by Augustine in De nuptiis et concupiscentia 11,15, CSEL 42, p. 267 a n d in 11,38, CSEL 42, p. 292. In this regard see, for example, A. D e Veer, Manichéisme et pélagianisme, in ΒΑ 23, pp. 810-811. 121 Ad Florum 1,97, CSEL 85,1, p. 113: "Post haec itaque, u t r u m n o n m u l t u m a m e s M a n i c h e u m in cordis tui secreto D e u s viderit; q u a n t u m t a m e n ex d o g m a t u m g e r m a n i t a t e m o n s t r a t u r , nihil aliud prorsus egisti, q u a m ut ordine c o m m u t a t o idem, q u o d ille a f f i r m a t , astrueres." 122 See, for e x a m p l e , Ad Florum 1,135, CSEL 85,1, p. 151 ; 1,141, CSEL 85,1, p. 158; 111,10, CSEL 85,1, p. 355; 111,79, C.SÎX 85,1, p. 406. J u l i a n considers himself as the apologist pro Deo iusto; see, for e x a m p l e , Ad Florum 1,6, CSEL 85,1, p. 9; 1,27, CSEL 85,1, pp. 22-23; 1,57, CSEL 85,1, pp. 55-56; IV,89, PL 45, col. 1390; V,2, PL 45, col. 1433; V,55, PL 45, col. 1489; V,56, PL 45, col. 1489; VI,4, PL 45, col. 1508; Ad Turbantium, frg. 157, CCSL 88, p. 373. See also A.E. M c G r a t h , Divine Justice and Divine Equity in the Controversy between Augustine and Julian of Eclanum, in Downside Review 101 (1983) 312-319, p. 315. 123 See, for e x a m p l e , Ad Florum 11,21, CSEL 85,1, pp. 175-176; IV,76, PL 45, col. 1302. 124 Ad Florum 1,32, CSEL 85,1, p. 24: " Q u o d si n e u t r u m h o r u m q u a e diximus faciès et huic D e o te asseris credere, cuius institutis iniustitiam c o m m u n i r i aestimas, cognosce m u l t o te n o v u m a n t i q u o M a n i c h e o esse p e i o r e m , qui talem D e u m habeas, q u a l e m M a n i c h e u s D e i sui est c o m m e n t u s i n i m i c u m " . See also 1,123, CSEL 85,1, p. 137. 125 Ad Florum 1,49, CSEL 85,1, p. 41 : "Pugnasse quidem c u m principe t e n e b r a r u m D e u m lucis M a n i c h e u s finxit et credidit a d d i d i t q u e eius c a p t i v a m teneri in hoc
M a n i ' s d o c t r i n e of duality left r o o m for salvation a n d m o r e o r less 1 2 6 p r o t e c t e d t h e r i g h t e o u s n e s s of t h e g o o d G o d , A u g u s t i n e ' s insistence o n the o n e G o d implied that H e p e r m i t t e d the creation of b a d h u m a n p e r s o n s a n d t h a t all b u t a few e x c e p t i o n s w e r e c o n d e m n e d to r u i n a t i o n . W h i l e M a n i m a i n t a i n e d a d e g r e e of h o p e , A u g u s t i n e left n o r o o m for it. 1 2 / In fact, J u l i a n ' s critique o n this m a t t e r turns once again a r o u n d t h e u n a c c e p t a b l e d o c t r i n e of peccatum naturale w h i c h , h e m a i n t a i n e d , called a n y positive view of G o d into q u e s t i o n . 1 2 8
3. Conclusion
W h a t , t h e n , is the v a l u e of J u l i a n ' s a c c u s a t i o n s a g a i n s t A u g u s t i n e ? W e h a v e already n o t e d t h a t J u l i a n ' s c h a r g e of M a n i c h a e i s m f r e q u e n t ly h a d its r o o t s in p o l e m i c a l m o t i v a t i o n s . W e h a v e also established u r b e s u b s t a n t i a m ; sed t a n t a m infelicitatem colore pietatis nititur excusare: a f f i r m a t e u m quasi b o n u m p r o p a t r i a dimicasse civem a t q u e ideo obiecisse m e m b r a ne perderet régna. T u qui haec didiceras, q u a n t u m ea vel ad tempus deserendo profeceris intuere: dicis D e u m necessitatem n o n pertulisse belli, sed i n i q u i t a t e m ammisisse iudicii nec tenbrosis hostibus, sed perspicuis s u b i a c e r e criminibus, n o n impertisse p o s t r e m o s u b s t a n t i a m s u a m , sed a e t e r n a m violasse iustitiam. Q u o quis v e s t r u m peior sit, aliis a e s t i m a n d u m reliquo; illud t a m e n liquet ad u n u m vos opinionis nefas r e d i r e . N a m et M a n i c h e u s subscribit i n i q u i t a t e m D e o suo, c u m e u m allegat d a m n a t u r u m in ultimo die m e m b r a q u a e tradidit; et tu per hoc ilium asseris infelicem, per q u o d c o r r u m p i t gloriam q u a cluebat, et persequendo innocentiam, q u a m creavit, p e r d i d i t iustitiam, q u a s a c e r r i m u s fuit. T a n t u m igitur h a e c q u e m tu inducis D e o ille, q u e m magister tuus c o m m e n t u s f u e r a t , antecellit, q u a n t u m excusabilius est proelio s u p e r a t u m esse q u a m vitio". 126 In the text, q u o t e d in the previous note, J u l i a n suggests that even in M a n i ' s system, G o d is unjust: " M a n i c h e u s subscribit iniquitatem D e o suo ... tradidit". Again, o n e has to a d m i t , that, b e c a u s e of polemical reasons, J u l i a n ' s accusations a r e not very consistent. 127 See Ad Florum 1,120, CSEL 85,1, p. 136: "Ille e n i m licet d u o s induxisset a u c t o r e s , t a m e n s p e m salutis ex ea reliquit p a r t e , q u a dixit b o n u m d e u m esse alienissimum a b iniquitate et a crudelitate; tu vero u n u m b o n u m q u i d e m d e u m , sed e u n d e m m a l o r u m c o n d i t o r e m loquens ut reverentiam divinitatis, ita spem salutis f u n d i t u s sustulisti". 128 Ad Florum 1,50, GSEZ. 85,1, p p . 42-43: " A m o l i r e te itaque c u m tali D e o tuo de Ecclesiarum m e d i o : n o n est ipse, cui P a t r i a r c h a e , cui P r o p h e t a e , cui Apostoli c r e d i d e r u n t , in q u o speravit et sperat Ecclesia p r i m i t i v o r u m , q u a e conscripta est in coelis ( H e b r . XII,23): n o n est ipse q u e m credit iudicem rationabilis c r e a t u r a ; q u e m Spiritus sanctus iuste i u d i c a t u r u m esse d e n u n t i a t . N e m o p r u d e n t i u m , p r o tali D o m i n o s u u m u m q u a m s a n g u i n e m fudisset: nec e n i m m e r e b a t u r dilectionis affectum, ut suscipiendae p r o se onus imponeret passionis. Postremo iste q u e m inducis, si esset u s p i a m , reus c o n v i n c e r e t u r esse, n o n Deus; i u d i c a n d u s a vero D e o m e o , n o n i u d i c a t u r u s p r o D e o " . See also 1,51, CSEL 85,1, p. 45; V , 6 4 , PL 45, col. 1503.
t h e f a c t t h a t , w h i l e his k n o w l e d g e of M a n i c h a e i s m w a s r e a s o n a b l e , it w a s f a r f r o m b e i n g t h o r o u g h . O n e is f o r c e d likewise t o c o n c l u d e t h a t a n u m b e r of his a c c u s a t i o n s a g a i n s t A u g u s t i n e w e r e s i m p l y u n f o u n d e d . M o r e o v e r , J u l i a n failed to u n d e r s t a n d b a s i c i d e a s s u c h as natura vitiatœ, C h r i s t i a n f r e e d o m as a result of t h e gift of g r a c e ; t h e possibility of o v e r c o m i n g t h e assults of concupiscentia carnis; etc. O n all t h e s e p o i n t s , A u g u s t i n e r e a c t e d in a v e r y d e t a i l e d w a y . T h e l i m its of s p a c e p r e v e n t m e , h o w e v e r , f r o m e x a m i n i n g t h e s e r e a c t i o n s in f u r t h e r d e t a i l h e r e . It b e c o m e s c l e a r t h a t J u l i a n w o u l d (or c o u l d ) n o t r e c o g n i s e t h e f a c t t h a t to s p e a k of h u m a n n a t u r e as natura vitiata c a n n o t b e e q u a t e d w i t h t h e M a n i c h a e a n i d e a of b a d s u b s t a n c e . A u g u s t i n e insisted, in f a c t , t h a t n a t u r e in its c r e a t e d n e s s , in its v e r y b e i n g , is g o o d , a n d t h a t evil is precisely a n a b s e n c e of b e i n g . As a c o n s e q u e n c e , to e q u a t e A u g u s t i n e ' s v i e w of t h e h u m a n b e i n g w i t h t h a t of M a n i is s i m p l y i n c o r r e c t . I n c o n t r a s t to t h e M a n i c h a e a n pnnceps tenebrarum, t h e d e v il is n o t assigned a role at t h e level of c r e a t i o n , w h a t e v e r Julian wishes to i m p l y . 1 2 9 O n t h e o t h e r h a n d , o n e s h o u l d n o t b e b l i n d to t h e f a c t t h a t c e r t a i n p a r a l l e l s a r e i n d e e d e v i d e n t . T o a s s e r t t h a t A d a m ' s sin, as hist o r i c a l sin, is r e s p o n s i b l e f o r t h e p r e s e n c e of evil in h u m a n b e i n g s , c h a n g e s little de facto since all h u m a n b e i n g s a r e a f f e c t e d by it a n d e x p e r i e n c e in t h e m s e l v e s t w o t e n d e n c i e s , o n e t o w a r d s t h e g o o d (and t h e n o n e is a l r e a d y sub gratia), t h e o t h e r t o w a r d s evil, t h e l a t t e r b e i n g sine gratia f o r b o t h A u g u s t i n e a n d M a n i . W h e t h e r o n e likes it o r n o t , e v e r y h u m a n b e i n g is b o r n e i t h e r sub peccato ( c o n f i r m e d b y t h e p r e s e n c e o f t h e concupiscentia carnis) o r in a d i c h o t o m o u s c o n d i t i o n w h e r e b y evil a n d g o o d a r e f o r c e d to s t r u g g l e w i t h o n e a n o t h e r . T h e s t r u g g l e b e t w e e n g o o d a n d evil is e v i d e n t in b o t h M a n i a n d A u g u s t i n e a n d its p r e s e n c e p r e c e d e s e v e r y e t h i c a l d e c i s i o n . A l t h o u g h A u g u s t i n e , at t h e e n d of his life, a d m i t t e d his i g n o r a n c e o n t h e c r e a t i o n of t h e soul, J u l i a n n e v e r t h e l e s s t o u c h e s o n a sensitive issue h e r e : o n l y t h e M a n i c h a e a n tradux animae as a t t e s t e d b y t h e Epistula ad Menoch p r o v i d e s a p l a u s i b l e e x p l a n a t i o n f o r t h e t r a n s m i s sion of evil, w h a t e v e r f o r m it takes. P a r a l l e l s at t h e level o f concupiscentia carnis a r e also striking, g i v e n t h a t A u g u s t i n e ' s motus inordinatus is also - a n d p a r t i c u l a r l y - f o u n d in M a n i c h a e a n s o u r c e s . F o r b o t h A u g u s t i n e a n d M a n i concupiscentia 129
See Ad Florum 111,181, CSEL 85,1, pp. 480-481
is the w o r k of a d e m o n i c o r , if o n e p r e f e r s , m y s t e r i o u s p o w e r , a n d b o t h a p p e a l to t h e s a m e s o u r c e in s u p p o r t of t h e i r claim, n a m e l y Paul. It s h o u l d also be r e c o g n i s e d t h a t in b o t h M a n i a n d A u g u s t i n e t h e h u m a n or, b e t t e r , e a r t h l y essence of C h r i s t is at least p r o b l e m a t i c . T o w h a t e x t e n t c a n o n e claim t h a t C h r i s t is fully h u m a n w h e n , in c o m p a r i s o n with the rest of h u m a n i t y , h e is in fact a l r e a d y " u n i q u e " in his h u m a n i t y ? Even t h o u g h A u g u s t i n e also insists o n the p o i n t that C h r i s t is fully h u m a n , it is c l e a r f r o m J u l i a n ' s p e r s p e c t i v e t h a t this " h u m a n p e r s o n " is f a r f r o m n o r m a l ; as w a s also the case with t h e M a n i c h a e a n C h r i s t w h o did n o t e v e n possess t h e " f l e s h " . 1 3 0 In spite of t h e e v i d e n t e x a g g e r a t i o n s w h i c h p e r h a p s d e p i c t J u l i a n as a polemicist, it o u g h t to b e r e c o g n i s e d t h a t h e d e t e c t e d striking similarities, c o n s p i c u o u s p o i n t s of c o n t a c t b e t w e e n M a n i a n d A u g u s tine a n d t h a t , c o n s i d e r e d logically, a n u m b e r of A u g u s t i n e ' s positions m a y h a v e t e n d e d in t h e s a m e d i r e c t i o n as f o u n d in M a n i c h a e i s m . It is c e r t a i n l y t r u e t h a t , while d e f e n d i n g G o d ' s j u s t i c e , h u m a n f r e e d o m a n d responsibility, t h e g o o d n e s s of n a t u r e a n d so f o r t h , 1 3 1 J u l i a n clearly c o n s i d e r e d A u g u s t i n e ' s u n d e r s t a n d i n g of original sin to b e a serious t h r e a t to o r t h o d o x C h r i s t i a n f a i t h . 1 3 2 1 3(1 O n the question of the M a n i c h a e a n distinction b e t w e e n the flesh of Christ a n d the flesh of h u m a n beings, J u l i a n ' s a r g u m e n t in Ad Florum V I , 3 3 , PL 45, col. 1588 is incorrect, while it is a p p a r e n t f r o m Ad Florum IV,81, PL 45, col. 1385 that he was a w a r e that, for M a n i , Christ did not posses real flesh. In his Opus imperfectum V I , 3 3 , Augustine rightly corrects h i m stating: " M a n i c h a e i n o n sunt, qui c a r n e m Christi a n a t u r a e nostrae c o m m u n i o n e distinguunt; sed qui nullam c a r n e m Christum habuisse c o n t e n d u n t " . Clearly polemic plays a g r e a t e r role here t h a n correct argument. 131 See the relevant r e m a r k s o f j . Gross, Entstehungsgeschichte des Erbsündendogmas. Von der Bibel bis Augustinus ( G e s c h i c h t e des E r b s ü n d e n d o g m a s : Ein Beitrag zur G e s c h i c h t e des Problems v o m U r s p r u n g des Übels), M ü n c h e n - B a s e l , 1960, p. 292. 132 I wish to t h a n k J. van O o r t for his critical r e m a r k s a n d helpful suggestions.
LEXICOGRAPHICA MANICHAICA: DICTIONARY OF MANICHAEAN TEXTS VOL. 1, TEXTS FROM T H E ROMAN EMPIRE (TEXTS IN SYRIAC, GREEK, COPTIC AND LATIN) - AN INTERIM R E P O R T AND DISCUSSION ON M E T H O D O L O G Y * SAMUEL N.C. LIEU
(SYDNEY)
Introduction
T h e idea of a c o m p r e h e n s i v e a n d m u l t i - v o l u m e d i c t i o n a r y of e i t h e r M a n i c h a e a n T e x t s o r of M a n i c h a e a n T e r m s a n d C o n c e p t s w a s discussed a n d widely a c c e p t e d as an essential tool for research as early as the First I n t e r n a t i o n a l C o n f e r e n c e of M a n i c h a e a n S t u d i e s held at L u n d U n i v e r s i t y in 1987. Essential to s u c h a n e n t e r p r i s e is the c o m p i l a t i o n of an electronic d a t a b a s e of p u b l i s h e d M a n i c h a e a n texts in all t h e l a n g u a g e s in w h i c h M a n i c h a e a n texts h a v e survived a n d t h a t in itself w o u l d be a g a r g a n t u a n task unless c o l l a b o r a t i o n a n d f u n d i n g o n a s u b s t a n t i a l scale c o u l d b e f o u n d . T h a n k f u l l y b o t h b e c a m e available in t h e y e a r s w h i c h followed t h e decision. A small ad hoc c o m m i t t e e consisting of myself, D r . P e t e r B r y d e r a n d Prof. Alois v a n T o n g e r l o o s e c u r e d the active c o l l a b o r a t i o n of a n u m b e r of M a n i c h a e a n s c h o l a r s w h o a r e in the h a b i t of d a t a - e n t e r i n g M a n i c h a e a n texts a m o n g w h o m D r . Paul V a n Lindt. Prof. Nicholas SimsWilliams, Prof. W e r n e r S u n d e r m a n n a n d Prof. Lin W u s h u d e s e r v e p a r t i c u l a r m e n t i o n . A n u n p r e c e d e n t e d series of t h r e e c o n s e c u t i v e M a j o r R e s e a r c h G r a n t s f r o m the British A c a d e m y b a c k e d by smaller g r a n t s f r o m t h e S e v e n Pillars of W i s d o m T r u s t , the Society of A n tiquaries, the S p a l d i n g T r u s t a n d the R e s e a r c h a n d I n n o v a t i o n f u n d of W a r w i c k University e n a b l e d a small t e a m to w o r k p a r t - t i m e u n d e r the d i r e c t i o n of myself at W a r w i c k University to d a t a - e n t e r the m a i n
N o t e of the editors: T h e first v o l u m e of the Dictionary of Manichaean Texts was duly published in 1999.
M i d d l e I r a n i a n texts p u b l i s h e d earlier in this c e n t u r y by M ü l l e r a n d H e n n i n g as well as t h o s e by m o r e r e c e n t s c h o l a r s like Boyce a n d S u n d e r m a n n . D r . Paul V a n L i n d t g e n e r o u s l y m a d e available to us electronic versions of the p u b l i s h e d M a n i c h a e a n texts in C o p t i c f r o m M e d i n e t M a d i a n d citations from Greek a n d Latin were data-ent e r e d a n d w o r d - i n d e x e d s y s t e m a t i c a l l y b y M r . M a r k V e r m e s at W a r w i c k U n i v e r s i t y . D r . E r i c a H u n t e r (with t h e assistance of M s . C a r o l i n e Lawrence) d a t a - e n t e r e d all the m a i n citations of M a n i c h a e a n texts in Syriac. W h e n I m o v e d to t h e ( O r d i n a r i u s ) C h a i r of A n c i e n t H i s t o r y at M a c q u a r i e U n i v e r s i t y in S y d n e y in 1996 in succession to Prof. E d w i n J u d g e , t h e D a t a b a s e w a s m o r e o r less c o m p l e t e u p to 1994 a n d m a n y texts p u b l i s h e d in 1995 w e r e also in t h e p r o c e s s of b e i n g d a t a - e n t e r e d . T h e fact t h a t m o s t M a n i c h a e a n scholars n o w use c o m p u t e r s m a k e s t h e c o m p i l a t i o n of s u c h d a t a b a s e s m u c h eas1er as in m o s t cases it w a s a m a t t e r of e l e c t r o n i c file c o n v e r s i o n a n d integration r a t h e r t h a n d a t a entry ab ovo. A full a c c o u n t of the progress a n d c o n t e n t of t h e D a t a b a s e of M a n i c h a e a n T e x t s is given in m y a r t i c l e in t h e F e s t s c h r i f t f o r o u r S o c i e t y ' s P r e s i d e n t , P r o f . K u r t R u d o l p h 1 a n d a full c o n t e n t s list of texts i n c l u d e d in t h e D a t a b a s e is n o w p u b l i s h e d in the s e c o n d v o l u m e of m y collected essays in N a g H a m m a d i a n d M a n i c h a e a n Studies. 2 T h e D a t a b a s e , w h i c h is a texto n l y c o m p i l a t i o n , is a v a i l a b l e to all bona fide M a n i c h a e a n scholars as a tool f o r p e r s o n a l r e s e a r c h . It stores texts in c o m m e r c i a l fonts a v a i l a b l e to the A p p l e - M a c i n t o s h c o m p u t e r w h i c h m e a n s a c e r t a i n d e g r e e of f o n t - c o n v e r s i o n is r e q u i r e d for scholars using I B M systems. T h e a w a r d of a L a r g e R e s e a r c h G r a n t b y t h e A u s t r a l i a n R e s e a r c h C o u n c i l to t h e p r o j e c t in 1997 h a s e n a b l e d t h e u p d a t i n g of t h e D a t a b a s e to b e c o n t i n u e d o n a r e g u l a r basis. W h i l e t h e D a t a b a s e c o u l d b e used for i n d i v i d u a l w o r d - s e a r c h e s a n d the compilation of c o n c o r d a n c e s , the idea of a dictionary of either M a n i c h a e a n texts o r of M a n i c h a e a n t e r m s a n d c o n c e p t s in b o o k f o r m a t h a s n o t b e e n f o r g o t t e n . As early as 1991, t h e t e a m at W a r wick b e g a n to c o m p i l e analytical word-lists giving d i c t i o n a r y - f o r m s , textual references a n d text-specific m e a n i n g s in English f r o m the texts w h i c h w e r e b e i n g d a t a - e n t e r e d . T h e result is t h a t b y 1996, a s u b 1
' M a n i c h a e a n Studies in the Electronic Age: A D a t a b a s e of M a n i c h a e a n Texts', in H. Preißler & H. Seiwert (eds.), Gnosisforschung und Religionsgeschichte; Festschriftfiir Kurt Rudolph zum 65. Geburtstag ( M a r b u r g : D i a g o n a l - V e r l a g , 1994), pp. 155-66. 2 Manichaeism in Central Asia and China, N a g H a m m a d i a n d M a n i c h a e a n Studies 45 (Leiden: Brill, 1998), p p . 196-246.
stantial n u m b e r of such lists c o v e r i n g at least six l a n g u a g e s w e r e a v a i l a b l e f o r r e s e a r c h s c h o l a r s . It w a s c l e a r to myself a n d t h o s e w o r k i n g m o s t closely with m e in Australia a n d E u r o p e that sufficient material is n o w available for a p r e l i m i n a r y series of dictionaries which c a n also d o u b l e - u p as c o n c o r d a n c e s f o r key t e r m s a n d r a r e w o r d s . T h e Series Subsidia of the Corpus Fontium Manichaeorum p r o v i d e s the ideal v e n u e for such a p u b l i c a t i o n . T h e c o m b i n e d M a n i c h a e a n (Text) D a t a b a s e 5 a n d D i c t i o n a r y of M a n i c h a e a n T e x t s Project received a m a j o r boost in 1991 w h e n Prof. R i c h a r d S o r a b j i , FBA - a distinguished scholar of classical philoso p h y , especially of N e o - P l a t o n i s m , w h o was t h e n D i r e c t o r of the Institute of Classical Studies of L o n d o n University - a g r e e d to p r o vide space as well as s o m e financial s u p p o r t for the Dictionary project. A base in L o n d o n w a s a n i m m e n s e help for a n i n t e r n a t i o n a l p r o j e c t like the Dictionary. Besides b e i n g able to d r a w on the talents of postg r a d u a t e s a n d p o s t - d o c t o r a l r e s e a r c h fellows a t t a c h e d to L o n d o n University, the project n o w has a c o n v e n i e n t h a l f w a y - h o u s e b e t w e e n O x f o r d a n d C a m b r i d g e . T o Prof. S o r a b j i ' s e n t h u s i a s t i c s u p p o r t the p r o j e c t owes m o r e t h a n its D i r e c t o r s c a n fully express in w o r d s a n d we w e r e e x t r e m e l y pleased t h a t Prof. S o r a b j i w a s able to a t t e n d the l a u n c h of the Corpus Fontium Manichaeorum at T u r n h o u t r e p r e s e n t i n g b o t h the British A c a d e m y a n d the Institute of Classical Studies.
Overall Plan of the Project
T h e close i n v o l v e m e n t of the Institute of Classical Studies was ins t r u m e n t a l in o u r decision to plan the v o l u m e s of the Dictionary a l o n g regional r a t h e r t h a n linguistic lines. A p r o j e c t b a s e d o n M a n i c h a e a n texts f r o m the R o m a n E m p i r e is m u c h easier to justify in such a distinguished c e n t r e of Classical l e a r n i n g t h a n o n e w h i c h covers all M a n i c h a e a n texts f r o m East a n d W e s t . An i m p o r t a n t p r a c t i c a l , a n d o n e m a y even say c o m m e r c i a l , c o n s i d e r a t i o n is t h a t scholars w o r k ing o n M a n i c h a e i s m in the R o m a n E m p i r e m a y wish to p u r c h a s e a v o l u m e of the Dictionary solely relevant to their o w n research b u t they
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T e x t s in M i d d l e I r a n i a n f r o m the D a t a b a s e are now circulated as p a r t of the T I T U S - p r o j e c t by University of Frankfurt u n d e r the direction of Prof. J o s t Gippert. T e x t - o n l y versions of the D a t a b a s e are available f r o m m e on request by research scholars u n d e r strict terms of reference.
(and specialist libraries d e v o t e d to Classical Studies a n d to Patristics) m i g h t n o t b e so willing to p u r c h a s e t h o s e v o l u m e s c o v e r i n g M a n i c h a e a n texts in oriental languages a n d this would mutatis mutandis be t r u e also of t h e M a n i c h a e a n scholars (and libraries) specializing o n E a s t e r n M a n i c h a e a n texts. A p r o v i s i o n a l p l a n of the Dictionary of Manichaean Texts t h e r e f o r e is as follows: V o l . 1 T e x t s f r o m t h e R o m a n E m p i r e ( T e x t s a n d c i t a t i o n s in Syriac, G r e e k , C o p t i c a n d Latin) Vol. 2 T e x t s f r o m M e s o p o t a m i a a n d I r a n (Texts a n d citations in East Syriac, A r a b i c , P a h l a v i a n d N e w Persian) Vol. 3 T e x t s f r o m C e n t r a l Asia (in f o u r fascicles): i. T e x t s in M i d d l e P e r s i a n a n d P a r t h i a n ii. T e x t s in S o g d i a n , T o c h a r i a n a n d B a c t r i a n iii. T e x t s in O l d T u r k i s h (Uighur) iv. T e x t s in C h i n e s e As o n e c a n easily d e d u c e f r o m this schema, the p l a n n e d v o l u m e s fall m o r e or less n a t u r a l l y into linguistic g r o u p i n g s even t h o u g h they a r e , strictly speaking, g e o g r a p h i c a l l y d e f i n e d . T h e o b v i o u s a n d sole victim of this r e g i o n a l or g e o g r a p h i c a l division is texts in Syriac in t h a t M a n i c h a e a n texts a n d citations in t h a t l a n g u a g e a r e c o v e r e d in two v o l u m e s . T o this p r o b l e m I shall p r e s e n t l y a d d r e s s myself w h e n I i n t r o d u c e t h e Syriac Sections of V o l . 1 of t h e D i c t i o n a r y . Since electronic word-lists of m a n y of the M a n i c h a e a n texts f r o m M e s o p o t a m i a a n d C e n t r a l Asia already exist in the D a t a b a s e of M a n i c h a e a n texts, it is h o p e d t h a t scholars w h o a r e lexicographically inclined m a y wish to v o l u n t e e r to direct o r c o l l a b o r a t e o n Vols. 2 a n d 3 of t h e Dictionary in the n e a r f u t u r e a n d t h e r e b y b r i n g the e n t i r e p r o j e c t to c o m p l e t i o n within the n e x t d e c a d e . W h i l e t h e p r i n t e d - b o o k rem a i n s the m o s t c o n v e n i e n t f o r m a t for such a r e f e r e n c e w o r k , it is n o t impossible for i n t e r i m u p - d a t e d versions to be m a d e available in electronic f o r m to facilitate quick w o r d - s e a r c h e s .
The Sections of Volume One The Syriac Sections (I and lie) As Syriac was the l a n g u a g e of M a n i , the c o m p i l a t i o n of the section of t h e D i c t i o n a r y c o v e r i n g all k n o w n M a n i c h a e a n texts a n d text f r a g m e n t s in t h a t l a n g u a g e w a s given early priority. T h e n u m b e r of
M a n i c h a e a n texts a n d c i t a t i o n s is f o r t u n a t e l y n o t l a r g e a n d t h e c o m p i l a t i o n was greatly h e l p e d by D r . (now Prof.) J o h n R e e v e s w h o kindly d a t a - e n t e r e d t h e citations of M a n i c h a e a n texts f o u n d in t h e p o l e m i c a l writings of E p h r a i m 4 a n d of S e v e r u s of A n t i o c h (trans. J a c o b of Edessa) a n d D r . R e e v e s also c o m p i l e d a brief i n d e x of key t e r m s . T h e s e t w o key t e r m indices w e r e substantially e x p a n d e d by myself a n d M s . C a r o l i n e L a w r e n c e a n d later c h e c k e d a n d f u r t h e r elaborated by Dr. Erica H u n t e r . Dr. H u n t e r , who had data-entered the i m p o r t a n t citations f r o m M a n i c h a e a n writings f o u n d in the Liber Scholiorum of T h e o d o r b a r K h o n i , also c o m p i l e d a detailed w o r d - i n d e x to the citations. T h i s h a d b e e n m u c h sought after by research scholars w h o got to k n o w of it b e c a u s e of t h e g r e a t i m p o r t a n c e of the citations in T h e o d o r ' s w o r k to o u r k n o w l e d g e of M a n i c h a e a n c o s m o g o n y . H o w e v e r , t h e decision to divide t h e p r i n c i p a l v o l u m e s of the D i c t i o n a r y a l o n g r e g i o n a l lines as e x p l a i n e d a b o v e m e a n s t h a t this i m p o r t a n t w o r d - i n d e x will a p p e a r in V o l u m e T w o a l o n g with w o r d indices to citations of M a n i c h a e a n texts in A r a b i c a n d n o t in V o l u m e O n e t o g e t h e r with M a n i c h a e a n texts in Syriac f r o m t h e R o man Empire. T w o w o r d - i n d i c e s in Syriac a r e i n c l u d e d in V o l u m e O n e of the Dictionary, t h e first c o v e r i n g c i t a t i o n s of M a n i c h a e a n texts f r o m the p o l e m i c a l w o r k s of E p h r a i m a n d f r o m g e n u i n e M a n i c h a e a n p a p y r i f o u n d in E g y p t , i n c l u d i n g t h o s e f r o m Kellis r e c e n t l y p u b l i s h e d by Prof. F r a n z m a n n . W h e r e the s a m e w o r d or t e r m is also f o u n d in the citations of T h e o d o r b a r K h o n i , this h a s b e e n c a r e f u l l y n o t e d . T h e s e c o n d i n d e x is f o u n d in t h e G r e e k section as it covers t e r m s f r o m t h e a n t i - M a n i c h a e a n writings of S e v e r u s of A n t i o c h a n d of T i t u s of Bostra, b o t h of w h i c h w e r e originally c o m p o s e d in G r e e k . T h e sepa r a t i o n of t h e s e t e r m s f r o m t h o s e a b s t r a c t e d f r o m t h e g e n u i n e M a n i c h a e a n writings in Syriac is d e l i b e r a t e a n d w h e r e v e r we a r e m o r e o r less c e r t a i n of t h e G r e e k original, t h e G r e e k t e r m is given in p a r e n t h e s i s . T h e fact t h a t T i t u s of Bostra, T h e o d o r e t of C y r a n d S e v e r u s of A n t i o c h all a p p e a r to h a v e b a s e d t h e i r p o l e m i c s o n eit h e r the s a m e or a similar M a n i c h a e a n text is c e r t a i n l y a g r e a t h e l p to o u r a t t e m p t to identify the G r e e k originals of the t r a n s l a t e d t e r m s in Syriac. M s . L a w r e n c e ' s assistance e n a b l e d t h e c o m p i l a t i o n of a 4 N o w published in his a d m i r a b l e article, ' M a n i c h a e a n Citations f r o m the Prose R e f u t a t i o n s of E p h r e m ' , in P. Mirecki & J . B e D u h n (eds.), Emerging from Darkness, Studies in the Recovery of Manichaean Sources, N a g H a m m a d i a n d M a n i c h a e a n Studies 43 (Leiden: Brill, 1997) pp. 217-88.
c o m p a r a t i v e i n d e x of t h e M a n i c h a e a n citations in t h e t w o d i f f e r e n t Syriac translations of Homiliae Cathedrales 123 - that of J a c o b of Edessa (the b e t t e r k n o w n of the two) a n d of P a u l of C a l l i n i c u m (a version k n o w n to o n l y a few specialists).
The Greek Sections
(IIa,b)
T h e d e c i p h e r m e n t of a M a n i c h a e a n text as significant as t h e Codex Manichaicus Coloniensis is inevitably followed by t h e p u b l i c a t i o n of a m a j o r c o n c o r d a n c e . ' T h e w o r k of Prof. Luigi Cirillo a n d his t e a m is j u s t i f i a b l y a d m i r e d as a c o n v e n i e n t a n d c o m p r e h e n s i v e r e s e a r c h tool. H o w e v e r , Prof. Cirillo's Concordanze is b a s e d o n the edition of t h e text as p u b l i s h e d in f o u r p a r t s b y Profs H e n r i c h s a n d K o e n e n in % P E a n d this edition h a s n o w b e e n s u r p a s s e d b y t h e m o r e h a n d y edition of K o e n e n a n d R ö m e r . F o r this r e a s o n , w e h a v e b a s e d t h e first of t h e t w o G r e e k indices o n this later e d i t i o n a n d we h a v e also i n c l u d e d a n u m b e r of t e x t u a l revisions as suggested in t h e n u m e r ous p u b l i c a t i o n s (mainly in %PE) by D r . R ö m e r a n d o t h e r s . 6 T o t h e w o r d s a n d r e f e r e n c e s f r o m t h e CMC w e h a v e a d d e d those f r o m t h e G r e e k M a n i c h a e a n p a p y r i f r o m Kellis p u b l i s h e d b y D r . G e o f f r e y J e n k i n s , ׳D r . Iain G a r d n e r a n d D r . K l a a s W o r p . 8 W e a r e g r a t e f u l to D r . J e n k i n s for giving us access to t h e w o r d - i n d e x to t h e ' H y m n of t h e E m a n a t i o n s ' l o n g b e f o r e it w e n t to t h e press. As Prof. Cirillo i n t e n d s to p u b l i s h a n u p - d a t e d version of his C o n c o r d a n z e , w e h a v e d e c i d e d n o t to give m o r e t h a n b r i e f m e a n i n g s a n d m e r e t e x t u a l r e f e r e n c e s to a v o i d u n n e c e s s a r y d u p l i c a t i o n of e f f o r t . A c e r t a i n a m o u n t of c o n t e x t u a l m a t e r i a l , h o w e v e r , is i n c l u d e d in t h e s e c o n d G r e e k i n d e x - t h a t of t e r m s f r o m G r e e k p o l e m i c a l writings. T h e s e a r e as e c o n o m i c a l as possible to a v o i d u n d u l y l e n g t h e n i n g t h e volu m e . T h e excellent G r e e k - L a t i n w o r d - i n d e x of C . H . B e e s o n ' s ediנ
L. Cirillo, A. Concolino Mancini & A. Roselli (eds.), Codex Manichaicus Coloniensis, Concordanze (Cosenza: M a r r a E d i t o r e , 1985). (נ For the years u p to a n d including 1994, see j . v a n O o r t , ' T h e S t u d y of the C o l o g n e M a n i C o d e x : 1970-1994. A bibliographical overview', MSN 13 (1996), pp. 22-30. יR. G . Jenkins, ' T h e P r a y e r of the E m a n a t i o n s in G r e e k f r o m Kellis (T Kellis 22)', Le Muséon, 1 0 8 / 3 - 4 (1995), p p . 243-63. 8 I. G a r d n e r (ed.), Kellis Literary Texts, Vol. 1 ( O x f o r d : O x b o w Books, 1996) a n d I. G a r d n e r a n d K. A. W o r p , 'Leaves f r o m a M a n i c h a e a n C o d e x ' , ζΡΕ 1 17 (1997), p p . 139-55.
tion of t h e Acta Archelai in the G C S (Die g r i e c h i s c h e n christlichen Schriftsteller d e r ersten drei J a h r h u n d e r t e ) series provides a solid core to the m a i n v o c a b u l a r y of this index. W i t h the assistance of M r . Ben B r o w n at M a c q u a r i e University I h a v e a d d e d references to key t e r m s a n d w o r d s of i n t e r e s t f r o m A l e x a n d e r of L y c o p o l i s , S e r a p i o n of T h m u i s a n d T i t u s of Bostra, as well as the B y z a n t i n e A b j u r a t i o n F o r m u l a s . T h e t r e a t m e n t t h o u g h n o t e x h a u s t i v e nevertheless gives a user w i s h i n g to find o u t w h i c h M a n i c h a e a n technici termini w e r e of p a r t i c u l a r interest to t h e G r e e k polemicists a c o m p r e h e n s i v e overview. As I h a v e already explained, a third section contains t e r m s f r o m G r e e k polemicists w h o s e a n t i - M a n i c h a e a n writings h a v e survived in Syriac. In t h e case of T i t u s of Bostra, t h e t r e a t m e n t of t h e t r a n s l a t e d G r e e k technici termini into Syriac is j u s t i f i a b l y sparse, as the p a r t of his w o r k w h i c h is d i r e c t e d against M a n i c h a e a n c o s m o g o n y (hence t h e o n e c o n t a i n i n g the largest a m o u n t of technici termini) h a s survived in e n t i r e t y in G r e e k a n d is well c o v e r e d in Section I I I . b of the Dietionary. Similarly L a t i n t r a n s l a t i o n s of t e r m s f r o m the Acta Archelai (a w o r k w h i c h h a s c o m e d o w n to us m a i n l y in Latin) a r e given a g a i n s t the G r e e k original as p r e s e r v e d in t h e Panarion of E p i p h a n i u s , b u t these t e r m s a r e given again in t h e L a t i n sections of the Dictionary (see below).
The Coptic Sections
(Illa-d.)
As o n e c o u l d easily i m a g i n e , t h e s h e e r bulk of p u b l i s h e d M a n i c h a e a n texts in C o p t i c is such t h a t a full t r e a t m e n t of the v o c a b u l a r y of C o p t i c M a n i c h a e a n texts t o g e t h e r with a full listing of t h e t e x t u a l r e f e r e n c e s will fill a very large v o l u m e , especially if the c o n c o r d a n c es w e r e to b e c o m p i l e d a l o n g p r i n c i p l e s n o w followed by o u r colleagues at Laval (Quebec) for the N a g H a m m a d i texts. A M a n i c h a e a n w o r k like t h e p u b l i s h e d sections of t h e Kephalaia will r e q u i r e at least 4 - 5 v o l u m e s of the N a g H a m m a d i - s t y l e c o n c o r d a n c e s to give it full c o v e r a g e . O n the o t h e r h a n d , b o t h A l l b e r r y ' s edition of P a r t II of the Psalm-Book a n d Polotsky's edition of the Homilies c o n t a i n g o o d w o r k i n g word-indices. As c o m p r e h e n s i v e t r e a t m e n t of the C o p t i c was r u l e d o u t f r o m the start, D r . D o m i n i c M o n t s e r r a t u n d e r t o o k the task o f m e r g i n g the indices f r o m these t w o works. His a p p o i n t m e n t to a U n i v e r s i t y L e c t u r e r s h i p at W a r w i c k U n i v e r s i t y early in t h e p r o j e c t m e a n t t h a t m o s t of t h e task of c o m p i l a t i o n w a s u n d e r t a k e n a n d
c o m p l e t e d b y (Mrs. n o w Dr.) S a r a h C l a c k s o n (presently L a d y W a l lis B u d g e R e s e a r c h Fellow in E g y p t o l o g y at C a m b r i d g e University). A c o m p u t e r - g e n e r a t e d i n d e x of t h e BerYm-Kephalaia w a s m a d e available to t h e p r o j e c t by D r . M i c h a e l B r o w d e r . H o w e v e r , D r . C l a c k son f o u n d so m a n y p r o b l e m s with this i n d e x t h a t in the e n d she h a d to b e g i n t h e task of i n d e x i n g t h e Kephalaia a f r e s h . As t h e r e is n o p u b l i s h e d i n d e x to the BerYm-Kephalaia, w e h a v e d e c i d e d to c o v e r its v o c a b u l a r y as fully as possible in t h e Dictionary. T h i s will inevitably c r e a t e i m b a l a n c e in o u r c o v e r a g e of t h e t h r e e p r i n c i p a l M a n i c h a e a n w o r k s in C o p t i c . At this stage of p r e p a r a t i o n this i m b a l a n c e is p a r t i c u l a r l y felt w h e r e the listing of r e f e r e n c e s to c e r t a i n key b u t ofto c c u r r i n g t e r m s is n o t given in full b y A l l b e r r y a n d Polotsky. W e h a v e n o t e d m o r e t h a n 3 0 0 i n s t a n c e s of et cetera in t h e listing of refe r e n c e s b y Polotsky a n d A l l b e r r y . S o m e of these c a n n o w b e a u g m e n t e d by r e f e r e n c e s f o u n d in P a u l V a n L i n d t ' s useful m o n o g r a p h , 9 w h i c h t h e a u t h o r has kindly m a d e a v a i l a b l e to us in e l e c t r o n i c form a t . O f c o u r s e the Database c o u l d b e utilized to fill o u t these etc.s b u t w e seriously q u e s t i o n t h e n e e d to d o so in a large n u m b e r of cases. A c o m p l e t e listing will n o t only d e l a y t h e p u b l i c a t i o n of V o l u m e O n e of t h e Dictionary b u t will also a d d c o n s i d e r a b l y to the cost. T h e subdivision of t h e C o p t i c sections is as follows: (III.a) (1II.b) (III.c) (IILd) (IILe)
C o p t i c w o r d s of C o p t i c w o r d s of C o p t i c w o r d s of C o p t i c w o r d s of I n d e x of P r o p e r
G r e e k origin E g y p t i a n origin L a t i n origin S e m i t i c origin Names
Sections I l l b a n d I I I c a r e v e r y brief b u t S e c t i o n I l l d is by far t h e longest section of the e n t i r e D i c t i o n a r y (over 6 5 % ) a n d t h e r e m a y b e g r o u n d s f o r S e c t i o n III (i.e. t h e C o p t i c indices) to b e p u b l i s h e d as a s e p a r a t e v o l u m e b y itself. T h i s will c e r t a i n l y delight t h e C o p ticists a m o n g M a n i c h a e a n scholars as such as separatum will b e a m a j o r a d d i t i o n to the s u p p l e m e n t to W . E . C r u m ' s Coptic Dictionary b y R . K a s s e r . H o w e v e r , o u r decision a g a i n s t s u c h a s e p a r a t e p u b l i c a t i o n c a n b e d e f e n d e d o n t h e g r o u n d s of a s h a r e d v o c a b u l a r y a m o n g M a n i c h a e a n texts f r o m all t h e f o u r m a i n l a n g u a g e s of t h e L a t e R o m a n E m p i r e - a p o i n t to w h i c h I shall r e t u r n in m y c o m m e n t s
The Names of Manichaean Mythological Figures. A Comparative Study on Terminology in the Coptic Sources, Studies in Oriental Religions, 26 (Wiesbaden: Harrasowitz, 1992).
o n the English I n d e x to the v o l u m e . A g a i n , w e a r e e x t r e m e l y g r a t e ful to t h e e d i t o r of C o p t i c M a n i c h a e a n texts f r o m Kellis, D r . Iain G a r d n e r , for a l l o w i n g us to i n c o r p o r a t e t h e C o p t i c w o r d - i n d i c e s to V o l u m e O n e of Kellis Literary Texts a h e a d of p u b l i c a t i o n . T h e fact t h a t these w e r e also c o m p i l e d by D r . S a r a h C l a c k s o n w h o w a s o n e of t h e t h r e e chief editors of V o l u m e O n e of t h e Dictionary of Manichaean Texts c e r t a i n l y m a d e t h e task of i n c o r p o r a t i o n v e r y m u c h easier.
The Latin Sections
(IVa-b)
T h e o n l y o r i g i n a l M a n i c h a e a n text w h i c h h a s c o m e d o w n to us directly (i.e. n o t t h r o u g h m e d i e v a l m a n u s c r i p t s ) is the Tebessa Codex. T o this f r a g m e n t a r y text as e d i t e d by R . M e r k e l b a c h " 1 t h e Dictionary h a s d e v o t e d a s e p a r a t e section, as n o k n o w n w o r d - i n d e x to this i m p o r t a n t text is available. W i t h the v o l u m i n o u s a n t i - M a n i c h a e a n texts of A u g u s t i n e w h i c h c o n t a i n citations f r o m g e n u i n e M a n i c h a e a n texts, t h e e d i t o r s a r e f a c e d with a very difficult decision. T o ine l u d e all citations, especially f r o m the works a n d sayings of R o m a n M a n i c h a e a n s like F a u s t u s , Felix, F o r t u n a t u s , S e c u n d i n u s a n d A d a m a n t i u s , the Dictionary will b e of i n d e f i n i t e l e n g t h b o t h in n u m b e r of p a g e s a n d y e a r s of p r e p a r a t i o n . It will also b e a c a d e m i c a l l y q u e s t i o n a b l e as m a n y of the texts of A u g u s t i n e ' s a n t i - M a n i c h a e a n writings a r e available electronically o n C L C L T / C E T E D O C distribu t e d by Brepols a n d this d a t a - b a n k of L a t i n texts allows for easy w o r d - s e a r c h e s . A f t e r m u c h d e l i b e r a t i o n , it w a s d e c i d e d t h a t t h e Dictionary s h o u l d c o v e r only citations of M a n i c h a e a n texts like t h e Thesaurus, t h e Epistula Fundamenti, the Amatonum Canticum (ap. contra Faustum) a n d t h e p r o b l e m a t i c Epistula ad Menoch. A n e x c e p t i o n h o w ever has b e e n m a d e for De Haeresibus X L V I on the g r o u n d s that m a n y key M a n i c h a e a n t e r m s in Latin c a n only be f o u n d in this i m p o r t a n t c o m p e n d i u m of M a n i c h a e i s m a n d these w e r e most likely to have b e e n t a k e n by A u g u s t i n e f r o m g e n u i n e M a n i c h a e a n texts.
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' D e r m a n i c h ä i s c h e C o d e x von T e b e s s a ' , in P. Bryder (ed.), Manichaean Studies (Lund: Plus Ultra, 1988) p p . 228-264.
Select index of (English) meanings and of Proper Names ( V) It is t h e belief of t h e e d i t o r s of t h e first v o l u m e of t h e Dictionary of Manichaean Texts t h a t a g o o d n u m b e r of users of the Dictionary will b e s t u d e n t s of h i s t o r y of r e l i g i o n , w h o a r e m a i n l y i n t e r e s t e d in M a n i c h a e a n c o n c e p t s a n d t e r m i n o l o g y , r a t h e r t h a n Classical a n d / o r S e m i t i c philologists. T h u s to m a k e t h e w o r k m o r e accessible to a w i d e r s c h o l a r l y p u b l i c , a n i n d e x of m e a n i n g s (needless to say in English) will b e p r o v i d e d for e a c h v o l u m e of the Dictionary. T h e user is w a r n e d t h a t a l t h o u g h t h e i n d e x m a y give t h e s a m e English w o r d o r t e r m as t h e m e a n i n g f o r a t e r m o r a w o r d in t h e v a r i o u s differe n t a n c i e n t l a n g u a g e s , this d o e s n o t necessarily m e a n t h a t t h e M a n i c h a e a n s w o r k e d a l o n g the s a m e lines w h e n translating a n d used these t e r m s as e q u i v a l e n t s unless it is clearly i n d i c a t e d in the m a i n p a r t of the Dictionary entries t h e m s e l v e s (as in the case of p a i r e d w o r d s a n d p h r a s e s f r o m the bilingual word-lists f r o m Kellis). D e s p i t e its a v o w e d limitations, the index s h o u l d b e of help to scholars w h o a r e r e s e a r c h ing into M a n i c h a e a n t e c h n i q u e s of t r a n s l a t i o n so l o n g as t h e y a r e a w a r e of t h e eccentricities a n d l i m i t a t i o n s of t h e English l a n g u a g e .
Conclusion
A multi-lingual a n d m u l t i - v o l u m e Dictionary of Manichaean Texts, t h e r e f o r e , is n o l o n g e r a v a g u e f a n t a s y a n d s u b j e c t of discussion at B o a r d M e e t i n g s of the I n t e r n a t i o n a l Association of M a n i c h a e a n Studies. T h e first v o l u m e of this r e f e r e n c e tool as o u t l i n e d a b o v e is w i t h i n sight of p u b l i c a t i o n a n d will b e sold, I h o p e , at a price w h i c h will b e a f f o r d a b l e to m o s t M a n i c h a e a n s c h o l a r s . A p a r a l l e l w o r k , t h e Dictionary of Manichaean Terms and Concepts, w h i c h will d r a w m a t e r i a l , especially the textual references, f r o m the Dictionary-project, is a l r e a d y at a n a d v a n c e d p l a n n i n g stage a n d will b e p r e s e n t e d by G u n n e r Mikkelsen (Aarhus) a n d D i e t e r T a i l l i e u (Leuven) to m a j o r f u n d i n g b o d i e s in E u r o p e for f i n a n c i a l s u p p o r t . T h e q u a l i t y of M a n i c h a e a n l e x i c o g r a p h y is v e r y d e p e n d e n t o n close c o l l a b o r a t i o n a m o n g M a n i c h a e a n scholars a n d t h e g e n e r o s i t y of f u n d i n g b o d i e s like t h e British A c a d e m y a n d the Australian R e s e a r c h C o u n c i l for g r a n t s t o w a r d s r e s e a r c h a n d d a t a - e n t r y assistance. T h e r e is a n old English saying that 'the p r o o f of the p u d d i n g is in the eating'. T h e p r o o f of the value of a specialist r e s e a r c h tool is in its b e i n g used by specialists like t h e
m e m b e r s of the p r e s e n t a u d i e n c e . It is t h e f e r v e n t h o p e of the e d itors of t h e first v o l u m e of t h e Dictionary of Manichaean Texts - viz. D r . S a r a h C l a c k s o n , D r . E r i c a H u n t e r a n d myself - t h a t o n c e p u b lished t h e w o r k will be widely used by M a n i c h a e a n scholars a n d w e will rely o n the user to r e p o r t to us omissions a n d e r r o r s w h i c h t h e y h a v e discovered in the c o u r s e of using o u r work, as these will be vital f o r o u r revision a n d e x p a n s i o n of the w o r k .
AUGUSTINS PRÄDESTINATIONSLEHRE UND DIE MANICHÄISCHEN QUELLEN ALDO MAGRIS
(TRIEST)
A u g u s t i n gilt in d e r G e s c h i c h t e d e r c h r i s t l i c h e n T h e o l o g i e als d e r Schöpfer der Prädestinationslehre, d.h. einer bestimmten, auf d e m G e d a n k e n d e r E r b s ü n d e sich g r ü n d e n d e n A n s c h a u u n g des V e r h ä l t nisses z w i s c h e n d e m V o r h e r w i s s e n G o t t e s u n d d e r E r r e t t u n g des M e n s c h e n . W i e b e f r e m d e n d diese radikal d u r c h g e f ü h r t e G e s a m t k o n z e p t i o n des christlichen L e b e n s a u f d e n d a m a l i g e n S t a n d d e r T h e o logie wirkte, 1 k a n n m a n b e s o n d e r s d a r a u s e r k e n n e n , d a ß im L a u f e des P e l a g i a n i s c h e n Streits, d e r d e n g e l e g e n t l i c h e n R a h m e n zu i h r e r E n t f a l t u n g lieferte, A u g u s t i n v o n seinen G e g n e r n v o r g e w o r f e n w u r de, er h ä t t e d a m i t e h e r einen R ü c k s c h r i t t h i n t e r seinen f r ü h e r e n Stell u n g n a h m e n gegen die H ä r e t i k e r b e g a n g e n , j a er w ä r e sogar d e r W i e d e r h o l u n g v o n einst b e k ä m p f t e n manichäischen I r r l e h r e n v e r d ä c h t i g g e w e s e n . ־Diese Kritik f u ß t e offensichtlich k a u m a u f e i n e r n ä h e r e n K e n n t n i s d e r m a n i c h ä i s c h e n R e l i g i o n ; 5 n u r d u r f t e es d e n Pelagian e r n n i c h t e n t g a n g e n sein, d a ß die P r ä d e s t i n a t i o n s - u n d E r b s ü n d e n lehre g e r a d e zweien v o n Augustin selbst in seinen a n t i m a n i c h ä i s c h e n Schriften oftmals v o r g e b r a c h t e n A r g u m e n t e n zuwiderlief: 4 erstens der 1
Vgl. A. von Harnack, Lehrbuch der Dogmengeschichte, 4. Aufl., III, 234; P.F. Beatrice, Tradux peccati, M a i l a n d 1978, 114-116; 134-135; 191-218. 2 Coelestius b. Augustin, De perfectione justitiae hominis, 6.14: "Si n a t u r a h o m i n i s b o n a est, q u o d nullus negare nisi M a r c i o n aut M a n i c h a e u s audebit, q u o m o d o igitur b o n a est, si m a l o ei c a r e r e n o n est possibile?"; J u l i a n u s b. Aug., De nuptiis et concupiscentia, II, 3.7: "Si quis aut l i b e r u m in h o m i n i b u s a r b i t r i u m aut D e u m esse n a s c e n t i u m c o n d i t o r e m dixerit, C o e l e s t i a n u s et P e l a g i a n u s v o c a t u r . N e igitur v o c e n t u r haeretici, fiunt M a n i c h a e i ; et d u m falsam v e r a n t u r i n f a m i a m , v e r u m c r i m e n i n c u r r u n t . " ; ib., II, 29.49: " P e r f e c t e i t a q u e M a n i c h a e u s est, qui m a l u m originale d e f e n d i t . " Z u diesem V o r w u r f s. A. A d a m , Das Fortwirken des Manichäismus bei Augustin, Z K G 69 (1958) 1-25; R.F. Evans, Neither a Pelagian nor a Manichee, V i g C h r 35 (1981) 232-244. 3 W i e m a n aus J u l i a n b. Aug., Contra duas epistulas Pelagianorum, I, 2.4, klar herausliest: " D i c u n t il 1 i M a n i c h a e i quia primi hominis peccato, id est Adae, liberum a r b i t r i u m perierit et n e m o iam p o t e s t a t e m h a b e a t b e n e vivendi, sed o m n e s in p e c c a t u m carnis suae necessitate c o g a n t u r " : die m a n i c h ä i s c h e L e h r e hat nirgends von einer U r s ü n d e A d a m s g e s p r o c h e n ! 4 U b e r die K e n n t n i s d e r a n t i m a n i c h ä i s c h e n Schriften Augustins bei den Pel a g i a n e r n u n d d e n Einfluß derselben auf ihr D e n k e n s. T . Bohlin, Die Theologie des
e n t s c h e i d e n d e n B e d e u t u n g des liberum arbitrium, zweitens d e r positiven B e w e r t u n g d e r creatura, also d e r g ö t t l i c h e n W e l t s c h ö p f u n g insg e s a m t u n d d a m i t a u c h d e r m o r a l i s c h e n V e r f a s s u n g des M e n s c h e n . A b e r in w e l c h e m M a ß ist eine solche A n g l e i c h u n g des s p ä t e n A u gustin a n d e n M a n i c h ä i s m u s , wie sie die P e l a g i a n e r a n v i s i e r t e n , ger e c h t f e r t i g t ? D a s wollen wir im f o l g e n d e n a n h a n d d e r uns z u g ä n g liehen m a n i c h ä i s c h e n O r i g i n a l q u e l l e n u n t e r s u c h e n . Es sei z u n ä c h s t d a r a n e r i n n e r t , d a ß es in d e r P r ä d e s t i n a t i o n s l e h r e eigentlich u m die göttliche Gnade als d e n w a h r e n U r g r u n d f ü r d a s G e l a n g e n der M e n s c h h e i t z u m Heil u n d nicht - jedenfalls nicht p r i m ä r - u m die u n t e r d e n g r i e c h i s c h e n P h i l o s o p h e n s c h u l e n längst d e b a t t i e r t e F r a g e g e h t , o b d e r freie Wille s e l b s t ä n d i g wirke o d e r a n d e r e n I n s t a n z e n - e t w a d e m " S c h i c k s a l " u. ä. - u n t e r g e o r d n e t sei. So ist eine R e d u z i e r u n g des P r ä d e s t i n a t i o n s g e d a n k e n a u f die b l o ß e E i n s c h r ä n k u n g b z w . V e r n e i n u n g des liberum arbitnum von A n f a n g a n v e r f e h l t . A n d e r e r s e i t s m u ß t r o t z d e m die g e s c h i c h t l i c h e T a t s a c h e festgestellt w e r d e n , d a ß die b e i d e n a u s g a n z v e r s c h i e d e n e n Z u s a m m e n h ä n g e n h e r k o m m e n d e n Fragenkreise der philosophische und d e r t h e o l o g i s c h e - sich d o c h im f r ü h c h r i s t l i c h e n D e n k e n m i t e i n a n d e r v e r s c h m o l z e n h a b e n , u n d z w a r d e s w e g e n , weil die K i r c h e n v ä ter in i h r e r P o l e m i k g e g e n die v e r m e i n t l i c h e G e r i n g s c h ä t z u n g d e r E t h i k u n d die h o c h m ü t i g e H e i l s g e w i ß h e i t m a n c h e r g n o s t i s c h e n Sekten gerne auf das schulmäßige, vor J a h r h u n d e r t e n gegen den stoischen D e t e r m i n i s m u s aufgestellte A r g u m e n t e n g e r ü s t z u r ü c k g r i f fen u n d es f ü r die e i g e n e S a c h e a n w e n d e t e n . 5 Es w a r d a h e r v o m S t a n d p u n k t der Großkirche üblich, j e d e Art von gnostischen " H ä r e t i k e r n " e i n f a c h als D e t e r m i n i s t e n zu b e t r a c h t e n . I m g n o s t i s c h e n Bereich ist eine e i g e n t l i c h e L e h r e v o n d e r P r ä d e s tination n u r in seltenen Fällen ausdrücklich dargestellt w o r d e n , 6 d o c h k a n n die Idee d e r P r ä d e s t i n a t i o n m . E . i m m e r d a n n vorausgesetzt werden, w e n n eine gnostische Sekte von u n a b ä n d e r l i c h fixierten
Pelagius und ihre Genesis, U p p s a l a 1957, 45-56 u. P. Brown, Pelagius and His Supporters, J T S 19 (1968) 104. N a t ü r l i c h h a b e n Pelagius u n d seine M i t a r b e i t e r d e n M a n i c h ä i s m u s oft angegriffen: G. D e Plinval, Pelage, L a u s a n n e 1943, 151; Bohlin, a . a . O . , 15. יD a z u d a r f ich auf die D a r s t e l l u n g meines Buches L' idea di destino nel pensiero antico, Bd. II (Udine 1985), 8 1 7 - 8 4 9 verweisen. 6 So e t w a im Apocrjoh, N H C II 2 5 - 2 7 u n d b e s o n d e r s a u s f ü h r l i c h bei d e n V a l e n t i n i a n e r n : Excerpta ex Theod., 54 u. 56; 63-65; Irenaeus, I, 6-7; T e r t u l l i a n , Adv. Valentinianos, 29.
MenschenA/öi^w r e d e t / f ü r d e r e n A n g e h ö r i g e ein j e v e r s c h i e d e n e s e n d z e i t l i c h e s Los ihrer Natur nach v o r b e s t i m m t ist. 8 D i e Seelen also, die b l o ß v o n d e n k o s m i s c h e n M ä c h t e n g e s c h a f f e n w u r d e n , m ü s s e n e n d l i c h m i t d e m K o s m o s z u g r u n d e g e h e n , w ä h r e n d die " S ö h n e des L i c h t e s " , e i n f a c h weil sie e b e n so v e r f a ß t sind, u n w i d e r r u f l i c h z u m Himmelsreich gelangen werden.9 D e n gnostischen Prädestinationsbegriff k a n n m a n allgemein mit d e r höchst p r ä g n a n t e n F o r m e l fassen, die so oft in d e n T e x t e n v o r k o m m t : d a ß j e d e r zu seinem ursprüglichen Ort z u r ü c k z u k e h r e n h a t . 1 0 N u n scheint g e r a d e d e r M a n i c h ä i s m u s d e n V o r a u s s e t z u n g e n des gnostischen P r ä d e s t i n a t i o n s g e d a n k e n nicht g ä n z l i c h zu e n t s p r e c h e n . N a t ü r l i c h b e h a u p t e t a u c h er, d a ß die göttliehe S u b s t a n z , die sich die b ö s e n A r c h o n t e n a n g e e i g n e t h a b e n , zu i h r e n u r s p r ü n g l i c h e n " O r t " z u r ü c k g e w o n n e n w e r d e n s o l l ; " d o c h ist diese S u b s t a n z in allen L e b e w e s e n , sogar in allen D i n g e n dieser W e l t unterschiedlos verstreut und vermag daher auch abgesehen vom M e n s c h e n ü b e r die d a z u angestellten N a t u r m e c h a n i s m e n (die söge7 S a t u r n i n b. I r e n , I, 24.2; S e t h i a n e r b. E p i p h a n i u s , Pan., 39.2; Corpus Hermet., IX, 5; Pist.Soph., 7; ParSem, N H C VII 28-29; ApocalPt, N H C VII 75; NHC V I I I 73. D a z u gehört a u c h die T h e m a t i k , d a ß einige M e n s c h e n bloß von d e n "Arc h o n t e n " bzw. v o m " T e u f e l " o d e r von der "Finsternis" gezeugt w u r d e n : Apocrjoh, N H C II 24; DialSalv, N H C III 160; ParSem, N H C V I I 35; 2TractSet, N H C VII 69; TestVer, N H C I X 67; Acta Andreae, 8. 8 Basilidianer b. Hippolyt, V I I , 27 (Basilides selbst scheint indessen kein V e r treter d e r P r ä d e s t i n a t i o n gewesen zu sein, d a er die V e r a n t w o r t l i c h k e i t des M e n sehen sogar f ü r dessen v o r a n g e g a n g e n e irdische Existenzen b e h a u p t e t : F r g m . 2 Förster); I r e n , I, 7.1; EvPhil, N H C II 76 u. SophJC, N H C III 117 (Valentinianer); Pist.Soph., 90 u. 106; ParSem, N H C VII 35. 9 Es sind die s o g e n a n n t e n φ ύ σ ε ι σ ω ζ ό μ ε ν ο ΐ ν ο η K l e m e n s A l e x , Strom., III, 1.3; vgl. IV, 13.89 u. O r i g e n e s , De princ., III, 4. Die Existenz einer gnostischen P r ä d e s t i n a t i o n s l e h r e , i n s b e s o n d e r e der v a l e n t i n i a n i s c h e n , ist neuerlich von m a n c h e n F o r s c h e r n angezweifelt o d e r g a r v e r n e i n t w o r d e n : gegen diesen n a c h m e i n e r Ansicht i r r e f ü h r e n d e n V e r s u c h h a b e ich mich in m e i n e n Arbeiten Idea d.destino, II, 8 0 1 - 8 1 2 u n d La logica del pensiero gnostico (Brescia 1997), 396-407 g e ä u ß e r t . 10 OrigMund, N H C II 127 (aus: The Nag Hammadi Library in English, Leiden 1977): " E v e r y o n e m u s t go to the place f r o m which he has c o m e . I n d e e d , by his acts a n d his knowledge each p e r s o n will m a k e his own n a t u r e k n o w n " ; EvThom, N H C II, log. 49: " Y o u will find the k i n g d o m , for you has c o m e f r o m it a n d you will r e t u r n there again"; ApocalPau, N H C V 23: "I a m going to the place f r o m which I came' 1 ; ApocalPt, N H C VII 75: " T h e place f r o m which each of t h e m is p r o d u c e s that which is like itself, but not every soul is of the t r u t h , of t h e i m m o r t a l i t y " ; Scriptum sine titulo ( C o d e x Bruce, Ausg. L e i d e n 1978), 7: " E v e r y t h i n g follows f r o m its r o o t " ; Pist.Soph., 86 97; Kore kosmou (C.H., exc. 25), 5: έ κ α σ τ η [ φ ύ σ ι ς ] ε ί ς τ ή ν Ι δ ί α ν χ ώ ρ α ν " (dazu a u c h das T h e m a von der ί δ ι ό τ η ς , vgl. C.H., I, 31; Herakleon, Frgm. 23 Förster; 2Ap0calJac, N H C V 55; Ep1st.Pt, N H C V I I I 136). 11 Chin.Compendium (Fragm. Pelliot), 109: " c h a c u n des d e u x principes est revenu à son état a n t é r i e u r " (franz. Ü b e r s , in: N. T a j a d o d , Mani le Bouddha de Lumière, Paris 1990, 65).
n a n n t e n " R ä d e r " 1 2 ) ins L i c h t r e i c h h i n a u f b e f ö r d e r t zu w e r d e n . W e der von vorausbestimmten Menschenklassen noch von einer abges t u f t e n e s c h a t o l o g i s c h e n R a n g o r d n u n g w i r d in d e r m a n i c h ä i s c h e n Lehre gesprochen. F o l g e n d e M e r k m a l e d e s M a n i c h ä i s m u s w u r d e n b i s h e r in d e r F o r s c h u n g als m ö g l i c h e A n d e u t u n g e n auf d e n P r ä d e s t i n a t i o n s g e d a n ken b e t r a c h e t : 1 5 1 . Einige in d e n T e x t e n oft v o r k o m m e n d e W e n d u n g e n , w o e t w a b e h a u p t e t wird, d a ß " A n f a n g , Mitte und Ende" d e r Heilsgeschichte v o n G o t t selbst im v o r a u s g e p l a n t 1 4 u n d folglich d e m Apostel M a n i alles g e o f f e n b a r t w u r d e , "was war, was ist und was sein wird";15 a u ß e r d e m , d a ß lediglich j e n e b e s t i m m t e n M e n s c h e n die H e i l s b o t s c h a f t e m p f a n gen w e r d e n , die ihr in i h r e m W e s e n "angehören" bzw. "das offene Auge" d a f ü r h a b e n , die a n d e r e n indessen nicht. 16 Es h a n d e l t sich a b e r hier u m eine f ü r j e d e A r t v o n V e r k ü n d i g u n g ü b e r h a u p t typische R e d e weise, die begrifflich n i c h t ü b e r f o r d e r t w e r d e n soll. 2. Die Präexistenz der ganzen manichäischen Kirche unter den Ä o n e n des göttlichen R e i c h e s . 1 ' Infolgedessen entspricht j e d e m 12
Ü b e r die Funktion der " R ä d e r " s. die Kephalaia 34, 35, 42 u. 4 3 (Ausg. Stuttgart 1940). 13 S. z u m folgenden A. Böhlig, Gnosis und Synkretismus, T ü b i n g e n 1989, I, 110122; Verf., Logica, 407-411. 14 Psalmen, S. 7 Allberry (Ausg. Stuttgart 1938). D a m i t h ä n g t a u c h die Idee, die vorläufige Niederlage des Ersten G e s a n d t e n w ä r e von G o t t v o r w e g g e n o m m e n w o r d e n , z u s a m m e n (Psalmen, S. 2 0 4 f. Allberry; T u r f a n f r a g m e n t M 10 in: W . H e n n i n g , Geburt und Entsendung des manichäischen Urmenschen, Berlin 1934). Ü b e r " A n f a n g - M i t t e - E n d e " in d e r m a n i c h ä i s c h e n D e n k s p r a c h e s. Codex Manichaicus Coloniensis [CMC], S. 132 H e n r i c h s - K o e n e n ( O p l a d e n 1988); Compendium, 101, S. 63 Tajadod. 15 T u r f a n f r a g m e n t M 17 in: F . W . Müller, Handschriftenreste (Berlin 1904), II, 26; vgl. CMC, S. 23 H e n r i c h s - K o e n e n . M a n i s " V o r h e r w i s s e n " d a r f a b e r nicht d e n Elekti übermittelt w e r d e n - so heißt es im Keph. 102, S. 255 ff. Böhlig (Ausg. Stuttgart 1966) - , d a m i t sie nicht h o c h m ü t i g w e r d e n . D a s V e r l a n g e n n a c h " V o r h e r wissen" ( π ρ ό γ ν ω σ ί ς , wahrscheinlich mit d e m q u m r a n i s c h e n Begriff der ד ע הGottes v e r w a n d t ) ist ein wichtiges, b e s o n d e r s im j u d e n c h r i s t l i c h e n Milieu vorfindliches T h e m a , s. Hippolyt, I X , 14 u. X , 29 (Eichasaiten); V, 26.1 (Baruchbuch). In a n d e ren Z u s a m m e n h ä n g e n k o m m t die B e z e i c h n u n g Π ρ ό ν ο ι α vor (TractTrip, N H C I 107; Eugn, N H C II 73). 16 Kephalaia 38, S. 100 Polotsky-Böhlig: " W e r hat das offene u n d s c h a u e n d e Auge, d e m wird er [der Licht-Nous] e r s c h e i n e n . W e r j e n e s A u g e nicht h a t , d e m wird er nicht e r s c h e i n e n " ; Keph., 84, S. 207 Polotsky-Böhlig: " W e n n sie [die Weisheit] d u r c h d e n M u n d des L e h r e r s gepredigt wird, n e h m e n diese, die ihr a n g e h ö ren, sie auf u n d f r e u e n sich ihrer; diese a b e r , die ihr f r e m d sind, f r e u e n sich ihrer nicht (...) u n d n e h m e n sie nicht a n " . 17 Psalmen, S. 133 f. Allberry. D i e K i r c h e d ü r f t e mit e i n e m Bestandteil des
G l ä u b i g e n ein h i m m l i s c h e r D o p p e l g ä n g e r , eine " G e s t a i r , die "oben in der Höhe" d a s t e h t u n d s e l b s t v e r s t ä n d l i c h ihr irdisches A b b i l d d a v o r h ü t e t , d a ß es a u s d e m W e g z u r E r l ö s u n g h e r a u s f a l l e n k a n n . 1 8 A u c h dieses T h e m a h a t j e d o c h e i n e n a l l g e m e i n e r b a u l i c h e n C h a r a k t e r u n d keine spezifische p r ä d e s t i n a t o r i s c h e B e d e u t u n g : die gleiche M e t a p h e r der präexistenten Kirche konnte gegebenfalls im katholischen Bereich verwendet werden.19 3 . D i e P a r a b e l v o m g u t e n u n d v o m s c h l e c h t e n B a u m , m i t wele h e r a n s c h e i n e n d die D a r s t e l l u n g des m a n i c h ä i s c h e n S y s t e m s zu b e g i n n e n p f l e g t e . 2 0 Dieses b e r ü h m t e e v a n g e l i s c h e Gleichnis, 2 1 d a s Gotteswesens (also des " V a t e r s d e r G r ö ß e " ) identifiziert sein, u n d zwar mit d e m vierten (die "Weisheit"), d a es e b e n vierfach gegliedert ist ( τ ε χ ρ α π ρ ό σ ω π ο ς ) , s. d a r ü b e r R. M e r k e l b a c h , Mani und sein Religionssystem, O p l a d e n 1986, 39. Z u m P r ä e x i s t e n z - G e d a n k e n in der Gnosis s. TractTrip, N H C I 57; EvThom log. 19, N H C II 36. 18 Keph., 90, S. 2 2 4 f. Polotsky-Böhlig: " D e n n in dieser Weise ziemt es sich f ü r dich, zu e r k e n n e n , d a ß die Seelen d e r Elekten u n d K a t e c h u m e n e n , die die H o f f n u n g G o t t e s e m p f a n g e n h a b e n u n d z u m L a n d der L e b e n d i g e n g e h e n , d a m i t ihre Gestalten in der H ö h e erwählt w e r d e n (...) [Der Apostel M a n i ] erwählt die G e stalten seiner g e s a m t e n K i r c h e u n d m a c h t sie frei, sei es die der Elekten, sei es die der K a t e c h u m e n e n . W e n n er n u n e r w ä h l t die G e s t a l t e n d e r Elekten u n d d e r K a t e c h u m e n e n u n d sie frei m a c h t von o b e n her, d a n n k o m m t er sogleich h e r a b u n d erwählt sie. (...) Die W e r k e , die er [ein M a n i c h ä e r ] von d e n ersten Zeiten an getan hat, nicht ist einer d u r c h sie in die Höllen g e g a n g e n wegen seiner Gestalt, die von A n f a n g an erwählt w u r d e , i n d e m sie dasteht o b e n in der H ö h e . D e n n sie, seine Gestalt, sie e r b a r m t sich ü b e r ihn, nicht läßt sie seine W e r k e sich v e r i r r e n . W i e seine letzten W e r k e , die er tut, nicht in die Höllen g e h e n wegen seines G l a u b e n s , so steht es mit d e n ersten W e r k e n , die er getan hat, d a seine Gestalt a m A n f a n g in der H ö h e ausgewählt wird. N i c h t g e h e n sie in die Irre, s o n d e r n k o m m e n n u r in die S e e l e n w a n d e r u n g u n d M ü h s a l " . Aus der E n t s p r e c h u n g zwischen A n g e h ö rigen d e r m a n i c h ä i s c h e n K i r c h e u n d ewigen " G e s t a l t e n " d ü r f t e m a n schließen, d a ß k o n s e q u e n t e r w e i s e die Anzahl d e r geretteten bzw. zu r e t t e n d e n Seelen bereits vorbestimmt ist, also ganz ähnlich zu Augustin, der sagt (Ench., 9.29; De civ.dei, X X I I , 1.2), die A n z a h l d e r P r ä d e s t i n i e r t e n sei gleich d e r j e n i g e n der gefallenen " S ö h n e G o t t e s " ( lMos., 6.1). Das Z a h l e n m o t i v k o m m t aus der jüdisch-apokalyptischen V o r Stellung v o m " B u c h der L e b e n d e n " h e r (1 Enoch, 47 u. 106; Jubil., 36) u n d wirkt auf die Gnosis weiter (Pist.Soph., 125). Er besagt a b e r n u r , wieviele " P l ä t z e " im Paradies n o c h sozusagen frei zur V e r f ü g u n g stehen u n d erklärt keineswegs, welche einzelnen Seelen v o r b e s t i m m t w u r d e n , solche freien Plätze e i n z u n e h m e n . Die Prädestination wird hingegen vorausgesetzt, w e n n m a n statt von der " Z a h l " e h e r von d e n " N a m e n " d e r Erlösten spricht, wie es z.B. im EvVer, N H C I 21-22, der Fall ist. 19 Beispielweise bei A m b r o s i u s , De Abrahame, II, 10.74: "Agnoscas in p r a e d e s tinatione fuisse s e m p e r Ecclesiam D e i " . 20 P s . H e g e m o n i u s , Acta Archelai, 5 u. 12; Keph., 2, S. 17 u. 18, S. 58 PolotskyBöhlig; Psalmen, S. 66 Allberry; F r g m . M 5 9 6 6 (in: W . S u n d e r m a n n , Mitteliranische manichäische Texte kirchengeschichtlichen Inhalts, Berlin 1981, Frgm. 4b.4); Aug., C.Fortun., 14.
o f f e n s i c h t l i c h d e n d u a l i s t i s c h e n A n s a t z d e s M a n i c h ä i s m u s als " L e h r e v o n d e n zwei N a t u r e n " v e r a n s c h a u l i c h e n sollte, h a t t e a b e r m i t d e m p r ä d e s t i n a t o r i s c h e n G e d a n k e n d e r zwei M e n s c h e n k l a s s e n n i c h t s zu t u n : es w i r d n ä m l i c h d a r i n n i c h t i m p l i z i e r t (wie es i m G e g e n t e i l b e i d e r q u m r a n i s c h e n L e h r e v o n d e n zwei " G e i s t e r n " g e s c h a h ) , d a ß e i n b e s t i m m t e r T e i l d e r M e n s c h h e i t a u s d e m g u t e n , ein a n d e r e r h i n g e g e n a u s d e m b ö s e n " B a u m " h e r s t a m m t , s o n d e r n n u r , d a ß die in g e g e n s e i t i g e m V e r h ä l t n i s gleichzeitig b e s t e h e n d e n S u b s t a n z e n (die lichte u n d die finstere) i n n e r h a l b d e s e i n z e l n e n M e n s c h e n i h r e K r a f t ausüben und miteinander kämpfen.22 4 . D a s Bild v o m " K l u m p e n " , d . h . v o m β ώ λ ο ς b z w . v o m globus horribilis, in d e m alle ü b r i g g e b l i e b e n e b ö s e S u b s t a n z u n m i t t e l b a r v o r der Zerstörung der Welt zusammengebündelt und verbrannt werd e n w i r d , d a r u n t e r a u c h d i e sich z u r E r r e t t u n g u n t a u g l i c h e r w i e s e nen Seelen.25 Die Klumpentheorie könnte möglicherweise d a d u r c h a n e i n e gewisse I d e e d e r P r ä d e s t i n a t i o n d e n k e n lassen, weil es a u s manichäischen Texten, besonders aus d e m wichtigen T u r f a n f r a g m e n t M 2, h e r v o r g e h t , d a ß ein w e n n a u c h k l e i n s t e r V e r l u s t a n g ö t t l i c h e r S e e l e n s u b s t a n z v o n A n f a n g a n s c h o n in K a u f g e n o m m e n w u r d e : als o b einige S e e l e n p l a n m ä ß i g d e r V e r l o r e n h e i t ü b e r l a s s e n w o r d e n w ä r e n . I m s e l b e n F r a g m e n t M 2 h e i ß t es a b e r , d a ß die a m K l u m p e n a n g e k l e b t e n S e e l e n selbst a n d e r M ö g l i c h k e i t i h r e r E r r e t t u n g g e z w e i feit h a t t e n u n d d a ß g e r a d e diese v e r n e i n e n d e H a l t u n g g e g e n ü b e r d e r Erlösung d e n wirklichen G r u n d ihres Verlorenseins erhellt.24 D e m -
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Mt., 7.17 u. 12.33. Das versteht sich wohl aus der Erweiterung, die das Gleichnis von den zwei Bäumen in dasjenige von den fünf Bäumen erfährt (vgl. Sermon des Licht-Nous, 2731, vgl. W. Sundermann, Der Sermon des Licht-Nous, Berlin 1992, 67): die fünf Bäume des Todes sind im inneren des alten Menschen vorhanden, aber nachdem der Licht-Nous sie gefällt hat, pflanzt er seine eigenen fünf Lichtbäume, d.h. die fünf Kardinaltugenden des neuen Menschen. 22
23
Keph., 2, S. 4 1 , 17, S. 57, 24, S. 76 Polotsky-Böhlig (KIUAOC, a u s d e m grie-
chischen); Titus v. Bostra, C. Manich., I, 30; Alexander v. Lycopolis, C. Manich., 3; p s . H e g e m o n i u s , Acta Arch., 13 ( β ώ λ ο ς ) ; A u g , C. Faustum, X I I I , 6; De natura boni, 42; Commonitorium, 6; De Haeresibus, 46; E v o d i u s , De fide contra Manichaeos, 5 (globus
honibilis). Zum Begriffs. Angad R0šnan, S. 163-165 Boyce (M. Boyce, The Manichaean Hymn-Cycle in Parthian, Oxford 1954); als bevorzugter Gegenstand der antimanichäischen Polemik: Aug, C. Felicem, 16 u. 22; Ephraem, An Hypatius, I, S. lxxi (C.W. Mitchell, S. Ephraim's Prose Refutations of Mani, Marcion and Bardaisan, L o n d o n 1912-
1921. 24
Der Text lautet: "Allein, jene Lichtkraft, die mit der Finsternis derart vermischt ist, daß sie von ihr nicht wieder getrennt werden kann, ist diesem [der erretteten Lichtkraft] nicht wesensgleich; deshalb, weil sie von Anfang an voraus-
g e m ä ß liegt d e r K n o t e n p u n k t hinsichtlich des j e n s e i t i g e n Heils d e r M e n s c h h e i t n i c h t in d e r P r ä d e s t i n a t i o n , s o n d e r n v i e l m e h r im g u t g e s i n n t e n , t a t k r ä f t i g e n Willen, d e r in erster Linie als d e r Wille z u m G l a u b e n verstanden wird. 5 . D i e A b s c h w ä c h u n g des freien Willens, d a die V e r m i s c h u n g mit d e r M a t e r i e , also die Leiblichkeit, d a s s ü n d i g e B e n e h m e n d e r Seele m e h r o d e r w e n i g e r n o t w e n d i g v e r a n l a ß t . D a s ist eine im m a n i c h ä i s e h e n L e h r v o r t r a g so oft w i e d e r h o l t e T h e s e , 2 ' ׳d a ß es sich w o h l versah, welche Existenz ihr b e s t i m m t sei - d a h e r heißt sie nicht wesensgleich. U n d ferner, j e n e fünf Lichten, welche w ä h r e n d des K a m p f e s G o t t O h r m i z d baten: « L a ß uns nicht im K ö r p e r d e r Finsternis, s o n d e r n schick uns K r a f t u n d Helfer!», u n d d e n e n G o t t O h r m i z d v e r s p r a c h : «Ich w e r d e e u c h nicht bei d e n K r ä f t e n der Finsternis lassen!», das w a r also nicht die K r a f t , welche w u ß t e : « F ü r mich erreicht die u r a n f ä n g l i c h e V e r m i s c h u n g mit der Finsternis eine d e r a r t schwer zu ü b e r w i n d e n d e S c h ä d i g u n g u n d S c h w e r e , d a ß ich von d e r Finsternis nicht losgelöst u n d g e t r e n n t w e r d e n kann». V i e l m e h r , das w a r j e n e Lichtkraft, welche w u ß t e : «Meine V e r m i s c h u n g ist n u r d e r a r t , d a ß ich mich d u r c h die Hilfe des G o t t e s O h r m i z d u n d seiner Brüder geläutert u n d erlöst w e r d e n kann». U n d diese beteten nicht etwa d e s h a l b , weil sie d a c h t e n , d a ß G o t t O h r m i z d i h n e n nicht helfen w ü r d e , w e n n sie nicht b e t e t e n , v i e l m e h r w a r dies G e b e t i h n e n eine F r e u d e . U n d des G o t t e s O h r mizd Bürgerschaft u n d Versprechen v e r m e h r t e n ihnen die K r a f t derart, wie K ä m p fern, d e n e n es die K r a f t v e r m e h r t , w e n n ihre F r e u n d e ihre S t i m m e n u n d H e r z e n mit Reinheit umkleiden. U n d die G ö t t e r w e r d e n wegen des b i ß c h e n Licht, das mit der Finsternis vermischt ist u n d nicht von ihr g e t r e n n t w e r d e n k a n n , nicht b e k ü m m e r t ; d e n n K ü m m e r ist i h n e n nicht e i g e n t ü m l i c h . V i e l m e h r , d u r c h d e n Frieden u n d die Fröhlichkeit, die i h n e n von G r u n d aus e i g e n t ü m l i c h ist, d a d u r c h sind sie f r o h e n Sinnes, u n d a u c h d e s w e g e n , weil sie d e n A h r m e n samt der Feindseligkeit b e z w u n g e n u n d gefesselt h a b e n . Glücklich zogen sie f ü r kurze Zeit n u r innen das G e w a n d d e r F r e u d e an, w ä h r e n d sie a u ß e n n o c h in w a f f e n s t a r r e n d e r , kriegsmäßiger Gestalt e r s c h i e n e n " (Mitteliranische Manichaica aus chinesisch Turkestan [Berlin 1934], III, 8 5 0 - 8 5 1 A n d r e a s - H e n n i n g ) . 25
Keph., 88, S. 220 Polotsky-Böhlig: " D u hast gesehen, d a ß [die Heiligen] eine g r o ß e Last t r a g e n u n d in d e m K ö r p e r stehen, d e r nicht d e r ihre ist (...), d a r u m w e r d e n a u c h sie zornig u n d sprechen u n d reden harte W o r t e g e g e n e i n a n d e r " ; 108, S. 262 Böhlig: " D i e M e n s c h e n w e r d e n zur S ü n d e verleitet d u r c h die K r a f t der Hyle"; Bnef des Sekundinus, 2: " C a r n i s vero c o m m i x t i o n e [ h o m o ] d u c i t u r , n o n p r o p r i a v o l u n t a t e " ; Psalmen, S. 135 Allberry: " W h i l e we a r e in the b o d y we a r e far f r o m G o d " ; Chin.Hymnus, 27 (dt.Übers. Chinesische Manichaica [Wiesbaden 1987], 13): " A b e r wieder bereitet er [der Leib] mir Hindernisse u n d Schwierigkeiten, Halsringe, Ketten, Gefangenschaft u n d Fesseln binden mich machtvoll ein, u n d er m a c h t mich wie verrückt u n d b e t r u n k e n , so d a ß ich die drei Beständigen u n d die vier stillen K ö r p e r verletze"; F r g m . Τ I I D 173 (in: Türkische Manichaica aus Chotscho, I [Berlin 1912], 9 Le Coq): " D a r a u f weil sie [die t r a n s m i g r i e r e n d e n M e n s c h e n s e e len] sich lange f ü r d e n K ö r p e r gequält h a b e n , e r k r a n k t u n d g e s t o r b e n sind, weil sie allerorts bittere Q u a l e n e r d u l d e t h a b e n (...) infolge d e r von i h n e n ausgestand e n e n Pein u n d Q u a l , einer mit d e m a n d e r e n streiten sie u n d verschlingen sich usw."; F r g m . Τ III 260 (in: Mir.Man., I, 196 A n d r e a s - H e n n i n g : n a c h d e m Az d e n ersten m e n s c h l i c h e n P a a r e r s c h a f f e n hat " w u r d e n in ihm hineingelegt ihre G i e r
stehen läßt, w e n n die K i r c h e n v ä t e r sie als eindeutiges Bekenntnis z u m D e t e r m i n i s m u s b e t r a c h t e t e n u n d i m m e r w i e d e r bestritten. 2 1 ' A n d e rerseits m ü s s e n wir n i c h t v e r k e n n e n , d a ß die B e d i n g t h e i t d e r Seele d u r c h die A n w e s e n h e i t des K ö r p e r s u n d d e r sinnlichen W e l t a n u n d f ü r sich n o c h keine im s t r e n g e n S i n n e a u f g e f a ß t e d e t e r m i n i s t i s c h e A n s c h a u u n g des m e n s c h l i c h e n D a s e i n s b e d e u t e t : e b e n s o w e n i g wie e t w a in d e r P l a t o n i s c h e n P h i l o s o p h i e , w o eine g a n z ä h n l i c h e T h e s e v e r t r e t e n w u r d e . 2 ׳D i e Leiblichkeit u n d die a u s d e r ä u ß e r e n W e l t a u f uns w i r k e n d e n B e d i n g u n g e n stellen freilich die h ö c h s t e Gefahr f ü r die Seele d a r , d e r m a n a b e r d u r c h die a l l m ä h l i c h e S t e i g e r u n g d e r E r k e n n t n i s e n t g e g e n w i r k e n k a n n u n d soll. 2!i In dieser H i n s i c h t ist es g e r a d e z u folgerichtig, w e n n die m a n i c h ä i s c h e L e h r e t r o t z d e r A n e r k e n n u n g der a n f ä n g l i c h e n Bedingtheit des Geistes d u r c h die M a t e r i e e i n e b e t o n t m o r a l i s t i s c h e G e s i n n u n g a u f w i e s , die d e n A n s i c h t e n s o w o h l d e r P l a t o n i k e r als a u c h d e r v o r a u g u s t i n i s c h e n christlichen T h e o l o g e n s e h r n a h e h ä t t e s t e h e n k ö n n e n . So w e r d e n d a s v e r a n t w o r t l i c h e H ö r e n d e s " R u f e s " , des h e i l s v e r k ü n d e n d e n Appells e m p f o h l e n ; 2 9 u n d B e k e h r u n g u n d B u ß e , s o l a n g e n o c h Zeit ist, g e f o r d e r t . 3 0 D i e j e n s e i t i g e V e r g e l t u n g d e r g u t e n o d e r b ö s e n T a ten ist d e r K e r n g e d a n k e j e d e r m a n i c h ä i s c h e n P r e d i g t , nicht n u r in
u n d Sinnlichkeit, Geilheit u n d Koitus, Feindseligkeit u n d V e r l e u m d u n g , Neid u n d Sündhaftigkeit, Z o r n und Unreinheit usw.". Die Körperlichkeit verleitet auch d a r u m zur S ü n d e , weil j e d e r der einzelnen K ö r p e r t e i l e eine spezifische Art von Lästern hervorbringt: " D e r G l a n z , der auf den K n o c h e n wuchs, bringt als F r u c h t den H a ß hervor; der finstere V e r s t a n d , der auf d e n S e h n e n wuchs, bringt als F r u c h t den Z o r n hervor; das finstere Bewußtsein, das auf d e n A d e r n wuchs, bringt als F r u c h t die Begehrlichkeit hervor; das finstere N a c h d e n k e n , das auf d e m Fleisch wuchs, bringt als Frucht die T y r a n n e i hervor; das finstere S i n n e n , das auf der H a u t wuchs, bringt als F r u c h t die Unwissenheit h e r v o r " (Sermon vom Licht-Nous, 9, S. 6 3 S u n d e r m a n n ; vgl. Traktat Chavannes-Pelliot, S. 529, in: Chin.Man., S. 79). 26 D a z u s. A u g , De duabus animahus, X , 12 f.; C.Fortun., 20; C.Secund., 19. 27 Vgl. Piaton, Theaetetus, 176a; (Mittel-) Platoniker in: Doxographi Graeci, S. 302 Diels; H a r p o k r a t i o n u n d K r o n i u s in: J. Stobacus, I, 49, S. 375 W a c h s m u t h ; N u menius, F r g m . 32 Des Places; Plotin, III, 2.4. 28 N a c h M a n i scheint die V e r m i s c h u n g mit d e r M a t e r i e in u m g e k e h r t e m V e r h ä l t n i s zu der jeweils e r l a n g t e n Gnosis zu sein: " I c h h a b e in dieser Schrift an vielen Stellen gezeigt, d a ß die [jeweils] g r ö ß e r e u n d geringere Erkenntnisstufe d e r [Menschen]seele die U r s a c h e ist [für d e n G r a d ] der V e r m i s c h u n g , die sie trifft" (M 9 in: Mir.Man., II, 299 A n d r e a s - H e n n i n g ; vgl. Τ III 49 in: Türk.Man., III, 6-7 v.Le Coq). 29 M 4 in: Müller, Hss.Reste, II, 51. Ü b e r d e n " R u f ' im m a n i c h ä i s c h e n M y thos s. Keph., 75 u. F r g m . M 7 in: Mir.Man., III, 872 A n d r e a s - H e n n i n g . 30 Keph., 67, S. 150 Polotsky-Böhlig; 82, S. 199; Psalmen, S. 34 Allberry.
d e n " p o p u l ä r s t e n " S c h r i f t e n ; 3 1 die L e b e n s f ü h r u n g des v o r b i l d l i c h e n M a n i c h ä e r s gipfelt in d e r B e f o l g u n g d e r " V o r s c h r i f t e n " des G e s e t zes; 3 2 vielleicht klingt in d e r i r a n . S e l b s t b e z e i c h n u n g des östlichen M a n i c h ä i s m u s (de )מיd a s a r a m . W o r t " R e c h t s v o l l z u g " n a c h . 3 3 A u s d e m Bisherigen h a t es sich n a c h m e i n e r Ansicht e r g e b e n , d a ß in k e i n e m d e r in d e r m a n i c h ä i s c h e n L e h r e a n g e b l i c h v o r h a n d e n e n " d e t e r m i n i s t i s c h e n " Z ü g e n ein e i g e n t l i c h e r G l a u b e a n die P r ä d e s t i nation nachgewiesen w e r d e n k a n n . D e r M a n i c h ä e r versteht sich nicht als P r ä d e s t i n i e r t e r u n d d a r f sich a u c h n i c h t als ein solcher versteh e n . N a t ü r l i c h ist er a m G e s a m t v o r g a n g d e r Z u r ü c k g e w i n n u n g des Lichtes wie j e d e s a n d e r e S e i e n d e beteiligt, a b e r in seinem Fall ist eine b e s o n d e r e A n s t r e n g u n g des Willens u n d b e h a r r l i c h e V e r a n t w o r t u n g im D e n k e n u n d H a n d e l n e r f o r d e r l i c h , o h n e die er ü b e r keine Heilsg e w i ß h e i t zu v e r f ü g e n v e r m a g . D a r ü b e r h i n a u s m ü s s e n wir die F r a g e stellen, o b d e r M a n i c h ä i s m u s d e m P r ä d e s t i n a t i o n s g e d a n k e n in d e r spezifisch a u g u s t i n i s c h e n F a s s u n g n i c h t n u r fern steht, s o n d e r n i h m sogar d i a m e t r a l e n t g e g e n gesetzt ist. In dieser H i n s i c h t ist F o l g e n d e s zu b e o b a c h t e n : 1. N a c h d e r m a n i c h ä i s c h e n L e h r e w e r d e n alle L i c h t p a r t i k e l n im P r i n z i p z u r R ü c k k e h r ins P a r a d i e s v o r h e r b e s t i m m t , n u r ä u ß e r s t wenige a u s g e n o m m e n ; bei A u g u s t i n h i n g e g e n w u r d e die ganze N a c h k o m m e n s c h a f t A d a m s g e r e c h t m ä ß i g z u r V e r d a m m u n g bereits veru r t e i l t , 3 4 m i t A u s n a h m e d e r w e n i g e n M e n s c h e n , die sich G o t t 31 Keph., 41, S. 105 Polotsky-Böhlig: " D i e Seelen aller S ü n d e r [werden] v e r u r teilt durch ihre Werke"; a.a.O., 59, S. 150 wird das verzweifelte Weinen der "Seelen, die f ü r das V e r d e r b e n b e s t i m m t sind g e m ä ß d e r V e r g e l t u n g der W e r k e " geschildert; a . a . O . , 90, S. 224: " J e d e r M e n s c h folgt seinen W e r k e n , sei es z u m L e b e n , sei es z u m T o d e " ; Psalmen, S. 158 Allberry: " T h e life a n d d e a t h of e a c h m a n is in his own h a n d s " . U b e r die V e r g e l t u n g von G e r e c h t e n u n d Frevlern vgl. ferner Keph., 28, S. 80; Psalmen, S. 84; M 77 in: Mir.Man., III, 41 f. A n d r e a s - H e n n i n g ; Τ II D 1 73 b 2, in: Türk.Man., III, 11 v.Le C o q . 32 Psalmen, S. 22, 40, 135 u. 157 Allberry (eNTOAh); die " V o r s c h r i f t e n " beinhalten das Fasten, Beten u n d A l m o s e n g e b e n , s. Sermon vom Licht-Nous, 70, S. 73 S u n d e r m a n n ; Keph., 80; Psalmen, S. 91 Alberry. D a s "Gesetz" (nom) im F r g m . Τ M 276 in: Türk. Turfantexte II (Berlin 1929), 10 v.Le C o q ; III D 260 in: a . a . O . , III (Berlin 1930), 14 v.Le C o q . 33 Vgl. beispielsweise F r g m . M 2 in: Mir.Man., I, 302 ff. A n d r e a s - H e n n i n g u n d die a . a . O . , II, S. 37 a n g e f ü h r t e n T e x t e ; Τ II D II 134 in a . a . O , III, 859; M 5, a . a . O . III, 8 6 4 A n d r e a s - H e n n i n g . 34 De natura et gratia, 4.4; De peccatorum mentis et remissione, I, 12.15; De praedestinatione sanctorum, 8.14 ,De correptione et gratia, 13.42; De dono perseverantiae, 8.16; 12.28; Enchiridion, 25.90 u. 26.100. W ü r d e die göttliche G n a d e nicht eingreifen, u n d sich eine b e s t i m m t e A n z a h l von I n d i v i d u e n a u s w ä h l e n , d a n n w ä r e die g a n z e M e n s c h heit bloß massa perditionis (zum T e r m i n u s s. De peccato originali, 29.34 u. 31.36; C.2
e r b a r m u n g s v o l l a u s e r w ä h l t e . 3 5 W i r k ö n n e n d a h e r v e r m u t e n , die M a n i c h ä e r h ä t t e n zweifellos d e m V e r s ITim., 2.4 - G o t t e s Wille sei es, d a ß alle M e n s c h e n g e r e t t e t w e r d e n - z u g e s t i m m t , w e l c h e n indessen Augustin aus seinem p r ä d e s t i n a t o r i s c h e n G e s i c h t s p u n k t h e r in so bedenklicher Weise gedeutet hat.36 2 . D i e m a n i c h ä i s c h e n Elekti sind d a u e r n d d e r M ö g l i c h k e i t ausgesetzt, in die S ü n d e z u r ü c k z u f a l l e n , 3 7 w ä h r e n d die P r ä d e s t i n i e r t e n bei A u g u s t i n o h n e h i n d a s donum perseverantiae b e k o m m e n , w e n n sie sich dessen a u c h n i c h t b e w u ß t s i n d . 3 8 3. Im M a n i c h ä i s m u s hängt das ewige Heil von der richtigen D a s e i n s h a l t u n g des Menschen a b , u n d z w a r in d e m M a ß , wie er a m G l a u b e n a n die G r u n d s ä t z e d e r R e l i g i o n willentlich festhält; 311 bei A u g u s t i n setzt es einzig u n d allein die W a h l Gottes v o r a u s , die d e r A l l m ä c h t i g e g e m ä ß s e i n e m V o r h e r w i s s e n ab aeterno g e f a ß t h a t . 4 0 D i e wichtigste D i f f e r e n z k o m m t a b e r a n s L i c h t , w e n n wir d e n Begriff v o n " N a t u r " b z w . v o n d e r m e n s c h l i c h e n N a t u r n ä h e r u n t e r suchen. Augustin hat mehrmals u n d mit Recht hervorgehoben, d a ß die "natura" in seiner P r ä d e s t i n a t i o n s l e h r e ü b e r h a u p t k e i n e R o l l e spielt; 4 ' g e w i ß ist n a c h i h m die j e t z i g e N a t u r des M e n s c h e n k o r r u p t , j e d o c h n i c h t als solche, s o n d e r n erst n a c h d e m die T a t A d a m s , des einzigen wirklich w a h l f r e i e n M e n s c h e n w e s e n s , 4 2 sie u n h e i l b a r verd o r b e n hat. Andererseits rettet sich d e r Heilige g a r nicht d a r u m , weil eine i h m i n n e w o h n e n d e g ö t t l i c h e N a t u r i h n z u m u r s p r ü n g l i c h e n " O r t " hinaufzieht, sondern dank der unergründlichen G n a d e Gottes, die m i t i h m u n d mit w e n i g e n a n d e r e n lediglich eine A u s n a h m e
Epistulas Pelagianorum, II, 7.13 u. 15; IV, 6.16; De correptione et gratia, 7.12; 9.35; De dono perseverantiae, 14.45; C.Julianum, V , 4.14; CJulian.opus imperfectum, IV, 131). 35 De natura et gratia, 4.4; De peccatorum mentis et remissione, I, 12.15. 36 De spiritu et littera, 24.40; De correptione et gratia, 14.44; De praedestinatione sanctorum, 8.14; Enchiridion, 27.103; C.Julianum, V, 4.14. 37 Keph., 38, S. 98 Polotsky-Böhlig; Sermon vom Licht-Nous, 53, S. 71 S u n d e r m a n n ; vgl. Traktat Chavannes-Pelliot, S. 574. D a f ü r sind a u ß e r d e m die m e h r e r e n Beichtgebete b e z e i c h n e n d . 38 De dono perseverantiae, 6.10: " d e illa e n i m p e r s e v e r a n t i a loquitur, q u a perseveratur usque ad finem; q u a e si data est, p e r s e v e r a t u m est usque ad finem; si a u t e m n o n est p e r s e v e r a t u r usque ad finem, n o n est d a t a " . D e r E r w ä h l t e weiß j e d o c h nicht, d a ß er von G o t t prädestiniert w u r d e , d a m i t die κ α ύ χ η σ ι ς v e r m i e d e n sei: De correptione et gratia, 6.9; 9.24; 13.40; De dono perseverantiae, 8.19. 39 Vgl. T u r f a n f r a g m e n t M 2, o b e n A n m . 24. 40 De spiritu et littera, 24.40; De praedestinatione sanctorum, 9.18; 10.19;/)« ׳dono perseverantiae, 14.35; 17.41. 41 De peccato originali, 40.46; De nuptiis et concupiscentia, I, 23.26. 42 C. 2 Epist.Pelag., I, 2.5.
h a t m a c h e n wollen: sonst w ä r e d e r g e e i g n e t e " O r t " f ü r die g a n z e M e n s c h h e i t - w e n n ü b e r h a u p t - die Hölle! I m M a n i c h ä i s m u s ist hing e g e n die N a t u r ein K e r n b e g r i f f . Z u n ä c h s t w i r d sie n e g a t i v b e u r teilt, eigentlich n i c h t als v e r d o r b e n , s o n d e r n als böse a n sich, insof e r n sie m i t S t o f f u n d K ö r p e r l i c h k e i t , m i t d e r g e g e n s e i t i g e n Gewalttätigkeit der Lebewesen u n d mit der M a c h t der sinnlichen B e g i e r d e n gleichgesetzt ist; a b e r die M a n i c h ä e r h a t t e n zugleich eine eigentümliche E h r f u r c h t vor d e r N a t u r , wie die häufigen Beichtformulare zeigen, i n d e m in allen N a t u r d i n g e n , d a r u n t e r a u c h im M e n s c h e n als G e b i l d e d e r A r c h o n t e n , die l e i d e n d e L i c h t s u b s t a n z e i n g e k e r k e r t liegt. 4 5 D a n a c h k a n n m a n es sich a u s m a n i c h ä i s c h e r Sicht w o h l d e n ken, d a ß n u r die böse, sinnliche N a t u r d a s ewige Heil des M e n s c h e n v e r h i n d e r t , w ä h r e n d seine g u t e , in i h m e b e n s o v o r h a n d e n e göttliche N a t u r , also sein eigentliches "Selbst", notwendigerweise erlösungsfähig ist, n u r vorausgesetzt, d a ß die Seele sich d a f ü r einsetzt. In beiden Fällen s c h e i n t eine b e s o n d e r e göttliche G n a d e , also eine P r ä d e s t i n a t i o n , letzten E n d e s ü b e r f l ü s s i g zu sein. D a d e r M a n i c h ä i s m u s zu d e r s p ä t a u g u s t i n i s c h e n T h e o l o g i e d e r G n a d e in so d e u t l i c h e m G e g e n s a t z steht, w i r d m ö g l i c h e r w e i s e die F r a g e n i c h t u n b e r e c h t i g t sein, o b er v i e l m e h r mit d e m Pelagianismus einige Z ü g e g e m e i n s a m h a t , a u c h a b g e s e h e n d a v o n , d a ß die G r u n d sätze u n d die A b s i c h t e n total v e r s c h i e d e n s i n d . 4 4 Es ist z u e r s t a u f f a l l e n d , d a ß s o w o h l bei d e n M a n i c h ä e r n als a u c h bei d e n Pelagian e r n die E r l ö s u n g des M e n s c h e n a u f die S a m m l u n g v o n e t h i s c h e n o d e r kultischen Verdiensten a u f g e b a u t ist: es h a n d e l t sich d a h e r im wesentlichen u m eine &/taterlösung. 4 : ) Diese Selbsterlösung k o m m t n a c h 43
B e i c h t f o r m u l a r e : Chuastuanift, S. 26 v.Le C o q (Berlin 1911); W . H e n n i n g , Ein manichäisches Bet- und Beichtbuch (Berlin 1937) S. 33 ff. D a m i t h ä n g t bekanntlich die Idee, d a ß j e d e s Stück E r d e "Fleisch u n d Blut des H e r r n " ist (CMC, S. 96 f. H e n r i c h s - K o e n e n mit Verweis auf Mt., 26.26 u n d BBBuch, S. 41 Henning), sowie die V o r s t e l l u n g des sog. Jesus patibilis (Aug., C.Faustum, X X , 2), z u s a m m e n . Z u r V o r s t e l l u n g des in allen N a t u r d i n g e n v e r s t r e u t e n , l e i d e n d e n Erlösers s. a u c h Brìef des Sekundinus, 2; Psalmen, S. 155 Allberry; Keph., 107, S. 260 Polotsky-Böhlig; T u r f a n f r a g m e n t e M 95 in: Mir.Man., II, 319 A n d r e a s - H e n n i n g u n d Τ II D 77 in: E. W a l d s c h m i d t - W . L e n z , Die Stellung Jesu im Manich., Berlin 1926, 74. 44 Bekanntlich hat Augustin selbst eine solche Möglichkeit e r w o g e n : C.2 Epistulas Pelag., II, 2 u. IV, 4; vgl. a u c h H i e r o n y m u s , Brief an Ctesiphon (133), 1, 5, 6. 45 B e z e i c h n e n d e r w e i s e hat die m a n i c h ä i s c h e L e h r e die S a m m l u n g von guten W e r k e n , b e s o n d e r s von A l m o s e n (oben, A n m . 32), d e r S a m m l u n g des "Selbst", d.h. des v e r l o r e n g e g a n g e n e n Lichts, angeglichen: a u f g r u n d d e r Identität von Erlöser u n d Erlöstem ist der E r w ä h l t e endlich d u r c h das eigene "Selbst" gerettet. Z u m T h e m a d e r " V e r d i e n s t e " im Pelagianismus s. Pelagius, Brief an Demetrias, 3, S. 18 M i g n e (PL X X X ) ; De obduratione cordis Pharao, 34, S. 175 D e Plinval-Morin
b e i d e n L e h r e n h a u p t s ä c h l i c h d u r c h eine b e h a r r l i c h e L e b e n s f ü h r u n g z u s t a n d e , in d e r die Vernunft d e n A u f t r a g h a t , a u f die s i n n l i c h e n Instinkte a u f z u p a s s e n u n d sie zu v e r d r ä n g e n . 4 6 Besonders a u f s c h l u ß r e i c h ist ein V e r g l e i c h b e z ü g l i c h d e s Begriffes v o n m e n s c h l i c h e r " N a t u r " . D i e P e l a g i a n e r pflegten g e g e n die m a n i c h ä i s c h e u n d a n geblich a u g u s t i n i s c h e V e r a c h t u n g d e r N a t u r die w e s e n t l i c h e Positivität d e r s e l b e n als d e r S c h ö p f u n g G o t t e s zu v e r t e i d i g e n . So n a n n ten sie die G n a d e e b e n nichts a n d e r e s als die natura b z w . die creatura selbst, n ä m l i c h i n s o f e r n , d a G o t t die M e n s c h e n g e r a d e d a d u r c h e r l ö s u n g s f ä h i g g e s c h a f f e n u n d i h n e n seine G n a d e erwiesen h a t , ind e m er sie v o n N a t u r a u s mit V e r n u n f t , sittlichem B e w u ß t s e i n u n d f r e i e m Willen ausgestattet a u s seinen H ä n d e n e n t s t e h e n ließ. 4 ' A b e r (in: G . D e Plinval, Essai sur le style et le langage de Pelage, F r e i b u r g 1947); In Ep.Rom., S. 64, 69 u. 74 S o u t e r (Ausg. C a m b r i d g e 1926) = 1147, 1150 u. 1153 H a m m a n (PL, Suppl. I); In Ep.Cor., S. 142 S o u t e r = 1189 H a m m a n ; Aug., De gestis Pelagii, 14.30; C. 2 Epistulas Pelag., I, 3.6; I, 19.37; II, 7.15; IV, 6.13. Sollte die G n a d e menschliche Verdienste voraussetzen, d a n n w ü r d e sie nicht gratis geboten u n d wäre der M e n s c h selbst der eigentliche U r h e b e r seines Heils - das hat Augustin u n e r m ü d l i c h d e n V e r t r e t e r n der praevisa mérita e n t g e g e n g e h a l t e n : De natura et gratia, 4.4; De gratia Christi, 22.23; 23.24; 31.34; C. 2 Epist. Pelagian., I, 19.37; II, 5.10; 7.1516; De gratia et libera arbitrio, 5.12; 6.13-15; 8.20. Eine T h e o r i e der Erlösung bzw. V e r d a m m u n g post praevisa mérita ist im m a n i c h ä i s c h e n G e b i e t sowohl f ü r die Präexistenz der K i r c h e (oben, A n m . 18) als a u c h f ü r die V e r l o r e n h e i t der wenigen Lichtteile im K l u m p e n (oben, A n m . 24) zu v e r m u t e n : die Verdienste d e r künftigen G l ä u b i g e n u n d d e r s c h w a c h e Wille d e r v e r l o r e n e n Seelen w u r d e n vorausgesehen. 46 D e r m a n i c h ä i s c h e L i c h t - N o u s wirkt als W ä c h t e r d e r Sinnestore: Keph. 56, S. 142 Polotsky-Böhlig; er läutert die Seele u n d v e r d r ä n g t die sinnlichen T r i e b e : Keph., 38, S. 96; 86, S. 215 Polotsky-Böhlig; Sermon vom Licht-Nous, 15, S. 65 S u n d e r m a n n = Traktat Chavannes-Pelliot, S. 5 3 4 IT. D a m i t h ä n g t natürlich d e r Wille z u m G l a u b e n u n d die H o f f n u n g auf die E r l ö s u n g (Frgm. M 2, o b e n , A n m . 24) zusaram e n . A u c h bei Pelagius ist die bona voluntas höchst b e d e u t e n d (An Demetrias, 2; In Ep.Philem, p. 5 3 8 Souter = 1374 H a m m a n ; In Ep.Rom., S. 53 u. 62 = 1141 u. 1146; In Ep.Cor., S. 226 = 1234; In Ep.Gal., S. 336 = 1285; Qualiter, 2-4, S. 1459-1461 H a m m a n ; Honorificentiae, S. 1689 H a m m a n ) . D e r Begriff Wille ist j e d o c h stark rationalistisch g e p r ä g t , vgl. Pel., An Demetrìas, 3; J u l i a n b. Aug., C.Julian, opus imper/., I, 94 u. 116; Pelagius' Appell an d e n freien Willen wird gewöhnlich in echt sokratischer Weise d u r c h dialektische A r g u m e n t e a u s g e f ü h r t , s. Qualiter, 2, S. 1461 H a m m a n ; Coelestius übt das typisch pelagianische R ä s o n n i e r e n bei Aug., De perfectione justitiae hominis, 2-3. Ü b e r die pelagianische M o r a l als "christlicher Sokratismus" vgl. Verf. Idea d.destine, II, 853-855. 47 Pelagius b. Aug., De gestis Pelagii, 3.5; 10.22; 17.41 (hier gratia=creatura); 23.47; De natura et gratia, 11.12; 45.53; 51.69; De gratia Christi, 3.335.38; De gratia et libero arbitrio, 13.25; Coelestius b. Aug., De gestis Pelagii, 14.30; J u l i a n b. Aug., CJulian.opus imperf., I, 94 u. 116. A u ß e r d e m war die G n a d e nach der pelagianischen Lehre a u c h in d e r V e r g e b u n g d e r S ü n d e n , im Vorbild Christi, im Gesetz u n d in der T r a d i tion (doctrina) gegenwärtig.
die m a n i c h ä i s c h e K o n z e p t i o n k a m ihrerseits zu e i n e m s e h r ä h n l i c h e n E r g e b n i s . D e n n , die eigentliche " N a t u r " des M e n s c h e n ist hier keineswegs die ä u ß e r l i c h e , materielle u n d teuflische s o n d e r n e b e n die Lichtnatur, die in i h m v e r b o r g e n liegt. Als T r ä g e r göttlicher S u b s t a n z , j a als "pars 0fa~",48 ist d e r M e n s c h a u c h in m a n i c h ä i s c h e r Sicht v o n N a t u r a u s g u t u n d dieses sein n a t u r h a f t e s , i n n e r l i c h g u t e s W e s e n b e k u n d e t sich e b e n s o s e h r in d e n e n t s p r e c h e n d e n , v o m N o u s geleit e t e n u n d d u r c h d e n W i l l e n v e r w i r k l i c h t e n sittlichen W e r k e n . D e r H e i l s v o r g a n g w i r d also h a u p t s ä c h l i c h v o n d e r " N a t u r ' 5 bestimmt, n a c h d e m m a n zwischen einer unsittlich-äußerlichen, der E r l ö s u n g w i d r i g e n , u n d e i n e r s i t t l i c h - i n n e r l i c h e n , die R e t t u n g erm ö g l i c h e n d e n S p h ä r e s c h a r f u n t e r s c h i e d e n h a t . 4 9 Bei A u g u s t i n h i n g e g e n ist die N a t u r infolge d e r v o m e r s t e n M e n s c h e n willentlich b e g a n g e n e n Ü b e r t r e t u n g v o l l s t ä n d i g a u ß e r K r a f t gesetzt, d a sie als solche w e d e r die V e r l o r e n h e i t n o c h d a s G e r e t t e t w e r d e n d e r Seelen v e r u r s a c h t u n d die letzte E r k l ä r u n g d a v o n in G o t t e s e n t w e d e r ger e c h t e m o d e r g n a d e n v o l l e m R a t s c h l u ß (d.h. in d e r P r ä d e s t i n a t i o n ) g e f u n d e n w e r d e n soll. So ist die Erbsünde d e r H a u p t p u n k t d e n wed e r die P e l a g i a n e r 0 0 n o c h die M a n i c h ä e r 5 1 a n z u e r k e n n e n b e r e i t w a r e n u n d d e n A u g u s t i n g e w i s s e r m a ß e n g e g e n die g a n z e T r a d i t i o n d e s i n n e r - u n d a u ß e r k i r c h l i c h e n C h r i s t e n t u m s d u r c h z u s e t z e n verm o c h t e . A u s d i e s e m G r u n d g e d a n k e n allein, d e r seiner e i g e n e n religiösen E r f a h r u n g in so e i g e n t ü m l i c h e r W e i s e e n t s p r a c h , h a t er die P r ä d e s t i n a t i o n s l e h r e e n t w o r f e n u n d ihre a b g r ü n d i g e n P r o b l e m e u n serem N a c h d e n k e n überlassen. 48
Augustin hat sich mit d e r Frage, d a ß die m e n s c h l i c h e Seele pars dei n a c h d e m m a n i c h ä i s c h e n M y t h o s ist, m e h r m a l s a u s e i n a n d e r g e s e t z t : C.Fortun., 11-12; C.Fel., II, 15-22; C.Secund., 5 u. 12; d a r ü b e r s. F. D e c r e t , Aspects du manichéisme dans l'Afrique romaine, Paris 1978, 217 f.; H . - C h . Puech, Sur le manichéisme, Paris 1979, 32. 49 D a s w a r v e r m u t l i c h a u c h bei Pelagius d e r Fall, vgl. An Demetrias, 11; Aug., De gratia Christi, 3.4; De natura et gratia, 16.17. 50 D i e S ü n d e A d a m s h a t n a c h d e r p e l a g i a n i s c h e n D e u t u n g n u r ihn selbst betroffen ( P e l , In Ep. Rom., S. 1112 H a m m a n ; Coel. b. A u g , Degestis Pelagii, 11.23; Depeccato originali, 11.12; De mentis et remissione peccatorum, I, 2.2); er gilt lediglich als schlechtes Beispiel der sündigen M e n s c h h e i t (Pel. b. A u g , De peccato originali, 15.16; De meritis et remissione peccatorum, I, 9.9-10). :>l D e r m a n i c h ä i s c h e M y t h u s ü b e r n i m m t aus seinen gnostischen V o r l a g e n die Vorstellung, d a ß die Schlange gar nicht ein V e r f u h r e r , sondern der Erleuchter selbst w a r ( K e p h , 28, S. 159 Polotsky-Böhlig; Psalmen, S. 57 Allberry; A u g , C.Faustum, I, 3; De haeres., 46) u n d deswegen hat A d a m das V e r b o t mit vollem R e c h t ü b e r t r e ten. Vgl. in der gnostischen L i t e r a t u r HA, N H C II 89; OrigMund, N H C II 118 f.; E p i p h , Pan., 26.2; O r i g , C.Cels., V I , 28. Augustin hat die T h e s e von d e r E r b s ü n de bereits gegen die M a n i c h ä e r b e h a u p t e t (C. Fortun., 22).
SEC UM) IM MANICHAEI EPISTULA: ROMAN MANICHAEAN 'BIBLICAL' ARGUMENT IN T H E AGE OF AUGUSTINE JOHANNES VAN O O R T (UTRECHT
&
NIJMEGEN)
Auch die E p i s t u l a S e c u n d i n i ad A u g u s t i n u m ist ein schätzbarer Ueberrest der Schriften der Manichäer. (F.C. Baur, Das manichäische Religionssystem, Tübingen 1831, 8 n. 8)
A m o n g the very few M a n i c h a e a n d o c u m e n t s in Latin, the Epistula of a certain S e c u n d i n u s to Augustine of H i p p o stands out. It is one of the most c o m p r e h e n s i v e p r i m a r y sources in the Latin West, in fact only s u p e r s e d e d in length by F a u s t u s ' Capitula. Surprisingly, however, this g e n u i n e M a n i c h a e a n d o c u m e n t is still an almost virgin field of study. 1 1
T h e Letter is q u o t e d f r o m j . Z y c h a ' s edition in CSEL 25, 893-901, which is based u p o n one surviving m a n u s c r i p t , the codex C a r n u t e n s i s f r o m the tenth century. T h i s edition has m a n y déficiences, but it is still the only o n e which we have. A p a r t f r o m a r e p r o d u c t i o n of Z y c h a ' s text with a translation a n d brief c o m m e n t a r y in the Bibliothèque Augustinienne (BA 17, Paris 1961), in the ()bras complétas de San Agustín (BAC 487, M a d r i d 1986) a n d in the N u o v a Biblioteca Agostiniana (MBA X I I I / 2 : Sant'Agostino, Polemica con i Manichei: Contre Adimanto. Contre l'Epistola del Fondamento di Mani. Disputa con Felice. Contro Secondino, T e s t o latino dell'edizione m a u r i n a c o n f r o n t a t o con il C o r p u s S c r i p t o r u m E c c l e s i a s t i c o r u m L a t i n o r u m , Introduzioni e note illustrative di G. Sfameni G a s p a r r o , T r a d u z i o n i di C. M a g a z z ù , in the press), the Ep. Sec. seems to have been the subject of a topical study only o n c e : J . S t r o u x , ' A u g u s t i n u s u n d C i c e r o s H o r t e n s i u s n a c h d e m Z e u g n i s des M a n i c h ä e r s S e c u n d i n u s ' , Festschrift Richard Reitzenstein..., Leipzig-Berlin 1931, 106118. In addition, there are a few linguistic proposals of R. M e r k e l b a c h , ' Z u m T e x t der a n t i m a n i c h ä i s c h e n Schriften Augustins', in: A. van T o n g e r l o o & S. Giversen (eds.), Manichaica Selecta [FS Ries], Lovanii 1991, 233-241 (234-236). An overview of the Letter's contents with brief discussion in: F. Decret, L'Afrique manichéenne (IV Ve siècles), Paris 1978, I, 141-150 (II, 'Notes', 99-104). In several of his o t h e r writings, D e c r e t m e n t i o n s the Ep. Sec. as well; see e.g. 'L'utilisation des Epitres de Paul chez les M a n i c h é e n s d ' A f r i q u e ' (1989), reissued in: F. Decret, Essais sur l'Église manicheénne en Afrique du Nord et à Rome au temps de saint Augustin, R o m a 1995, 55-106, esp. 78. See also G. S f a m e n i G a s p a r r o ' s study which focuses on Contra Secundinum elsewhere in this congress volume. As might be expected, several c o m p r e h e n s i v e general studies of M a n i c h a e i s m (and of Augustine) m a k e note of Ep. Sec., but all of
In o r d e r to d r a w d u e a t t e n t i o n to this i n t e r e s t i n g text a n d , if possible, to b r i n g u p s o m e of its p e c u l i a r c o n t e n t s for discussion a m o n g the rapidly i n c r e a s i n g n u m b e r of s t u d e n t s of M a n i c h a e i s m , 2 we focus o n o n e of its m o s t striking aspects, viz. S e c u n d i n u s ' knowledge a n d use of 'Biblical' literature. T h e study of this aspect m a y c o n t r i b u t e to the t h e m e ' A u g u s t i n e a n d M a n i c h a e i s m in the L a t i n W e s t ' a n d , at the s a m e t i m e , c o n s t i t u t e a small b u t a u t h e n t i c elem e n t in the history of Biblical i n t e r p r e t a t i o n . 3 M o r e o v e r , a n a n a l y sis of this M a n i c h a e a n Letter m a y p r o v i d e a glimpse into Augustine's ' h i d d e n y e a r s ' as a M a n i c h a e a n . 4 W h e n , precisely, this L e t t e r w a s w r i t t e n , seems to b e difficult to establish. In a n y case, a b o u t its ( p r e s u m a b l e ) d a t e t h e r e is c o n s i d e r -
t h e m d o so in passing. In A. Böhlig's collection of translated M a n i c h a e a n documents (Die Gnosis, III, Der Manichäismus, Z ü r i c h - M ü n c h e n 1980), S e c u n d i n u s ' letter is lacking; A. A d a m ' s f a m o u s Texte zum Manichaismus, Berlin 1969 2 , 47, includes a small f r a g m e n t : ' S e c u n d i n u s ü b e r d e n u n e n d l i c h e n W e r t der Seele'. 2 Cf. e.g. G. Mikkelsen, Bibliographia Manichaica. A Comprehensive Bibliography of Manichaeism through 1996, T u r n h o u t 1997 (= C o r p u s F o n t i u m M a n i c h a e o r u m , Subsidia I). 3 In historical studies of Biblical exegesis, the M a n i c h a e a n Christian interpretation has often been passed over in silence. See e.g. W . E . G e r b e r , 'Exegese III: N T u. Alte K i r c h e ' , RAC 6(1966)1211-1229; The Cambridge History of the Bible, I, C a m b r i d g e 1970; B. de M a r g e r i e , Introduction à l'histoire de l'exégèse I-III, Paris 19801983; K. Froehlich, Biblical Interpretation in the Early Church, Philadelphia 1984; J . F o n t a i n e â r ' C h . Pietri (eds.), L· monde latin antique et la Bible, Paris 1985; A . - M . la B o n n a r d i è r e (ed.), Saint Augustin et la Bible, Paris 1986; J . van O o r t àf U. Wickert (eds.), Christliche Exegese zwischen Nicaea und Chalcedon, K a m p e n 1992; M . Simonetti, Biblical Interpretation in the Early Church: An Historical Introduction to Patristic Exegesis, E d i n b u r g h 1994; F . M . Y o u n g , Biblical Exegesis and the Formation of Christian Culture, C a m b r i d g e 1997. T h e same seems to apply to the f u t u r e Handbook of Patristic Exegesis, Leiden 2001 o r 2002, a l t h o u g h it claims to present 'an overall view of the reception, transmission, a n d i n t e r p r e t a t i o n of the Bible d u r i n g the first 500 years of Christianity'. A m o n g the exceptions, the most notable m o d e r n ones are the studies b y j . Ries, 'La Bible chez saint Augustin et chez les manichéens (I)', RFA 7(1961)231243; (II), ibid. 9 (1963)201-215; (III), 10(1964)309-329 (reissued i n j . Ries, Les études manichéennes. Des controverses de la Réforme aux découvertes du XX' siècle, Louvain-la-Neuve 1988, 125-207) a n d M . T a r d i e u , 'Principes de l'exégèse m a n i c h é e n n e du N o u v e a u T e s t a m e n t ' in: M . T a r d i e u (ed.), Les règles de l'interprétation, Paris 1987, 123-146. O t h e r i m p o r t a n t m a t e r i a l in e.g. the studies by H.-J. Klimkeit, ' D i e K e n n t n i s a p o k r y p h e r Evangelien in Z e n t r a l - u n d Ostasien, in: Man. Sel. (n. 1) 140-175; ' D e r G e b r a u c h heiliger Schriften im M a n i c h ä i s m u s ' , in: G . Schöllgen & C. Schölten (eds.), Stimuli. Exegese und ihre Hermeneutik in Antike und Christentum [FS D a s s m a n n ] , M ü n s t e r 1996, 191-199. 4 For o t h e r aspects of these h i d d e n years (c. 373-385), cf. W . H . C . F r e n d , 'Pythagoreanism a n d H e r m e t i s m in Augustine's " H i d d e n Years'", S P X X I I , Leuven 1989, 251-260.
able divergence a m o n g the specialists r u n n i n g f r o m 399 as far as 411. ' A m o r e o r less d e f i n i t e solution w o u l d r e q u i r e a t h o r o u g h analysis of t h e L e t t e r ' s e n t i r e c o n t e n t s a n d , m o r e o v e r , of A u g u s t i n e ' s a n s w e r Contra Secundinum a n d its intriguing place in his Retractationes.6 T h o u g h i m p o r t a n t in itself, in this c o n t e x t these a n d r e l a t e d q u e s t i o n s d o n o t n e e d f u r t h e r e x a m i n a t i o n / T h e s a m e goes for s u c h i n t e r e s t i n g issues as S e c u n d i n u s ' p r o v e n a n c e , his p e c u l i a r style a n d , for i n s t a n c e , his k n o w l e d g e a n d use of t h e (Latin) classics. B e f o r e c o n c e n t r a t i n g o n his 'Biblical' a r g u m e n t , h o w e v e r , a few r e m a r k s o n his k n o w l e d g e a n d use of Manichaean writings a n d d o c trines s e e m to b e r e q u i r e d . T h e fact t h a t S e c u n d i n u s was, i n d e e d , a M a n i c h e e is i n d i c a t e d b y his r e f e r e n c e s to M a n i in s t a t e m e n t s like: ' T h i s is w h a t P a u l testifies, a n d this is w h a t M a n i c h a e u s himself testifies'. 8 Similarly, M a n i is m e n t i o n e d o n o t h e r occasions; a n d , in o n e i n s t a n c e , he r a t h e r s t r a n g e l y a n d u n e x p e c t e d l y is r e f e r r e d to as a c e r t a i n idem: O r a g a i n w h a t he [the idem, M a n i c h a e u s ] also says a b o u t t h e n e w age...'. 9 W e m a y d e d u c e f r o m these t e s t i m o n i e s t h a t ,
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Cf. e.g. P. Courcelle, Recherches sur les Confessions de saint Augustin, Paris 1950 (1968 2 ), 236 ('vers l ' a n 405'); H . 4 . M a r r o u , St Augustin et l'augustinisme, Paris 1955, 186 ('après 404'); P. Brown, Augustine of Hippo. A Biography, L o n d o n 1967, 370 ('in 4 0 5 ' , b u t cf. p. 184: Contra Sec. is d a t e d to 399); F. D e c r e t , Aspects du Manichéisme dans l'Afrique romaine, Paris 1970, 28 ('vers l ' a n n é e 405'); idem, Afrique Manichéenne, I (n. 1), 141 (with regard to the Letter and Augustine's response: ' . . . entre la disputatio avec Felix, en d é c e m b r e 404, et la C o n f é r e n c e de C a r t h a g e en 41 Γ; cf. ibid., 125־ 126 a n d e.g. NBA, X I I I , 1, R o m a 1997, xlv); W . Geerlings, 'Augustinus', Lexikon der antiken christlichen Literatur, Freiburg-Basel-Wien 1998, 72 (399). S. Lancel, Saint Augustin, Paris 1999, 388, claims that Contra Secundinum is Augustine's final work in a series of writings against the M a n i c h a e a n s ; on p. 742, h o w e v e r , the work is d a t e d to 399. 6 Cf.Retract. II, 10 (37). 7 In 895, 8-9, S e c u n d i n u s says that he has r e a d ' a l i q u a n t a scripta' written by Augustine; f r o m the contents of his Letter it m a y be inferred that he was a c q u a i n t e d with (passages from) Augustine's Conf. a n d , probably, o t h e r writings like C. ep. Fund., De mor., De duab. an. After Courcelle's p r e l i m i n a r y r e m a r k s (Recherches, 236-238) t h e question of S e c u n d i n u s ' readings - the solution of which m a y c o n t r i b u t e to a m o r e precisely d a t i n g of the Ep. Sec.- requires f u r t h e r study. 8 Ep. Sec. 894, 9: ' H o c Paulus, hoc ipse testatur M a n i c h a e u s ' . 9 Ep. Sec. 899, 22: ' . . . n e c n o n e t i a m de saeculo n o v o q u o d i d e m m e m o r a t . . . ' . O t h e r r e f e r e n c e s to M a n i e.g. in 8 9 5 , 19 a n d 8 9 6 , 12. It is n o t e w o r t h y t h a t S e c u n d i n u s ' text always reads ' M a n i c h a e u s ' ; on the o c c u r r e n c e s of (and, sometimes, significant differences between) the n a m e s ' M a n i s ' , ' M a n e s ' a n d 'Man(n)ich(a)eus' in Latin sources, see J . van O o r t , ' M a n i a n d M a n i c h a e i s m in Augustine's De haeresibus. An Analysis of haer. 46, Γ in: R.E. Emmerick et al.(eds.), Studio Manichaica. IV. Internationaler Kongreß zum Manichäismus, Berlin, 14.-18. Juli 1997 (Berichte u n d Abhandlungen der Berlin-Brandenburgischen Akademie der Wissenschaften, S o n d e r b a n d 4), Berlin: A k a d e m i e V e r l a g 2000, 4 5 1 - 4 6 3 , esp. 455-457. In a c c o r d -
in a n y case to a c e r t a i n e x t e n t , S e c u n d i n u s w a s f a m i l i a r with M a n i a n d his writings. 1 0 H e c o u l d r e f e r a n d a p p e a l to t h e m , a n d even in s o m e r a t h e r u n e x p e c t e d cases M a n i a n d his (canonical) writings t u r n o u t to b e in t h e f o r e f r o n t of his m i n d . B u t the w e l l s p r i n g of his religious e x i s t e n c e n o t only consists in the writings of M a n i . S e c u n d i n u s is also a ( M a n i c h a e a n ) Christian a n d h e n c e his e v i d e n t k n o w l e d g e a n d use of t h e C h r i s t i a n writings. It w o u l d b e a serious m i s t a k e to c l a i m t h a t the C h r i s t i a n c o n t e n t in t h e L e t t e r is only a c c i d e n t a l a n d c a s u a l b e c a u s e a C a t h o l i c b i s h o p is b e i n g a d d r e s s e d . W h a t w e actually see h e r e is a M a n i c h a e a n auditor w h o is t r y i n g to recall a f o r m e r auditor b a c k to t h e M a n i c h a e a n fold. A n d , c h a r a c t e r i s t i c a l l y , h e d o e s so b y c o n s t a n t l y a p p e a l i n g to 'Biblical' texts. 1 1 W h i c h texts does S e c u n d i n u s q u o t e ? W h i c h texts is h e (consciously o r unconsciously) a l l u d i n g to? Is it possible to find a c e r t a i n p a t t e r n in his q u o t a t i o n s a n d allusions? A n analysis of t h e L e t t e r ' s m o s t r e l e v a n t passages m a y p r o v i d e a (provisional) a n s w e r to these a n d o t h e r r e l a t e d q u e s t i o n s . M o r e o v e r , it m a y reveal a Manichaean Christian m o d e of a r g u m e n t a t i o n w h i c h m u s t h a v e b e e n well k n o w n to (and o n c e p r a c t i c e d by) A u g u s t i n e . A n effort to sketch s o m e c h a r acteristic f e a t u r e s of t h e R o m a n M a n i c h a e a n S e c u n d i n u s is, to a c o n s i d e r a b l e e x t e n t , a n a t t e m p t to d e s c r i b e t h e f o r m e r M a n i c h a e a n A u g u s t i n e as well. O u r analysis m a y start with t h e first a n d less c o m p l e x q u e s t i o n : w h e r e , in f a c t , d o e s S e c u n d i n u s q u o t e Biblical texts? I n J o s e p h Z y c h a ' s edition, nearly all of these obvious ' q u o t a t i o n s ' - i.e., the m o r e o r less literal a n d , at the s a m e t i m e , t h e m o r e or less d e l i b e r a t e l y m a d e r e f e r e n c e s to Biblical texts - a r e i n d i c a t e d . T h e first distinct o n e c a n a l r e a d y b e f o u n d in t h e L e t t e r ' s first section: ' T h a t (evil) a n c e with c o m m o n (and well-founded) practice, a n d w h e n not q u o t i n g others, we speak of ' M a n i ' . 10 F r o m his Letter it is evident that, generally speaking, he knows a b o u t M a n i ' s c o s m o g o n y , his rôle in the final j u d g e m e n t , his claim to be the Paraclete, a n d e.g. the place of Christ in M a n i c h a e a n m y t h a n d piety. W h e n Augustine, in his a n s w e r (909, 19-21; cf. 935, 23-26), q u o t e s some passages of M a n i ' s Fundamental Letter, he does not give the impression of c o m m u n i c a t i n g n e w things to his addressee; m o r e over, the t r i n i t a r i a n p r o l o g u e of S e c u n d i n u s ' Letter m a y be r e m i n i s c e n t of the p r o l o g u e of M a n i ' s Ep. Fund. 11 As will b e c o m e evident, we c o n s t r u e 'Biblical' in its b r o a d e s t sense, including not only t h e O l d a n d t h e N e w T e s t a m e n t writings, b u t also e.g. T a t i a n ' s D i a t e s s a r o n , the Gospel of T h o m a s a n d the so-called Old a n d New Testament Apocrypha.
spirit's e v e r y assault is s p r e a d a b r o a d by m e a n s of t h o s e p r i n c e s a g a i n s t w h o m t h e Apostle states in his letter to the E p h e s i a n s t h a t h e h a s e n t e r e d the battle. F o r he says t h a t he is battling not against flesh and blood, but against princes and powers, against the spiritual forces of evil that exist in the heavens'}1 יC o n t e x t a n d i n t e n t i o n of the q u o t a t i o n a r e a p p a r e n t : t h e evil spirit (atrox spiritus), e l s e w h e r e in the L e t t e r indic a t e d as t h e devil (diabolus), 13 assaults; a n d this a t t a c k (inpetus) is set in m o t i o n b y m e a n s of t h e principes m e n t i o n e d by t h e apostle Paul in Eph. 6 : 1 2 . 1 4 In t h e s a m e c o n t e x t , S e c u n d i n u s takes o v e r a typical P a u l i n e e x p r e s s i o n , w h e n he states: 'so t h e p r e c e p t s of salvation a r e the weapons of righteousness'׳, h e r e , as i n d i c a t e d b y Z y c h a , arma iustitiae is a c l e a r allusion to Rom. 6 : 1 3 . l : ' Still a c c o r d i n g to Z y c h a , S e c u n d i n u s ' n e x t q u o t a t i o n s of (or, in a n y case, clear allusions to) Biblical texts a r e o n p. 8 9 6 . T h e y c a n b e i d e n t i f i e d as d e r i v i n g f r o m M a t t h e w 7:13; R o m a n s 14:12; H o s e a 1:2; Genesis 24:2 a n d 47:29; Acts 10:13; G e n . 1:28; D a n i e l 6:16; G e n . 12:13; 20:2; 3 2 : 2 4 sq.; J o s h u a 10:5 a n d , finally, G e n . 7. T h e O l d T e s t a m e n t texts in this list will n o t c o n c e r n us f u r t h e r : they are clearly m e a n t to d e m o n s t r a t e t h e O l d T e s t a m e n t ' s o d d i t y o r even b i z a r r e ness a n d , as a m a t t e r of fact, t h e y m a k e the i m p r e s s i o n of b e i n g p a r t of a kind oiflorilegium.16
12
Ep. Sec. 894, 3-5: 'dicit e n i m se n o n c o n t r a c a r n e m et s a n g u i n e m h a b e r e c e r t a m e n , sed adversus principes et potestates, adversus spiritalia nequitiae, q u a e sunt in caelestibus'. 13 Cf. Ep. Sec. 894, 26. H e r e , a n d in this context, the designation 'sinistra m a n u s ' (894, 24) is typical; cf. e.g. Ps. Clem., Horn. X X , 3 for the c o n c e p t of the devil b e i n g G o d ' s left h a n d . 14 T h e s a m e text is q u o t e d by F o r t u n a t u s in C. Fort. 22; cf. e.g. De agone chr. 4: 'Sed eligunt [sc. M a n i c h a e i ] capitula de Scripturis q u a e simplices h o m i n e s n o n intelligunt; et p e r ilia decipiunt a n i m a s imperitas, q u a e r e n d o u n d e sit m a l u m . Sicut in isto capitulo faciunt, q u o d a b Apostolo s c r i p t u m est, redores harum tenebrarum et spiritalia nequitiae in coelestibus'. 15 Ep. Sec. 894, 8-9: 'ita salutaria p r a e c e p t a a r m a iustitiae'. 16 D e c r e t , L'Afrique manichéenne (η. 1) I, 148. Closer e x a m i n a t i o n reveals that Z y c h a passed over in silence the very curious q u o t a t i o n ' N o n lavabis m a n u s post c o i t u m coniugis'; as did Augustine in his reply. T h e same applies to the translations with brief c o m m e n t a r i e s in BA a n d BAC (cf. η. 1). T h e ' q u o t a t i o n ' as it r u n s a c c o r d i n g to Z y c h a ' s text is very o d d indeed; r e f e r e n c e to e.g. Lev. 15:16 (cf. P. Alfaric, L'Évolution intellectuelle de Saint Augustin, I, Paris 1918, 181) does not c o n vince. In fact, o n e must say that the actual text r u n s c o u n t e r to all O l d T e s t a m e n t a n d J e w i s h practice; see e.g. Lev. 15 a n d , m o r e o v e r , later Jewish legislation in which the w a s h i n g (of hands) was prescribed (cf. e.g. G. Alon, ' T h e B o u n d s of the Laws of Levitical C l e a n n e s s ' , in: id., Jews, Judaism and the Classical World, J e r u s a l e m 1977, 190-234, esp. 191 -205). Immersion in water post coitum was also required in M a n d a e a n
O n t h e n e x t p a g e , t h e final s e n t e n c e s o n J e s u s ' Passion c a u s e d Z y c h a to r e f e r i n d i s c r i m i n a t e l y to t h e Passion stories in t h e G o s p e l s a c c o r d i n g to M a t t h e w , Luke, a n d J o h n . At first sight o n e m a y agree; b u t , a closer look at the c o n t e x t a n d exact w o r d i n g of these sentences, gives rise to a n u m b e r of q u e s t i o n s . S e c u n d i n u s states t h a t t h e devil in his r a g e ' f o r c e d H i m (i.e., ' o u r L o r d ' , 'Jesus') first to b e c r o w n e d with t h o r n s a n d t h e n given v i n e g a r to d r i n k , to b e p i e r c e d w i t h t h e soldier's s p e a r a n d t h e n to s u f f e r b l a s p h e m y f r o m t h e lips of t h e r o b b e r o n His left'. 1 7 T h e r e a s o n w h y Z y c h a e x c l u d e s M a r k f r o m his q u i t e g e n e r a l r e f e r e n c e s to t h e (canonical) G o s p e l s is n o t clear. In a n y case, M a r k ' s G o s p e l , too, m a k e s m e n t i o n of t h e c r o w n of t h o r n s a n d t h e v i n e g a r ; a n d , m o r e o v e r , f r o m A u g u s t i n e ' s Contra Adimantum w e l e a r n t h a t A d i m a n t u s (and t h e o t h e r M a n i c h a e a n s ) m o r e t h a n o n c e r e f e r r e d to w o r d s t h a t w e find in this G o s p e l . 1 8 F u r t h e r m o r e , t h e fact t h a t m e n t i o n is m a d e of J e s u s b e i n g p i e r c e d b y t h e soldier's s p e a r before his d e a t h m a y r e f e r to T a t i a n ' s Diatessaron.{() Finally, the i n f o r m a t i o n t h a t t h e r o b b e r o n J e s u s ' left side [the (e.g. Book of John 9 2 , 1 8 - 1 9 Lidzbarski), E b i o n i t e (e.g. E p i p h a n i u s , Pan. 30,2,4) a n d o t h e r J e w i s h - C h r i s t i a n circles; in Ps. C l e m , Horn. V I I , 8 , 2 ( R e h m - I r m s c h e r - P a s c h k e 120, 11) such an i m m e r s i o n is laid d o w n as b e i n g a C h r i s t i a n rule. D i d S e c u n d i n u s (or the M a n i c h a e a n circles f r o m which these q u o t e s m a y stem) know a b o u t this rule? O r a b o u t a similar o n e in which especially the w a s h i n g of the hands was prescribed? In a n y case, the text as edited by Z y c h a does not m a k e sense. W e therefore p r o p o s e as a plausible e m e n d a t i o n : Warn l a v a b i s . . . ' . T h i s (or a very similar) r e a d i n g would then imply that M a n i c h a e a n (here, S e c u n d i n u s ' ) polemics were not only directed against the so-called O l d T e s t a m e n t , b u t -by a n d t h e n - also against later J e w i s h religious law a n d c u s t o m . T h i s fits well with e.g. Faustus' r e m a r k s in C. Faust. X I X , 4 t h a t he knows a b o u t actual J e w i s h a n d J e w i s h - C h r i s t i a n law a n d p r a c t i c e ; cf. e.g. A u g u s t i n e in C. Faust. X I X , 17, w h e r e h e states a b o u t t h e S y m m a c h i a n s or N a z a r e a n s : 'hi sunt ... qui usque ad nostra tempora iam q u i d e m in exigua, sed adhuc t a m e n vel in ipsa p a u c i t a t e p e r d u r a n t ' . See also n. 25 below. 17 Ep. Sec. 897, 21-23: ' . . . quin i m m o insaniens hinc coegit spinis coronari, illinc aceto potari; hinc m i l i t u m l a n c e a percuti, illinc sinistri latronis o r e b l a s p h e m a r i ' . Z y c h a ' s r e f e r e n c e to line ' 2 3 ' is r a t h e r loose; in fact he must h a v e h a d in view lines 21-23. 18 E.g. C. Adim. 13, 1; 15, 1; 18, 2. 19 Although we know that, in an interpolation after Mt. 27:49, some Vetus Latina manuscripts of M a t t h e w ' s Gospel (MSS r 2 30 [Gatianus]) a n d no less than 7 Vulgate m a n u s c r i p t s m a k e m e n t i o n of the piercing of J e s u s ' side before his d e a t h (cf. e.g. W . L . Petersen, Tatian's Diatessaron. Its Creation, Dissemination, Significance, and History in Scholarship, L e i d e n - N e w Y o r k - K ö l n 1994, 58), we see n o reason to suppose that S e c u n d i n u s based himself on these or similar m a n u s c r i p t s . In line with the o t h e r evidence, the most obvious source is T a t i a n ' s D i a t e s s a r o n . It m a y be n o t e d , m o r e over, t h a t S e c u n d i n u s ' p a r t i c u l a r o r d e r is in a c c o r d a n c e with the s e q u e n c e given in a passage in the M a n i c h a e a n Homilies•, cf. H.J. Polotsky (ed. a n d transi.), Manichäische Homilien, S t u t t g a r t 1934, 68, 24-30. A c c o r d i n g to C . Peters, Das Diatessaron Tatians,
sinister latro] is the o n e w h o is b l a s p h e m i n g m a y h a v e b e e n d e r i v e d f r o m s o m e Acts of Pilate.2{) O n t h e following t w o pages, Z y c h a indicates r e f e r e n c e s to 1 T i m o t h y 2 1 a n d to P a u l ' s letter to t h e P h i l i p p i a n s . 2 2 His final r e f e r e n c e , t h e n , is to M a t t h e w 25. 2 5 H e r e , Z y c h a will h a v e h a d in m i n d M a t t h e w 2 5 : 3 1 - 4 6 , t h e p a s s a g e o n the last J u d g m e n t w h i c h was so wellk n o w n a l r e a d y to M a n i a n d , for instance, has such a p r o m i n e n t place in t h e C o p t i c Sermon on the Great War.24 T h i s r a t h e r c i r c u m s t a n t i a l e n u m e r a t i o n is, n o n e t h e l e s s , only the result of a first a n d , in point of fact, r a t h e r superficial ' t o u r d ' h o r i z o n ' . O n e may provisionally conclude that Secundinus had a certain k n o w l e d g e of the Corpus Paulinum ( E p h e s i a n s , R o m a n s , 1 T i m o t h y , Philippians) and of t h e G o s p e l in o n e f o r m or a n o t h e r ; besides, t h a t h e evidently w a s a b l e to r e p r o d u c e , for p o l e m i c a l r e a s o n s , a n u m b e r of texts f r o m t h e O l d T e s t a m e n t a n d , m a y b e , f r o m t h e also dismissed (canonical) Acts of the Apostles. 2 י D i g g i n g d e e p e r in S e c u n d i n u s ' L e t t e r , h o w e v e r , o n e m a y discover a n u n d e r l y i n g stratum t h a t is q u i t e r e v e a l i n g . It t u r n s o u t t h a t a lay M a n i c h a e a n , a R o m a n auditor a c c o r d i n g to the i n f o r m a t i o n given b y A u g u s t i n e in his Retractationes,2' יh a d a c o n s i d e r a b l e k n o w l e d g e of
R o m a 1939 (repr. 1962), 128-129, this passage in the Horn, is based on T a t i a n ' s Diatessaron. 20 In any case, none of the Gospels, none of the r e m n a n t s o f T a t i a n ' s Diatessaron, n o r a n y of the o t h e r M a n i c h a e a n texts or so-called New Testament Apocrypha m a k e m e n t i o n of this detail, except for the Acts of Pilate a n d e.g. the medieval Narrative of Joseph of Anmathea. Cf. J . K . Elliot, The Apocryphal New Testament, O x f o r d 1993, 220; W . S c h n e e m e l c h e r , Neutestamentliche Apokryphen, I, T ü b i n g e n 1990, 406 η. 8. 21 Ep. Sec. 898, 5-6: ' . . . quatenus H y m e n a e u m , quatenus A l e x a n d r u m deceperit'; cf. 1 T i m . 1:20. 11 Ep. Sec. 899, 6-7: ' . . . q u a e putat c o m m o d a , contempsit ut stercora, ut Christum lucrifaceret...'. 23 Ep. Sec. 900, 21: ' . . . venite ac r e c e d i t e . . . ' ; ' M a t t h . 25'. 24 Cf. M . H u t t e r , ' M t 25:31-46 in d e r D e u t u n g M a n i s ' , NovTest 33(1991) 276282 a n d , in particular, N.A. Pedersen, Studies in The Sermon on the Great War, A a r h u s 1996. 25 Ep. Sec. 896, 20: ' . . . m a c t a et m a n d u c a . . . ' . But, is this expression really taken f r o m the (Catholic) canonical Acta apostolorum? T h a t S e c u n d i n u s would have h a d easy access to these Acta m a y be taken as a m a t t e r of fact. A q u o t a t i o n f r o m Acts in t h e given context, h o w e v e r , is eye-catching. M a y b e that h e r e , too (cf. η. 16), Secundinus draws his information from another (i.e., Jewish and / or Jewish-Christian) tradition; cf. e.g. the information given by E p i p h a n i u s (Pan. I, 30) on the 'Ebionites'. 26 Retract. II, 10 (37): ' S e c u n d i n u s q u i d a m , n o n ex eis quos M a n i c h a e i electos, sed ex eis q u o s a u d i t o r e s v o c a n t . . . ' .
the C h r i s t i a n Bible. M o r e o v e r , this k n o w l e d g e s e e m s to b e , in a n y case to a c o n s i d e r a b l e a m o u n t , by heart. I n o r d e r to i n d i c a t e this, w e will focus o n s o m e e x a m p l e s . At t h e b e g i n n i n g of the L e t t e r , i m m e d i a t e l y a f t e r his impressive 'trinitaria n ' p r o l o g u e (which h a s c l e a r allusions to the Epistle to t h e C o l o s sians, e.g. C h r i s t as t h e primogenitus a n d t h e rex omnium luminum),27 S e c u n d i n u s speaks of t h e n a t u r e of evil. E v i d e n t l y w i t h r e f e r e n c e to the o p i n i o n of his a d d r e s s e e , h e first states t h a t evil is ' n o t t h e o n e w h i c h is n o t h i n g o r w h i c h is p r o d u c e d b y t h e strife a n d passion of m o r t a l s ' . T h e n , h e c o n t i n u e s w i t h the n o t e w o r t h y r e m a r k : 'but (evil) is the one which has been made ready to come; woe to him who shall have offered himself as its opportunity'.28 T h i s t u r n s o u t to b e a q u o t a t i o n w h i c h derives f r o m T a t i a n ' s Diatessaron, the s a m e (or a v e r y similar) r e f e r e n c e t h a t is also f o u n d in o n e of t h e M a n i c h a e a n Bêma Psalms.29 H e n c e , w h e t h e r S e c u n d i n u s q u o t e s t h e Diatessaron directly o r indirectly m u s t r e m a i n o p e n to f u r t h e r q u e s t i o n ; w h a t is e v i d e n t is t h a t , also h e r e , h e is u s i n g 'Biblical' l a n g u a g e w h e n w a r n i n g A u g u s t i n u s A p o s t a t a . T h e s a m e w e find in t h e following s e n t e n c e s w h e r e t h e l a p s e d A u g u s t i n e is a d d r e s s e d as t h e o n e w h o still 'really is a lant e r n w h i c h t h e right h a n d of t r u t h h a s p l a c e d in t h e l a m p s t a n d of y o u r h e a r t , (but w h o ) h a s to s t o p t h e i n h e r i t a n c e of y o u r t r e a s u r e b e i n g d e s p o i l e d by t h e arrival of the thief. T h e y (i.e., t h e p e r s o n s of the M a n i c h a e a n 'Trinity') s h o u l d o r d e r t h a t y o u r h o u s e should s t a n d w i t h o u t collapsing, as you h a v e built it n o t u p o n t h e s a n d of e r r o r , b u t o n t h e rock of k n o w l e d g e ' . 3 0 T h e w o r d s a b o u t t h e l a n t e r n (lueema) a n d the l a m p s t a n d (candelabrum) c o u l d b e r e m i n i s c e n t of, e.g., M a t t h e w 5:15. H e r e , h o w e v e r , S e c u n d i n u s explicitly says t h a t t h e right h a n d of t r u t h 3 1 has placed (posuit) t h e l a n t e r n in t h e l a m p s t a n d ,
11 Ep. Sec. 893, 6-7. T h e same concepts are well known f r o m M a n i c h a e a n sources like the Keph. a n d the Psalm-Book. 28 Ep. Sec. 893, 15-16: ' . . . sed q u o d p a r a t u m est, ut veniat. V a e a u t e m illi, qui se e i d e m p r a e b u e r i t o c c a s i o n e m ' . 29 Ps. Bk. 39,27-28 Allberry. According to C. Peters, ' N a c h h a l l a u ß e r k a n o n i s c h e Evangelienüberlieferung in Tatians Diatessaron', Acta Orientalia [Leiden] 16(1939)2582 9 4 (129), this is a logion o r i g i n a t i n g f r o m t h e D i a t e s s a r o n ; cf. W . D . S t r o k e r , Extracanonical Sayings of Jesus, A t l a n t a 1989, 79f. 30 Ep. Sec. 893, 18-22: 'vere l u c e r n a , q u a m in cordis tui c a n d e l a b r a d e x t e r a posuit veritatis, ne furis a d v e n t u t h e s a u r i tui d i l a p i d e t u r P a t r i m o n i u m , i u b e a n t q u e sine lapsu illam m a n e r e d o m u m , q u a m tu n o n s u p e r erroris h a r e n a m , sed s u p e r scientiae l a p i d e m conlocasti'. 11 It is not easy to establish w h o (or what) is m e a n t by the dextera (veritatis). In M a n i c h a e a n texts, the right h a n d (of light, p e a c e etc.) t u r n s out to be b o t h a desig-
a t u r n of p h r a s e w h i c h b r i n g s to m i n d b o t h T a t i a n ' s Diatessaron a n d t h e Gospel of Thomas:''1 T h e i m m e d i a t e l y following w o r d s a b o u t t h e thief w h o is t r y i n g to b r e a k t h r o u g h a n d to steal the t r e a s u r e m a y refer to M a t t h e w 2 4 : 4 3 a n d 6 : 1 9 - 2 0 . 3 3 It is n o t e w o r t h y , t h o u g h , t h a t w e p r e - e m i n e n t l y find t h e full i m a g e r y (the thief, his a r r i v a l , his d i g g i n g t h r o u g h , the treasure) in T h o m a s ' G o s p e l . 3 1 W h a t is said a b o u t the h o u s e built u p o n s a n d o r o n the rock is r e m i n i s c e n t of M a t t h e w 7:24-27. T h e s a m e goes for the n a r r o w p a t h (angustus trames) m e n t i o n e d in t h e following s e n t e n c e : 'so as to divert souls f r o m the n a r r o w p a t h of the S a v i o u r ' . T h i s p a r t i c u l a r l y r e m i n d s us of M a t thew 7:13-14.35 M u c h m o r e t h a n o n e m i g h t h a v e e x p e c t e d , a n d in a n y case to a m u c h l a r g e r e x t e n t t h a n n o t e d by its still o n e a n d only e d i t o r J o s e p h Z y c h a , this M a n i c h a e a n L e t t e r displays a n i n t i m a t e k n o w l e d g e of Biblical L i t e r a t u r e . T o a c e r t a i n e x t e n t o n e m a y even say t h a t it is permeated b y q u o t a t i o n s f r o m a n d r e m i n i s c e n s e s of Biblical texts. n a t i o n of the Living Spirit (or M o t h e r of Life or G r e a t Spirit) a n d of the very c o m p l i c a t e d Christ-figure; cf. e.g. H . C h . Puech, Sur le manichéisme et autres essais, Paris 1979, 372-373; E. Rose, Die manichäische Christologie, W i e s b a d e n 1979, 159 a n d 194; E. F e l d m a n n , Die Epistula Fundamenti der nordafrikanischen Manichäer. Versuch einer Rekonstruktion, Altenberge 29-30 (to the texts discussed by t h e m might be a d d e d Acta Archelai V , p. 5 - 6 Beeson). In A u g u s t i n e ' s C h r i s t i a n u n d e r s t a n d i n g , t h e M a n i c h a e a n s ' dextera (luminis) seems to be i n t e r p r e t e d as b e i n g Christ; cf. e.g. C. ep. fund. 1 1 a n d C. Fel. 1,16. 32 E.g. J . - É . M é n a r d , L'Évangile selon Thomas, Leiden 1975, 22-23 a n d 130-132. 33 Cf. e.g. Luke 12:39 a n d 33; in the context of S e c u n d i n u s ' Letter, h o w e v e r , r e f e r e n c e s to M a t t h e w seem to be m o r e likely t h a n references to Luke (see below). 34 Cf. logia 21, 103 a n d 76. T h e r e is, m o r e o v e r , a striking parallelism b e t w e e n the i m a g e r y of this passage of S e c u n d i n u s ' letter a n d the new letter Ρ 9 2 . 1 8 f r o m Kellis; cf. I. G a r d n e r , 'Personal Letters f r o m the M a n i c h a e a n C o m m u n i t y at Kellis' in L. Cirillo a n d A. van T o n g e r l o o (eds.), Manicheismo e Oriente Cristiano Antico, Lovanii - N e a p o l i 1997, 90-91 (who refers only to M a t t h e w 6:19-20 a n d 24:43 a n d to some parallels in the M a n i c h a e a n Psalm-Book). O n the o t h e r h a n d , it m a y be r e m a r k e d that, generally speaking, S e c u n d i n u s ' thesauri Patrimonium seems to have a gnostic ring; cf. e.g. the f a m o u s H y m n of the Pearl in the Acts of Thomas (108-1 13). 35 Ep. Sec. 893, 24: 'ut a n i m a s avertat a b a n g u s t o tramite salvatoris'. T h e trames angusta has a parallel in the Tebessa C o d e x col. 9 (III 1)': 'et per a r t a m viam incedunt et a n g u s t o tramiti destinati s u n t ' (cf. R. M e r k e l b a c h , ' D e r m a n i c h ä i s c h e C o d e x von T e b e s s a ' , in P. Bryder, ed., Manichaean Studies, L u n d 1988, 240). T h e question of w h e t h e r this is a Diatessaronic r e a d i n g (cf. G. Q u i s p e l , Ά Diatessaron R e a d i n g in a Latin M a n i c h e a n C o d e x ' , VC 47(1993)374-378) requires f u r t h e r study. In the M a n i c h a e a n texts we find q u o t a t i o n s which strongly r e m i n d us of M t . 7 (e.g. Psalm Book 1 70, 28 Allberry) and expressions which might remind us of T a t i a n ' s Diatessaron (e.g. Kephalaia 13, 28-29 Polotsky-Böhlig). If the latter is indeed the case, then several of Augustine's q u o t a t i o n s (e.g. En. in Ps. xliii, 17; lxxxv, 19; cxix, 35; s. I l l , l״, ep. ad cath. xiv, 36) reflect the Diatessaron as well.
O n the next p a g e , w e first c o m e across E p h e s i a n s a n d R o m a n s . But, in a d d i t i o n to t h e e v i d e n t q u o t a t i o n f r o m E p h e s i a n s a n d the s t r o n g P a u l i n e e x p r e s s i o n arma iustitiae, t h e s u b s e q u e n t section s e e m s to be a kind of p r a c t i c a l l y a p p l i e d exegesis of M a t t h e w 25 in p a r t i c u l a r . S e c u n d i n u s ' w o r d s a b o u t t h e i n h e r i t a n c e of ' t h e k i n g d o m to w h i c h the E o r d invites us' a r e clearly r e m i n i s c e n t of M a t t h e w 25:34; 5 ' יf r o m this v e r y C h a p t e r derives t h e r e m a r k a b o u t ' t h e foolish virgin t h a t will b e e x c l u d e d ' . 57 T h e s a m e goes for t h e w o r d s o n t h e sinful soul ' t h a t , t h e n , will b e t h e h e i r of the left hand'. 5 8 ־T h e e n s u i n g c o m m e n t u p o n t h e anima peccatrix ' t h a t t h e n (once a g a i n : tunc) will b e d r i v e n by the L o r d f r o m t h e w e d d i n g b a n q u e t b e c a u s e of its black c l o t h i n g ' t u r n s o u t to b e r e m i n i s c e n t of the p a r a b l e of the w e d d i n g feast in M a t t h e w 2 2 . 3 9 T h e i m m e d i a t e l y following p h r a s e 'to w h e r e there will be w e e p i n g a n d g n a s h i n g of teeth' can be f o u n d , once again, in M a t t h e w 2 5 . 4 0 A n d t h e s a m e goes for t h e c o n c l u d i n g r e m a r k : 'it (i.e., t h a t sinful soul) shall go w i t h the devil to t h e fire of its o w n •
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origin . A n i n d e p t h analysis of t h e w h o l e of this M a n i c h a e a n d o c u m e n t is n o t i n t e n d e d h e r e . 4 2 In this c o n t r i b u t i o n , o u r sole p u r p o s e is to h i g h l i g h t s o m e of t h e 'Biblical' e l e m e n t s t h a t a close r e a d i n g of the L e t t e r m a y u n c o v e r . T h e first lines of t h e n e x t p a g e : ' W h y in t h a t c a s e shall t h e j u s t r e i g n ? W h y shall a p o s t l e s a n d m a r t y r s b e c r o w n e d ? ' , 4 3 m i g h t b e r e m i n i s c e n t of, inter alia, 2 T i m o t h y 4:8. R e f e r e n c e to precisely this text m a y b e j u s t i f i e d ; b e c a u s e this very 36
Ep. Sec. 894, 14-15: ' [ a n i m a ] possidebit r e g n u m , ad q u o d d o m i n u s noster invitât'. , יEp. Sec. 894, 23-24: ' t u n c [ a n i m a peccatrix] e x c l u d e t u r , tunc virgini stultae c o n p a r a b i t u r ' ; cf. M t . 25:1-13. T h e fact that m e n t i o n is m a d e of the 'virgo stulta' (singular) is, of course, occasioned by S e c u n d i n u s ' c o m p a r i s o n with ' a n i m a ' (singular). O t h e r e x a m p l e s of free r e n d e r i n g a n d a d a p t a t i o n of Biblical texts, so typical for the M a n i c h a e a n s , will be discussed below. 38 Ep. Sec. 894, 24: ' t u n c [ a n i m a peccatrix] heres erit sinistrae m a n u s ' ; cf. M t . 25:33 a n d 41. 39 Ep. Sec. 894, 24-25: ' t u n c a d o m i n o pelletur ex convivio n u p t i a r u m n i g r a r u m causa vestium'; cf. M t . 22:1 If. 40 Ep. Sec. 894, 25-26: 'ubi Oetus erit et stridor d e n t i u m ' ; cf. M t . 25:30 in p a r ticular. 41 Ep. Sec. 894, 26-27: 'ibitque c u m diabolo ad ignem originis eius'; cf. Mt. 25:41. 42 In a future edition with c o m m e n t a r y in the Corpus Fontium Manichaeorum, there will be space to indicate all (more or less evident) references a n d allusions to classical, Biblical a n d M a n i c h a e a n sources. 43 Ep. Sec. 895, 1-2: ' C u r igitur r e g n a b u n t iusti? cur apostoli et martyres c o r o n a buntur?'
s a m e text seems to be a l l u d e d to in the M a n i c h a e a n Sermon on the Great War.44 As a n evident m a t t e r of fact, t h e m e s o f t h a t eschatological S e r m o n c r o p u p t i m e a n d a g a i n in S e c u n d i n u s 5 Letter w h i c h , in its r e p e a t e d t h r e a t e n i n g of the lapsed A u g u s t i n e , also has a s t r o n g eschatological ring. It s h o u l d n o t be e x c l u d e d , t h e r e f o r e , that this M a n i c h a e a n S e r m o n , in which passages f r o m M a t t h e w 25 have such a p r o m i n e n t place, m a y h a v e inspired S e c u n d i n u s . 4 ' H o w e v e r , his L e t t e r reveals m u c h Biblical m a t e r i a l t h a t is not f o u n d in this Serm o n , n o r in the o t h e r M a n i c h a e a n sources as w e h a v e t h e m . A b o v e all, S e c u n d i n u s a p p e a r s to b e a n i n d e p e n d e n t s t u d e n t of Biblical material. S o m e final facts m a y testify to this Biblical t r a i n i n g and to its M a n i c h a e a n peculiarities. At the e n d of p a g e 8 9 5 , it is said t h a t A u g u s t i n e m u s t n o t be ' t h e s p e a r of e r r o r with w h i c h the S a v i o u r ' s side is p i e r c e d ' . 4 6 W e m e n t i o n e d a l r e a d y t h e l a n c e or s p e a r t h a t p i e r c e d J e s u s ' side before his d e a t h : the M a n i c h a e a n s m a y h a v e r e a d a b o u t it in T a t i a n ' s Diatessaron. H e r e , the Biblical lancea signifies the act of b l a s p h e m i n g by w h i c h the c o s m i c Jesus patibilis is p i e r c e d . A person w h o blasphemes, i.e., w h o does n o t keep the seal of the m o u t h (.signaculum oris), attacks the divine M a j e s t y a n d , in this way, is a c t i n g as o n c e h a s b e e n d o n e u n d e r the devil's i n s p i r a t i o n . 4 ׳S e c u n d i n u s speaks h e r e of the ' l a n c e a erroris\ a typical M a n i c h a e a n a d d i t i o n to the Biblical text. As a l r e a d y i n d i c a t e d , the next p a g e 8 9 6 of the Letter in Z y c h a ' s edition is full of Biblical m a t e r i a l . A l t h o u g h it seems to be possible to a d d to Z y c h a ' s r e f e r e n c e s s o m e i m p o r t a n t n e w ones, 4 8 we finally c o n c e n t r a t e on two significant passages in t h e r e m a i n i n g p a r t of the Letter. T h e first passage r u n s in a fairly literal t r a n s l a t i o n : '1 k n o w t h a t you have always loved great things, t h a t quit the e a r t h , a n d seek t h e h e a v e n s , t h a t m o r t i f y the b o d y a n d give life to t h e soul. So w h o
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Polotsky, Manichäische Homilien (n. 17), 9. Cf. Α. Böhlig, Die Bibel bei den Manichäern, Diss. M ü n s t e r 1947 (typed), 39. 45 As far as I can see there is n o indication that M a n i ' s Šābuhragān, which is an i m p o r t a n t source of the Sermon, was known to S e c u n d i n u s . For M a n i ' s Šābuhragān, see D . N . M a c K e n z i e , ' M a n i ' s Šābuhragān', BSOAS 5 2 ( 1 9 7 9 ) 5 0 0 - 5 3 4 ; ß S O / l S 53(1980)288-310. 46 Ep. Sec. 895, 24-25: 'noli esse erroris lancea, q u a latus p e r c u t i t u r salvatoris'. 47 Cf. e.g. De mor. Man. 1 1 , 2 0 . 48 T h e vanae incusationes (896, 2) are reminiscent of Eph. 5:6; the superfiuae controversiae (896, 2-3) b r i n g to m i n d Col. 2:4-8.
is it t h a t h a s s u d d e n l y c h a n g e d y o u ? ' . 4 9 Both t h e c o n t e n t s of the passage a n d , e.g., a w o r d like repente s e e m to i n d i c a t e t h a t S e c u n d i n u s is r e f e r r i n g h e r e to t h e episode of A u g u s t i n e ' s r e a d i n g of C i c e ro's Hortensius as h e relates it in the Confessiones.5° But, S e c u n d i n u s is r e f e r r i n g to this e p i s o d e in the w o r d i n g of the L e t t e r to t h e Colossians\ T h e p h r a s e ' t h i n g s t h a t q u i t the e a r t h a n d seek the h e a v e n s ' strongly r e m i n d s o n e of Col. 3:1-2. A b o u t t h e m o r t i f i c a t i o n of the b o d y St. Paul (or his disciple) is s p e a k i n g in verse 5: ' M o r t i f y t h e r e fore y o u r m e m b e r s which are u p o n the e a r t h ' . A n d in Col. 3:4, Christ is m e n t i o n e d as vita nostra. M o r e o v e r , the r e m a i n i n g p a r t of this s a m e p a g e , w h i c h first describes the w o r k of t h e devil (the o n e w h o has s u d d e n l y c h a n g e d Augustine!) a n d a f t e r t h a t gives a s h o r t a c c o u n t of C h r i s t ' s Passion, c o n t a i n s nearly a d o z e n Biblical references. M o s t of t h e m c a n b e t r a c k e d d o w n to M a t t h e w ' s G o s p e l ; at least o n e has a n e v i d e n t parallel in the G o s p e l of T h o m a s as well. 5 1 A p a r t f r o m the section in w h i c h S e c u n d i n u s r e p r o a c h e s A u g u s t ine for a c c e p t i n g the ' o d d i t i e s ' of the J e w i s h Bible, n o less t h a n sixty-five o r even m o r e Biblical r e f e r e n c e s c a n be f o u n d . In s u c h a n u m b e r , the s y n o p t i c o n e s d o n o t figure d o u b l e o r triple; the G o s pel q u o t a t i o n s a n d allusions c a n be t r a c e d b a c k to o n e m o s t likely (and s o m e t i m e s even evident) source: t h e G o s p e l a c c o r d i n g to M a t t h e w . F r o m this G o s p e l c o m e s o m e thirty q u o t a t i o n s a n d allusions, mostly f r o m M a t t h e w 7; 24; 25; 26 a n d 27. Besides, o n e gains the s t r o n g i m p r e s s i o n t h a t , even to a R o m a n M a n i c h a e a n at the t u r n of the f o u r t h a n d fifth c e n t u r y , readings f r o m T a t i a n ' s Diatessaron a n d the Gospel of Thomas w e r e w e l l - k n o w n . At t h e e n d of this e x p l o r a t o r y e n q u i r y into the Biblical aspect of S e c u n d i n u s ' L e t t e r , at least t h r e e p r o v i s i o n a l c o n c l u s i o n s m a y be drawn: 1. T h e l a n g u a g e , style a n d i m a g e r y of S e c u n d i n u s ' L e t t e r are, to a large e x t e n t , d i r e c t e d a n d even p e r m e a t e d by Biblical literature; a n d it is p r e - e m i n e n t l y in this w a y t h a t he tries to convince his f o r m e r co-religionist A u g u s t i n e ;
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Ep. Sec. 897, 3-6: 'Novi ego haec te s e m p e r odio habuisse, novi ego te s e m p e r m a g n a a m a v i s s e , q u a e t e r r a s d e s e r e r e n t , q u a e caelos p e t e r e n t , q u a e c o r p o r a mortificarent, q u a e a n i m a s vivificarent. Q u i s igitur ille est, qui te repente mutavit?'. 50 Conf. I l l , 4,7. 51 Ep. Sec. 897, 13-14: 'ut d o m i n o optimum semen seminanti illi zizania miscuerit'. Cf. logion 57 of the Gospel of T h o m a s .
2. S e c u n d i n u s ' Bible a p p e a r s to consist m a i n l y of the Corpus Paulinum a n d t h e G o s p e l a c c o r d i n g to M a t t h e w ; m o r e o v e r , his L e t t e r s e e m s to p r o v i d e f u r t h e r e v i d e n c e of the fact t h a t t h e M a n i c h a e a n s also k n e w T a t i a n ' s D i a t e s s a r o n a n d t h e G o s p e l of T h o m a s ; 3. S e c u n d i n u s uses a n d i n t e r p r e t s his Biblical s o u r c e s in a typical M a n i c h a e a n w a y by additions a n d omissions. T h i s M a n i c h a e a n 'twist' in his h e r m e n e u t i c s we find, for instance, in expressions like 'the right h a n d of truth: (893, 19); ' t h e l a n c e ofenor' (895, 24-25); ' t h e rock of knowledge' (893, 22).
BEMERKUNGEN ZU VERSCHIEDENEN ,JESUS-FIGUREN" IM MANICHÄISMUS S.G. R I C H T E R
(MÜNSTER)
A u f e i n e m S y m p o s i u m u n t e r d e m Titel ״A u g u s t i n e a n d M a n i c h a e i s m in t h e L a t i n W e s t " k ö n n e n B e m e r k u n g e n zu v e r s c h i e d e n e n J e s u s F i g u r e n im M a n i c h ä i s m u s , a u c h w e n n sie n i c h t die l a t e i n i s c h e n Q u e l l e n ins Z e n t r u m r ü c k e n , d o c h m i t e i n i g e m W o h l w o l l e n als B e i t r a g z u r A u g u s t i n u s - F o r s c h u n g v e r s t a n d e n w e r d e n . Dies u m so m e h r , d a E r i c h F e l d m a n n in s e i n e m Artikel ״C h r i s t u s - F r ö m m i g k e i t d e r M a n i - J ü n g e r . D e r s u c h e n d e S t u d e n t A u g u s t i n u s in i h r e m , N e t z ' " als C o n c l u s i o festhielt, d a ß A u g u s t i n u s m i t g r o ß e r W a h r s c h e i n l i c h keit ״b e i seiner ersten B e g e g n u n g m i t d e r m a n i c h ä i s c h e n G e m e i n de von deren Christusfrömmigkeit beeindruckt wurde".1 Die räumliehe N ä h e zu Ä g y p t e n e r l a u b t es, e i n e n B o g e n z u m k o p t i s c h e n Psalter zu s c h l a g e n , u m d e r E r s c h e i n u n g s f o r m m a n i c h ä i s c h e r C h r i s t u s - F r ö m m i g k e i t , wie sie sich A u g u s t i n u s d a r g e b o t e n h a b e n k ö n n te - die P s a l m e n w a r e n sicher in d e r z w e i t e n H ä l f t e des v i e r t e n J h s . in G e b r a u c h - , ein Stück n ä h e r z u k o m m e n . D a es sich bei d e n Psalm e n u m U b e r s e t z u n g s l i t e r a t u r aus d e m G r i e c h i s c h e n o d e r a u c h a u s d e m Syrischen h a n d e l t , w a r ihre V e r b r e i t u n g nicht a u f Ä g y p t e n u n d die k o p t i s c h e S p r a c h e b e s c h r ä n k t u n d m u ß a u f d e m W e g n a c h W e s t e n n i c h t in Ä g y p t e n H a l t g e m a c h t h a b e n . 2 Bezüglich d e r J e s u s - V e r e h r u n g w e r d e n h ä u f i g die v o n Allberry so g e n a n n t e n J e s u s - P s a l m e n , die n u n als A u s g a n g s p s a l m e n b e z e i c h n e t w e r d e n , a n g e f ü h r t (PsB II 4 9 , 1 - 9 7 , 1 3 ) . D i e G e m e i n s a m k e i t d e r 35 P s a l m e n dieser G r u p p e b e s t e h t n i c h t n u r im h ä u f i g e n V o r k o m m e n des N a m e n s J e s u , s o n d e r n a u c h in d e r T h e m a t i k , die u m die Sterb e s t ü n d e , d e n T o d u n d d e n S e e l e n a u f s t i e g kreist. S c h o n m e h r f a c h w u r d e b e t o n t , d a ß mit d e r aktuellen S c h i l d e r u n g d e r ״S t u n d e d e r N o t " , d e n R e c h t f e r t i g u n g s - u n d V e r t r a u e n s a u s s a g e n sowie a n d e r e n E l e m e n t e n H i n w e i s e a u f eine V e r w e n d u n g in Z u s a m m e n h a n g m i t
1
F e l d m a n n 1980: 216. Z u r Entstehung der koptischen manichäischen Psalmensammlung, der P r o b l e m a t i k d e r D a t i e r u n g sowie d e r H e r k u n f t s s p r a c h e s. z u m Ü b e r b l i c k W u r s t 1995: 5 2 - 5 5 , 6 1 - 8 3 . 2
T o t e n b r ä u c h e n v o r l ä g e n . 3 D a s gleiche gilt f ü r m e h r e r e a n d e r e Einzelstücke o d e r G r u p p e n des P s a l m e n b u c h e s , so f ü r eine G r u p p e v o n H e r a k l e i d e s p s a l m e n a u f d e n Seiten 9 7 , 1 4 bis 1 10,16, d e r e n T e x t e als R e p e r t o i r e e i n e r S e e l e n m e s s e d i e n t e n . 4 In d e r zuletzt g e n a n n t e n G r u p p e v o n z e h n P s a l m e n w i r d aufTalligerweise J e s u s C h r i s t u s m i n d e s t e n s v i e r m a l eine z e n t r a l e Rolle als E r l ö s e r f i g u r e i n g e r ä u m t / ' in d e n A u s g a n g s p s a l m e n m i n d e s t e n s 2 2 m a 1 . 6 D e r U m s t a n d , d a ß g e r a d e in d e n P s a l m e n g r u p p e n , die t h e m a t i s c h e n g u m T o d u n d S e e l e n a u f s t i e g k r e i s e n u n d die d e r G a t t u n g d e r A u f s t i e g s p s a l m e n z u z u r e c h n e n s i n d / die Erlöserfigur J e s u s eine solche Rolle spielt, k a n n direkt a u f die F u n k t i o n dieses Erlösers im S e e l e n a u f s t i e g z u r ü c k g e f ü h r t w e r d e n . So b e g i n n t Psalm 3 H e r 277 (PsB II 9 7 , 1 4 - 9 8 , 3 3 ) aus d e n H e r a k l e i d e s p s a l m e n in Str. 0 mit e i n e r Bitte u m d e n Beistand Christi: ״C h r i s t u s , steh m i r b e i . " N a c h e i n e r l a n g e n R e i h e v o n R e c h t f e r t i g u n g s a u s s a g e n , die die W ü r d i g k e i t d e r Seele z u m Aufstieg b e k u n d e n sollen, heißt es a b Str. 17 bis D 1: [Entrei]Be mich dem widerwärtigen Haufen der Däm[on]en, damit sie nicht meinen Weg hindern und meinen Nous verwirren. So wie er es mir von Anfang an versprochen hat, er, dein Apostel, winke du mir zu und gib mir die drei Lichtgaben. Sieg sei dir, meinem Erlöser, dem Helfer der Seelen. Es h a n d e l t sich h i e r b e i u m eine Bitte an J e s u s , v o r d e n D ä m o n e n zu b e s c h ü t z e n , die zu Beginn des S e e l e n a u f s t i e g e s eine G e f a h r f ü r die Seele d a r s t e l l e n . J e s u s soll h i e r als s e e l e n f ü h r e n d e G e s t a l t f u n g i e r e n , die die drei L i c h t g a b e n ü b e r r e i c h e n soll, w i r d also a u f eine f ü r die E r l ö s u n g d e r individuellen Seele k o n k r e t e F u n k t i o n hin a n gerufen. Als Beispiel a u s d e n A u s g a n g s p s a l m e n k a n n P s a l m N r . 2 4 4 (PsB II 5 1 , 3 - 5 2 , 1 4 ) g e n a n n t w e r d e n . I n d e r A n r u f u n g ״K o m m , m e i n Erlöser Jesus, v e r l a ß m i c h n i c h t " u n d a u c h im R e f r a i n , J e s u s , verlaß m i c h n i c h t " w i r d er u m B e i s t a n d g e b e t e n . N e b e n Negativschil-
3
S. zu der G r u p p e u n d ihrer B e z e i c h n u n g Nagel 1994 u n d Richter 1997: 105-
110. 4
R i c h t e r 1997. Psalmen N r . 277, 280, 281, 284. 6 P s a l m e n - N r . 244, 245, 247, 248, 249, 250, 251, 252, 253, 255, 261, 263, 264, 267, 268, 269, 270, 271, 272, 273, 274, 275. יZ u r C h a r a k t e r i s i e r u n g der G a t t u n g s. R i c h t e r 1997: 97 ff. 5
d e r u n g e n d e r W e l t , A u s s a g e n z u r S e l b s t r e c h t f e r t i g u n g d e r Seele u n d e i n e r S t r o p h e , die im Ich-Stil v o n d e r B e g e g n u n g m i t d e m R i c h t e r im Aufstieg b e r i c h t e t , w i r d m i t d e n W o r t e n ״d e n n dies ist die S t u n d e d e r F u r c h t , in d e r ich dich n ö t i g h a b e " (51,27 f.) die T o d e s s t u n d e t h e m a t i s i e r t u n d J e s u s als H e l f e r a n g e r u f e n : , J e t z t r u f e ich zu dir in d e r B e d r ä n g n i s f ü r m e i n e Seele, d a ß d u d i c h m e i n e r e r b a r m s t " (51,23 f.). Die Psalmen beider G r u p p e n r u f e n in erster Linie d e n Erlöser J e s u s in k o n k r e t e n , a u f d e n A u f s t i e g d e r Seele b e z o g e n e n K o n t e x t e n a n . D i e s e e r l ö s e n d e F u n k t i o n , die J e s u s g e r a d e in d e n A u f s t i e g s p s a l m e n b e i g e m e s s e n w i r d , e r k l ä r t sich i n s g e s a m t a u s d e r m a n i c h ä i s c h e n Vorstellung oder Lehre v o m Seelenaufstieg. Soweit sich diese b i s l a n g a u s d e n k o p t i s c h e n Q u e l l e n h a t r e k o n s t r u i e r e n lassen, b e g e g n e t die Seele n a c h d e m V e r l a s s e n des K ö r p e r s , n o c h b e v o r sie v o r d e n R i c h t e r tritt, e i n e r g ö t t l i c h e n Gestalt, die a n dieser Stelle des W e g e s e n t w e d e r ein Apostel des Lichtes (belegt sind M a n i o d e r Jesus), die Lichtgestalt o d e r d e r Zwilling sein k a n n . Begleitet w i r d diese G e s t a l t o f t m a l s v o n d r e i E n g e l n . Diese A u s w a h l a n m ö g l i c h e n B e g e g n u n g e n ist n i c h t zufällig, s o n d e r n im m a n i c h ä i s e h e n S y s t e m w o h l b e g r ü n d e t . D e n n i n s g e s a m t liegt d e m S e e l e n a u f stiegsweg d a s P r i n z i p z u g r u n d e , d a ß d e r v o m Licht d u r c h die verschiedenen Berufungen der Lichtgottheiten beschrittene W e g wieder in a n d e r e r R i c h t u n g z u r ü c k g e l e g t w e r d e n m u ß . D i e s zeigt e i n e B e t r a c h t u n g des K e p h a l a i o n N r . 7, w o d e r L i c h t - N o u s als v i e r t e r V a t e r e r s c h e i n t , d e r d e n A p o s t e l des Lichtes, die Lichtgestalt u n d d e n Zwilling b e r u f t . D i e Lichtgestalt w i e d e r u m b e r u f t die d r e i E n gel. Es ist offensichtlich, d a ß die a u f s t e i g e n d e Seele also i h r e n W e g m i t d e n L i c h t g o t t h e i t e n b e g i n n t , die v o m v i e r t e n o d e r f ü n f t e n V a ter, in d e r Folge d e r B e r u f u n g e n also a m E n d e , b e r u f e n w u r d e n . 8 In dieser B e o b a c h t u n g d ü r f t e d e r G r u n d d a f ü r zu f i n d e n sein, d a ß mit d e m J e s u s d e r A u f s t i e g s p s a l m e n z u v o r d e r s t J e s u s d e r Apostel des Lichtes a n g e s p r o c h e n sein d ü r f t e , d e r seine F u n k t i o n a u f d e r Stufe 1 des Seelenaufstieges w a h r n e h m e n soll. D a ß g e r a d e J e s u s u n d nicht e t w a ein a n d e r e r L i c h t a p o s t e l o d e r d e r Zwilling in d e r bislang gef u n d e n e n k o p t i s c h e n P s a l m e n l i t e r a t u r f ü r diese A u f g a b e b e v o r z u g t w i r d , f i n d e t eine E r k l ä r u n g z u m e i n e n d a r i n , d a ß er eine S o n d e r rolle u n t e r d e n a n d e r e n Aposteln besaß, z u m a n d e r e n , d a ß ü b e r h a u p t die christliche V e r w u r z e l u n g vieler dieser T e x t e z u r B e v o r z u g u n g J e s u f ü h r t e . W e n n hier, n e b e n b e i b e m e r k t , a u f die b e s t i m m t e F u n k 8
S. die E r l ä u t e r u n g des G e s a m t s y s t e m s bei R i c h t e r 1997: 3 0 - 5 9 .
tion ein b e s o n d e r e s A u g e n m e r k gelegt w i r d , so schließt dies keinesfalls eine gleichzeitig e i n g e s c h l o s s e n e a l l g e m e i n e Bitte a n die E r l ö s e r f u n k t i o n J e s u aus. S c h l u ß f o l g e r u n g a u s diesen B e o b a c h t u n g e n ist a b e r , d a ß wir es mit d e m J e s u s d e r A u f s t i e g s p s a l m e n nicht e t w a mit e i n e r e i g e n e n J e s u s g e s t a l t , also e t w a J e s u s d e m S e e l e n f ü h r e r o d e r J e s u s d e m H e i fer d e r Seelen zu t u n h a b e n , s o n d e r n n a c h K e p h a l a i o n 7 mit d e m Apostel J e s u s . N a c h d e m B e r u f u n g s s c h e m a v o n K e p h a l a i o n 7 existieren zwei Lichtgrößen, die d e n N a m e n J e s u s tragen, z u m einen J e s u s d e r G l a n z , z u m a n d e r e n u n t e r d e n Aposteln des Lichtes, die zu i h r e r Zeit e r s c h e i n e n , J e s u s . 9 F ü r d a s m ö g l i c h e r w e i s e e n g e V e r h ä l t n i s dieser b e i d e n z u e i n a n d e r lassen sich einige I n d i z i e n a n f ü h r e n . A u s K e p h a l a i o n 7 w i r d b e r e i t s ersichtlich, d a ß sie in e i n e m d u r c h d e n L i c h t n o u s gewisserm a ß e n unterbrochenen Vater-Sohn Verhältnis stehen. Z u n ä c h s t ist b e d i n g t auf K e p h 6 1 , 1 7 - 2 8 zu verweisen, w o es heißt, d a ß , J e s u s [der G l a n z ] sich d e n E n g e l n ä h n l i c h m a c h t e " u n d ״i n d a s P l a s m a des Fleisches h e r a b k a m " (s. u.). D i e U n s i c h e r h e i t dieses Beleges besteht d a r i n , d a ß d e r A u s d r u c k ״d e r G l a n z " e r g ä n z t ist, die E r g ä n z u n g sich allerdings gut in d e n G e d a n k e n g a n g des Kapitels fügt. Der Zusatz, d a ß ״die Erden und Fügungen errichtet wurden", deutet i n s g e s a m t a u f ein G e s c h e h e n bei d e r W e l t e n t s t e h u n g . Als I n d i z , d a s in dieser F r a g e s c h w e r e r w i e g e n k ö n n t e , läßt sich ein Beleg a u s K e p h a l a i o n 126 ( K e p h 3 0 2 , 1 7 - 3 0 3 , 1 5 ) a u s d e r zweiten H ä l f t e d e r Berliner K e p h a l a i a a n f ü h r e n . " 1 D a s K e p h a l a i o n trägt d e n T i t e l ״Ü b e r J e s u s , die J u n g f r a u u n d d e n L i c h t n o u s " . A u f S. 3 0 2 , 2 5 - 2 7 h e i ß t es: ĪHC
AEFN
J1Np]ÎE_ΠΕΤ0Ν4ΕΙ
c a 0 c 0vY[CT0^Y]pe Λ Λ ^ ΟΥ6Η4
Ô^OYCDN^
2 ™ ׳
ΠΚΟ-
ε τ ^ π τ ω κ
όφετπ
ייW e n n in manichäischen Schriften der ntl. Jesus gemeint ist, wird in der Sekund ä r l i t e r a t u r oftmals vom ״h i s t o r i s c h e n " J e s u s der M a n i c h ä e r g e s p r o c h e n , was a b e r nicht n u r wegen d e r A n w e n d u n g g e r a d e dieses Begriffes, s o n d e r n a u c h deswegen i r r e f ü h r e n d ist, da es sich j a bei dieser Gestalt u m das einer m a n i c h ä i s c h e n Interp r e t a t i o n u n t e r z o g e n e aus d e m N T u n d a n d e r e n schriftlichen u n d m ü n d l i c h e n U b e r l i e f e r u n g e n g e w o n n e n e Bild J e s u h a n d e l t . D a dieser n u n in die R e i h e d e r e r gezählt wird, die im Dienste des Lichtes vor M a n i als Apostel auf die Welt g e s a n d t w u r d e n , scheint die B e z e i c h n u n g Jesus der Apostel o d e r Jesus der Apostel des Lichtes treffender. 1(1 L e s u n g n a c h d e r limitierten P r i v a t a u s g a b e von W.-P. Funk, K e p h a l a i a (1). Zweite Hälfte. Alle restlichen Seiten. Q u é b e c 1999. Inzwischen ist die Stelle in Funk 1999 e r s c h i e n e n .
Jesus [der G1a]nz ist es, der kam und sich in der Welt offenbarte und von dem Feind, der gegen ihn aufstand, ge[kreu]zigt wurde. D i e B u c h s t a b e n C, T , Y v o n & . Y C T & . Y p 6 sind z w a r e r g ä n z t , b i e t e n a b e r s o z u s a g e n die m a n i c h ä i s c h e i n l e u c h t e n d e E r g ä n z u n g . 1 1 Die Aussage s p r ä c h e f ü r die Möglichkeit, d a ß J e s u s d e r G l a n z in o d e r als J e s u s d e r A p o s t e l d e s L i c h t e s ״g e k r e u z i g t " w u r d e , z u m i n d e s t v e r b i n d e t sie die b e i d e n G e s t a l t e n . D e r fließende U b e r g a n g von J e s u s d e m G l a n z zu J e s u s d e m Apostel des L i c h t e s k a n n a u c h in d e r P s a l m e n l i t e r a t u r b e o b a c h t e t w e r d e n . So w i r d im Mittelteil des P s a l m e s 4 H e r 6 (PsB II 1 9 3 , 1 3 - 1 9 7 , 8 ) , d e m H y m n u s a u f d e n S o h n des l e b e n d i g e n G o t t e s , die L e b e n s g e s c h i c h t e v o n J e s u s d e m Apostel des L i c h t e s e r z ä h l t . B e m e r k e n s w e r t sind i n s b e s o n d e r e die I d e n t i t ä t s a u s s a g e zu V a t e r u n d S o h n in Str. 2, d e r D e s c e n s u s - B e r i c h t ü b e r ein t r a n s z e n d e n t e s göttliches W e s e n a b Str. 13 sowie die A u s s a g e n z u r M e n s c h w e r d u n g G o t t e s in Str. 1 7 - 1 9 . In d e r A u s d r u c k s w e i s e zeigt d e r D e s c e n s u s - B e r i c h t e i n e deutliche Ähnlichkeit mit einigen F o r m u l i e r u n g e n i n n e r h a l b d e r o b e n g e n a n n t e n Stelle a u s K e p h a l a i a 6 1 , 1 7 - 2 8 . Keph 61,21-23: 0^2SJ neiNe [. . ] j e Ν «jevNTGH-^2e NCfe׳
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^ π ι τ Ν ε
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^ Ν ^ υ τ ε λ ο ε η τ ε 0 φ 2
er nahm das Bild an [ ] e r machte sich den Engeln ähnlich [ ] bis er ging und herabkam in das Plasma des Fleisches 4Her 6, S t n J 3 - 1 9 : ^ χ ω β ε NNdvpxHY £N π<τ>ρε4χι π ο γ ε ι κ ε d^ccüße NNesoYciôv $>N π τ ρ ε ^ Ύ Ν τ ω Ν Η ^ ρ ^ γ Ν Θ ^ A A N T 2 i d J C Jvt|J^\TCÜAOY T H p 0 Y _ d ^ P Ν£Ϊ £1 n2SJCe ε<40γ0νλε_2Ν Λ\πΗγε 0v4k[ûû]t .^1[e1]Ne NTC[dv]p2 ncxH^^_NfTANTpcüAe] ό ο ΐ Ν ο γ τ ε ppcüAe π τ ο Τ Η ρ Η evH-2s.' ο γ ε ι π ε π ρ ω ^ ε 0 y c x h ^ í v
^ κ ώ τ ε Ν<5[0ν]ογ0νΝ
Er passierte die Mächte, als er ihr Aussehen a n n a h m . Er verspottete die Gewalten, als er sich ihnen anglich. Die Kräfte und die HerrSchäften, er hat sie alle verdunkelt. Er tat dies in der Höhe, als er in 1
i u s t o r u m p a t r e m crucifixisse se sperauit, ipse est crucifixus, q u o t e m p o r e aliud a c t u m est a t q u e a l i u d o s t e n s u m . " ״D e r F e i n d freilich, d e r h o f f t e , e b e n d i e s e n Erlöser, d e n V a t e r d e r G e r e c h t e n , g e k r e u z i g t zu h a b e n , d e r w u r d e selbst g e k r e u z i g t , d e n n zu j e n e r Zeit w a r ein a n d e r e s , w a s (wirklich) g e s c h a h , u n d w i e d e r ein a n d e r e s , w a s sich d e m Blick d a r b o t " ( n a c h F e l d m a n n 1987: 20 f.).
י
den Himmeln schwebte (?). Er [bildete] das Bi1[d] des [F1ei]sches, die Gestalt des [Menschseins]. Gott wurde Mensch, und er streifte im ganzen Land umher. Er nahm eine Menschengestalt an, die Gestalt eines Knechtes. D a s Spezifische dieser V o r s t e l l u n g v o n d e r M e n s c h w e r d u n g ist laut H y m n u s die A n n a h m e eines σχήμα, welches d a s L e i d e n des Lichtapostels e r m ö g l i c h t , o h n e d a ß er in e i n e r G e b u r t e i n e n fleischlichen L e i b h ä t t e a n n e h m e n müssen. 1 '־־D i e m a n i c h ä i s c h e L e h r e v o n J e s u s d e m Apostel des Lichtes ist also als eine Z w e i - N a t u r e n - K o n z e p t i o n zu v e r s t e h e n , wie sie uns in vielen S c h r i f t e n a u s N a g H a m m a d i beg e g n e t , u n d n i c h t als r e i n e r D o k e t i s m u s , wie dies i m m e r w i e d e r behauptet wurde.15 F ü r e i n e n G l ä u b i g e n w ä r e es kein P r o b l e m gewesen, in d i e s e m P s a l m in d e m g e n a n n t e n V a t e r d e n L i c h t - N o u s (nach K e p h a l a i o n 7) o d e r a b e r J e s u s d e n G l a n z zu s e h e n ( n a c h d e n b e i d e n o b e n zitierten Kephalaia-Stellen). N a c h d e m manichäischen Prinzip der Identität, n a c h d e m alle L i c h t g r ö ß e n wesenseins sind u n d d e m V a t e r e n t s t a m m e n , k a n n hier im V a t e r n a t ü r l i c h a u c h d e r V a t e r d e r G r ö ße g e s e h e n w e r d e n . Bei B e t r a c h t u n g c h r i s t o l o g i s c h e r A u s s a g e n inn e r h a l b d e r k o p t i s c h e n M a n i c h a i c a sollten somit zwei G r u n d s ä t z e beachtet werden: 1) W i r d in d e n k o p t i s c h e n T e x t e n J e s u s g e n a n n t , so sind in d e r ü b e r w i e g e n d e n M e h r h e i t d e r Fälle e n t w e d e r J e s u s d e r G l a n z o d e r J e s u s d e r Apostel des Lichtes g e m e i n t . 2) D i e s e n b e i d e n h e r a u s r a g e n d e n E r l ö s e r g e s t a l t e n wird ein s e h r enges V e r h ä l t n i s z u g e s c h r i e b e n , das n a c h d e n hier a n g e f ü h r t e n Stellen so a u s s e h e n k ö n n t e , d a ß prinzipiell eine Wesensgleichheit besteht u n d ein U n t e r s c h i e d erst im E r s c h e i n e n a u f d e r E r d e , n a c h d e m z i t i e r t e n H y m n u s also d e r A n n a h m e e i n e s σ χ ή μ α , z u m T r a g e n k o m m t . A u s d e r Sicht des G l ä u b i g e n k o n n t e n die b e i d e n L i c h t g r ö ß e n als e n g z u s a m m e n g e h ö r i g a u f g e f a ß t w e r d e n , w a s j a allein s c h o n d e r gleiche N a m e n a h e l e g t . Sicherlich b i e t e n die christologischen A u f f a s s u n g e n d e r e i n z e l n e n ' '־־D a ß J e s u s d e r G l a n z in M e n s c h e n g e s t a l t erschienen sei, wird a u c h von der großen griech. Abschwörungsformel u n d den sieben Kapiteln gegen die M a n i c h ä e r bestätigt (Migne P G 1464 D); vgl. Lieu 1983: 182f. 13 S. R i c h t e r 1994: 2 6 6 - 2 7 2 u n d R i c h t e r 1996. Die A u s f ü h r u n g e n von H e u s e r zu christologischen F r a g e n (1998: 5 0 - 6 8 ) , die im Prinzip kritiklos den S t a n d von Polotsky u n d Rose referieren, tragen leider nur zur T r a d i e r u n g überholter Ansichten bei.
Quellengruppen zunächst einen Aussagewert für einen begrenzten kulturellen R a h m e n , d a sich i n n e r h a l b d e r m a n i c h ä i s c h e n Religion in v e r s c h i e d e n e n R a u m - u n d Z e i t g e f ü g e n a u c h u n t e r s c h i e d l i c h e L e h r e n ü b e r C h r i s t u s a u s g e p r ä g t h a b e n k ö n n e n . 1 4 A b e r v o n dieser Basis a u s g e h e n d b e s t e h t ein n ä c h s t e r Schritt d a r i n zu p r ü f e n , o b u n d wie sich e r a r b e i t e t e B l i c k p u n k t e m i t d e r D a r s t e l l u n g m a n i c h ä i s c h e r C h r i s t o l o g i e insgesamt in U b e r e i n s t i m m u n g b r i n g e n lassen. D a ß die B l i c k r i c h t u n g a n dieser Stelle v o n d e n k o p t i s c h e n Q p e l l e n a u s g e h t , r e c h t f e r t i g t sich n i c h t n u r w e g e n ihres Alters u n d i h r e r O r i g i n a l i t ä t , s o n d e r n a u c h w e g e n d e r A r t i h r e r b i s h e r i g e n B e a c h t u n g im ״latein i s c h e n W e s t e n " . D i e klassische S t u d i e v o n E. R o s e ü b e r die m a n i c h ä i s c h e C h r i s t o l o g i e j e d e n f a l l s v e r z i c h t e t in i h r e r S y s t e m a t i s i e r u n g darauf, den koptischen Originalquellen von Medinet Madi, deren T e x t e i m m e r h i n a b d e m E n d e des 3. J a h r h u n d e r t s , also in d e r F r ü h zeit des M a n i c h ä i s m u s , e n t s t a n d e n sind, e i n e n a d ä q u a t e n Platz einz u r ä u m e n . O b w o h l die T e x t e d u r c h a u s b e n u t z t w e r d e n , w i r d ihr W e r t f ü r die m a n i c h ä i s c h e C h r i s t o l o g i e mit v e r n i c h t e n d n e g a t i v e n Urteilen bedacht.13 Ein charakteristisches K e n n z e i c h e n f ü r d e n neuzeitlichen U m g a n g m i t m a n i c h ä i s c h e n A u s s a g e n zu J e s u s b e s t e h t in d e r A u f r e i h u n g v e r s c h i e d e n e r J e s u s - F i g u r e n , so d a ß d e r E i n d r u c k e r w e c k t w i r d , als g ä b e es auf gleichem N i v e a u u n d mit gleicher Wichtigkeit u n a b h ä n g i g und n e b e n e i n a n d e r existierende Gottheiten, gleichberechtigte Erscheinungen, Aspekte oder ähnliches. U n t e r s c h i e d e n w e r d e n u n t e r a n d e r e m J e s u s d e r G l a n z , d e r sog. ״h i s t o r i s c h e J e s u s " - d e r vielleicht d o c h besser wie o b e n im m a n i c h ä i s c h e n S i n n e , J e s u s d e r A p o s t e l des L i c h t e s " g e n a n n t w e r d e n sollte, n i c h t zuletzt, u m e i n e r U b e r s c h n e i d u n g mit d e m m o d e r n e n t h e o l o g i s c h e n Begriff a u s d e m W e g e zu g e h e n - , als weiteres w e r d e n u n t e r s c h i e d e n J e s u s patibilis, d e r eschatologische J e s u s , J e s u s d a s K i n d , J e s u s [der M o n d ] u n d a n d e r e wie d e r k o s m i s c h e J e s u s o d e r Jesus der Richter. Die Zahl der Figuren schwankt von Untersuchung zu U n t e r s u c h u n g v o n e t w a f ü n f bis sieben, gleichzeitig w i r d in u n 14 D e r Begriff Christologie, wie er traditionell in der M a n i c h ä i s m u s f o r s c h u n g g e b r a u c h t wird, b e z e i c h n e t im weitläufigen Sinne die A n s i c h t e n der M a n i c h ä e r zur Gestalt Christi. D a ß es tatsächlich b e w u ß t e R e f l e x i o n e n ü b e r diese T h e m a t i k g a b u n d christologische F r a g e s t e l l u n g e n b e k a n n t w a r e n , zeigt ein K a p i t e l d e r Dubliner Kephalaia, auf das W.-P. Funk (1990: 528) a u f m e r k s a m machte. Es enthält eine R e i h e von christologischen A n s i c h t e n , die v e r s c h i e d e n e n G l a u b e n s g r u p p e n zugeschrieben werden. 13 י Rose 1979: 2 7 - 2 9 .
t e r s c h i e d l i c h e r A r t u n d W e i s e v e r s u c h t , die F i g u r e n u n t e r e i n e r Einheit z u s a m m e n z u f a s s e n . 1 5 R o s e f a ß t e z u m Beispiel J e s u s d e n G l a n z u n d Jesus patibilis als ״Z w i t t e r w e s e n von reinster gnostischer P r ä g u n g " 1 ׳auf u n d wollte in diesen b e i d e n Aspekten den eigentlichen m a n i c h ä i s c h e n C h r i s t u s e r k e n n e n , d e r a u c h seinen w o h l b e g r ü n d e t e n Platz im M a n i - G l a u b e n besessen h a b e : , J e s u s als reines G o t t w e s e n ist als Glanz-Jesus d e r aktive Erlöser, als J e s u s patibilis, J e s u s das K i n d , als Licht-Kreuz, als passiver G o t t die G e s a m t h e i t d e r Seelen, die erst erlöst w e r d e n soll".'8 D a s P r o b l e m einer solchen F o r m u l i e r u n g liegt in d e r d ü r f t i g e n B e z e u g u n g des J e s u s patibilis, d e r n u r in d e n lateinischen Q u e l l e n als solcher belegt ist u n d dessen Nichtexistenz z u m Beispiel in d e n koptischen Q u e l l e n schon H.-J. Polotsky in seinem RE-Artikel d a r an zweifeln ließ, o b er d e m ursprünglichen System z u z u r e c h n e n sei. 19 In seinem V o r t r a g auf d e m I n t e r n a t i o n a l e n K o n g r e ß z u m M a n i c h ä i s m u s in Berlin h a t G r e g o r W u r s t v e r s u c h t zu zeigen, d a ß d e r s o g e n a n n t e J e s u s patibilis d e r lateinischen Q u e l l e n wahrscheinlich gar keine eigene Lichtgottheit darstellt, s o n d e r n e h e r als eine ad hoc F o r m u l i e r u n g aus e i n e m Diskussionsgang h e r a u s a u f g e f a ß t w e r d e n m u ß . 2 0 Soweit b e k a n n t , gibt es tatsächlich in keiner b e k a n n t e n m a n i c h ä i s c h e n S c h r i f t ein A n z e i c h e n d a f ü r , d a ß ein J e s u s patibilis in irgendeiner F o r m v e r e h r t w o r d e n w ä r e o d e r a n d e r e K e n n z e i c h e n einer G o t t h e i t trüge. Im G e g e n s a t z d a z u gibt es, wie a n h a n d d e r koptischen Q u e l l e n versucht w u r d e zu zeigen, f ü r J e s u s den G l a n z o d e r Jesus d e n Apostel des Lichtes eine Vielzahl an Belegen, sowohl was theologische Diskurse als a u c h direkte Belege aus d e r kultischen V e r e h r u n g a n b e l a n g t , u n t e r d e r a u c h das Singen von Psalmen zu v e r s t e h e n ist. Sicherlich m u ß das Leiden des Lichts in der Finsternis als G r u n d Vorstellung des M a n i c h ä i s m u s b e t r a c h t e t w e r d e n , die sich in vielfältigen F o r m e n a u s d r ü c k t e . A b e r das Belegmaterial reicht nicht aus, u m eine Achse , J e s u s d e r G l a n z - J e s u s patibilis" auf der E b e n e d e r Lichtgottheiten a n z u n e h m e n . Somit ist dieser Versuch von Rose, die 16 17 18 19 20
S. die L i t e r a t u r in R i c h t e r 1996: 1 18 A n m . 6. Rose 1979: 63. Rose 1979: 63. Polotsky 1935: 268. W u r s t 2000.
v o n i h m aufgestellten ״f ü n f v e r s c h i e d e n e n M o d i , die im M a n i c h ä ismus d e n C h r i s t u s - b z w . J e s u s - N a m e n t r a g e n " , 2 1 mit d e m Begriff des ״e r l ö s t e n E r l ö s e r s " zu v e r b i n d e n , s e h r in F r a g e zu stellen. 2 2 M i t d e r L i c h t g o t t h e i t J e s u s d e r G l a n z liegt n a c h d e m B e l e g m a t e r i a l q u a l i t a t i v eine g ä n z l i c h a n d e r e G e s t a l t v o r als m i t d e m Begriff J e s u s patibilis, dessen n a m e n t l i c h e B e z e u g u n g a u c h q u a n t i t a t i v weit zurücksteht. In d e n C o p t i c a existiert eine L i c h t g r ö ß e a u f d e r E b e n e des R i e h ters, die koptisch λ ί λ ο γ g e n a n n t w i r d , w a s mit ״K i n d " o d e r ״K n a b e " ü b e r s e t z t w e r d e n k a n n , u n d als J e s u s d a s K i n d g e r n e als eine A r t V o r l ä u f e r des J e s u s patibilis a n g e s e h e n wird. D e r K n a b e ist a b e r a p r i o r i n i c h t identisch m i t d e m e b e n f a l l s a u f t a u c h e n d e n J e s u s d e m K i n d . Dies zeigen allein s c h o n die T h o m a s p s a l m e n 4 u n d 17, also T e x t e , die m ö g l i c h e r w e i s e in d a s d r i t t e V i e r t e l des d r i t t e n J h s . zur ü c k r e i c h e n , u n d in d e n e n d e r K n a b e als S i n n b i l d f ü r die l e i d e n d e Seele o d e r d a s g e f a n g e n e L i c h t f u n g i e r t . 2 3 Es gibt in diesen Psalm e n keine I n d i z i e n , d a ß J e s u s d a s K i n d g e m e i n t sein k ö n n t e . K e p h a l a i o n 7 n e n n t ebenfalls n u r d e n ״K n a b e n " u n d n i c h t J e s u s d a s K i n d , allerdings ist d e r T e x t e t w a s v e r d e r b t . I m R a h m e n v o n K e p h a l a i o n 19 h e i ß t es in K e p h 6 1 , 2 6 f., d a ß J e s u s d a s K i n d d u r c h J e s u s d e n G l a n z g e b i l d e t w u r d e , w a s z u m e i n e n w i e d e r u m die e n g e V e r k n ü p f u n g d e r J e s u s - F i g u r e n zeigt, z u m a n d e r e n a b e r a u c h die M ö g l i c h k e i t v e r s t ä r k t , d a ß d a s K i n d in d e r B e r u f u n g s r e i h e mit dies e m identifiziert w u r d e . O h n e h i e r a u f w e i t e r e T e x t e e i n z u g e h e n , bleibt f e s t z u h a l t e n , d a ß die Beleglage f ü r J e s u s d a s K i n d s e h r d ü r f tig ist u n d in d e r B e d e u t u n g h i n t e r J e s u s d e m G l a n z o d e r J e s u s d e m Lichtapostel zurückliegt. Bei B e t r a c h t u n g d e r k o p t i s c h e n Q p e l l e n k a n n m e i n e s E r a c h t e n s g r u n d s ä t z l i c h a u s g e s a g t w e r d e n , d a ß die b e i d e n L i c h t g e s t a l t e n J e sus d e r G l a n z u n d J e s u s d e r A p o s t e l d e s L i c h t e s die A c h s e d e r m a n i c h ä i s c h e n C h r i s t o l o g i e b i l d e n . G l e i c h z e i t i g w u r d e a u f die a n gelegte M ö g l i c h k e i t eines n a h t l o s e n I n e i n a n d e r f l i e ß e n s d e r b e i d e n G e s t a l t e n h i n g e w i e s e n . I n d i z i e n s p r e c h e n s o g a r d a f ü r , d a ß sich J e sus d e r G l a n z d u r c h e i n e n G e s t a l t w a n d e l in J e s u s d e n Apostel des Lichtes verwandelte. N a c h d e m oben a n g e f ü h r t e n Zeugnis aus K e p h a l a i o n 19 w u r d e a u c h J e s u s d a s K i n d d u r c h J e s u s d e n G l a n z gebildet. 21 22 23
Rose 1979: 61. S. d e n G e d a n k e n g a n g in Rose 1979: 5 7 - 6 3 . S. d a z u R i c h t e r 1997: 1 7 1 - 1 7 3 .
U m dieses P l ä d o y e r f ü r eine D e z i m i e r u n g d e r J e s u s - G e s t a l t e n im Manichäismus auszudehnen, könnte m a n auch auf Jesus den M o n d zu s p r e c h e n k o m m e n . I m T e x t 3.4 d e r ״M i t t e l i r a n i s c h e n m a n i c h ä i s e h e n T e x t e k i r c h e n g e s c h i c h t l i c h e n I n h a l t s " h e i ß t es: ״. . . u n d gegen A b e n d , als J e s u s sich e r h o b , v e r h a r r t e G a b r y a b v o r J e s u s im L o b p r e i s " , w o m i t d a s E r s c h e i n e n des V o l l m o n d e s in d e r M o n a t s m i t t e a n g e s p r o c h e n ist. 2 4 A u c h d a m i t ist J e s u s d e r G l a n z g e m e i n t , d e r a u c h s c h o n n a c h d e n k o p t i s c h e n T e x t e n als L i c h t g o t t h e i t d e r E b e n e des dritten V a t e r s wie d e r U r m e n s c h in B e z i e h u n g z u m Schiff des l e b e n d i g e n W a s s e r s steht. E r h e b t sich also d e r M o n d , so e r h e b t sich gleichzeitig J e s u s d e r G l a n z , w a s d e r A n b e t u n g des S o n n e n g o t tes bei A u f g a n g d e r S o n n e e n t s p r i c h t , die im gleichen T e x t beschrieben wird. F a ß t m a n diese S p u r e n s u c h e n a c h d e r m a n i c h ä i s c h e n C h r i s t o l o gie z u s a m m e n , so g e b e n die k o p t i s c h e n Q u e l l e n n a c h m e i n e r I n t e r p r e t a t i o n zwei D i n g e zu b e d e n k e n . E r s t e n s sollte die künstlich a n m u t e n d e Jesus betreffende Darstellungsweise verschiedener Figuren o d e r A s p e k t e n i c h t zu d e r A n s i c h t v e r f ü h r e n , d a ß die m a n i c h ä i s c h e C h r i s t o l o g i e o d e r g a r die C h r i s t u s f r ö m m i g k e i t mit e i n e r Art ״L e h r e von den zahlreichen Figuren J e s u " erfaßt werden könne. Zweitens k ö n n t e die S u c h e n a c h e i n e r E i n h e i t l i c h k e i t , z u m i n d e s t n a c h d e n k o p t i s c h e n Q u e l l e n , in d e r bereits g e n a n n t e n A c h s e g e f u n d e n w e r d e n , die v o n J e s u s d e m G l a n z u n d J e s u s d e m Apostel des Lichtes gebildet w i r d . N i c h t n u r v o m S t a n d p u n k t d e r F r ö m m i g k e i t a u s ist die Aussage e r l a u b t , d a ß in d e n A n r u f u n g e n g e r a d e d e r e i n g a n g s gen a n n t e n P s a l m e n J e s u s d e r G l a n z u n d J e s u s d e r Apostel des Lichtes als d e r ״e i n e J e s u s " v o n d e n G l ä u b i g e n v e r e h r t w u r d e n .
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JÉSUS SAUVEUR DANS LA CONTROVERSE ANTI-MANICHÉENNE DE SAINT AUGUSTIN JULIEN RIES
(LOUVAIN-LA-NEUVE)
Introduction
M a n i s'est p r é s e n t é c o m m e f o n d a t e u r d ' u n e é c o n o m i e d u salut b a sée sur l'initiation et sur l ' i l l u m i n a t i o n g n o s t i q u e s (CMC 8 4 , 9 b - 16a). C o n s c i e n t d e l ' a p p e l divin, il s'est c o n s i d é r é c o m m e l ' i n s t r u m e n t d e la R é v é l a t i o n définitive et c o m m e le sceau des M e s s a g e r s d u salut. L a p r e u v e n o u s en est f o u r n i e p a r le Kephalaion 1 d a n s lequel il expose sa d o u b l e mission: r e s t a u r e r l'Église d e J é s u s et réaliser la p r o m e s s e d u P a r a c l e t . Aussi, d a n s l ' o r d o n n a n c e g n o s t i q u e d u s a l u t m a n i c h é e n , J é s u s o c c u p e u n e p l a c e d e c h o i x si bien q u e M a n i p r o c l a m e q u e son Église est la v é r i t a b l e Église d e J é s u s . 1 C o n v e r t i en 387 a p r è s plus d e n e u f a n n é e s passées d a n s le m a n i c h é i s m e , A u g u s t i n p r e n d c o n s c i e n c e d u d a n g e r q u e celui-ci r e p r é sente p o u r l'Église c a t h o l i q u e . C o m m e laïc d ' a b o r d , puis c o m m e p r ê t r e et enfin c o m m e é v ê q u e d ' H i p p o n e , il va m e n e r j u s q u ' e n 4 0 4 u n c o m b a t sans répit c o n t r e les d o c t r i n e s d e M a n i , c o n t r e ses Écritures, c o n t r e ses disciples. D e sa q u i n z a i n e d e Traités anti-manichéens n o u s p r e n o n s ici en c o n s i d é r a t i o n le Contra epistulam fundamenti (396397), le Contra Faustum ( q u e l q u e p e u postérieur), le Contra Secundinum (396) et le Contra Felicem (404). U n seul a s p e c t d e sa c o n t r o v e r s e r e t i e n d r a n o t r e a t t e n t i o n : Jésus d a n s sa mission d e S a u v e u r . 2
1. Réfutation de r i n c i p i t de f E p i s t o l a f u n d a m e n t i
Au d é b u t d e son Contra Epistolam Manichaei, Augustin estime qu'il f a u t t r a i t e r avec é g a r d ses c o r e l i g i o n n a i r e s d ' h i e r , qu'il s'agit d e p a r t et 1 Fr. Decret, M a n i et la tradition m a n i c h é e n n e , Paris, Seuil, 1974, Coll. Maîtres spirituels. M . T a r d i e u , Le m a n i c h é i s m e , Paris, P U F , 1981, Coll. Q u e sais-je ? 2 R. Jolivct et M . J o u r j o n , Six traités anti-manichéens, Bibliothèque augustinienne, vol. 17, Paris, D Ü B , 1961.
d ' a u t r e d a n s la c o n t r o v e r s e d e b a n n i r l ' a r r o g a n c e , m a i s cela n e doit p a s e m p ê c h e r d e voir la vérité d a n s t o u t e sa l u m i è r e (I-IV). A u g u s t i n v a s ' a t t a q u e r à Vincipit d e cette lettre a p p e l é e « E p î t r e d u f o n d e m e n t , q u i c o n t i e n t p r e s q u e t o u t ce q u e v o u s c r o y e z » (V,6). Il e n cite le texte: « M a n i , a p ô t r e d e J é s u s - C h r i s t p a r la P r o v i d e n c e d e D i e u le P è r e » . E n s u i t e il p r é p a r e son a d v e r s a i r e e n lui e x p l i q u a n t q u e le t e r r a i n sur lequel se tient M a n i n ' e s t p a s très f e r m e et il form u l e en bloc son o b j e c t i o n . Pourquoi l'épître de M a n i commence-t-elle ainsi "Mani, apôtre de Jésus-Christ" et non par ceci: Le Paraclet apôtre de Jésus-Christ ? Mais si le Paraclet, envoyé par le Christ a envoyé Mani pourquoi lisonsnous: "Mani, apôtre de Jésus-Christ" et non pas plutôt Mani apôtre du Paraclet ? Si tu me dis que le Christ lui-même est aussi le SaintEsprit tu vas contre l'Ecriture elle-même où le Seigneur déclare: Je vous enverrai un autre Paraclet? Estimes-tu que Mani emploie à juste titre le nom du Christ, non parce que le Christ est aussi celui qui est dit Paraclet, mais parce qu'ils sont tous deux de même substance, c'està-dire, non pas parce qu'ils ne font qu'une seule personne, mais qu'ils ne sont qu'une seule substance ? Dans ce cas, l'apôtre Paul aurait pu dire Paul apôtre de Dieu le Père puisque le Seigneur a dit Mon Père et moi sommes un. O r nulle part il ne s'est exprimé ainsi et aucun des apôtres ne s'est appelé apôtre du Père. Q u e signifie donc cette nouveauté? D a n s ce texte d e n s e se t r o u v e l'essentiel d e la r é p o n s e d ' A u g u s t i n à la position i n c o h é r e n t e de M a n i qui ose se p r o c l a m e r a p ô t r e d e J é s u s C h r i s t m a i s en m ê m e t e m p s P a r a c l e t et q u e VEpître p l a c e d a n s la m o u v a n c e d u Père. R e p r e n a n t ensuite en détail son a r g u m e n t a t i o n , n o t r e controversiste va d é v e l o p p e r u n s c h é m a articulé en cinq points. 1. A u g u s t i n m e t e n é v i d e n c e l ' a u d a c e et la s u p e r c h e r i e d e M a n i q u i l ' o n t a m e n é à se c o n s i d é r e r « c o m m e a s s u m é p a r l'Esprit S a i n t q u e le C h r i s t a p r o m i s » . D e la sorte M a n i serait l u i - m ê m e l'Esprit S a i n t p r o m i s et e n v o y é p a r J é s u s . P a u l n e s'est j a m a i s p r é s e n t é c o m m e apôtre du Paraclet mais c o m m e apôtre du Christ. Voilà que M a n i se c o n s i d è r e n o n s e u l e m e n t c o m m e e n v o y é p a r l'Esprit S a i n t m a i s il se m e t en p a r a l l è l e a v e c l ' h o m m e J é s u s - C h r i s t a s s u m é c o m m e Fils d e D i e u e n se d i s a n t a s s u m é p a r l ' E s p r i t Saint: «de telle f a ç o n qu'il p a s s â t p o u r le P a r a c l e t l u i - m ê m e » . A u g u s t i n a b i e n c o m p r i s la p e n sée d e l'Église m a n i c h é e n n e : en a f f i r m a n t q u e M a n i est a p ô t r e d e J é s u s - C h r i s t elle a n n o n c e qu'il est envoyé p a r Jésus-Christ, lequel avait
p r o m i s d ' e n v o y e r l'Esprit S a i n t . « Q u e l l e singulière a u d a c e et q u e l indicible sacrilège» s ' e x c l a m e A u g u s t i n (VI,7). A p r é s e n t nos sources m a n i c h é e n n e s n o u s livrent des i n f o r m a t i o n s relatives à cette identification d u F o n d a t e u r avec l'Esprit Saint. D a n s le Codex Mani (14,3 à 17,7) B a r a i è s le D i d a s c a l e , u n des g r a n d s t h é o logiens d e la p r e m i è r e g é n é r a t i o n décrit d e f a ç o n b r è v e m a i s claire la mission d e M a n i d e v e n u P a r a c l e t en v u e d u salut des â m e s . D a n s ce b u t il est v e n u d a n s u n c o r p s , s a n c t u a i r e d u JVoûs. U n a u t r e texte d u Codex (CMC 66, 4 à 68, 5), d é b u t d u f a m e u x Evangile d e M a n i n o n e n c o r e r e t r o u v é , c o m m e n c e p a r ces m o t s : « M o i M a n i , a p ô t r e d e J é s u s - C h r i s t p a r la v o l o n t é d u P è r e d e la V é r i t é d u q u e l j e suis n é m o i aussi». Ici c o m m e d a n s Vincipit d e YEpître du Fondement, nous avons l ' a m a l g a m e « a p ô t r e d u C h r i s t et Fils d u P è r e » avec la précision P è r e d e la V é r i t é , ce q u i i n d i q u e la mission d u P a r a c l e t q u e le P è r e lui confie. Le Kephalaion 1 est e n t i è r e m e n t c o n s a c r é à la mission, a u x m e s s a g e r s d u salut et à la v e n u e d e M a n i . E n 14, 7-10, c i t a n t Jn 16, 8 - 1 1 , le P r o p h è t e d e B a b y l o n e p a r l e d e sa v e n u e c o n f o r m é m e n t à la p r o m e s s e d e J é s u s d ' e n v o y e r le P a r a c l e t à ses A p ô t r e s . L ' i n f l u e n ce des lettres p a u l i n i e n n e s sur M a n i est p r o u v é e à l ' h e u r e actuelle. 5 D a n s le Contra Faustum, A u g u s t i n fait r e m a r q u e r q u e t o u t e s les lettres d e M a n i c o m m e n c e n t p a r Manichaeus apostolus Jesu Christi (C. Faust. X I I I , 4) La réfutation augustinienne de cette revendication de M a n i tend à m e t t r e e n é v i d e n c e u n v é r i t a b l e d é t o u r n e m e n t d u sens p a u l i n i e n d u titre apostolus Jesu Christi p u i s q u e le P r o p h è t e d e B a b y l o n e y fait « u n a m a l g a m e J é s u s - C h r i s t S a i n t - E s p r i t » : audacia et sacrilegium dit Augustin. 2. U n e d e u x i è m e é t a p e d e la r é f u t a t i o n précise et r é f u t e la façon d o n t M a n i a passé a u p r è s des siens p o u r le S a i n t - E s p r i t (VII,8). A u g u s t i n a eu l'occasion d e c o n n a î t r e la christologie m a n i c h é e n n e m a r q u é e p a r le gnosticisme et p a r le d o c é t i s m e . M a n i rejette le m y s t è r e d e l ' I n c a r n a t i o n d u V e r b e et il r e f u s e d ' a d m e t t r e la réalité d u c o r p s de J é s u s c a r t o u t e c h a i r est souillée p a r le R o y a u m e des T é n è b r e s (C. 3 H . D . Betz, Paul in the M a n i Biography, d a n s L. Cirillo, A. Roselli, C o d e x M a n i c h a i c u s Coloniensis, Atti del Simposio 1984, C o s e n z a , M a r r a e d , 1986, p p . 215-234. J . Ries, Saint Paul d a n s la f o r m a t i o n de M a n i , d a n s J. Ries, F. D e c r e t , W . H . C . F r e n d , M . G . M a r a , Le epistole paoline nei m a n i c h e i , i donatisti e il p r i m o Agostino, R o m a , Istituto Patristico A u g u s t i n i a n u m , 1989, pp. 7-27. L. K o e n e n et Cornelia R ö m e r , Der Kölner M a n i - K o d e x , Kritische Edition, O p l a d e n , W e s t d e u t s c h e r Verlag, 1988.
Faust. X X , 1 1 , 2 ) . O r M a n i q u i p r é t e n d être l'Esprit S a i n t a u n p è r e et u n e m è r e alors qu'il r e f u s e à J é s u s u n e vierge i m m a c u l é e c o m m e m è r e . A u g u s t i n e s t i m e qu'il n ' e s t p a s possible d ' a c c e p t e r les p r é t e n tions d e M a n i relatives à sa g é n é r a t i o n et à sa n a i s s a n c e . Q u ' i l p r é t e n d e être e n v o y é ou être a s s u m é p a r le Paraclet, sa p r é t e n t i o n m è n e à l'absurdité. Au préalable, il devrait a d m e t t r e q u e «le V e r b e de D i e u n ' a p a s été souillé e n n a i s s a n t d e la vierge M a r i e » . 3. Le c o n t r o v e r s i s t e d ' H i p p o n e p r o g r e s s e et e n a r r i v e à la s e c o n d e p a r t i e d e Yincipit q u i dit « e n v o y é p a r la p r o v i d e n c e d u P è r e » . Il r e p r e n d son idée d e la fallacia d é j à s o u l i g n é e . E n d i s a n t q u ' i l est l ' a p ô t r e d e J é s u s - C h r i s t et q u ' i l est e n v o y é p a r le P è r e , il fait c r o i r e q u ' i l est la t r o i s i è m e p e r s o n n e , le S a i n t - E s p r i t (VIII, 9). D a n s son a r g u m e n t a t i o n A u g u s t i n en a p p e l l e à son e x p é r i e n c e . Il a i n t e r r o g é à ce s u j e t des disciples d u P r o p h è t e q u i lui o n t r é p o n d u q u e « p a r le fait q u e M a n i est a p p e l é a p ô t r e , le Saint-Esprit se trouve aussi n o m m é p u i s q u ' i l a d a i g n é v e n i r en lui». Ainsi en i n c l u a n t l'Esprit S a i n t d a n s sa t i t u l a t u r e apostolus Jesu Christi, il t r o m p e ses fidèles dit A u g u s t i n . 4. Les discussions relatives à la figure d u Paraclet d a n s la vie de M a n i ainsi q u ' a u p r o b l è m e d e l ' i n c a r n a t i o n d u V e r b e d e D i e u et à la q u e s t i o n d u c o r p s d e M a n i c o n d u i s e n t A u g u s t i n à la p r a t i q u e l i t u r g i q u e d e l'Église dualiste. Il a eu l ' e x p é r i e n c e d e la c é l é b r a t i o n d e B ê m a , la fête p a s c a l e m a n i c h é e n n e . Il en tire u n a r g u m e n t d o n t il fait u n e n o u v e l l e p r e u v e d e la fallacia d u F o n d a t e u r . « M a n i q u i se sert d u n o m d u C h r i s t p o u r a v o i r a c c è s a u x â m e s des i g n o r a n t s a v o u l u se faire a d o r e r c o m m e s'il était le C h r i s t l u i - m ê m e » (VIII, 9). P o u r d é v e l o p p e r son a r g u m e n t a t i o n , A u g u s t i n relate la c é l é b r a t i o n d e la fête d e B ê m a et souligne q u ' e l l e éclipsait la P â q u e c h r é t i e n n e p a r c e q u e l'Église d e M a n i h o n o r a i t celui q u i avait s o u f f e r t la Passion alors q u e le C h r i s t q u i n ' a v a i t q u ' u n e c h a i r s i m u l é e avait seulem e n t feint d e s u b i r la Passion. 4 U n e n o u v e l l e fois A u g u s t i n s t i g m a tise la supercherie de M a n i qui avait d é t o u r n é à son profit la solennité pascale chrétienne. 5. R e d o u t a b l e c o n t r o v e r s i s t e , le j e u n e é v ê q u e d ' H i p p o n e a g a r d é en 4
G. Wurst, Das Bêmafest der ägyptischen M a n i c h ä e r , Altenberge, O r o s Verlag, 1995. J . Ries, La fête de B ê m a , solennité pascale de l'Église de M a n i , d a n s Acta O r i e n t a l i a Belgica X , Bruxelles, 1997, pp. 135-145.
réserve u n a r g u m e n t décisif c o n t r e la p r é t e n t i o n d e M a n i q u i s'est dit le P a r a c l e t p r o m i s et e n v o y é p a r J é s u s . L'Église g n o s t i q u e p r é t e n d se référer a u x Écritures d e son F o n d a t e u r . Augustin livre le texte des Actes des Apôtres q u i relate la v e n u e d e l'Esprit S a i n t le j o u r d e la P e n t e c ô t e (Ac 1,1-8 et 11,1-13) et il déclare à ses coreligionnaires d ' h i e r q u e ces textes s o n t t e l l e m e n t clairs, p r o p o s é s à t o u s les p e u p l e s , p r ê c h é s à la postérité qu'il n ' y a plus d e p l a c e p o u r l ' e r r e u r (IX, 10). Il a c h è v e sa r é f u t a t i o n p a r u n r e c o u r s à VÉvangile d e J e a n q u i m o n tre q u e la v e n u e d u S a i n t - E s p r i t a suivi la glorification d u S e i g n e u r (X, 11). E t il en a t e r m i n é a v e c la r é f u t a t i o n d e Yincipit. E n c o n c l u s i o n n o u s p o u v o n s d i r e q u e la r é f u t a t i o n d ' A u g u s t i n se c o n c e n t r e sur la r e v e n d i c a t i o n p a r M a n i d u titre Apostolus Jesu Christi q u i lui a servi d e j u s t i f i c a t i f d e sa d o c t r i n e et d e sa m i s s i o n . E n l ' i n t e r p r é t a n t d a n s le sens j o h a n n i q u e d e la p r o m e s s e d e J é s u s d ' e n v o y e r le P a r a c l e t , M a n i a d é t o u r n é et faussé à son p r o f i t le sens d u titre e m p r u n t é à Paul. Le s c h é m a a u g u s t i n i e n de la r é f u t a t i o n de Yincipit est d r e s s é c o n t r e c e t t e s u p e r c h e r i e . A u g u s t i n r e j e t t e l ' i n t e r p r é t a t i o n d e M a n i . Il souligne à diverses reprises l ' a b s u r d i t é des p r é t e n t i o n s d e ce f a u x P a r a c l e t q u i s ' a t t r i b u e u n e mission r e ç u e d u P è r e d e la V é r i t é alors qu'il nie l ' i n c a r n a t i o n d u V e r b e . Il m o n tre c o m m e n t il a substitué la fête d e B ê m a à la P â q u e c h r é t i e n n e afin d e d e v e n i r le p r é t e n d u f o n d a t e u r de l'Église d e J é s u s . E n d é f i n itive, à l ' i m p o s t u r e de M a n i il y a u n e r é p o n s e : le fait h i s t o r i q u e d e la v e n u e d e l'Esprit S a i n t le j o u r d e la P e n t e c ô t e .
2. Jésus le seul Sauveur
D a n s le Psalmbook c o p t e , u n h y m n a i r e m a n i c h é e n d é c o u v e r t à M e d i n e t M â d i e n 1930, t r e n t e - s e p t h y m n e s s o n t c o n s a c r é e s à J é s u s . C h a q u e c h a n t d é v e l o p p e u n t h è m e d e salut d a n s lequel se c o m p é n è t r e n t la christologie dualiste et la d o c t r i n e n é o t e s t a m e n t a i r e . S u r les trente-neuf emplois d u titre J é s u s - S a u v e u r , vingt-six fois nous avons la f o r m u l a t i o n p a r l ' e m p r u n t d u v o c a b l e g r e c sôter, o n z e fois p r é c é d é d u p r o n o m possessif c o p t e pa, «Jésus m o n S a u v e u r » , ce q u i m o n t r e l ' i n t i m i t é e n t r e le C h r i s t et le fidèle q u i l ' i n v o q u e . Le v o c a b l e sôter n'est p a s a p p l i q u é à M a n i ; il s e m b l e v r a i m e n t réservé à J é s u s . T r e i z e fois le titre S a u v e u r d o n n é a u C h r i s t est r e n d u p a r la locution c o p t e paréfsôtë, «celui q u i m e sauve», a c c o l é e d e u x fois a u n o m d e M a n i
a p p e l é «fils d u C h r i s t » . C e t t e f o r m u l a t i o n p r é s e n t e d a n s les Kephalaia c o p t e s est p r o c h e d e la p e n s é e g n o s t i q u e dualiste et fait allusion au m é c a n i s m e d e la l u m i è r e a r r a c h é e d e sa prison d e la matière. J é s u s est vu c o m m e le S a u v e u r l u m i n e u x , l i b é r a t e u r des â m e s . 5 A u c o u r s d e ses a n n é e s m a n i c h é e n n e s le j e u n e A u g u s t i n a v a i t c h a n t é ces h y m n e s . A p r é s e n t il c o m p r e n d le d a n g e r d e cette liturgie et d e son i n f l u e n c e sur les c h r é t i e n s . Il n ' e s t p a s é t o n n a n t qu'il soit vigilant à p r o p o s de t o u t ce q u i c o n c e r n e la christologie.
2.1. Jésus Sauveur et mythe de l'Homme
Primordial
A u m a n i c h é e n Félix q u i lui a p o s é la q u e s t i o n : « p o u r q u o i D i e u a t־il e n v o y é son Fils?» l ' é v ê q u e d ' H i p p o n e e x p l i q u e les r a i s o n s d e l ' i n c a r n a t i o n d u V e r b e q u i a a s s u m é l ' h u m a n i t é sans rien p e r d r e d e sa divinité (C. Fel., II, IX). A p r è s a v o i r m o n t r é q u e la Passion d u C h r i s t n e vient p a s d ' u n e nécessité m a i s d e la m i s é r i c o r d e d e D i e u , il se t o u r n e vers ce qu'il appelle pars dei vestn, votre m o r c e a u de D i e u , « q u i est d e s c e n d u p o u r être d é t e n u , ficelé, éclaboussé et d é b a r b o u i l l é plus i n d i g n e m e n t qu'il n ' a v a i t été ficelé». N o u s a v o n s ici u n parallèle suggestif e n t r e l ' i n c a r n a t i o n d e J é s u s q u i v i e n t p r e n d r e la n a t u r e h u m a i n e p o u r le salut d e l ' h u m a n i t é et le m y t h e d e l ' H o m m e Primordial, é m a n a t i o n d u Père de la g r a n d e u r v e n u e c o m b a t t r e le Prince des T é n è b r e s q u i finit p a r l ' e n c h a î n e r . A u m y t h e m a n i c h é e n , A u gustin o p p o s e la b e a u t é d u m y s t è r e d e l ' i n c a r n a t i o n . 6 Battu sur le t e r r a i n d e l ' i n c a r n a t i o n , Félix passe à la q u e s t i o n d e la c r u c i f i x i o n d e J é s u s q u e l'Église d e M a n i n ' a c c e p t e p a s p u i s q u ' e l le e n s e i g n e q u e J é s u s n ' a v a i t q u ' u n c o r p s a p p a r e n t . Il se dit t r o u b l é p a r le texte d e G a i 3,13: « L e C h r i s t n o u s a délivrés d e la m a l é d i c tion d e la loi, c a r il est écrit: m a u d i t q u i c o n q u e est p e n d u a u bois». A u g u s t i n r é p o n d p a r u n b r e f traité sur le d é m o n s é d u c t e u r , sur le p é c h é et la liberté, sur la f a u t e d ' A d a m , sur le C h r i s t S a u v e u r v e n u p r e n d r e place au milieu des mortels en vue d e d é t r u i r e la m o r t (C.Fel., II, XI). E n p r e n a n t c h a i r d e la vierge M a r i e , il n o u s a a p p o r t é la p é n i t e n c e , l ' e s p é r a n c e et la r é s u r r e c t i o n . 5
H . J . Polotsky et A. Böhlig, K e p h a l a i a , Stuttgart, K o h l h a m m e r , 1940 et A. B ö h l i g , ׳K e p h a l a i a (11-12), S t u t t g a r t , K o h l h a m m e r 1966. C . R . C . A l l b e r r y , A M a n i c h a e a n P s a l m b o o k , Part II, S t u t t g a r t , K o h l h a m m e r , 1938. (י J . Ries, É c o n o m i e du salut et rôle des sauveurs selon les textes m a n i c h é e n s o c c i d e n t a u x , d a n s Le s a u v e u r et l ' é c o n o m i e du salut chez les gnostiques (II e -V e s.). M é l a n g e s de sciences religieuses, 55, Lille, 1998, pp. 49-68.
Félix c o m m e n c e à fléchir. A u g u s t i n lui e x p l i q u e e n c o r e la c r é a tion de l'univers p a r le V e r b e , la r e s t a u r a t i o n d u c o s m o s et de l ' h o m m e p a r le m y s t è r e de l ' i n c a r n a t i o n , la f a ç o n d e c o m p r e n d r e l ' h u m a nité d u C h r i s t q u i n ' e s t p a s à assimiler a u m o d è l e « d e la p o r t i o n d e D i e u » d e l ' H o m m e P r i m o r d i a l d u m y t h e g n o s t i q u e . L ' â m e n o n plus n ' e s t p a s à c o m p r e n d r e c o m m e « u n e p o r t i o n d e D i e u » (C. Fel., II, X X - X X I ) . Félix finit p a r se c o n v e r t i r .
2.2. Fils premier-né et Sauveur U n auditeur manichéen du n o m de Secundinus a envoyé à l'évêque d ' H i p p o n e u n e lettre d é f é r e n t e m a i s d a n s laquelle l'ironie n'est p a s a b s e n t e . A la suite d ' u n e x p o s é sur l ' A n c i e n T e s t a m e n t , il p a r l e d u C h r i s t S a u v e u r spirituel; puis il invite A u g u s t i n à se c o n v e r t i r . L a r é p o n s e d e l ' é v ê q u e est d e v e n u e u n T r a i t é , le Contra Secundinum Manichaeum. a) L a lettre d é b u t e p a r ces m o t s : «Je r e n d s g r â c e s à l ' i n e f f a b l e et très sainte M a j e s t é et à J é s u s - C h r i s t , son p r e m i e r - n é roi de toutes les l u m i è r e s » . E n p a r t a n t d e ce t e x t e , A u g u s t i n écrit u n e l o n g u e r é f u t a t i o n d e la d o c t r i n e dualiste des d e u x r o y a u m e s ainsi q u e d u p r o c e s s u s é m a n a t i o n i s t e d e la m y t h o l o g i e g n o s t i q u e (C.Secund. III). A S e c u n d i n u s il d é m o n t r e q u e J é s u s est le roi des lumières p a r c e qu'il est le c r é a t e u r : dès lors, elles n e lui sont p a s égales m a i s s u b o r d o n nées. A p r è s u n bref T r a i t é sur la c r é a t i o n , A u g u s t i n s ' a t t a c h e à l'expression « p r e m i e r n é » utilisée p a r son c o r r e s p o n d a n t . A la t h é o r i e é m a n a t i o n i s t e d e M a n i , A u g u s t i n o p p o s e le P r o l o g u e d e J e a n qui p a r l e d e la gloire q u e le Fils tient d u P è r e et e x p l i q u e q u e ce Fils est c o n substantiel a u P è r e et existe a v a n t t o u t e c r é a t u r e . E n s u i t e il aligne u n e série d e textes p a u l i n i e n s q u i t r a i t e n t d e l ' a d o p t i o n des fils, ce q u i est u n e p r e u v e q u e J é s u s - C h r i s t est le p r e m i e r - n é . A u g u s t i n p r o f i t e d e l ' o c c a s i o n q u i lui est d o n n é e e n s e i g n e m e n t sur l ' i n c a r n a t i o n , la q u e s t i o n c r u c i a l e c a t h o l i q u e s et les m a n i c h é e n s . Il r é f u t e le p r é t e n d u nel q u e c o n s t i t u e r a i t l ' i n c a r n a t i o n d u V e r b e selon les e x p l i q u e q u e le V e r b e d e D i e u est resté à l ' a b r i de (C.Secund. IX).
p o u r faire u n q u i s é p a r e les mélange charm a n i c h é e n s et t o u t e souillure
b) Le S a u v e u r spirituel: M a n i ou J é s u s ? D a n s sa lettre, S e c u n d i nus n ' a p a s m a n q u é d e p r é s o m p t i o n en é c r i v a n t à p r o p o s d u d é m o n : « N o u s lui avons é c h a p p é en suivant u n S a u v e u r spirituel c a r l ' a u d a c e
d e S a t a n est allée si loin q u e si N o t r e S e i g n e u r avait été c h a r n e l , t o u t e n o t r e e s p é r a n c e en e û t été c o u p é e d a n s sa r a c i n e » , et il c o n t i n u e en d é v e l o p p a n t la t h é o r i e m a n i c h é e n n e d e la Passion simulée du Christ. A u g u s t i n va d ' a b o r d r e f o r m u l e r e n plus clair cette o b j e c t i o n d e l'Église d e M a n i a v a n t d e d o n n e r u n e r é p o n s e à la m e s u r e d e l'outrec u i d a n c e d e son c o r r e s p o n d a n t q u i v i e n t d ' a f f i r m e r « q u e h o r m i s M a n i , il n e p e u t y a v o i r a u c u n C o n s o l a t e u r et S a u v e u r » et q u e les m a n i c h é e n s s o n t libérés p a r c e qu'ils o n t suivi u n S a u v e u r spirituel. A u g u s t i n m e t S e c u n d i n u s e n face d e J é s u s q u ' i l traite d e m e n t e u r et d e M a n i q u ' i l c o n s i d è r e c o m m e le v é r i t a b l e S a u v e u r . J é s u s a m o n tré sa c h a i r , sa m o r t , sa r é s u r r e c t i o n , la p l a c e d e ses blessures et d e ses clous à ses disciples hésitants; si le c o m p o r t e m e n t d e J é s u s f u t u n e s u p e r c h e r i e , alors M a n i a r a i s o n et le C h r i s t est u n m e n t e u r . M a i s si le C h r i s t a m a n i f e s t é u n e vraie c h a i r et p a r suite u n e v r a i e m o r t , u n e v r a i e r é s u r r e c t i o n et d e v r a i e s c i c a t r i c e s , a l o r s M a n i est u n m e n t e u r . « V o i l à ce q u i n o u s s é p a r e » dit A u g u s t i n q u i c o n s i d è r e , p r e u v e s à l ' a p p u i , q u e J é s u s a dit la vérité. Il f a u t en c o n c l u r e q u e M a n i q u i p r ê c h e le C h r i s t et se dit son a p ô t r e est u n m e n t e u r et il se t r a h i t en l o u a n t et e n p r ê c h a n t u n m e n t e u r . D e v e n a n t d e plus en plus cinglant, il r e t o u r n e l ' a r g u m e n t d e S e c u n d i n u s c o n t r e son a u t e u r , lui d e m a n d e d e fuir M a n i et son i m p o s t u r e c a r les fidèles d e M a n i sont des fidèles «des d o c t r i n e s des d é m o n s i m p o s t e u r s » (C. Secund. XXV) .
3. Jesus patibilis,
l'âme du monde
D a n s son p r e m i e r T r a i t é , le De moribus manichaeorum, le j e u n e c o n verti avait a b o r d é la q u e s t i o n d e l ' â m e d u m o n d e traitée d a n s le c o n texte d u signaculum manuum (XVII). Les Kephalaia c o p t e s et le Codex Mani n o u s o n t a p p o r t é q u a n t i t é d e r e n s e i g n e m e n t s sur cette t h é o r i e manichéenne.7 Dans le Contra Faustum, Augustin pose une interrogation: «Que répondre à ces mots: c'est par la force du Saint-Esprit et par suite de son effusion spirituelle que la terre a conçu et enfanté un Jesus patibilis qui est la vie et le salut des hommes, suspendu à tout bois» (XX, 11). ׳Voir K e p h a l a i a 79, 80, 85 et p o u r le C o d e x les Actes du Simposio de Cosenza; cfr. n o t e 3.
N o t r e c o n t r o v e r s i s t e v a d o n n e r trois r é p o n s e s . La p r e m i è r e m e t en g a r d e c o n t r e le v e r b i a g e insensé des m a n i c h é e n s (vestra vaniloquia). A u t r e f o i s l e u r d i a l e c t i q u e l'avait e n t r a î n é à leur suite. S a n s hésiter il va a u vif d u sujet, à savoir le m y s t è r e d e l ' i n c a r n a t i o n . C e s gnostiq u e s r e f u s e n t à la V i e r g e M a r i e la possibilité de c o n c e v o i r et d ' e n f a n t e r J é s u s et voici qu'ils p r o c l a m e n t q u e la t e r r e est c a p a b l e d e le c o n c e v o i r p a r la force d e l'Esprit S a i n t . C ' e s t m e t t r e u n e n o u v e l l e fois le doigt sur l ' a b s u r d i t é d e leurs c r o y a n c e s et sur leur s u p e r c h e rie. D a n s u n e d e u x i è m e r é p o n s e , il insiste sur le côté ridicule d e l e u r f a ç o n d e p r é s e n t e r le salut des parcelles d e l u m i è r e s . C e Jesus patibills est p e n d u a u x a r b r e s , il est d a n s les fruits, il est souillé p a r les êtres q u i se n o u r r i s s e n t d e c h a i r et il n e sera p u r i f i é q u e p a r le sec o u r s des e s t o m a c s m a n i c h é e n s . Les a r b r e s s o n t la croix d e cç. Jesus patibilis. N o u s savons q u e les c a t é c h u m è n e s d e v a i e n t p r é p a r e r a u x élus u n substantiel r e p a s v é g é t a r i e n q u o t i d i e n ce q u i p e r m e t t a i t d e l i b é r e r u n e c e r t a i n e q u a n t i t é d e l u m i è r e q u i r e m o n t a i t v e r s les H a u t e u r s . A u g u s t i n c o m p a r e la foi c a t h o l i q u e q u i p r o c l a m e q u e le Fils d e D i e u s'est revêtu d e c h a i r sans se souiller. E n f i n l ' é v ê q u e d ' H i p p o n e leur pose la q u e s t i o n : c o m b i e n de J é sus c o m p t e z - v o u s ? Il y a celui q u e la t e r r e a c o n ç u d u S a i n t - E s p r i t et e n f a n t a passible; il est s u s p e n d u a u x a r b r e s et é t e n d u à la végét a t i o n . Il y a celui q u e les J u i f s o n t crucifié sous P o n c e Pilate. Il y a u r a i t u n troisième, celui q u e vous p a r t a g e z e n t r e le soleil et la lune. A u g u s t i n fait allusion au C h r i s t c o s m i q u e . Il leur pose la q u e s t i o n : u n ou trois ? P o u r q u o i ne p a s les é t e n d r e , les m u l t i p l i e r ? Il y a u r a i t le Splenditenens, l'Atlas, le R o i d ' h o n n e u r , l'Esprit puissant, l ' H o m m e p r i m o r d i a l ? T o u t le ch. X I I est c o n s a c r é à la mythologie m a n i c h é e n n e q u ' A u g u s t i n c o n s i d è r e c o m m e des é l u c u b r a t i o n s d ' h o m m e s q u i p e r d e n t la r a i s o n .
Conclusion
Cette brève recherche nous a permis de dégager quelques éléments de la p o l é m i q u e augustinienne c o n t r e l'Église m a n i c h é e n n e très active en A f r i q u e d u N o r d a u I V e siècle et a u d é b u t d u V e siècle. D u p o i n t d e v u e d o c t r i n a l le t h è m e d u salut faisait recette. Les m a n i c h é e n s e n t r e t e n a i e n t u n c l i m a t d é l i b é r é m e n t c o n f u s afin d ' a t / . . . . . tirer à leur Eglise les fidèles p e u instruits de la foi chrétienne. Augustin
savait q u e des f o r m u l e s a m b i g u ë s c o m m e apostolus Jesu Christi p a r v e n a i e n t à c o u v r i r des d o c t r i n e s h é r é t i q u e s d e M a n i . C ' e s t la raison p o u r laquelle il r e v i e n t sans cesse sur le m y s t è r e d e l ' i n c a r n a t i o n d u V e r b e d e D i e u , sur la c o n c e p t i o n virginale d e J é s u s , sur la réalité d e son c o r p s , s u r le fait d e sa P a s s i o n et d e sa R é s u r r e c t i o n . L a s u p e r c h e r i e d e M a n i se p r é s e n t a n t c o m m e le P a r a c l e t est aussi u n p o i n t fort d a n s sa p o l é m i q u e . N ' o u b l i o n s p a s q u ' à l ' é p o q u e d ' A u g u s tin, les discussions c h r i s t o l o g i q u e s r e s t a i e n t vives. D a n s ses a r g u m e n t s l ' É v ê q u e d ' H i p p o n e o p p o s e a u x a f f a b u l a t i o n s m y t h i q u e s la d o c t r i n e c a t h o l i q u e qu'il estime s o l i d e m e n t établie d a n s son Eglise. Il se f o n d e sur les textes d u N o u v e a u T e s t a m e n t d o n t il souligne la v a l e u r d u p o i n t d e v u e des t é m o i n s et il r e j e t t e les d o c u m e n t s de M a n i e n m o n t r a n t q u e ce d e r n i e r n'est p a s crédible. Il tente d e le p r e n d r e e n d é f a u t le plus s o u v e n t possible afin d e m e t t r e en évidence sa supercherie (fallacia) à laquelle il oppose la Veritas de l'Église c a t h o l i q u e . Le fait d e d é c e l e r à diverses r e p r i s e s la m a n i p u l a t i o n o p é r é e p a r M a n i et p a r c e r t a i n s d e ses disciples devait ê t r e p a y a n t . T o u t en e x p r i m a n t u n certain respect à l'égard d e ses coreligionnaires d ' h i e r , A u g u s t i n se m o n t r e sans pitié p o u r M a n i q u i à ses y e u x n ' e s t qu'un imposteur.
MELOTHESIA: A CHAPTER OF MANICHAEAN ASTROLOGY IN THE WEST H.G. SCHIPPER
1.
(UTRECHT)
Introduction
Astrology h a s always p u z z l e d p e o p l e ' s m i n d s with respect to its e t h ical a n d scientific merits. 1 In classical A n t i q u i t y , it h a d o p p o n e n t s like C a r n e a d e s , w h o s e m a i n o b j e c t i o n w a s d i r e c t e d t o w a r d s the supp o s e d fatalism t h a t astrological d i v i n a t i o n b r o u g h t a b o u t . 2 T h e r e fore, the g r e a t a s t r o n o m e r a n d a s t r o l o g e r , P t o l e m y of A l e x a n d r i a , felt o b l i g e d to d e f e n d his a s t r o l o g i c a l d o c t r i n e s a g a i n s t s u c h a n o b j e c t i o n . H e a r g u e d t h a t t h e stars p r o v i d e the first, n a t u r a l c a u s e of events a n d h u m a n b e h a v i o u r ; h o w e v e r , p e o p l e a r e able to c h a n g e the course of events by using their free will. F o r e k n o w l e d g e by m e a n s of astral p r o g n o s t i c a t i o n gives us t h e essential i n f o r m a t i o n c o n c e r n ing w h a t is b o u n d to h a p p e n , unless w e s h o u l d actively i n t e r f e r e . H e n c e astrology, f a r f r o m p u s h i n g us t o w a r d s fatalism, e n a b l e s us to act as truly free a g e n t s . 5 T h e scientific merits of astrology h a v e b e e n disputed f r o m the days of old. As a y o u n g m a n , A u g u s t i n e of H i p p o w a s a n a d h e r e n t of astrology. H e f r e q u e n t l y c o n s u l t e d astrologers, as h e reveals in Conf. I V , 4. L a t e r , h o w e v e r , he w o u l d p r e s e n t himself as a v i g o r o u s o p p o n e n t of astrological p r a c t i c e s . A c c o r d i n g to A u g u s t i n e , the validity of p r e d i c t i o n s c a n easily be c o n t e s t e d , as was the case of the twinb r o t h e r s w h o s e lives d e v e l o p e d in c o m p l e t e l y d i f f e r e n t ways (Conf. V I I , 8-10). F o r t h e rest of his life, A u g u s t i n e felt obliged to c o m b a t
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For the history of astrology, see e.g. W . G u n d e l , Sternglaube, Sternreligion und Sternorakel. Aus der Geschichte der Astrologie, H e i d e l b e r g 1959; F. Boll, C . Bezold & W . G u n d e l , Stemglaube und Sterndeutung. Die Geschichte und das Wesen der Astrologie, D a r m s t a d t 1966; J . T e s t e r , A History of Western Astrology, W o o d b r i d g e 1987. 2 See especially D. A m a n d , Fatalisme et liberté dans l'Antiquité grecque. Recherches sur la survivance de l'argumentation morale antifataliste de Caméade chez les philosophes grecques et les théologiens chrétiens des quatre premiers siècles, A m s t e r d a m 1973. ! See Ptolemy, Tetrabiblos I, 2; edition a n d translation by F.E. R o b b i n s , Ptolemy Tetrabiblos, C a m b r i d g e , M a s s a c h u s e t t s <2? L o n d o n 1980 (= LCL 435).
astrology, t h o u g h h e n e v e r c o n s i d e r e d t h e o b s e r v a t i o n of t h e stars to b e c o m p l e t e l y s u p e r s t i t i o u s . 4 After a revival d u r i n g the R e n a i s s a n c e , astrology w o u l d loose m a n y a d h e r e n t s . As a c o n s e q u e n c e of the i n t r o d u c t i o n of t h e C o p e r n i c a n world-view, t h e e a r t h c o u l d n o l o n g e r b e t r e a t e d as t h e c e n t r e of the universe; a n d t h e r e f o r e all astrological s c h e m e s h a d lost t h e i r signifi c a n c e . N e v e r t h e l e s s , a s t r o l o g y r e m a i n e d alive; a n d n o w a d a y s it h a s even g a i n e d a r e n e w e d p o p u l a r i t y a m o n g p e o p l e tired of r a t i o n a l ism. F o r t h e n e w believers, t h e t h e o r y o f ' f i e l d s of f o r c e ' is a c e n t r a l t e n e t . T h e s e 'fields' a r e u s e d to e x p l a i n h o w t h e stars e x e r t influe n c e on h u m a n life. In this way, a n c i e n t astrology is based on m o d e r n physics. R e c e n t l y , I c a m e a c r o s s t h e s u b j e c t of G n o s t i c - M a n i c h a e a n astrology by studying a letter, w h i c h St. Leo the G r e a t w r o t e to a fellowbishop, T u r r i b i u s of Astorga. 5 P r o p e r l y speaking, this letter deals with t h e Priscillianists, n a m e d a f t e r t h e i r religious l e a d e r , Priscillian. F o r L e o a n d T u r r i b i u s , h o w e v e r , t h o s e e n t h u s i a s t s a r e v e r y m u c h akin to the M a n i c h a e a n s . T h e r e f o r e , the c o r r e s p o n d e n t s easily a p p l y their k n o w l e d g e of M a n i c h a e i s m to the followers of Priscillian. I n d e e d , the Priscillianists w e r e o p e n to v a r i o u s G n o s t i c ideas, of w h i c h m a n y h a d a M a n i c h a e a n f l a v o u r . In a n y case, L e o ' s F i f t e e n t h L e t t e r deals as m u c h with M a n i c h a e i s m as it d o e s with the Priscillianist m o v e ment.'' In this d o c u m e n t , the P o p e m e n t i o n s t h e stars' p u t a t i v e i n f l u e n c e o n t h e b o d y a n d the soul of t h e h u m a n p e r s o n . H e i n f o r m s T u r ribius in c h a p t e r 11 t h a t ' t h e y [the Priscillianists] a r e of t h e o p i n i o n t h a t b o t h h u m a n souls a n d b o d i e s a r e b o u n d to fatal stars'. T h e n e x t c h a p t e r p o i n t s o u t t h a t ' t h e y d e s c r i b e t h e soul's p a r t s as b e i n g u n d e r s o m e p o w e r s , a n d t h e b o d y ' s limbs u n d e r o t h e r p o w e r s . T h e qualities of i n t e r n a l p r e s i d e n t s t h e y locate in the n a m e s of t h e p a t r i a r c h s . In o p p o s i t i o n to these t h e y p l a c e sidereal signs to t h e p o w e r s 4 For Augustine's attitude towards astrology, see D. Pingree, 'Astra', in: AugustinusLexikon, Vol. 1, 482-90. Cf. L.C.P.J, de Vreese's D u t c h doctoral thesis: Augustinus en de astrologie, M a a s t r i c h t 1933. יEpistula X V ; text in PL 54, col. 677-672; J . C a m p o s , LA epistola antipriscillianista de S. Leon Magno, in: Helmantica X I I I (1962), 269-308; B. V o l l m a n n , Studien zum Priszillianismus, St. O d i l i e n 1965. For an extensive discussion of Leo's testimonies on Priscillian a n d M a n i c h a e a n astrology, see m y Ph.D.-thesis Paus en ketters. Leo de Grotes polemiek legen de manicheeërs, H e e r e n v e e n 1997. 6 Similarities a n d dissimilarities have b e e n lengthily discussed in Paus en ketters, 49-55 a n d 112-15.
of w h i c h the b o d i e s w o u l d b e s u b j e c t e d ' . A g a i n , in C h a p t e r 14, L e o discusses t h e s u b j e c t of astrology. T h i s t i m e h e attacks t h e s c r i p t u r al basis u p o n w h i c h t h e Priscillianists c l a i m t h e i r views. ' T h e y a r e said to t h i n k of t h e status of t h e b o d y , t h a t it is kept by the p o w e r of stars a n d signs, b e c a u s e its q u a l i t y is e a r t h l y . So, in the holy scriptures, m a n y p r o o f s p e r t a i n i n g to t h e e x t e r n a l m a n c o u l d b e f o u n d , t h a t in t h e s a m e s c r i p t u r e s a c e r t a i n c o n t r a s t exists b e t w e e n divine a n d earthly natures'. As might be e x p e c t e d , Leo objects to these views a n d t h e fatalism they a r e s u p p o s e d to i m p l i c a t e . Sin h a s c o m e into o u r w o r l d , n o t t h r o u g h t h e constellations of t h e stars, b u t t h r o u g h h u m a n d e r e l i c t i o n of d u t y , so t h e P o p e a r g u e s . In this p a p e r , I w o u l d like to focus o n the c o r r e s p o n d e n c e b e t w e e n astral signs a n d h u m a n limbs. A s c h e m e of this c o r r e s p o n d e n c e is called a melothesia ( f r o m t h e G r e e k melos a n d thèsis). T h e s c h e m e of t h e S p a n i s h Gnostics, to w h i c h L e o alludes in his letter to T u r r i b i u s , m a y b e g a t h e r e d f r o m t h e Commonitory t h a t O r o s i u s of B r a g a w r o t e to A u g u s t i n e . 7 In this m e m o r a n d u m , the S p a n i s h priest t h u s i n f o r m s h i m a b o u t melothesia a c c o r d i n g to Priscillian: ' H e h a n d s d o w n t h a t t h e signs of h e a v e n a r e l o c a t e d in the limbs of t h e b o d y in this w a y : Aries in t h e h e a d , T a u r u s in the neck, G e m i n i in the a r m s , C a n c e r in t h e b r e a s t , e t c . ' . 8 U n f o r t u n a t e l y , O r o s i u s i n t e r r u p t s his e n u m e r a t i o n , b u t h e is still able to give us sufficient i n f o r m a t i o n to c o m p a r e this s c h e m e with t h e melothesia t h a t is e x p o u n d e d in Kephalaion L X X . 9 In t h a t c h a p t e r , the Apostle of the L i g h t is q u o t e d as follows: ' A g a i n , they [the twelve signs of t h e z o d i a c ] o c c u r like this, these that we have recited, o n e after a n o t h e r in this b o d y . T h e y are c o u n t e d / by o r d e r a n d n u m b e r f r o m the h e a d to the / feet. Its h e a d is Aries. Its n e c k a n d s h o u l / d e r s a r e T a u r u s . Its t w o a r m s G e m i n i . Its u p p e r torso is C a n c e r . Its s t o m a c h is / Leo. Its belly is V i r g o . T h e v[er]tica1 spine / a n d its intestines (?) a r e L i b r a . Its genitals / [ S j c o r p i o . Its
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T e x t in CSEL 18 a n d CCL 49. C h a p t e r II. Cf. Augustine, De haer. L X X , 1 , w h e r e he breaks off at the s a m e p o i n t as O r o s i u s , but m e n t i o n s the last melothesian couple: Pisces a n d the feet. 9 T e x t a n d G e r m a n translation of this Kephalaion in: H. J. Polotsky & A. Böhlig, Kephalaia I, 1. Hälfte (Lieferung 1-10), ( M a n i c h ä i s c h e H a n d s c h r i f t e n der Staatlichen Museen Berlin, 1), Stuttgart 1940, 169-75. Here, the English translation by I. G a r d n e r , The Kephalaia of the Teacher, Leiden 1995, will be quoted. - Since it is an open question to w h a t extent the t e a c h i n g of the Kephalaia is identical with the o n e given by the historical M a n i (cf. G a r d n e r , X I X f.), the r e a d e r should b e a r this u n c e r t a i n t y in m i n d . For clarity's sake, I shall occasionally speak o f ' t h e t e a c h e r ' or ' t h e M a n i of the Kephalaia'. 8
loins a r e / S a g i t t a r i u s . Its knees a r [ e / C a p r i ] c 0 r n . Its s h i n - b o n e s a r e A q u a r i u s . T h e soles of its feet a r e Pisces'. 1 0 As o n e c a n see, the f o u r c o n n e c t i o n s m e n t i o n e d b y O r o s i u s a r e c o n s o n a n t w i t h this s c h e m e . T h i s i n d i c a t e s t h e existence of a t r a d i t i o n relative to melothesia a m o n g the p r a c t i t i o n e r s of astrology. U s u a l l y , scholars pass o v e r s u c h astrological d o c t r i n e s in silence. A l t h o u g h n o o n e d e n i e s t h e significance of a s t r o l o g y for t h e M a n i c h a e a n c o s m o l o g y , few s c h o l a r s c o n c e n t r a t e o n t h e p h e n o m e n o l o g ical b a c k g r o u n d of its astrological tenets. Iain G a r d n e r , for e x a m pie, d e c l a r e s in t h e i n t r o d u c t i o n to his t r a n s l a t i o n of t h e Kephalaia׳. ' T h e w o r k illustrates a f a s c i n a t i o n , p r o b a b l y M a n i ' s o w n , with all t h e aspects of t h e n a t u r a l w o r l d , w i t h a s t r o l o g y a n d the w o r l d s of g o d s a n d d e m o n s ' . " T h e r e a d e r of G a r d n e r ' s b o o k , h o w e v e r , will look in vain for a n y s y s t e m a t i c c o m m e n t a r y o n t h e astrology, w h i c h t h e Kephalaia e x p o u n d . H e n c e , in this article, I w o u l d like to c o n t r i b u t e to the lack of c o m m e n t a r y in as m u c h as melothesia is c o n cerned. It will b e useful to e l u c i d a t e this d o c t r i n e f r o m a m o r e g e n e r a l p o i n t of view. T h a t is, t h r o u g h t h e eyes of a n a s t r o n o m e r w h o did n o t b e l o n g to a n y religious school. T h e r e a f t e r , it will b e p r o f i t a b l e to investigate t h e a s t r o n o m i c a l basis of t h e M a n i c h a e a n melothesia. Finally, I will briefly discuss t h e q u e s t i o n of its sources.
2. Ptolemy of Alexandria and m e l o t h e s i a
O n e m a y w o n d e r w h i c h effect a sidereal sign c a n h a v e o n a n y p a r t of o u r b o d y . D o astrologers o f f e r s o m e r a t i o n a l e x p l a n a t i o n for their s c h e m e s ; o r d o t h e y j u s t i n d u l g e in m y t h o l o g i c a l fantasy? In w h i c h c o n t e x t is melothesia a p p l i e d ? F o r s u c h q u e s t i o n s , o n e c a n best t u r n to t h e w o r k of P t o l e m y of A l e x a n d r i a . H e is widely a c c e p t e d as t h e m o s t scientific a s t r o l o g e r of classical A n t i q u i t y . P t o l e m y ' s r e p u t a t i o n is d u e to t h e fact t h a t , first a n d f o r e m o s t , h e w a s a n a s t r o n o m e r . As is well k n o w n , in t h o s e d a y s t h e line b e t w e e n a s t r o n o m y a n d a s t r o logy w a s only v a g u e l y d r a w n . In P t o l e m y ' s view, astrology is ' p r o 10
Keph. L X X , 173-4; G a r d n e r , 183. Polotsky a n d Böhlig also have d o u b t s a b o u t the limbs that correspond to Libra: 'Das Rückgrat der Substanz (?) und sein Zwerchfell (?) ist die W a a g e ' . ' 1 G a r d n e r , Kephalaia of the Teacher, X X .
gnostication t h r o u g h a s t r o n o m y ' . 1 2 F u r t h e r m o r e , astral divination was s t i m u l a t e d by the Stoic a c c e p t a n c e of stellar causality in p a r t i c u l a r . T h e y believed t h a t since o u r u n i v e r s e is p e r v a d e d a n d held t o g e t h er by a c o s m i c s y m p a t h y , t h e c o u r s e s of t h e stars a r e reflected in s u b l u n a r y events. F o r its scientific r e p u t a t i o n , P t o l e m y ' s Tetrabiblos w a s r e g a r d e d as the 'Bible' by those w h o p r a c t i s e d astrology. M a n y c o m m e n t a r i e s w e r e written on this b o o k , a n d W . G u n d e l even speaks of a ' P t o l e m e a n o r t h o d o x y ' . 1 3 In the s e c o n d b o o k of his Tetrabiblos, P t o l e m y deals with p r o g n o s tication [prorrèsis - II, 1). P r o g n o s t i c a t i o n c a n b e a universal p h e n o m e n o n or it c a n relate to individuals. T h e g e n e r a l i n q u i r y c o n c e r n s e n t i r e races, c o u n t r i e s a n d cities, w h e r e a s t h e so-called genethlialogy i n q u i r e s into the fate of i n d i v i d u a l p e r s o n s . It is i n t e r e s t i n g to see w h i c h t e r m s P t o l e m y uses to d e s c r i b e t h e i n f l u e n c e of constellations o n g e n e r a l a n d i n d i v i d u a l destinies. T h e signs of the z o d i a c a r e said to have 'familiarity' (synoikeiôsis) with the several climes, while heavenly b o d i e s h a v e ' s i g n i f i c a n c e ' (episèmasis) in their ' h o u s e s ' , o r ' t e r m s ' , at a given time. P t o l e m y p r o m i s e s to ' e x p l a i n t h e n a t u r a l r e a s o n f o r t h e a f o r e s a i d s y m p a t h i e s (sympatheiai), a n d at t h e s a m e t i m e , survey t h e bodily a n d ethical peculiarities (sômatikai te kai èthikai idwtropiai) . T h e s e terms, especially the w o r d 'sympathies', indicate Stoic elements in a n c i e n t astrology. E v e r y p l a n e t has its ' c h a r a c t e r i s t i c active p o w e r s ' (poiètikai idiotropiai), especially to b e e x e r t e d w h e n t h e p l a n e t g a i n s ' d o m i n a n c e ' (oikodespotia - II, 8). F u r t h e r m o r e , P t o l e m y i n d i c a t e s ' t h e p e c u l i a r n a t u r a l p o w e r s ' of the signs (ta physika idiomata - II, 10). In this m a n n e r , h e a p p l i e s s e v e r a l t e r m s to e x p r e s s t h e g e n e r a l i n f l u e n c e of t h e h e a v e n l y bodies. In I I I , 12, P t o l e m y discusses b o d i l y i n j u r i e s a n d diseases. T h e position of t h e p l a n e t s , b o t h beneficial a n d m a l e f i c , is of p r i m a r y i m p o r t a n c e for the susceptibility to physical afflictions. T h e signs of t h e z o d i a c h e l p to identify t h e part of t h e b o d y t h a t a p o r t e n t will c o n c e r n , ' a n d w h e t h e r t h e p a r t i n d i c a t e d c a n suffer a n i n j u r y o r a disease o r b o t h ' . P t o l e m y t h e n p r o p o s e s his o w n melothesia, w h i c h I shall n o t discuss h e r e . T h i s is b e c a u s e it is b a s e d o n t h e i n f l u e n c e s of the p l a n e t s , a n d n o t on the c o n n e c t i o n s b e t w e e n the fixed stars
12 13
Ptolemy, Tetrabiblos I, 1. G u n d e l , Sternglaube, 65.
w i t h t h e p a r t s of t h e h u m a n b o d y , as in Priscillian's a n d M a n i ' s astrological s c h e m e s . It is m o r e i n t e r e s t i n g to follow P t o l e m y ' s r e a s o n i n g o n t h e subj e c t (ibid.). H e states t h a t ' i n j u r i e s o c c u r w h e n t h e significant m a l e fic p l a n e t s a r e rising, a n d diseases, conversely, w h e n they a r e setting. T h e r e a s o n f o r this is t h a t these t w o things a r e d i s t i n g u i s h e d t h u s - a n i n j u r y affects t h e s u b j e c t o n c e a n d for all a n d d o e s n o t involve lasting p a i n , while disease b e a r s u p o n the p a t i e n t e i t h e r c o n tinuously or in s u d d e n attacks'. 'Malefic planets' a r e S a t u r n a n d M a r s , while t h e a n c i e n t s r e g a r d e d J u p i t e r a n d V e n u s as b e n e f i c e n t , d u e to t h e i r b a l a n c e d m i x t u r e of h o t a n d moist. T h o u g h P t o l e m y ' s melothesia p r o p e r is of a p l a n e t a r y c h a r a c t e r , h e m e n t i o n s t h e astral c o n figurations as significant for t h e p u r p o s e of a s c e r t a i n i n g p a r t i c u l a r events a n d characteristics. H e adds that the relevant configurations ' h a v e b e e n specially o b s e r v e d , by m e a n s of t h e events w h i c h g e n e r ally a c c o m p a n y such positions of t h e stars'. H e r e , P t o l e m y seems to i n t r o d u c e a statistical c r i t e r i o n for astrological veracity. As m a y b e e x p e c t e d f r o m t h e f o r e g o i n g section, melothesia h a s its p r o p e r p l a c e in m e d i c i n e . T h i s astral m e d i c i n e , s t r a n g e as it m a y s o u n d to m o d e r n r e a d e r s , e n j o y e d a w i d e s p r e a d a u t h o r i t y in t h e a n c i e n t w o r l d . T h e t e c h n i c a l n a m e f o r this p r a c t i c e is iatromathematica. As w e n o t e , in later L a t i n , the w o r d mathematica is e q u i v a l e n t to ' a s t r o l o g y ' . Astral p r o g n o s t i c a t i o n w a s c o n s i d e r e d to be essential to t h e success of m e d i c a l t r e a t m e n t , b e c a u s e e a c h l i m b n e e d e d to b e t r e a t e d o n its o w n d a y . W e m a y n o w establish t h e m o s t i m p o r t a n t p r i n c i p l e s of melothesia. B e t w e e n t h e h e a v e n l y b o d i e s a n d t h e h u m a n b o d y , m a n y c o n n e c t i o n s exist. T h e a s t r o l o g e r m a y invoke t h e Stoic c o s m o l o g y acc o r d i n g to w h i c h every p a r t of the w o r l d 'sympathises' with the o t h e r p a r t s . T e r m s like ' f a m i l i a r i t y ' a n d ' s y m p a t h y ' serve to express t h e c o r r e s p o n d e n c e s . T h e p r o p e r p l a c e of melothesia is in m e d i c i n e , since it i n d i c a t e s t h e a p p r o p r i a t e d a y s f o r m e d i c a l t r e a t m e n t . I n p a r t i c u lar, t h e p o s i t i o n of b e n e f i c i a l a n d m a l e f i c p l a n e t s is i m p o r t a n t to establish the m e d i c a l c a l e n d a r . I n i n d i v i d u a l cases, t h e o t h e r stars h e l p to d e t e r m i n e t h e desirability of a n o p e r a t i o n o n a c e r t a i n d a y . T h e Tetrabiblos d i s t i n g u i s h e s itself in t h a t it a t t e m p t s to give a rational e x p l a n a t i o n of its tenets. 1 4 P t o l e m y lengthily a r g u e s that, like 14 Cf. R o b b i n s , 394-5 n. 1: 'It is characteristic of him [Ptolemy] to p r e f e r seientific e x p l a n a t i o n s to those based on m y t h o l o g y o r fancy'.
the s u n a n d t h e m o o n , t h e o t h e r p l a n e t s i n f l u e n c e c l i m a t e s , a n d n a t i o n s as well (I, 1). M o d e r n p e o p l e will d e n y t h e effects of S a t u r n , J u p i t e r , M a r s , V e n u s a n d M e r c u r y b e c a u s e t h e y stand ' t o o f a r ' f r o m t h e e a r t h . But w h o will tell us exactly b e y o n d w h i c h line a p l a n e t is powerless? S e c o n d l y , P t o l e m y subscribes to t h e Aristotelian t h e o r y of t h e 'fifth e l e m e n t ' . T h e e t h e r f o r m s t h e ' a m b i e n t ' (periechon), t h e o u t e r s p h e r e w h e r e t h e fixed stars a r e e s t a b l i s h e d (III, 1). It is p l a u sible to say t h a t o n c e this t h e o r y is a c c e p t e d , t h e fifth e l e m e n t m a y affect t h e o t h e r f o u r , j u s t as they affect e a c h o t h e r . Finally, t h e Stoic e l e m e n t s in P t o l e m y ' s d e s c r i p t i o n of t h e s i d e r e a l p o w e r s o f f e r a n o t h e r j u s t i f i c a t i o n for his astrological views.
3. The scheme 0/ K e p h a l a i o n
LXX
W e will n o w r e t u r n to the melothesia of Kephalaion L X X , in o r d e r to see w h a t a n c i e n t scientific basis we m a y find. T h e c h a p t e r o p e n s with t h e a f f i r m a t i o n of t h e p a r a l l e l b e t w e e n t h e m i c r o c o s m a n d t h e m a c r o c o s m , a c o m m o n idea in A n t i q u i t y , w h i c h w a s especially elabo r a t e d by the S t o a . In Kephalaion L X X , 169-70, w e r e a d : ' A g a i n , o n o n e of the occasions, the apostle is sitting d o / [ w ] n a m o n g the c h u r c h in the midst of the congregation. H e says to his / disciples: T h i s whole universe, a b o v e a n d below, [re] fleets the p a t t e r n of the h u m [an] body; / [as t h e f ] 0 r m a t i 0 n of this b o d y of flesh a c c o r d s to the p a t t e r n of t h e universe. (...) N o w , this is h o w / t h e small b o d y c o r r e s p o n d s to the m a c r o - / c o s m o s in its f i r m a m e n t s , in its o r d e r i n g s , in its / m o u n tains, its walls a n d its vessels. As I h a v e m a d e clear to you!' As for t h e p h i l o s o p h i c a l b a c k g r o u n d , w e m u s t c o n f i n e o u r s e l v e s to t h e parallel b e t w e e n t h e m i c r o c o s m i c a n d m a c r o c o s m i c levels. F u r t h e r m o r e , it m a y b e r e m a r k e d t h a t t h e listeners a r e a d d r e s s e d as a ' b e lieving c r o w d ' . T h e s a m e m a n n e r of a d d r e s s i n g the M a n i c h a e a n h e a r e r s is f o u n d in Keph. L X X , 172: O n c e m o r e , u n d e r s t a n d this o t h e r (truth): T h e r e exist f o u r worlds i[n th]is b o d y of the f[1esh], / a n d t h e r e exist c o u n t less t i m e s seven rulers [in t h e b ] o d y [of the f o u r ] / worlds!' T h e d e s c r i p t i o n of t h e c o s m i c m a n is o f f e r e d as a r e v e a l e d t r u t h . In t h e following m a n n e r the melothesia p r o p e r is i n t r o d u c e d (173): ' [ 0 ] n c e m o r e t h e e n l i g h t e n e r speaks to his h e a r e r s etc.'. T h e n follows a n e n u m e r a t i o n of the twelve signs of the zodiac, a n d the s t a t e m e n t t h a t ' t h e y w e r e a p p o i n t e d a n d m a d e leaders / [...] on t h e s p h e r e b e n e a t h
t h e h e a v e n t h a t is t h e w h e e l of t h e [stars]'. A f t e r t h e s c h e m e of melothesia, w h i c h I h a v e q u o t e d e a r l i e r in this article, t h e r e follows a very short d e p i c t i o n of the m a n n e r limbs c o r r e s p o n d to celestial signs (174): ' B e h o l d , these / a r e also d i s t r i b u t e d o n e a f t e r a n o t h e r . T h e y exist in this b o d y , / as if t u r n e d to t h e side a n d b e n t to the p a t t e r n of t h e twelve signs of t h e z o d i a c . / T h e y t o o a r e thus, a r r a n g e d o n e a g a i n s t a n o t h e r , h e a d / to tail, a[s] t h e y o c c u r o n the w h e e l [...]'. A n d again: 'So, w e h a v e p r o c l a i m e d t h a t these a r e t u r n e d to the side, b e n t , a n d s p r e a d / o u t ' . T h e w o r d ' p r o c l a i m ' r e m i n d s us t h a t w e a r e d e a l i n g with a r e v e l a t i o n a l text, n o t a p h i l o s o p h i c a l t r a c t a t e . At t h e e n d of t h e c h a p t e r , t h e t e a c h e r i n d i c a t e s t h e m e d i c a l sign i f i c a n c e ο ϊ melothesia (175). ' R u l e r s m a d e c h i e f o r ' h o u s e - d w e l l e r s ' r e p r e s e n t t h e stars t h a t affect t h e h u m a n b o d y . T h e astrologically t r a i n e d d o c t o r will recognise the p a r t s of the b o d y subject to the stars in c h a r g e , a n d t r e a t t h e p a t i e n t a p p r o p r i a t e l y . W e m u s t c o n c l u d e , t h e n , t h a t the apostle d o e s n o t deign to give us m u c h scientific e x p l a n a t i o n a b o u t the t r u t h revealed. His a u t h o r i t y m u s t suffice to w i n o u r a p p r o v a l . T o g a i n m o r e insight i n t o t h e p r i n c i p l e s of melothesia, w e h a v e to t u r n e l s e w h e r e . T h o u g h n o t u n a w a r e of t h e a s t r o l o g i c a l s c h e m e s of his d a y s , a n d t h e i r m e d i c a l a p p l i c a t i o n , M a n i of t h e Kephalaia d o e s n o t j o i n in t h e scientific a n d philosophical discussions o n astrology. W e find ourselves in the world of m y t h , n o t of r e a s o n i n g .
4.
The sources of the Kephalaian scheme
T h e r e v e l a t i o n a l setting of Kephalaion L X X h a s i m p l i c a t i o n s f o r t h e investigation of its sources. M o s t p r o b a b l y , M a n i w a s inspired by o t h e r religious t e a c h e r s in the G n o s t i c t r a d i t i o n . R e c e n t l y , F . S . J o n e s h a s tried to gain m o r e insight in the s o u r c e s of M a n i ' s a s t r o l o g y . 1 3 I n s t e a d of a ' t r a d i t i o n ' , t h e a u t h o r p r e f e r s to s p e a k of a ' t r a j e c t o r y ' t h a t m i g h t c o n n e c t Elchasai, B a r d a i s a n , a n d M a n i . I shall n o w c o n 13
F . S . J o n e s , ' T h e Astrological T r a j e c t o r y in A n c i e n t Syriac-Speaking Christianity (Elchasai, B a r d a i s a n , a n d M a n i ) ' , in: L. Cirillo & A. v a n T o n g e r l o o (eds.), Manicheismo e Oriente Cristiano Antico, Lovanii & N e a p o l i 1997, 183-200. See in the s a m e collective v o l u m e : A. P a n a i n o , 'Visione della volta celeste e astrologia nel Manicheismo', 249-95; esp. 290-4. O l d e r literature: F. Boll, C. Bezold & W . Gundel, Sternglaube und Stemdeutung, 54-5; 134 f.; F. Boll, Sphaera. Neue Griechische Texte und Untersuchungen zur Geschichte der Sternbilder, H i l d e s h e i m 1967 (reprint), 471-2.
fine myself to a reflection o n J o n e s ' views, with p a r t i c u l a r a t t e n t i o n to m e l o t h e s i a n e l e m e n t s . J o n e s m e n t i o n s a text w r i t t e n by Elchasai, w h i c h c a n be f o u n d in H i p p o l y t u s ' Refutation of All Heresies.16 T h i s text is c h a r a c t e r i z e d by the use of astrological t e r m s , a n d deals with d e t e r m i n i n g w h e t h e r a p a r t i c u l a r m o m e n t (or day, in this case) is a p p r o p r i a t e for c o m m e n c ing a n action. T h i s type of astrology is called ' c a t a r c h i c ' . D a y s w h i c h a r e d o m i n a t e d b y S a t u r n o r M a r s a r e u n f i t for b a p t i s i n g o r c o m m e n c i n g a n y w o r k . H e r e , w e a r e strongly r e m i n d e d of the m e d i c a l use of the m e l o t h e s i a n s c h e m e . T h e testimonies of Bardaisan's astrology are quite scattered; therefore, his views a r e n o t easy to r e c o n s t r u c t . 1 7 If w e take for g r a n t e d , h o w e v e r , t h a t the Book of the Laws of the Countries (BLC) reflects his teachings, w e find s o m e i m p o r t a n t e v i d e n c e a b o u t his view c o n c e r n ing t h e m e c h a n i c s of fate. T h e so-called g o v e r n o r s 'affect the m i n d as it d e s c e n d s to the soul a n d a g a i n the soul as it d e s c e n d s to the b o d y ' . W h a t e v e r t h e precise identity of these ' g o v e r n o r s ' , t h e y a r e r e l a t e d to t h e p l a n e t s . M a l e f i c i n f l u e n c e s s h o u l d b e a v o i d e d , a n d b e n e f i c e n t i n f l u e n c e s s o u g h t . In this, t h e position of the stars is sign i f i c a n t . A g a i n , w e c a n r e g a r d such astrological t e a c h i n g s as b e a r ing u p o n t h e s c h e m e s of melothesia. A c c o r d i n g to J o n e s , ' t h e r e c a n b e n o d o u b t t h a t M a n i saw a traj e c t o r y t h a t i n c l u d e d b o t h E l c h a s a i a n d B a r d a i s a n ' . l f i W'ith r e g a r d to o u r subject, Kephalaion X E V I I I , 122 is of special i m p o r t a n c e . H e r e , M a n i ' s disciples a r g u e t h a t all events in h u m a n life, i n c l u d i n g sickness a n d h e a l t h , h a p p e n a c c o r d i n g to the z o d i a c . 1 ' ׳J o n e s c o n c l u d e s t h a t ' t h e r e is thus clear evidence that the astrological tradition a m o n g the Syriac / A r a m a i c - s p e a k i n g C h r i s t i a n s c o n t i n u e d in M a n i ' . H o w ever, M a n i did n o t imitate his f o r e r u n n e r s in every aspect. ' T h e m a j o r d i f f e r e n c e f r o m E l c h a s a i a n d B a r d a i s a n ' , J o n e s p o i n t s o u t , 'is t h a t all t h e p l a n e t s - n o t j u s t M a r s a n d S a t u r n , as in the Book of Elchasai a n d t h e BLC - a r e c o n s i d e r e d m a l e f i c (the sun a n d t h e m o o n a r e e x c e p t e d ; t h e y a r e d e c l a r e d to b e actually c o m p l e t e l y foreign to t h e planets)'.
16
See J o n e s , 185 f. See J o n e s , 189 f. 18 J o n e s , 194. 19 See J o n e s , 196 f. 17
5.
Conclusion
O n e m a y safely c o n c l u d e t h a t M a n i ' s a s t r o l o g y is firmly r o o t e d in t h e t r a d i t i o n of A r a m a i c / S y r i a n C h r i s t i a n i t y . It is a d e s i d e r a t u m , h o w e v e r , to find o u t m o r e exactly t h e s o u r c e s of M a n i ' s astrological t e a c h i n g . As f o r F . S . J o n e s ' sigh t h a t ' r e c o n s t r u c t i o n of t h e M a n i c h a e a n u n d e r s t a n d i n g of t h e m e c h a n i c s of astrological influe n c e s (e.g. o n t h e h u m a n p e r s o n ) is a n o p e n field',20 I h a v e tried to s h e d s o m e light o n t h e p r i n c i p l e s of melothesia as t h e y w e r e u n d e r s t o o d in classical A n t i q u i t y . A l t h o u g h t h e M a n i of t h e Kephalaia d o e s n o t s h o w a t h o r o u g h k n o w l e d g e of a s t r o n o m i c a l l y m o t i v a t e d texts, h e c e r t a i n l y d o e s n o t c o n t r a d i c t t h e astrological tenets of t h e Hellenistic w o r l d . F o r exa m p l e , o n e m a y n o t e t h e s c a n t y d i f f e r e n c e s of his s c h e m e f r o m t h a t of M a n i l i u s , a L a t i n astrological p o e t f r o m t h e first c e n t u r y A D . 2 1 A m o n g astrologers, the series of limbs subject to astral signs was r a t h e r fixed,22 a n d t h e M a n i c h a e a n s d o n o t s e e m to h a v e d i s d a i n e d the astrological insights of t h e i r t i m e . I n this respect, t h e i r a t t i t u d e c o n c u r s w i t h t h a t of o t h e r G n o s t i c s . 2 3 W e m a y , t h e r e f o r e , a s s u m e t h a t t h e p r i n c i p l e s of melothesia, as I h a v e e x p o u n d e d t h e m o n the basis of P t o l e m y ' s Tetrabiblos, a r e valid f o r t h e s c h e m e in Kephalaion L X X as well. 20
J o n e s , 198. Astronomica II, 4 5 3 - 6 5 ; IV, 701-710. Ed. G . P . G o o l d , Manilius - Astronomica, C a m b r i d g e , M a s s a c h u s e t t s & L o n d o n 1977 (= LCL 469). 22 See Boll, I.e., for f u r t h e r evidence. 23 In view of the Gnostic M a r c , Boll states (471): ' A b e r im Ü b r i g e n lieferte das M a t e r i a l , wie so oft in der Gnosis, wieder die Astrologie'. After c o m p a r i n g M a r c ' s a n a t o m i c a l s c h e m e with those of Paul of A l e x a n d r i a a n d Manilius, the a u t h o r concludes (472), ' d a ß der Gnostiker die G r u n d l a g e für seine A n a t o m i e schon bereitet fand'. 21
"UEPISTULA FUNDAMENTI À LA LUMIÈRE DES SOURCES MANICHÉENNES DU FAYOUM MADELEINE SCOPELLO
(PARIS)
D a n s l ' o u v r a g e d ' A u g u s t i n Contra epistulam Manichaei quam vocantfundamenti,x d e u x voix se font e n t e n d r e , celle d ' A u g u s t i n et celle de M a n i . C e t o u v r a g e est en effet c o m p o s é d e d e u x œ u v r e s distinctes: d ' u n e traité d e p o l é m i q u e de l ' é v ê q u e p a r t , le Contra epistulam fundamenti2 d ' H i p p o n e , d ' a u t r e p a r t , V Epistula fundamenti d e M a n i , d o n t A u g u s tin f o u r n i t u n c e r t a i n n o m b r e d ' e x t r a i t s . L a p r é s e n t e é t u d e p o r t e sur l'Epistula fundamenti. T o u t e f o i s , a v a n t d e r e n t r e r d a n s le vif d u sujet, u n e p r é s e n t a t i o n d u Contra epistulam fundamenti s ' i m p o s e . La p r e m i è r e p a r t i e d e ce travail lui est c o n s a crée.
1. Le C o n t r a e p i s t u l a m f u n d a m e n t i
d'Augustin
La date et le destinataire du traité C e traité f u t le p r e m i e r q u ' A u g u s t i n c o m p o s a a p r è s son élection au siège é p i s c o p a l d ' H i p p o n e ; il f u t en effet écrit e n t r e 3 9 6 et 3 9 7 . Au cours de cette œ u v r e Augustin s'adresse souvent à un inter' Pour les huit ans de mon enfant, Ruggero-Carlo Hubert. T e x t e édité p a r I. Z y c h a , Sancti Aureli Augustini, Contra epistulam Manichaei quam vocantfundamenti, C o r p u s scriptorum ecclesiasticorum latinorum, vol. X X V / 1, PragaWien-Leipzig, 1981, pp. 193-248. U n e t r a d u c t i o n , a c c o m p a g n é e du texte latin, d ' u n e i n t r o d u c t i o n et de notes de c o m m e n t a i r e , est f o u r n i e p a r R. Jolivet et M . J o u r j o n , Six traités antimanichéens, Bibliothèque Augustinienne, Œuvres de St. Augustin, 17, Paris, 1961, pp. 377-507 (notes c o m p l é m e n t a i r e s : p p . 780-787). C'est cette t r a d u c t i o n q u e n o u s suivons ici, mis à p a r t q u e l q u e s c h a n g e m e n t s . U n e é t u d e très d o c u m e n t é e de ce texte est d u e à E. F e l d m a n n , Die Epistula Fundamenti der nordafrikanischen Manichaër: Versuch einer Rekonstruktion, Altenberge, 1987. 1 N o u s a b r é g e o n s ainsi, au cours de cette étude, le titre complet (Contra epistulam Manichaei quam vocant fundamenti).
locuteur' qui n'est point n o m m é , mais dont on devine n é a n m o i n s l ' a p p a r t e n a n c e a u m a n i c h é i s m e . Pressé d e q u e s t i o n s sur la d o c t r i n e d e M a n i , et s u r les c o n t r a d i c t i o n s q u ' a u x y e u x d ' A u g u s t i n elle c o n tient, il y r é p o n d p a r la voix m ê m e d u d o c t e u r d ' H i p p o n e . T o u t e fois, Augustin s'adresse plus g é n é r a l e m e n t aussi, tout a u long d u traité, à l ' e n s e m b l e d e ses a n c i e n s c o r e l i g i o n n a i r e s . L ' e m p l o i d u ' t u ' n ' e s t peut-être q u ' u n p r o c é d é de r h é t o r i q u e , mais on ne peut exclure q u ' A u g u s t i n visait u n p e r s o n n a g e a u x c o n t o u r s précis. L ' e x a m e n très c r i t i q u e qu'il lui p r é s e n t e d e 1' Epître du fondement c o n s t i t u a i t en ce cas u n m o y e n e f f i c a c e p o u r le d é t a c h e r d e la d o c t r i n e d e s d e u x principes. A cette é p o q u e , Augustin avait déjà c o m p o s é plusieurs traités Contra Manichaeos\ le De moribus (388), le De Genesi contra Manichaeos (388-390), le De duabus animabus (391), la Disputatio contra Fortunatum (392) et e n c o r e le Contra Adimantum ( e n t r e 3 9 3 et 396). Il a v a i t ainsi f o r m u l é , d e différentes façons, ses critiques a u m a n i c h é i s m e , q u e ce soit d a n s u n e c o n t r o v e r s e o r a l e a v e c u n m a n i c h é e n d e son t e m p s , F o r t u n a t , ou en c o n t e s t a n t les exégèses d ' u n a u t e u r d u passé, A d i m a n t u m (Adda), ou e n c o r e en é c r i v a n t des traités d e n a t u r e t h é o l o g i q u e ou é t h i q u e . P a r r a p p o r t à l ' e n s e m b l e d e ces œ u v r e s , le Contra epistulam fundamenti a b o r d e d ' u n e f a ç o n n o u v e l l e la p o l é m i q u e c o n t r e le m a n i c h é i s m e : A u g u s t i n bâtit en effet u n texte en s ' i n s p i r a n t des p r o p r e s p a r o l e s d e M a n i . Le p r o p h è t e d e B a b y l o n e n ' a p p a r a î t p r e s q u e j a m a i s d a n s les écrits a u g u s t i n i e n s . M a n i est m o r t d e p u i s plus d ' u n siècle (276 ou 277), et ce sont les m a n i c h é e n s , et n o n le f o n d a t e u r d e l e u r d o c t r i n e , c o n t r e lesquels l'Eglise c a t h o l i q u e f o u r b i t ses a r m e s . Les a n n é e s a u c o u r s desquelles A u g u s t i n a r é d i g é son Contra epistulam fundamenti n e n o u s o n t p a s c o n s e r v é d ' a u t r e s o u v r a g e s patristiques sur les m a n i c h é e n s . Le d o c u m e n t le plus p r o c h e d a n s le t e m p s est c o n s t i t u é p a r la n o t i c e 61 d u c a t a l o g u e d ' h é r é s i e s d e Filastre d e
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Augustin s'adresse p a r le ' t u ' à ce mystérieux p e r s o n n a g e à p a r t i r du c h a p i t r e V , 6 du Contra epistulam Fundamenti; le c h a p i t r e c o n t i e n t u n e série d ' a r g u m e n t s q u ' A u g u s t i n lui a t t r i b u e et qu'il r é f u t e p o n c t u e l l e m e n t . Le c h a p i t r e 6 s'ouvre sur u n e question précise (VI, 7) à laquelle on semble exiger u n e r é p o n s e tout a u t a n t exacte. Laissant place au 'vous', le 'tu' revient sur scène au chapitre IX, 10, ensuite, à p a r t i r du c h a p i t r e X I I I . Au cours d u c h a p i t r e X I V , ce p e r s o n n a g e a n o n y m e est accusé de ruiner la foi du Christ. Le chapitre X X I révèle l'étendue des connaissances de ce m a n i c h é e n en ce qui c o n c e r n e la cosmogonie. D u chapitre X X I I I au chapitre X X I X , Augustin s'adresse en r e v a n c h e à l'ensemble des m a n i c h é e n s . O n r e t r o u v e au c h a p i t r e X X X l'emploi insistant du 'tu', puis a u x chapitres X X X V I I , X X X V I I I et X L (in fine). La d e r n i è r e attestation a p p a r a î t en X L I .
Brescia: 4 il n e s'agit toutefois q u e d ' u n e c o m p i l a t i o n faite à p a r t i r des Acta Archelai? Il f a u t r e m o n t e r à 3 7 6 p o u r r e t r o u v e r u n e œ u v r e à p a r t entière contre la religion de la lumière la notice 66 d u Ραηαήοη d ' E p i p h a n e d e S a l a m i n e 6 - et e n c o r e d ' u n e d i z a i n e d ' a n n é e s p o u r lire les q u a t r e livres Contra Manichaeos1 d e T i t u s de B o s t r a et la version latine des Acta Archelai. L a législation i m p é r i a l e s'est-elle p e n c h é e s u r le p r o b l è m e d e s m a n i c h é e n s a u m o m e n t d e la r é d a c t i o n d u Contra epistulam fundamenti? En 389, l'édit d e V a l e n t i n i e n II (en réalité T h é o d o s e I) c o n d a m n e à l'exil les m a n i c h é e n s d e R o m e ; ce n ' e s t q u ' e n 4 0 5 q u ' H o n o r i u s c o n f i r m e les mesures légales prises à leur é g a r d p a r ses prédécesseurs. 8 Il n ' y a d o n c p a s u n r a p p o r t direct e n t r e la c o m p o s i t i o n d u Contra epistulam fundamenti et un édit i m p é r i a l , c o m m e cela est a d v e n u , à q u e l q u e s r e p r i s e s , d a n s l ' h i s t o i r e d e la c o n t r o v e r s e e c c l é s i a s t i q u e e n v e r s les disciples d e M a n i . Augustin et l'héritage de l'hérésiologie D a n s le Contra epistulam fundamenti, A u g u s t i n se c o m p o r t e en hérésiologue c o n f i r m é , héritier d e t o u t e u n e c h a î n e d e c h a s s e u r s d ' h é r é s i e s q u i o n t t r a q u é d ' a b o r d les g n o s t i q u e s puis les m a n i c h é e n s . A u x hérésiologues, A u g u s t i n e m p r u n t e u n e m é t h o d e q u i a fait ses p r e u v e s : citer, d ' a b o r d , des extraits d ' u n e œ u v r e d e l ' a d v e r s a i r e afin d e les r é f u t e r , puis p r é s e n t e r en o p p o s i t i o n sa p r o p r e d o c t r i n e . Ainsi 4
Filastre de Brescia, De Haeresibus L X I ; cf. L X X I V ; L X X X V I I I ; C X V ; C X X I X (ed. F. Heylen, Filastrii episcopi Brixiensis, Diversarum Hereseon Liber, C o r p u s Christ i a n o r u m , Series L a t i n a , 9, T u r n h o u t , 1957, pp. 207-324). 3 Les Acta Archelai constituent la p r e m i è r e r é f u t a t i o n c h r é t i e n n e d ' e n v e r g u r e c o n t r e le m a n i c h é i s m e . Attribués à un certain H é g é m o n i u s , ils f u r e n t écrits en grec vers 345, puis traduits en latin vers 365. Le texte grec est p e r d u , mis à p a r t un certain n o m b r e de citations conservées p a r E p i p h a n e d a n s la notice 66 du Ραηαήοη. Les Acta Archelai ont influencé u n e b o n n e partie de la c o n t r o v e r s e occidentale contra Manichaeos. La version latine, c o m p l è t e , a été éditée p a r C h . Beeson, Hegemonius, Acta Archelai, G C S 16, Leipzig, 1906. Sur ce texte, voir M . Scopello, « H é g é m o n i u s , les Acta Archelai et l'histoire de la controverse a n t i - m a n i c h é e n n e » , Studia Manichaica. IV. Internationaler Kongreß zum Manichäismus, Berlin, 14.-18. Juli 1997, ed. R.E. Emmerick, W . S u n d e r m a n n & Peter Z i e m e , Berlin, 2000, pp. 528-545. 6 Edité p a r Κ. Holl, G C S 25, 1915 et G C S 31, 1922. Cf. la t r a d u c t i o n anglaise de F. Williams, The Ραηαήοη of Epiphanius of Salamis, Book I-II (Nag H a m m a d i a n d M a n i c h a e a n Studies 35 et 36), Leiden 1987 et 1994. ' Edité p a r P.A. de L a g a r d e , Titus Bostrenus syriace et graece, W i e s b a d e n , 1967 (réédition des d e u x éditions de 1859, texte grec et texte syriaque). 8 Cf. M . T a r d i e u , Le manichéisme, Q u e sais-je? n ° 1 9 4 0 , Paris, d e u x i è m e édition corrigée, 1997, p. 115.
la p e n s é e q u e l'on estime fausse est i m m é d i a t e m e n t mise en contraste a v e c la Veritas d e celui q u i la r é f u t e . C e t t e m é t h o d e p o l é m i q u e , citer p o u r m i e u x r é f u t e r , a été s o u v e n t utilisée p a r les Pères d e l'Eglise d a n s leur lutte c o n t r e les m a î t r e s d e la g n o s e . C l é m e n t d ' A l e x a n d r i e , O r i g è n e , I r é n é e ou e n c o r e le P s e u d o - H i p p o l y t e o n t tous t r a n s c r i t et cité, c e r t a i n s plus q u e d ' a u t r e s , des f r a g m e n t s o u m ê m e d e longs extraits d ' o u v r a g e s g n o s t i q u e s , afin de les c r i t i q u e r d e f a ç o n p o n c tuelle. Il n o u s o n t ainsi f o u r n i u n e p r é c i e u s e d o c u m e n t a t i o n q u i a u t r e m e n t a u r a i t été p e r d u e . 9 L a m ê m e m é t h o d e se d é g a g e des écrits d e q u e l q u e s é c r i v a i n s a n t i m a n i c h é e n s , m ê m e si c e t t e f a ç o n d e p r o c é d e r n e fait p a s l ' u n a n i m i t é . Q u e l q u e s controversistes, en effet, n e f o n i q u e r é s u m e r la d o c t r i n e et le m y t h e m a n i c h é e n s - il en va ainsi, p a r e x e m p l e , p o u r l ' a u t e u r des Acta Archelai. D ' a u t r e s , en rev a n c h e , c i t e n t l i t t é r a l e m e n t des extraits des livres d e M a n i . C ' e s t le cas d e S é v è r e d ' A n t i o c h e q u i , a u d é b u t d u V i e siècle, i n t é g r a des f r a g m e n t s d e la Pragmateia d a n s son Homélie cathédrale 123; 1 0 d u nestorien T h é o d o r e B a r K o n a i " aussi, lequel, d a n s son Liber Scholiorum, écrit en 791, f o u r n i t d e p r é c i e u x c o m p l é m e n t s sur la Pragmateia. A ces a u t e u r s s ' a j o u t e n t d e u x c o n t r o v e r s i s t e s m u s u l m a n s : I b n Al N a d i m , 1 2 a u c h a p i t r e I X d u Fihrist, œ u v r e a c h e v é e en 9 8 7 , p r é s e n t e u n e n s e m b l e d e c i t a t i o n s d e textes d e M a n i et Al B i r u n i , 1 3 a u X l e siècle, bâtit, sur u n e c o n n a i s s a n c e d i r e c t e des sept livres d u B a b y Ionien, u n e x p o s é très c o m p l e t d e sa d o c t r i n e . A u g u s t i n est d o n c le p r e m i e r , d a n s l ' o r d r e c h r o n o l o g i q u e , à r e n d r e c o m p t e d e citations d e l ' œ u v r e d e M a n i . Il n e le fait d ' a i l l e u r s 9
Ces d o c u m e n t s f u r e n t les seuls c o n n u s j u s q u ' a u x d é c o u v e r t e s du C o d e x de L o n d r e s (1750), d ' O x f o r d (1773), de Berlin (1896) et enfin de la b i b l i o t h è q u e de N a g H a m m a d i (1945). 10 H o m é l i e t r a d u i t e et c o m m e n t é e p a r F. C u m o n t et M . K u g e n e r , Recherches sur le manichéisme, II. Extraits de la CXXIIIe Homélie de Sévère d'Antioche ( R e c h e r c h e s sur le m a n i c h é i s m e , II), Bruxelles, 1912. V o i r aussi M . Brière, éd. et t r a d . Les homélies Cathédrales de Sévère d'Antioche, traduction syriaque de Jacques d'Edesse CX à CXXV, P O 29, 1961. 11 Cf. F. C u m o n t , Recherches sur le manichéisme, I. La cosmogonie manichéenne d'après Théodore bar Khôni, Bruxelles, 1908. U n e édition r é c e n t e est d u e à R. Hespel et R. D r a g u e t , Theodorus bar Koni. Livre des Scoties (recension de Seert), p r e m i è r e partie, C S C O 431; Syr 187, T u r n h o u t - L o u v a i n , 1981; d e u x i è m e partie, C S C O 432; Syr 188, ibid., 1982. 12 V o i r B. D o d g e , The Fihrist of al-Nadîm. A Tenth Century Survey of Muslim Culture, M I , N e w York, 1970. 13 Edité p a r C . E . S a c h a u , Chronologie orientalischer Völker, von Albêrûnî, Leipzig, 1878. U n e anthologie c o m m e n t é e est p r o p o s é e p a r G . S t r o h m a i e r , Al Biruni. In den Gärten der Wissenschaft, Leipzig, 1988, p p . 139-143; pp. 145-147.
p a s q u e d a n s le Contra epistulam fundamenti: il cite en effet des p a s s a ges d u Trésor d a n s le De natura boni 4 4 et d a n s le Contra Felicem II, 5. D a n s le De natura boni il insère é g a l e m e n t d e n o u v e a u x f r a g m e n t s d e Γ Epistula fundamenti.14 II en alla d e m ê m e p o u r E v o d e : le De fide contra Manichaeosv:) c o n s e r v e des e x t r a i t s d u Trésor et d e c e t t e m ê m e Epistula Fundamenti, q u ' A u g u s t i n n ' a p a s repris d a n s l ' œ u v r e q u i n o u s intéresse ici. Une nouvelle façon d'aborder le problème manichéen P a r r a p p o r t a u x a u t r e s traités a u g u s t i n i e n s contra Manichaeos, le Contra epistulam fundamenti i n n o v e sous q u e l q u e s p o i n t s d e vue. E n c i t a n t u n e s o u r c e d i r e c t e , Y Epistula fundamenti, l ' é v ê q u e d ' H i p p o n e p o r t e le d é b a t sur les é c r i t u r e s m a n i c h é e n n e s elles-mêmes. D a n s ses a u t r e s traités, en r e v a n c h e , il focalisait son a t t e n t i o n sur l'exégèse m a n i c h é e n n e des E c r i t u r e s c h r é t i e n n e s , à laquelle il o p p o s a i t sa p r o p r e i n t e r p r é t a t i o n . Ainsi q u e l'a bien n o t é F. D é c r e t , 1 6 A u g u s t i n a choisi d e r é f u t e r ici u n d o c u m e n t de n a t u r e m y t h o l o g i q u e , c a r c'est b i e n d a n s ce d o m a i n e q u ' i l p o u v a i t e x e r c e r a u m i e u x ses t a l e n t s d e p o l é m i s t e . Le s c é n a r i o m y t h i q u e mis en p l a c e p a r M a n i c o n s t i t u a i t u n e a u b a i n e p o u r les c r i t i q u e s s a r c a s t i q u e s des P è r e s d e l'Eglise, à l ' a f f û t d e t h é o r i e s et de p r a t i q u e s q u i p o u v a i e n t leur p e r m e t t r e d e t a x e r d ' h é r é s i e , et d ' i m m o r a l i t é , la secta manichaea. Augustin hérésiologue 1) L ' a r g u m e n t a t i o n h é r é s i o l o g i q u e D a n s le Contra epistulam fundamenti, A u g u s t i n se sert d ' u n e série d ' a r g u m e n t s , a u p a r a v a n t e m p l o y é s p a r d ' a u t r e s hérésiologues. C e s a r g u m e n t s lui p e r m e t t e n t d e r é p o n d r e a u x m a n i c h é e n s q u i se p r é t e n d a i e n t les seuls vrais i n t e r p r è t e s d u m e s s a g e d u C h r i s t - m e s s a g e q u e M a n i a u r a i t p o r t é à sa p l é n i t u d e 1 ' - et q u i , p a r c o n s é q u e n t , s ' e s t i m a i e n t les seuls vrais c h r é t i e n s . 14
De natura boni 42 et 46. ' Evode, De fide contra Manichaeos 5 et 14-16 p o u r les f r a g m e n t s du Trésor. 16 F. Decret, L'Afrique manichéenne (IV et V' siècles), Etudes Augustiniennes, Paris, 1978, I, p. 114: «avec cette f a n t a s m a g o r i e délirante... l'épître de M a n i était la bienvenue». 1 ' M a n i se proclame le Paraclet a n n o n c é p a r le Christ et le sceau de la prophétie: ce thème est a b o r d é dans YEvangile Vivant de M a n i dont des citations sont conservées p a r al Biruni - de m ê m e q u ' a u d é b u t du Shabuhragan, t o u j o u r s selon al Biruni. Cf. M . T a r d i e u , Le manichéisme..., pp. 20-21. 1
Au ch. IV, 5 de notre traité, Augustin affirme q u e «c'est une a u t o r i t é (celle d e l'Eglise) f o n d é e sur des miracles, n o u r r i e p a r l'espér a n c e , a c c r u e p a r la c h a r i t é , a f f e r m i e p a r son a n t i q u i t é ; c'est la succession des p a s t e u r s à p a r t i r d u siège m ê m e d e l ' a p ô t r e Pierre, à q u i le S e i g n e u r , a p r è s sa r é s u r r e c t i o n , a c o n f i é le soin d e p a î t r e ses brebis, j u s q u ' à l ' é v ê q u e q u i o c c u p e ce siège a u j o u r d ' h u i » . Le p r e m i e r a r g u m e n t d ' A u g u s t i n est celui d e la diadoké, d e la succession légitime et a p o s t o l i q u e d e la G r a n d e Eglise. C e t t e diadoké t r o u v e son f o n d e m e n t d a n s le Christ q u i l'a c o n s t i t u é e en u n e c h a î n e i n i n t e r r o m p u e d é b u t a n t p a r P i e r r e . Le r a i s o n n e m e n t d e l ' é v ê q u e se lit en filigrane: les m a n i c h é e n s , en tant q u ' h é r é t i q u e s , n ' a p p a r t i e n n e n t ni à cette traditio ni à cette successio. A la c h a î n e a p o s t o l i q u e s ' o p p o s e en m i r o i r la c h a î n e d e l ' e r r e u r des h é r é t i q u e s . 1 8 Selon les c o n t r o versistes, elle a d é b u t é avec S i m o n le M a g i c i e n , s'est enrichie en r o u t e d e plusieurs figures a p p a r t e n a n t a u g n o s t i c i s m e et s'est p o u r s u i v i e sans i n t e r r u p t i o n j u s q u ' à c u l m i n e r a v e c la v e n u e d e M a n i . D e cet a r g u m e n t h é r é s i o l o g i q u e en d é c o u l e u n a u t r e : ce n ' e s t q u ' a u sein d e la succession a p o s t o l i q u e q u e l ' e x é g è s e s c r i p t u r a i r e est a u t o r i s é e . L ' é v ê q u e seul - A u g u s t i n en est u n - est investi d e cette c h a r g e . Le d e u x i è m e a r g u m e n t a v a n c é p a r A u g u s t i n est celui de Vantiquitas d e l'Eglise: à c e t t e a n t i q u i t é , s y n o n y m e d e stabilité, il o p p o s e le c a r a c t è r e i n c e r t a i n et c h r o n o l o g i q u e m e n t plus r é c e n t 1 9 d e l'hérésie. C e t u n i q u e fait m o n t r e à lui seul la s u p é r i o r i t é d e la p r e m i è r e sur la seconde. L ' a r g u m e n t le plus p u i s s a n t q u ' a v a n c e A u g u s t i n est le t r o i s i è m e d a n s l ' o r d r e : les m a n i c h é e n s n ' o n t pas le droit de r e v e n d i q u e r le n o m d e c h r é t i e n , c a r ils ne f o n t , en a u c u n cas, p a r t i e d e l'Eglise: «(ce q u i m e m a i n t i e n t d a n s le sein d e l'église c a t h o l i q u e ) c'est e n f i n le n o m d'église catholique, qu'elle seule et n o n sans raison a o b t e n u au milieu d e t a n t d ' h é r é s i e s , c a r l o r s q u ' u n é t r a n g e r d e m a n d e à ces h é r é t i q u e s , qui veulent tous se dire catholiques, où est le lieu d e r é u n i o n de l'église c a t h o l i q u e , a u c u n d ' e u x n ' o s e m o n t r e r son t e m p l e ou sa m a i s o n . C e s o n t d o n c ces liens très c h e r s d u n o m c h r é t i e n (nomini chrìstiani carissima vinculo), si n o m b r e u x et si forts, q u i r e t i e n n e n t j u s t e m e n t le c r o y a n t d a n s l'Eglise c a t h o l i q u e , m ê m e q u a n d la faiblesse d e son intelligence ou son é t a t m o r a l l ' e m p ê c h e n t e n c o r e d e voir la vérité d a n s t o u t e sa l u m i è r e » (Contra epistulam fundamenti I V , 5). 1(1
S u r cette opposition, voir A. Le Boulluec, La notion d'hérésie dans la littérature que, Ile et Ille siècles, I-II, Paris, 1985, p. 89. ' ייVoir A. Le Boulluec, La notion d'hérésie..., index à ' n o u v e a u t é ' .
T o u s ces a r g u m e n t s , et s u r t o u t le d e r n i e r , m o n t r e n t q u ' A u g u s t i n p r a t i q u e u n e a t t i t u d e d ' e x c l u s i o n vis-à-vis d e l ' a d v e r s a i r e : l ' h é r é t i q u e est r e j e t é a u - d e l à d e s f r o n t i è r e s d e l'Eglise. A u c u n lien n e p e u t ê t r e é t a b l i e n t r e lui et la c o m m u n a u t é d e s fidèles. L a p o l é m i q u e a u t o u r d u n o m d e c h r é t i e n t r o u v e u n p r é c é d e n t d a n s la t r a d i t i o n h é r é s i o l o g i q u e : elle c o n c e r n a en effet les g n o s t i q u e s , s u r t o u t les v a l e n t i n i e n s , qui faisaient valoir leur a p p a r t e n a n c e au christianisme.20 D e plus, les m a n i c h é e n s se p r o c l a m a i e n t les ' v r a i s c h r é t i e n s ' , a c c u s a n t les m e m b r e s d e la G r a n d e Eglise d e n ' ê t r e q u e d e s serai christiani, a r g u m e n t p o l é m i q u e d é v e l o p p é d a n s le Contra FaustumP D a n s le Contra epistulam fundamenti V I I I , 9, A u g u s t i n e s t i m e q u e « M a n i l u i - m ê m e , se s e r v a i t d u n o m d u C h r i s t p o u r a v o i r a c c è s a u x â m e s d e s i g n o r a n t s » . Il e n v a d e m ê m e p o u r ses a d e p t e s . C e t h è m e est u n class i q u e d e l ' h é r é s i o l o g i e : M a n i et les siens f u r e n t a c c u s é s d e m e t t r e en a v a n t le n o m d u C h r i s t p o u r s ' i n f i l t r e r d a n s les c o m m u n a u t é s c h r é t i e n n e s 2 2 et p e r s u a d e r les g e n s à a d h é r e r à la foi d e l e u r m a î t r e , p r é s e n t é e c o m m e é t a n t la r é a l i s a t i o n a u t h e n t i q u e d e la p a r o l e d u C h r i s t . L e u r p r o p a g a n d e , selon les P è r e s , s ' a d r e s s a i t e n p r e m i e r lieu a u x simpliciores, p r o i e facile d e ces h a b i l e s p r é d i c a t e u r s q u ' é t a i e n t les manichéens.23 L ' u t i l i s a t i o n d u n o m d e c h r é t i e n et d e celui d u C h r i s t n ' e s t t o u t e fois p a s q u ' u n l e u r r e . C e r t e s , le m a n i c h é i s m e a v a i t eu l ' h a b i l e t é d e se c o n f o r m e r a u x t r a d i t i o n s r e l i g i e u s e s d e l ' e n d r o i t o ù il v o u l a i t s ' i m p l a n t e r - s o n g e o n s à l ' i n t é g r a t i o n d e B o u d d h a d a n s le m a n i c h é i s m e d ' E x t r ê m e O r i e n t . C e r t e s , le n o m d u C h r i s t d u t f a v o r i s e r d e s c o n v e r s i o n s e n t e r r a i n c h r é t i e n . N é a n m o i n s , la signification d u C h r i s t est à tel p o i n t a n c r é e d a n s la p e n s é e d e M a n i q u ' i l a p p a r a î t m ê m e 2(1
Voir A. Le Boulluec, /M notion d'hérésie..., index à 'nom' ('nom des chrétiens') pour les principales références. 21 Lire à ce propos, M. Tardieu, «La foi hippocentaure» dans F. Ranson (ed.), Saint Augustin (Les dossiers H), Paris, 1988, pp. 52-60; Idem, «Une définition du manichéisme comme secta christianorum», dans A. Caquot et P. Canivet (ed.), Ritualisme et vie intérieure; religion et culture. Colloques 1985-1987, Société Krnest-Rcnan, Histoire des religions, Paris, 1989, pp. 167-177. 22 A ce sujet, on peut lire les Acta Archelai XLII, § 8 où l'évêque Archélaûs décrit ainsi Mani: «Il tourne ici et là et s'insinue dans les maisons, cherchant à abuser les âmes appesanties par le péché» (traduction M. Scopello). Dans la Vita Porphyrii de Marc le Diacre, on parle en de termes analogues de la missionnaire Julie qui fit à Gaza, au début du Ve siècle, propagande pour la doctrine de Mani: voir M. Scopello, «Julie manichéenne d'Antioche (d'après la Vie de Porphyre de Marc le Diacre, ch. 85-91)», Antiquité tardive 5 (1997), pp. 187-209. 23 Par exemple, dans la Vie de Porphyre 85 on raconte que la missionnaire Julie s'adressait de préférence aux neôfotistoi, ceux qui n'avaient pas encore reçu le baptême.
d a n s les s o u r c e s destinées à la d i f f u s i o n d e cette religion d a n s des contrées non chrétiennes.24 2) U n parallèle h é r é s i o l o g i q u e : les Acta Archelai N o u s a v o n s r e t r o u v é d a n s les Acta Archelai la t r a c e précise des a r g u m e n t s utilisés p a r A u g u s t i n a u ch. I V d u Contre l'épître du fondement. D a n s la fiction l i t t é r a i r e d e ces a c t e s , u n é v ê q u e , A r c h é l a û s d e C a r c h a r a ( M é s o p o t a m i e r o m a i n e ) fait f a c e à M a n i l ' h é r é t i q u e . A r c h é l a û s a l e r t e sa c o m m u n a u t é d u d a n g e r d e la p r o p a g a n d e d e ce d e r n i e r . Le b u t d e l ' h o m m e d'église est d ' e x c l u r e M a n i d u christianisme, e n soulignant, t o u t a u long de son œ u v r e , son altérité. 2 5 Selon A r c h é l a û s , M a n i est le plus d a n g e r e u x r e p r é s e n t a n t d e la diadoké d e l'erreur: 2 1 ' il doit être privé d u n o m d e c h r é t i e n qu'il r e v e n d i q u e p o u r l u i - m ê m e et les siens. 2 7 L ' é v ê q u e m é s o p o t a m i e n m e t l ' a c c e n t sur le n o m qui, t o u t c o m m e c h e z A u g u s t i n , est s y m b o l e d e c o h é s i o n et d e r e c o n n a i s s a n c e à l ' i n t é r i e u r d e la c o m m u n a u t é . D u n o m d e c h r é tien, A r c h é l a û s vient à t r a i t e r d u n o m d u C h r i s t . D e ce n o m , M a n i se sert p o u r a t t i r e r les gens: m a i s ce n o m - affirme-t-il - n ' a rien à voir a v e c le s y s t è m e d u a l i s t e é c h a f a u d é p a r l ' h é r é s i a r q u e . 2 8 Et il a j o u t e : « M a n i fit s e m b l a n t d ' a d o p t e r ce n o m (du Christ) afin q u ' à t r a v e r s c h a q u e ville les gens, e n e n t e n d a n t le saint et divin n o m d u Christ, ne maudissent pas ses disciples et ne les chassent pas». 2 9 Q u a n t à l'hérésie m a n i c h é e n n e , poursuit-il, elle m o n t r e sa faiblesse et son inconsistance d u fait m ê m e qu'elle est plus r é c e n t e q u e l'Eglise. M a n i était-il a u x côtés d u C h r i s t ? L'avait-il assisté le l o n g d u c h e m i n d e croix? L'avait-il e n t o u r é d e sa piété a u m o m e n t d u t r é p a s ? Etait-il c o m p t é a u n o m b r e des apôtres? Les réponses sont, d e toute évidence, e n t i è r e m e n t négatives. D e plus, M a n i n ' a p a s a c c o m p l i de miracles. E n r e v a n c h e c e u x d u C h r i s t o n t été n o m b r e u x . 3 0 L'argumentation hérésiologique d'Augustin s'accompagne d'un
24
Voir l'article de VV. S u n d e r m a n n , «Christianity, 5. Christ in M a n i c h a e i s m » , Encyclopaedia Iranica 5, 5 (1991), p p . 5 3 5 - 5 3 9 . '׳־Voir Acta Archelai X L I I I § 5: « M a n i défendait des idées différentes et étrangères à la tradition de leur pères (id est des chrétiens)» et X L V I § 2: « M a n i voulait r é p a n d r e u n e d o c t r i n e a u t r e q u e celle qui est apostolique et ecclésiastique». 26 Acta Archelai X L I I , § 1 : «Et moi - dit Archélaûs - j e dis b i e n h e u r e u x M a r c i o n et le Valentinien, et Basilide et les autres hérétiques, si j e les c o m p a r e à cet individu». 27 C ' e s t ce qui ressort des Acta Archelai L X I § 7. 28 Acta Archelai L X V § 4-5. 29 Acta Archelai L X V § 5 in fine. 30 Acta Archelai X X X Ì X § 8-9.
l a n g a g e q u i f u t d é j à celui des c h a s s e u r s d ' h é r é s i e s . C e l a n g a g e p a r c o u r t les c h a m p s s é m a n t i q u e s d e l ' e r r e u r , de la t r o m p e r i e et de la vanitas, t e r m e s définissant, à ses y e u x , l'essence des d o c t r i n e s m a n i c h é e n n e s . C o n t e s de vieille f e m m e , 3 1 elles s é d u i s e n t les plus simples. Les p r e m i e r s c h a p i t r e s d u Contra epistulam fundamenti sont t o u t p a r t i c u l i è r e m e n t i m p r é g n é s d e ce l a n g a g e : o n y é v o q u e l ' e r r e u r , le r o y a u m e d e l ' e r r e u r q u ' e s t l ' e n s e i g n e m e n t d e M a n i (I, 1), ses pièges et ses filets. L a t r o m p e r i e est l ' e r r e u r où sont p l o n g é s les m a n i c h é e n s (II, 2), leurs o p i n i o n s fallacieuses c r é e n t des vaines i m a g i n a t i o n s et u n épais b r o u i l l a r d q u i o f f u s q u a p o u r u n t e m p s l'esprit d ' A u g u s t i n (III, 3). P u r e i n v e n t i o n Ifigmenta), ces théories e n c h a î n e n t en des liens pesants celui qui s'y laisse p r e n d r e . O n n o t e r a q u e ce cortège d ' i m a g e s et d e m é t a p h o r e s est é g a l e m e n t c o u r a n t d a n s la l i t t é r a t u r e m a n i c h é e n n e d e p r e m i è r e m a i n où il est mis a u service d e la p o l é m i q u e c o n t r e les dogmata des a d v e r s a i r e s . Le P s a u t i e r c o p t e 3 ־d u F a y o u m en d o n n e plusieurs e x e m p l e s , d o n t se d é g a g e u n e angoisse existentielle t r a d u i t e en poésie. La l e c t u r e des œ u v r e s c o m p o s é e s p a r les m a n i c h é e n s a p u i n f l u e n c e r A u g u s t i n d a n s le c h o i x de ses images. Si b r o u i l l a r d , c h a î n e s et liens lui r e m é m o r e n t son passé, ils lui r a p p e l l e n t é g a l e m e n t la s i t u a t i o n o ù se t r o u v e n t e n c o r e ses a n c i e n s c o m p a g n o n s . C ' e s t leur r é d e m p t i o n qu'il s o u h a i t e a r d e m m e n t , ainsi q u e l ' i n d i q u e n t les p r e m i è r e s p a g e s d u Contra epistulam fundamenti. 3) A u g u s t i n et les m a n i c h é e n s d a n s le Contra epistulam fundamenti A u - d e l à d u l a n g a g e p o l é m i q u e , en p a r t i e dicté p a r le g e n r e hérésiologique, A u g u s t i n s'adresse a v e c d o u c e u r à ses c a m a r a d e s d ' a n t a n : il a en effet p a r t a g é leur m ê m e e x p é r i e n c e (Contra epistulam fundamenti III, 3). L e u r a n x i é t é d a n s la r e c h e r c h e d e la vérité lui est c o n n u e , il est c o n s c i e n t d e la p e i n e a v e c laquelle o n la t r o u v e et d e la difficulté a v e c laquelle o n évite l ' e r r e u r (ibid., II, 2). C e s a r g u m e n t s lui p e r m e t t e n t d ' a f f i r m e r «qu'il est plus soucieux d e votre correction q u e 31
II se peut q u ' o n fasse allusion à la p r o p a g a n d e des f e m m e s m a n i c h é e n n e s , d é j à c o n n u e à l ' é p o q u e de la lettre pastorale a t t r i b u é e à T h é o n a s d ' A l e x a n d r i e (vers 280). L'expression est tirée de la Première lettre à Timothée 4, 7 et a p p a r a î t souvent chez I r é n é e (appliquée aux mythes gnostiques), puis chez E p i p h a n e , d a n s les Acta Archelai, chez Sévère d ' A n t i o c h e , T i t u s de Bostra et M a r c le D i a c r e (appliquée a u x écrits manichéens). 32 Edité p a r C . R . C . Allberry, A Manichaean Psalm-Book, Part II ( M a n i c h a e a n M a n u s c r i p t s in the C h e s t e r Beatty Collection, 2), S t u t t g a r t , 1938. Voir aussi G. W u r s t , Die Bêma-Psalmen ( T h e M a n i c h a e a n C o p t i c Papyri in the C h e s t e r Beatty Library, Psalm-Book Part II, C F M , Series C o p t i c a I, Fasc. I), T u r n h o u t , 1996.
d e v o t r e r u i n e (subversio) c a r si D i e u , p a r le m o y e n d e ses serviteurs, a n é a n t i t les r o y a u m e s d e T e r r e u r , q u a n t a u x h o m m e s e u x - m ê m e s , il v e u t q u ' o n les a m e n d e p l u t ô t q u e d e les p e r d r e » (ibid. I, 1). L e u r g u é r i s o n et n o n leur d e s t r u c t i o n (intentum) est le b u t ultime d u dessein divin (ibid.). A u - d e l à des r é m i n i s c e n c e s n é o t e s t a m e n t a i r e s , 3 3 les p a roles d ' A u g u s t i n visent, selon n o u s , u n e situation précise: la subversio et Vinteritus d o n t il est q u e s t i o n f o n t a l l u s i o n a u d a n g e r e f f e c t i f q u ' e n c o u r e n t les m a n i c h é e n s , m e n a c é s p a r les lois i m p é r i a l e s . Les d e r n i è r e s lignes d e ce m ê m e c h a p i t r e I v o n t d a n s le m ê m e sens: c'est la c o r r e c t i o n et n o n la p e r s é c u t i o n d e s m a n i c h é e n s q u ' e n v i s a g e A u g u s t i n , r a p p e l a n t i m p l i c i t e m e n t q u e , en t a n t q u ' é v ê q u e , il a e n tre ses m a i n s le sort des h é r é t i q u e s .
2. L ' E p i s t u l a f u n d a m e n t i de Mani
Ista enim Epistula fundamenti est quia continet initium, medium et finem (Contra Felicem II, 1). C e t t e a f f i r m a t i o n c o n c e r n a n t l'Epître du fondement est d u d o c t e u r m a n i c h é e n Félix. D a n s sa c o n c i s i o n , la f o r m u l e est e x a c t e : initium, medium et finem sont les trois p o i n t s f o n d a m e n t a u x d e l ' e n s e i g n e m e n t d e M a n i q u e lui m ê m e d ' a b o r d , ses disciples ensuite, définissaient c o m m e la « d o c t r i n e des d e u x p r i n c i p e s et des trois t e m p s » . Les d e u x p r i n c i p e s sont le b i e n et le m a l , les trois t e m p s , c e u x d a n s lesquels s ' a r t i c u l e n t leurs r a p p o r t s : a u t e m p s des origines les d e u x p r i n c i p e s sont s é p a r é s , a u t e m p s m é d i a n ils sont m é l a n g é s d a n s la lutte et a u t e m p s f i n a l l e u r s é p a r a t i o n se réalise à n o u v e a u , le b i e n l ' a y a n t e m p o r t é sur le m a l . L a f o r m u l e q u ' a d o p t e Félix p o u r r é s u m e r la p e n s é e d e son m a î t r e est d ' a i l l e u r s u n e c o n s t a n t e d a n s les textes m a n i c h é e n s d e p r e m i è r e m a i n , quels q u e soient l e u r é p o q u e et l e u r milieu.34 A cette a f f i r m a t i o n d e Félix fait p e n d a n t celle d ' A u g u s t i n qui, a u ch. V d u Contre l'épître du fondement, a d m e t q u e «cette é p î t r e c o n t i e n t 33
Le t h è m e de la c o r r e c t i o n est a b o r d é en Hébreux 12. O n la retrouve dans le traité chinois Chavannes-Pelliot c o m m e d a n s le Psautier et les Kephalaia coptes. Par e x e m p l e , Psaume du Bêma 223: « H o n n e u r et victoire à n o t r e M a î t r e , à M a n i , l'Esprit de vérité, l'envoyé du Père. C ' e s t M a n i qui nous a révélé le C o m m e n c e m e n t , le M o y e n et la Fin». Sur ce thème, voir F. Decret, L'Afrique manichéenne, t o m e I, p. 123. 34
p r e s q u e t o u t ce q u e v o u s c r o y e z » . 3 ' C e s q u e l q u e s m o t s c o n f i r m e n t l ' i m p o r t a n c e d e ce d o c u m e n t , a u q u e l A u g u s t i n v o u l u t c o n s a c r e r u n traité p o l é m i q u e . A u g u s t i n n e transcrivit ni n e r é f u t a l ' é p î t r e d e M a n i t o u t e n t i è r e . Il n ' e n e u t p a s le t e m p s , dit-il d a n s les Retractationes, et se b o r n a à e x a m i n e r le seul d é b u t d e la lettre. Il avait t o u t e f o i s songé à u n e a n a l y s e c r i t i q u e d u texte d a n s son intégralité et, d a n s ce b u t , il avait a n n o t é son e x e m p l a i r e d e l ' é p î t r e d e M a n i . 3 f ) Les q u e l q u e s passages d e Y Epistula fundamenti q u e l ' é v ê q u e d ' H i p p o n e c e r n e d e p r è s sont le p o i n t d e d é p a r t d ' u n e réflexion t h é o l o g i q u e q u i se d é r o u l e sur plusieurs c h a p i t r e s . A u g u s t i n revient à q u e l q u e s reprises sur ce traité d e M a n i , a u c o u r s d e son œ u v r e l i t t é r a i r e , soit e n e n r e c o p i a n t d ' a u t r e s extraits, soit en r e p r e n a n t des passages d é j à cités d a n s son Contra epistulam fundamenti. C e c i c o n f i r m e l ' i m p o r t a n c e qu'il a t t r i b u a i t à cet écrit d e M a n i . 3 7
Les renseignements d'Augustin sur l ' E p i s t u l a f u n d a m e n t i A u g u s t i n a f f i r m e , d é j à d a n s le titre d e son traité, q u e Y Epistula fundamenti est u n e lettre écrite p a r M a n i l u i - m ê m e («epistulam Manichaei quam vocant fundamenti»). Félix, qui tient cette épître en g r a n d e estime, le s o u t i e n t é g a l e m e n t (Contra Felicem I, 1). Il en va d e m ê m e p o u r E v o d e , q u i en cite d e u x p a s s a g e s . C e t t e l e t t r e t o u t e f o i s n ' e s t p a s c o n n u e p a r les sources directes, qui n o u s sont p a r v e n u e s en plusieurs l a n g u e s . O n p e u t se d e m a n d e r si ce texte faisait p a r t i e d e la collection d e lettres d e M a n i , r e t r o u v é e s a u F a y o u m , q u i f u r e n t m a l h e u r e u s e m e n t d é t r u i t e s a u c o u r s d ' u n b o m b a r d e m e n t sur Berlin, p e n d a n t la d e u x i è m e g u e r r e m o n d i a l e . C e t t e question n ' a pas de réponse. Il f a u t d o n c s ' a d r e s s e r à A u g u s t i n et tirer, d e la l e c t u r e a t t e n t i v e d e son traité p o l é m i q u e , le m a x i m u m d ' i n f o r m a t i o n s 3 8 sur Y Epistula fundamenti . Contra epistulam fundamenti V, 6: « V o y o n s d o n c ce q u e m ' e n s e i g n e M a n i . C o n s i d é r o n s avant tout le livre q u e vous appelez Epître du f o n d e m e n t , qui contient p r e s q u e tout ce q u e vous croyez. En effet, lorsque, p o u r n o t r e m a l h e u r , on n o u s en lit la lecture, n o u s étions, disiez-vous, illuminés». 36 Retractationes II, 28 (ed. cit., p. 134): «Liber contra epistolam Manichaei quam vocant Fundamenti, pnncipia eius sola redarguit, sed in ceteris illius partibus, adnotationes ubi videbatur affixae sunt, quibus tola subvertitur, et quibus commoverer si quando contra totam scribere vacavisset». 37 Cf. Contra Felicem I, 1 (= Contra epfund V, 6 et X I , 12); I, 16 (= Contra epfund X I , 13); I, 1 7 (= Contra epfund X I I I , 16); I, 19 (= Contra epfund X V , 19). Cf. De natura boni 42; 46.
1) L ' Epistula fundamenti est l a r g e m e n t diffusée p a r m i les m a n i c h é e n s d ' A f r i q u e . C ' e s t la plus c o n n u e des lettres d e M a n i : «istas ipsas, de quibus nunc agitur, epistulae fundamenti, quae fere omnibus, qui apud vos illuminati vocantur, solet esse notissima» (Contra Epistulam fundamenti X X V , 28). 2) C e t t e épître était lue p e n d a n t les r é u n i o n s d e la secte: «ipsa enim nobis illo tempore miserìs quando lecta est» ( Contra Epistulam fundamenti V , 6). 3) Q u e l l e s s o n t les c o n s é q u e n c e s d e la l e c t u r e d e cette é p î t r e sur les m e m b r e s d e la secte? A u g u s t i n dit, sur u n t o n p o l é m i q u e : «inluminati dicebantur a vobis» [ibid.). 4) E n o u t r e cette lettre c o n t i e n t «ubi totum pene quod creditis» (ibid.) L ' a f f i r m a t i o n relevée a u p o i n t n ° 1 - «à sa l e c t u r e n o u s étions, disiez-vous, illuminés» - m é r i t e u n c o m m e n t a i r e . Le t e r m e latin inluminati c o r r e s p o n d a u grecfötizomenov. la l u m i è r e d e la c o n n a i s s a n c e envahissait l ' a d e p t e à l'écoute d e la p a r o l e d u M e s s a g e r d e la lumière. C e t t e e x p r e s s i o n se r e t r o u v e d a n s les s o u r c e s d i r e c t e s . D a n s les Kephalaia c o p t e s 3 9 elle est e x c l u s i v e m e n t utilisée p a r M a n i a u t e r m e d e s e x p l i c a t i o n s q u ' i l f o u r n i t à ses disciples s u r d e s p o i n t s d e sa d o c t r i n e . P a r m i d e très n o m b r e u x e x e m p l e s , citons le Kephalaion 5 5 (p. 135, 25) où M a n i dit: «Je v o u s ai illuminés en ce q u i c o n c e r n e la r é p o n s e à la q u e s t i o n q u e v o u s a v e z p o s é e » . M a n i est aussi très s o u v e n t a p p e l é d a n s les Kephalaia l ' I l l u m i n a t e u r , Foster.40 E n r é u n i s s a n t les i n f o r m a t i o n s f o u r n i e s p a r A u g u s t i n , o n en d é d u i t q u e Y Epistula fundamenti, s y n t h è s e de la d o c t r i n e d e M a n i - elle c o n t i e n t p r e s q u e t o u t ce q u e v o u s c r o y e z - était lue a u x a u d i t e u r s , d o n t Augustin avait fait p a r t i e . F. D e c r e t a souligné qu'il devait s'agir d ' u n e sorte d e compendium de la d o c t r i n e , d ' u n c a t é c h i s m e destiné a u x
38 F. D e c r e t a relevé u n e b o n n e p a r t i e de ces p o i n t s d a n s son Aspects du manichéisme..., p p . 107-109. 39 E d . H . J . Polotsky et A. Böhlig, Kephalaia I, 1. H ä l f t e ( L i e f e r u n g 1-10), ( M a n i c h ä i s c h e H a n d s c h r i f t e n d e r Staatlichen M u s e e n Berlin, 1), S t u t t g a r t , 1940. Cf. la t r a d u c t i o n anglaise de I. G a r d n e r , The Kephalaia of the Teacher (Nag H a m m a d i a n d M a n i c h a e a n Studies X X X V I I ) , Leiden, 1995. 40 V o i r Kephalaion 57 (p. 144, 15 et p. 146, 16); Kephalaion 58 (p. 147, 23). Le titre de Foster est o m n i p r é s e n t d a n s les Kephalaia. D u côté c h r é t i e n , le t e r m e de fôtizomenoi ou de fitistoi i n d i q u e ceux qui, prêts à o b t e n i r le s a c r e m e n t du b a p t ê m e , e n t a m e n t l'itinéraire de l'initiation. O n p e u t r a p p e l e r p o u r m é m o i r e , à ce sujet, les Catecheseis ad illuminandos (fotizomenon) de Cyrille d e J é r u s a l e m , d o n t la sixième ( p r o n o n c é e en 348) est c o n s a c r é e à la p o l é m i q u e c o n t r e les g n o s t i q u e s et les manichéens.
a d e p t e s . N o u s n e savons toutefois p a s q u i faisait la lecture c o m m u n a u t a i r e d e cette lettre: u n élu? u n a u d i t e u r âgé? A u g u s t i n n e se limita p a s à u n e c o n n a i s s a n c e orale d e Y Epistula fundamenti: il e u t e n t r e les m a i n s é g a l e m e n t sa version écrite, puisqu'il a n n o t a la l e t t r e t o u t e n t i è r e . 4 1 D e p l u s , il p a r l e d e ce d o c u m e n t c o m m e d ' u n librum: «consideremus librum quem fundamenti epistolam dicitis» (Contra Epistulam fundamenti V , 6). C e c i n o u s invite à c o n s i d é r e r Y Epistula fundamenti, n o n c o m m e u n e lettre, m a i s plus v r a i s e m b l a b l e m e n t , c o m m e u n traité d o g m a t i q u e d ' u n e c e r t a i n e a m p l e u r , q u i a g a r d é q u e l q u e s é l é m e n t s d u g e n r e littéraire de l'épître: s ' a d r e s s e r à u n d e s t i n a t a i r e ; r é p o n d r e à u n e q u e s t i o n soulevée p a r celui-ci. Augustin a f f i r m e aussi q u e Y Epistula fundamenti a été transcrite d a n s u n codex. O n l ' a p p r e n d d u Contra Felicem I, 1 : «Ayant d o n c sorti l'épître d e M a n i qu'ils a p p e l l e n t d u f o n d e m e n t , A u g u s t i n d e m a n d a à Félix: si d a n s le codex q u e tu m e vois tenir, j e lis l ' é p î t r e d e M a n i q u e vous a p p e l e z d u f o n d e m e n t , p e u x - t u r e c o n n a î t r e q u ' i l s'agit bien d'elle?». C o m p t e t e n u d u c o n t e x t e , - Félix avait a f f i r m é q u ' i l p o u v a i t d é f e n d r e sa loi, si on lui restituait les œ u v r e s d e M a n i - o n p e u t p e n s e r q u e d ' a u t r e s écrits d e M a n i é t a i e n t é g a l e m e n t c o n s i g n é s d a n s ce m ê m e codex. C e s q u e l q u e s r e m a r q u e s n o u s p e r m e t t e n t d e m i e u x c e r n e r les c o n t o u r s d e l'Epistula fundamenti. Il f a u t m a i n t e n a n t se p e n c h e r sur sa s t r u c t u r e .
Pourquoi une lettre? M a n i e u t c o n s t a m m e n t , t o u t au l o n g d e sa vie i t i n é r a n t e , u n e x e m pie d e v a n t les y e u x : celui d e P a u l . C o m m e P a u l , il v o y a g e a sans r e l â c h e , c o m m e Paul, il se p r é s e n t a tel l ' a p ô t r e d u C h r i s t et c o m m e P a u l , e n f i n , il eut u n e activité épistolaire très intense. N o u s n ' a v o n s q u e des f r a g m e n t s de cette c o r r e s p o n d a n c e q u e M . T a r d i e u a défini c o m m e la plus f é c o n d e d e l ' é p o q u e s a s s a n i d e . 4 2 M a n i s'adressait, p a r d e textes d ' a m p l e u r d i f f é r e n t e , soit à u n disciple en p a r t i c u l i e r , soit à des c o m m u n a u t é s lointaines qu'il avait f o n d é e s . Il traitait aussi b i e n d e p o i n t s de d o c t r i n e q u e d e p r o b l è m e s d e n a t u r e p r a t i q u e . Al Biruni 4 5 a conservé les titres d e soixante-seize lettres de M a n i (il avait
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V o i r la note 36. M . T a r d i e u , L· manichéisme..., pp. 62-64.
u n e c o n n a i s s a n c e a p p r o f o n d i e d ' u n e c i n q u a n t a i n e d ' e n t r e elles). S o n c a t a l o g u e r e n d c o m p t e d e titres p e r m e t t a n t d e classer les lettres d e M a n i selon l ' o r d r e q u e voici: lettres q u i i n d i q u e n t d é j à d a n s leur titre leur c o n t e n u , lettres q u i p o r t e n t le n o m d e la ville ou d e la p e r s o n n e à q u i elles s ' a d r e s s e n t ; lettres, e n f i n , q u i m e n t i o n n e n t aussi bien le n o m d u d e s t i n a t a i r e q u e le t h è m e q u ' e l l e s v o n t a b o r d e r .
Le problème du titre de l ' E p i s t u l a f u n d a m e n t i U n e é t u d e de Y Epistula fundamenti c o m m e n c e p a r l'analyse d e son titre. Il n e suffit p a s d e d i r e ' E p î t r e d u f o n d e m e n t ' , il f a u t e s s a y e r d e c o m p r e n d r e ce q u e ce t e r m e signifie et à q u o i il fait allusion. R e m a r q u o n s t o u t d ' a b o r d q u e ce titre, c o m m e l ' é p î t r e t o u t e n t i è r e , est le résultat d ' u n e t r a d u c t i o n en l a n g u e latine. L ' o r i g i n a l d e la lettre f u t écrit très p r o b a b l e m e n t p a r M a n i en s y r i a q u e . T o u t e sa p r o d u c tion littéraire f u t c o m p o s é e en cette l a n g u e , à l ' e x c e p t i o n d u Shabuhragan, écrit en pehlevi p o u r d e s raisons d ' o p p o r t u n i t é p o l i t i q u e . D e n o m b r e u s e s pièces d e l'épistolaire d e M a n i o n t été t r a d u i t e s en c o p t e (que l'on songe a u codex, p e r d u , d u F a y o u m ) , et c e r t a i n e m e n t en grec. Le t r a v a i l d e s scribes d a n s les c o m m u n a u t é s m a n i c h é e n n e s é t a i t intense, plusieurs t é m o i g n a g e s en f o n t foi. 4 4 O n p e u t s u p p o s e r , a v e c u n e c e r t a i n e v r a i s e m b l a n c e , q u e la version latine d e Y Epistula fundamenti se f o n d e sur u n e t r a d u c t i o n d u grec, b a s é e à son t o u r sur u n original s y r i a q u e . M a i s q u e signifie fundamentum? Les d i c t i o n n a i r e s n o u s l i v r e n t q u e l q u e s significations: f o n d e m e n t , r a c i n e , s o u r c e , origine. Si l ' o n s'interroge sur l'équivalent grec d e fundamentum, on trouve le substantif themelios. C e t e r m e , signifiant f o n d e m e n t / f o n d a t i o n , est usité d a n s les cas suivants: 1) themelios est le f o n d e m e n t d e la v o l o n t é divine en ce q u i c o n c e r n e la c r é a t i o n (1 Clementis 33, 3). 2) themelios est a p p l i q u é a u C h r i s t , en t a n t q u e f o n d e m e n t d e la c o n n a i s s a n c e ( C l é m e n t d ' A l e x a n d r i e , Stromates 7,9).
43 Al Biruni, Chronologie, ed. S a c h a u , p. X X X V I I I . Cf. P. Alfaric, Les écritures manichéennes, II, Etude analytique, Paris, 1918-1919, p p . 68-75. Les titres ont été p r o b a b l e m e n t a t t r i b u é s a u x lettres p a r la tradition m a n i c h é e n n e . 44 La r é c e n t e d é c o u v e r t e des d o c u m e n t s de Kellis semble p r o u v e r q u e d a n s cette oasis il y avait un c e n t r e de t r a d u c t i o n m a n i c h é e n .
3) themelios c o n c e r n e les a p ô t r e s , les p r o p h è t e s et P i e r r e ( O r i g è n e , Sur Jean 10, 39). 4) themelios se dit des vertus, f o n d e m e n t d e la vie spirituelle. Q u a n t à la f o r m e v e r b a l e themelioo, elle a d e u x significations p r i n cipales: 1) f o n d e r , établir a) référé à la création, b) a p p l i q u é a u Christ, c) à l'Eglise, b a s é e sur la foi des a p ô t r e s . 2) c o n f i r m e r . C ' e s t b i e n la p r e m i è r e signification q u i n o u s intéresse ici. N o u s a v o n s vérifié en p r e m i e r lieu si le t e r m e themelios/themelioo était p r é s e n t d a n s la l i t t é r a t u r e m a n i c h é e n n e d u F a y o u m : les m o t s grecs, avec u n e signification t e c h n i q u e , t h é o l o g i q u e et p h i l o s o p h i q u e , y sont f r é q u e n t s . Les résultats d e cette e n q u ê t e o n t été positifs. U n e attestation de themelios se t r o u v e d a n s le Psaume copte d'Héraclide (Allberry p. 188, 27), où J é s u s est a p p e l é «celui q u i o p è r e le f o n d e m e n t (themelios)». Le dossier s'étoffe si l'on c o n s i d è r e l ' é q u i v a l e n t c o p t e d e themelios, c ' e s t - à - d i r e le s u b s t a n t i f CJ\fTE. D a n s le Psaume du Bêma 222 (p. 8, 9 Allberry), CJVTE i n d i q u e le bêma, f o n d e m e n t d e la d o u c e victoire, r e m p l i d e t o u t e sagesse. D a n s le Psaume à Jésus 2 4 5 (p. 53, 22 Allberry), GNTE est a p p l i q u é à la t o u r , f o n d é e s u r le r o c d u C h r i s t , d a n s u n c o n t e x t e q u i r e p r e n d , e n les p a s t i c h a n t , Luc 6, 4 8 (les f o n d a t i o n s sur le roc) et Luc 14, 2 8 (les f o n d a t i o n s d e la tour). N é a n m o i n s c'est le Psaume d'Héraclide (p. 188, 27ss-189, 29 Allberry) q u i est, à n o t r e avis, le plus i n t é r e s s a n t : le t e r m e grec themelios et son é q u i v a l e n t c o p t e , CJVTE, a p p a r a i s s e n t au c o u r s d e la m ê m e p h r a s e . Articulé a u t o u r d u t h è m e des c o n s t r u c t e u r s et des f o n d e m e n t s , ce p s a u m e est illustré p a r u n c e r t a i n n o m b r e d ' a l l u s i o n s n é o t e s t a m e n taires, c o m m e il a r r i v e s o u v e n t d a n s la l i t t é r a t u r e h y m n i q u e m a n i c h é e n n e . Voici u n extrait de ce p s a u m e : Appelez les constructeurs en disant: venez, construisez rapidement. Construisez rapidement car les temps sont mûrs. Nous avons posé le fondement (CJVTE): c'est le Christ qui est le fondement (themelios). C'est lui qui a de l'or pour la construction - laissez-lui construire la virginité - . C'est lui qui a de l'argent pour la construction - laissez-lui construire la continence. C'est lui qui a des joyaux pour la construction, laissez-lui construire des prières. Ne construisez rien d'autre sur le fondement ... N'amassez pas du foin et de la paille. Mangez et buvez dans le nom du Seigneur. N'amoncelez pas les roseaux sur la construction, glorifiez le nom du Seigneur. Vous avez trouvé des roseaux vides et creux. Ne vous ornez pas à l'extérieur pour que l'on vous découvre vides à l'intérieur. Ne construisez pas avec du bois sur la
construction, mais recevez le sceau de la croix. Ne recevez pas le sceau à l'extérieur, quand le voleur s'empare des maisons édifiées pendant la nuit. La nuit est le temps du corps, le jour, c'est la manifestation.... T u logeras dans ce que tu as construit pendant le jour. Si tu t'es préparé à construire, prend d'abord de quoi mesurer, car si tu construis sans mesurer, ton édifice s'écroulera. La construction est le commandement (entolé), la mesure est la profession de foi. Ne t'enivre pas et ne t'endors pas, sinon tu tomberas du haut du bâtiment. Construis la maison, munis-la d'étages et d'un toit, rends-la parfaite. Le commandement (entöle) est la connaissance, et le toit, l'amour du Père. Gloire et honneur à mon Sauveur, le fondement qui ne peut être éradiqué.
Notons, dans ce passage, une référence précise à I Corinthiens 3, 12: «Que l'on bâtisse sur ce fondement (themelios; Vg.: fundamentum) avec de l'or, de l'argent, des pierres précieuses, du bois, du foin ou de la paille, l'œuvre de chacun sera mise en évidence, car le jour du Seigneur la fera connaître». Le point central de l'interprétation manichéenne, à partir de ce texte de Paul, est que «la construction est Y entolé, le commandement». Terme technique du manichéisme, Y entolé désigne l'enseignement de Mani que tout un chacun doit respecter. Cet enseignement est fondé sur les cinq commandements et les trois sceaux45 ainsi que sur l'obligation de diviser constamment, en tout acte de la vie quotidienne comme dans son esprit, ce qui est bien de ce qui est mal, lumière de ténèbre. Le Psaume d'Héraclide, avec son allusion à I Corinthiens 3, 12 centrée sur themelios, nous invite à reconsidérer attentivement le dossier des épîtres pauliniennes. Ce même terme se trouve également en / Corinthiens 3, 10 («comme un bon architecte j'ai posé le fondement») l'architecte est une autre métaphore importante du manichéisme - et en / Corinthiens 3, 11 («quant au fondement, nul ne peut en poser un autre que celui qui est en place, c'est-à-dire Jésus Christ»). La Deuxième Epître à Timothée 2, 9 utilise également l'image de themelios: «le fondement solide jeté par Dieu demeure stable». On peut verser aussi au dossier Ephésiens 2, 20 («le fondement des apôtres et des prophètes») et Hébreux 6, 1 («le fondement de la pénitence»). Mani a pu, à notre avis, tirer le terme de themelios de la lecture des épîtres pauliniennes, qu'il appréciait particulièrement, et plus précisément de I Corinthiens 3. Il en a fait le point de départ d'une réflexion personnelle, allant jusqu'à bâtir une épître dogmatique autour de themelios. Ceci constitue une preuve supplémentaire de 45
Cf. Y Hymne aux apôtres M 801, en pehlevi, et le Psaume du Bêma 235.
l ' a t t a c h e m e n t de M a n i p o u r Paul, n o n s e u l e m e n t au niveau h u m a i n m a i s aussi a u n i v e a u littéraire. L ' é p î t r e d e M a n i p o u v a i t s ' a p p e l e r , en grec, epistole peri tou themeliou o u , en c o p t e , EPICTOLE ETBE TCNTE, «la lettre c o n c e r n a n t le f o n d e m e n t » . E n syriaque, la f o r m u l e igertha samaktha ou igertha stasta avait p u être r e t e n u e . Le f o n d e m e n t est la d o c t r i n e m a n i c h é e n n e des d e u x p r i n c i p e s et des trois t e m p s . C ' e s t sur ce f o n d e m e n t q u e se c o n s t r u i s e n t l ' é t h i q u e et le c o m p o r t e m e n t des a d e p t e s m a n i c h é e n s . Augustin c o n f i r m e cette i n t e r p r é t a t i o n , sous u n m o d e p o l é m i q u e , d a n s le Contra Felicem I, 14: «Elle est là cette é p î t r e de M a n i q u e v o u s a p p e l e z d u f o n d e m e n t ! Le d é b u t (initium) d a n s u n édifice n ' e s t rien s'il n'est le f o n d e m e n t . A q u o i b o n d o n c c h e r c h e r le reste d e la c o n s t r u c t i o n de M a n i , si j e te m o n t r e q u e d u f o n d e m e n t m ê m e , il a fait u n e r u i n e ? » .
Le problème du destinataire de /'Epistula f u n d a m e n t i Le ch. X I I , 14 d u Contra epistulam fundamenti c o n s e r v e u n extrait d e Y Epistula fundamenti où le n o m d u d e s t i n a t a i r e d e c e t t e l e t t r e est m e n t i o n n é : « T u m ' a s dit, m o n c h e r f r è r e Patticius, q u e tu désirais savoir c o m m e n t sont nés A d a m et Eve». N o u s n e d i r o n s q u e q u e l q u e s m o t s sur l ' i d e n t i t é d e Patticius, le p r o b l è m e a y a n t d é j à été a b o r d é et résolu p a r plusieurs c h e r c h e u r s . 4 6 Le Patticius d o n t il est q u e s t i o n ici n ' e s t p a s à identifier a v e c le p è r e d e M a n i , Patig, Patek, Pattikios en g r e c , 4 7 c o m m e o n le fit d a n s le passé, a v a n t la d é c o u v e r t e des s o u r c e s directes: en effet, p o u r q u o i M a n i aurait-il a p p e l é son p è r e ' f r è r e ' ? P o u r q u o i , si le n o m d e Patticius se r é f é r a i t a u p è r e , ce d e r n i e r , si p r o c h e d e la p e n s é e d e son fils, lui aurait-il d e m a n d é des éclaircissements? Plutôt, le Patticius de Y Epistula fundamenti doit être identifié avec Pattig, qui fut le c o m p a g n o n d ' A d d a - l ' A d i m a n t u m cité souvent p a r Augustin - d a n s l ' œ u v r e de p r o p a g a n d e missionnaire du message de M a n i . Selon le f r a g m e n t M 2 de T o u r f a n , en m o y e n perse, « S u r la v e n u e de l ' E n v o y é a u x n a t i o n s » , o n e n t e n d p a r là l ' e m p i r e r o m a i n , le K h o r a s a n et l ' e m p i r e K o u s h a n - o n p a r l e des difficultés q u ' e u r e n t Pattig et A d d a d a n s la diffusion d e la d o c t r i n e e n E g y p t e (entre 2 4 4 46 Voir F. D e c r e t , L'Afrique manichéenne..., t o m e I, pp. 119-123. Voir aussi S . N . C Lieu, Manichaeism in Mesopotamia and the Roman East, Leiden, 1994, p. 89. 47 Selon le Codex manichéen de Cologne.
et 261). A p r è s a v o i r passé u n e a n n é e e n ce pays, P a t t i g r e t o u r n a a u p r è s d e M a n i , p o u r lui d e m a n d e r conseil. M a n i e n v o y a alors trois scribes à A d d a et trois écrits, d o n t seul le p r e m i e r est m e n t i o n n é , VEvangile Vivant, p o u r é t a y e r l e u r e n s e i g n e m e n t . 4 8 Q u e l s é t a i e n t les d e u x a u t r e s écrits? L'Epistula fundamenti faisait-elle p a r t i e des d o c u m e n t s envoyés a u x disciples en difficulté? O u fut-elle é v e n t u e l l e m e n t écrite p o u r é c l a i r e r P a t t i g / P a t t i c i u s sur q u e l q u e s p o i n t s d e la d o c trine? C e s d e u x dernières questions restent p o u r l'instant sans réponse. N o t o n s , q u a n t à nous, q u e le titre d e f r è r e qui a c c o m p a g n e le n o m d e Patticius ( « m o n c h e r f r è r e Patticius») d a n s l'extrait d e l'Epistula fundamenti t r a n s m i s p a r A u g u s t i n (ch. X I I , 14) i n d i q u e , selon les règles d e la c o r r e s p o n d a n c e épistolaire c h r é t i e n n e , q u e l'on s'adresse à q u e l q u ' u n q u e l'on c o n s i d è r e u n égal. M a n i t e n a i t d o n c Patticius en h a u t e e s t i m e , u n f r è r e e n religion, et le c r o y a i t c a p a b l e d e c o m p r e n d r e les subtilités d e sa d o c t r i n e .
L'occasion de / Έ p i s t u l a f u n d a m e n t i : une question complexe Le f r è r e Patticius a d û p o s e r à M a n i u n e q u e s t i o n p o n c t u e l l e . O n le d é d u i t d e la r é p o n s e d u M a î t r e , r a p p o r t é e p a r Augustin d a n s le Contra epistulam fundamenti X I I , 14: « T u m ' a s dit, m o n c h e r f r è r e Patticius, q u e tu désirais savoir c o m m e n t sont nés A d a m et Eve, s'ils o n t été créés p a r u n e seule p a r o l e ou si ces p r e m i e r s h o m m e s sont nés d e la c h a i r . J e vais te d o n n e r la r é p o n s e q u i c o n v i e n t . L à - d e s s u s n o u s t r o u v o n s , d a n s les diverses é c r i t u r e s et r é v é l a t i o n s , des c h o s e s f o r t d i f f é r e n t e s . Aussi la p l u p a r t des p e u p l e s et m ê m e les h o m m e s q u i o n t l o n g t e m p s et a b o n d a m m e n t discuté, i g n o r e n t la vérité sur ce p o i n t . C a r s'ils a v a i e n t réussi à c o n n a î t r e i n d u b i t a b l e m e n t le m o d e d e g é n é r a t i o n d ' A d a m et d ' E v e , ils n e s e r a i e n t j a m a i s sujets à la c o r r u p t i o n et à la m o r t . Il y a p l u s i e u r s choses à r a p p e l e r d ' a b o r d , si l ' o n v e u t a r r i v e r sans a m b i g u ï t é à la c o n n a i s s a n c e d e ce m y s t è r e » . Le p o i n t d e d é p a r t d e l'Epistula fundamenti, a p r è s les f o r m u l e s d ' i n t r o d u c t i o n u s u e l l e s , 4 9 est u n e q u e s t i o n p r é c i s e s u r l ' o r i g i n e d ' A d a m et d ' E v e . 48
Voir F. D e c r e t , L'Afrique manichéenne..., t o m e I, p. 121. C e s f o r m u l e s du d é b u t de Γ Epistula fundamenti sont consignées d a n s le Contra epistulam fundamenti V, 6: « M a n i , a p ô t r e de J é s u s - C h r i s t p a r la p r o v i d e n c e de Dieu le Père. Voici les paroles salutaires qui v i e n n e n t de la source vivante et éternelle». La suite de la citation se trouve d a n s le Contra epistulam fundamenti X I , 12: «Celui qui les é c o u t e r a , qui les croira d ' a b o r d et ensuite g a r d e r a ce qu'elles a u r o n t insinué 49
O n r e m a r q u e r a , en p r e m i e r lieu, l'utilisation d ' u n p r o c é d é r h é t o r i q u e : celui des q u e s t i o n s - r é p o n s e s . C e p r o c é d é reflète la m é t h o d e d ' e n s e i g n e m e n t q u e M a n i privilégiait. Les disciples, ou l ' u n d ' e n t r e eux, p o s a i e n t u n e b r è v e q u e s t i o n à laquelle M a n i r é p o n d a i t l o n g u e m e n t , en la c a d r a n t d a n s le p a y s a g e g é n é r a l d e la d o c t r i n e . O n r e m a r q u e r a , en d e u x i è m e lieu, q u e la q u e s t i o n p o r t e sur la g é n é r a t i o n d ' A d a m et d ' E v e . N o u s s o m m e s à u n e é t a p e c e n t r a l e d u m y t h e , à p a r t i r de laquelle M a n i p o u v a i t r e m o n t e r au t e m p s des origines (les d e u x principes coéternels et ennemis) ou s ' a v e n t u r e r vers le t e m p s de la fin. A d a m et Eve se situent, en effet, au m o m e n t crucial et m é d i a n d e la mixis, commixtio, d u m é l a n g e e n t r e l u m i è r e et t é n è b r e . La question sur A d a m et Eve est ainsi u n prétexte p o u r un plus a m p l e d é v e l o p p e m e n t d e la d o c t r i n e , c o m m e le m o n t r e n t les extraits suiv a n t s de YEpistula transcrits p a r A u g u s t i n ; ceux-ci a b o r d e n t , d a n s l ' o r d r e , le p r o b l è m e d u t e m p s p r i m o r d i a l , les d e u x p r i n c i p e s et leurs territoires respectifs. 5 0 M a n i é v o q u e d e u x possibilités, q u a n t à la c r é a t i o n d ' A d a m et d ' E v e , en r a p p o r t a n t la q u e s t i o n d u disciple Patticius: s'ils sont utrum verbo iidem prolati an pnmogemti ex corpore. P l a ç o n s - n o u s d a n s le c o n t e x t e d e la d o c t r i n e m a n i c h é e n n e : la p r e m i è r e possibilité é v o q u é e est u n e c r é a t i o n à p a r t i r d e la p a r o l e , verbum. N o u s relevons u n e allusion précise à la f a ç o n selon laquelle, d a n s le m y t h e , s'effectuent la p r e m i è r e et la d e u x i è m e créations, c'està dire p a r u n e série d " a p p e l s ' . C ' e s t ainsi q u e le P è r e d e la G r a n d e u r a p p e l l e à l'être q u e l q u e s entités, destinées à c o n t r e r le R o i d e la T é n è b r e . 5 1 La création d ' A d a m et de sa c o m p a g n e n ' a d v i e n t toutefois p a s d e la sorte. M a n i i n d i q u e , e n m e n t i o n n a n t la q u e s t i o n d e
en lui, ne sera j a m a i s sujet à la m o r t , mais j o u i r a de la vie éternelle et glorieuse. C a r il faut a s s u r é m e n t e s t i m e r b i e n h e u r e u x celui q u i sera m u n i de la d i v i n e c o n n a i s s a n c e , p u i s q u e , délivré p a r elle, il sera établi d a n s la vie sans fin». Suite de la citation en Contra epistulam fundamenti X I , 13: « Q u e la paix du Dieu invisible et la c o n n a i s s a n c e de la vérité soit avec les frères très saints et très chers qui croient aux divins p r é c e p t e s et qui les observent... mais q u e la D r o i t e de la L u m i è r e vous p r o t è g e et vous g a r d e de toute invasion du mal et des pièges du m o n d e » . P o u r des f o r m u l e s introductives analogues, voir la lettre de M a n i à Marcellus selon les Acta Archelai V. 50 C e s a r g u m e n t s sont traités aux c h a p i t r e s suivants: X I I , 15 (le combat); X I I I , 16 (les d e u x principes; le Père de la lumière et ses membres); X V , 19 (la terre de t é n è b r e et ses cinq natures). 51 A ce propos, on peut lire le récit de T h é o d o r e bar Konai, fondé sur la Pragmateia, c o n c e r n a n t la p r e m i è r e création (le Père de la G r a n d e u r a p p e l a la M è r e des vivants, celle-ci a p p e l a l ' H o m m e p r i m o r d i a l , ce d e r n i e r a p p e l a ses cinq fils) et la
son disciple, u n e d e u x i è m e possibilité, e n t e n d o n s u n e g é n é r a t i o n ex corpore, d u c o r p s , d e la m a t i è r e , d e la c h a i r . C ' e s t b i e n cette d e u x i è m e solution q u ' a d o p t e M a n i . 5 2 M a n i afTirme, en o u t r e , q u ' i l n ' y a p a s d e c o n s e n s u s sur ce p r o b l ê m e , et signale 'diverses é c r i t u r e s et r é v é l a t i o n s ' q u i o n t p r o p o s é des solutions d i f f é r e n t e s . Il fait r é f é r e n c e , selon n o u s , t o u t d ' a b o r d à la tradition v é t é r o t e s t a m e n t a i r e , d o n t il se d é m a r q u e f o r t e m e n t . Selon celle-ci, la c r é a t i o n d ' A d a m p r o v i e n t d ' u n verbum, u n e p a r o l e : « E t D i e u dit: Faisons l ' h o m m e à n o t r e i m a g e , selon n o t r e r e s s e m b l a n c e » (׳Genèse I, 26). L a f o r m u l e «et D i e u dit» s c a n d e t o u t le récit d e la c r é a t i o n , et se lit dix fois d a n s les L X X et o n z e fois d a n s le texte massorétique. P a r m i les a u t r e s é c r i t u r e s et r é v é l a t i o n s , M a n i p o u r r a i t faire allusion à Y Evangile de Jean 1, 13; 8, 25 où le Verbum est le Fils a u p r è s d u Père. Le M a î t r e d e B a b y l o n e s ' o p p o s e ainsi a u x d e u x i n t e r p r é t a t i o n s d e la c r é a t i o n , celle d e l ' A n c i e n T e s t a m e n t et celle p r o p o s é e p a r J e a n . E n effet, d a n s le système d e M a n i , A d a m et Eve sont le fruit d ' u n e génération d é m o n i a q u e . N é a n m o i n s , l'intervention de Jésus-Splend e u r éveille A d a m et chasse d e lui le d é m o n s é d u c t e u r . 5 3 L a c o n n a i s s a n c e d u m o d e d e g é n é r a t i o n d ' A d a m et d ' E v e , selon M a n i , «libère de la c o r r u p t i o n et d e la m o r t » : les religions auxquelles, selon n o u s , il se r é f è r e ( j u d a ï s m e et c h r i s t i a n i s m e ) n e sont p a s en m e s u r e d e p r o p o s e r à l ' h o m m e le salut. C e salut d é c o u l e - o n p e u t le d é d u i r e d e son d i s c o u r s - d u fait d e r e c o n n a î t r e q u e la c r é a t i o n d u m o n d e et d e l ' h o m m e est u n m é l a n g e d e b i e n et d e m a l , d e l u m i è r e et d e t é n è b r e . L a prise d e conscience constitue le p r e m i e r pas vers le salut. A d a m , e n g o u r d i d a n s le s o m m e i l , e n t a m e son r a c h a t e n se r e n d a n t c o m p t e d e sa d é c h é a n c e . 5 4 Il en v a d e m ê m e p o u r l ' h o m m e m a n i c h é e n q u i d e u x i è m e création (le Père de la G r a n d e u r a p p e l a , d e u x i è m e appel, l'Ami de la lumière, celui-ci a p p e l a le G r a n d architecte, qui a p p e l a l'Esprit vivant, qui a p p e l a ses cinq fils). A ce sujet, voir la t r a d u c t i o n de M . T a r d i e u , Le manichéisme..., pp. 9495. 52 C'est la c o n s é q u e n c e de l ' a n t h r o p o p h a g i e , puis de l ' u n i o n de N é b r o ë l et A s h a q l u n , e n f a n t a n t A d a m et Eve, selon le récit de T h é o d o r e b a r K o n a i (cf. M . T a r d i e u , Le manichéisme..., p. 99). 3
p. 100. 34 Le récit de T h é o d o r e b a r K o n a i dit: « (paroles d ' A d a m ) M a l h e u r , m a l h e u r au c r é a t e u r de m o n corps et a u lieur de m o n â m e et a u x m a r a u d e u r s qui m ' o n t fait esclave !» (trad. M . T a r d i e u , Le manichéisme..., p. 100).
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é c h a p p e à l ' e m p r i s e des a r c h o n t e s , en se s o u v e n a n t d e ses origines divines. L a c o n n a i s s a n c e q u e l'on o b t i e n t d e la g é n é r a t i o n des primogenïti est, selon les p r o p r e s p a r o l e s d e M a n i , u n mysterium a u q u e l l ' o n parvient seulement après avoir rappelé un certain n o m b r e d ' a r g u m e n t s d o c t r i n a u x (XII, 14 in fine). 5 5 C e s q u e l q u e s lignes de V Epistula fundamenti, reprises p a r Augustin d a n s son Contra epistulam fundamenti, a c q u i è r e n t u n sens p r é c i s si o n les c o m p a r e a u x s o u r c e s directes d u m a n i c h é i s m e . O n doit se d e m a n d e r t o u t d ' a b o r d si le p r o c é d é r h é t o r i q u e des 'questions-réponses' est attesté d a n s la littérature directe m a n i c h é e n n e . N o u s p o u v o n s a f f i r m e r qu'il est bien c o n n u , surtout d a n s les Kephalaia coptes. Le parallèle a v e c les Kephalaia v a d ' a i l l e u r s a u - d e l à d e ce p o i n t s p é c i f i q u e , e n effet q u e l q u e s é l é m e n t s p o u r é c l a i r e r 1 ,Epistula funda׳ menti y sont consignés. Si les Kephalaia n ' o n t p a s été écrits p a r M a n i , ainsi q u e l'estimaient les p r e m i e r s m a n i c h é i s a n t s , 3 6 en se f o n d a n t sur le f a u x t é t r a t e u q u e mis en p l a c e p a r les Acta Archelaiils p o r t e n t toutefois la t r a c e d e d é b a t s e n t r e M a n i et ses disciples. C h a c u n d e s c e n t - v i n g t - d e u x Kephalaia conservés au F a y o u m est articulé sous la f o r m e d ' u n e question (brève) et d ' u n e r é p o n s e (complexe). Le ou les disciples q u i i n t e r r o g e n t le M a î t r e n e sont j a m a i s a p pelés p a r leur n o m - on précise, parfois, s'il s'agit d ' u n c a t é c h u m è n e ou d ' u n élu - et a u c u n Patticius n'est p r é s e n t d a n s les Kephalaia. D a n s u n seul cas, au Kephalaion 57, le disciple q u i pose la question est défini p a r sa p r o v e n a n c e e t h n i q u e : c'est u n c a t é c h u m è n e de Babylone. C ' e s t sur ce texte q u e p o r t e r a d'ici p e u n o t r e a t t e n t i o n .
Les K e p h a l a i a et /'Epistula f u n d a m e n t i D a n s l'extrait d e XEpistula fundamenti t r a n s m i s p a r A u g u s t i n , M a n i définit la g é n é r a t i o n d ' A d a m et d ' E v e c o m m e u n m y s t è r e , d o n t la 55
C i t a t i o n de VEpislula fundamenti d a n s Contra epistulam fundamenti X I I , 14: «Il y a plusieurs choses à r a p p e l e r d ' a b o r d , si l'on veut a r r i v e r sans a m b i g u ï t é à la c o n n a i s s a n c e de ce mystère». 56 Par e x e m p l e , Sébastien L e n a i n de T i l l e m o n t , Mémoires pour servir à l'histoire ecclésiastique des six premiers siècles, Paris, 1693-1712, t o m e IV, article VI (sur l'hérésie des manichéens), p. 380. 57 Acta Archelai LXII § 6 (Mystères, Kephalaia, Evangile vivant, Trésor). Sur ce problème,
c o n n a i s s a n c e l i b è r e d e la m o r t et d e la c o r r u p t i o n . Le t e r m e d e mysterium est t e c h n i q u e . Si l'on se r é f è r e a u Kephalaion 1, p. 15, 1-19, l'on t r o u v e u n e é n u m é r a t i o n d e d o u z e mystères, n o y a u d e la révélation d e M a n i . Le s e p t i è m e m y s t è r e (ibid., p. 15, 11) p o r t e s u r la c r é a t i o n (plassein, f a ç o n n e r ) d ' A d a m . M a n i s o u t i e n t q u e c h a q u e m y s t è r e lui a été révélé p a r le P a r a c l e t , son d o u b l e céleste, q u i lui o u v r i t les y e u x sur ces secrets. P a r ailleurs, le p r o b l è m e d ' A d a m et Eve est traité d a n s q u e l q u e s Kephalaia: d a n s ces textes o n n o t e l ' e m p l o i des t e r m e s plassein/plasma, ce q u i r e n v o i e n o n a u p r e m i e r récit d e la c r é a t i o n (Genèse 1, 26) mais a u d e u x i è m e (Genèse 2, 7). C e s Kephalaia expliquent la façon selon laquelle A d a m et Eve f u r e n t f a ç o n n é s , n o n p a r le D i e u d e la l u m i è r e m a i s p a r l ' A r c h o n t e d e la t é n è b r e et ses a c o l y t e s . 5 8 C e s e n t i t é s s'attellent à u n e c o n t r e - c r é a t i o n , d a n s le b u t de r e p r o d u i r e u n e f o r m e s e m b l a b l e à l ' i m a g e céleste d u M e s s a g e r qu'ils a v a i e n t e n t r e v u e . Sa b e a u t é avait en effet a l l u m é leur désir. Les foetus des fils de la t é n è b r e s o n t engloutis p a r A s h a q l u n et p a r N é b r o e l , sa c o m p a g n e . S ' é t a n t ainsi nourris, ils s ' a c c o u p l e n t et d o n n e n t n a i s s a n c e à A d a m et E v e . 5 9 L ' a c t e d e la c r é a t i o n d ' A d a m et d ' E v e est p o u r M a n i la cheville e n t r e ce qui a d v i n t d a n s le m o n d e des dieux et ce q u i a d v i e n d r a d a n s le m o n d e des h o m m e s . L a lutte e n t r e les d e u x p r i n c i p e s se p o u r s u i t e n effet d a n s le g e n r e h u m a i n et d a n s l ' â m e d e c h a q u e h o m m e , j u s q u ' à ce q u e la d e r n i è r e p a r c e l l e d e l u m i è r e n e soit e x t r a i t e d e la s p h è r e d e la m a t i è r e et n e soit r é i n t é g r é e d a n s l ' H o m m e P a r f a i t , c o l o n n e de gloire m o n t a n t vers le ciel.
Un triptyque sur la création d'Adam et d'Eve T r o i s kephalaia se p r ê t e n t t o u t p a r t i c u l i è r e m e n t à u n e c o m p a r a i s o n a v e c Y Epître du fondement: il s'agit des Kephalaia 5 5 , 56 et 57. Le Kephalaion 55 est intitulé « S u r la f a ç o n d o n t A d a m et Eve f u r e n t f a ç o n n é s (plassein)». Q u e l q u e s disciples de M a n i , dit le texte, p e n s e n t q u e l ' a s s e m b l a g e d u c o r p s h u m a i n a eu l ' a p p r o b a t i o n d e D i e u : en effet, m ê m e si A d a m et Eve o n t été f a ç o n n é s p a r les a r c h o n t e s d u
P. Alfaric, Les écritures manichéennes, II, p. 9. Positions récentes chez M . T a r d i e u , Le manichéisme..., p. 64-67 ( p e n t a t e u q u e ou h e p t a t e u q u e ) . 58 O n p e u t lire à ce sujet les Kephalaia 10, p. 42, 29; 16, p. 54, 5. 7 et p. 56, 2326; 18, p. 59, 28; 38, p. 93, 2. 30. 34; 73, p. 179, 6. 8; 112, p. 268, 2.
m a l , ils l ' o n t toutefois été à p a r t i r d e la divine i m a g e d u M e s s a g e r . M a n i e x p l i q u e à ses disciples q u e leur c r o y a n c e est fausse. L ' i m a g e d e l u i - m ê m e q u e le M e s s a g e r a laissée e n t r e v o i r , avait c o m m e b u t de libérer l ' â m e de la matière. O r , l'image h u m a i n e n'est q u ' u n e copie très i m p a r f a i t e d e celle d e D i e u : cette c o p i e n e fut p a s faite selon la vérité, m a i s s e u l e m e n t selon l'imitation. M a n i p o u r s u i t en disant q u e «les a r c h o n t e s f a ç o n n è r e n t A d a m et Eve selon la r e s s e m b l a n c e d u M e s s a g e r , m a i s sans le c o n s e n s u s d u P è r e d e la G r a n d e u r » . C ' e s t ainsi q u e M a n i c o n c l u e son e x p l i c a t i o n : «Je vous ai illuminés p a r la r é p o n s e à votre question. Souvenez-vous de m o n explication» (p. 135, 24-26). N o t o n s la c o ï n c i d e n c e avec les paroles, ironiques, d ' A u g u s t i n d a n s le Contra epistulam fundamenti X X V , 28: les m a n i c h é e n s é t a i e n t i l l u m i n é s p a r la l e c t u r e d e l ' é p î t r e d e M a n i . P a r a i l l e u r s , l ' a c t e d ' i l l u m i n e r i m p l i q u e u n I l l u m i n a t e u r , u n Foster, titre d o n n é à M a n i d a n s les Kephalaia. Le Kephalaion 56 « S u r Saidas et ses a r c h o n t e s » r e p r e n d le discours sur A d a m et Eve. Les disciples disent au m a î t r e : « T o u s ces a v o r t o n s , p a r m i lesquels il y a Saklas et sa c o m p a g n e et c e u x qu'ils o n t servi ] ce sont bien e u x q u i o n t f a ç o n n é (plassein) A d a m et Eve. C o m m e n t ont-ils fait p o u r t r o u v e r cette belle i m a g e posée sur leur m o d è l e [plasma), d u m o m e n t q u e , q u a n d cette i m a g e fut m a n i f e s t é e à leurs p a r e n t s , ils n ' e x i s t a i e n t p a s e n c o r e ? J a m a i s ils n e v i r e n t l ' i m a g e d u M e s s a g e r ! D e quelle f a ç o n s ' e m p a r è r e n t - i l s d u sceau d e l ' i m a g e d u M e s s a g e r ? Ils l ' a j o u t è r e n t , en effet, a u m o m e n t d e f a ç o n n e r A d a m et Eve». M a n i , l ' I l l u m i n a t e u r , e x p l i q u e a u x disciples de quelle f a ç o n le chef des a r c h o n t e s dit à ses acolytes: « V e n e z ! D o n n e z - m o i de votre l u m i è r e et j e c o n s t r u i r a i p o u r vous u n e i m a g e selon la r e s s e m b l a n c e d e C e l u i q u i est exalté». C ' e s t d ' A d a m et d ' E v e d o n t il s'agit. Selon l ' a u t e u r d u Kephalaion, «ils o n t été f a ç o n n é s [plassein) à travers l'action (energeia) d u p é c h é q u i était e n t r é en eux à travers les fruits de l'arbre». C e t t e a f f i r m a t i o n est en réalité u n e n s e i g n e m e n t , c o m m e le m o n t r e n t les p a r o l e s d e M a n i : « A t t e n t i o n , j e v o u s ai a p p r i s cette leçon». Le Kephalaion 57 est intitulé « S u r la g é n é r a t i o n d ' A d a m » . D ' u n e f a ç o n claire, M a n i explique à u n c a t é c h u m è n e d e B a b y l o n e q u e l q u e s points du m y t h e . «Le c a t é c h u m è n e de Babylone interrogea l ' I l l u m i n a t e u r en d i s a n t : P a r l e a v e c m o i , M a î t r e , i n s t r u i s - m o i s u r A d a m , le p r e m i e r h o m m e . Q u a n d fut-il f a ç o n n é [plassein), c o m m e n t fut-il m o d e l é (zographein)? ou alors, c o m m e n t fut-il e n g e n d r é ? O u bien, dis-moi, vint-il a u m o n d e d e la m ê m e f a ç o n q u e le g e n r e h u m a i n ?
en est-il ainsi ou pas? Q u e l l e d i f f é r e n c e y-a-t-il e n t r e sa n a i s s a n c e et la n ô t r e ? » . Les q u e s t i o n s d u c a t é c h u m è n e d e B a b y l o n e s o n t u n é c h o d e s p a r o l e s p r o n o n c é e s p a r M a n i d a n s VEpître du Fondement « T u m ' a s dit, m o n c h e r f r è r e Patticius, q u e tu désirais savoir de quelle façon sont nés A d a m et Eve, s'ils o n t été créés d ' u n e seule p a r o l e ou s'ils sont nés d e la c h a i r » . Le c a t é c h u m è n e d e B a b y l o n e fait é g a l e m e n t r e m a r q u e r q u e si A d a m f u t g r a n d aussi bien de taille q u e d ' a n n é e s , il en va a u t r e m e n t p o u r les h o m m e s nés a p r è s lui: l e u r vie est plus c o u r t e , l e u r taille, plus petite. Il d e m a n d e e n effet: « P o u r q u o i d o n c , à n o t r e é p o q u e , la n a i s s a n c e est d i f f é r e n t e p a r r a p p o r t à celle des p r e m i e r s h o m m e s ? » . M a n i - selon les p a r o l e s d u Kephalaion - d a n s sa p r o f o n d e sagesse et sa g r a n d e c o m p r é h e n s i o n , e x p l i q u e a u disciple q u e c i n q p o u v o i r s et c i n q lieux ou positions existent d a n s la s p h è r e d u z o d i a q u e . Le p r e m i e r lieu est l ' a n n é e , le d e u x i è m e , le m o i s , le t r o i s i è m e , le j o u r , le q u a t r i è m e , l ' h e u r e , le c i n q u i è m e , l ' i n s t a n t . C h a c u n de ces lieux est d o m i n é p a r u n chef. Il y a le c h e f d e l ' a n n é e , suivi p a r celui d u mois et d u j o u r , en d e r n i e r v i e n n e n t les chefs d e l ' h e u r e et d e l ' i n s t a n t . L ' h u m a n i t é naît sous l ' e m p r i s e de ces pouvoirs. E t si, a u c o m m e n c e m e n t des t e m p s , c ' é t a i e n t les chefs d e l ' a n n é e q u i r é g n a i e n t - ce q u i explique q u e les h o m m e s étaient g r a n d s de taille et vivaient longtemps p e u à p e u ils laissèrent le p o u v o i r a u x m a i n s des chefs des mois, puis à c e u x des j o u r s et ainsi d e suite, j u s q u ' à l ' a r r i v é e des chefs d e l ' i n s t a n t . L a vie des h o m m e s d e v i n t ainsi d e p l u s e n p l u s c o u r t e , j u s q u ' à t e n d r e vers le n é a n t . D a n s ces trois kephalaia ainsi q u e d a n s Y Epître du Fondement, M a n i e x p l i q u e l ' a v è n e m e n t d ' A d a m et d ' E v e en faisant u n g r a n d p a s en a r r i è r e : « E c o u t e - dit M a n i à Patticius d a n s Y Epistula fundamenti X I I , 15 - ce q u i a d v i n t a v a n t la c o n s t i t u t i o n (constitutio) d u m o n d e , c o m m e n t , en ce t e m p s - l à , u n c o m b a t f u t e n g a g é . A p a r t i r d e là, tu seras en m e s u r e de distinguer la n a t u r e de la lumière d e celle de la ténèbre». C e t t e constitutio est é g a l e m e n t u n fundamentum, les m o t s g r e c s à l ' a r r i è r e p l a n p o u v a n t t o u t aussi b i e n être ktisis q u e katabole o u themelios, le m o t c o p t e CNTE p o u v a n t revêtir ces d i f f é r e n t s sens t o u t à la fois. O n o b s e r v e r a q u ' A u g u s t i n ne c o m m e n t e pas l'épisode de la naissance des primogeniti d a n s le Contra epistulam fundamenti. Le t e m p s lui m a n q u e . Il sait toutefois p a r f a i t e m e n t d e q u o i il s'agit et va r e p r e n d r e ailleurs
cet a r g u m e n t . D a n s le De monbus Manichaeorum, a u c h a p i t r e X I X , 73, il réagit ainsi à ce p o i n t précis d u m y t h e d e M a n i : «Telle est en effet v o t r e o p i n i o n sur A d a m et Eve: l o n g u e fable d o n t j e t o u c h e r a i j u s t e ce q u i suffit p r é s e n t e m e n t . D o n c A d a m , selon vous, a été e n g e n d r é p a r ses p a r e n t s , a v o r t o n s des p r i n c e s d e t é n è b r e s , de telle m a n i è r e q u ' i l avait en son â m e u n e très g r a n d e p a r t i e d e l u m i è r e et u n e très petite p a r t i e d e la r a c e a d v e r s e . Bien q u ' i l v é c u t s a i n t e m e n t à c a u s e d e c e t t e s u r a b o n d a n c e d e b i e n , la p a r t i e a d v e r s e l ' e n t r a î n a à se d é g r a d e r d a n s l ' u n i o n c h a r n e l l e . C ' e s t ainsi qu'il t o m b a et p é c h a , m a i s e n s u i t e il v é c u t plus s a i n t e m e n t » . D a n s le De natura boni 46, A u g u s t i n fait é g a l e m e n t allusion à cet é p i s o d e d u m y t h e , t o u t c o m m e d a n s le De haeresibus 46. M a i s c'est d a n s le De Genesi contra Manichaeos q u e l ' é v ê q u e d ' H i p p o n e a b o r d e la g r a n d e question de la c r é a tion, en d i s a n t q u e «les m a n i c h é e n s s ' a g i t e n t b e a u c o u p à p r o p o s d e la c r é a t i o n d e l ' h o m m e à l ' i m a g e d e D i e u » (I, X V I I , 27). C ' e s t à ce p r o b l è m e c a p i t a l qu'il f o u r n i t u n e r é p o n s e e n r é a c t i o n a u x thèses manichéennes.60 N o u s v o u d r i o n s c o n c l u r e cette é t u d e sur Y Epistula fundamenti p a r u n e q u e s t i o n q u e n o u s laissons, p o u r l ' i n s t a n t , o u v e r t e : faut-il i d e n tifier son d e s t i n a t a i r e , Patticius, a v e c le c a t é c h u m è n e d e B a b y l o n e d u Kephalaion 57? Si tel était le cas, ceci n e ferait q u e c o n f i r m e r ult é r i e u r e m e n t l'intérêt d ' é t u d i e r , d ' u n e f a ç o n c o n c o m i t a n t e , les traités contra Manichaeos d ' A u g u s t i n et les sources m a n i c h é e n n e s d u F a y o u m . 60 V o i r l ' é t u d e de J . Ries, «La création de l ' h o m m e et l'histoire du salut d a n s le De Genesi contra Manichaeos de saint Augustin», d a n s De Genesi contra Manichaeos, De Genesi ad litteram liber imperfectus di Agostino d'Ippona, Lectio Augustini, S e t t i m a n a Agostiniana Pavese V I I I , P a l e r m o , 1992, pp. 65-98.
AU C Œ U R DU DUALISME MANICHÉEN: LA POLÉMIQUE AUGUSTINIENNE C O N T R E LA N O T I O N DE «MUTABILITÉ» DE DIEU DANS LE CONTRA SECUNDINUM GIULIA SFAMENI GASPARRO
(MESSINA)
« U n n o m m é S e c u n d i n u s , q u i n ' é t a i t p a s d e c e u x q u e les M a n i c h é e n s a p p e l l e n t élus, m a i s d e c e u x q u ' i l s n o m m e n t a u d i t e u r s et q u e j e n'avais j a m a i s vu, m'écrivit c o m m e à un ami, p o u r m e reprocher r e s p e c t u e u s e m e n t d ' a t t a q u e r p a r écrit cette hérésie. Il m e d e m a n d a de n e p a s le faire, m a i s il m ' e x h o r t a d ' e m b r a s s e r p l u t ô t la secte et d e p r e n d r e sa d é f e n c e en a t t a q u a n t la foi c a t h o l i q u e . J e lui ai rép o n d u ; m a i s c o m m e j e n ' a i p a s mis e n tête d e cet o p u s c u l e les n o m s de son d e s t i n a t a i r e et d e son a u t e u r , q u ' o n le c o m p t e n o n p a r m i m e s lettres mais p a r m i m e s livres. A u d é b u t de cet écrit, a été aussi copiée la lettre d e S e c u n d i n u s . Le titre d e m o n v o l u m e est Contre Secundinus le manichéen. A m o n avis, j e le p r é f è r e à tous c e u x q u e j ' a i p u é c r i r e c o n t r e ce fléau». 1 Augustin, en p a r c o u r a n t à la l u m i è r e de la m é m o i r e et d ' u n e m û r e r é f l e x i o n son i t i n é r a i r e l i t t é r a i r e et h u m a i n , f o u r n i t d e s é l é m e n t s f o n d a m e n t a u x p o u r l ' é v a l u a t i o n h i s t o r i q u e d e son œ u v r e . O n a p p r e n d d o n c q u ' u n a u d i t e u r m a n i c h é e n d e R o m e prit u n j o u r Finitiative d'écrire à l'ancien c o m p a g n o n d e foi, d é s o r m a i s é v ê q u e d ' H i p p o n e , r e n o m m é d a n s t o u t e l ' É g l i s e c a t h o l i q u e p o u r sa s c i e n c e t h é o l o g i q u e et s c r i p t u r a i r e et p o u r l'activité p o l é m i q u e très vigou-
1
Retract. 2, 10 (37) ed. et trad. G. Bardy, Œuvres de Saint Augustin 12, l r c Série: Opuscules. Les Révisions, BA 12, Paris 1950, p. 4 6 8 s.; ed. G . M a d e c - U . Pizzani, Sant'Agostino. Ritrattazioni. I n t r o d u z i o n e g e n e r a l e di G. M a d e c . T r a d u z i o n e , note e indici di U . Pizzani, N u o v a Biblioteca Agostiniana [NBA] II, R o m a 1994, p. 166 s.: Secundinus quidam, non ex eis quos Manichaei electos, sed ex eis quos auditores vocant, quem ne facie quidem noveram, scripsit ad me velut amicus, hononfice obiurgans quod oppugnarem litteris illam haeresim, et admonens ne facerem, atque ad eam sectandam potius exhortons, cum eius defensione etfidei reprehensione catholicae. Huic respondi, sed quia in eiusdem opusculi capite non posui quis cui scriberet, non in epistolis meis, sed in libris habetur. Illic ab exordio concripta est etiam eius epistula. Huius autem mei voluminis titulus est Contra Secundinum manichaeum; quod mea sententia omnibus quae adversus illam pestem scnbere potui, facile praepono.
r e u s e m e n é e p a r la p a r o l e et l'écrit p r é c i s é m e n t c o n t r e l ' h é r é s i e manichéenne. Il ne f a u t p a s p e n s e r q u e S e c u n d i n u s a u r a i t v r a i m e n t c r u à la possibilité d e r a m e n e r son c o r r e s p o n d e n t à u n e nouvelle « c o n v e r sion» à la religion d e M a n i . Aussi b i e n , o n p e r ç o i t d a n s le t o n a p p a r e m m e n t d é f é r e n t de son l a n g a g e , le s a r c a s m e sinon u n e v o l o n t é claire d e d é c r i e r celui q u i a « t r a h i » le d o n d e salut a p p o r t é p a r le P a r a c l e t . Il s'agit p l û t o t d ' u n défi l a n c é à un p e r s o n n a g e bien c o n nu et d e g r a n d e a u t o r i t é , afin de le p o u s s e r à la discussion sur les t h è m e s essentiels d u message m a n i c h é e n q u e l'auditeur r o m a i n semble très b i e n c o n n a î t r e et d é f e n d r e avec u n e d i a l e c t i q u e très habile. E n m ê m e t e m p s A u g u s t i n n o u s s u r p r e n d p a r son a f f i r m a t i o n : il j u g e en effet q u e sa r é p o n s e à la lettre d e S e c u n d i n u s est la meilleure des a r g u m e n t a t i o n s qu'il a p r o p o s é e s d a n s ses n o m b r e u x écrits d e r é f u t a t i o n d u m a n i c h é i s m e . Bien q u e la d a t a t i o n de ce texte n e soit pas sûre, 2 l ' œ u v r e est de toute façon postérieure a u x g r a n d s traités a n t i - m a n i c h é e n s d ' A u g u s t i n , très riches en d o c t r i n e t h é o l o g i q u e et e x é g e t i q u e , p a r r a p p o r t a u x q u e l s le petit texte en q u e s t i o n a p p a r a î t à p r e m i è r e v u e assez m o d e s t e . P o u r t a n t , l'analyse d u d o c u m e n t 3 fait ressortir le b i e n - f o n d é d u j u g e m e n t de l ' é v ê q u e . Il a p e r ç u a v e c lucidité q u e d a n s cet écrit il a identifié le c e n t r e n é v r a l g i q u e d u m e s s a g e dualiste et a su l ' a t t e i n d r e p a r des a r g u m e n t s très p e r t i n e n t s . En effet, d a n s le discours d e S e c u n d i n u s u n e série d e t h è m e s f o n t s u r f a c e , q u i r é v è l e n t c l a i r e m e n t le p r o p o s d ' é c l a i r e r et d e d é f e n d r e c o n t r e les a t t a q u e s p o l é m i q u e s d ' A u g u s t i n le n o y a u d u m e s s a g e m a n i c h é e n , c ' e s t - à - d i r e la s t r u c t u r e dualiste sur laquelle est b â t i le système d o c t r i n a l t o u t e n t i e r . A p r è s a v o i r r e n d u g r â c e «à l ' i n e f f a b l e et très sainte M a j e s t é et à 2
C f r . F. Decret, L'Afrique manichéenne (IVe- Ve siècles). Etude historique et doctrinale, Paris 1978, vol. 1, p. 123 s., p. 141. L ' a u t e u r propose u n e date de composition entre 4 0 4 et 411 (cf. e.g. NBA, X I I I , 1, R o m a 1997, xlv). La d a t e de l'an 400 envisagée p a r G. Bardy 1950, p. 579 et a c c e p t é e p a r R. Jolivet-M. J o u r j o n , Œuvres de Saint Augustin 17, 2e Serie: Dieu et son œuvre, Six traités anti- manichéens, BA 1 7, Paris 1961, p. 531 n o u s semble p e u p r o b a b l e . P. D e Luis, Obras complétas de San Agustin, vol. X X X Escritos antimaniqueos (1°), BAC 487, M a d r i d 1986, p. 5 4 3 propose une datation p o s t é r i e u r e à l'an 402. 3 C f r . l ' i n t r o d u c t i o n à la nouvelle édition du texte avec t r a d u c t i o n italienne d a n s NBA X I I I / 2 (Sant'Agostino. Polemica con i Manichei, X I I I / 2 Contre Adimanto. Contre l'Epistola del Fondamento di Mani. Disputa con Felice. Contro Secondino, T e s t o latino d e l l ' e d i z i o n e m a u r i n a c o n f r o n t a t o c o n il C o r p u s S c r i p t o r u m E c c l e s i a s t i c o r u m L a t i n o r u m , I n t r o d u z i o n e generale, i n t r o d u z i o n e particolari e note illustrative di G. S f a m e n i G a s p a r r o , T r a d u z i o n i di C. M a g a z z ù , A. Cosentino), R o m a 200Ö.
J é s u s - C h r i s t son p r e m i e r n é , roi d e t o u t e s les l u m i è r e s et ausssi... a u S a i n t E s p r i t » , 4 f o r m u l e q u i fait é c h o a u salut d e M a n i d a n s Y Épître du Fondement, l ' a u t e u r i n t r o d u i t le t h è m e f o n d a m e n t a l d u m a l , d e sa n a t u r e et d e son origine. Il p r i e la divinité « d ' é l o i g n e r le m a l , n o n p a s celui q u i n ' e s t rien ou q u i naît des œ u v r e s ou des passions des m o r t e l s , m a i s celui d o n t l ' a v è n e m e n t a été p r é p a r é » . 5 D a n s cette a f f i r m a t i o n o n p e r ç o i t c l a i r e m e n t l'allusion à la c o n c e p t i o n a u g u s t i n i e n n e d u « m a l » c o m m e defectus boni, p r o d u i t p a r la v o l o n t é m a u v a i s e d e l ' h o m m e et fruit des passions, à laquelle S e c u n d i n u s o p p o s e n e t t e m e n t la c o n c e p t i o n o n t o l o g i q u e m a n i c h é e n n e , q u i établit à côté d e D i e u u n p r i n c i p e m a u v a i s i n d é p e n d a n t , constitutif d e l'être c o s m i q u e et h u m a i n . Il tisse u n e t r a m e d e c i t a t i o n s s c r i p t u r a i r e s , puisées s u r t o u t a u x lettres d e Paul et à l'évangile d e M a t t h i e u , p o u r d é m o n t r e r la thèse d e l'existence d e d e u x p r i n c i p e s irréductibles et e n n e m i s . L ' e n s e i g n e m e n t d e son m a î t r e et celui d u C h r i s t S a u v e u r , 6 d o n t P a u l est le t é m o i n le plus sûr, c o n c o r d e n t d o n c p a r f a i t e m e n t : Hoc Paulus, hoc ipse testatur Manichaeus, conclut-il. 7 A p r è s a v o i r ainsi s o l i d e m e n t établi le f o n d e m e n t d e son discours, c'est-à-dire l'autorité c o n v e r g e n t e de M a n i et d u J é s u s de Paul, l'audit e u r r o m a i n m e t en r e l a t i o n é t r o i t e la vision dualiste des p r i n c i p e s a u p l a n a n t h r o p o l o g i q u e , e n t e n d u c o m m e le d o m a i n e privilégié d e leur r e n c o n t r e d r a m a t i q u e . Il sait qu'il y a u n «esprit m a u v a i s q u i 4
Ep.Sec. 1 : Habeo et ago grattas inejfabüi ac sacratissimae Maiestati, eiusque primogenito omnium luminorum régi Iesu Chris 10, habeo gratias et supplex sancto refero Spiritui... Ed. R. J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, p. 5 1 0 s. U n e f o r m u l e de foi «trinitaire» est p r o p o s é e aussi d a n s le d é b a t de F o r t u n a t u s avec Augustin: «Nous croyons à ces choses, et la raison de notre foi, c'est d'obéir, selon les forces de notre esprit, à ses préceptes, en confessant d ' u n e seule foi la T r i n i t é du Père et du Fils et du Saint-Esprit» (ed. R . J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, p. 138 s.). 5 Ep.Sec. 1 : enpiantque ab illo malo, non quod nihil est, aut quod factione passioneque mortalium gignitur, sed quod paratum est ut venial (ed. R. J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, p. 510 s.). () Le rôle f o n d a m e n t a l du Christ d a n s la religion m a n i c h é e n n e est bien c o n n u . Il suffit de r a p p e l e r les études d e E. W a l d s c h m i d t - W . Lentz, Die Stellung Jesu im Manichäismus, A P A W Phil.-hist. Kl. N r . 4, Berlin 1926; E. Rose, Die manichäische Christologie, W i e s b a d e n 1979; I. G a r d n e r , Manichaean Christology: the historical Jesus and the suffering Jesus, with particular reference to Western Texts, and illustrated by comparison with Marcionism and other related Movements, M a n c h e s t e r 1983. 7 Ep.Sec. 1 ed. R. J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, p p . 510-513. II cite Eph. 6, 12 et d o n n e une suite d'allusions scripturaires à l'évangile de M a t t h i e u : la figure du voleur (6, 19-22), l'image des d e u x maisons, construites r e s p e c t i v e m e n t «sur la sable de l'erreur» et «sur le roc de la science» (Mt. 7, 24-28), et de la voie étroite du S a u v e u r (Mt. 7,14).
insinue d a n s les h o m m e s la c r a i n t e et le m e n s o n g e . . . d o n t t o u t e la violence s ' e x e r c e p a r les p r i n c e s c o n t r e lesquels l ' A p ô t r e , d a n s son Epître aux Ephésiens, a v o u e qu'il a d û e n g a g e r le c o m b a t » . Et il c o n clut: «Il s'agit d o n c d ' u n c o m b a t où s ' a f f r o n t e n t , n o n des a r m e s mais des esprits utilisant ces a r m e s » . Si les c o r p s des h o m m e s sont «les a r m e s d u p é c h é » t a n d i s q u e «les p r é c e p t e s d u salut sont les a r m e s d e la j u s t i c e » , l ' e n j e u des esprits c'est l ' â m e : « c a r ils c o m b a t t e n t en v u e des â m e s » : Horum in medio posita est anima? D a n s les p a r o l e s d e S e c u n d i n u s o n a u n e p r é s e n t a t i o n très p r é c i se d u c a d r e a n t h r o p o l o g i q u e et s o t é r i o l o g i q u e , a v e c son f o n d e m e n t dualiste et sa c o n c e p t i o n de la c o n n a t u r a l i t é divine d e l ' â m e , tel qu'il était c o m p r i s p a r u n p e r s o n n a g e d e c u l t u r e latine, r e m p l i d e seience s c r i p t u r a i r e . Il souligne la c o m p o s a n t e é t h i q u e d u c a d r e d u c o m bat, étant d o n n é e la nécessité d ' u n e participation active d e l ' â m e d a n s la lutte p o u r son salut,' 1 m a i s il pose a u p r e m i e r p l a n la m o t i v a t i o n o n t o l o g i q u e d e t o u t e cette vicissitude. E n effet, il r e c o n n a î t q u ' à l ' â m e a pùncipio natura sua dédit victoriam.10 O n p e u t é v a l u e r t o u t le p o i d s d e cette d é c l a r a t i o n en c o n s i d é r a n t les t e r m e s principium et natura: il s'agit d ' a f f i r m e r l'idée d e la c o n s u b s tantialité divine d e l ' â m e , à laquelle la «victoire» sur les p u i s s a n c e s d u m a l est a s s u r é e a pùncipio, c ' e s t - à - d i r e d e f a ç o n p r e m i è r e et prim o r d i a l e , sur la base d ' u n e ontologie qui s ' e n r a c i n e d a n s Yousia m ê m e d e la divinité. 1 1 Sous le voile d ' u n l a n g a g e d ' a l l u r e c h r é t i e n n e , c'est le c œ u r m ê m e d e la t h é o l o g i e m a n i c h é e n n e q u i f r é m i t d a n s t o u t e sa p u i s s a n c e trag i q u e : cette anima q u i est la p r o i e des p u i s s a n c e s m a u v a i s e s d a n s la lutte a c h a r n é e d e s d e u x p r i n c i p e s , c'est la p a r t i e d e la s u b s t a n c e l u m i n e u s e q u i « a u c o m m e n c e m e n t » s'est livrée a u x t é n è b r e s p o u r é v i n c e r leur p u i s s a n c e de d e s t r u c t i o n et d e m o r t . Elle est l'objet d u « m é l a n g e » et la p r o t a g o n i s t e d u « t e m p s m é d i a n » , c ' e s t - à - d i r e d e la
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Ep.Sec. 2 ed. R. J01ivet־M. J o u r j o n 1961, p. 512 s. II est superflu de souligner l ' i m p o r t a n c e capitale du t h è m e du p é c h é et de la nécessité d e la «confession» d a n s la spiritualité des M a n i c h é e n s . C f r . J e s P. Asmussen, Xuastvanift. Studies in Manichaeism, C o p e n h a g e n 1965: H . - C h . Puech, Sur le manichéisme et autres essais, Paris 1979, pp. 169-178. 10 Ep.Sec. 2 ed. R. J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, p. 512 s. 11 Sur la c o n c e p t i o n m a n i c h é e n n e de la « p r é d e s t i n a t i o n » c o m p a r é e à celle des chrétiens, voir A. Böhlig, %ur Frage der Prädestination in Manichäismus und Christentum, d a n s Perspektiven d e r Philosophie 14 (1988), p p . 1 1-30 r é i m p r . d a n s Id., Gnosis und Synkretismus. Gesammelte Aufsätze zur spätantiken Religionsgeschichte, T ü b i n g e n 1989, vol. 1, pp. 103-126. 9
p h a s e actuelle d e la vie c o s m i q u e et h u m a i n e , d a n s l ' a t t e i n t e d e la l i b é r a t i o n e s c h a t o l o g i q u e d u « t e m p s d e la fin», l o r s q u e la s é p a r a t i o n des s u b s t a n c e s réalisera la victoire d u b i e n . Avec u n e d i a l e c t i q u e h a b i l e et u n e c o n n a i s s a n c e a s s u r é e d e toutes les n u a n c e s d e la vision a n t h r o p o l o g i q u e c o m p l e x e et a r t i c u l é e d o n t il est l'interprète, l ' a u t e u r m a n i c h é e n dessine le tableau où l ' â m e j o u e la p a r t i e d e son salut ou d e sa r u i n e . C ' e s t d a n s ce c a d r e q u e t e n s i o n s é t h i q u e s et p r é s u p p o s é o n t o l o g i q u e f u s i o n n e n t ; n é a n m o i n s le s e c o n d é l é m e n t p r é v a u t et définit la v é r i t a b l e signification d e la c o n c e p t i o n d e l ' h o m m e et d e sa destinée. S e c u n d i n u s déclare en effet q u e l ' â m e «si elle agit d e c o n c e r t a v e c l'esprit d e s v e r t u s , elle a u r a a v e c lui la vie é t e r n e l l e et elle p o s s é d e r a le r o y a u m e a u q u e l N o t r e S e i g n e u r l ' a p p e l l e . Si elle c o m m e n c e p a r se laisser e n t r a î n e r p a r l'esprit des vices et lui d o n n e son c o n s e n t e m e n t , puis, a p r è s a v o i r c o n s e n t i , m a n i f e s t e d u r e p e n t i r , elle t r o u v e r a la s o u r c e d e l ' i n d u l g e n c e p o u r ses souillures». 1 2 La d i m e n s i o n o n t o l o g i q u e d e ce c a d r e , où j u s q u ' i c i la c o m p o s a n te é t h i q u e se manifeste p r é d o m i n a n t e sinon exclusive, a p p a r a î t bientôt a u g r a n d j o u r : « C a r la c o n d u i t e d e l ' â m e résulte d u m é l a n g e c h a r nel et n o n d e sa p r o p r e v o l o n t é » . L a carnis commixtio est e n r é a l i t é le m é l a n g e d e s s u b s t a n c e s , la substance l u m i n e u s e - b o n n e et la substance t é n é b r e u s e - m a u v a i s e , d a n s lequel l ' é l é m e n t divin est e n c h a î n é et subit l'assaut d u spintus vitiorum, q u i lui p r o c u r e d e s sord.es, d e s souillures d o n t il n ' a p a s u n e r e s p o n s a b i l i t é m o r a l e réelle. Le consensum d o n n é p a r l ' â m e a u m a l d a n s cette p r e m i è r e r e n c o n t r e p e u t ê t r e p a r d o n n é si i n t e r v i e n t u n e poenitudo, u n « r e p e n t i r » , d o n t c e p e n d a n t o n dévoile aussitôt la signification p r o p r e m e n t « g n o s t i q u e » : « M a i s si, a p r è s s'être c o n n u e ellem ê m e , elle c o n s e n t a u m a l et n e s ' a r m e p a s c o n t r e l ' e n n e m i , elle p ê c h e p a r sa v o l o n t é m ê m e . Vient-elle d e n o u v e a u à a v o i r h o n t e d e son é g a r e m e n t , elle t r o u v e e n c o r e p r ê t l ' a u t e u r des m i s é r i c o r d e s » . 1 3 Il s'agit en effet d ' u n r e t o u r d e l ' â m e , c ' e s t - à - d i r e d e la s u b s t a n c e d i v i n e , à la c o n n a i s s a n c e d e s o i - m ê m e q u i est -selon la f o r m u l e é c l a i r a n t e d u texte d u C M C - u n chonsmôs, u n e s é p a r a t i o n r a d i c a l e d e la l u m i è r e et d e la t é n è b r e , d e la m o r t et de la vie. 1 4 12
Ep.Sec. 2 ed. R. J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, p. 512 s. Ibidem•. At si cum se ipsam cognoveût, consentiat malo, et non se armet contra inimicum, voluntate sua peccavit. Quam si iterum pudeat errasse, paratum inveniet miseùcordiarum auctorem. Non enim punitur quia peccavit, sed quia de peccato non doluit. 14 C M C 84, 12-16 edd. L. K o e n e n - C . R ö m e r , Der Kölner Mani-Kodex. Abbildungen M
D a n s l ' a f f r o n t e m e n t a c h a r n é des deux principes, l ' â m e individuelle, et d o n c c h a q u e h o m m e , j o u e u n rôle f o n d a m e n t a l : elle doit se t o u r n e r à n o u v e a u sur e l l e - m ê m e p o u r r e t r o u v e r la c o n s c i e n c e de la c o n s u b s t a n t i a l i t é divine de son être véritable, en r e f u s a n t la c o m p o s a n t é matérielle. 1 5 Elle p a r t a g e ainsi le destin d e la n a t u r e l u m i n e u se, s o u f f r a n t e d a n s la p h a s e c o s m i q u e actuelle, mais active d a n s le c o m b a t c o n t r e les puissances m a u v a i s e s . Le p é c h é est d o n c l ' a b a n d o n i n e r t e à l'assaut de l ' a d v e r s a i r e («..si...elle...ne s ' a r m e c o n t r e l'ennemi...») et la perte de conscience de sa dignité p r o p r e d'être divin, plutôt q u ' u n e défaillance d ' o r d r e é t h i q u e . « C a r ce n'est p a s d ' a v o i r p é c h é qu'elle est p u n i e , mais de n e p a s é p r o u v e r la d o u l e u r d ' a v o i r péché» - affirme Secundinus. En effet, p o u r le m a n i c h é e n le p é c h é a l'épaisseur o n t o l o g i q u e d e la c h u t e de la s u b s t a n c e l u m i n e u s e vers son c o n t r a i r e , c'est-à-dire la n a t u r e des t é n è b r e s q u i l ' e n v e l o p p e avec ses spirelles inextricables. C e t t e c o n c e p t i o n d u m a l et d u p é c h é , s p é c i f i q u e m e n t liée a u x f o n d e m e n t s dualistes de la d o c t r i n e m a n i c h é e n n e , t r o u v e u n p a r a i lèle et u n e c o n f i r m a t i o n d a n s les d é c l a r a t i o n s d u presbyter F o r t u n a t a u c o u r s de sa d i s p u t e avec A u g u s t i n . Il avait en effet d é f e n d u la foi des d e u x p r i n c i p e s en des t e r m e s tout à fait c o n f o r m e s à l ' a r g u m e n tation de S e c u n d i n u s . A l ' é v ê q u e q u i le pressait de d é c l a r e r sa p e n sée, F o r t u n a t r é p o n d i t : «J'ai p a r l é des s u b s t a n c e s et n o n d u p é c h é q u i est en nous. E n effet, s'il n ' y avait p a s u n e cause à l'origine d e la p e n s é e q u e n o u s a v o n s d e faire le m a l , n o u s n e serions p a s c o n -
und Diplomatischer Text (Papyrologischc T e x t e u n d A b h a n d l u n g e n 35), Bonn 1985, p. 58 s. 15 Augustin d o n n e u n e solution très radicale au p r o b l è m e du conflit des d e u x principes à l'intérieur de l'âme. D a n s le traité De duabus animabus, il affirme en effet q u e selon les M a n i c h é e n s il y a d e u x âmes, l'une b o n n e et l'autre mauvaise, d a n s c h a q u e h o m m e . En particulier cfr. de duab. an. 12, 18-13, 19 et 14, 22 ed. R. JolivetM . J o u r j o n 1961, pp. 102-107; 110-113; ed. A. Pieretti d a n s Sant'Agostino. Polemica con i manichei. I costumi della Chiesa cattolica e i costumi dei Manichei. Le due anime. Disputa con Fortunato. Natura del bene. T e s t o latino dell'edizione m a u r i n a c o n f r o n t a t o con il C o r p u s Scriptorum Ecclesiasticorum Latinorum, Introduzione generale di F. Decret, T r a d u z i o n i e note di L. Alici e A. Pieretti, NBA X I I I / 1, R o m a 1997, pp. 248257. Voir aussi De vera rel. 9, 16 ed. J . Pégon, Œuvres de Saint Augustin 8, l r e Série: Opuscules, VIII. La foi chrétienne. De vera religione. De utilitate credendi. De fide rerum quae non videntur. De fide et openbus, BA 8, Paris 1951, p. 46 s.: «...ils tiennent q u e le corps a deux âmes: l'une issue de Dieu et qui p a r n a t u r e est ce qu'est Dieu lui-même; l'autre, de la race des ténèbres...». Sur ce sujet cfr. U. Bianchi, Sur la question des deux âmes de l'homme dans le manichéisme, d a n s A Green Leaf. Papers in Honour of Professor J.P. Asmussen, Acta Iranica. H o m m a g e s et O p e r a M i n o r a X I I , Leiden 1988, pp. 311-316.
t r a i n t s d ' e n v e n i r a u p é c h é ou a u m a l . C a r c'est p a r c e q u e n o u s p é c h o n s m a l g r é n o u s et p a r c e q u e nous subissons la c o n t r a i n t e d ' u n e s u b s t a n c e qui n o u s est c o n t r a i r e et e n n e m i e q u e n o u s p a r v e n o n s à la science des choses. Avertie p a r cette science et r e n d u e à la m é m o i r e d u passé, l ' â m e r e c o n n a î t d e qui elle tire son origine, d a n s q u e l m a l elle se t r o u v e , puis, c o r r i g e a n t p a r l ' a m e n d e m e n t d e ses f a u t e s a u m o y e n des b o n n e s œ u v r e s , le m a l q u ' e l l e a fait sans le vouloir, elle voit p a r quels biens elle p e u t o b t e n i r le m é r i t e de sa réconciliation avec D i e u p a r la m é d i a t i o n de n o t r e S a u v e u r , qui nous a p p r e n d à faire le bien et à fuir le m a l » . 1 6 D a n s sa r é p o n s e , A u g u s t i n néglige t o u t e la c o m p o s a n t e p e r s o n nelle d u d é b a t p o u r a b o r d e r r é s o l u m e n t la discussion sur les t h è m e s d o c t r i n a u x p r o p o s é s p a r la l e t t r e r e ç u e . A u p r é a l a b l e , il d é c l a r e v o u l o i r r é f u t e r l ' e r r e u r d e M a n i u n i q u e m e n t sur la b a s e des a r g u ments mêmes de Secundinus.1' Le p r e m i e r est f o u r n i p a r la f o r m u l e d ' a c t i o n d e grâces e n o n c é e p a r l ' A u d i t e u r r o m a i n , où J é s u s le C h r i s t était défini en m ê m e t e m p s primogenitus («premier-né») et omnium luminum rex («roi d e toutes les lumières»). 1 8 A u g u s t i n analyse cette d é f i n i t i o n a v e c a m p l e u r et variété d ' a r g u m e n t s , en d é v o i l a n t t o u t e n t i e r son épaisseur théologiq u e . S o u s u n e f o r m e en a p p a r e n c e a n o d i n e , cette f o r m u l e e x p r i m e la c o n c e p t i o n t y p i q u e m e n t m a n i c h é e n n e d ' u n e h o m o g é n é i t é totale d e la s u b s t a n c e divine. A u - d e l à des n o m b r e u s e s figures q u i p e u p l e n t le r o y a u m e d e la l u m i è r e et agissent avec des f o n c t i o n s d i f f é r e n t e s d a n s le t a b l e a u b i g a r r é et m o u v a n t d u d r a m e m y t h i q u e , 1 9 cette s u b s t a n c e s'avère a b s o l u m e n t c o m p a c t e et h o m o g è n e d a n s toutes ses manifestations.20 16 C.Fort. 20 ed. R. J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, pp. 166-169: De substantiis dixi, non de peccato quod in nobis versatur. Si enim originem non haberet quod cogitamus delicto facere; non cogeremur ad peccatum venire, vel ad delictum. Nam quia inviti peccamus, et cogimur a contraria et inimica nobis substantia, idcirco sequimur scientiam rerum. Qua scientia admonita anima et memoriae pristinae reddita, recognoscit ex quo originem trahat, in quo malo versetur, quibus bonis iterum emendans quod nolens peccavit, possit per emendationem delictorum suorum, bonorum operum gratia, meritum sibi reconciliationis apud Deum collocare, auctore Salvatore nostro, qui nos docet et bona exercere, et mata fugere. Sur le motif du «dialogue gnostique du salut» voir J . Ries, Le dialogue gnostique du salut dans les textes manichéens coptes, d a n s Miscellanea in honorem Josephi Vergote, Leuven 1975, pp. 509-520. 17 C.Sec. 3 ed. R. Jolivet-M. J o u r j o n 1961, p. 544 s.: Nec alia documenta tibiproferam, quibus Manichaei error apparet, quam ex epistula tua. 18 C.Sec. 3 ed. R. J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, p. 544 s. 19 C f r . P. V a n Lindt, The Names of Manichaean Mythological Figures. A Comparative Study on Terminology in the Coptic Sources גW i e s b a d e n 1992. 20 C f r . U. Bianchi, Omogeneità délia luce e dualismo radicale nel manicheismo, d a n s
L ' é v ê q u e d ' H i p p o n e m o n t r e u n e c o n s c i e n c e claire d e cette réalité et a u c o u r s de sa p o l é m i q u e p é n è t r e j u s q u ' a u n œ u d vital d e la t h é o l o g i e m a n i c h é e n n e , en c o n t e s t a n t d e f a ç o n p o n c t u e l l e l'idée d e «roi d e toutes les l u m i è r e s » , p l u t ô t q u e celle d e pnmogenitus. Il nie q u e le C h r i s t ait la possibilité d ' a s s u m e r u n e position de p r é é m i n e n c e p a r r a p p o r t à des êtres q u i ne sont p a s «créés» m a i s p l u t ô t « e n g e n drés». D a n s cette c o n d i t i o n , en effet, ces êtres lui sont tous é g a u x . A u g u s t i n p r e n d à t é m o i n Y Epître du Fondement p o u r souligner le p a r a l l é l i s m e e x a c t e n t r e les d e u x r o y a u m e s d e la l u m i è r e et des tén è b r e s , où les h a b i t a n t s sont t o u s d ' u n e p a r f a i t e égalité selon l'ens e i g n e m e n t d u P r o p h è t e . En particulier, A u g u s t i n a f f i r m e q u e M a n i , « e n p a r l a n t d e D i e u le P è r e (a dit): ' D a n s ses r o y a u m e s , il n ' y a ni indigent ni infirme'». 2 1 Il décèle alors la contradiction logique de cette n o t i o n : « M a i s p a r t o u t où il y a des r o y a u m e s , q u i est assez a v e u g l e p o u r ne p a s voir qu'il est a b s o l u m e n t impossible q u e les rois soient les é g a u x d e c e u x sur q u i ils r é g n e n t ? » . 2 2 E n p r o g r e s s a n t d a n s sa d é m o n s t r a t i o n , A u g u s t i n m e t en é v i d e n ce u n e n o t i o n très spécifique d u m a n i c h é i s m e lorsqu'il c o n s t a t e q u e , é t a n t d o n n é e la nécessité d e s a u v e g a r d e r l ' i m m u t a b i l i t é d e la subst a n c e divine, la m a n i f e s t a t i o n d ' e n t i t é s d i f f é r e n t e s m a i s p a r t i c i p a n t t o u t e s a u m ê m e titre à cette n a t u r e a été i n d i s p e n s a b l e p o u r lutter c o n t r e les t é n è b r e s . Il pose alors à son c o r r e s p o n d a n t u n e q u e s t i o n d a n s laquelle u n p o s t u l a t f o n d a m e n t a l d e la théologie m a n i c h é e n n e est é n o n c é a v e c clarté: «Est-ce p a r c e qu'il fallait q u e les l u m i è r e s s o r t e n t d e cette n a t u r e p o u r c o m b a t t r e la n a t u r e des t é n è b r e s q u e tu d o n n e s le n o m de ' g é n é r a t i o n s ' à ces é m a n a t i o n s q u e tu c o n s i d è res c o m m e c r é é e s d a n s le t e m p s en v u e d ' u n c o m b a t qui devait se p r o d u i r e d a n s le t e m p s ? » . 2 5
M . G ö r g (ed.), Religionen im Erbe Ägyptens. Beiträge zur spätantiken Religionsgeschichte zu Ehren von A. Böhlig, W i e s b a d e n 1988, p p . 54-64; Id., Essenza ed esistenza (0 logos e mythos) nelpensiero gnostico manicheo, d a n s C o m p o s t e l l a n u m 35 (1989), p p . 223-227; Id., Sur le dualisme de Mani, d a n s A. V a n T o n g e r l o o - S . Giversen (edd.), Manichaica selecta. Studies presented to Professor Julien Ries on his seventieth Birthday, Lovanii 1991, pp. 9-17; Id. Sur la théologie et l'anthropologie de Mani, d a n s P. Bilde-H.K. Nielsen-J. P. S0rensen (edd.), Apocryphon Severin! presentet to Seren Giversen, A a r h u s 1993, p p . 1928. 21 C.Sec. 3 ed. R . J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, p. 5 4 8 s.: Quandoquidem in ipsa epistola ruinosi Fundamenti cum de Deo Pâtre loqueretur «Nullo, inquit, in regnis eius aut indigente aut infxmo constitute». 22 Ibidem: Ubi autem régna sunt, quis tam caecus est qui non intelligat, aequales reges iis quibus regnant omnino esse non posse? 23 C. Sec. 6 ed. R . J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, p. 556 s.: An quia oportebat inde adver-
Il n'est p a s possible d ' e x p o s e r d ' u n e m a n i è r e plus précise la d o c trine d e M a n i c o n c e r n a n t les m a n i f e s t a t i o n s successives des entités l u m i n e u s e s , q u i s ' e x p r i m e s o u v e n t p a r u n e « é v o c a t i o n » ou u n « a p pel» d u P è r e d e la G r a n d e u r . C e s m a n i f e s t a t i o n s o n t p o u r f o n c t i o n nécessaire d e r e p o u s s e r la m e n a c e des t é n è b r e s et d ' a g i r a u n i v e a u c o s m o g o n i q u e et s o t é r i o l o g i q u e , sans faire i n t e r v e n i r l'idée d ' u n e « d é c a d e n c e » et d ' u n e « f r a g m e n t a t i o n » d e la s u b s t a n c e divine, idée q u i est a u c o n t r a i r e f o n d a m e n t a l e d a n s d e n o m b r e u x systèmes gnostiques. A u g u s t i n a d o n c p e r ç u a v e c u n e intelligence a i g u ë et a mis à n u a v e c des a r g u m e n t s d i a l e c t i q u e s très habiles la c o n s i s t e n c e spécifiq u e d e la p e r s p e c t i v e dualiste d e son a d v e r s a i r e , c ' e s t - à - d i r e l'idée d ' h o m o g é n é i t é p a r f a i t e q u i existe à l ' i n t é r i e u r des d e u x p r i n c i p e s , q u ' o n les a p p e l l e « n a t u r e s » ou « r o y a u m e s » . A cette c o n c e p t i o n il o p p o s e , c o m m e la vérité a u m e n s o n g e , la d o c t r i n e b i b l i q u e d e la c r é a t i o n , q u i seule p e r m e t d e d i s t i n g u e r le C r é a t e u r des c r é a t u r e s , lesquelles sont b o n n e s m a i s i n f é r i e u r e s à Lui. C e t t e d o c t r i n e d o n n e légitimité à la s o u v e r a i n e t é et a u p o u v o i r d u g o u v e r n e m e n t d e D i e u en t a n t q u e «roi» sur ses sujets. S e c u n d i n u s cessera d ' ê t r e m a n i c h é e n , lorsqu'il r e c o n n a î t r a q u e la c r é a t u r e est distincte d u C r é a t e u r : «Je p e n s e q u e tu saisis m a i n t e n a n t - d é c l a r e A u g u s t i n d a n s la c o n c l u s i o n d e sa d é m o n s t r a t i o n - qu'il n e te convient p a s de dire q u e J é s u s - C h r i s t est le p r e m i e r - n é d e la s e c r è t e et i n e f f a b l e M a j e s t é et le roi d e t o u tes les l u m i è r e s , à m o i n s d e cesser d ' ê t r e m a n i c h é e n et d e d i s t i n g u e r e n t r e c r é a t u r e et C r é a t e u r » . 2 4 Le d e u x i è m e t h è m e , en c o n t i n u i t é p a r f a i t e a v e c le p r e m i e r , c o n c e r n e la n a t u r e d e l ' â m e et d u p é c h é . Il a t t i r e l ' a t t e n t i o n d ' A u g u s tin, q u i s ' a r r ê t e l o n g u e m e n t sur ce p r o b l è m e où les lignes f o n d a m e n t a l e s d e l ' a n t h r o p o l o g i e , d e l ' é t h i q u e et d e la t h é o d i c é e s ' e n t r e m ê l e n t et s ' i n f l u e n c e n t m u t u e l l e m e n t . E n effet, il p o s e la q u e s t i o n décisive d e la n a t u r e et d e l ' o r i g i n e d u m a l , c ' e s t - à - d i r e le n o y a u m ê m e d u d i f f é r e n d e n t r e la solution o n t o l o g i q u e des m a n i c h é e n s et la c e r t i t u d e d é s o r m a i s solide d ' A u g u s t i n q u e le m a l n ' e s t q u ' u n defectus boni, p a r r a p p o r t à la m u t a b i l i t é , p r é r o g a t i v e c o n s t i t u tive d e la c r é a t u r e . sus tenebrarum gentem lumina progredi, progressiones ipsas generationes vocas, quas temporaliter factas putas, ut temporaliter pugnaretur? 24 C.Sec. 7 ed. R . J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, p. 560 s.: Perspicis itaque iam, ut arbitrer, non tibi congruere ut dicas primogenitum secretissimae atque inejfabilis maiestatis, et omnium luminum regem Iesum Chistum, nisi manichaeus esse destiteris, ut creaturam a Creatore discernas.
L ' a u t e u r r e p r e n d les a r g u m e n t s d e S e c u n d i n u s sur l ' â m e p l a c é e au milieu des deux esprits, à laquelle sa p r o p r e n a t u r e «dès l'origine...a d o n n é la victoire», mais q u i est e n t r a î n é e vers le p é c h é en raison d u « m é l a n g e » avec la c h a i r , sans sa v o l o n t é . A u g u s t i n o p p o s e à cette n o t i o n tout le b a g a g e de sa science t h é o l o g i q u e et de son habileté d i a l e c t i q u e , p o u r d é m o n t r e r la c o n s i s t a n c e é t h i q u e d u mal. C e q u i n o u s intéresse p o u r t a n t est la distinction établie e n t r e « c o r r u p t i o n » (corruptio) et « c o r r u p t i b i l i t é » (corruptibilitas) et la q u e s t i o n posée à son i n t e r l o c u t e u r . « C a r j e ne d e m a n d e p a s d ' o ù vient la c o r r u p t i o n dit-il à S e c u n d i n u s - : tu r é p o n d s q u ' e l l e vient d u c o r r u p t e u r , à savoir d e ce c o r r u p t e u r d o n t tu a f f i r m e s qu'il est j e ne sais quel p r i n cipe d e la n a t i o n d e s t é n è b r e s . . . M a i s j e d e m a n d e d ' o ù v i e n t la corruptibilité, p r é c i s é m e n t a v a n t q u e le c o r r u p t e u r n ' i n t e r v i e n n e » . Avec u n e p e r c e p t i o n claire d u n œ u d logique d u p r o b l è m e , l'évêq u e c o n t i n u e : «sans cette c o r r u p t i b i l i t é , ou bien il n ' y a u r a i t p a s d e c o r r u p t e u r , ou bien nulle i n t e r v e n t i o n d e celui-ci ne serait à m ê m e d e n u i r e » . Et il c o n c l u t son a r g u m e n t a t i o n en f o r m u l a n t la q u e s t i o n p r i m o r d i a l e : «Ainsi d o n c , d ' o ù vient, d a n s la n a t u r e b o n n e , cette corruptibilité, a v a n t qu'elle ne soit c o r r o m p u e p a r la n a t u r e contraire, ou d u m o i n s si tu n e v e u x p a s p a r l e r d e c o r r u p t i o n , d ' o ù vient cette m u t a b i l i t é , a v a n t q u e la n a t u r e b o n n e ne soit c h a n g é e p a r l'effet de l'attaque ennemie?». 2 ' La possibilité m ê m e d ' u n c h a n g e m e n t , en effet, p r é s u p p o s e d a n s la s u b s t a n c e d u Bien u n e m u t a b i l i t é i n t r i n s è q u e , i n c o m p a t i b l e avec la vraie n o t i o n d e D i e u . Avec cette o b j e c t i o n , 2 6 A u g u s t i n a t t e i n t le p o i n t le plus sensible 25
C.Sec. 19 ed. R. J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, pp. 600-603. Pour la notion de « c o r r u p t i o n » cfr. F. De C a p i t a n i , "Corruptio " negli scritti antimanichei di Sant' Agostino. Ilfenomeno e la natura délia corruzione, dans Rivista di Filosofia Neoscolastica 72 (1980), pp. 640-669; 73 (1981), pp. 132-256; pp. 264-282. 26 L'évêque d ' H i p p o n e a maintes fois posé cette question à ses adversaires pendant la confrontation polémique. Les différentes réponses reflètent la difficulté du problème pour les manichéens. Voir en particulier De mor.man. 2, 12, 25 ed. B. Roland-Gosselin, Œuvres de Saint Augustin 1. Introduction générale p a r F. C a y r é et F. V a n S t e e n b e r g h e n , 1 r c Serie: Opuscules. I. La morale chrétienne. De monbus ecclesiae catholicae. De agone chnstiano. De natura boni, ΒΑ 1, Paris 1949, p. 292 s.: « D a n s cette question il s'est trouvé l'un des vôtres p o u r dire q u e Dieu n'avait pas voulu se soustraire au mal, ou n'avait pas pris garde à lui, mais q u e par bonté naturelle il avait voulu rendre à cette n a t u r e inquiète et perverse le service de la m e t t r e en o r d r e » . Ibidem § 26: «Mais on n'avait pas e n c o r e dit ce q u e j ' a i n a g u è r e e n t e n d u à C a r t h a g e . U n h o m m e . . . q u e cette question mettait dans le m ê m e embarras, osa dire que le royaume avait des frontières exposées a u x a t t a q u e s de la race a d v e r s e mais q u e Dieu était a b s o l u m e n t invulnérable». Cfr. C.Fort. 34 ed. R. Jolivet-M. J o u r j o n 1961, p. 190 s.; ed. A. Pieretti 1997, p. 318 s.: naturae contrariae modum imponere. C e t t e réponse m a n i c h é e n n e est
d e t o u t e f o r m u l e dualiste. Celle-ci, en a t t r i b u a n t a u m a l l'être p r o p r e , à savoir u n e consistence ontologique, conçoit le principe d u Bien c a p a b l e de f r a g m e n t a t i o n et d e c h u t e ou bien susceptible de subir l'assaut d u m a l , soit d a n s sa s u b s t a n c e m ê m e , soit d a n s ses œ u v r e s . L a p r e m i è r e possibilité est réalisée d a n s les systèmes d u gnosticism e , t a n d i s q u e le m a n i c h é i s m e et le z o r o a s t r i s m e a d m e t t e n t l'agression (projetée s e u l e m e n t ou bien accomplie) des puissances m a u v a i ses c o n t r e la n a t u r e divine. A u g u s t i n i m p o s e à l ' i n t e r l o c u t e u r m a n i c h é e n d e r e c o n n a î t r e les c o n s é q u e n c e s q u e l ' a x i o m e dualiste e n t r a î n e sur le plan théologique: « C h e r c h e d o n c et dis-moi, si tu p e u x , d ' o ù vient cette m u t a b i l i t é , q u i n ' a p a s surgi s u b i t e m e n t , m a i s q u i s'est m a n i f e s t é e q u a n d le m o m e n t en f u t v e n u . C a r l ' e n n e m i l u i - m ê m e ne p o u v a i t faire q u e la n a t u r e c h a n g e â t , si elle n e p o u v a i t a b s o l u m e n t p a s c h a n g e r . M a i s puisqu'elle l'a p u , elle a p r o u v é p a r là qu'elle n'était pas i m m u a b l e » . 2 7 D a n s la vision dualiste, en effet, le Bien, p r e m i e r p r i n c i p e , q u o i q u e s u p é r i e u r a u M a l d a n s le sens a x i o l o g i q u e en raison des valeurs é t h i q u e s et o n t o l o g i q u e s qu'il e x p r i m e , t r o u v e u n e limite objective et i n f r a n c h i s s a b l e d a n s son a d v e r s a i r e . Q u i plus est, la logique d u système i m p o s e j u s t e m e n t d ' a d m e t t r e , de f a ç o n implicite mais réelle, u n e m u t a b i l i t é i n t r i n s è q u e au p r e m i e r p r i n c i p e , sans laquelle le « s e c o n d » n e p o u r r a i t p a s c o n s t i t u e r p o u r lui u n e m e n a c e . Et à A u g u s t i n d e c o n c l u r e : « C e p e n d a n t , cette m u t a b i l i t é , tu crois qu'elle était d a n s la s u b s t a n c e d u s o u v e r a i n bien, à savoir d a n s la s u b s t a n ce de D i e u » . 2 8 L ' a n c i e n m a n i c h é e n , d a n s l'effort lucide et p e r s p i c a c e d e d é t r u i re la construction solide d u système dualiste, a d o n c p e r ç u n e t t e m e n t toutes les implications d e la n o t i o n o n t o l o g i q u e d u m a l . Il d é m a s q u e ainsi la c o n s é q u e n c e inévitable de cette n o t i o n , à savoir l'instabilité constitutive d u p r i n c i p e positif l u i - m ê m e , d o n t le p o u v o i r est c o n d i t i o n n é p a r u n e réalité « s e c o n d e » qui est p o u r t a n t à son t o u r efficace a u niveau o n t o l o g i q u e . c o n n u e aussi de T i t u s de Bostre, C. Man. 1, 12-13 P G 18, col. 1085 A - C ; ed. P. D e Lagarde, Titus Bostrenus syùace et graece. Berlin 1859 (réimpr. anast. Wiesbaden 1967), § 17, p. 9, 16-38. 27 C.Sec. 19 ed. R. J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, p. 602 s.: Çhiaere atque responde, si potes, unde isla mutabilitas, quae non inventa, sed prodita est, cum mora accederet? Mutari enim nec ab hoste posset, si mutari omnino non posset. Cum autem potuit, non sefuisse incommutabilem demonstravit. 28 Ibidem ed. R . J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, p. 602 s.: Haec ergo mutabilitas cum esse in substantia summi boni, hoc est, in substantia Dei creditur....
A u g u s t i n o p p o s e e n c o r e u n e fois à cette d o c t r i n e l ' e n s e i g n e m e n t biblique d e la c r é a t i o n , qui s é p a r e f o n c i è r e m e n t D i e u de ses p r o d u i t s sur le p l a n d e la s u b s t a n c e . D a n s cette p e r s p e c t i v e l'origine d u m a l est d u e à l'initiative d e la c r é a t u r e r a t i o n e l l e et libre qui s'éloigne de D i e u p a r u n a c t e v o l o n t a i r e , d é l i b é r é . A ce p r o p o s il fait a p p e l à la d é f i n i t i o n p r o p o s é e p a r S e c u n d i n u s l u i - m ê m e , selon l a q u e l l e « l ' â m e , q u a n d elle s'est c o n n u e e l l e - m ê m e , si elle c o n s e n t a u m a l , p è c h e p a r sa v o l o n t é » . L a c o n c l u s i o n lui s e m b l e i r r é f u t a b l e : « V o i l à - s'écrie-t-il - d ' o ù vient le m a l , à savoir d e la p r o p r e v o l o n t é d e l'âme». T o u t e f o i s , Augustin souligne aussitôt avec clarté la différence e n t r e les d e u x visions t h é o l o g i q u e s et a n t h r o p o l o g i q u e s q u i s ' a f f r o n t e n t . A cette fin, il fait valoir le t r o i s i è m e c o r o l l a i r e d u d u a l i s m e m a n i c h é e n , c ' e s t - à - d i r e la n o t i o n de la c o n s u b s t a n t i a l i t é divine d e l ' â m e : « M a i s , cette v o l o n t é d e p é c h e r , tu p e n s e s q u ' e l l e n e p e u t être mise en m o u v e m e n t q u e p a r u n a u t r e m a l q u e tu c o n s i d è r e s c o m m e u n e n a t u r e , et u n e n a t u r e q u e D i e u n ' a u r a i t p a s c r é é e , et tu a f f i r m e s q u e cette â m e est la n a t u r e d e D i e u . M a i s il s'ensuit q u e cette j e n e sais t r o p quelle n a t u r e d u m a l , q u a n d elle d é t e r m i n e e n l ' â m e , p a r ses conseils, la v o l o n t é de p é c h e r , est victorieuse d e D i e u et le p r é c i p i t e d a n s le p é c h é » . 2 9 A u g u s t i n dévoile ainsi le lien étroit q u i r e n f e r m e d a n s u n cercle solide t o u s les p o s t u l a t s d e la d o c t r i n e dualiste et les o p p o s e à la n o t i o n b i b l i q u e . L ' i d é e d ' u n e h o m o g é n é i t é f o n c i è r e de la s u b s t a n c e divine, c o n j u g u é e à la d i c h o t o m i e r a d i c a l e des n a t u r e s , avec l'afiirm a t i o n d ' u n m a l o n t o l o g i q u e et d e la q u a l i t é divine d e l ' â m e , c o n d u i t à r e c o n n a î t r e u n e déficience i n t r i n s è q u e d e D i e u et son p é c h a n t à la c h u t e . Il y a d o n c d a n s la s u b s t a n c e divine u n e voie o u v e r t e à l ' i n c u r s i o n d u p r i n c i p e d u m a l q u i p e u t en a t t e i n d r e le c œ u r et le s o m m e t , à savoir D i e u l u i - m ê m e . P o u r c o n f i r m e r ces conclusions, Augustin se réfère e n c o r e u n e fois a u texte q u i à ses y e u x est le t é m o i n le plus fidèle et c o m p l e t d u m e s s a g e d e M a n i , à savoir Y Epître du Fondement, p a r laquelle u n j o u r é l o i g n é m a i s p a s o u b l i é il a été l u i - m ê m e « i l l u m i n é » . 3 0 « V o i l à
29 Ibidem ed. R. J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, p. 6 0 4 s.: Hanc tu peccati voluntatem moveri non putas in anima, nisi ex alio malo quod credis esse naturam, quam non fecent Deus, eamque animam naturam Dei esse contendis: ac per hoc ista Mani nescio quae natura, si hanc in anima peccati suadendo facit, in peccatum victus deiicitur Deus. 30 C.Epist.Fund. 5, 6 ed. R. J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, p. 3 9 8 s.: Ipsa enim nobis illo tempore misens quando lecta est, illuminati dicebamur a vobis.
s'exclame־t־il - d e q u e l l e i m p i é t é , d e q u e l s c r i m i n e l s et h o r r i b l e s b l a s p h è m e s tu ne v e u x p a s te d é f a i r e , en p l a ç a n t la vie, la sensibilité, la p a r o l e , la m e s u r e , la b e a u t é , l ' o r d r e et tant d ' a u t r e s biens d a n s la n a t u r e q u e D i e u n ' a pas faite, et en p l a ç a n t d a n s la n a t u r e d e D i e u , a v a n t t o u t m é l a n g e d e m a l , la m u t a b i l i t é m ê m e p a r laquelle il d e v e n a i t v u l n é r a b l e et q u i le f o r ç a i t à c r a i n d r e , " e n v o y a n t q u ' u n e g r a n d e souillure et u n e g r a n d e d é v a s t a t i o n m e n a ç a i e n t ses siècles saints, s'il n e leur o p p o s a i t q u e l q u e divinité é m i n e n t e et illustre et d'une grande puissance"».31 L ' é v ê q u e n e m e n t i o n n e p a s la s o u r c e d e la d e r n i è r e a f f i r m a t i o n , décisive p o u r t a n t p o u r d é m o n t r e r le d a n g e r m o r t e l de la labes et d e la vastitas q u e la m e n a c e d e s t é n è b r e s a i n t r o d u i t à l ' i n t é r i e u r d u r o y a u m e céleste. A u g u s t i n sait bien q u e cette Epître d e M a n i était c o n n u e d e son i n t e r l o c u t e u r . A p r è s a v o i r e n c o r e discuté le t h è m e d e la c o r r u p t i b i l i t é d e D i e u , p r é s u p p o s é inéluctable d e l'existence d ' u n principe a u t o n o m e d u mal, il é v o q u e le c a d r e m a n i c h é e n d u m é l a n g e des d e u x n a t u r e s . Il pose u n e q u e s t i o n q u i r é s u m e d a n s u n e f o r m u l e d e n s e et efficace le n o y a u vital d e la foi dualiste, q u i n e se soustrait p a s a u risque d ' u n e défaite d e D i e u : « E t p o u r a b o u t i r à q u o i (c'est-à-dire D i e u engage-t-il la lutte a v e c les p u i s s a n c e s mauvaises), sinon à ce q u e cette n a t u r e et s u b s t a n c e d e D i e u t i e n n e l ' e n n e m i s u b j u g u é si b i e n e n c h a î n é q u ' e n p é c h a n t elle le subisse, m ê m e a t t a c h é , q u e , p u r i f i é e , elle n ' a r r i v e p a s à se d é f a i r e e n t i è r e m e n t d e cet e n n e m i v a i n c u et q u e , c o n d a m n é e , elle le c o n s e r v e en elle?». 3 2 31
C.Sec. 20 ed. R . J o l i v e t - M . J o u r j o n 1961, p. 6 0 6 s.: Ecce quanta impietate, quam nefarìis horrendisque blaphemiis te non vis exuere, ponendo in natura quam non fecit Deus, vitam, sensum, sermonem, modum, speciem, ordinem, et alia innumerabilia bona; et ponendo in ipsa Dei natura ante ullam commixtionem mali, ipsam mutabilitatem qua capi poterat, et cui timere cogebatur, «videns m a g n a m labem ac vastitatem adversus sua sancta i m p e n d e r e saecula, nisi aliquid e x i m i u m ac p r a e c l a r u m et virtute p o t e n s n u m e n o p p o n e r e t » . 32 Ibidem: Et utquid hoc totum, nisi ut ilia Dei natura atque substantia sic implicatum teneat hostem subiectum, ut peccans perferat et ligatum, nec totum evadat purgata iam victum, et ut damnata servet inclusum?
DAS MANICHÄISCHE KREUZ DES LICHTS UND DER JESUS PATIBILIS EUGENIA SMAGINA
(MOSKAU)
Es ist b e k a n n t , d a ß die F i g u r des Jesus patibilis in d e r Exposition d e r m a n i c h ä i s c h e n D o k t r i n bei A u g u s t i n u s d e n in d e r M a t e r i e gefesselten o d e r ״g e k r e u z i g t e n " Teil d e r g ö t t l i c h e n L i c h t s u b s t a n z b e z e i c h net. W i e G . W u r s t in s e i n e m V o r t r a g f ü r die K o n f e r e n z d e r I A M S im J u l i 1997 gezeigt h a t , ist die P e r s o n v o m ״G e k r e u z i g t e n " in d e r m a t e r i e l l e n W e l t , also Jesus patibilis, eine s e k u n d ä r e E n t w i c k l u n g des Bildes v o m k o s m i s c h e n ״L i c h t k r e u z " . 1 Es e n t s t e h e n eine R e i h e v o n F r a g e n : w a r u m e b e n dieses M y t h o l o g u m e n o n d e n N a m e n v o m ״K r e u z " t r ä g t , w a s es g e n a u b e z e i c h n e t u n d wie es mit Jesus verb u n d e n ist. Z u e r s t m u ß m a n d e n g e n a u e n I n h a l t des Begriffs ״K r e u z d e s L i c h t e s " b e s t i m m e n . D i e g a n z e L i c h t s u b s t a n z , die im m a t e r i e l l e n K o s m o s gefesselt ist, trägt im M a n i c h ä i s m u s die B e n e n n u n g ״L e b e n dige S e e l e " . Diese W e n d u n g s t a m m t offensichtlich v o n e i n e r biblis e h e n Exegese ab: in G e n 1: 20-24 heißt ( נפט תיהL X X ψυχή ζώσα) die g a n z e E i n h e i t d e r l e b e n d i g e n W e s e n , die a m A n f a n g d e r W e l t aus d e r E r d e u n d d e m Wasser d u r c h das W o r t G o t t e s h e r v o r g e b r a c h t w o r d e n sind. H ä u f i g identifiziert m a n d a s L i c h t k r e u z mit d e r L e b e n d i g e n Seele. A b e r b e i m a u f m e r k s a m e n Lesen d e r T e x t e (ζ. B. d e r k o p t i s c h e n M a n i c h a i c a ) k a n n m a n feststellen, d a ß die Begriffe ״L e b e n d i g e Seele" u n d ״L i c h t k r e u z " n u r teilweise z u s a m m e n f a l l e n . Im G r u n d e g e n o m m e n sollte die W e n d u n g ״L e b e n d i g e S e e l e " n a c h i h r e r H e r k u n f t n u r d a s in d e n l e b e n d i g e n W'esen gefesselte Licht b e z e i c h n e n : נ פ ט תיה b e z e i c h n e t in d e r Genesis n u r die T i e r w e l t . A b e r a u s d e m K o n t e x t , in d e m die W e n d u n g ״L i c h t k r e u z " in d e n k o p t i s c h - m a n i c h ä i s c h e n T e x t e n v o r k o m m t , k ö n n e n wir folgern, d a ß ״L e b e n d i g e S e e l e " die 2
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G . W u r s t , B e m e r k u n g e n z u m G l a u b e n s b e k e n n t n i s des Faustus von Mileve (Augustinus, c o n t r a F a u s t u m 20,2), in: R . E . E m m e r i c k , W'. S u n d e r m a n n , P. Z i e m e (Hgg.), Studia M a n i c h a i c a , Berlin 2000, 6 4 8 - 6 5 7 . ־I. G a r d n e r . T h e M a n i c h a e a n A c c o u n t ofJ e s u s a n d the Passion of the Living Soul. Manichaica Selecta, S. 7 1 - 8 6 . S. bes. S. 8 0 - 8 2 .
g a n z e gefesselte S u b s t a n z u n d ״L i c h t k r e u z " n u r e i n e n b e s t i m m t e n T e i l d a v o n b e z e i c h n e t . S i e h e z. B. Kephalaia,3 2 1 0 . 2 5 - 2 6 : Mit der Lebendigen Seele, sei es mit der auf Erden, sei es mit der im Lichtkreuz. I n d e r s e l b e n S c h r i f t k a n n m a n s e h e n , d a ß es e i n e n U n t e r s c h i e d i n n e r h a l b des Begriffes ״L e b e n d i g e S e e l e " gibt, u n d z w a r zwischen d e r Fleisch- u n d d e r P f l a n z e n s u b s t a n z : (die Lebendige Seele steht gefesselt) im Baum und in der Wolle J i a j H N ΛΜ T C ^ p T ) . (Keph. 260. 7-11) In den fünf Welten des Fleisches und den fünf Welten des Baumes (AflUJHN) (Keph. 123. 3-4) W a h r s c h e i n l i c h sind hier die T i e r w e l t u n d die P f l a n z e n w e l t g e m e i n t . D i e koptische S p r a c h e u n t e r s c h e i d e t die Begriffe UJHN ״B a u m " u n d UJ£ ״H o l z " . A b e r d e r T e x t des T r a k t a t s ist eine U b e r s e t z u n g ; es k a n n sein, d a ß in d e r g r i e c h i s c h e n V e r s i o n , sei es d a s O r i g i n a l o d e r eine M i t t e l v e r s i o n , d a s W o r t ξύλον s t a n d u n d in d i e s e m Fall als ״B a u m " ü b e r s e t z t w u r d e . D a s k o p t i s c h e UJHN ״B a u m " k a n n ein Ä q u i v a l e n t n i c h t n u r f ü r d a s g r i e c h . δ έ ν δ ρ ο ν ״B a u m " , s o n d e r n a u c h n i c h t seiten eine U b e r s e t z u n g v o n ξύλον ״H o l z " sein. So eine O p p o s i t i o n v o n ξύλον ״H o l z " u n d σάρξ ״F l e i s c h " f i n d e n wir in d e r griechisehen Literatur schon bei T h e o p h r a s t u s , Historia Plantarum (mehrmals). D e r I n h a l t des T e r m i n u s ״L i c h t k r e u z " s c h e i n t mit d i e s e m U n t e r schied v e r b u n d e n zu sein. W i r wollen zwei Stellen in d e n Kephalaia v e r g l e i c h e n . I m K a p . 6 5 gibt es zwei Listen v o n d e n W o h l t a t e n d e r S o n n e . W i r k ö n n e n sag e n , d a ß diese zwei Listen teilweise parallel sind. D i e zwei Stellen z u m V e r g l e i c h sind die f o l g e n d e n : Sie 4 zieht auf, gibt Kraft, Geschmack und Geruch den Bäumen und den Früchten und den Gurken und allen Gemüsen und den Blumen und den Gräsern, die auf der ganzen Erde sind. (160. 1-3.) Sie gibt den Elementen Kraft; weiterhin gibt sie Geruch und Geschmack dem gesamten Kreuz des Lichtes. (162. 11-12) D i e zwei S ä t z e sind n a c h d e m s e l b e n S c h e m a g e b a u t u n d sind in5
Zitiert n a c h d e r Edition: K e p h a l a i a . Ed. H.J. Polotsky & A. Böhlig. Stuttgart, 1940. K e p h a l a i a . II (S. 244-291). E d . A. Böhlig. S t u t t g a r t , 1966. 4 Sie: die U b e r s e t z u n g in der Edition ist Er u s w , a b e r es ist klar, d a ß hier die S o n n e gemeint ist.
haltlich fast identisch; d a b e i besitzt die W e n d u n g ״K r e u z des Liehtes" im z w e i t e n Fall j e n e n Platz, d e n im e r s t e n Beispiel die R e i h e von Pflanzen einnimmt. D a s d e m L i c h t k r e u z g e w i d m e t e K a p . 8 5 d e r Kephalaia f o r m u l i e r t f o l g e n d e r m a ß e n eines v o n d e n m a n i c h ä i s c h e n G e b o t e n : es ist verb o t e n , auf e i n e m W e g ״d a s K r e u z des Lichtes zu treten u n d die Planzen zu v e r d e r b e n " (S. 2 0 8 - 2 1 3 ) . Es wird h i n z u g e f ü g t , d a ß sich dies ״a u c h g e g e n ü b e r d e r S c h l a n g e " g e h ö r t , ״d a ß e r " (der M e n s c h ) ״a u f sie tritt u n d sie mit s e i n e m F u ß e t ö t e t " (208. 19-20). Also, ״L i c h t k r e u z " ist n i c h t j e d e S a c h e , die m a n u n t e r w e g s t r e t e n k a n n : d a z u g e h ö r e n n u r die P f l a n z e n . D i e S c h l a n g e , d. h. ein l e b e n d i g e s W e sen, ist n i c h t eingeschlossen u n d f o r d e r t e i n e n speziellen H i n w e i s . Es lassen sich a u c h n o c h w e i t e r e Belege d a z u finden, d a ß die T i e r weit n i c h t u n t e r d e m Begriff des ״L i c h t k r e u z e s " s u b s u m i e r t ist: ״... w e g e n d e r T ö t u n g eines M e n s c h e n o d e r d e r T ö t u n g d e r T i e r e o d e r w e g e n d e r T ö t u n g d e r B ä u m e u n d des L i c h t k r e u z e s " (Keph. 211. 1 0 11). In d e n o b e n e r w ä h n t e n K a p i t e l n ü b e r die S o n n e : ״... die g a n z e M e n s c h h e i t u n d alle G e s c h ö p f e a u f die E r d e h e r a u s k o m m e n , u m das L i c h t - K r e u z zu z e r s t ö r e n , d a s [in] S c h w e i g e n d a s t e h t " (Keph. 164. 26-28). Alle diese Beispiele zeigen s e h r a n s c h a u l i c h , d a ß in diesen T e x ten die B e n e n n u n g ״K r e u z des L i c h t e s " n u r j e n e n Teil d e r L e b e n d i g e n Seele betrifft, d e r sich in d e n P f l a n z e n b e f i n d e t . Es ist ziemlich leicht zu v e r s t e h e n , w a r u m die B e n e n n u n g v o m ״K r e u z " a u f die P f l a n z e n w e l t a n g e w a n d t w u r d e u n d d a n n die Leb e n d i g e Seele als Jesus p e r s o n i f i z i e r t w o r d e n ist. In d e n k o p t i s c h - m a n i c h ä i s c h e n P s a l m e n w i r d J e s u s direkt ״K r e u z des L i c h t e s " g e n a n n t : , J e s u s ist a u f e r s t a n d e n , a u f e r s t a n d e n ist er in d r e i T a g e n , d a s K r e u z des Lichtes, d a s in d e n d r e i K r ä f t e n a u f e r s t e h t " . (Ps 160. 14—19). A b e r es ist zu b e m e r k e n , d a ß in d e n p o e t i s e h e n T e x t e n des P s a l m e n b u c h e s die T e r m i n o l o g i e d e r m a n i c h ä i sehen Doktrin nicht i m m e r streng eingehalten wird: ״K r e u z des L i c h t e s " k a n n h i e r keine k a n o n i s c h e B e n e n n u n g , s o n d e r n ein poetisches Bild sein. D a b e i ist zu b e a c h t e n , d a ß : 1) d e r gnostische u n d im gewissen G r a d a u c h d e r m a n i c h ä i s c h e M y t h u s s e k u n d ä r u n d soz u s a g e n literarisch ist: er k a n n sich a u f eine Exegese, eine P a r a b e l u n d s o g a r a u f e i n e r M e t a p h e r g r ü n d e n . Ein V e r g l e i c h ("A ä h n e l t B " ) v e r w a n d e l t sich leicht in eine I d e n t i f i z i e r u n g ("A ist B"). 2) D a s Bild v o m ״B a u m " ist in d e n g n o s t i s c h e n u n d m a n i c h ä i s c h e n T e x ten sehr verbreitet, seine B e d e u t u n g e n sind zahlreich u n d gleichzeitig bilden sie eine E i n h e i t . D i e zwei B ä u m e d e r e v a n g e l i s c h e n P a r a b e l
(der g u t e B a u m u n d d e r s c h l e c h t e B a u m ) k ö n n e n m i t d e n zwei B ä u m e n im P a r a d i e s identifiziert w e r d e n , u n d die letzteren n e h m e n d e n C h a r a k t e r eines ״k o s m i s c h e n B a u m e s " a n , d e r m i t d e n f ü n f kosmogonischen B ä u m e n vergleichbar ist, d e r U r s a c h e u n d V e r k ö r p e r u n g d e r m a t e r i e l l e n N a t u r . (Im Z u s a m m e n h a n g d a m i t m ö c h t e ich a n die f o l g e n d e Stelle bei A u g u s t i n u s e r i n n e r n : Non ergo arbor ilia malum est, quae in medio paradiso plantata scribitur, sed divini praecepti transgressio (De vera religione, X X , 138). Es k a n n sein, d a ß diese A u s s a g e u n t e r a n d e r e m die A n s p i e l u n g a u f eine Exegese ü b e r die ״g u t e n " u n d ״s c h l e c h t e n " P a r a d i e s b ä u m e a n d e u t e t ; d. h. d a ß A u g u s t i n u s d a m i t a u c h eine g n o s t i s c h - m a n i c h ä i sehe L e h r e meint). Als A u s g a n g s p u n k t f ü r die E n t w i c k l u n g des Bildes ״P f l a n z e n w e l t K r e u z - J e s u s " d i e n t e w a h r s c h e i n l i c h d a s weite s e m a n t i s c h e Feld d e r Begriffe ״B a u m " u n d ״H o l z " im M a n i c h ä i s m u s . Es h a t w a h r s c h e i n l i c h die G e g e n ü b e r s t e l l u n g u n d A n n ä h e r u n g des T e r m i n u s ״H o l z " einerseits m i t ״B ä u m e n " , ״P f l a n z e n " , ״N a t u r " u n d a n d e r e r seits mit ״K r e u z " v e r u r s a c h t . D a s W o r t ξύλον ״H o l z " als eine B e z e i c h n u n g des K r e u z e s find e n w i r z w e i m a l im N e u e n T e s t a m e n t ( A p g 5 : 3 0 u n d 10:39): κρεμάσαντες επί ξύλου" ״a n d a s H o l z g e h ä n g t " ; lat. suspendentes in ligno. D a n n b e k o n n t d e r Begriff ״H o l z des K r e u z e s " eine weite V e r b r e i t u n g in d e n c h r i s t l i c h e n S c h r i f t e n u n d ist in d e n k o p t i s c h e n M a n i c h a i c a m e h r m a l s b e l e g t . 5 Bei A u g u s t i n u s gibt es eine F o r m u l i e r u n g , die einerseits a u f die n e u t e s t a m e n t l i c h e H e r k u n f t des m a n i c h ä i s c h e n Bildes hinweist u n d a n d e r e r s e i t s w a h r s c h e i n l i c h zeigt, d a ß A u g u s t i n u s a u c h a n d e n Z u s a m m e n h a n g v o n Jesus patibilis m i t d e r P f l a n z e n w e l t d e n k t : ... patibilem Jesum, qui est vita ac salus hominum, omni suspensus ex ligno (Contra Faustum, X X , II, 369). D i e f o l g e n d e Stelle ist e b e n f a l l s b e m e r k e n s w e r t : Ubi nihilominus Manichaei evertit errorem, qui et grana et herbas et omnes radices ac frutices gentem tenebrarum dicit creare, non Deum; et in eis formis atque genenbus rerum Deum potius credit alligari, quam horum aliquid operari (ibid., X X I V , II, 475). M a n k a n n s o g a r v e r m u t e n , d a ß eine V e r w e n d u n g des Begriffs ״g e k r e u z i g t im H o l z " m i t d e r ersten, k o n k r e t e n B e d e u t u n g des W o r t e s ״M a t e r i e " etwas zu t u n hat: das griech. ΰ λ η u n d lat. materia b e d e u t e t eigentlich ״H o l z " , 5
S. Richter. Exegetisch-literarkritische Untersuchungen von Herakleidespsalmen des k o p t i s c h - m a n i c h ä i s c h e n P s a l m e n b u c h e s . A l t e n b e r g e , 1994. S. 88, n. 52.
״W a l d " . N o r m a l e r w e i s e ist es nicht der Fall, d a ß ein A b s t r a c t u m seine u r s p r ü n g l i c h e sachliche B e d e u t u n g m i t d e r Zeit verliert: in d e n ersten christlichen J a h r h u n d e r t e n ist eine s a c h l i c h e B e d e u t u n g p a r a l lel mit d e r a b s t r a k t e n belegt. 6 D i e d e m g a n z e n gefesselten Licht bes t i m m t e W e n d u n g ״g e f e s s e l t in d e r M a t e r i e " k ö n n t e in d e r g r i e c h i s c h e n o d e r l a t e i n i s c h e n V e r s i o n e i n e r S c h r i f t , z. B. eines kan o n i s c h e n B u c h e s v o n M a n i , als ״g e k r e u z i g t im H o l z " i n t e r p r e t i e r t werden. A b e r es gibt n o c h eine weitere Möglichkeit: w a h r s c h e i n l i c h ist d a s M y t h o l o g u m e n o n v o m ״K r e u z des L i c h t e s " u n a b h ä n g i g von d e n Beg r i f f e n ״H o l z " u n d ״K r e u z i g u n g " e n t s t a n d e n . D i e Q u e l l e dieses Bildes ist in j e n e n S y s t e m e n zu s u c h e n , a u s d e n e n die m a n i c h ä i s c h e L e h r e in i h r e m G r u n d t e i l e n t s t a n d e n ist, u n d z w a r bei d e n syrischen G n o s t i k e r n . E i n e N a c h e r z ä h l u n g des S y s t e m s des B a r d e s a n e s gibt z. B. M o s e s Bar K e p h a , d e r syrische A u t o r des 9 - 1 0 J h . ' N a c h dieser k u r z e n E r z ä h l u n g lagen die vier u r s p r ü n g l i c h e n W e sen (rciäurc), d. h. die E l e m e n t e , v o n A n f a n g a n in d e n vier H i m m e l s r i c h t u n g e n , d. h. k r e u z f ö r m i g . D e r T e x t lautet: , J e d e s e i n z e l n e v o n i h n e n s t a n d a n seiner Seite: d a s Licht im O s t e n u n d d e r W i n d im W e s t e n , d a s F e u e r im S ü d e n , d a s W a s s e r im N o r d e n , w ä h r e n d ihr H e r r in d e r H ö h e u n d ihr F e i n d , die Finsternis, im Abyss s t a n d . " S p ä t e r , n a c h d e r M i s c h u n g mit d e r Finsternis, h a t d e r L o g o s - C h r i stus die vier g u t e n U r e l e m e n t e w i e d e r ״n a c h d e m M y s t e r i u m v o m K r e u z " (r<>11 ) ב \ < ז ו < זa n g e o r d n e t . M a n k a n n sofort b e m e r k e n , d a ß Christus bei dieser kreuzförmigen O r i e n t i e r u n g der vier E l e m e n t e k a u m e i n e p r i m ä r e Rolle spielt. O b w o h l er eine z e n t r a l e F i g u r in d e r K o s m o g o n i e ist, liegen die E l e m e n t e u r s p r ü n g l i c h bereits k r e u z förmig. Die Stellung der Elemente kann hier einen sozusagen nat u r p h i l o s o p h i s c h e n G r u n d h a b e n : d a s F e u e r steht im S ü d e n als ein ״h e i ß e s " u n d d a s W a s s e r im N o r d e n als ein ״k a l t e s " E l e m e n t ; d a s Licht im O s t e n , weil diese R i c h t u n g d e r G e b u r t s o r t des Lichtes ist. A n d e r e r s e i t s e r i n n e r t d a s S c h e m a v o n d e n vier E l e m e n t e n an d e n vier Seiten m i t G o t t im Z e n t r u m (oder ü b e r ihnen) u n d d e r Finsternis u n t e r i h n e n a n ein typisches a p o k a l y p t i s c h e s Bild: die T e t r a d e
6 Greek-English Lexicon. Compiled by H. G. Liddell & Κ. Scott. A N e w Edition. Rev. a n d a u g m . by H. S . J o n e s & R. M a c k e n z i e . O x f o r d , 1966. p. 1847 B - 1 8 4 8 A. יIch d a n k e H e r r n Prof. J ü r g e n T u b a c h f ü r seinen wertvollen Hinweis auf dieses T h e m a .
v o n Engeln u m d e n T h r o n G o t t e s h e r u m u n d die n i e d e r e W e l t u n t e r ihnen. Es ist b e k a n n t , d a ß die a p o k a l y p t i s c h e W e l t a n s c h a u u n g u n d K o s mologie beim Entstehen der frühchristlichen u n d gnostischen Lehr e n sowie des M a n i c h ä i s m u s eine s e h r w i c h t i g e Rolle spielte. S e h r i n t e r e s s a n t e B e z i e h u n g e n z w i s c h e n d e n vier E l e m e n t e n , d e r h i m m lischen H i e r a r c h i e u n d d e n H i m m e l s r i c h t u n g e n k a n n m a n in d e n a p o k a l y p t i s c h e n T h e o p h a n i e n f i n d e n . So eine E n t s p r e c h u n g h a b e ich v e r s u c h t , in e i n e m E l e m e n t d e r ״s e t h i a n i s c h e n " K o s m o l o g i e v o n N a g H a m m a d i - T e x t e n festzustellen. Ein wesentlicher Teil d e r h i m m lischen H i e r a r c h i e in d i e s e m S c h e m a sind die s o g e n a n n t e n ״v i e r L e u c h t e r " . 8 Es sind vier, eine u n t e r d e r a n d e r e n a n g e o r d n e t e H i m m e l s k r ä f t e , d e r e n N a m e n die S p u r e n e i n e r i r a n i s c h e n H e r k u n f t b e k ü n d e n . D a b e i k a n n m a n einerseits in i h r e n N a m e n , z u m i n d e s t in den ersten drei - H a r m o z e l , Oroiael u n d Daweithe(a) - einen Hinweis a u f die U r e l e m e n t e f i n d e n : F e u e r , L u f t , W a s s e r ( u n d d a s letzte ist, w a h r s c h e i n l i c h , die Erde). Es läßt a n die stoische K o s m o l o g i e d e n k e n , n a c h der die E l e m e n t e n z o n e n des K o s m o s in derselben Weise a n g e o r d n e t w e r d e n : F e u e r - L u f t - W a s s e r - E r d e . D i e vier L e u c h ter h a b e n vier ״D i e n e r " , F i g u r e n m i t E n g e l n a m e n ; o f f e n s i c h t l i c h e n t s t a m m t dieses E l e m e n t d e r o b e n e r w ä h n t e n a p o k a l y p t i s c h e n T e t r a d e d e r E n g e l u m d e n T h r o n G o t t e s . Diese T e t r a d e in zahlreic h e n V a r i a n t e n ist z. B. in d e n s p ä t a n t i k e n Z a u b e r - u n d astrologisehen T e x t e n belegt. D e r ״L e u c h t e r " H a r m o z e l , d e r v e r m u t l i c h d e m Feuerelement entspricht, hat den ״D i e n e r " Gamaliel. Dazu kommt ein S o m m e r e n g e l G a m a e l in d e n a s t r o l o g i s c h e n T e x t e n v o r . D e r D i e n e r des L e u c h t e r s D a w e i t h e a (Wasserelement?) heißt S a m b l o o d e r S a m l o . E i n e V e r m u t u n g ü b e r d e n U r s p r u n g dieses N a m e n s ist folg e n d e . In d e r Vision des Hesekiel (Hes. 8 : 3 - 5 ) w i r d ein ״Bild z u m Ä r g e r n i s f ü r d e n H e r r n " im N o r d e n des T e m p e l s , g e g e n ü b e r d e m n ö r d l i c h e n T o r , e r w ä h n t . I m O r i g i n a l wird dieses Idol mit d e m W o r t ״ ס מ לs e m e l " b e n a n n t . M a n findet eine V e r w a n d t s c h a f t a u c h zwischen d e r B e n e n n u n g des g n o s t i s c h e n D ä m o n s S a m a e l u n d d e m h e b r ä i s e h e n ״ ט מ א לl i n k e Seite, N o r d e n " , 9 w a s a u c h f ü r d e n N a m e n S a m l o s t i m m e n k a n n . W a s die N a m e n G a b r i e l u n d A b r a s a x betrifft, diese sind z. B. in e i n e r g r i e c h i s c h - ä g y p t i s c h e n B e s c h w ö r u n g des S o n n e n 8
Siehe z. B. Ägypterevangelium, N H III, 2, 5 1 - 5 3 ; Johannesapokryphon, Offenbarung Adams u. a. 9 J . N a v e h , Sh. S h a k e d . A m u l e t s a n d M a g i c Bowls. A r a m a i c I n c a n t a t i o n s of Late Antiquity. J e r u s a l e m , 1985. S. 56, 58.
gottes mit S o n n e n a u f g a n g u n d -Untergang v e r b u n d e n , d. h. mit Osten u n d Westen. 1 0 Also offenbaren mindestens zwei Teile der gnostischen T e t r a d e (Feuer - S o m m e r - S ü d e n u n d Wasser - N o r d e n ) dieselbe E n t s p r e c h u n g mit den E l e m e n t e n wie im S c h e m a des Bardesanes. Im G r u n d e g e n o m m e n kann m a n einen Z u s a m m e n h a n g der vier Engel mit den H i m m e l s r i c h t u n g e n schon im N e u e n T e s t a m e n t entdekken: ״D a n a c h sah ich vier Engel stehen an den vier Ecken der Erde, die hielten die vier W i n d e der E r d e fest" (Off. 7:1). Die dargelegten Beispiele geben einen gewissen G r u n d zu v e r m u ten, d a ß die k r e u z f ö r m i g e O r d n u n g d e r U r e l e m e n t e ״v o r m a n i c h ä isch" sein k a n n u n d v o m apokalyptischen M y t h o l o g u m e n o n der vier Engel u n d vier Himmelsrichtungen a b s t a m m t e . In diesem Fall w u r d e die g a n z e Einheit d e r L i c h t e l e m e n t e v o m A n f a n g an ״K r e u z " gen a n n t , u n d sowohl die A n n ä h e r u n g mit d e m Holz u n d der K r e u z i g u n g wie a u c h der Z u s a m m e n h a n g mit Jesus patibilis sind spätere spekulative E r w e i t e r u n g e n dieses T h e m a s . 10
Papyri G r a e c a e M a g i c a e , I, 3 0 0 - 3 0 3 .
BEMERKUNGEN ZUM KODEX VON TEBESSA * MARKUS STEIN
(BONN)
I m J u n i 1918 w u r d e n in e i n e r H ö h l e n i c h t weit v o n T e b e s s a , d e m a n t i k e n T h e v e s t e , R e s t e v o n 26 P e r g a m e n t b l ä t t e r n e n t d e c k t - d e r sogenannte K o d e x von Tebessa.1 Schon einen M o n a t später veröffentlichte H e n r i O m o n t eine T r a n s k r i p t i o n d e r ersten 13 Blätter s a m t einigen w e n i g e n E r g ä n z u n g e n u n d Z i t a t n a c h w e i s e n . 2 Als A u t o r d e r Schrift zog er vorsichtig N i c e t a s v o n R e m i s i a n a in E r w ä g u n g . N a c h d e m in d e n f o l g e n d e n M o n a t e n A n d r é W i l m a r t 5 u n d C u t h b e r t u s H a m i l t o n T u r n e r 4 a u f B e z ü g e z u m M a n i c h ä i s m u s a u f m e r k s a m gem a c h t h a t t e n , wies schließlich Prosper Alfaric im R a h m e n seiner Ausg ä b e n a c h , d a ß h i e r ein m a n i c h ä i s c h e r T r a k t a t v o r l i e g t . 5 In d e r Folgezeit ist d e r cod. T h e v . erst w i e d e r in d e n 80er J a h r e n von F r a n çois D e c r e t b e h a n d e l t 6 u n d v o n R e i n h o l d M e r k e l b a c h a n h a n d v o n P h o t o g r a p h i e n n e u ediert w o r d e n ; er h a t d e n bisher b e k a n n t e n 13 Blättern fol. X I V r e c t o h i n z u g e f ü g t / V o r k u r z e m h a b e n J a s o n Be-
* Leicht ü b e r a r b e i t e t e Fassung eines Vortrages, d e n ich a m 1 1 . 7 . 1998 auf d e m K o n g r e ß "Augustine a n d Manichaeism in the Latin West" in Fribourg gehalten habe. Es h a n d e l t sich hierbei u m einen Auszug aus d e r Einleitung zu m e i n e r mit K o m m e n t a r u n d U b e r s e t z u n g versehenen Ausgabe des K o d e x von Tebessa (= codex Thevestinus [cod. Thev.]), die d e m n ä c h s t erscheinen wird. Beigegeben sind d a r a u s als A n h a n g a u c h T e x t u n d Ü b e r s e t z u n g von col. 4, 9, 16, 17 u n d 24. 1 Paris, Bibliothèque Nationale, Nouvelles acquisitions latines 1114. 2 H. O m o n t , Fragments d ' u n très ancien manuscrit Latin provenant de l'Afrique du Nord, C R A I 1918, 241-50 (vorgelegt in der Sitzung vom 19. 7. 1918) (im folgenden Omont). 3 E b d . 304 f.; Auszüge eines Briefes, die von O m o n t auf der A k a d e m i e s i t z u n g a m 30. 8. 1918 mitgeteilt w u r d e n . 4 Auszug eines Briefes vom 24. 5. 1919, verlesen von O m o n t auf der AkademieSitzung a m 30. 5.: C R A I 1919, 230. 5 V o r g e t r a g e n auf der A k a d e m i e s i t z u n g a m 4. 7. 1919 (vgl. C R A I 1919, 295 f.) u n d veröffentlicht 1920: P. Alfaric, U n manuscrit m a n i c h é e n , R e v H i s t L i t t R e l N . S . 6 (1920) 62-98 (im folgenden Alfaric). 6 F. D e c r e t , Aspects de l'Eglise m a n i c h é e n n e . R e m a r q u e s sur le M a n u s c r i t de T e b e s s a , in: S i g n u m Pietatis, Festschr. C . P . M a y e r , W ü r z b u r g 1989, 123-51 (im folgenden Decret). D e c r e t hat M e r k e l b a c h s A u s g a b e n o c h nicht g e k a n n t , weshalb er Alfarics T e x t folgt. ' R. Merkelbach, D e r manichäische Codex von Tebessa, in: M a n i c h a e a n Studies,
D u h n u n d G e o f f r e y H a r r i s o n u n t e r B e n u t z u n g von M e r k e l b a c h s Edition col. 1-54 n o c h e i n m a l v e r ö f f e n t l i c h t n e b s t englischer Ü b e r s e t z u n g u n d k o m m e n t i e r e n d e n B e m e r k u n g e n . 8 F ü r die v o n m i r v o r b e r e i t e t e A u s g a b e , die d e n g e s a m t e n T e x t u m f a ß t , s t a n d e n m i r z u m e i n e n die v o n M e r k e l b a c h h e r a n g e z o g e n e n P h o t o s z u r V e r f ü g u n g , die er m i r f r e u n d l i c h e r w e i s e zu d i e s e m Z w e c k ü b e r l a s s e n h a t , z u m a n d e r e n k o n n t e ich d a s O r i g i n a l in T e i l e n v e r g l e i c h e n , a u s g i e b i g in fol. I - X I I I ; eine R e i h e v o n Stellen, b e s o n d e r s in fol. X I V - X X V I , bed a r f d a h e r n o c h e i n e r g e n a u e r e n Ü b e r p r ü f u n g a m K o d e x selbst, die in K ü r z e erfolgen wird. A u s d e r A r b e i t a m c o d . T h e v . seien hier drei E r g e b n i s s e kurz vorgestellt; sie b e t r e f f e n 1) d e n T i t e l eines W e r k e s , d a s im K o d e x e n t h a l t e n ist, 2) die R e i h e n f o l g e d e r Blätter u n d 3) die V e r f a s s e r f r a g e . V o r w e g j e d o c h einige kurze A n g a b e n zur B e s c h a f f e n h e i t des K o d e x : D i e 26 Blätter sind n u r f r a g m e n t a r i s c h e r h a l t e n . D i e ersten 13 besitzen, v o n d e r V o r d e r s e i t e a u s b e t r a c h t e t , u n g e f ä h r die F o r m eines g r o ß e n R , so d a ß r e c t o n u r T e i l e d e r linken K o l u m n e v o r h a n d e n sind u n d verso d e r r e c h t e n . D i e s e r A b s c h n i t t des K o d e x bietet oftm a i s e i n e n z u s a m m e n h ä n g e n d e n o d e r d u r c h g e r i n g e L ü c k e n ges t ö r t e n T e x t . A n d e r s steht es mit d e n B l ä t t e r n X I V - X X V I . Bei ihn e n h a n d e l t es sich u m m e h r o d e r w e n i g e r s c h m a l e Streifen, die sich, v o n d e r V o r d e r s e i t e aus b e t r a c h t e t , von links o b e n n a c h rechts u n t e n e r s t r e c k e n u n d somit T e i l e b e i d e r K o l u m n e n b i e t e n , allerdings n u r äußerst lückenhaft. Datiert wird der K o d e x a u f g r u n d der Schrift, einer Halbunziale, ins 5.-6. J h . 9
Proceedings of the First I n t e r n a t i o n a l C o n f e r e n c e on M a n i c h a e i s m (5.-9. 8. 1987), L u n d 1988, 2 2 9 - 6 4 (im folgenden M e r k e l b a c h ) . 8 J . B e D u h n / G. H a r r i s o n , T h e T e b e s s a C o d e x . A M a n i c h a e a n T r e a t i s e on Biblical Exegesis a n d C h u r c h O r d e r , in: P. Mirecki / J . B e D u h n (Hgg.), E m e r g i n g f r o m Darkness. Studies in the R e c o v e r y of M a n i c h a e a n Sources (Nag H a m m a d i a n d M a n i c h a e a n Studies 43), Leiden 1997, 33-87 (im folgenden B e D u h n / Harrison). In d e r Regel folgen sie M e r k e l b a c h s T e x t . 9 Vgl. O m o n t 240 f., E.A. Lowe, C o d i c e s Latini Antiquiores V (France, Paris), O x f o r d 1950, 45 Nr. 680; ähnlich B. Bischoff, Paläographie des römischen Altertums u n d des a b e n d l ä n d i s c h e n Mittelalters, Berlin 1986 2 , 105,164.
Inhalt
K e n n t l i c h sind im c o d . T h e v . m i n d e s t e n s zwei S c h r i f t e n o d e r Büe h e r . 1 0 V o n d e m W e r k , d e s s e n R e s t e in col. 1 - 2 4 e r h a l t e n s i n d , besitzen wir s o g a r d e n T i t e l - w a s b i s h e r allerdings n i c h t e r k a n n t w o r d e n ist. D e n n col. 24,9 f. sind die d o r t zu lesenden, teilweise a u c h zu e r g ä n z e n d e n W o r t e [d]e duobus g[ra\di]bus li(ber)xx d u r c h sie u m gebende Leerzeilen vom übrigen T e x t abgesetzt, wobei der Beginn des n ä c h s t e n A b s c h n i t t s d u r c h eine a n d e r e S c h r i f t a r t , die Capitalis rustica, a u s g e z e i c h n e t ist. D i e S p u r e n , die in d e n d r e i o d e r vier L e e r zeilen zu s e h e n sind, s t a m m e n einerseits v o n d e r V o r d e r s e i t e des Blattes, weil die T i n t e d u r c h s c h e i n t , a n d e r e r s e i t s v o m a u f l i e g e n d e n f o l g e n d e n Blatt (fol. V I I recto), dessen T i n t e h a f t e n g e b l i e b e n ist. D e r T i t e l ״Ü b e r die b e i d e n G r a d e " p a ß t b e s t e n s zu d e m , w a s in col. 1 - 2 4 steht. D e n n h i e r w e r d e n die b e i d e n K l a s s e n d e r m a n i c h ä i s c h e n K i r c h e vorgestellt, die electi u n d auditores. D e r V e r f a s s e r legt d a r , d a ß sie v e r s c h i e d e n e n R ä n g e n a n g e h ö r e n , u n d weist a u f ihre u n t e r s c h i e d l i c h e n L e b e n s f o r m e n hin; gleichzeitig h e b t er m e h r f a c h ihre wechselseitige U n t e r s t ü t z u n g h e r v o r , die m a t e r i e l l e d u r c h die auditores, die spirituelle d u r c h die electi}2 Seine A u s f ü h r u n g e n sucht er m i t Stellen a u s d e m N . T . zu b e l e g e n , die er geschickt in m a n i c h ä i s c h e m S i n n e d e u t e t . So w e r t e t er z.B. die M a r i a - M a r t h a - E p i sode a u s L u c . 10,38-42 als V o r b i l d f ü r die R o l l e d e r electi u n d auditores (col. 8). D r e i m a l f ü h r t er L u c . 16,9 a n ( ״M a c h t e u c h F r e u n d e m i t d e m M a m m o n d e r U n g e r e c h t i g k e i t " etc.) u n d legt d e n Passus so a u s , d a ß die auditores sich m i t H i l f e ihres R e i c h t u m s die electi zu F r e u n d e n m a c h e n sollen, u m n a c h d e m T o d e v o n diesen U n t e r s t ü t z u n g zu e r f a h r e n (col. 4 , 6 - 1 8 ; 13,9-19; 16,11-19). L e d i g l i c h v e r m u t u n g s w e i s e l ä ß t sich d e r I n h a l t in col. 2 4 - 1 0 4 b e s t i m m e n , w o b e i wir w e g e n des E r h a l t u n g s z u s t a n d e s der Blätter n u r in col. 2 4 - 5 2 e i n e n jeweils m e h r o d e r w e n i g e r z u s a m m e n h ä n g e n d e n T e x t w i e d e r g e w i n n e n k ö n n e n . 1 3 D i e s e r A b s c h n i t t n u n ist voll v o n 10
V e r m u t l i c h sogar drei, d a col. 76,4 n o c h vier B u c h s t a b e n in der Capitalis rustica zu sehen sind, die col. 24,13 zur Einleitung eines neuen Werkes dient (weitere Ü b e r s c h r i f t e n k ö n n e n in d e n L ü c k e n v e r l o r e n g e g a n g e n sein). 11 Bzw. l(iber) unus o d e r l(iber) pnmus (Weiteres d e m n ä c h s t im K o m m . z. St.). 12 Vgl. col. 4,6-18; 5,4-20; 8,2-19; 12,11-19; 16,18; 17,2-15. 13 V o n col. 53 an, wo in der Regel n u r n o c h jeweils die Z e i l e n e n d e n der linken u n d die Z e i l e n a n f ä n g e der r e c h t e n K o l u m n e zu sehen sind, k a n n m a n einzig u n d allein Zitate u n d A n s p i e l u n g e n aus d e m N . T . e r k e n n e n bzw. e r g ä n z e n (folgende
Z i t a t e n a u s P a u l u s b r i e f e n , fast j e d e K o l u m n e e n t h ä l t d e r e n eines, w e n n n i c h t sogar zwei. D a diese d e n g r ö ß t e n T e i l des v o r h a n d e n e n T e x t e s e i n n e h m e n , die sie begleitenden K o m m e n t a r e des A u t o r s a b e r in d e r R e g e l n u r b r u c h s t ü c k h a f t e r h a l t e n sind, l ä ß t sich n i c h t sicher e r k e n n e n , w e l c h e m Ziel dieser A b s c h n i t t i n s g e s a m t d i e n t . Festhalten k a n n m a n a b e r , d a ß d e r V e r f a s s e r m e h r f a c h v e r s u c h t zu zeigen, d a ß P a u l u s W ö r t e r wie laborare, operari u n d opus n i c h t w o r t w ö r t l i c h , im S i n n e p r o f a n e r , k ö r p e r l i c h e r A r b e i t g e m e i n t h a b e , s o n d e r n in e i n e m spirituellen S i n n e , als die T ä t i g k e i t d e r G l a u b e n s v e r k ü n d u n g u n d Seelsorge. 1 4 Alfaric h a t d e s h a l b v e r m u t e t , d a ß unser A u t o r d a m i t a u f einen g e g e n die electi g e r i c h t e t e n V o r w u r f reagiert h a b e . 2. Thess. 3,10 sagt P a u l u s n ä m l i c h : ״W e r n i c h t a r b e i t e n will, soll a u c h n i c h t essen", u n d d a s ließ sich g a n z leicht g e g e n die electi w e n d e n , die j a , u m d a s L i c h t k r e u z n i c h t zu v e r l e t z e n , keine k ö r p e r l i c h e A r b e i t verrichten d u r f t e n . Alfarics A n n a h m e w ü r d e das V e r f a h r e n unseres A u t o r s s e h r g u t e r k l ä r e n , 1 5 a b e r sie läßt sich n i c h t mit allen A u ß e r u n g e n b z w . Z i t a t e n v e r e i n b a r e n ; 1 6 es bleibt d a h e r ein u n l ö s b a r e r Rest.
^ur Reihenfolge der Blätter
I h r e A b f o l g e u n t e r e i n a n d e r ist d a d u r c h gesichert, d a ß bei e i n i g e n von ihnen T i n t e n s p u r e n der Rückseite auf der folgenden V o r d e r seite h a f t e n g e b l i e b e n sind u n d u m g e k e h r t . A u ß e r d e m sind die Blät-
h a b e ich bisher ausfindig m a c h e n k ö n n e n : col. 53 1. Tim. 6,12; col. 54 1. Tim. 6,5 f. 9; col. 55 M a t t h . 7,15. 21 f. 24; col. 57 Luc. 13,25-27; M a t t h . 25,1-13; col. 58 Luc. 18,28 f.; M a t t h . 7,13 f.; col. 59 Luc. 12,45 f.; col. 60 M a t t h . 24,43. 45; Luc. 12,39. 42; col. 61 M a t t h . 24,43; Luc. 12,39; col. 62 M a t t h . 10,23; 24,42. 44; Luc. 21,34-36; col. 6 4 1. Tim. 6,14; col. 65 Luc. 9,1; 10,1; col. 69 Eph. 6,14-17; col. 71 Eph. 6,12; col. 73 Luc. 13,25. 27; M a t t h . 7,23; 25,12), w ä h r e n d in col. 24-52 wenigstens z u m Teil k o m m e n t i e r e n d e B e m e r k u n g e n des Verfassers existieren. 14 D e n A u s g a n g s p u n k t d a f ü r bildet col. 41,5-11, wo sich der A u t o r a m deutlichsten i n n e r h a l b dessen, was uns erhalten ist - ü b e r seine Absichten ausspricht. Bezug n e h m e n d a u f Phil. 2,16 non in vacuum cucurri neque in vacuum laboravi (gemeint ist die Missionsarbeit), stellt er die r h e t o r i s c h e Frage, o b d o r t die W ö r t e r laborare u n d currere etwa camaliter zu verstehen seien: ecce igitur et [hic] laborasse se pefr]hibet et cucur[nsjse. ergone et h[0c] carnalite[r] i[ntel]legendu[m est? ab]sit. 15 U m so m e h r , als ein solcher V o r w u r f tatsächlich e r h o b e n w o r d e n ist, u n d z w a r von E p i p h a n i u s i n n e r h a l b seiner Kritik an d e r Untätigkeit der electi, Panar. haer. 6 6 , 5 3 , 3 - u n d E p i p h a n i u s wird nicht der einzige gewesen sein. 16 N ä h e r e s d e m n ä c h s t in der E i n l e i t u n g u n d im K o m m . z. St.
ter - vielleicht bei i h r e r ersten S i c h t u n g - mit a r a b i s c h e n Z i f f e r n n u m e r i e r t w o r d e n , u n d d a diese A n g a b e n bei d e n d u r c h T i n t e n r e s t e in ihrer R e i h e n f o l g e sicher zu b e s t i m m e n d e n Blättern zutreffen, wird m a n dies a u c h f ü r die ü b r i g e n Fälle a n n e h m e n d ü r f e n . In d e r F r a g e j e d o c h , o b d e r u n s e r h a l t e n e Teil des c o d . T h e v . mit col. 1 b e g i n n t , w i e seit O m o n t a n g e n o m m e n w i r d , o d e r o b die A b f o l g e d e r Seiten u m g e k e h r t w e r d e n m u ß , 1 ' gibt es keine ä u ß e r e n I n d i z i e n . D e n n die d u r c h L e e r z e i l e n a b g e s e t z t e n W o r t e [d]e duobus g[ra\di]bus li(ber) in col. 2 4 k ö n n e n s o w o h l ein K o l o p h o n als a u c h eine Ü b e r s c h r i f t sein. 1 8 W i r sind also a u f inhaltliche B e o b a c h t u n g e n a n g e w i e s e n . Z w e i Stellen fallen d a b e i ins G e w i c h t : In col. 4,7-10 verweist d e r A u t o r auf eine v o r h e r v o n ihm g e m a c h t e Ä u ß e r u n g , w o n a c h m i t d e n divites bei L u c . 16,9 die m a n i c h ä i s c h e n discipuli secundi ordinis, d . h . die auditores, g e m e i n t seien ( T e x t u n d Ü b e r s e t z u n g s. A n h a n g ) . In col. 16 n u n f ü h r t er d e n e n t s p r e c h e n d e n Beweis ( T e x t u n d Ü b e r s e t z u n g s. A n h a n g ) : In e i n e m e r s t e n S c h r i t t wird festgestellt, d a ß als auditores bzw. catechumeni diejenigen bezeichnet w o r d e n sind, die R e i c h t u m b e s i t z e n . In e i n e m zweiten w i r d d a r a u f h i n g e w i e s e n , d a ß in Luc. 16,9 d a s W o r t R e i c h t u m m i t M a m m o n w i e d e r g e g e b e n ist. A u s b e i d e n P r ä m i s s e n w i r d d a n n d e r S c h l u ß g e z o g e n : D i e auditores besitzen R e i c h t u m , d . h . M a m m o n ; also sind m i t d e n I n h a b e r n des M a m m o n s , die J e s u s in L u c . 16,9 a n r e d e t , die m a n i c h ä i s c h e n auditores g e m e i n t . B e h ä l t m a n die b i s h e r i g e R e i henfolge bei, h ä t t e d e r A u t o r also zweimal dasselbe dargelegt: irgendw o v o r col. 4 - d e n n h i e r weist er j a a u f j e n e n Passus z u r ü c k - u n d in col. 16. K e h r t m a n sie u m , b e z i e h t er sich mit seinen W o r t e n in col. 4 , 7 - 1 0 a u f die B e w e i s f ü h r u n g in col. 16, u n d d a s P r o b l e m e i n e r m ö g l i c h e n W i e d e r h o l u n g ist gelöst. D e m läßt sich n i c h t e n t g e g e n h a l t e n , d a ß a n b e i d e n Stellen v e r s c h i e d e n e B e z e i c h n u n g e n d e r auditores b e n u t z t seien - col. 4 , 8 f. discipuli secundi ordinis, col. 16,2 u. 4 auditores sowie catechumeni - , in col. 4 also d o c h n i c h t ein R ü c k v e r weis a u f col. 16 vorliegen k ö n n e . D e n n z u m e i n e n e r s c h e i n e n die auditores a u c h in col. 16 als z w e i t r a n g i g , vgl. Z. 7-9 ab illo [a]dhuc perfect[0rum gra]du inferi0re[s], z u m a n d e r e n w ü r d e dieser E i n w a n d , w e n n m a n ihn bis z u m E n d e verfolgt, zu d e r a b s u r d e n K o n s e q u e n z
17 D a s V e r h ä l t n i s von linker u n d r e c h t e r K o l u m n e a u f d e n einzelnen Seiten w ä r e d a v o n n i c h t b e t r o f f e n , d . h . die n e u e R e i h e n f o l g e w ü r d e l a u t e n ( u n t e r B e i b e h a l t u n g d e r alten N u m e r i e r u n g ) : col. 1 0 3 / 1 0 4 ; 1 0 1 / 1 0 2 ; 9 9 / 1 0 0 ; 9 7 / 9 8 ... 7/8; 5/6; 3/4; 1/2. I!Ì Weiteres d a z u d e m n ä c h s t in d e r E i n l e i t u n g u n d im K o m m . z. St.
f ü h r e n , d a ß d e r A u t o r v o r col. 4 d a r g e l e g t h a b e n m ü ß t e , d a ß die divites aus Luc. 16,9 identisch mit d e n discipuli secundi ordinis sind, u n d in col. 16, d a ß sie identisch sind mit d e n auditores u n d catechumenv. E r h ä t t e also z w e i m a l das gleiche b e w i e s e n , n u r jeweils f ü r eine a n d e r e Bezeichnung. Ein weiteres A r g u m e n t z u g u n s t e n e i n e r U m k e h r u n g d e r Seitenfolge bietet col. 2 4 , 1 4 - 1 7 , w o d e r V e r f a s s e r auf seine A u s f ü h r u n g e n z u m opus apostolorum zurückverweist: ea qu[ae?] /... . s]upenus [me]m0raui, carissime, de apostolorum opere. I n d e m col. 1-24 e r h a l t e n e n T e x t wird d a s opus apostolorum j e d o c h n i r g e n d s e r w ä h n t , in col. 25 IT. d a g e g e n e r s c h e i n t i m m e r w i e d e r d a s W o r t opus, w o b e i d e r A u t o r zu zeigen versucht, d a ß Paulus dieses u n d ä h n l i c h e W ö r t e r ü b e r t r a g e n g e m e i n t h a b e , im S i n n e von G l a u b e n s v e r k ü n d u n g u n d Seelsorge. Z w a r ließe sich e i n w e n d e n , d a ß d e r einzige Apostel, dessen opus d o r t g e n a n n t wird, P a u l u s ist, 19 d o c h k a n n m a n sich viel e h e r in diesem A b s c h n i t t als in d e m ü b e r die D o p p e l s t r u k t u r d e r m a n i c h ä i s c h e n K i r c h e (col. 1-24) eine B e m e r k u n g z u m opus a u c h d e r ü b r i g e n Apostel bzw. d e r Apostel insgesamt d e n k e n , das j a e b e n s o b e s c h a f f e n w a r wie d a s des Paulus. Es spricht d e m n a c h einiges d a f ü r , die Seitenfolge u m z u k e h r e n , u n d sollten sich in der Zwischenzeit keine G e g e n a r g u m e n t e e r g e b e n , wird in d e r n e u e n A u s g a b e diese U m k e h r u n g v o r g e n o m m e n w e r d e n . 2 0 D a ß O m o n t s o z u s a g e n mit d e r R ü c k s e i t e des K o d e x b e g o n n e n h a t , ist leicht verständlich, d e n n die Blätter I - X I I I sind a m besten erhalten.
Verfasser
Als V e r f a s s e r des cod. T h e v . h a l t e n Alfaric 9 1 - 9 8 u n d M e r k e l b a c h 2 3 2 - 3 4 M a n i f ü r möglich, w ä h r e n d Aalders, 2 1 D e c r e t 125-35 u. 150 f. u n d B e D u h n / H a r r i s o n 37 (mit A n m . 14) u. 38 f. dies a b l e h n e n . In d e r T a t lassen sich, wie A a l d e r s 2 4 8 (mit A n m . 23) b e m e r k t h a t , 19
Z.B. col. 37,14-16, 40,6 u n d 45,5-8. Einen ähnlichen Fall hat erst kürzlich Dirk O b b i n k aufgedeckt: In Philodems Schrift Π ε ρ ί ε ύ σ ε β ε ί α ς m u ß die bisher a n g e n o m m e n e Reihenfolge der K o l u m nen gänzlich u m g e k e h r t w e r d e n (Philodemus O n Piety, Part 1. Critical T e x t with C o m m e n t a r y , ed. by D. O b b i n k , O x f o r d 1996, 37-50, bes. 45-47; vgl. R. Merkelb a c h , Ζ Ρ Ε 115 [1997] 103 f.). 21 G.J.D. Aalders, L'Épître à M e n o c h , attribuée à M a n i , V i g C h r 14 (1960) 248 f. (im folgenden Aalders). 20
mit M a n i selbst schwerlich die W o r t e in col. 16,2-5 auditores ... siue, ut dixi[m]us, catechumeni [s]unt appellati, qui etc. u n d , w e n n a u c h d u r c h die L ü c k e n im T e x t n i c h t g a n z so sicher, col. 9,2 f. discipuli p[erfecti ?7 appellati sun[t]22 v e r e i n b a r e n : G e r a d e die K o m b i n a t i o n v o n Perfekt u n d Passiv in [s]unt appellati b z w . appellati sunftj k a n n m a n sich a u s d e r F e d e r eines R e l i g i o n s g r ü n d e r s , d e r ü b e r seine eigene K i r c h e n o r g a n i s a t i o n schreibt, n i c h t g u t vorstellen. Statt dessen w ü r d e m a n ein e i n f a c h e s sunt e r w a r t e n o d e r ein appello b z w . appellavi - letzteres beides w ü r d e zu d e m S e l b s t v e r t r a u e n p a s s e n , mit d e m M a n i seine L e i s t u n g e n e i n s c h ä t z t e (vgl. d a s mittelpersische F r a g m e n t M 5 7 9 4 [= Τ II D 126] I, 2 3 in d e m er v o n d e n V o r z ü g e n seiner R e ligion spricht: ״D i e R e l i g i o n , die ich e r w ä h l t h a b e , ist in z e h n D i n gen viel besser als die a n d e r e n , f r ü h e r e n R e l i g i o n e n " , 2 4 w o r a u f h i n er die V o r z ü g e a u f z ä h l t ; ä h n l i c h K e p h . p. 100,19-102,3) - o d e r allenfalls ein appellantur.23 Ein appellati sunt d a g e g e n weist a u f e i n e n s p ä t e r e n B e t r a c h t e r hin, d e r ü b e r die V e r g a n g e n h e i t schreibt. D a f ü r spricht a u c h d a s I m p e r f e k t , d a s col. 17,4. 7. 8. 14. 15 bei d e r S c h i l d e r u n g d e r V e r s o r g u n g d e r electi d u r c h die auditores b e n u t z t ist (Text u n d Ü b e r s e t z u n g s. A n h a n g ) . D e r T e m p u s g e b r a u c h läßt sich n ä m l i c h a m schlüssigsten d a d u r c h e r k l ä r e n , d a ß d e r A u t o r v o m Z u s t a n d d e r m a n i c h ä i s c h e n K i r c h e in zurückliegenden Zeiten spricht, a m ehesten in ihrer F r ü h z e i t bzw. zu M a n i s Lebzeiten; d a r a n k ö n n t e sich, wie die W o r t e Z. 16 ff. n a h e l e g e n , ein G e d a n k e d e r A r t a n g e schlössen h a b e n , d a ß d a s V e r h ä l t n i s z w i s c h e n d e n b e i d e n S t u f e n i m m e r n o c h so b e s c h a f f e n sei. D i e T r a d i t i o n d i e n t also d a z u , die R e c h t m ä ß i g k e i t d e r m a n i c h ä i s c h e n K i r c h e n s t r u k t u r zu erweisen. 22
Z u m T e x t s. d e m n ä c h s t im K o m m . z. St. F.C. A n d r e a s / W.B. H e n n i n g , Mitteliranische M a n i c h a i c a aus ChinesischTurkestan II, Sb. Preuss. Akad. Wiss. 1933, 295 f. = W.B. H e n n i n g , Selected Papers (Acta Iranica 14/15), Leiden 1977, I 192 f. 24 U b e r s e t z u n g n a c h : Die Gnosis, 3. Bd.: D e r M a n i c h ä i s m u s , u n t e r Mitwirk u n g von J . P . Asmussen eingel., übers, u. erl. von A. Böhlig, Z ü r i c h 1995 2 , 80. 2 ' Aalders 2 4 8 , 2 3 f ü h r t bei seiner A b l e h n u n g a u c h das appel[Ια]ή col. 4,9 f. an, d o c h scheint es mir n o c h d e n k b a r zu sein, d a ß ein Religionsgründer feststellt, d a ß in seiner K i r c h e gewisse Mitglieder in einer b e s t i m m t e n Weise bezeichnet w e r d e n . A n d e r s sieht es a b e r aus, w e n n zu d e m Passiv das Perfekt hinzutritt, wie col. 9,3 u n d 16,5 der Fall. M a n sollte im übrigen nicht versuchen, das appellati sunt an diesen Stellen im Sinne eines appellantur zu verstehen. Die " V e r w e n d u n g des
Bisher h a t m a n allerdings in d e n W o r t e n v o n col. 17 einen V e r weis auf die christliche U r g e m e i n d e gesehen; die zwei Stufen d e r m a nichäischen K i r c h e n o r g a n i s a t i o n w ü r d e n als urchristlich dargestellt. 2,1 Es ist a u c h v e r m u t e t w o r d e n , d a ß d e r A u t o r b e s t i m m t e Stellen a u s d e m N . T . im Sinn g e h a b t h a b e n k ö n n t e , i n s b e s o n d e r e Luc. 8,3, w o es heißt, d a ß sich in J e s u B e g l e i t u n g seine Zwölf u n d einige F r a u e n b e f a n d e n , quae ministrabant eis defacultatibus suis.11 D o c h w e d e r dieser Passus n o c h die ü b r i g e n k o m m e n d e r S c h i l d e r u n g in col. 17 wirklieh n a h e , es gibt lediglich a l l g e m e i n e inhaltliche Ü b e r e i n s t i m m u n gen zwischen b e i d e n Seiten, a b e r nichts, w o r a u s ersichtlich w ü r d e , d a ß sich u n s e r A u t o r auf eine b e s t i m m t e Stelle des N . T . b e z ö g e . W e n n er j e d o c h mit Hilfe urchristlicher Z u s t ä n d e einen T r a d i t i o n s beweis z u g u n s t e n d e r m a n i c h ä i s c h e n K i r c h e n o r g a n i s a t i o n f ü h r e n wollte, m u ß t e i h m a n Beweiskraft u n d K l a r h e i t gelegen sein, d . h . er m u ß t e sich deutlich g e n u g a u f eine christliche Schrift b e r u f e n , die bei seiner Leserschaft a n e r k a n n t war: D a s k o n n t e n nicht irgendwelche Ä u ß e r u n g e n v o n K i r c h e n v ä t e r n ü b e r die b r ü d e r l i c h e n V e r h ä l t n i s s e in d e n ersten C h r i s t e n g e m e i n d e n sein, s o n d e r n n u r d a s N . T . , d a s im c o d . T h e v . j a a u c h s t ä n d i g h e r a n g e z o g e n w i r d . 2 8 D a es n u n zu d e n W o r t e n in col. 17 keine Parallele im N . T . gibt, k a n n sich d a s I m p e r f e k t n u r auf v e r g a n g e n e Z e i t e n d e r m a n i c h ä i s e h e n K i r c h e b e z i e h e n , w o m i t M a n i als A u t o r des c o d . T h e v . w i e d e r u m ausgeschlossen ist. In die gleiche R i c h t u n g weist - wie bereits Decret 130 u n d B e D u h n / H a r r i s o n 37 a n g e m e r k t h a b e n - e i n e B e s t a n d s a u f n a h m e des W o r t l a u t s d e r Z i t a t e aus d e m N . T . D a n a c h ergibt sich, d a ß die (imm e r h i n 18) w ö r t l i c h e n Zitate z w a r o f t m a l s v o n d e r V u l g a t a a b w e i c h e n , d a ß diese U n t e r s c h i e d e a b e r in d e r R e g e l nicht b e t r ä c h t l i c h sind u n d sich a u c h in d e r V e t u s L a t i n a finden2'' o d e r als G e d ä c h t nisfehler erklärt w e r d e n k ö n n e n . 3 0 Lediglich a n zwei Stellen gibt es stärkere A b w e i c h u n g e n v o n d e n uns b e k a n n t e n T e x t e n , 3 1 d o c h d a s 26
Vgl. Alfaric 74 u n d M e r k e l b a c h 245. Vgl. B e D u h n / H a r r i s o n 71. 28 D a b e i k a n n unser A u t o r d u r c h a u s die N . T . - P a r t i e n mit d e n Verhältnissen der m a n i c h ä i s c h e n K i r c h e v e r m e n g e n . So w e r d e n col. 5,15-18 die electi ineinsgesetzt mit den A r m e n aus Luc. 6,20, die ob des Besitzes des H i m m e l r e i c h e s glücklieh gepriesen werden, u n d in col. 8, wo auf Luc. 10,38-42 Bezug g e n o m m e n wird, wählt M a r i a den G r a d der electi u n d M a r t h a den der auditores. A b e r an all diesen Stellen ist der N.T.-Passus klar kenntlich. 29 Die Vetus L a t i n a hat sich n e b e n d e r Vulgata n o c h lange gehalten, wie die zahlreichen Mischtexte des 6. bis 10. J h . zeigen (vgl. K. Zelzer, Vetus Latina, in: 27
erklärt sich leicht d a d u r c h , d a ß uns e b e n nicht alle V e r s i o n e n d e r V e t u s L a t i n a kenntlich sind, w a s n i c h t w e i t e r v e r w u n d e r t . 3 2 J e d e n falls rechtfertigen diese Stellen nicht die A n n a h m e einer Ü b e r s e t z u n g aus d e m Syrischen o d e r G r i e c h i s c h e n . 3 3 G e n e r e l l ließe sich z w a r g e g e n die S c h l u ß f o l g e r u n g eines latein i s c h e n U r s p r u n g s des c o d . T h e v . e i n w e n d e n , d a ß ein Ü b e r s e t z e r bei Partien aus d e m N . T . die jeweilige ihm b e k a n n t e lateinische V e r sion h a b e einfließen lassen; a b e r d a m i t eine solche V e r m u t u n g ü b e r h a u p t eine e r n s t h a f t e A l t e r n a t i v e darstellen k ö n n t e , b r ä u c h t e m a n w e i t e r e A n z e i c h e n f ü r eine Ü b e r s e t z u n g . Diese fehlen j e d o c h . D a s Latein e n t s p r i c h t v i e l m e h r d e m , d a s m a n a u c h bei a n d e r e n A u t o r e n des 4. bis 6. J h . lesen k a n n , u n d die A n s t ö ß e , die Alfaric 92 ges e h e n h a t - o h n e sie letztlich f ü r b e w e i s k r ä f t i g zu h a l t e n - , sind u n b e g r ü n d e t o d e r erledigen sich d u r c h n e u e L e s u n g e n . F ü r e i n e n lateinischen U r s p r u n g s p r e c h e n a u c h g r u n d s ä t z l i c h e Ü b e r l e g u n g e n : D e r cod. T h e v . ist eine lateinische Schrift, die im latein i s c h s p r a c h i g e n R a u m g e f u n d e n w o r d e n ist. V o n W e r k e n lateinis c h e r M a n i c h ä e r besitzen wir d e n Brief des S e c u n d i n u s a n A u g u s t i nus, d e r freilich in erster Linie n i c h t f ü r die eigene G e m e i n s c h a f t , s o n d e r n f ü r e i n e n G e g n e r b e s t i m m t w a r , des w e i t e r e n die Capitula des F a u s t u s u n d w o h l a u c h d e n M e n o c h - B r i e f , d e r so g u t wie sicher nicht v o n M a n i , s o n d e r n v o n e i n e m lateinischen A u t o r s t a m m t , sei es e i n e m M a n i c h ä e r o d e r - d a n n m ü ß t e er h i e r allerdings ausscheid e n - e i n e m P e l a g i a n e r . 3 4 D a ß es einst m e h r solcher lateinischer S c h r i f t e n g a b , legt A u g u s t i n s B e m e r k u n g Conf. V 11 ( C C L X X V I I 62,39-42) n a h e , F a u s t u s h a b e n e b e n ein w e n i g C i c e r o , S e n e c a u n d R. Herzog / P.L. Schmidt, H a n d b u c h der lateinischen Literatur der Antike 4 [Hdb. d. Altertumswissenschaft VIII 4], M ü n c h e n 1997, 362. 366 f.). Alfarics 92 A n n a h m e , d a ß unsere Schrift vor 400 e n t s t a n d e n sein müsse, ist d a h e r verfehlt. 30 Die m e h r als 20 Anspielungen sind n a t u r g e m ä ß freier in der W o r t w a h l . 31 Vgl. col. 25,4 f. das arbit[ran]\tes(sie) statt devitantes in 2. Cor. 8,20 u n d col. 36,3-10 haec | [aut]em praeeipio \ [no]n quasi laqueu(m) \ uobis iniciens, sed \ ad honeste agen\[d]um et coniungi \ [apt]um (suppl. St. Schröder) inseparabi\[liter d(e)0] m e h r e r e F o r m u l i e r u n g e n g e g e n ü b e r 1. Cor. 7,35 porro hoc ad utilitatem vestram dico, non ut laqueum vobis iniciam, sed ad id, quod honestum est et quod facultatem praebeat sine impedimento dominum observandi (obsecrandi var. lect.) (Weiteres zu den Lesungen und Erg ä n z u n g e n d e m n ä c h s t im K o m m . ) . 32 Erinnert sei n u r an das b e k a n n t e W o r t des H i e r o n y m u s in seiner Praefatio zu den Evangelien (über die lateinischen Versionen, Latina exemplana, die damals umliefen): tot sunt paene quoi codices (p. 1515,13 Weber). 33 So z.B. Alfaric 92 u n d Merkelbach 233 f. 34 Vgl. M . Stein, M a n i c h a i c a Latina 1. epistula ad M e n o c h (Papyrologica Coloniensia X X V I I I), O p l a d e n 1998, 28-43.
D i c h t u n g a u c h B ä n d e seiner Sekte gelesen, die lateinisch u n d eleg a n t v e r f a ß t gewesen seien ([Faustus] legerat ... suae sectae si qua volumina Latine atque composite conscripta erani), d e n n nichts zwingt dazu, hierbei n u r a n Ü b e r s e t z u n g e n zu denken. 5 : 1 Es spricht also prinzipiell nichts d a g e g e n , d a ß d e r c o d . T h e v . im lateinischen R a u m u n d von e i n e m a n d e r e n als M a n i v e r f a ß t w o r d e n ist, j a die v o r g e t r a g e n e n Beo b a c h t u n g e n zu b e s t i m m t e n F o r m u l i e r u n g e n des Verfassers u n d zu d e n Z i t a t e n a u s d e m N . T . lassen eigentlich keinen a n d e r e n S c h l u ß
35
So F. Decret, Aspects du m a n i c h é i s m e d a n s l'Afrique R o m a i n e , Paris 1970, 115 (mit A n m . 6) u. L'Afrique m a n i c h é e n n e (IV e -V e siècles), Paris 1978, 1 1 1 8 (mit A n m . 51 in II 83); a n d e r s dagegen bereits P. Alfaric, Les Ecritures m a n i c h é e n n e s , Paris 1 9 1 8 / 1 9 , II 123 (mit A n m . 1). 36 D e r Z e i t r a u m , in d e m der cod. T h e v . verfaßt w o r d e n ist, läßt sich n u r g r o b eingrenzen. D e n terminus ante quem bildet die Entstehungszeit des K o d e x selbst, das 5.-6. J h . D e r terminus post quem ergibt sich aus d e m U m s t a n d , d a ß in col. 17 von f r ü h e r e n Zeiten der m a n i c h ä i s c h e n K i r c h e gesprochen wird, so d a ß m a n a n n e h m e n k a n n , d a ß seit ihrer E n t s t e h u n g einige J a h r z e h n t e v e r g a n g e n sind: D a s führt mindestens in die Mitte des 4. Jh. Eine Möglichkeit, den Z e i t r a u m weiter einzus c h r ä n k e n , sehe ich nicht.
ANHANG*
* Die zur B e z e i c h n u n g der Lücken u n t e r die Zeile gesetzten Punkte sind in D r e i e r g r u p p e n z u s a m m e n g e f a ß t , d a m i t der Leser ihre Z a h l leichter ü b e r s c h a u e n kann.
fol. I verso
col. 3
col. 4 [
5
10
15
] . ae
20
Jet c a [ . ] ] sectaru(m) ]ris, q u i a p e [re]grini et alieni[g]enae m u n d o sint. [i]dcirc0q(ue) iubet diuitib(us) - q u o s et ipsos s e c u n d i ordinis discipulos a p p e l [la] ri p r a e d i x i m u [ s ] - , [ut e]os sibi a m i c o s f a c i a n t , q u o , cu(m) se facultates istae de [ p e j fecerint — q u a s utiq(ue) istie
[
col. 4,6-18 cf. Luc. 16,9 c o l . 4 , 1 ]et: possis et ] et c a [ . ] - : possis et ca- 1 s q . c a | [ r e n t ] Alfane brevius spatio: c a | [ r e a n t ] Merkelbach 3 [eu] ris Alfaric brevius spatio ante q u i a spat. vac. 11 [ut e ] o s Alfaric 1 2 ante q u o spat, vac. 1 3 ist[ae] Merkelbach 15
Blatt I R ü c k s e i t e
col. 3 (nichts Nennenswertes
vorhanden)
col. 4 [ ] |2 Γ ] d e r Sekten [ ], weil sie (d.h. die Electi) F r e m d e u n d A u s l ä n d e r sind g e g e n ü b e r d e r W e l t (vgl. Hebr. 11,13). 5 1 D a h e r befiehlt er (d.h. Jesus) d e n R e i c h e n - die ebenfalls als S c h ü l e r zweiter Klasse b e z e i c h n e t w e r d e n , wie wir bereits gesagt h a b e n - , 1Θ | [daß] sie sich diese zu F r e u n d e n m a c h e n sollen, d a m i t sie, w e n n ihnen diese Mittel ausgegangen sind - die m a n j a hier 151 zurücklassen m u ß —, [von i h n e n in die ewigen B e h a u s u n g e n a u f g e n o m m e n w e r d e n ? (vgl. L u k . 16,9).] ...
fol. III r e c t o
col. 9 [ . . ] l e r n [ ca. 10 litt. ] discipuli [ ca. 8 litt. ] appellati s u n [ t n o n ] i n m e r i t o . sunt [eni(m)] et opib(us) p a u p e r e s e[t] n u m é r o p a u c i et ρ [er] artam uiam incedun[t] [et a ] n g u s t o t r a m i t [ . ] [ _ .]t״ti sunt.[..] [ . . ].. unt pauc[i ] [ . . ] fideles, q u [ i in reg][ n u ] m cae10ru[m ingre][ d i ] u n t u r , sicu[t dic]t u m est: «multi quid e m sunt u o c a t i , p a u ci a u t e m electi.» [ . . . a ] u t e m et illud [ ca. 10 litt. ] q u i a [ ]
[ c o l . 9 , 6 - 1 0 cf. M a t t h . 7,14 20,16; 2 2 , 1 4
col. 10
10
15
20
1 1 - 1 3 cf. M a t t h . 7,21
14-16 Matth.
c o l . 9 , 2 an p[erfecti] ? 3 [non] Alfaric: possis et [neq(ue)] 4 ante sunt spat. vac. [eni(m)] Stein 5 e[t] (alt.) Merkelbach 6 ante et spat. vac. 8 [et] Alfanc t r a m i t [ i ] Alfaric 9 [de]stinati Omont, quod ad vestigia non quadrat 1 1 - 1 3 qu[i] - [ i n g r e | d i ] u n t u r Stein: q[ui r e g | n u ] m cae10ru[m p o | t i ] u n t u r Omont 13 ante sicu[t] spat. vac. 1 3 s q . sicu[t die] | t u m Stein״, sicu[ti s c r i p | t u ] m Omont longius spatio 1 4 ante m u l t i spat. vac. 17 [sicut] Merkelbach longius spatio, nisi librarius primam litteram paulo in marginem protraxit: [ideo] Alfaric 1 8 [ d i c t u m est] Alfaric
Blatt III V o r d e r s e i t e
col. 9 [ ] I 2 [ v o l l k o m m e n e ?] J ü n g e r sind sie (d.h. die Electi) g e n a n n t w o r d e n , [nicht] zu U n r e c h t . [ D e n n ] sie sind a r m a n Besitz u n d r' | w e n i g e a n Z a h l , u n d sie w a n d e l n a u f d e m e n g e n W e g e [und] d e m (?) s c h m a l e n P f a d e [ ] sie sind (?) [ ] w e n i g e (vgl. M a t t h . 7,14) 10 [ ] 1 Gläubige, die ins Himme1[reich eingehen] (vgl. M a t t h . 7,21), so wie [gesagt] w o r d e n ist: «Viele sind z w a r g e l a d e n , 15 | a b e r n u r w e n i g e e r w ä h l t ( M a t t h . 20,16; 22,14).» [So wie . ףa b e r a u c h j e n e s [gesagt w o r d e n ist ?], d a ß ...
col. 10 (nichts Nennenswertes
vorhanden)
fol. I V verso
col. 15
col. 16
5
10
[ diui]tias p0[s][sident]es. a u d i t o r e s ]. m siue, ut dixi[m]us, c a t e c h u m e n i [s]unt appellati, qui, [ q ] u 0 n i a m in saeculo [c]0nstituti et a b illo [a]dhuc perfect forum] [ g r a ] d u i n f e r i o r e [s], [diuiti]as p 0 s s i d e n [ t ] . [ q u a e i]n e u a n g e l i o [mam0]ne uocabulo nuncupate sunt, idcirc[0] c o n f e r t a d eos [ser]m o n e m suum . . [ saluator ...[ ]: «fac [ite uobis amicos] .[
נ
col. 16,11-19 cf. Luc. 16,9 c o l . 1 6 , 1 [diuit]ias Alfaric 1 s q . p o [ s | s i d e n t ] e s Merkelbach 3 [iter ] u m e.g. Stein 3 s q . d i x i | [ m ] u s Merkelbach 8 s q . perfect[0rum | g r a ] d u Merkelbach 1 0 [diuiti]as Alfaric 11 [ q u a e ] Stein: possis et [eaeq(ue)] [in] Alfaric 12 [ m a m 0 ] n e (lege m a m o n a e j Stein duce Merkelbach (qui [ m a m m 0 ] n e J 1 3 s q . lege n u n c u p a t a e 1 4 ante idcircfo] spat. vac. 16 idem se legisse indicavit Omont an l e [sus]? 17 et d[0minus] se legisse et supplevisse indicavit Omont: et d[icit] Kassel 1 8 suppl. Alfaric 19 possis e[x m a m o n a iniquitatis] fd[e m a m m o n e ] iam Harrison)
Blatt I V R ü c k s e i t e
col. 15 (nichts vorhanden)
col. 16 [ ] [ R e i c h t u m ] b e s i t z e n d . A u d i t o r e s [ w i e d e r u m 7\ o d e r , wie wir gesagt h a b e n , K a t e c h u m e n e n sind d i e j e n i g e n g e n a n n t w o r d e n , die, 5 1 weil in d e r W e l t u n d n o c h u n t e r h a l b j e n e s G r a d e s d e r Perfect! b e f i n d l i c h , [ R e i c h t u m ] besitzen. 101 [Dieser] ist im E v a n g e l i u m mit d e m W o r t [ M a m m o n ] b e z e i c h n e t w o r d e n . D a h e r sind sie es, 13 | an die [Jesus .ף, d e r H e i l a n d [und H e r r 7\ sein W o r t richtet: « M a c h t [euch F r e u n d e mit Hilfe des M a m m o n s d e r U n g e r e c h t i g k e i t 7\ (Luk.
16,9)». ...
fol. V r e c t o
col. 17 [ . ] . m e [ ca. 11 litt. ] c a t e c h u [ m e n i ue]ro, q u i p a r u m [ u a l e r e n t in e1[ecti0]nis g r a d u a s c e [ n d e ] re, in suis q u i d e m d0mib(us) r e s i d e b a [ n t ] , adiubabant aut[em] [e]1ect0s et eos [in]f r a tecta a[e ] p r o p r i a su[scipien]tes, q u a [ e neces]saria e o r u m [usib(us)] existerent, subministrabant. hos d u o s ecclesiae g r a d u s ita s e m [ca. 10-11 litt, ]u(m) [ ca. 11 litt, ] r u s [ ].
col. 18
5
10
15
20
.[
c o l . 1 7 , 1 ime se legisse indicavit Omont 2 s q . c a t e c h u [ m e n i u e ] | r o Alfaric ( c a t e c h u [ m e n .. iam Omont) 3 s q . an [ p r a e ] | u a l e r e n t ? 4 s q . e[lectio]|nis Merkelbach 8 a [ d i ] u b a b a n t (lege a d i u u a b a n t j Alfaric 9 s q . eo[s i n ] | f r a Alfaric 1 0 a[c] Alfaric [domicilia] Kassel·, [sedes] Alfaric (qui v. 11 sq. p r o p r i a s [accipien]|tes,) 11 s q . su[scipien]|tes Stein 1 2 ante q u a [ e ] spat. vac. 12 s q . q u [ a e n e c e s ] | s a r i a Alfaric 1 3 [usib(us)] Alfaric: [usui] Merkelbach: possis et [uictui] 17 [gradus] Alfaric 17 s q . sem | [per] Alfaric
Blatt V V o r d e r s e i t e
col. 17 [ ] I 2 D i e K a t e c h u m e n e n [aber], die j a zu w e n i g K r a f t h a t t e n , in d e n G r a d d e r [Schar der Auserwählten] aufzusteigen, \ י־blieben zwar in i h r e n H ä u s e r n , u n t e r s t ü t z t e n a b e r die Electi, u n d z w a r [ n a h m e n ] sie sie u n t e r ihre D ä c h e r u n d [ H ä u s e r ? auf] 101 u n d g a b e n i h n e n , w a s [für] ihre [Bedürfnisse] n o t w e n d i g w a r . ' | יDiese zwei G r a d e d e r K i r c h e so [ i m m e r .[ ף ] ...
col. 18 (nichts Nennenswertes
vorhanden)
fol. V I verso
col. 23
col. 24
[
5
]b(us) d i e . [ . ] ]qui haec ] c u m ex inte[ g r ] 9 e x e q u i et im[p1]ere n o n p o s s u n t
10
vacat [d]e d u o b u s g [ r a ] [di]bus 1i(ber) vacat vacat
15
m o r a u i , carissime,
20
. [
נ
c o l . 2 4 , 2 dici se legisse indicavit Omont 3 an ] qui. 3 4 an ] c u m ? 4 s q . i n t e | [ g r o ] Alfaric 5 s q . i m | [ p l ] e r e Alfaric 7 exstant quaedam atramenti vestigia, quae partim ex fol. V I I r adhaesisse constat, partim unde venerint incertum;fort. nihil exaratum erat 9 s q . [d]e ... g[ra|di]bus Stein f[grad i b u s ] in fine v. 9 iam Alfaric) 1 0 li(ber) Stein: possis et 1(iber) I 1 3 an E A , Q U [ A E ] ? (ΈΑ, Q U | [ A E ] iam Alfaric)
Blatt V I R ü c k s e i t e
col. 23 (nichts vorhanden)
c o l . 24 [ 1 |3 [ ] die (?) dieses [ ] sie k ö n n e n [es] nicht vollständig a u s f ü h r e n u n d 5 1 erfüllen (ein oder zwei Leerzeilen) | 9 Buch (?) ü b e r die zwei [ G r a d e ] 1111 (zwei Leerzeilen) [ ] [das, was .[ ף ] ich 15 w e i t e r o b e n b e m e r k t h a b e , m e i n T e u e r s t e r , 1 bezüglich d e r A r beit d e r Apostel, die [ ] ...
MANI'S NAME JÜRGEN TUBACH -
MOHSEN ZAKERI
(HALLE)
Ever since the time M a n i c h a e i s m b e c a m e a subject of scientific study, n u m e r o u s a t t e m p t s have b e e n u n d e r t a k e n to explain the n a m e M a n i . M o r e t h a n a c e n t u r y a g o , Kessler s u m m a r i z e d the a r g u m e n t s p u t f o r w a r d until his time, a n d c o m m e n t e d t h a t " E i n e E t y m o l o g i e des N a m e n s M â n î zu v e r s u c h e n ist ein kitzliches U n t e r f a n g e n ! " 1 N o n e theless he did try it a n d w e h a v e n o t given it up! Previous a t t e m p t s to solve the riddle of M a n i ' s n a m e h a v e resulte d in n u m e r o u s e x p l a n a t i o n s , w h i c h v a r y b e t w e e n G r e e k , L a t i n , Persian, A r a m a i c a n d so o n . H e r e w e shall review briefly s o m e of the classical a n d n o t very classic suggestions a n d p r o p o s e still a n e w one.
1. Greek and Latin In De Haeresibus (= O n the heresies) 2 A u g u s t i n e deals with 8 8 t e a c h ings c o n d e m n e d by t h e synods of t h e c h u r c h . O n e of these heresies 1
K o n r a d Kessler, M a n i . Forschungen über die manichäische Religion. Ein Beitrag zur vergleichenden Religionsgeschichte des Orients I. V o r u n t e r s u c h u n g e n und Quellen, Berlin: G e o r g R e i m e r 1889 = Repr. (Pahlavi c o m m e m o r a t i v e reprint series) T e h r a n : Islam Revolution Publ. and Educational Organisation 1976, 30. T h e n a m e , often attested in Asia M i n o r , has probably nothing to do with the f o u n d e r of M a n i c h a e i s m a n d was t h e r e f o r e excluded ( O t a k a r K l i m a , Etliche Bemerkungen zum N a m e n M a n e s , in: Iranian Studies presented to K a j Barr on his seventieth Birthday J u n e 26, 1966. Ed. b y j e s Peter Asmussen and Jorgen Laess0e, Acta Orientalia 30, 1966, 137-140; Philip Huyse, Iranisches P e r s o n e n n a m e n b u c h V. Iranische N a m e n in Nebenüberlieferungen indogermanischer Sprachen. Fasz. 6a. Iranische N a m e n in den griechischen Dokumenten Ägyptens [= Osterreichische Akademie der Wissenschaften. Philosophisch-historische Klasse. Sonderpublikation der Kommission für Iranistik], Wien 1990, N0.68-69n). 2 PL 42, 1841. Repr. T u r n h o u t 1992, 21 -50; R[0e1] van der Plaetse - C[lemens M.J Beukers, D e haeresibus, in: Avrelii Avgustini o p e r a XIII.2 (Corpus Christian o r u m . Series Latina 46) T u r n h o u t 1969, 263-358; Liguori G . Müller, T h e De Haeresibus of Saint Augustine. A Translation with an Introduction and C o m m e n tary (Patristic Studies 90) Washington 1956, 84-85.
is M a n i c h a e i s m (ch. 46). H i s m a i n s o u r c e w a s a w o r k e n t i t l e d R e c a p i t u l a t i o (gr. A n a k e p h a l a i o s i s ) , 3 itself a n a b r i d g e d v e r s i o n of E p i phanios' Panarion.4 H e could not have learned m u c h about Manic h a e i s m f r o m this b o o k except a c o n f i r m a t i o n for his a n t i p a t h y against t h e religion of his y o u t h . H e r e A u g u s t i n e a t t e m p t s to give a n etym o l o g i c a l e x p l a n a t i o n of M a n i ' s n a m e . W i t h o u t d o u b t h e h a d h e a r d this e x p l a n a t i o n in t h e circles of his f o r m e r M a n i c h a e a n associates. B u t w e c a n s u p p o s e t h a t this v i e w w a s n o t o n l y c o m m o n a m o n g M a n i c h a e a n s of R o m a n A f r i c a , b u t also a m o n g t h e i r c o r e l i g i o n i s t s in E g y p t . A p p a r e n t l y A u g u s t i n e w a s n o t c o n v i n c e d of its c o r r e c t n e s s . O b v i o u s l y h e p r e f e r r e d a n o t h e r possibility to e x p l a i n M a n i ' s n a m e , a l t h o u g h h e d o e s n o t say this explicitly. It s e e m s t h a t t h e u s u a l a n d w i d e s p r e a d e x p l a n a t i o n of M a n i ' s n a m e p l e a s e d h i m m u c h b e t t e r . U s u a l l y t h e n a m e is d e r i v e d f r o m t h e A o r i s t p a r t i c i p l e passive of t h e Greek verb μ ά ι ν ο μ ο ί ΐ (mainomai). Maneis, the participle, pron o u n c e d m a n i s , w a s i d e n t i c a l w i t h M a n i s (< Μ ά ν η ς ) . T h i s is h o w t h e f o u n d e r of t h e n e w religion w a s called in G r e e k , a n d n o t h i n g c o u l d c h a r a c t e r i z e t h e t e a c h i n g of M a n i b e t t e r t h a n this: in t h e eyes of m a n y C h r i s t i a n s , especially t h e o l o g i a n s , t h e n e w religion f r o m t h e E a s t w a s a m a d a n d silly o n e . 3 T h e similarity, o r p e r h a p s b e t t e r , t h e i d e n t i t y b e t w e e n μ α ν ε ι ς mad a n d t h e n a m e M a n i w a s so c o g e n t t h a t it w a s virtually impossible to think of s o m e t h i n g else. A u g u s t i n e writes: T h e Manichaeans sprang from a certain Persian called Manes, but when his mad doctrine began to be preached in Greece, his disciples
3
E p i p h a n i u s II, P G 42, 2 1863. R e p r . T u r n h o u t 1959, 833-886; F r a n z O e h l c r , S.Epiphanii Episcopi Constanticnsis P a n a r i a c o r u m q u e Anacephalaeosis (Corpus haereseologicum 3) Berlin 1861. 4 E p i p h a n i u s I. A n c o r a t u s u n d P a n a r i o n , H a e r . 1-33 Hrsg. von Karl Holl (Die griechischen chrisdichen Schriftsteller der ersten drei J a h r h u n d e r t e [GCS] 25) Leipzig 1915; E p i p h a n i u s II. P a n a r i o n haer. 34-64. Hrsg. von Karl Holl (Die griechischen christlichen Schriftsteller der ersten drei J a h r h u n d e r t e [ G C S ] 31) Leipzig 1922 > 2. b e a r b e i t e t e Aufl. hrsg. von J ü r g e n D u m m e r (GCS) Berlin 2 1980; E p i p h a n i u s III. Panarion haer. 65-80. De fide. Hrsg. von Karl Holl (Die griechischen christlichen Schriftsteller der ersten drei J a h r h u n d e r t e [ G C S ] 37) Leipzig 1933 > 2. bearbeitete Aull. hrsg. von J ü r g e n D u m m e r (GCS) Berlin •1985' ;־T h e P a n a r i o n of E p i p h a n i u s of Salamis, Book I (Sects 1-46). Translated by Frank Williams (Nag H a m m a d i Studies 35) Leiden 1987; T h e P a n a r i o n of E p i p h a n i u s of Salamis, Book II a n d III (Sects 47-80, De Fide). T r a n s l a t e d by Frank Williams (Nag H a m m a d i a n d M a n i c h a e a n Studies 36) Leiden New York Köln 1994; E p i p h a n i o s von Salamis. P a n a r i o n . Eingeleitet, übersetzt u n d erläutert von W o l f g a n g Bienert I-IV (Bibliothek der griechischen Literatur) Stuttgart 1999. 5
E.g. Cyril, C a t e c h . VI.20.24.
chose to call him Manichaeus to avoid the word for "madness". For the same reason some of them, somewhat more learned and therefore more deceitful, called him Mannichaeus, doubling the letter "n", as if he were one who pours out m a n n a (46.1). 6 T h i s p a s s a g e is r e p e a t e d in s i m i l a r t e r m s in C o n t r a F a u s t u m (XIX.22).7 In L a t i n t h e n a m e M a n i is spelled M a n e s (gen. M a n i s ) w h i c h
corresponds to the Greek orthography (Μάνης, gen.: Μ α ν η τ ο ς or
Μάνου) b u t w i t h o u t the itacistic p r o n u n c i a t i o n . O f t e n e n o u g h M a n i is called M a n i c h a i o s , especially in the G r e e k E a s t . 8 T h i s f o r m of M a n i ' s n a m e goes b a c k to original M a n i c h a e a n sources. T h e C o p tic M a n i c h a e a n texts usually a b b r e v i a t e the n a m e in the s a m e w a y as Biblical n o m i n a sacra, b u t occasionally use the full f o r m of the n a m e M a n i c h a i o s as well. T h e d o u b l i n g of the ' n ' c a n be f o u n d in the Coptic Homilies9 a n d the Cologne M a n i Codex.10 T h e Latin M a n n i c h a e u s is only attested in o n e m a n u s c r i p t of the t r a n s l a t i o n of H e g e m o n i o s ' A c t a A r c h e l a i . U n d e r s t o o d in a spiritual sense, the e x p l a n a t i o n as Mannam fundens fits the religious a m b i t i o n s of M a n i , a l t h o u g h A u g u s t i n e is very suspicious of it. T h e association of M a n i
6
P L 42, 1841. R e p r . T u r n h o u t 1992, 34; van der Plaetse-Beukers, op. cit., 312f; J o h a n n e s van O o r t , M a n i , M a n i c h a e i s m & Augustine. T h e Rediscovery of M a n i c h a e i s m & Its Influence on W e s t e r n Christianity (Tbilisi 1996), 9. יSancti Aurelii Augustini O p e r a VI. 1 ed. J o s e p h Z y c h a ( C o r p u s S c r i p t o r u m Ecclesiasticorum L a t i n o r u m 25.1) W i e n 1891. R e p r . New York 1972, 520 1.21 521 1.11. 8 T h e n a m e is even attested in the T u r f a n texts, but it is a G r e e k loan word ( Μ α ν η τ ο ς : W[a1ter B r u n o H e r m a n n ] H e n n i n g , Ein m a n i c h ä i s c h e s Bet- u n d Beichtbuch, A b h a n d l u n g e n der Preussischen Akademie der Wissenschaften. Philosophisch-historische Klasse J g . 1936, N r . 10, Berlin 1936, 19 1.47 = W.B. H e n ning., Selected Papers I, Acta Iranica 14 [= 2. sér., H o m m a g e s et O p e r a M i n o r a 5], Téhéran-Liège/Leide11 1977, 433; I d e m , N e u e Materialien zur Geschichte des M a n i c h ä i s m u s , in: Zeitschrift der D e u t s c h e n M o r g e n l ä n d i s c h e n Gesellschaft 90 [= N F 15], 1936, 6 = Selected Papers I, 384 = idem, in: D e r M a n i c h ä i s m u s . Hrsg. von G e o W i d e n g r e n , W e g e d e r F o r s c h u n g 168, D a r m s t a d t 1977, 405). ' '־H a n s J a k o b Polotsky (Hrsg.), Manichäische Homilien. Mit einem Beitrag von H u g o Ibscher (Manichäische Handschriften der S a m m l u n g A[rthur] Chester Beatty, Bd. 1) Stuttgart 1934, 7.4, 28.6, 31.3, 56.9, 86.1, but without d o u b l i n g of the η: 45.13, 56.5.6.12. "יL u d w i g K o e n e n C o r n e l i a [Eva] R ö m e r , D e r K ö l n e r M a n i - K o d e x . U b e r das W e r d e n seines Leibes. Kritische Edition a u f g r u n d der von A. H e n r i c h s u n d L. Koenen besorgten Erstedition (Abhandlungen der Rheinisch-Westfälischen Akademie der Wissenschaften. S o n d e r r e i h e Papyrologia Coloniensia 14) O p l a d e n 1988, 44 [p.66.4], but without d o u b l i n g of η: 78 [p.l I0.19f].
with the M a n n a of the O l d T e s t a m e n t w a s for the early believers of the n e w religion of the East very seductive. If a c c e p t e d , the s e c o n d p a r t of the n a m e -cheos (chaios) could only be derived f r o m the v e r b c h e o ( χ έ ω ) w h i c h m e a n s "to pour out". M a n i was the p e r s o n w h o p o u r e d o u t the h e a v e n l y f o o d , t h e M a n n a . T h i s is, of course, n o t the only e x p l a n a t i o n of the n a m e in R o m a n - B y z a n t i n e times.
2. Persian A c c o r d i n g to Cyril of J e r u s a l e m 1 1 a n d Petros Sikeliotes, 1 ־M a n i is a Persian n a m e a n d d e n o t e s ο μ ι λ ί α (= h o m i l i a , lat. s e r m o , "sermon, speech"). Photios e x p l a i n e d the n a m e in a similar way. T h e m e a n i n g of the n a m e M a n i is ό μ ι λ η τ ι κ ο ς κ α ί προς δ ι ά λ ε ξ ι ν δ ρ α σ τ ή ρ ι ο ς (h0mi1ētik0s kai pros dialexin drastêrios). Petros' s o u r c e is u n k n o w n . P e r h a p s he a n d even Photios used Cyril. T h e Persian l a n g u a g e does n o t h a v e a w o r d with such a m e a n i n g . It m a y b e t h a t this " e t y m o logy" goes b a c k to a M a n i c h a e a n b a c k g r o u n d : f r o m his s e c o n d revelation till his d e a t h in prison M a n i p r e a c h e d the " G o s p e l of Life". So it is n o t difficult to see w h y s o m e M a n i c h a e a n s c a m e to explain the n a m e of the Apostle of G o d as m e a n i n g "sermon". 11
C a t e c h . VI. 23 [24] (PG 33, 1857. R e p r . T u r n h o u t 1984, 333; W i l h e l m C a r l Reischl, S. Patris nostri Cyrilli H i e r o s o l y m i t a n i archiepiscopi o p e r a q u a e supersunt omnia I, M ü n c h e n 1848. Repr. Hildesheim 1967, 188 1.5-7; F[rank] L[es1ie] C r o s s , St. Cyril of J e r u s a l e m ' s L e c t u r e s on t h e C h r i s t i a n S a c r a m e n t s . T h e Procatechesis a n d the Five Mystagogical Catecheses, T e x t s for Students 51, London 1951. Repr. ibid. 1966. Repr. Crestwood, N.Y. 1986; Eliseo Barbisan, S. Cirillo di G e r u s a l e m m e . Le Catechesi. Versione, i n t r o d u z i o n e e note, Collana Patristica e del Pensiero Cristiano, Milano a 1977, 142; Calogero Riggi, CirUlo di Gerusalemme. Le Catechesi. T r a d u z i o n e , introduzione e note, Collana di testi patristici 103, R o m a 1993, 139; Gabriclla M a e s t r i / V i c t o r Saxer, Cirillo e G i o v a n n i di G e r u s a l e m m e . Catechesi prebattesimali e mistagogiche, Letture cristiane del p r i m o millennio 18, M i l a n o 1994, 267; Des Heiligen Cyrillus Bischofs von J e r u s a l e m K a t e c h e s e n . Aus d e m Griechischen übersetzt u n d mit einer Einleitung versehen von Philipp Haeuser, Bibliothek der K i r c h e n v ä t e r 41, K e m p t e n - M ü n c h e n 1922, 1 10). Cyril (f386) was Bishop of J e r u s a l e m since 351. H e c o m p o s e d his 24 catecheses a r o u n d the year 350. As source for M a n i ' s life he used the Acta Archelai. ' '־Petros lived in the 9th century. H e wrote his book against the M a n i c h a e a n s a n d especially against the Paulicians b e f o r e 870. T h e work is entitled: Istoria ton M a n i c h a i ö n kai Paulikianön kaloumenön (Nova P a t r u m bibliotheca ed. Angelo Mai IV, R o m a 1847, 17 §12; PG 104, 1860. Repr. T u r n h o u t , 1240ff §12; J [ 0 h a n n ] C[ar1] L[udwig] Gieseler, A p p e n d i x ad Petri Siculi historiam M a n i c h a e o r u m seu Paulicianorum, Göttingen 1849; O t a k a r Klima, Manis Zeit und Leben, M o n o g r a f i e 0 r i e n t á 1 n í h 0 ústavu Ceskoslovenkà A k a d e m i e Ved 18, P r a g 1962, 262).
3. Aramaic /Syriac
The m o s t p o p u l a r e x p l a n a t i o n of M a n i ' s n a m e is b a s e d o n a n A r a m a i c e t y m o l o g y . B e c a u s e this r e p r e s e n t e d a t r a d i t i o n a l view familiar in n o n - g n o s t i c C h r i s t i a n c o m m u n i t i e s , it reveals the d e f a m a t i o n i n v e n t e d by pious l a y m e n o r theologians. E p i p h a n i o s , the Bishop of S a l a m i s in C y p r u s , i n t e r p r e t e d M a n i ' s n a m e in the Panarion as a n A r a m a i c w o r d m e a n i n g σκεΰος (skeuos) "vessel, instrument" m G r e e k . 1 3 T h e s a m e e t y m o l o g y is a l r e a d y f o u n d in t h e A c t a A r c h e l a i . In his d i s p u t a t i o n with M a n i , a c e r t a i n A r c h e l a o s , a fictitious C h r i s t i a n bishop f r o m a M e s o p o t a m i a n town, accused M a n i of b e i n g the "vessel of the Antichrist" (vas es Antichristi). 1 4 T h e L a t i n w o r d 'vas' (similar to t h e G r e e k σκεΰος) p r e s u p p o s e s a n A r a m a i c e t y m o l o g y . In J e w i s h - A r a m a i c as well as in Syriac, m ā n ā d e n o t e s a "vessel, instrument, garment" a n d even a "ship, furniture".5 יT h e w o r d m ā n ā is a l r e a d y attested in I m p e r i a l A r a m a i c . T h e status a b s o l u t u s m a ' â n m e a n s "vessel, tool, garment". 16 O n l y in M a n d a i c did the w o r d d e v e l o p into a term i n u s t e c h n i c u s . M ā n ē a r e h e a v e n l y beings f r o m the w o r l d of light. N o t only his e m a n a t i o n s , b u t even t h e m o s t - h i g h is called m ā n ā . Syriac t h e o l o g i a n s r e g a r d e d M a n i as the "vessel of wickedness" or a "vessel of the evil one". A p h r a h a t speaks of M a n i a n d o t h e r heretics as "vessels of the evil one" ( m ā n ā w dbīšā)". 1 7 T h e a n o n y m o u s a u t h o r of 13
P a n a r i o n L X V I . 1 . 5 ed. K. Holl-J. D u m m e r ( G C S 37) Berlin 2 1985; 15; T h e P a n a r i o n of E p i p h a n i u s of Salamis, Book II a n d III (Sects 47-80, De Fide). T r a n s lated by Frank Williams (Nag H a m m a d i a n d M a n i c h a e a n Studies 36) Leiden - New York - K ö l n 1994; C a l o g e r o Riggi, E p i f a n i o , C o n t r o M a n i . Revisione critica, traduzione italiana e c o m m e n t o storico del Panarion di Epifanio, Haer. L X V I (Roma 1967). 14 C h a r l e s H e n r y Beeson, H e g e m o n i u s . Acta Archelai ( G C S 16), Leipzig 1906, 59 1.3 (Cap. XL.2). T h e work was c o m p o s e d in Syria in the first half of the 4 t h century. It was p r o b a b l y written in Greek, but is preserved only in a Latin translation. 15 R f o b e r t ] Payne S m i t h (et alii), T h e s a u r u s Syriacus II ( O x f o r d 1901. R e p r . Hildesheim-New Y ú r k 1981) 1991-1993; J[essica] Payne Smith (Mrs. Margoliouth), A C o m p e n d i o u s Syriac Dictionary founded upon the T h e s a u r u s Syriacus of Rfobert] P a y n e Smith ( O x f o r d 1903 [1896-1903], R e p r . ibid. 2 1957. 3 1967. 4 1976. 5 1979. 6 1 9 8 5 . 7 1988. «1990. 9 1994. R e p r . W i n o n a Lake, I n d i a n a 1998) 247a.b. 16 Klaus Beyer, Die a r a m ä i s c h e n T e x t e v o m T o t e n M e e r samt den Inschriften aus Palästina, d e m T e s t a m e n t Levis aus d e r K a i r o e r Genisa, der Fastenrolle u n d den alten talmudischen Zitaten (Göttingen 1984) 620; Idem, Die aramäischen T e x t e ... E r g ä n z u n g s b a n d (Göttingen 1994) 371. 17 D e m o n s t r a t i o III.9 (William W r i g h t [ed.], T h e Homilies of A p h r a h a t , the Persian Sage, edited f r o m Syriac M a n u s c r i p t s of the fifth a n d sixth C e n t u r y in the
t h e Acts of the M a r t y r s of K a r k ā d B ē t Slök calls M a n i a "vessel of all evil" ( m ā n ā dkolläh bīštā). 1 8 T h e o d o r b a r K ö n a i (or K ē w ā n ī ) r e p o r t s that the Baptists e x c l u d e d M a n i f r o m their c o m m u n i t y a n d gave h i m t h e n a m e "vessel of w i c k e d n e s s " ( m ā n ā c1bTštā).'יי I n his h y m n s " A g a i n s t t h e H e r e s i e s " , E p h r a e m (ca. 3 0 6 - 3 7 3 ) c o n n e c t s M a n i ' s n a m e with t h e w o r d m ā n ā in the sense of a ' g a r m e n t ' . P r i m a r i l y it is a w o r d play ( " M n y h a s b e c o m e a m ā n ā w h i c h d e s t r o y s t h o s e w h o w e a r it"). 2 0 P r o b a b l y E p h r a e m also k n e w t h e G r e e k d e r i v a t i o n f r o m t h e v e r b m a i n o m a i , f o r h e s o m e t i m e s design a t e s M a n i as " m a d " (šanyā). 2 1 It m a y b e t h a t t h e o l o g i a n s r e p r e s e n t i n g the official position of t h e c h u r c h a d o p t e d e i t h e r a M a n i c h a e a n e x p r e s s i o n in a d i s t o r t e d f o r m or i n t e r p r e t e d M a n i ' s n a m e with t h e h e l p of t h e A r a m a i c l a n g u a g e British M u s e u m I, London 1869, 51 1.4 [III.6]; Ioannes [Jean] Parisot [ed.], Aphraates Sapientis Persae D e m o n s t r a t i o n e s I - X X I I , Patrologia Syriaca 1, Paris 1894, 116 1.4f; Marie-Josèphe Pierre, A p h r a a t e le sage persan. Les exposés I, Source chrétiennes 349, Paris 1988, ; Peter Bruns, A p h r a h a t . D e m o n s t r a t i o n e s . U n t e r w e i s u n g e n . Aus d e m Syrischen übersetzt u n d eingeleitet I, Fontes christiani 5.1, F r e i b u r g 1991, 127). 18 Paul B e d j a n [Pölös Bêgān], Acta M a r t y r u m et S a n c t o r u m [syriace edidit] II (Leipzig-Paris 1891. Repr. Hifdesheim 1968) 512 1.11-13; Carl Brockelmann, Syrische G r a m m a t i k mit P a r a d i g m e n , L i t e r a t u r , C h r e s t o m a t h i e u n d G l o s s a r ( [ P o r t a L i n g u a r u m Orientalium.] S a m m l u n g von L e h r b ü c h e r n für das Studium der orientalischen S p r a c h e n 4) Leipzig 8 I 9 6 0 = 1 3 1 9 8 1 , *51 1.4; [Johann] G [ e o r g Ernst] H o f f m a n n , Auszüge aus syrischen Akten persischer M ä r t y r e r übersetzt u n d d u r c h U n t e r s u c h u n g e n zur historischen T o p o g r a p h i e erläutert ( A b h a n d l u n g e n f ü r die K u n d e des M o r g e n l a n d e s 7 N0.3) Leipzig 1880. Repr. N e n d e l n , Liechtenstein 1966, 46 p a r t . η.400. 19 A d d a i S c h e r (Šēr), T h e o d o r a s b a r K o n i . Liber S c h o l i o r u m II (Corpus Script o r u m C h r i s t i a n o r u m Orientalium, 2. ser., tom. 66) Paris-Leipzig 1912 = idem (Corpus S c r i p t o r u m C h r i s t i a n o r u m O r i e n t a l i u m 69. Scriptores syri 26) Louvain 1954, 311; H e n r i P o g n o n , Inscriptions m a n d a i t e s des c o u p e s de K h o u a b i r (Paris 1899. R e p r . 1979) 182; A l f r e d A d a m , T e x t e z u m M a n i c h ä i s m u s . A u s g e w ä h l t u n d herausgegeben (Kleine Texte für Vorlesungen und Ü b u n g e n 175) Berlin 1954. ,1969'־ 75. 20 C o n t r a Haereses, hym. II. 1 (Des Heiligen E p h r a e m des Syrers H y m n e n contra Haereses h r s g . / übersetzt von E d m u n d Beck, C o r p u s S c r i p t o r u m C h r i s t i a n o r u m O r i e n t a l i u m 1 6 9 / 1 7 0 . Scriptores syri 7 6 / 7 7 , Louvain 1957, 5 1.21/ 7; Samuel N[an] C [ h i a n g ] Lieu, M a n i c h a e i s m in the L a t e r R o m a n E m p i r e a n d Medieval C h i n a , Wissenschaftliche U n t e r s u c h u n g e n z u m N e u e n T e s t a m e n t 63, T ü b i n g e n ',1992'־ 135; cf. E d m u n d Beck, E p h r ä m s Polemik gegen M a n i und die M a n i c h ä e r im R a h m e n der zeitgenössischen griechischen Polemik u n d d e r des Augustinus, C o r p u s Script o r u m C h r i s t i a n o r u m O r i e n t a l i u m 391. Subsidia 55, Louvain 1978) 21 Lieu, op. cit. 136; J o h n C. Reeves, M a n i c h a e a n C i t a t i o n s f r o m the Prose R e f u t a t i o n s of E p h r e m , in: E m e r g i n g f r o m Darkness. Studies in the R e c o v e r y of M a n i c h a e a n Sources edited by Paul Mirecki a n d J a s o n B e D u h n (Nag H a m m a d i a n d M a n i c h a e a n Studies 43) L e i d e n - N e w Y o r k - K ö l n 1997, 2 2 5 . 2 6 6 η.2.
a d d i n g a p e j o r a t i v e a d j e c t i v e to it. U n f o r t u n a t e l y n o t e x t in t h e original l a n g u a g e h a s survived. All p r e s e r v e d texts a r e t r a n s l a t i o n s into o t h e r l a n g u a g e s .
4. Arabic
T h e n a m e of t h e P r o p h e t is M ā n ī in A r a b i c , a n d the n i s b a - a d j e c tive o r nomen relationis d e r i v e d f r o m it a c c o r d i n g to o r d i n a r y rules of A r a b i c g r a m m a r is u s u a l l y M ā n a w ī , b u t s o m e t i m e s M a n a w î (pl. M ā n a w i y y ū n , M ā n a w i y y a ) , M a n ā n ī o r a 1 - M a n ā n i y y a (an a b n o r m a l relative f o r m , b u t v e r y c o m m o n ) , M ā n ū n i y y a , M ā n i y y a (rare), a n d o c c a s i o n a l l y also MānT. In S y r i a c M a n i s e e m s to h a v e b e e n p r o n o u n c e d as in A r a b i c or P e r s i a n , 2 2 a l t h o u g h the Syriac spelling d o e s n o t e n a b l e us to d e c i d e positively w h e t h e r t h e first vowel w a s l o n g o r s h o r t ( M ' n y / M n y ) . 2 3 S y r i a c h a s also M a n ī n ā y ē (pl.). 2 4 22
In the eastern M a n i c h a e a n tradition the vowels of M a n i ' s n a m e a r e long ( M ' n y = M ā n ī ) , cf. W e r n e r S u n d e r m a n n , M i t t e l i r a n i s c h e m a n i c h ä i s c h e T e x t e kirchengeschichtlichen Inhalts mit e i n e m A p p e n d i x von Nicholas Sims-Williams (Schriften zur G e s c h i c h t e u n d K u l t u r des Alten O r i e n t s . Berliner T u r f a n t e x t e 11) Berlin 1981, passim. 23 'Ā1af is not used as m a t e r lectionis for a medial s o u n d . In some cases it is a historical o r t h o g r a p h y , which does not consider the actuel p r o n o u n c i a t i o n (ml'k' [malakä < m a l ' a k ä ] angel, m ' n ' [ m ā n ā < m a ' â n â ] ) . N o r m a l l y it indicates the long a of the status d e t e r m i n a t u s . O n l y in G r e e k words it c a n be used for a l p h a within a w o r d , even if the vowel is short. T h i s usage has spread to indigenous Syriac words (e.g. t'P for regular {F [= (a11ā] dew, B r o c k e l m a n n , op.cit. 7 §4 A n m . 2 ; T h e o d o r N ö l d e k e , K u r z g e f a ß t e syrische G r a m m a t i k , Leipzig [' 1880]. 2 1 8 9 8 > K u r z g e f a ß t e syrische G r a m m a t i k . A n h a n g : Die h a n d s c h r i f t l i c h e n E r g ä n z u n g e n in d e m H a n d e x e m p l a r T h e o d o r Nöldekes und Register der Belegstellen bearbeitet von Anton Schall, D a r m s t a d t 1966. R e p r . 1977, 5.6 §4B. §5 = C o m p e n d i o u s Syriac G r a m m a r . W i t h a T a b l e of C h a r a c t e r s by J u l i u s Euting. T r a n s l a t e d f r o m the 2d a n d i m p r o v e d G e r m a n edition by J a m e s A l e x a n d e r ] C r i c h t o n , L o n d o n 1904. R e p r . J e r u s a l e m 1970). T h e o r t h o g r a p h y of the w o r d M n y w i t h o u t 'Ā1af must be r e a d as M a n n ! (in classical Syriac), if the vowel is short, or as M ā n ī , if the vowel is long. In the 3th c e n t u r y short unstressed vowels a r e d r o p p e d in an o p e n syllable (Beyer, op.cit 128-136). T h e r e f o r e the first vowel of the n a m e M a n i must be long in an o p e n syllable. O n l y if the c o n s o n a n t η is g e m i n a t e d , the short a c a n be preserved. T h e possible r e a d i n g with a g e m i n a t e d η m a y be a hint, that the n a m e was very early a s s o c i a t e d with t h e biblical M a n n a (syr. m n ' / m n n ' ) in t h e m i n d of t h e M a n i c h a e a n c o m m u n i t y . T h e vocalisation of M ' n y d e p e n d s on the etymology. It m a y be r e a d as M ā n ī , if it is derived f r o m m ' n ' (mānā) or a similar w o r d with a long vowel, o r as M a n n t , if it c o m e s f r o m a n o t h e r n o u n (with a short vowel). Hypocoristic n a m e s with two syllables d o u b l e t h e m i d d l e c o n s o n a n t , if the p r e c e d ing vowel is short. So if the vowel is short, the η would be g e m i n a t e d in a n y case.
5. Zoroastrian
In Zoroastrian writings the n a m e a p p e a r s with a final aspirate, MānTh, "spirit", derived f r o m m a n - " t o think"( ' ־adjective mānīhīk), a n d this a s p i r a t e p r o b a b l y a c c o u n t s for the f o r m M a n i c h a i o s / M a n i c h a e u s , w h i c h G r e e k a n d Latin a u t h o r s o f t e n use, n o t only as a n a d j e c t i v e , b u t also as the e q u i v a l e n t of Μ α ν η ς / M a n e s . 2 ' 1 S o m e have even explained M a n i as m e a n i n g ' p a i n t e r ' in Persian; 2 7 b u t n o such Persian w o r d has b e e n identified until n o w .
6. Sanskrit
In the last c e n t u r y s o m e scholars d e r i v e d M a n i f r o m the Sanskrit w o r d mani "jewel, pearl, precious stone".2H
For the o r t h o g r a p h y of M a n i in Syriac cf. Smith, op.cit. 1994.2 17 If; J . P. Smith, op.cit. 247b. 24 Smith, op.cit. 1994.2172; J . P. Smith, op.cit; Kessler, op. cit. 3If; G u s t a v [Leberecht] Flügel, Mani, seine Lehre und seine Schriften. Ein Beitrag zur Geschichte des M a n i c h ä i s m u s . Aus d e m Fihrist des A b i f l f a r a d s c h M u h a m m a d ben Ishak alW a r r ä k , b e k a n n t u n t e r d e m N a m e n Ibn Abi J a ' k û b a n - N a d i m , im T e x t nebst Uebersetzung, C o m m e n t a r und Index z u m ersten Mal herausgeben (Leipzig 1862. R e p r . O s n a b r ü c k 1969) 111-116. 2נ M a r y Boyce, A Word-List of M a n i c h a e a n Middle Persian a n d Parthian with a Reverse Index by R o n a l d Z w a n z i g e r (Acta I r a n i c a 9a [= 3. série, T e x t e s et M é m o i r e s , 2 -Suppl.]), T é h é r a n - L i è g e / L e i d e n 1977, 57. 2(1 Christian Lassen, Indische A l t e r t h u m s k u n d e . Geschichte des H a n d e l s u n d des griechisch-römischen Wissens von Indien und Geschichte des nördlichen Indiens von 319 n . C h r . bis auf die M u h a m m c d a n e r (Bonn 1858. Leipzig 1858. R e p r . Osnabrück 1968) 495; Friedrich von Spiegel, Erânische Alterthumskunde II. Religion, Geschichte bis z u m T o d e Alexanders des Grossen (Leipzig 1873. Repr. A m s t e r d a m 1971) 202; O t t o R a h n , Kreuzzug gegen den Gral (Freiburg 1933) 316 cf. 121.153.296 > La croisade contre le Graal (Paris 1934) > K r e u z z u g gegen den Gral. Die Tragödie des Katharismus (Stuttgart 1964. 1 1974) > Kreuzzug .. Die Geschichte der Albigenser (Struckum 1985. 2 1989); N a p o l e o n Peyrat, Histoire des Albigeois. Les Albigeois et l'inquisition I (Paris 1870) = Histoire ... (Collection Rediviva) Nimes 1996, X I I I . 121. 412; cf. A[ugust] F[riedrich) Pott, Uebcr altpersische Eigennamen, in: Zeitschrift der D e u t s c h e n M o r g e n l ä n d i s c h e n Gesellschaft 13 (1859) 385f. 27
T h o m a s Hyde, V e t e r u m Persarum et P a r t h o r u m et M e d o r u m religionis historia (Oxford [1700], 2 1760) = V e t e r u m ... (Pahlavi C o m m e m o r a t i v e R e p r i n t Series) T e h r a n 1976, 280 ch. 21; Christian Wilhelm Franz W a l c h , E n t w u r f einer vollständigen Historie der Ketzereien I (Leipzig 1762) 691-693; Flügel, op. cit. 114. 28 Peter von Bohlen, Das alte Indien. Mit b e s o n d e r e r Rücksicht auf Ägypten dargestellt I (Königsberg 1830) 372; cf. Pott, art. cit. 385f.
7. Hebrew
J a m e s U s s h e r (Usher, Usserius, 1581-1656) 2 9 a n d T h o m a s G a t a k e r (1574-1654) 3 0 t h o u g h t that M a n i is a short f o r m of the H e b r e w n a m e M e n a h e m a n d t h a t it is a s y n o n y m f o r t h e G r e e k π α ρ ά κ λ η τ ο ς (parak1ēt0s) " c o m f o r t e r , c o n s o l e r " . In t h e G r e e k Bible t r a n s l a t i o n M e n a h e m is r e n d e r e d as Μ α ν α η μ ( M a n a ' ê m , II R e g 15,14-23). 3 1 T h e laryngeal is o m i t t e d in G r e e k . Sulpicius Severus (ca. 3 6 0 - c a . 4 1 0 / 2 0 ) , a Christian historian f r o m A q u i t a n i a , quotes the Israelite king M e n a h e m as M a n e in his c h r o n i c l e (I.49.2): 3 2 a n a m e w h i c h is very similar to the Latin M a n i . Already in the early tradition the parakletos of the Gospel ofJ o h n was identified either with M a n i ' s heavenly twin, w h o r e v e a l e d h i m all secrets, or with M a n i himself. 3 3 T h e r e f o r e it w o u l d not b e c o m p l e t e l y impossible to derive M a n i ' s n a m e f r o m the Syriac m n a h h e m 3 4 or the H e b r e w m e n a h e m - b o t h participial f o r m s have the s a m e m e a n i n g a n d c o r r e s p o n d to the Greek parakletos. 3 יBut the e a s t e r n f o r m s of M a n i ' s n a m e r e q u i r e a l o n g vowel a n d n o t a s h o r t o n e o r a n e u t r a l vowel as h e r e . Because it is n o t a c o m m o n p r a c t i c e in hypocoristic n a m e s to t r a n s f o r m a syllable with a l o n g vowel into a syllable with a s h o r t vowel followed b y a d o u b l e c o n s o n a n t , 3 6 it is b e t t e r to e x c l u d e this possibility. 29
Cf. Isaac de Beausobre, Histoire critique de M a n i c h é e et du M a n i c h é i s m e I (Amsterdam 1734. Repr. Leipzig 1970. Repr. A m s t e r d a m 1988) = Histoire ...(Myth a n d Romanticism) N e w York 1984, 70; K l i m a , op. cit. 264. 30 Adversaria miscellanea (London 1659) c.35; cf. Beausobre, op. cit. 70, Klima, op. cit. 264. 31 S e p t u a g i n t a . Id est Vetus T e s t a m e n t u m graece iuxta L X X interpres edidit [ O t t o G e o r g ] ' A l f r e d Rahlfs I (Stuttgart 1935. 9 Ì 9 7 1 . R e p r . 1982 u n d 1995) 726f. 32 Sulpicii Severi libri qui supersunt recensuit et c o m m e n t a r i o critico instruxit C a r o l u s [Karl Felix von] H a l m ( C o r p u s S c r i p t o r u m Ecclesiasticorum L a t i n o r u m 1) W i e n 1866, 51; cf. Stefan W e b e r , Die C h r o n i k des Sulpicius Severus (Bochumer Altertumswissenschaftliche Colloquien 30) T r i e r 1997. 33 E.g. Augustin, C o n t r a F a u s t u m X I I I . 7 (ed. Zycha, op. cit. 398); W e r n e r S u n d e r m a n n , D e r Paraklet in der ostmanichäischen Überlieferung, in: M a n i c h a e a n Studies. Proceedings of the First I n t e r n a t i o n a l C o n f e r e n c e on M a n i c h a e i s m . Ed. by Peter Bryder (Lund Studies in African a n d Asian Religion 1) L u n d 1988, 201212; Peter Nagel, D e r Parakletenspruch des M a n i (Keph. 14,7-11) u n d die altsyrische E v a n g e l i e n ü b e r s e t z u n g , in: Festschrift z u m 150-jährigen Bestehen des Berliner Ägyptischen M u s e u m s (Mitteilungen aus der Ägyptischen S a m m l u n g 8) Berlin 1974, 303-313. 34 T h e m e a n i n g ״t o console" is a loan translation f r o m the H e b r e w . 35 T h e Pšīttā uses the Greek loan word paraq1ētā in the Gospel of J o h n (14.16.26, 15.26, 16.7). 36 Beyer, op.cit. 445.
J o h n P e a r s o n ( 1 6 1 2 - 1 6 8 6 ) t h o u g h t of M a n i as a p r o p e r n a m e derivable f r o m the H e b r e w w o r d m ī n " h e r e t i c " . 3 7 Even if we a s s u m e t h a t M a n i c o n s i d e r e d such a hypocoristic n i c k n a m e as an h o n o u r d u r i n g the c o u r s e of time, it is not/possible; b e c a u s e all f o r m s of his n a m e s h o w the vowel a.
8. A new etymological approach
G e n e r a l l y a c c e p t e d a n d r e p e a t e d in m a n y books o n M a n i c h a e i s m is the i n t e r p r e t a t i o n of M a n i c h a i o s as " t h e living M a n i " . 3 8 It was first p r o p o s e d by S c h a e d e r . 3 9 T h e s e c o n d half of the n a m e was a l r e a d y associated with the Syriac v e r b h a y y ä "to live".40 A c c o r d i n g to Alfred A d a m , M a n i ' s personal n a m e is a hypocoristicon of m ā n ā dhayyē "vessel of life" or m ā n ā h a y y ā "living vessel".41 T h e m a i n difficulty with this e x p l a n a t i o n is t h a t t h e Syriac letter 37
Beausobre, op. cit. 71, Klima, op. cit. 264. Henri-Charles Puech, Le Manichéisme. Son fondateur, sa doctrine (Publications du Musée Guimet. Bibliothèque de diffusion 56) Paris 1949. Repr. ibid. 1967, 33; Alexander Böhlig, Rev. of A. A d a m , T e x t e zum M a n i c h ä i s m u s , in: Orientalistische Literaturzeitung 51 (1956) 302; C[arsten] Colpe, Manichäismus, in: R G G IV ( 3 1960) = U T B für Wissenschaft. G r o ß e Reihe ( 1986) 7 14; Klima, op. cit. 265. 267f; J e s Peter Asmussen, D e r M a n i c h ä i s m u s , in: H a n d b u c h der Religionsgeschichte. Hrsg. von Jes Peter Asmussen und Jorgen Laess0e in Verbindung mit Carsten Colpe III (Göttingen 1975) 338; Samuel N[an] C[hiang] Lieu, An Early Byzantine Formula for the Renunciation of Manichaeism - the Capita VII contra Manichaeos of < Z a c h a r i a s of Mitylene>. Introduction, text, translation and comm e n t a r y , in: J a h r b u c h f ü r Antike u n d C h r i s t e n t u m 26 (1983) 190 = I d e m , Manichaeism in Mesopotamia and the R o m a n East (Religions in the Graeco-Roman World 1 18) Leiden-New York -Köln 1994, 256; G h e r a r d o Gnoli, Mani, in: T h e Encyclopedia of Religion ed. Mircea Eliade IX (New Y o r k / L o n d o n 1987. Repr. 1993) 158; M a r c o Frenschkowski, M a n i , in: Biographisch-Bibliographisches Kirchenlexikon. Begründet u n d h e r a u s g e g e b e n von Friedrich Wilhelm Bautz. Fortgeführt von T r a u g o t t Baitz V (Herzberg 1993) 669. 39 ״Seinen griechischen N a m e n Μ α ν ι χ α ι ο ς kann m a n ferner nicht anders erklären als aus syr. מ ו נ י ח י אM ā n ī haijā ״lebendiger M a n i " ... (H[ans] H[einrich] Schaeder, U r f o r m und Fortbildung des manichäischen Systems, in: Vorträge der Bibliothek W a r b u r g V01.4, 1 9 2 4 / 2 5 , Leipzig 1927, 88 η. 1 = repr. in: Studien zur orientalischen Rcligionsgeschichte. Hrsg. mit einem Nachwort von Carsten Colpe, D a r m s t a d t 1968, 38 n.l). 38
4(1
Heinrich E b e r h a r d Gottlob Paulus (1761-1851) derived the second part of the n a m e from the noun hayyë (Heidelberger J a h r b u c h 1826, 942). 41 A d a m , op.cit. 76 η.4; similar interpretation: K u r t R u d o l p h , Die M a n d ä e r I. Prolegomena: Das M a n d ä e r p r o b l e m (Forschungen zur Religion und Literatur des Alten und N e u e n T e s t a m e n t s 74 [= N F 56]) Göttingen 1960, 193.
H e t is n o t e q u i v a l e n t to t h e G r e e k C h i . A c c o r d i n g to the rules of t r a n s c r i p t i o n for A r a m a i c w o r d s in G r e e k , the c o n s o n a n t K ā f a p p e a r s as C h i . In P a l m y r e n e inscriptions K ā f is r e p r o d u c e d as C h i . 4 2 G r e e k p e r s o n a l n a m e s with a C h i a r e r e n d e r e d by K ā f in P a l m y r e n e . 4 3 T h e s a m e rule is a p p l i e d to A r a m a i c n a m e s with K ā f . 4 4 T h e c o n s o n a n t K ā f n o r m a l l y c o r r e s p o n d s to C h i in G r e e k . T h e A r a m a ic or Semitic H e t c a n n o t n o r m a l l y be r e n d e r e d by the G r e e k a l p h a bet with a special sign. T h e G r e e k p h o n e t i c system has n o value for the Semitic laryngeals. T h e y a r e o m i t t e d . S o m e t i m e s o n e a t t e m p t s to substitute the deletion b y d o u b l i n g a vowel letter. But t h e n o r m a l p r o c e d u r e is t h a t t h e y a r e n e g l e c t e d . 4 5 A c c o r d i n g to t h e P a l m y r e n e system - the M a n i c h a e a n script has close relations to the P a l m y r e n e cursive 4 6 - t h e G r e e k or C o p t i c w o r d M a n i c h a i o s does n o t c o r r e s p o n d to a n A r a m a i c M a n i hayyā. U n f o r t u n a t e l y the n a m e is n o t a t t e s t e d in Syriac, only t h e n o m e n r e l a t i v u m m a ( n ) n ī n ā y ā . W h e n we c o n s i d e r t h a t the G r e e k C h i is r e n d e r e d by t h e A r a m a i c K ā f , the original f o r m of t h e n a m e m u s t h a v e b e e n M a n i k a y . 4 7 T h e d i p h t h o n g -ay is t h e usual e n d i n g for hypocoristic n a m e s in A r a m a i c . 4 8 O t h e r e n d i n g s for p e t n a m e s a r e the l o n g vowels a o r È 4 9 M a n y p e r s o n a l n a m e s h a v e t h r e e or m o r e syllables. A n a m e c a n be s h o r t e n e d o n a n y syllable. T h e p a r t c u t a w a y is s u b s t i t u t e d by a h y p o c o r i s t i c o n . H e n c e the K ā f b e f o r e -ay c a n b e a n y n o u n o r a d jective b e g i n n i n g with K ā f . F o r the first p a r t of the n a m e M a n i c h a i o s or M a n i , there are n o t m a n y possibilities. T h e only possible A r a m a i c
42
Jürgen K u r t Stark, Personal N a m e s in Palmyrene Inscriptions (Oxford 1971)
92. 43
Stark, op.cit. 133. Beyer, op.cit. 126. 45 M a n y examples can be f o u n d in the S e c u n d a (Einar B r e n n o , Studien ü b e r hebräische Morphologie und Vokalismus auf Grundlage der mercatischen Fragmente der zweiten K o l u m n e der H e x a p l a des O r i g e n e s , A b h a n d l u n g e n f ü r die K u n d e des M o r g e n l a n d e s 28, Leipzig 1943. R e p r . N e n d e l n , Liechtenstein 1966). 46 Beyer, op.cit. II 1994, 26; Colpe, art.cit. 715; M a r k Lidzbarski, Die H e r k u n f t der m a n i c h ä i s c h e n Schrift, in: Sitzungsberichte der preussischen A k a d e m i e der Wissenschaften J g . 1916 (Berlin 1916) 1213-1222 esp.12151f. 47 A f t e r a vowel the c o n s o n a n t 'k' is p r o n o u n c e d with spirantisation b e i n g the equivalent o f c h of Scottish loch or G e r m a n Bach (Beyer, op. cit. 126-128). 48 Beyer, op.cit. 445; M o h a m m a d M a r a q t e n , Die semitischen P e r s o n e n n a m e n in den alt- u n d r e i c h s a r a m ä i s c h e n Inschriften aus V o r d e r a s i e n (Texte u n d Studien zur Orientalistik 5) H i l d e s h e i m - Z ü r i c h - N e w York 1988, 108f; Sabri A b b a d i , Die P e r s o n e n n a m e n der Inschriften aus H a t r a (Texte u n d Studien zur Orientalistik 1) H i l d e s h e i m - Z ü r i c h - N e w York 1983, 178-180. 49 Beyer, op.cit. 445. 44
e q u i v a l e n t is the a l r e a d y m e n t i o n e d m ā n ā "vessel, instrument". T h i s fits best, b e c a u s e it c o n t a i n s the l o n g vowel a as p r e s u p p o s e d by the e a s t e r n f o r m of the n a m e . All o t h e r p r o p o s a l s c o n t a i n vowels o t h e r t h a n a. So m ā n ā is the best of all possibilities. In M a n d a i c religion m ā n ā is a t e r m i n u s t e c h n i c u s for the p r i m a c a u s a of all things, o t h erwise called " K i n g of L i g h t " or " F a t h e r of G r e a t n e s s " . T h e " g r e a t M ā n ā " or the " m i g h t y M ā n ā " is the s o u r c e of life a n d the origin of all h e a v e n l y beings. At the s a m e time, m ā n ā is a t e r m for the imm o r t a l soul, the light spark, dispersed in m a n k i n d . 5 0 T h e n a m e M a n i is t h e r e f o r e a h y p o c o r i s t i c o n of a c o m p o u n d n a m e , either a status c o n s t r u c t u s or a p e r i p h r a s i s with the d e t e r m i n a t i v e particle de. T h e s e c o n d e l e m e n t of the full f o r m of the n a m e could of c o u r s e be an a d j e c t i v e or v e r b in the perfect tense. If o n e p r e s u p p o s e s t h a t M a n i a n d M a n i c h a i o s are derived f r o m different words with different m e a n i n g s t h e n M a n i c a n be a n a b b r e v i a t i o n of a n y w o r d c o m b i n e d with m ā n ā . 5 1 If M a n i a n d M a n i c h a i o s a r e a b b r e v i a t i o n s of the s a m e w o r d c o m b i n a t i o n with identical m e a n i n g , it is necessary to a s s u m e t h a t the full n a m e is a status c o n s t r u c t u s . T h e status c o n s t r u c t u s of m ā n ā is m ä n , a possible w o r d b e g i n n i n g with K ā f is the n o u n kasyūtā " c o n c e a l m e n t " . M ā n k a s y ū t ā c o n n e c t e d by H i r e q c o m p a g i n i s 5 2 m e a n s the s a m e as m ā n ā kasyä " h i d d e n " or " c o n c e a l e d M ā n ā " , a t e r m w h i c h o f t e n o c c u r s in M a n d a i c . 5 3 M a n i as a p e t n a m e is a f u r t h e r s h o r t e n i n g of the n a m e . T h e hypocoristic e n d i n g ! is o f t e n used after syllables with a long vowel. A l t h o u g h M a n i is not a p r o p e r n a m e in a strict sense, it is used as if it w e r e . " T h e h i d d e n M ā n ā " as des50
K u r t R u d o l p h , D i e M a n d ä e r I. P r o l e g o m e n a : D a s M a n d ä e r p r o b l e m (Forschungen zur Religion u n d Literatur des Alten u n d N e u e n T e s t a m e n t s 74 [= N F 56]) G ö t t i n g e n 1960, 122. 124. 127. 151. 152. 159 n . l . 193; I d e m , T h e o g o n i e , K o s m o g o n i e u n d A n t h r o p o g o n i e in den m a n d ä i s c h e n Schriften. Eine literarische und traditionsgeschichtliche U n t e r s u c h u n g (Forschungen zur Religion und Literatur des Alten u n d N e u e n T e s t a m e n t e s 88) G ö t t i n g e n 1965, passim; I d e m , Die Religion der M a n d ä e r , in: H a r t m u t Gese, M a r i a H ö f n e r , Kurt R u d o l p h , Die Religionen Altsyriens, Altarabiens u n d der M a n d ä e r (Die Religionen der M e n s c h h e i t 10.2) S t u t t g a r t - B e r l i n - K ö l n - M a i n z 1970, 417.421f.426. ' יAt the b e g i n n i n g of this c e n t u r y Schmitt explained the n a m e M a n i in his gnosis book as ״M a n a rabba", an ״Aeon of the M a n d a e n s " , an equivalent of Paraclete (Eugen Heinrich Schmitt, Die Gnosis. Grundlagen der Weltanschauung einer edleren K u l t u r I. Die Gnosis des Altertums, Leipzig 1903. R e p r . Aalen 1968, 549). 52 Cf. R a n Z a d o k , T h e Pre-Hellenistic Israelite A n t h r o p o n y m y a n d Prosopog r a p h y (Orientalia Lovaniensia analecta 28) Leuven 1988, 45.53-56, P a u l j o ü o n , A G r a m m a r of Biblical H e b r e w . T r a n s l a t e d a n d revised by T [ a k a m i t s u ] M u r a o k a I (Subsidia Biblica 14) R o m a 1991, 282 §93 1-m. 53 R u d o l p h , op. cit. [1965] 26. 34. 40. 252f. 272. 276 n.3. 283.
ignation of M a n i himself is a n h o n o u r i n g n a m e a n d n o t a g e n u i n e p e r s o n a l n a m e . In C o p t i c M a n i c h a i o s is t r e a t e d like C h r i s t o s n o t as a p r o p e r n a m e b u t as a n e p i t h e t . A n a m e s u c h as this fits the envir o n m e n t in w h i c h M a n i h a d g r o w n u p . 5 4 W h e n he lived in the house of his m o t h e r M a r y , he m a y h a v e h a d a p e r s o n a l n a m e a c c o r d i n g to family t r a d i t i o n : e i t h e r a n I r a n i a n or a J e w i s h - C h r i s t i a n o n e . T h i s n a m e is u n k n o w n unless we take into a c c o u n t the tradition of the Acta Archelai a n d related Christian sources. T h e Acta Archelai give M a n i ' s original n a m e as C u r b i c u s / C u r b i c i u s 5 5 or C o r b i c i u s . 5 6 E p i p h a n i o s , w h o used A r c h e l a o s ' story, calls M a n i " K u b r i k o s " 5 7 (> lat. C u b r i c u s a n d similar forms). T h e latter f o r m of the n a m e is r e p e a t e d by o t h e r a u t h o r s . 5 8 A u g u s t i n e has U r b i c u s / U r b i c i u s ( V r b i c u s / V r b i c i u s ) , 5 9 w h i c h m a y be a negligible mistake for C u r b i c i u s in t h e Acta Archelai. L a t e r Syriac sources follow e i t h e r the A c t a 6 0 o r only the c o n s o n a n t s of the A c t a (without the vowels) such as the M a r o n i t e C h r o n i c l e , w h i c h h a s Q w r w b y q w s ( Q u r u b i q o s or Q o r o b i q o s ) , 6 1 or c h a n g e the o r d e r of the c o n s o n a n t s a little as does
54 S o m e t i m e s people a d o p t or receive a new n a m e w h e n they c h a n g e their religion. In late antiquity m a n y Christians h a d p a g a n names. Even bishops did not ״christianize" their old s u r n a m e s . O n e of the East Syrian Katholikoi is called ״S o n of B a ' a l s a m l n " (Barbë'essëmîn < Barbë'elsëmln, 342-346), cf. but with incorrect vocalisation of the n a m e J [ é r 0 m e ] L a b o u r t , Le Christianisme d a n s l ' E m p i r e perse sous le dynastie sassanide (224-632), Bibliothèque de l'enseignement de l'histoire ecclésiastique, Paris 2 1 9 0 4 , 72f;, Samuel H u g h Moffett, A History of Christianity in Asia I. Beginnings to 1500 (San Francisco 1992) 142.144.146 n.15. 55 Codex T(urin)=curbicius: August Reifferscheid, Bibliotheca Patrum Latinorum Italica II. 2. Fasc. IV. Die Bibliotheken Piemonts, in: Sitzungsberichte der Akademie der Wissenschaften in W i e n . Philosophisch-historische Klasse 68, 1871, 507 = Bibliotheca P a t r u m L a t i n o r u m Italica II (Hildesheim-New York 1976) 141; Beeson, op. cit. X X I I . 92 a p p . 56 Beeson, op. cit. 92 1.21.25, 9 3 1.3 ( C a p . L X I V . 2 . 3 ) . 57 E p i p h a n i o s , P a n a r i o n L X V I . 1.4 (ed. H o l l - D u m m e r III, 2 1985, 14 etc.). 58 C a t . 6, 20ff; Sokrates Scholastikos, Historia ecclesiastica 1.22.7 (Socrates. K i r c h e n g e s c h i c h t e . Hrsg. von G ü n t h e r C h r i s t i a n H a n s e n , D i e g r i e c h i s c h e n christlichen Schriftsteller d e r ersten J a h r h u n d e r t e [NF] 1, Berlin 1995, 67 1.13); S u i d a e Lexicon ed. A d a Adler III (Eexicographi G r a e c i 1) Leipzig 1933. R e p r . Stuttgart 1967, 318f; A D A M , op. cit.78f. 59 D e H a e r e s i b u s 4 6 . 1 / 3 (van der Plaetse - Beukers, op. cit. 312 app.). 50 Q y v r b y q w s = Q u r b i q o s : C h r o n i q u e de Michel le Syrien, p a t r i a r c h e J a c o b i t e d'Antioche (1166-1199). Édité p o u r la première fois et traduite en français p a r J e a n Baptiste C h a b o t I (Paris 1899. R e p r . Bruxelles 1963) 1 9 8 / IV (Paris 1910. R e p r . ibd. 1963) 117a 1.6.29; A d a m , op. cit. 80. 61 C h r o n i c a m i n o r a II edidit E[rnest] W[a1ter] Brooks ( C o r p u s S c r i p t o r u m C h r i s t i a n o r u m Orientalium 3. Scriptores syri 3) Paris/ Leipzig 1904. Repr. Louvain 1955, 58 1.27; C h r o n i c a m i n o r a II interpretatus estJ[ean]-B[aptiste] C h a b o t (Corpus
T h e o d o r b a r K ö n a i , w h o r e n d e r s the n a m e as Q w r q b y w s ( Q o r q a bios or Qurqibios). 1 ' ־T h e s e f o r m s of the n a m e t u r n u p only in the story of his life seen t h r o u g h C h r i s t i a n eyes. T h e n o n - C h r i s t i a n s of the O r i e n t call M a n i Q ū r b ī q ū s (Qwrbyqws) too, except that this f o r m is r e l a t e d by a C h r i s t i a n a u t h o r i t y 6 3 a n d was a l r e a d y attested in the C h r o n i c l e of S e ' e r t . 6 4 Possible etymologies of the n a m e a r e either b a s e d o n the Acta Archelai or E p i p h a n i o s . S c h a e d e r m a i n t a i n e d t h a t K u b r i k o s w a s a n abusive t e r m a p p l i e d to the P r o p h e t by his C h r i s tian a n t a g o n i s t s as a d i a m e t r i c a l o p p o s i t e to M ā n ū h a y y ā o r m ā n ā h a y y ā (σκεύος τής ζωής, living vessel). H e e x p l a i n e d the n a m e acc o r d i n g to a r e m a r k of J o h a n n A l b e r t F a b r i c i u s 6 5 as σ κ ε ύ ο ς κενόν (empty vessel). 6 6 In this case t h e E p i p h a n i o s t r a d i t i o n w o u l d r e p r e sent a C h r i s t i a n distortion of a n original n a m e . T h e n a m e C u r b i c u s of the f u t u r e M a n i c o u l d be a t r a n s c r i p t i o n of the I r a n i a n q y r b k r / k y r b k r / q y r b q r = K i r b a k k a r " t h e p i o u s o n e " (lat. pius) 6 7 o f t e n used S c r i p t o r u m C h r i s t i a n o r u m O r i e n t a l i u m 4. Scriptores syri 4) P a r i s / Leipzig 1904. R e p r . 1955, 47. 62 T h e o d o r b a r K ö n a i (ed. Scher, op. cit. 311 1.13, 312 1.14; A d a m , op.cit.75.77; cf. Lieu, op.cit. [1992] 36). 63 al-Bîrûnî (4.Sept. 973-c.a.l050) r e a d this f o r m of the n a m e in a book on the M a g i a n s written by Y a h y ā ibn a n - N u ' m a n , an otherwise u n k n o w n Christian a u thor, p r o b a b l y a Nestorian, w h o obviously wrote a refutation of the teachings of the Z o r o a s t r i a n s (C[ar1] E d u a r d S a c h a u (ed.), C h r o n o l o g i e orientalischer Völker von Albêrûnî, Leipzig 1878. R e p r . Leipzig 1923. R e p r . B a g h d a d ca. 1963, 208 1.13; I d e m , T h e C h r o n o l o g y of Ancient Nations. An English Version of the Arabic T e x t of the Athâr-ul-Bâkiya of Albirûnî, or "Vestiges of the Past", collected a n d r e d u c e d to writing by the a u t h o r in A . H . 390-1, A.D. 1000. T r a n s l a t e d a n d edited, with notes a n d index, London 1879. Repr. Frankfurt a. M a i n 1969.1984. Repr. N e w York 1976 R e p r . L a h o r e 1983, 191; S[ayyid] H [ a s a n ] T a q i z a d e h - A h m a d Aíšar Šīrāzî, M ā n ī wa-dîn-e ū, Nasriyye-yi a n j u m a n - i Iranšinasi, T e h e r a n 1 9 5 6 / 57; Kessler, op. cit. 41.320). 64
Qwrbyqws: Histoire nestorienne inédite (Chronique de Séert). Premiere partie (I) publiée p a r A d d a ï Scher [Šēr] avec le concours de J [ e a n ] Périer, in: Patrologia Orientalis 4 fasc. 3, Paris 1907, 225 [=15] 1.3. T h e C h r o n i c l e is written in Arabic. T h e u n k n o w n a u t h o r used earlier Syriac sources for his c h u r c h history. T h e story of M a n i ' s life follows the tradition of the Acta Archelai. 65 Ioannis Alberti Fabricii Bibliotheca graeca, sive notitia s c r i p t o r u m v e t e r u m G r a e c o r u m ... a b auctore tertium recognita et plurimis locis aucta. Editio q u a r t a .. c u r a n t e Gottlieb C h r i s t o p h o r o Harles VII ( H a m b u r g 1801. R e p r . Hildesheim 1966) 311b; this proposal was first m a d e by Etienne Le M o y n e (Varia sacra, ceu sylloge v a r i o r u m q u e o p u s c u l o r u m G r a e c o r u m ad r e m eccesiasticum s p e c t a n t i u m , Leiden 1685. 2 1694, 634). 66 O p . cit.; cf. Klima, op.cit. 293f; for a completely different explanation see Kessler, op. cit. 42; Idem., Mani, Manichäer, in: Realencyklopädie fur protestantische T h e o l o g i e u n d K i r c h e X I I ( 3 1903. R e p r . G r a z 1969) 200. 67 Puech, op.cit. 25; B o y c e ״op. cit. 54; S u n d e r m a n n , op.cit. 164; cf. Henrik Samuel Nyberg, A M a n u a l of Pahlavi II. Glossary (Wiesbaden 1974) 1 18.
by later M a n i c h a e a n s to d e s i g n a t e t h e f o u n d e r of t h e i r religion. 6 8 As a n e p i t h e t kyrbkr is a p p l i e d to J e s u s , to N a r i s a f (parth., m i d d l e pers.: Narisah), o n e of the h e a v e n l y beings of the M a n i c h a e a n m y t h , a n d of c o u r s e to Mani. 6 1 ׳But t h e n a m e c a n be e x p l a i n e d m o r e easier. If o n e r e m o v e s the G r e e k or Latin e n d i n g -os/-ios o r -us/-ius a n d neglects the vowels, o n e h a s a s e q u e n c e of c o n s o n a n t s w h i c h is c o n g r u e n t w i t h k r p k ' w h i c h m e a n s in M a n i c h a e a n M i d d l e P a r t h i a n (beside piety) also pious, devout.10 It is written k y r b g / q y r b g (kirbag) a n d similarly in c o m p o s i t e w o r d s . T h e r e f o r e the basis of the western a n d eastern forms of the n a m e is r a t h e r k i r b a k / k i r b a g t h a n the n o u n with the O l d Persian n o m i n a l suffix - k a r a maker. In the Baptist c o m m u n i t y h e received a n e w n a m e a c c o r d i n g to the n e w religion a d o p t e d b y his f a t h e r . M a n y of M a n i ' s later disciples h a d n a m e s with a Baptist b a c k g r o u n d . It w o u l d b e s u r p r i s i n g if the apostle w e r e a n e x e m p t i o n . O n the c o n t r a r y , o n e expects t h a t h e w o u l d h a v e a n a m e fitting t h e principles of the Baptist belief. 68 69 70
Puech, op.cit. 25; Klima, op.cit. 294. Puech, op.cit. 109 n.73; S u n d e r m a n n , op.cit. passim. N y b e r g , op. cit. 118; Boyce, op. cit. 54; S u n d e r m a n n , op.cit. 164.
L'INTERPRETATION AUGUSTINIENNE DE LA CREATION ET L'EMANATISME MANICHEEN MARIE-ANNE VANNIER
(STRASBOURG)
Si la réflexion d ' A u g u s t i n sur la c r é a t i o n joue un rôle décisif d a n s sa controverse avec les m a n i c h é e n s qui d u r a de 3 8 7 / 3 8 8 à 4 0 4 / 4 0 7 , ' sa r é a c t i o n à ! ' e n c o n t r e d u m a n i c h é i s m e n e se limite p o u r t a n t p a s à la substitution de l'idée d e c r é a t i o n à celle d ' é m a n a t i o n . Plus largem e n t , A u g u s t i n p r o p o s e u n e m é t h o d e de l e c t u r e de l'Ecriture,-' faisant ressortir le sens et la valeur de l'Ancien T e s t a m e n t . D ' a u t r e p a r t , il r é p o n d p o i n t p a r p o i n t a u x m a n i c h é e n s , ce q u i p e u t d é r o u t e r et laisser regretter qu'il n'ait pas eu u n e visée plus systématique. Il n ' e n d e m e u r e pas moins que, d a n s ses différents ouvrages anti-manichéens, A u g u s t i n s ' a t t a c h e s u r t o u t à r é f u t e r la c o s m o g o n i e manichéenne 5 ־et à d é v e l o p p e r , a contrario, u n e cosmologie et u n e a n t h r o p o l o g i e , issues de l ' E c r i t u r e . C e l a a p p a r a î t n e t t e m e n t d a n s les Confessions (III, 6, 10, BA 13, p.379), où il écrit: '"Vérité, vérité'! Et ils me parlaient beaucoup d'elle, et elle n'était nulle part en eux, mais ils énonçaient des faussetés, non seulement sur toi, qui es vraiment la vérité, mais aussi sur les éléments du monde, ta création, un sujet sur lequel, même quand les philosophes disent vrai, j'ai dû les dépasser à cause de ton amour". D a n s ce b r e f passage, où il é v o q u e a posteriori son e x p é r i e n c e m a n i c h é e n n e , 4 A u g u s t i n fait ressortir q u e les m a n i c h é e n s o n t u n e c o n ' Cf. C . P . M a y e r , " D i e a n t i m a n i c h ä i s c h e n Schriften Augustins", Augustinianum 14 (1974), p.277-313. ־D a n s le De Genesi contra manichaeos, d a n s le De utilitate credendi, d a n s le Contra Adimantum, d a n s le Contra Faustum, en particulier. 3 C f . J . P. M a h e r , "S. Augustine a n d m a n i c h a e a n cosmogony", Augustinian Studies 10 (1979), p . 9 1 - 1 0 3 ; M . - A . V a n n i e r , " C o s m o g o n i e m a n i c h é e n n e et réflexion augustinienne sur la c r é a t i o n " , Actes du IV Congrès copte, t.II, L o u v a i n - L a - N e u v e , 1992, p . 3 0 0 - 3 0 9 . 4 N o u s en avons traité ailleurs et n'y reviendrons pas, cf. M.-A. V a n n i e r , Creatio, conversio, formatio chez S. Augustin, Fribourg, 2e éd. aug., 1997, p.46-50.
c e p t i o n e r r o n é e d e D i e u et d e la c r é a t i o n . Aussi son effort consistera-t-il à é l u c i d e r ces d e u x p o i n t s , en p a r t a n t d ' u n e r é f u t a t i o n des "fictions c r e u s e s " (Conf. III, 6, 10) des m a n i c h é e n s , d e leurs "interm i n a b l e s fables sur le ciel et les astres, le soleil et la l u n e " (Conf. V , 7, 12, p.483). Ainsi en vient-il p r o g r e s s i v e m e n t à c o m p r e n d r e q u e D i e u est interior intimo meo et superior summo meo: "plus i n t i m e q u e f i n t i m e de m o i - m ê m e et plus élevé q u e les cimes d e m o i - m ê m e " (Conf. III, 6, 11, p.383) et à p r e n d r e c o n s c i e n c e de d e u x réalités c e n t r a l e s d a n s la c r é a t i o n : le libre-arbitre, q u i induit la responsabilité p e r s o n nelle et n o n u n principe d u m a l , et l'existence de l'image de Dieu5 d a n s l'être h u m a i n . Mais, l'exposé des Confessions est en q u e l q u e sorte un p o i n t d ' a b o u tissement et n e constitue p a s le t o u t d e la p o l é m i q u e m a n i c h é e n n e , m ê m e s'il en d é g a g e les g r a n d e s lignes. D a n s les a u t r e s o u v r a g e s , A u g u s t i n m e t plus r a d i c a l e m e n t en q u e s t i o n le m y t h e m a n i c h é e n , articulé a u t o u r des d e u x p r i n c i p e s et des trois t e m p s , c o m m e l'exp o s e n t le Shabuhragan, le Pragmateia et L ' h y m n e a u P a n t h é o n d a n s les Psaumes des Enants6 et il souligne, a u c o n t r a i r e l ' u n i t é d u D i e u c r é a t e u r . Il p r e n d é g a l e m e n t en c o m p t e la c o m p o s a n t e a n t h r o p o l o g i q u e et m e t en place toute u n e dialectique de Yaversio a Deo ou de la conversio ad Deum. M a i s la stratégie qu'il a d o p t e p o u r r é p o n d r e a u x m a n i c h é e n s varie en f o n c t i o n des é p o q u e s et des c i r c o n s t a n c e s . T r o i s g r a n d e s o r i e n tations s'en d é g a g e n t : la r é f u t a t i o n , l'apologie et l ' é n o n c é d e p o i n t s particuliers. D e r e t o u r en A f r i q u e , il i m p o r t a i t , t o u t d ' a b o r d , à A u g u s t i n d e p r o u v e r à ses c o n c i t o y e n s qu'il n ' é t a i t plus m a n i c h é e n . Les Confessions lui e n d o n n e n t l ' o c c a s i o n , mais, dès 3 8 7 - 3 8 8 , a v e c ses d e u x o u v r a g e s , le De Genesi contra manichaeos et le De moribus ecclesiae catholicae et le De moribus manichaeorum, il a e n t r e p r i s d e r é f u t e r la c o s m o g o nie et l ' é t h i q u e des m a n i c h é e n s . Puis, p o u r u n m o t i f qu'il ne précise pas, A u g u s t i n r é f u t e l ' u n des p r i n c i p a u x textes m a n i c h é e n s , c o n n u s e u l e m e n t d e m a n i è r e f r a g m e n t a i r e a u j o u r d ' h u i : L'Epître du Fondement? D e m a n i è r e plus u r g e n t e e n c o r e , il lui revient d e r é p o n d r e et ;>
A m b r o i s e lui en avait fait percevoir la dimension spirituelle: Conf. VI, 3, 4, cf. P. Courcelle, Recherches sur les Confessions de S. Augustin, Paris, 1950, p. 133 sq.; G.A. M c C o o l , " T h e A m b r o s i a n origin of S. Augustine's theology of the image of G o d in m a n " , Theological Studies 20 (1959), p.62-79; O . du Roy, L'intelligence de la foi en la Trinité selon S. Augustin, Paris, 1966, p.45-46; 434-435. 6 Ed. p a r A. Ville, Paris, 1994, p.63-70. 7 Cf. E. F e l d m a n n , Die Epistula Fundamenti der nordafrikanischen Manichäer. Versuch
de réfuter des m a n i c h é e n s qui, c o m m e F o r t u n a t ou Félix, m e n a ç a i e n t la c o h é s i o n de la c o m m u n a u t é d ' H i p p o n e ou qui, c o m m e S e c u n d i nus, s o u h a i t a i e n t le faire r e v e n i r a u m a n i c h é i s m e . Le Contra Faustum a u n statut à p a r t p a r m i ces o u v r a g e s p o l é m i q u e s , n o n s e u l e m e n t p a r son a m p l e u r qui e x c è d e l a r g e m e n t celle des autres, mais aussi p a r sa f o r m e q u i est u n e r é f u t a t i o n des Capitula m a n i c h é e n s . C e p e n d a n t , A u g u s t i n n ' e n reste p a s à la r é f u t a t i o n , il a d o p t e é g a l e m e n t u n e a u t r e m é t h o d e p o u r r é p o n d r e a u x m a n i c h é e n s : l'apologie. Ainsi rédige-t־il ces d e u x exposés d u c h r i s t i a n i s m e q u e sont le De vera religione et le De utilitate credendi p o u r essayer de faire c o m p r e n d r e la vérité d u c h r i s t i a n i s m e à ses d e u x a m i s d e j e u n e s s e : R o m a n i e n et H o n o r â t qu'il avait a m e n é s au m a n i c h é i s m e . Sa discussion avec le m a n i c h é e n Félix p r o c è d e d e la m ê m e intuition et e m p o r t e l ' a d h é sion de ce d e r n i e r . Lorsqu'il n'est pas c o n t r a i n t p a r l'urgence de la p o l é m i q u e , Augustin d é v e l o p p e à loisir c e r t a i n s points: la liberté de la v o l o n t é d a n s le De libero arbitrio, où il d é g a g e p a r l à - m ê m e l'acquis de son e x p é r i e n ce; la c r é a t i o n de l ' â m e d a n s le De duabus animabus; l'esquisse d ' u n e m é t h o d e d ' e x é g è s e d a n s le Contra Adimantum, le De utilitate credendi et le Contra Faustum.
1. Alise en question du dualisme et du mythe manichéens
A c o n s i d é r e r d a n s leur e n s e m b l e les écrits a n t i - m a n i c h é e n s , force est d e c o n s t a t e r q u e l'essentiel d e l'efTort d ' A u g u s t i n p o r t e sur la mise en é c h e c d u d u a l i s m e et sur l ' a f f i r m a t i o n d e l ' u n i t é du D i e u c r é a t e u r , 8 ce q u i l ' a m è n e à p r é s e n t e r le m a l c o m m e u n n o n - ê t r e et le bien c o m m e é t a n t l ' œ u v r e d u c r é a t e u r . S a n s d o u t e sa réflexion sur le m a l c o m m e n o n - ê t r e n'est-elle p a s é l a b o r é e c o m m e elle le serait d a n s le c a d r e d ' u n traité p h i l o s o p h i q u e , mais, dès le De Genesi contra manichaeos (I, 4, 7), A u g u s t i n expliq u e q u e "les t é n è b r e s ne sont p a s u n e chose, c'est la simple a b s e n c e de l u m i è r e q u i est a p p e l é e t é n è b r e s (...). M a i s p a r c e q u e ces gens-là (les manichéens), t r o m p é s p a r leurs fables, o n t cru à l'existence d ' u n e race des t é n è b r e s , d a n s laquelle ils p e n s a i e n t q u e se sont t r o u v é s les einer Rekonstruktion, Altenberge, 1987; R. Merkelbach, " M a n i c h a i c a 7. Ein F r a g m e n t der Epistula Fundamenti", £ΡΕ 58 (1986), p. 303-304. 8 Le sachant ou n o n , il p r o c è d e c o m m c Irénée d a n s Y Adversus Haereses?
c o r p s , les f o r m e s et les â m e s q u i sont d a n s ces c o r p s , ils p e n s a i e n t d e ce fait q u e les t é n è b r e s sont u n e c h o s e " . Le m y t h e m a n i c h é e n est la c a u s e d e leur e r r e u r . O r , cette e r r e u r est d o u b l e : n o n seulem e n t le r o y a u m e des t é n è b r e s n'existe p a s (Contre Félix I, 19), c'est u n e p u r e fiction, mais e n c o r e les ténèbres ne sont pas créées (De Genesi contra manichaeos I, 9, 15). C ' e s t p o u r q u o i , elles n ' o n t p a s d ' ê t r e (Contra Epistulam Fundamenti X X X I I ) . Il n ' y a d o n c p a s d e u x principes, mais u n seul: le Dieu créateur qui est à l'origine de tout (Contra Faustum X X I , 14). A u g u s t i n p o u r r a i t d é v e l o p p e r d a v a n t a g e sa réflexion sur le p r i n c i p e , m a i s tel n'est p a s son p r o p o s . Il vise s e u l e m e n t à m o n trer q u e le m a l n'est p a s u n p r i n c i p e et, a u d é b u t d u De Genesi contra manichaeos, il esquive m ê m e l'explicitation d e Vin Pnncipio qu'il rep r e n d r a d a n s ses a u t r e s c o m m e n t a i r e s de la G e n è s e . Il souligne essentiellement q u e le m a l n'est pas l ' œ u v r e d u c r é a teur, qu'il n'est pas u n e s u b s t a n c e , 9 qu'il est s y n o n y m e d e c o r r u p tion (Contra Epistulam Fundamenti X X X V , 40). M a i s , A u g u s t i n n ' e n reste pas là: "Après avoir d e m a n d é ce q u ' e s t le m a l et avoir t r o u v é q u e ce n'est p a s u n e n a t u r e , m a i s u n e c h o s e c o n t r e n a t u r e , il n o u s f a u t , écrit-il, c h e r c h e r m a i n t e n a n t d ' o ù vient le m a l . C e t t e r e c h e r c h e , si M a n i l'avait faite, il ne se serait sans d o u t e p a s j e t é d a n s les e m b a r r a s d ' u n e si g r a n d e e r r e u r " . 1 0 C e t t e r e c h e r c h e , A u g u s t i n l'a réalisée très tôt, dès le De libero arbitrio (I, 16, 35), où il a précisé q u e le m a l vient d u l i b r e - a r b i t r e d e la v o l o n t é , puis il l'a reprise d a n s ses a u t r e s l i v r e s , " en p a r t i c u l i e r d a n s sa d i s p u t e Contre Félix (II, 4), où il souligne q u e t o u t d é p e n d d u c h o i x d e la v o l o n t é . Il d é v e l o p p e r a ensuite cette thèse à t r a v e r s la d i a l e c t i q u e de 1,aversio a Deo et d e la conversio ad Deum, d u minus esse et d u magis esse,12 mais, a u c o u r s d e la p o l é m i q u e m a n i c h é e n n e , il ne fait q u e l'esquisser. Il s ' a t t a c h e p l u t ô t à préciser q u e D i e u r e p r é s e n t e le bien et q u e t o u t ce qu'il a créé est b o n . 1 3 Il e n t e n d s u r t o u t m e t t r e en é v i d e n c e "la folie d u système m a n i c h é e n q u i s u p p o s e d e u x n a t u r e s i n d é p e n d a n t e s et éternelles: l ' u n e b o n n e qu'ils a p p e l l e n t D i e u ; et l ' a u t r e m a u v a i s e , q u e D i e u n ' a p a s créée. Q u e l l e n'est d o n c p a s l ' e r r e u r , la folie, disons le m o t , l ' a b s u r d i t é qui les aveugle, puisqu'ils ne voient 9
Contra Epistulam Fundamenti X X V I I , 30. Ibid. X X X V I , 41, BAI 7, p.491. " Cf. Contra Fortunatum 17. 12 Cf. E. z u m B r u n n , Le dilemme de l'être et du néant chez S. Augustin. Des Premiers Dialogues aux Confessions, Paris, 1969. 13 De natura boni Χ; X V ; Conf. 10
p a s q u e d a n s ce qu'ils a p p e l l e n t le s o u v e r a i n m a l p a r n a t u r e , ils s u p p o s e n t des biens en g r a n d n o m b r e : la vie, la puissance, la santé, la m é m o i r e , l'intelligence, l ' h a r m o n i e , la force, la richesse, le sentim e n t , la lumière, la d o u c e u r , la m e s u r e , le n o m b r e , la paix, le m o d e , la f o r m e et l ' o r d r e ? Au c o n t r a i r e , d a n s ce qu'ils a p p e l l e n t le souver a i n bien, ils s u p p o s e n t u n e m u l t i t u d e de m a u x " . " D a n s cet o u v r a ge assez tardif d a n s la p o l é m i q u e m a n i c h é e n n e q u ' e s t le De natura boni, Augustin fait ressortir les c o n t r a d i c t i o n s d u m y t h e m a n i c h é e n . Dès le De Genesi contra manichaeos, il avait déjà mis en question ce m y t h e à p a r t i r d ' u n e r e l e c t u r e du texte de la G e n è s e . D a n s son livre: Contra Epistulam Fundamenti (XII, 16; X V , 19), il en avait p r é s e n t é un r é s u m é assez c o m p l e t et q u i est validé a u j o u r d ' h u i p a r les d é c o u vertes des textes m a n i c h é e n s , puis il avait souligné l ' i n c o h é r e n c e d u m y t h e m a n i c h é e n qui t e n d à dire q u e "le Père, ses r o y a u m e s et la terre ne f o r m e n t q u ' u n e seule et m ê m e s u b s t a n c e et n a t u r e " . 1 5 D a n s le Contra Secundinum (II, p.543), il se c o n t e n t e de railler cette 'Table p e r s e , 1 6 qui est sacrilège et n o n s e u l e m e n t t o u t à fait fausse, mais c o m p l è t e m e n t a b s u r d e , m é l a n g e d ' i g n o m i n i e u x m e n s o n g e s , affirmés n o n p a s d ' u n h o m m e q u e l c o n q u e , mais d u D i e u très h a u t " . En r e v a n c h e , d a n s sa d i s p u t e avec Félix, où est discutée l'Epître du Fondement, Augustin va plus loin et ne m e t plus s e u l e m e n t en é c h e c le d u a l i s m e m a n i c h é e n , m a i s aussi les trois t e m p s d u m y t h e m a n i c h é e n . Ainsi écrit-il: "Puisque tu r e c o n n a i s q u e cette E p î t r e c o n t i e n t le c o m m e n c e m e n t , le milieu et la fin d e v o t r e d o c t r i n e , c o m m e il est sacrilège ce c o m m e n c e m e n t ! V o u s y exposez q u e D i e u y a c o m b a t t u c o n t r e la n a t i o n des t é n è b r e s et q u ' i l a m ê l é la n a t u r e des d é m o n s p o u r s'y souiller et y lier u n e p a r t d e lui q u i est ce qu'il est l u i - m ê m e . C e l a est t e l l e m e n t sacrilège q u ' o n p e u t à p e i n e s u p p o r ter d e l ' e n t e n d r e " . 1 7 C e p e n d a n t , d a n s cette discussion, A u g u s t i n ne fait g u è r e q u e s ' i n s u r g e r c o n t r e le m y t h e m a n i c h é e n . Il va plus loin d a n s le Contra Faustum, où il en fait ressortir le ridicule à m a i n t e s reprises 1 8 et où il en a t t a q u e en ces termes c h a c u n des m o m e n t s . Ainsi écrit-il 1 9 q u e c'est " u n e fable aussi l o n g u e q u e vaine, u n j e u d ' e n f a n t (...): t r o n q u é e au c o m m e n c e m e n t , p u t r i d e au milieu, r u i n e u s e
14 15 16 17 18 19
De natura boni X L I , trad. Raulx, 1.14, p.448. Contra Epistulam Fundamenti X X I V , 26. Voir aussi: De monbus X V I I , 57-64. Contre Félix II, 1, p.703. Contra Faustum X I I I , 18; X X , 9; X X I , 16; X X I I , 4; X X I I , 22. Ibid. X I I I , 6, 1.14, p.214.
à la fin. Q u a n d , à p r o p o s d u c o m m e n c e m e n t , o n vous d e m a n d e ce q u ' a u r a i t fait le p e u p l e des t é n è b r e s a u D i e u i m m o r t e l , invisible, i n c o r r u p t i b l e , s'il a v a i t r e f u s é d e c o m b a t t r e c o n t r e lui; q u a n d , à p r o p o s d u milieu, o n vous d e m a n d e c o m m e n t p e u t être i n c o r r u p t i ble, i n c a p a b l e d e souillure u n dieu d o n t v o u s m a n g e z et d i g é r e z les m e m b r e s d a n s les f r u i t s et l é g u m e s , et q u e v o u s b r o y e z p o u r le purifier; q u a n d à p r o p o s d e la fin, on vous d e m a n d e ce q u ' a fait u n e â m e r a i s o n n a b l e p o u r être p u n i e d ' u n e captivité p e r p é t u e l l e d a n s u n lieu de t é n è b r e s , elle q u i a été souillée p a r la f a u t e d ' u n a u t r e , et n o n p a r la sienne, et q u i n ' a p u se p u r i f i e r , p a r c e q u e son D i e u lui a m a n q u é et l'a l u i - m ê m e p l o n g é e d a n s le vice". S a n s d o u t e A u g u s tin est-il critique, il m e t en é v i d e n c e l ' i n c o h é r e n c e d u m y t h e m a n i c h é e n , mais il s'insurge p l u t ô t qu'il n e r é f u t e u n à u n les trois m o m e n t s : initial, m é d i a n et final d e ce m y t h e . O n p e u t le r e g r e t t e r ; 2 0 t o u t e f o i s son o b j e c t i f est ailleurs: il e n t e n d r u i n e r l ' é m a n a t i s m e m a n i c h é e n , afin d e faire c o m p r e n d r e la réalité d e la c r é a t i o n . N e p o u v a n t r é f u t e r a v e c des a r g u m e n t s logiques, r a t i o n n e l s , la fable m a n i c h é e n n e , il p r é f è r e o p t e r p o u r la raillerie et o p é r e r , c o m m e P l a t o n , u n d é p l a c e m e n t constitutif p o u r a f f i r m e r la c r é a t i o n et passer ainsi d e la c o s m o g o n i e à la cosmologie.
2. L'affirmation
de la création
Le p o i n t sur lequel il insiste et q u i fait j u s t e m e n t le p a r t a g e e n t r e le m a n i c h é i s m e et le christianisme, c'est le c a r a c t è r e radical de la c r é a tion, q u i l ' a m è n e à e n v i s a g e r la creatio de nihilo. N e c o n n a i s s a n t p a s l ' h é b r e u , A u g u s t i n n e p e u t r e c o u r i r a u t e r m e bârâ' p o u r désigner l'action u n i q u e et originale d e D i e u . P o u r en r e n d r e c o m p t e , il o p t e , c o m m e ses p r é d é c e s s e u r s , 2 1 p o u r la n o t i o n de creatio de nihilo. C e t t e réflexion, il l ' i n a u g u r e d a n s le De Genesi contra manichaeos et la p o u r suit j u s q u e d a n s le Contra Faustum, le De Genesi ad litteram.... D a n s le De Genesi contra manichaeos (I, 2, 4), il s ' e f f o r c e d e d é g a g e r p a r là l'originalité d e la c r é a t i o n , de la distinguer, à la fois d e l ' é m a n a t i o n et de l ' e n g e n d r e m e n t . Ainsi écrit-il: " D i e u n ' a pas e n g e n d r é les choses en les t i r a n t d e l u i - m ê m e p o u r qu'elles fussent ce qu'il est l u i - m ê m e , m a i s il les a faites d e rien p o u r qu'elles n e fussent égales ni à celui 20
R. Jolivet, M . J o u r j o n , BA 17, p.530. Cf. G. M a y , Schöpfung aus dem Nichts. (Die Entstehung der Lehre von der creatio ex nihilo), Berlin, 1978. 21
p a r q u i elles o n t été faites, ni à son Fils, p a r l ' i n t e r m é d i a i r e de q u i elles o n t été faites". Il r e p r e n d m ê m e la q u e s t i o n p o u r e x p l i q u e r q u e la creatio de nihilo m a n i f e s t e la t o u t e - p u i s s a n c e d e D i e u . Il p a r t , alors d e la foi et dit q u ' "on a p a r f a i t e m e n t raison de croire q u e c'est D i e u qui a t o u t fait à p a r t i r d u n é a n t , c'est p a r c e q u e , m ê m e si toutes les choses revêtues d ' u n e f o r m e o n t été faites à p a r t i r de cette m a t i è r e , cette m a t i è r e e l l e - m ê m e a été faite à p a r t i r d u n é a n t total. C a r n o u s ne d e v o n s p a s être s e m b l a b l e s à c e u x qui n e c r o i e n t pas q u e le D i e u t o u t - p u i s s a n t a p u faire q u e l q u e chose à p a r t i r d u n é a n t , en r e m a r q u a n t q u e les artisans et f a b r i c a n t s en t o u t g e n r e ne p e u v e n t fabriq u e r q u e l q u e c h o s e s'ils n ' o n t p a s d e q u o i le f a b r i q u e r (...). Au c o n traire, le D i e u t o u t - p u i s s a n t n ' a v a i t n u l l e m e n t besoin d ' ê t r e aidé p a r u n e chose qu'il n ' a v a i t p a s e n c o r e faite p o u r p a r f a i r e ce qu'il v o u lait". 2 2 La création s'effectue sans intermédiaire. S u r ce plan, Augustin s'oppose à la fois a u x m a n i c h é e n s et a u x platoniciens et m ê m e à toute la p e n s é e a n t i q u e . C o m p t e t e n u de la n o u v e a u t é et d e l ' i m p o r t a n c e de cette thèse. Il y revient f r é q u e m m e n t : d a n s le Contra Epistulam Fundamenti ( X X V , 27...), d a n s le De natura boni ( X X V I ) et d a n s le Contra Secundinum (V; VIII). D a n s ce d e r n i e r o u v r a g e , il précise 2 5 m ê m e q u e "la c r é a t u r e a été faite de rien p a r le P è r e , p a r l ' o e u v r e d u Fils, d a n s la b o n t é d u S a i n t - E s p r i t , T r i n i t é q u i reste t o u j o u r s consubstantielle, éternelle et i m m u a b l e - et qu'elle a été c r é é e b o n n e , q u o i q u e inégale au C r é a t e u r et sujette au c h a n g e m e n t " . La c r é a t u r e est l ' œ u vre d e la T r i n i t é t o u t entière, elle est b o n n e et se caractérise p a r sa d i f f é r e n c e o n t o l o g i q u e a v e c le c r é a t e u r . D a n s le Contra Faustum, A u g u s t i n réalise u n e mise au p o i n t sur le statut de la m a t i è r e et souligne q u e les m a n i c h é e n s ne c o n n a i s s e n t p a s la signification d u t e r m e Hylé24 et, q u ' e n p r é t e n d a n t r e f u s e r la c o n c e p t i o n p a ï e n n e de la m a t i è r e , ils en a d o p t e n t la version extrêm e : celle d e la m a t i è r e , coéternelle à D i e u . E n r e v a n c h e , ils o m e t t e n t d e p r e n d r e en c o m p t e la n a t u r e f o r m a b l e de la m a t i è r e q u i est, au c o n t r a i r e , décisive et a u t o u r de laquelle il va o r i e n t e r son é t u d e d e la formatio.25 A u c o u r s d e la p o l é m i q u e m a n i c h é e n n e , il se c o n tente de dire q u e "cette aptitude à la f o r m e est un bienfait de Dieu ". 2 6 22 23 24 25 26
De Genesi contra manichaeos I, 6, 10. Contra Secundinum V I I I , p.563. Contra Faustum X X , 14. Cf. M.-A. V a n n i e r , op. cit., p. 148-172. De vera religione X V I I I , 36, BA 8, p.73.
M a i s , A u g u s t i n n ' a c h è v e p a s là sa réflexion sur la creatio de nihilo et il la r e p r e n d à plusieurs reprises d a n s la suite d e son œ u v r e . 2 7 Il en d é g a g e é g a l e m e n t les implications, en p r é c i s a n t q u e , créés à p a r t i r d e rien, "les êtres n e sont p a s fils d u C r é a t e u r , car, sinon, ils ne lui seraient p a s inférieurs, m a i s m ê m e s et d e m ê m e s u b s t a n c e " . 2 8 Plus p r é c i s é m e n t e n c o r e , il écrit d a n s le De natura boni ( X X V I , p.444) q u e "Dieu n ' a p a s e n g e n d r é les c r é a t u r e s d e sa p o p r e s u b s t a n c e , il les a faites p a r son V e r b e , et p o u r les faire, il n e s'est p a s servi d ' u n e m a t i è r e p r é e x i s t a n t e , mais il les a tirées d u n é a n t " . Il y a, en effet, e n t r e les c r é a t u r e s et l e u r c r é a t e u r u n e différence ontologique. S a n s d é v e l o p p e r n o n plus u n e réflexion p h i l o s o p h i q u e sur la q u e s t i o n , A u g u s t i n s ' a t t a c h e , à l ' e n c o n t r e des m a n i c h é e n s , à souligner la diff é r e n c e de n a t u r e e n t r e les c r é a t u r e s et leur a u t e u r , ce qui l ' a m è n e à r e p r e n d r e la distinction g r e c q u e d e la m u t a b i l i t é et d e l ' i m m u t a bilité 2 9 et à éviter toute espèce de p a n t h é i s m e . Ainsi rapelle-t-il, d a n s sa dispute avec Félix, q u e "le corps, l ' â m e et toute c r é a t u r e sont faites p a r D i e u et n o n e n g e n d r é e s de D i e u p o u r être ce qu'il est", 3 0 elles " n e sont p a s d e la s u b s t a n c e d e D i e u " . 3 1 " L ' â m e n'est p a s de D i e u c o m m e u n e p a r t de D i e u , ni c o m m e u n e d e s c e n d a n c e de D i e u , mais elle est de D i e u c o m m e faite p a r D i e u , c o m m e œ u v r e d e D i e u " . 3 2 C e t t e a r g u m e n t a t i o n , il l'avait d é j à d é v e l o p p é e d a n s le De duabus animabus afin d e p r é c i s e r le s t a t u t d e l ' â m e créée. M a i s il est aussi u n a u t r e é l é m e n t q u i m a n i f e s t e la d i f f é r e n c e o n t o l o g i q u e e n t r e l'être créé et son c r é a t e u r , c'est le temps. A u g u s t i n n e l ' a b o r d e q u ' i n c i d e m m e n t d a n s le De Genesi contra manichaeos (I, 2, 3-4) p o u r r é p o n d r e à l ' o b j e c t i o n des m a n i c h é e n s : " Q u e faisait D i e u a v a n t de c r é e r le ciel et la t e r r e ? " Il y e x p l i q u e q u e "nous ne p o u vons p a s dire qu'il y ait eu u n t e m p s quel qu'il soit, alors q u e D i e u n'avait encore rien fait. C o m m e n t , en effet, aurait p u exister un temps q u e D i e u n ' a v a i t p a s fait, p u i s q u ' i l est j u s t e m e n t le f a b r i c a t e u r de tous les t e m p s ? " Le t e m p s est u n é l é m e n t créé. C e p e n d a n t , A u g u s tin n e r e p r e n d pas ce p o i n t a u c o u r s d e la p o l é m i q u e m a n i c h é e n n e , c a r tel n'est pas, alors, son objectif m a j e u r . Il f a u t a t t e n d r e le livre X I des Confessions p o u r qu'il en traite avec virtuosité. E n r é p o n d a n t 27 28 29 30 31 32
P o u r les C o m m e n t a i r e s de la Genèse, cf. M.-A. V a n n i e r , op. cit., p. 106-109. Contra Secundinum V I I , p.559. Ibid. X V I I I ; X I X ; Lettre XVIII... Contre Félix X V I I I , p.747. Ibid. X X I , p.753. Ibid. X X I , p.755.
a u x m a n i c h é e n s , il lui i m p o r t e bien plutôt de définir la n a t u r e de l'être h u m a i n , d e faire c o m p r e n d r e q u e la c r é a t i o n ne résulte p a s d ' u n q u e l c o n q u e a f f r o n t e m e n t de d e u x p r i n c i p e s opposés, mais de la bonté et d e la v o l o n t é d u c r é a t e u r . 3 5 Cela l ' a m è n e à définir la création c o m m e le don de l'être. Sans d o u t e ne donne-t-il pas à cette thèse l ' a m p l e u r qu'elle p r e n d r a a u M o y e n Age, 3 4 mais il e x p l i q u e q u e "si les a u t r e s êtres existent, c'est de D i e u qu'ils o n t reçu l ' ê t r e " 3 5 et il a j o u t e q u e "toutes les n a t u r e s c o r r u p tibles ne sont des natures q u e p a r c e qu'elles ont reçu l'être de D i e u " . 3 6 P a r a l l è l e m e n t , il d é v e l o p p e u n e a n t h r o p o l o g i e qui é c h a p p e a u pessimisme des m a n i c h é e n s .
3. Une anthropologie optimiste
C e t t e a n t h r o p o l o g i e , il la tire essentiellement de l ' E c r i t u r e et r é f u t e , tout d ' a b o r d , l'hypothèse m a n i c h é e n n e de l'homme primordial qui relève d e la p u r e fiction. A F a u s t e , 3 ' il objecte: " V o u s p r é t e n d e z q u e votre p r e m i e r h o m m e a c h a n g é et t r a n s f o r m é , au gré de ses e n n e m i s , p o u r m i e u x les s u r p r e n d r e , les é l é m e n t s qu'il p o r t a i t , afin q u e l ' e m p i r e d u m e n s o n g e , ainsi q u e vous l ' a p p e l e z , c o n s e r v a n t sa m ê m e n a t u r e , ne p û t user de ruse d a n s le c o m b a t , et q u e la s u b s t a n c e de la vérité t r o m p â t son adversaire en r e v ê t a n t des f o r m e s diverses? V o u s voulez faire croire q u e J é s u s - C h r i s t est fils de ce p r e m i e r h o m m e . V o u s dites q u e la vérité est fille d e cette fable i n v e n t é e à plaisir. C e p r e m i e r h o m m e , vous le louez p o u r avoir lutté avec la race e n n e m i e sous des f o r m e s c h a n g e a n t e s et t r o m p e u s e s ; mais si vous dites vrai, vous n ' i m i t e z p a s cet h o m m e ; et si vous l'imitez, vous êtes v o u s - m ê m e s des i m p o s t e u r s " . A cet h o m m e p r i m o r d i a l , qui serait le résultat d e l ' a f f r o n t e m e n t des d e u x p r i n c i p e s et d e qui, à son t o u r , t o u t d é c o u l erait, A u g u s t i n o p p o s e l ' e n s e i g n e m e n t a p o s t o l i q u e , en l ' o c c u r r e n c e celui de Paul q u i dit: "Le p r e m i e r h o m m e terrestre tiré d e la terre fut A d a m , f o r m é d e limon et le s e c o n d h o m m e céleste d e s c e n d u d u 33 De Genesi contra manichaeos I, 2, 4. Cf. R . H . C o u s i n e a u , " C r e a t i o n a n d freedorn. An augustinian problem: Quia voluit . 5 a n d / or Quia bonus?", Recherches Augushniennes II (1962), p.253-271. 34 En particulier avec S. T h o m a s et Eckhart. 35 De natura boni I. 36 Ibid. X. 37 Contra Faustum II, 4, p.l 17.
ciel est le S e i g n e u r J é s u s - C h r i s t " . 3 8 M a i s , il n ' e n reste p a s là. Il p r é eise q u e l'être tout entier est créé,39 (alors q u e les m a n i c h é e n s n e s'intéressent q u ' à l ' â m e ) et qu'il est créé à l'image de Dieu. P a r l à - m ê m e , il r é f u t e l ' a n t h r o p o m o r p h i s m e q u i a m e n a i t les m a n i c h é e n s à refuser la notion d ' i m a g e de D i e u et, à partir de G e n è s e 1, 26, il explicite la n a t u r e d e cette i m a g e . 4 0 D a n s le De Genesi contra manichaeos (I, 17, 28), il la situe d a n s " l ' h o m m e i n t é r i e u r , là où se t r o u v e n t la raison et l'intelligence; et c'est de là qu'il tient son p o u voir sur les poissons d e la m e r , les oiseaux d u ciel, les bestiaux et les bêtes sauvages, t o u t e la terre et tous les reptiles q u i r a m p e n t sur la t e r r e " . D a n s le Contra Faustum ( X X I V , 2), il va plus loin et e x p l i q u e q u e " c o m m e l ' i n t é r i e u r et l ' e x t é r i e u r n e f o n t q u ' u n seul h o m m e , cet h o m m e u n , il l'a fait à son i m a g e , n o n q u a n t a u c o r p s et à la vie c o r p o r e l l e , m a i s en t a n t qu'il a u n e â m e r a i s o n n a b l e , c a p a b l e d e c o n n a î t r e D i e u " . C ' e s t t o u j o u r s d a n s la mens, d a n s l ' h o m m e intérieur q u ' A u g u s t i n voit l ' i m a g e de D i e u et ce, p o u r r é p o n d r e a u x m a n i c h é e n s q u i n e r e c o n n a i s s a i e n t p a s plus la c r é a t i o n 4 1 q u e l'unité d e l ' â m e et qui t e n d a i e n t , a u c o n t r a i r e , à p o s e r d e u x â m e s . O r , "il n ' y a q u ' u n e seule â m e qui, p a r sa libre v o l o n t é , p e u t se p o r t e r d a n s u n sens ou d a n s l ' a u t r e , s ' é c a r t e r d e telle ou telle d i r e c t i o n " . 4 2 C ' e s t là t o u t le p r o b l è m e d u l i b r e - a r b i t r e , p a r lequel l'être h u m a i n s ' a c c o m plit ou se d é t r u i t , 4 3 d ' o ù le s c h è m e creatio-conversio-formatio q u i soust e n d sa p e n s é e et qui explicite le r a p p o r t e n t r e création et salut. E n effet, l'être h u m a i n n'est p a s passif. Il n'est p a s le j o u e t d ' u n d r a m e c o s m i q u e , c o m m e d a n s le m a n i c h é i s m e , mais il lui revient d ' œ u v r e r à son salut, d ' o ù la réflexion sur les six âges d u m o n d e sur laquelle se t e r m i n e le De Genesi contra manichaeos, d ' o ù le c o n c o u r s de la liberté et d e la g r â c e sur lequel A u g u s t i n c o m m e n c e à réfléchir d a n s le De vera religione (XII, 24, p.57) et p a r lequel l ' â m e "sera rég é n é r é e , elle r e t o u r n e r a d u m u l t i p l e c h a n g e a n t , à l ' u n i q u e i m m u a ble et, r e c r é é e p a r la Sagesse n o n c r é é e , m a i s c r é a t r i c e d e l'univers, g r â c e a u d o n de D i e u q u ' e s t l'Esprit Saint, elle t r o u v e r a en D i e u sa joie. Ainsi se f o r m e l ' h o m m e spirituel". D a n s le Contra Faustum ( X X I V ,
38
Ibid. Ibid. X X I V , 1. 40 C'est l'une des notions qu'il a le plus développé. P o u r un relevé des textes, v o i r j . Heijke, Saint Augustine's comments on "Imago Dei", W o r c e s t e r , 1960. 41 Contre Fortunat 12; Contre Félix X V I I I - X X I . 42 De duabus animabus X I I I , 19, p. 105. 43 Contra Secundinum VIII; X V I I . 39
II, p . 3 7 3 - 3 7 4 ) , Augustin situe d a n s u n e m ê m e d y n a m i q u e c r é a t i o n et c r é a t i o n nouvelle, ce qui l ' a m è n e à écrire: " L ' h o m m e tout entier, c'est-à-dire d a n s son i n t é r i e u r et d a n s son e x t é r i e u r , a vieilli à cause d u p é c h é et a été c o n d a m n é à la m o r t a l i t é ; mais m a i n t e n a n t il est r e n o u v e l é selon l ' h o m m e i n t é r i e u r , où il est d e n o u v e a u f o r m é à l ' i m a g e d e son C r é a t e u r , en se d é p o u i l l a n t de l'injustice, c'est-à-dire d u vieil h o m m e et en r e v ê t a n t la justice, c'est-à-dire l ' h o m m e n o u v e a u . M a i s q u a n d le c o r p s q u i est s e m é a n i m a l ressuscitera spirituel, alors l ' h o m m e e x t é r i e u r p a r t i c i p e r a à la dignité de l'état céleste, afin q u e tout ce qui a été créé soit r e c r é é , q u e t o u t ce q u i a été fait soit refait p a r celui qui a créé et qui r e c r é e , qui a fait et qui refait (...). Et l o r s q u ' o n d e m a n d e a u x m a n i c h é e n s si celui q u i refait l ' h o m m e est le m ê m e qui l'a fait, si celui q u i le r e n o u v e l l e est celui qui l'a créé, ils r é p o n d e n t oui. M a i s si, p a r t a n t d e cette r é p o n s e , n o u s insistons et leur d e m a n d o n s q u a n d celui qui r e f o r m e l ' h o m m e m a i n t e n a n t l'a f o r m é , ils ne s a u r o n t à q u e l s u b t e r f u g e r e c o u r i r p o u r dissimuler la h o n t e d e leur f a b u l e u x système. C a r ils ne disent pas q u e l ' h o m m e a été f o r m é ou créé, ou établi p a r D i e u , mais qu'il est u n e p a r t i e d e la s u b s t a n c e d e D i e u e n v o y é e c o n t r e les e n n e m i s ; ils ne v e u l e n t pas qu'il soit d e v e n u vieil h o m m e p a r le p é c h é , mais qu'il ait subi le j o u g d e la nécessité". D a n s ce passage, Augustin fait ressortir la difficulté m a j e u r e d u m a n i c h é i s m e q u i refuse et la c r é a t i o n et la c r é a t i o n nouvelle, sans p a r l e r d u m é d i a t e u r qu'est le C h r i s t et d o n t les m a n i c h é e n s font u n s a u v e u r p a r m i d ' a u t r e s . A u c o u r s d e sa p o l é m i q u e c o n t r e les m a n i c h é e n s , Augustin n ' a t t a q u e p a s d e plein f o u e t leur t h é o r i e é m a n a t i s t e , mais, d e m a n i è r e subtile, il m e t en é c h e c le m y t h e c o s m o g o n i q u e qu'ils p r o p o s e n t . A l'occasion, il souligne l ' i n c o h é r e n c e des trois t e m p s impliqués, mais il fait p o r t e r l'essentiel de son effort c o n t r e le d u a l i s m e m a n i c h é e n , en e x p l i q u a n t q u e le m a l n'est p a s plus u n p r i n c i p e q u ' u n e s u b s t a n ce. A y a n t s o u l i g n é l ' a b s u r d i t é d u d u a l i s m e , il s ' a t t a c h e à r e n d r e c o m p t e de l'origine de l'univers et de l'être h u m a i n et substitue, alors, à l'idée d ' é m a n a t i o n , celle de création, qui est l ' œ u v r e u n i q u e de Dieu et qui laisse à l'être h u m a i n le choix de consentir ou non à cette œ u v r e de c r é a t i o n et p a r là d e s ' a c c o m p l i r ou de se d é t r u i r e . Il ne d é v e l o p p e p a s e n c o r e ses g r a n d e s thèses sur la c r é a t i o n et sur la c r é a t i o n nouvelle, mais il les esquisse d a n s ces d i f f é r e n t e s œ u v r e s où il lui r e v i e n t d e r é f u t e r p o i n t p a r p o i n t les m a n i c h é e n s et d e p r é s e n t e r l'originalité du christianisme, en particulier d a n s le d o m a i n e d e l'anthropologie.
AUGUSTINUS, DE GENESI CONTRA MANICHAEOS. ZU AUGUSTINS DARSTELLUNG UND WIDERLEGUNG DER MANICHÄISCHEN KRITIK AM BIBLISCHEN SCHÖPFUNGSBERICHT DOROTHEA WEBER
(WIEN)
Die zwei B ü c h e r De Genesi contra Manichaeos1 sind z w a r nicht die erste A u s e i n a n d e r s e t z u n g A u g u s t i n s mit d e m M a n i c h ä i s m u s - die Schrift s t a m m t a u s d e n J a h r e n 3 8 8 bis 390, ist also n a c h d e m ersten B u c h v o n De quantitate animae u n d w o h l k n a p p n a c h d e n H a u p t t e i l e n v o n De moribus ecclesiae catholicae et de moribus Manichaeorum e n t s t a n d e n 2 - , d o c h d a s f r ü h e s t e W e r k des K i r c h e n v a t e r s , d a s sein R i n g e n u m eine ״k a t h o l i s c h e " Exegese des biblischen S c h ö p f u n g s b e r i c h t s ( G e n . 1-3) d o k u m e n t i e r t , dessen A b l e h n u n g d u r c h die M a n i c h ä e r der A u t o r als l a n g j ä h r i g e r auditor dieser Religion geteilt h a t t e . W ä h r e n d A u g u stinus sich in zahlreichen späteren W e r k e n mit d e r Exegese des Buchs G e n e s i s beschäftigte, 3 liegt in dieser Schrift d e r einzige V e r s u c h vor, die U n t e r g a t t u n g des p o l e m i s c h - a n t i h ä r e t i s c h e n T r a k t a t s mit j e n e r d e r Exegese zu v e r b i n d e n : D e r biblische S c h ö p f u n g s b e r i c h t w i r d sowohl gegen E i n w ä n d e d e r M a n i c h ä e r verteidigt als a u c h - z u m Teil u n a b h ä n g i g d a v o n - z u r G ä n z e ausgelegt. In diesem Z u s a m m e n h a n g fallt auf, d a ß A u g u s t i n u s f ü r d e n s o g e n a n n t e n J a h w i s t e n b e r i c h t , d e n er im zweiten B u c h k o m m e n t i e r t , n u r v e r h ä l t n i s m ä ß i g w e n i g e K r i t i k p u n k t e seiner G e g n e r zu k e n n e n scheint, w ä h r e n d f ü r b e i n a h e j e d e n V e r s des P r i e s t e r b e r i c h t s , d e r im ersten B u c h b e h a n 1 Zitiert wird G e n . c. M a n i c h . im folgenden n a c h C S E L 91 (ed. D. Weber), W i e n 1998. 2 Siehe C S E L 91, p. 11, A n m . 10 mit w e i t e r f ü h r e n d e r Literatur. ! Es h a n d e l t sich in der Folge u m De Genesi ad litteram liber imperfectus (393-394), die letzten B ü c h e r der Confessiones (397-401), De Genesi ad litteram (vollendet 416), Buch 1 1 der Civitas dei u n d den A n f a n g von Contra adversanum legis et prophetarum (419-420): siehe R. J . Teske, Problems with ״T h e Beginning" in Augustine's Sixth C o m m e n t a r y on Genesis, T h e University of D a y t o n Review 22 (1994), 5 5 - 6 7 . Z u Buch 1 1 der Civitas dei siehe J . van O o r t , M a n i c h a e i s m in Augustine's De ciuitate Dei, in: II ,De ciuitate Dei': L'opéra, te interprelazioni, l'influsso, ed. E. C a v a l c a n t i , R o m F r e i b u r g - W i e n 1996, 1 9 3 - 2 1 4 (2001f.).
delt wird, derartige E i n w ä n d e referiert u n d widerlegt w e r d e n . Auf diese D i s k r e p a n z soll weiter u n t e n n o c h kurz e i n g e g a n g e n w e r d e n . Z u m K e n n e n l e r n e n der m a n i c h ä i s c h e n S t a n d p u n k t e ist d e m n a c h das erste Buch aufschlußreicher. Eine V o r b e m e r k u n g sei gestattet: Im folgenden wird nicht die Frage b e h a n d e l t , wie zuverlässig Augustinus als Q u e l l e für m a n i c h ä i s c h e A n s i c h t e n , M y t h o l o g e m e u n d T h e o l o g e m e ist, bzw. o b er möglicherweise einzelne Punkte mißvers t a n d e n o d e r sogar in p o l e m i s c h e r Absicht verkürzt dargestellt hat. V i e l m e h r soll der Versuch u n t e r n o m m e n w e r d e n , einige j e n e r T e x t passagen zu analysieren, die das Bild, das Augustinus von d e r Kritik seiner G e g n e r entwarf, sowie seine eigene W i d e r l e g u n g s t e c h n i k deutlich w e r d e n lassen: D a ß d e r A u t o r in d e n meisten Fällen keine ausführliche B e g r ü n d u n g für deren E i n w ä n d e gibt, ist wohl nicht n u r mit seiner Absicht zu erklären, häretische T h e s e n nicht verbreiten zu wollen, s o n d e r n scheint a u c h d e n S c h l u ß zuzulassen, d a ß die e i n f a c h e n C h r i s t e n , f ü r die dieses W e r k j a geschrieben w u r d e , ü b e r aktuelle theologische D e b a t t e n relativ gut i n f o r m i e r t w a r e n . Aus m e t h o d i s c h e n E r w ä g u n g e n sollen d a h e r n u r Q u e l l e n aus Augustins eigenem Œuvre herangezogen werden. N a c h d e m Ausweis von G e n c. M a n i c h . bezogen sich die meisten E i n w ä n d e d e r M a n i c h ä e r auf (wirkliche o d e r vermeintliche) W i d e r Sprüche i n n e r h a l b d e r S c h ö p f u n g s g e s c h i c h t e selbst; 4 diese k ö n n e n z u m Teil als bloße Kritik a n d e r logischen S t r u k t u r d e r biblischen E r z ä h l u n g gelesen w e r d e n . So etwa bot G e n . 1 , 1 4 A n l a ß zu polemischen Fragen: 5 D a d e r T a g d u r c h d e n S o n n e n u m l a u f b e s t i m m t sei, h a b e es vor d e r E r s c h a f f u n g d e r S o n n e a m vierten T a g keine T a g e geben k ö n n e n . 6 Die Frage, o b Zeit d u r c h V e r ä n d e r u n g bzw. B e w e g u n g konstituiert wird, sollte Augustinus etwa zehn J a h r e später in den Confessiones7 e r n e u t intensiv beschäftigen. In De Genesi contra Manichaeos, erfolgt die A n t w o r t in zwei Schritten: Erstens k ö n n e 4
Augustinus referiert diese E i n w ä n d e meist in F o r m einer polemischen Frage, z. B. 1, 3: Quod scriptum est: 'in principio fecit deus caelum et terram', quaerunt in quo principio et dicunt: si in principio aliquo temporis fecit deus caelum et lerram, quid agebal, antequam faceret caelum et lerram, et quid eiplacuit subito facere, quod numquam antea fecerat per tempora aeterno? 5 G e n . c. M a n i c h . 1, 20: Hic primo quaerunt (seil. Manichaei): quomodo quarto die facta sunt sidera, id est sol et luna et stellae? Très enim dies superiores quomodo esse sine sole potuerunt, cum videamus nunc solis ortu et occasu diem transigi, noclem vero fieri nobis solis absentia, cum ab alia parte mundi ad orientem redit? 5 Diese Frage hatte bereits Ambrosius in seiner Genesis-Exegese (hexam. 4, 3, 8 - 4 , 12) b e h a n d e l t . 7 11, 20, 26 - 30, 40.
d e r M e n s c h d a s V e r g e h e n d e r Zeit a u c h d a n n w a h r n e h m e n , w e n n er sich in e i n e r d u n k l e n H ö h l e b e f i n d e t ; T a g - u n d N a c h t r h y t h m u s seien also nicht v o n d e r S o n n e a b h ä n g i g , u n d zweitens m ü ß t e n , d a bereits die ersten d r e i S c h ö p f u n g s t a g e mit d e r f o r m e l h a f t e n W e n d u n g etfacta est vespera etfactum est mane abgeschlossen sind, die W o r t e vespera u n d mane m e t o n y m i s c h v e r s t a n d e n w e r d e n : vespera b e z e i c h n e die V o l l e n d u n g eines S c h ö p f u n g s w e r k s u n d mane d e n Beginn eines neuen. A u f e i n e n a n d e r e n W i d e r s p r u c h , u n d z w a r n i c h t i n n e r h a l b des Alten T e s t a m e n t s , s o n d e r n zwischen G e n e s i s u n d e i n e r a l l g e m e i n e n E r f a h r u n g s t a t s a c h e , zielt die Kritik d e r M a n i c h ä e r an G e n . 1, 26 ab: 8 Wieso, l a u t e t ihr E i n w a n d , k ö n n e die Bibel b e h a u p t e n , d e r M e n s c h h a b e M a c h t ü b e r alle T i e r e erhalten, w o es d o c h viele T i e r a r t e n gebe, die f ü r M e n s c h e n ü b e r a u s g e f ä h r l i c h seien? D i e R e p l i k A u g u s t i n s besagt, d a ß die H e r r s c h a f t ü b e r die T i e r e d e m M e n s c h e n vor d e m S ü n d e n f a l l v e r h e i ß e n w u r d e ; eine d e r Folgen d e r U r s ü n d e sei d e r V e r l u s t dieser M a c h t . A n diesen Beispielen zeigt sich d e u t l i c h , d a ß A u g u s t i n u s in sein e n A n t w o r t e n a u f E i n w ä n d e d e r M a n i c h ä e r d e n Bibeltext n i c h t allegorisiert; auf eine einzige A u s n a h m e soll s p ä t e r n o c h h i n g e w i e sen w e r d e n . D u r c h g e h e n d allegorisch i n t e r p r e t i e r t wird die Priesterschrift erst in e i n e m zweiten I n t e r p r e t a t i o n s g a n g , 9 in d e m Augustinus n i c h t m e h r die Kritik seiner G e g n e r b e h a n d e l t , s o n d e r n seinen Lesern d e n tieferen G e h a l t des S c h ö p f u n g s b e r i c h t s e r ö f f n e n will. D a s V e r m e i d e n d e r Allegorese in d e r d i r e k t e n A u s e i n a n d e r s e t z u n g mit d e n M a n i c h ä e r n k ö n n t e e b e n s o m e t h o d i s c h b e g r ü n d e t sein wie die A n w e n d u n g d e r Allegorese in d e n n i c h t - p o l e m i s c h e n T e i l e n : D a die M a n i c h ä e r dieses exegetische P r i n z i p - z u m i n d e s t f ü r das Alte T e s t a m e n t - o f f e n b a r a b l e h n t e n , 1 0 w ä r e es w e n i g z i e l f ü h r e n d gewesen, e b e n diese I n t e r p r e t a t i o n s w e i s e zur W i d e r l e g u n g a n z u w e n d e n . Z u m a n d e r e n : Selbst in Z u s a m m e n h a n g mit j e n e n Bibelstellen, die er gegen die M a n i c h ä e r littéral i n t e r p r e t i e r t , b e h a r r t A u g u s t i n u s a u f d e m h e r m e n e u t i s c h e n P r i n z i p d e r Existenz eines tieferen, allegorischen Sinns. Als Beispiel d i e n e die Exegese v o n G e n . 3, 16, d e r V e r f l u 8 G e n . c. M a n i c h . 1, 29: Aliquando etiam soient dicere: quomodo accepit homopotestatem piscium maris et volatilium caeli et omnium pecorum et ferarum, cum videamus a multis feris homines occidi et a multis volatilibus nobis noceri, quae volumus vet vitare vel capere et plerumque non possumus? Quomodo ergo in haec accepimus potestatem? 9 G e n . c. M a n i c h . Ì , 35 - 43. 10 Cf. G e n . c. M a n i c h . 1, 27sq.; 2, 3.
c h u n g Evas: O b w o h l die W a h r h e i t dieses Bibelverses evident sei, d a a u c h h e u t e n o c h F r a u e n u n t e r S c h m e r z e n K i n d e r g e b ä r e n , sei in d e n W o r t e n n o c h eine a n d e r e , e b e n allegorische B e d e u t u n g s e b e n e e n t h a l t e n . D a m i t w e n d e t Augustinus ein I n t e r p r e t a t i o n s k r i t e r i u m a n , das er etwa 10 J a h r e später in De doctrina Christiana (3,10,14) als Prinzip f o l g e n d e r m a ß e n f o r m u l i e r t e : Et iste est omnino modus, ut quidquid in sermone divino neque ad morum honestatem neque ad fidei veritatem propne referri potest, figuratum esse cognoscas.X] S o m i t wird a u c h d u r c h die W a h l des exegetischen Prinzips deutlich, d a ß A u g u s t i n u s in diesem W e r k zwei A b s i c h t e n verfolgt: Eine b e s t e h t d a r i n zu zeigen, d a ß d e r Bibeltext gegen die E i n w ä n d e d e r M a n i c h ä e r verteidigt w e r d e n k a n n - d a z u w ü r d e es g e n ü g e n , n u r j e n e Bibelpassagen zu e r k l ä r e n , die v o n d e n M a n i c h ä e r n angegriffen wurden, 1 '־־u n d v o n diesen ist w i e d e r u m n u r ein g e r i n g e r Teil allein d u r c h Allegorese zu h a l t e n . D i e a n d e r e A b sieht liegt, w e n n dies a u c h nicht explizit gesagt ist, d a r i n , eine in sich s t i m m i g e , k o h ä r e n t e Exegese des g e s a m t e n S c h ö p f u n g s b e r i c h t s zu v e r m i t t e l n , u n d z w a r n a c h d e m P r i n z i p , das in De doetnna Christiana f o r m u l i e r t ist, also u n t e r A n w e n d u n g sehr w e i t g e h e n d e r Allegorisier u n g . G e n a u diesem exegetischen P r i n z i p folgt A u g u s t i n u s ü b r i g e n s i m m e r d a n n , w e n n er f ü r ein breites, im philosophisch-theologischen D e n k e n u n g e s c h u l t e s P u b l i k u m schreibt b z w . spricht. Diese T a t s a che läßt sich beispielsweise an seinen v e r s c h i e d e n e n I n t e r p r e t a t i o n e n d e r G e n e s i s ablesen: D i e b a l d n a c h De Genesi contra Manichaeos verf a ß t e S c h r i f t De Genesi ad litteram liber imperfectus, eine u n v o l l e n d e t g e b l i e b e n e Litteralexegese, w a r nicht f ü r d a s e i n f a c h e K i r c h e n v o l k b e s t i m m t ; in d e n letzten B ü c h e r n d e r Confessiones a b e r , also etwa u m d a s J a h r 4 0 0 , h a t t e er keine B e d e n k e n , eine rein allegorische D e u t u n g v o r z u t r a g e n - d a s P u b l i k u m ist h i e r d a s g e s a m t e K i r c h e n v o l k , d a s er sich, so die literarische Fiktion, als Z u h ö r e r seines G e s p r ä c h s mit G o t t vorstellt 1 3 - u n d die allegorische D e u t u n g w e n d e t er a u c h in seinen P r e d i g t e n zu diesem T h e m a a n . 1 1 11 Zu diesem Prinzip siehe K. P o l l m a n n , D o c t r i n a christiana. U n t e r s u c h u n gen zu den A n f a n g e n der christlichen H e r m e n e u t i k u n t e r b e s o n d e r e r Beriicksichtigung von Augustinus, De doctrina christiana, F r e i b u r g i. d. Schweiz 1996 (Paradosis 41), 1 5 6 - 1 5 8 . Auf die Diskrepanz zwischen d e r zitierten Stelle aus doct. ehr. u n d d e m T h e o r i e k a p i t e l in G e n . c. M a n i c h . 2, 3 wies R. Teske hin (Criteria for Figurative I n t e r p r e t a t i o n in St. Augustine, in: De D o c t r i n a C h r i s t i a n a : A Classic of W e s t e r n C u l t u r e , edd. D . W . H. Arnold, P. Bright, N o t r e D a m e 1995, 109-122). 12 W ä r e dies seine alleinige Absicht g e w e s e n , h ä t t e er d e n G r o ß t e i l des J a h w i s t e n b e r i c h t s nicht k o m m e n t i e r t . 11 D a z u s. K. Smolak, Sic itaque audiar! Z u m P h ä n o m e n ' S p r a c h e ' in Augustins
F ü r d a s V o r v e r s t ä n d n i s , mit d e m die M a n i c h ä e r a n d e n Beginn des B u c h s G e n e s i s h e r a n g i n g e n , ist ihre K r i t i k a n G e n . 1, 1 - 5 , d e m Bericht des ersten S c h ö p f u n g s t a g e s , b e s o n d e r s a u f s c h l u ß r e i c h . Im folgenden soll die Analyse dieser E i n w ä n d e zeigen, d a ß a u c h sie d u r c h d e n Erweis d e r W i d e r s p r ü c h l i c h k e i t , d e r freilich a u f e i n e r a n d e r e n G r u n d l a g e b e r u h t als a n d e n z u v o r b e h a n d e l t e n S t e l l e n , d a r a u f a b z i e l e n , d e m Bibeltext W a h r h e i t s g e h a l t a b z u s p r e c h e n . Z u G e n . 1, 1 referiert A u g u s t i n u s (1, 5): Quod autem sequitur in libro Geneseos: 'tena autem erat invisibilis et incomposita', sie reprehendunt Manichaei ut dicant: quomodo fecit deus in principio caelum et terram, si iam terra erat invisibilis et incomposita? Dieser E i n w a n d der M a n i c h ä e r scheint ihr d u a listisches P r i n z i p zu reflektieren: G o t t (der g u t e Gott) w o h n t in ein e m e i g e n e n K o s m o s a u f e i n e r u n g e s c h a f f e n e n , ewigen E r d e ; hingegen h a t d e r prineeps tenebrarum sein R e i c h auf d e r bösen, diesseitigen E r d e . 1 ' Erst d u r c h diese I n f o r m a t i o n - sie läßt sich ü b r i g e n s z. B. a u s d e r Diskussion zwischen A u g u s t i n u s u n d d e m M a n i c h ä e r Felix g e w i n n e n 1 6 - w i r d d e u t l i c h , d a ß sich die Kritik d e r M a n i c h ä e r gegen d a s W o r t (in principio) fecit (deus caelum et terram), nicht g e g e n tena erat invisibilis et incomposita richtete. F e r n e r zeigt diese Stelle, d a ß die M a n i c h ä e r d e n zweiten T e i l des Bibelzitats, terra erat invisibilis et incomposita, g r a m m a t i k a l i s c h a n d e r s d e u t e t e n als A u g u s t i n u s u n d a n ders, als wir es g e w ö h n t sind, i n d e m sie erat als v e r b u m substantiv u m , n i c h t als c o p u l a t i v u m , a u f f a ß t e n , somit in d e m Sinn: ' u n d es g a b eine u n s i c h t b a r e u n d u n g e o r d n e t e E r d e ' . G e g e n diese g r a m m a tikalische I n t e r p r e t a t i o n w e n d e t sich A u g u s t i n u s in seiner R e p l i k , i n d e m er d e n Bibelvers m i t e i n e r l e i c h t e n , a b e r d o c h m a r k a n t e n W o r t u m s t e l l u n g p a r a p h r a s i e r t (terra autem ipsa, quam fecit deus, invisibilis erat et incomposita). - U n t e r B e r ü c k s i c h t i g u n g dieser b e i d e n V o r gaben, nämlich d a ß der gute Gott auf einer ungeschafienen Erde w o h n t , u n d d a ß erat in G e n . 1, 1 als v e r b u m s u b s t a n t i v u m i n t e r p r e tiert w u r d e , ist es naheliegend, d a ß die M a n i c h ä e r u n t e r tena die gött-
Confessiones, in: C h a r i s t e r i a (Festschrift J . O r o z Reta) 2, M a d r i d 1994, 5 0 9 - 5 1 7 (511 f.). 14 Die nächsten Parallelen zur allegorischen Exegese, wie sie in G e n . c. M a n i c h . vorliegt, finden sich in sermo L a m b o t 25 (C. L a m b o t , U n e série pascale de sermons sur la création, RBén 79 [1969], 2 0 6 - 2 1 4 ) ; zu U n t e r s c h i e d e n zwischen schriftlicher u n d m ü n d l i c h e r Exegese cf. Aug., doct. e h r . 4, 9, 23. 13 W e i t e r f ü h r e n d e Literatur zu d e r m a n i c h ä i s c h e n Vorstellung des L a n d e s der Finsternis bei E. F e l d m a n n , Die ״E p i s t u l a F u n d a m e n t i " d e r n o r d a f r i k a n i s c h e n M a n i c h ä e r . V e r s u c h einer R e k o n s t r u k t i o n , Altenberge 1987, 43f. 16 C. Felic. 1 , 1 7 .
liehe, ewige E r d e v e r s t a n d e n , die nicht mit d e n S i n n e n w a h r n e h m b a r (invisibilis) u n d nicht z u s a m m e n g e s e t z t (incomposita, ά σ ύ ν θ ε τ ο ς ) 1 7 ist. F ü r die f o l g e n d e n Bibelworte (et tenebrae erant super abyssum) lautet d e r E i n w a n d (1, 6): In tenebrìs ergo erat deus, antequam faceret lucem? D a ß diese Kritik in Z u s a m m e n h a n g mit d e r L e h r e v o m prineeps tenebrarum b z w . d e r gens tenebrarum steht, ist eine n a h e l i e g e n d e V e r m u t u n g ; sie wird d u r c h Augustins A n t w o r t bestätigt, d e r in e b e n diesem Z u s a m m e n h a n g d a s Volk d e r Finsternis e r w ä h n t . 1 8 B e s o n d e r s interessant ist die m a n i c h ä i s c h e S t e l l u n g n a h m e gegen die n ä c h s t e Passage d e r G e n e s i s (spiritus dei superferebatur super aquarri)·, sie wird n ä m l i c h v o n d e n M a n i c h ä e r n mittels d e r o f f e n b a r p r o v o k a n t g e m e i n t e n F r a g e kritisiert, o b d e n n d a s W a s s e r d e r A u f e n t haltsort des Geistes G o t t e s gewesen sei (1, 8): Aqua ergo erat habitaculum spiritus dei et ipsa continebat spiritum dei?19 Dieser E i n w a n d e r h ä l t d e u t l i c h e r e K o n t u r e n , w e n n m a n ihn g e m e i n s a m mit d e m vorigen b e t r a c h t e t . Die D e u t u n g , G o t t b e f i n d e sich in der Finsternis (wie dies aus tenebrae erant super abyssum h e r a u s g e l e s e n w u r d e ) u n d w o h n e a u f d e m Wasser (vgl. spiritus dei superferebatur super aquarrì), scheint ein Detail d e r physikalischen S p e k u l a t i o n e n j e n e r Religion zu reflektieren, die sich die diesseitige, böse E r d e a u s ü b e r e i n a n d e r g e l a g e r t e n S c h i c h ten v e r s c h i e d e n e r Stoffe d a c h t e : g a n z a u ß e n Finsternis, d a r u n t e r W a s s e r , d a n n W i n d , F e u e r u n d R a u c h . D i e s geht beispielsweise aus d e r Epistula fundamenti hervor,' 211 die A u g u s t i n u s w ä h r e n d s e i n e r m a n i c h ä i s c h e n P h a s e selbst studiert hatte. 2 1 V o r diesem H i n t e r g r u n d ist es v e r s t ä n d l i c h , d a ß die M a n i c h ä e r a n d e n zitierten Bibelversen in b e s o n d e r e m M a ß A n s t o ß n e h m e n m u ß t e n : In i h r e m V e r s t ä n d n i s e n t h a l t e n diese a l t t e s t a m e n t a r i s c h e n 17
Z u dieser B e d e u t u n g von incompositus vgl. etwa Ambr., epist. 8 1 , 8 ([deus] unum et simplex et incompositum est)·, Boeth., categ. 1, p. 184B (partes ... substantiae incompositae et simplices sunt)·, zu ά σ ύ ν θ ε τ ο ς vgl. Plat., Phd. 78c; T h t . 205c. 18 1,7:... quia soient dicere: unde erant ipsae tenebrae super abyssum, antequam deus Jaceret lucem? Quis illas fecerat vel genueral aut, si nemo Jecerat vel genueral eas, aeternae erant tenebrae? - quasi aliquid sint tenebrae; sed, ut dictum est, lucis absentia hoc nomen aeeepit. Sed quia ipsifabulis suis deeepti crediderunt esse gentem tenebrarum, in qua et corpora et formas et animas in Ulis corporibus fuisse arbitrantur, ideo putant quod tenebrae aliquid sint ... 19 superferebatur w u r d e o f f e n k u n d i g in der B e d e u t u n g ״o b e n a u f s c h w i m m e n " , ״sich auf der O b e r f l ä c h e b e f i n d e n " a u f g e f a ß t . 20 Zu den fünf ״finsteren E l e m e n t e n " vgl. beispielsweise Aug., c. ep. f u n d . 15 u n d 28 ( - frg. 6 b der Epistula F u n d a m e n t i bei F e l d m a n n ) ; weitere Stellen bei F e l d m a n n , p. 44. 21 Vgl. Aug., c. ep. f u n d . 5.
Passagen j a keineswegs eine E r z ä h l u n g ü b e r d e n g u t e n G o t t , sond e r n eine D a r s t e l l u n g des bösen G o t t e s . 2 2 S o m i t wird klar, w a r u m sie d e n biblischen S c h ö p f u n g s b e r i c h t n i c h t n u r als n i c h t inspiriert, sond e r n als W e r k d e r gens tenebrarum v e r w e r f e n k o n n t e n bzw. m u ß t e n : Er stellt i h r e r M e i n u n g n a c h die E r s c h a f f u n g d e r b ö s e n , m a t e r i e l l e n W e l t d u r c h d e n princeps tenebrarum d a r . 2 3 Diese B e o b a c h t u n g scheint d u r c h die m a n i c h ä i s c h e Kritik a n G e n . 1, 4 bestätigt zu w e r d e n . D e r T e x t lautet (1, 13): Et dixit deus: 'fiat lux'. Et facta est lux. Hoc non soient reprehendere Manichaei, sed illud quod sequitur: et vidit deus lucem quia bona est; dicunt enim: ergo non noverat deus lucem aut non noverat bonum. Dieser E i n w a n d erscheint als logische Folg e r u n g a u s d e n v o r i g e n , w e n n m a n b e d e n k t , d a ß n u r ein einziges göttliches W e s e n w e d e r m i t d e m Licht n o c h m i t d e m G u t e n assoziiert w e r d e n k a n n , n ä m l i c h d e r böse G o t t d e r diesseitigen W e l t . W e n n o b e n festgestellt w u r d e , d a ß A u g u s t i n u s z u r W i d e r l e g u n g d e r M a n i c h ä e r die inkriminierten Passagen aus g u t e n G r ü n d e n nicht allegorisiert, so ist die Exegese v o n G e n . 1, 26 eine A u s n a h m e : Et dixit deus: 'faciamus hominem ad imaginem et similitudinem nostram, et habeat potestatem piscium maris et volatilium caeli et omnium pecorum et ferarum et omnis terrae et omnium repentium quae repunt super terram', et cetera usque ad vesperam et mane quo completur dies sextus. Istam maxime quaestionem soient Manichaei loquaciter agitare et insultare nobis, quod hominem credamus factum ad imaginem et similitudinem dei. Attendunt enim figuram corporis nostri et infeliciter quaerunt, utrum habeat deus nares et dentes et barbam et membra etiam inferiora et cetera quae in nobis sunt necessaria. In deo autem talia ridiculum est, immo impium credere, et ideo negant hominem factum esse ad imaginem et similitudinem dei. Quibus respondemus membra quidem ista in scripturis plerumque nominari, cum deus insinuatur audientibus parvulis, et hoc non solum in veteris testamenti libris, sed etiam in novi: nam et oculi dei commemorantur et aures et labia et pedes, et ad dexteram dei patris sedere filius evangelizatur; et ipse dominus dicit: 'nolite per caelum iurare quia sedes dei est, neque per terram quia scabellum est pedum eius'. Item ipse dicit quod in digito dei eiciebat daemonia. Sed omnes qui spiritaliter scripturas intellegunt non membra corporea per ista nomina, 22
Vgl. beispielsweise Aug., tract. l o h . evang. 43, 15: ... quia rursus quidam haeretici dicunt deum annuntiatum in veteri testamento non esse patrem Christi, sed nescio quem principem malorum angetorum. Manichaei sunt, qui ista dicunt ... 23 Zu diesem T h e o l o g e m vgl. z. B. sermo 12, 11 (... quaero ipsius mundi unde sit corpus. Continuo mihi: 'De tenebrarum gente' respondent [seil. Manichaei]); z u m Prinzip des Bösen als U r h e b e r des m e n s c h l i c h e n Leibes cf. G e n . c. M a n i c h . 2, 38 (... ut negent [.Manichaei] deum esse corporum conditorem).
sed spiritales potentias accipere didicerunt, sicut alas et scutum et gladium et alia multa (1, 27). W a s die Kritik d e r M a n i c h ä e r an Genesis 1,26 betrifft, so stellt sich für den Editor die Frage, wie sehr er den H a n d s c h r i f t e n trauen darf: Die einhellige Ü b e r l i e f e r u n g lautet n ä m l i c h membra interiora. H a b e n die M a n i c h ä e r tatsächlich g e m e i n t , aus diesem Bibelvers sei zu folgern, d a ß G o t t a u c h innere O r g a n e h a b e n müsse (membra interiora)? O b w o h l die J u n k t u r membra interiora keineswegs anstößig ist, u n d es ebensowenig verwunderte, wenn die M a n i c h ä e r in polemischer Ü b e r Zeichnung den G o t t der K a t h o l i k e n mit etwa einem M a g e n ausstatt e t e n , was w i e d e r u m v e r s c h i e d e n e theologisch a b s u r d e Schlüsse zuließe, nämlich d a ß Gott N a h r u n g zu sich n e h m e etc., habe ich mich d e n n o c h in d e r Edition d a z u entschlossen, interiora d u r c h K o n j e k t u r zu inferiora zu ä n d e r n , 2 4 u n d zwar aus der Ü b e r l e g u n g heraus, d a ß Augustinus den V o r w u r f d e r M a n i c h ä e r widerlegt, i n d e m er nicht n u r Augen, O h r e n u n d Lippen Gottes, wie sie des öfteren in der Heiligen Schrift g e n a n n t sind, allegorisch d e u t e t , s o n d e r n a u c h G o t t e s Füße (pedes), nicht a b e r innere O r g a n e , obwohl auch das H e r z Gottes in d e r Bibel e r w ä h n t ist, 2 3 er sich auf diese Stellen also hätte beziehen k ö n n e n , w e n n er interiora h ä t t e e r l ä u t e r n wollen. D a ß Augustinus im R a h m e n der W i d e r l e g u n g d e r zuletzt besproc h e n e n m a n i c h ä i s c h e n Kritik von d e m Prinzip d e r litteralen Erklär u n g a b g e h t , k a n n wohl als Reflex seiner eigenen Schwierigkeiten gelten, die ihm dieser Bibelvers bereitet h a t t e . In den Confessiones (6, 3, 4) berichtet er, erst d u r c h Ambrosius' Predigten sei ihm die wahre, d. h. allegorische B e d e u t u n g von G e n . 1, 26 verständlich g e w o r d e n . Es ist b e z e i c h n e n d , d a ß diese Bibclstelle von Augustinus n o c h lange Zeit mittels litteraler Exegese nicht bewältigt w u r d e . So g a b er n a c h eigener Aussage seinen ersten Versuch einer nicht-allegorischen Interp r e t a t i o n d e r S c h ö p f u n g s e r z ä h l u n g bei e b e n diesem V e r s auf. 21 ' W e i t e r e V e r s u c h e sollten folgen, d o c h erst in d e m m o n u m e n t a l e n K o m m e n t a r De Genesi ad litteram, m e h r als 25 J a h r e n a c h De Genesi contra Manichaeos vollendet, scheint er eine b e f r i e d i g e n d e L ö s u n g g e f u n d e n zu h a b e n ; 2 ' d e m Impuls aber, gerade den A n f a n g des Buchs 24
Vgl. Verf., T e x t p r o b l e m e in Augustinus, D e Genesi contra Manichaeos, W S t 111 (1998), 21 1 - 2 3 0 (217f.). 25 Ζ. Β. III Reg. 8; Ezech. 28, 6. 26 Cf. retr. 1, 17. 27 D o r t (ζ. B. 7, 22) erscheint die Seele als T r ä g e r i n der Gottesebenbildlichkeit.
G e n e s i s im ' k a t h o l i s c h e n ' S i n n , sei es allegorisch o d e r littéral, interp r e t i e r e n zu wollen, v e r d a n k t A u g u s t i n u s d e r m a n i c h ä i s c h e n Kritik a n j e n e r Passage d e r Bibel. A b s c h l i e ß e n d sei eine k u r z e B e m e r k u n g zu d e r F r a g e gestattet, wieso sich - z u m i n d e s t n a c h d e m Ausweis von De Genesi contra Manichaeos - die Kritik d e r M a n i c h ä e r h a u p t s ä c h l i c h g e g e n d e n sögen a n n t e n P r i e s t e r b e r i c h t w a n d t e . D e n H a u p t g r u n d d a f ü r wird m a n in d e r biblischen E r z ä h l u n g selbst f i n d e n : D e r J a h w i s t e n b e r i c h t ist in wesentlich h ö h e r e m M a ß ein S c h ö p f u n g s m y t h o s u n d als solcher f ü r die Antike von v o r n h e r e i n n u r d u r c h Allegorese rezipierbar, nicht a n d e r s als e t w a die h o m e r i s c h e n M y t h e n . D i e Priesterschrift hingegen mit i h r e m fast n a t u r w i s s e n s c h a f t l i c h e n I n h a l t b o t viel m e h r A n griffspunkte für eine religiöse Bewegung, die zumindest im N o r d a f r i k a des vierten J a h r h u n d e r t s mit d e m A n s p r u c h a u f t r a t , die intellektuelle Elite nicht z u m G l a u b e n zu z w i n g e n , s o n d e r n ein S y s t e m a n z u b i e ten, das a u f d e m W e g des V e r s t e h e n s z u m G l a u b e n f ü h r e n sollte. 2 8 ·>־fl Vgl. beispielsweise Aug., util. cred. 1, 2: quid enim me aliud cogebat ... homines illos (seil. Manichaeos) sequi ac diligenter audire, nisi quod nos superstitione terreri et fidem nobis ante rationem imperari dicerent, se autem nullum premere ad fidem nisi prius discussa et enodata veritate?
BEMERKUNGEN ZU S T R U K T U R UND GENUS LITTERARIUM DER CAPITULA DES FAUSTUS VON MILEVE GREGOR WURST
(FRIBOURG)
D i e Capitula des F a u s t u s v o n Mileve sind b e k a n n t l i c h n u r indirekt überliefert. A n d e n A n f a n g eines j e d e n d e r 33 B ü c h e r seiner G e g e n sehrift Contra Faustum Manichaeum h a t A u g u s t i n u s ein längeres o d e r k ü r z e r e s Z i t a t aus d e m Faustustext gestellt, u n d j e d e s dieser Zitate, j e d e s capitulum, w i r d mit d e n W o r t e n ״Faustus dixit" e i n g e f ü h r t . 1 O b w o h l dieses u m f a n g r e i c h s t e W e r k , das aus d e m Bereich d e r lateinischsprachigen manichäischen Literatur auf uns g e k o m m e n ist, somit eigentlich schon i m m e r b e k a n n t w a r , ist j e d o c h zu konstatieren, d a ß w e s e n t l i c h e f o r m a l e P r o b l e m e , die sich aus seiner n u r i n d i r e k t e n Ü b e r l i e f e r u n g e r g e b e n , n o c h e i n e r allseits b e f r i e d i g e n d e n K l ä r u n g h a r r e n . I n s b e s o n d e r e ist hier die F r a g e einer O r d n u n g (bzw. U n o r d nung) d e r R e i h e n f o l g e zu n e n n e n , in d e r A u g u s t i n u s die e i n z e l n e n capitula bietet, d a r ü b e r h i n a u s a b e r a u c h d a s P r o b l e m ihres genus litteraúum ü b e r h a u p t . D i e f o l g e n d e n Ü b e r l e g u n g e n v e r s t e h e n sich als kleinen Diskussio n s b e i t r a g , die so a u f g e w o r f e n e n F r a g e s t e l l u n g e n e i n e r L ö s u n g n ä h e r z u b r i n g e n . D a b e i w e r d e n im f o l g e n d e n zwei H y p o t h e s e n v o r a u s g e s e t z t , f ü r d e r e n j e d e in d e r L i t e r a t u r s c h o n g u t e A r g u m e n t e v o r g e b r a c h t w o r d e n sind u n d die sich a u c h n o c h d u r c h w e i t e r e B e o b a c h t u n g e n a b s t ü t z e n lassen, d a ß n ä m l i c h z u m einen d e r T i t e l des o r i g i n a l e n Faustustextes, also d e r v o n A u g u s t i n u s zitierten V o r 1
Vgl. Aug. c. Faust. 1,2 (Zycha 1891: 251,22); 2,1 (253,18) et passim; vgl. a u c h Augustins Aussage in seiner V o r r e d e c. Faust. 1,1 ״commodum autem arbitrer sub eius nomine uerba eiusponere et sub meo responsionem meam" (25 1,19-2 1 ) sowie retr. 2,33,1 ״. . . uerbis eius [seil. Fausti] propositis reddens responsiones meas . . . " (Knöll 1902: 139,2 f). Solche scheinbar eindeutigen Formulierungen können die Integrität des Faustustextes zwar nicht vollständig v e r b ü r g e n , wie retr. 1,21 [22], 1 zeigt, wo Augustinus mit derselben W e n d u n g seinen U m g a n g mit d e m Text des A d i m a n t u s charakterisiert, dessen W o r t l a u t er j e d o c h m e h r p a r a p h r a s i e r t als d a ß er ihn wörtlich zitiert (vgl. Decret 1986: 91). Das wesentliche Argument in Bezug auf den Faustustext ist j e d o c h , d a ß er in c. Faust. 33,6 (Zycha 1891: 792,12-25) die Integrität der von ihm gebotenen Zitate a n h a n d der d u r c h die K i r c h e v e r b ü r g t e n a u t h e n t i s c h e n Ü b e r l i e f e r u n g d e r n e u t e s t a m e n t l i c h e n Schriften illustriert.
läge, e n t w e d e r einfach n u r Capitula gelautet h a b e n wird, o d e r z u m i n dest, d a ß d a s W o r t capitula Bestandteil des o r i g i n a l e n Titels gewesen ist. 2 U n d z u m a n d e r e n k a n n im A n s c h l u ß a n P a u l M o n c e a u x mit guten G r ü n d e n d a v o n ausgegangen w e r d e n , d a ß Augustinus nicht n u r s e h r u m f a n g r e i c h e A u s z ü g e , s o n d e r n aller W a h r s c h e i n l i c h k e i t n a c h den vollständigen T e x t des Faustus überliefert hat. Beide H y p o t h e s e n g r ü n d e n letztlich a u f ein u n d d e r s e l b e n B e m e r k u n g Augustins, ״alle V e r d r e h u n g e n des Faustus widerlegt zu h a b e n , soweit sie in diesen seinen capitula" e n t h a l t e n seien. 3
1. Das genus litterarium
Es ist, soweit ich die L i t e r a t u r ü b e r b l i c k e , bislang n u r ein einziges M a l explizit herausgestellt w o r d e n , d a ß es sich bei d e m W o r t capitula4 letztlich u m nichts a n d e r e s als die lateinische Ü b e r s e t z u n g des 2
Vgl. M o n c e a u x 1933: 16f; D e c r e t 1970: 66. ייAug. c. Faust. 33,9 ״post omnes Fausti calumnias refutatas dumtaxat horum eius capitulorum . . . " (Zycha 1891: 796,14f). Inwiefern aus dieser Aussage auf die Vollständigkeit des Faustustextes geschlossen w e r d e n kann, hängt an der Interpretation der Partikel ״d u m t a x a t : N a c h Alfaric 1918: 84 f (mit A n m . 1) ist sie in Bezug auf die von Augustinus zitierten u n d b e h a n d e l t e n capitula restriktiv aufzufassen, die somit n u r den g r ö ß e r e n Teil der Schrift des Faustus bildeten, w ä h r e n d M o n c e a u x 1933: 31 d a r i n ein Äquivalent f ü r scilicet sieht. Die Aussage ist m E . d a h i n g e h e n d zu v e r s t e h e n , d a ß im Contra Faustum z w a r nicht sämtliche ״calumniae" des Faustus widerlegt worden seien, a b e r doch zumindest all diejenigen, die sich in dieser einen Schrift, e b e n ״diesen Capitula", f ä n d e n . Ein weiteres A r g u m e n t e silentio f ü r die Vollständigkeit k a n n d a r i n gesehen w e r d e n , d a ß Augustinus sich in d e n Rétractationes hinsichtlich des Faustustextes nicht im selben e i n s c h r ä n k e n d e n Sinn ä u ß e r t wie z u m W e r k des A d i m a n t u s . D e n n zu dessen Disputationes ü b e r die W i d e r s p r ü c h e zwischen den beiden T e s t a m e n t e n heißt es d o r t ausdrücklich, d a ß er sie in seiner Gegenschrift Contra Adimantum nicht vollständig besprochen habe: vgl. retr. 1,21 [22], 1 (Knöll 1902: 1 0 0 , 1 5 - 1 0 1 , 2 ) . - D a s viel diskutierte P r o b l e m des (vermeintlich eindeutigen) Querverweises ״postea uidebimus" in Aug. c. Faust. 32,6 (Zycha 1891: 765, 14 1) - der auf eine noch a u s s t e h e n d e Diskussion der alttestamentlichen P r o p h e tien auf Christus vorausweise, die sich im folgenden T e x t j e d o c h nicht m e h r findet - , mit d e m Alfaric (ebd.) die Unvollständigkeit u n d M o n c e a u x u.a. die U n o r d n u n g (vgl. u. A n m . 31) b e g r ü n d e n , wird hier b e w u ß t a u s g e k l a m m e r t . D e n n wie i m m e r diese zwei W o r t e g e n a u zu verstehen sein w e r d e n , eine U n t e r s u c h u n g des Problems der Vollständigkeit u n d / o d e r der O r d n u n g bzw. U n o r d n u n g des Faustustextes k a n n nicht bei e i n e r solchen E i n z e l b e o b a c h t u n g a n s e t z e n , s o n d e r n hat z u n ä c h s t u n d v.a. v o m Befund des gesamten T e x t e s a u s z u g e h e n . 4 D e r schillernde Begriff capitulum b e z e i c h n e t , wie D e c r e t 1970: 6 4 - 6 6 im Anschluß an M o n c e a u x 1933: 16 f ausgeführt hat, einerseits einfach ״Schriftstelle", was nicht u n b e d i n g t mit einem einzigen (modernen) Bibelvers gleichzusetzen ist, andrerseits, in weiterer B e d e u t u n g , ״u n e disputatio a u t o u r d ' u n texte scripturaire
g r i e c h i s c h e n Begriffs κ ε φ ά λ α ι α h a n d e l t . 3 So d r ä n g e n sich als P a r allele die m a n i c h ä i s c h e n Kephalaia g e r a d e z u auf, von d e n e n die koptische Ü b e r l i e f e r u n g i m m e r h i n zwei u m f ä n g l i c h e K o d i z e s b e w a h r t hat. 6 Sie g e h e n - o b ü b e r das Zwischenglied einer griechischen Ü b e r s e t z u n g o d e r direkt, sei dahingestellt - auf ein a r a m ä i s c h e s O r i g i n a l z u r ü c k , so d a ß also sowohl im m e s o p o t a m i s c h e n U r s p r u n g s l a n d des M a n i c h ä i s m u s als a u c h im koptischen Milieu Ä g y p t e n s Kephalaia-Lit e r a t u r b e k a n n t w a r . 7 A b e r nicht n u r d o r t , s o n d e r n a u c h in griechischen A n t i m a n i c h a i c a ist von e i n e m ״B u c h d e r Kephalaia" die R e d e - was die Existenz g r i e c h i s c h e r V e r s i o n e n z w a r n i c h t zweifelsfrei b e z e u g t , a b e r d o c h ein starkes Indiz d a f ü r ist 8 - , u n d a u c h in d e r 'östlichen 5 Ü b e r l i e f e r u n g ist die E x i s t e n z v o n Kephalaia-Texten in i r a n i s c h e n S p r a c h e n mittlerweile n a c h g e w i e s e n . 9 Die Kephalaia-Lit e r a t u r ist somit ein im M a n i c h ä i s m u s d u r c h a u s verbreitetes u n d wohl b e k a n n t e s genus litteranum, so d a ß m a n die K e n n t n i s dieser Literat u r f o r m f ü r d e n n o r d a f r i k a n i s c h e n M a n i c h ä i s m u s nicht prinzipiell wird ausschließen k ö n n e n , a u c h w e n n wir kein direktes Zeugnis d a f ü r besitzen. N u n wird m a n die Parallele nicht n u r a u f g r u n d dieses einen W o r t e s capitula = κ ε φ ά λ α ι α z i e h e n k ö n n e n . D o c h d e r n ä h e r e f o r m a l e V e r -
ainsi que r e n s e i g n e m e n t d o g m a t i q u e ou morale qui découle de cette exégèse"; vgl. zuletzt auch de Luis 1993: 7. Diese Definition trifft zwar auf den Großteil der capitula des Faustus zu, festzuhalten ist j e d o c h , d a ß T e x t e wie c. Faust. 20,1; 21,1 u n d 25,1 (Zycha 1891: 5 3 5 , 2 3 f; 568,9; 725,2) sich n u r schwer d a r u n t e r subsumieren lassen, d a es hier nicht p r i m ä r u m die Diskussion einer b e s t i m m t e n Schriftawi/egang, sondern u m zentrale Fragen des manichäischen Gottesbildes (״unus deus est, an duo?"; ״deus finem habet aut infinitus est?") sowie u m liturgische Praktiken (״cur solem colitis ...?") geht. 5 Vgl. Ries 1988: 176. 6 Es handelt sich einmal u m die sog. 'Berliner > Kephalaia, deren erste H ä l f t e im J a h r 1940 von H.J. Polotsky u n d A. Böhlig ediert w u r d e , w ä h r e n d die Publikation der ebenso u m f a n g r e i c h e n zweiten H ä l f t e (vgl. Böhlig 1966) erst jüngst wieder a u f g e n o m m e n wurde und in den k o m m e n d e n J a h r e n voraussichtlich abgeschlossen werden wird: vgl. Funk 1999. S o d a n n fand sich auch unter d e m von A. Chester Beatty e r w o r b e n e n Teil des k o p t i s c h - m a n i c h ä i s c h e n H a n d s c h r i f t e n f u n d e s von M e d i n e t M a d i eine u m f ä n g l i c h e zweite Kephalaia-W2inàsdnú(l, die heute in der C h e s t e r Beatty-Library in Dublin a u f b e w a h r t wird u n d bislang n u r im Faksimile zugänglich ist (vgl. Giversen 1986; vgl. dazu Funk 1990 und Böhlig 1992); zur m a nichäischen Bibliothek von M e d i n e t M a d i insgesamt s. Böhlig 1989. 7
Z u m P r o b l e m der O r i g i n a l s p r a c h e vgl. Baumstark 1938, Althcim 1968; N a gel 1975. 8 Vgl. Acta Arch. 62,6 (Beeson 1906: 91,5) sowie die weiteren von Alfaric 1 9 1 8 / 19: II 21 ff zusammengestellten Belege. 9 Vgl. T a r d i e u 1988b: 161 f; S u n d e r m a n n 1992.
gleich d e r koptischen T e x t e mit den Capitula des Faustus erhebt diese V e r m u t u n g m E . zur Evidenz. Die einzelnen Kephalaia sind überwieg e n d n a c h ein u n d d e m s e l b e n S c h e m a a u f g e b a u t : 1 0 Es wird eine Frage gestellt, die M a n i autoritativ beantwortet. J e d e s Kephalaion bildet d a b e i eine in sich abgeschlossene Einheit. Die Person des F r a g e n d e n , die fast i m m e r r e c h t farblos bleibt, ist oft ein auditor o d e r electus, ein einzelner o d e r insgesamt d e r Kreis seiner J ü n g e r ; 1 1 d o c h finden sich a u c h N i c h t - M a n i c h ä e r in dieser Rolle, 1 2 u n d sehr h a u fig k o m m t es vor, d a ß M a n i selbst ein P r o b l e m aufwirft, das er d a n n h i n t e r h e r löst. 1 5 D e n H a u p t t e i l eines einzelnen Kephalaions n i m m t generell die A n t w o r t des Meisters ein. D a b e i ist es a b e r d u r c h a u s möglich, d a ß sich ansatzweise ein D i a l o g entwickelt zwischen M a n i u n d d e m j e n i g e n , d e r die Frage stellt. 1 4 A u c h die L ä n g e eines solchen Kephalaions k a n n sehr unterschiedlich ausfallen, so d a ß es einerseits n u r wenige Zeilen, andrerseits a b e r a u c h m e h r e r e Seiten u m fassen k a n n . 1 5 E b e n diese G r u n d s t r u k t u r zeigen a u c h die Capitula des Faustus.
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Vgl. die C h a r a k t e r i s i e r u n g von Böhlig 1968: 234 f sowie R u d o l p h 1968, auf dessen e i n g e h e n d e Analyse der literarischen F o r m der Kephalaia f ü r das Folgende n a c h d r ü c k l i c h verwiesen sei. R u d o l p h s Einzelnachweise w e r d e n hier nicht in extenso r e p r o d u z i e r t . 11 Vgl. Keph. 1 (Polotsky/Böhlig 1940: 9,15 fi) ״D a s erste K e p h a l a i o n ist dies, [in welchem] seine J ü n g e r [ihn b e f r a g t e n ] ü b e r sein Apostolat u n d sein K o m m e n in die W[e1t], auf [welche] W e i s e es g e s c h e h e n sei . . . " ; e b d . 57 ( 1 4 4 , 1 5 ff) ״W i e d e r u m fragte ein babylonischer K a t e c h u m e n d e n Phôstêr u n d sagte zu ihm: 'Sprich mit mir, mein H e r r , u n d u n t e r r i c h t e mich ü b e r A d a m , den ersten M e n sehen . . . ' " ; ebd. 90 (223,21 ff) ״W i e d e r u m stellte sich ein electus vor d e m Apostel hin u n d sprach zu ihm: 'Ich bitte dich, m e i n H e r r , d a ß du mich aufklärst . . . ' " ; weitere Belege bei R u d o l p h 1968: 102 A n m . 32. 12 Vgl. Keph. 89 (Polotsky/Böhlig 1940: 221,19 fl) ״W i e d e r u m geschah es zu einer Zeit, da kam ein N a z o r ä e r vor den Apostel u n d sprach zu ihm: 'Ich will dich n a c h einem W o r t fragen . . . ' " ; ebd. 121 (Böhlig 1966: 288,21 fi) ״W i e d e r u m zu einer Zeit, als unser Phôstêr in [ ] inmitten des Landes Babylon, [trat] ein Mensch vor ihn, ein Presbyter [ ] der nobe\ ein G ö t z e n d i e n e r w a r er . . . " . — W a s f ü r eine religiöse G e m e i n s c h a f t mit d e m koptischen (?) Begriff NOße hier angesprochen sein soll, ist unklar; zur Diskussion u n d f ü r eventuelle Lösungsvorschläge, d e n e n gegenüber m E . j e d o c h aus philologischen G r ü n d e n Vorsicht geboten ist, vgl. Böhlig 1968: 232 f u n d T a r d i e u 1981: 6 f. 13 S e h r häufig, vgl. R u d o l p h 1968: 95. 102. 14 E b d . 94f; vgl. zB. Keph. 89 (Polotsky/Böhlig 1940: 221,210), in d e m der G e s p r ä c h s p a r t n e r Manis, ein N a z o r ä e r , zunächst d r e i m a l zu W o r t k o m m t (ebd. 221,21-24. 28-30; 222,1-9), b e v o r M a n i (ebd. 222,10fi) seine endgültige Antwort gibt. 15 So u m f a ß t zB. das 33. Kapitel (ebd. 86,22-30) n u r n e u n Zeilen in der H a n d schrift, das 38. hingegen ca. 13 Seiten (ebd. 89,21-102,12).
W i r finden d a s F r a g e - A n t w o r t - S p i e l in seinen v e r s c h i e d e n e n K o n k r e t i s i e r u n g e n , d h . e n t w e d e r n u r eine e i n f a c h e E i n g a n g s f r a g e o d e r A n s ä t z e zur dialogischen F o r m , w o b e i j e d o c h d e r F r a g e n d e letztlich ein Statist b l e i b t . " ' D a r ü b e r h i n a u s bilden a u c h die einzelnen capitula, die ebenfalls eine s e h r u n t e r s c h i e d l i c h e L ä n g e aufweisen könn e n , 1 7 g a n z ü b e r w i e g e n d in sich abgeschlossene textliche E i n h e i t e n , sind also o h n e K e n n t n i s des g a n z e n W e r k e s f ü r sich g e n o m m e n verständliche T e x t e . 1 8 U n d n o c h etwas h a b e n beide Quellen gemeins a m , d a ß n ä m l i c h sowohl f ü r die Kephalaia des M a n i als a u c h f ü r die Capitula des Faustus letztlich die Praxis des m a n i c h ä i s c h e n L c h r v o r träges als r e a l e r 'Sitz im L e b e n ' a n z u n e h m e n ist. 1 9 A b e r es gibt a u c h U n t e r s c h i e d e : A n d e r s als in d e n Kephalaia findet sich bei Faustus n u r ein einziges M a l eine S i t u a t i o n s b e s c h r e i b u n g . 2 0 Meist wird d e r fiktive G e g n e r in e i n e m capitulum nicht p e r s ö n l i c h e i n g e f ü h r t , s o n d e r n es geht n u r a u s d e m K o n t e x t h e r v o r , was F r a g e des D i s k u s s i o n s p a r t n e r s , was A n t w o r t des F a u s t u s ist. 21 Ü b e r h a u p t 16 Dialogisch strukturiert sind die capitula in Aug. c. Faust. 2 , 1 / 3 , 1 (Zycha 1891: 253,18-254,20; 261,20-262,11); 5,1-3 (271,8-274,20); 11,1 (313,4-314,10); 12,1 (328,25-330,18); 17,1 (483,2-484, 24); 21,1 (568,9-569,18); 23,1-4 (707,6-710,9); 2 7 , 1 / 2 9 , 1 (737,26-738,9; 738,23-739,6; 743,15-744,9). 17 D a s kürzeste capitulum findet sich ebd. 9,1 (307,19-28), das längste ebd. 16,18 (439,25-447,8). 18 Vgl. M o n c e a u x 1933: 37; Decret 1970: 68. Die oben gemachte Einschränkung bezieht sich auf die in c. Faust. 3,1 sowie 28,1 u n d 29,1 überlieferten Faustuszitäte, auf die diese C h a r a k t e r i s i e r u n g nicht zutrifft. Diese drei P a r a g r a p h e n bilden mit d e n v o r a n g e h e n d e n Zitaten jeweils feste T e x t e i n h e i t e n (vgl. insbesondere die V e r w e n d u n g der konklusiven K o n j u n k t i o n ״ergo" in 3,1 [Zycha 1891: 261,20] u n d 29,1 [743,15]), dh. in der Vorlage Augustins h a b e n c. Faust. 2,1 und 3,1 sowie 27,1, 28,1 u n d 29,1 jeweils n u r ein einziges, d u r c h weitere Z w i s c h e n f r a g e n des katholisehen Diskussionspartners gegliedertes capitulum gebildet. 19
Vgl. Aug. c. Faust. 23,1: ״Disputanti mihi aliquando quidam ex numerosa plebe respondens ait . . . " (Zycha 1891: 707,6f), bezüglich der Kephalaia s. Böhlig 1968 (insb e s o n d e r e 235). 20 Aug. c. Faust. 23,1 (Zycha 1891: 707,6f), zitiert in A n m . 19. 21 Vgl. zB. ebd. 17,1 (483,2-9): [ ״K a t h o l i k ] cur legem non aeeipitis etprophetas, cum Christus eos non se uenisse soluere dixerit, sed adinplere? - [Faustus] quis hoc testatur dixisse lesum? [K.] Matthaeus. [F.] ubi dixisse? [K.] in monte. [F.] quibus praesentibus? [K.] Petro, Andrea, Iacobo et lohanne, quattuor his tantum; ceteros enim needum elegerat nec ipsum Matthaeum. [F.] ex his quattuor unus, id est lohannes euangelium scripsit. ita alieubi hoc ipse conmemorat? - [K.J nusquam. [F.] quomodo ergo usw. . . . " . - U b e r die g e n a u e A b g r e n z u n g , was hier R e d e des Faustus ist u n d was des K a t h o l i k e n , läßt sich übrigens trefflich streiten: So faßt D e Luis (1993: 361) die Sätze ״Petro, Andrea ..." bis ״. . . conmemorat (Zycha 1891: 483,5-8) f o l g e n d e r m a ß e n auf: [ ״K . ] Petro, Andrea, Iacobo et lohanne, quattuor his tantum; ceteros enim needum elegerat nec ipsum Matthaeum. ex his quattuor unus, id est lohannes euangelium scripsit. [F.] ita alieubi hoc ipse conmemorat?".
s c h r e i b t F a u s t u s fast d u r c h g e h e n d in d e r I c h f o r m , w ä h r e n d es sich bei d e n Kephalaia generell u m in d e r d r i t t e n P e r s o n a b g e f a ß t e Berichte ü b e r L e h r v o r t r ä g e M a n i s h a n d e l t . 2 2 Z u e i n e m nicht u n e r h e b liehen Teil k a n n d a b e i die F r a g e a u c h g a n z wegfallen, so d a ß eing a n g s n u r d a s T h e m a v o n M a n i selbst g e n a n n t w i r d , ü b e r d a s n u n eine B e l e h r u n g g e g e b e n w e r d e n soll. 2 3 U n d schließlich zeigen viele Kephalaia als A b s c h l u ß eine A k k l a m a t i o n , eine D o x o l o g i e o d e r eine F o r m u l i e r u n g des D a n k e s seitens des F r a g e n d e n o d e r d e r Z u h ö r e r s c h a f t f ü r die e r h a l t e n e U n t e r w e i s u n g . 2 4 Letztlich h a n d e l t es sich d a b e i a b e r n u r u m V a r i a t i o n e n in d e r A u s f ü h r u n g ein u n d d e r s e l b e n G r u n d s t r u k t u r , d a ß n ä m l i c h ein g a n z b e s t i m m t e s P r o b l e m i n n e r h a l b eines k u r z e n , in sich abgeschlossenen T e x t e s e n t w e d e r in m e h r o d e r w e n i g e r stark literarisch a u s g e f ü h r ter D i a l o g f o r m o d e r u n t e r V e r z i c h t a u f j e g l i c h e n dialogischen R a h m e n b e h a n d e l t w i r d . 2 5 D i e F r a g e fällt d a b e i i m m e r relativ kurz aus, u n d d a s G e w i c h t liegt e i n d e u t i g auf d e r A u s f ü h r u n g d e r A n t w o r t . Diese G r u n d s t r u k t u r ist keine m a n i c h ä i s c h e E r f i n d u n g , s o n d e r n es h a n d e l t sich, sowohl bei d e n m a n i c h ä i s c h e n K e p h a l a i a als a u c h bei Faustus, u m eine V a r i a n t e d e r a n t i k e n Quaestiones et responsiones- bzw. Erotapokriseis-Literatur, in d e r e n T r a d i t i o n a u c h die g n o s t i s c h e n 2 D i a l o g e stehen. *' 22 W o b e i d e r e r z ä h l e r i s c h e R a h m e n sich h ä u f i g n u r a u f ein e i n l e i t e n d e s ״W i e d e r u m sprach der Phôstêr . . . " b e s c h r ä n k t , w o r a n d a n n in direkter R e d e die Antwort bzw. Belehrung Manis anschließt; vgl. zB. Keph. 50 (Polotsky/Böhlig 1940: 125,28). Faustus hingegen verfällt n u r selten in die b e r i c h t e n d e F o r m (vgl. Aug. c. Faust. 23,1 [Zycha 1891: 707,6 f], zitiert in A n m . 19, sowie das ״inquil", mit d e m Zwischenfragen des Katholiken gelegentlich eingeführt werden: vgl. ebd. 5,2 [272,811; 273,4-7] o d e r 16,8 [446,15-17; 447,5 f]). י 23 So etwa in Keph. 8 (Polotsky/Böhlig 1940: 36,30 II) ״W i e d e r u m sprach der Lichtmensch zu der V e r s a m m l u n g , die vor ihm saß: 'Als Jesus, der Sohn der G r ö ß e , zu diesen Welten kam . . . ' " . 24 Vgl. zB. ebd. 38 (102,4-12) ״Als seine J ü n g e r all diese W o r t e gehört h a t t e n , die er v e r k ü n d e t hatte, d a a n t w o r t e t e n seine J ü n g e r u n d s p r a c h e n zu ihm: ' G r o ß u n d w i r k m ä c h t i g sind all diese Dinge, die du uns v e r k ü n d e t hast, die du in deiner u n d in der K r a f t dessen vollbracht hast, d e r dich gesandt hat. W e r v e r m a g dir vollständig den L o h n zu erstatten für die G n a d e , die du uns getan hast, a u ß e r d e m j e n i g e n , der dich gesandt hat? Allein dies ist der D a n k , d e n dir zu erstatten uns obliegt, d a ß wir uns festigen in [deinem] G l a u b e n u n d a u s h a r r e n in deinen G e b o t e n u n d d e i n e m W o r t z u s t i m m e n , das du uns v e r k ü n d e t h a s t ' " . 25 Auch einige der capitula des Faustus sind strenggenommen als Texte zu qualifizieren, die keine dialogische S t r u k t u r aufweisen, so etwa c. Faust. 18,1-3 (Zycha 1891:490,7-492,20), 19,1 (496,21-503,9) sowie 31,1 (756,2-759,7), wo einfach n u r d u r c h V o r a n s t e l l u n g des Zitats von M t 5,17 bzw. T i t 1,15 das T h e m a a n g e g e b e n wird. 26 Z u diesem genus vgl. D ö r r i e / D ö r r i e s 1966; M u t z e n b e c h e r 1975: xxxvi ff so-
D i e m a n i c h ä i s c h e B e s o n d e r h e i t b e s t e h t n u n allein d a r i n , d a ß diese F o r m didaktischer L i t e r a t u r e b e n als Kephalaia bzw. capitula, w e n n dieses W o r t d e n n wirklich Bestandteil des u r s p r ü n g l i c h e n Titels des Faustustextes w a r , bezeichnet w u r d e ; u n d dies ist a u c h das - bei aller inhaltlicher D i f f e r e n z - f ü r d e n f o r m a l e n V e r g l e i c h mit d e n koptisehen Kephalaia b e d e u t s a m e l i t e r a t u r g e s c h i c h t l i c h e F a k t u m , d e m g e g e n ü b e r die F r a g e , o b , u n d w e n n j a , welche A r t von Kephalaia-hiter a t u r in lateinischer U b e r s e t z u n g existiert h a b e n k ö n n t e , s e k u n d ä r ist. D e n n zu einer solchen B e n e n n u n g f ü r Quaestiones et responsiones b z w . Erotapokriseis findet sich m e i n e s Wissens kein n i c h t - m a n i c h ä i scher Beleg. 2 7
2. Kritik des Rekonstruktionsversuchs
Monceauxs
H a t m a n die Parallelität d e r Capitula u n d d e r k o p t i s c h e n Kephalaia e i n m a l e r k a n n t u n d o r d n e t sie d e m s e l b e n G e n u s d e r als κεφάλαια b e z e i c h n e t e n m a n i c h ä i s c h e n V a r i a n t e d e r Quaestiones et responsiones zu, so e r g e b e n sich d a r a u s wichtige K o n s e q u e n z e n f ü r die B e u r t e i l u n g des Faustustextes. D e n n j e n e Prämisse, die m e h r o d e r w e n i g e r d e u t lieh a u s g e s p r o c h e n alle A u t o r e n b i s l a n g geteilt h a b e n , d a ß d e r Faustustext ursprünglich eine (logische) O r d n u n g aufgewiesen h a b e n müsse, wird d a n n r e c h t zweifelhaft. Ist es also ü b e r h a u p t n o t w e n dig, d e n V e r s u c h e i n e r R e k o n s t r u k t i o n desselben im S i n n e e i n e r wie Berger 1984: 1303 f (dort auch weitere Literatur). D a ß die m a n i c h ä i s c h e n Kephalaia formal hier e i n z u o r d n e n sind, hat R u d o l p h 1968 zweifelsfrei erwiesen; für den Faustustext w u r d e die Z u o r d n u n g zur G a t t u n g d e r quaestiones et responsiones mit A u s n a h m e von O . W e r m e l i n g e r , d e r d e m T h e m a einen (unpublizierten) V o r t r a g auf d e m I A M S - K o l l o q u i u m in L o n d o n 1992 gewidmet hat bislang noch nicht explizit h e r v o r g e h o b e n . Zu beachten ist j e d o c h die antike Qualifizierung des Contra Faustum (und nicht des Faustustextes, wie e i n s c h r ä n k e n d h i n z u z u f ü g e n ist) als ״quaestiones diuersae" bei Possidius, ind. [IV] 27 (Wilmart 1931: 167). 27 D a m i t soll natürlich nicht behauptet werden, d a ß die Betitelung eines Werkes mit Capitula oder Κ ε φ ά λ α ι α an sich schon eine m a n i c h ä i s c h e Besonderheit wäre. So kann etwa Augustinus m gest. Pel. 55 ( U r b a / Z y c h a 1902: 108,20) den n u r durch wenige F r a g m e n t e b e k a n n t e n Liber eclogarum des Pelagius als ״liber capitular um" bezeichnen, u n d für den griechischen Bereich sei n u r auf die Kephalaia gnostica des Evagrius Ponticus verwiesen. Solche CentanVn-Literatur a b e r wie die Schrift des Evagrius (vgl. dazu u n d zur G a t t u n g allgemein H a u s h e r r 1938; von Ivánka 1954; G u i l l a u m o n t 1962: 17 f; G u i l l a u m o n t / G u i l l a u m o n t 1971: 113-118; dies. 1989: 3537; Petitmengin 1997) gehört, u n d dies sollte m a n nicht übersehen, keineswegs zur G a t t u n g der Quaestiones et responsiones bzw. Erotapokriseis, u n d e n t s p r e c h e n d gehen D ö r r i e / D ö r r i e s 1966 a u c h nicht weiter d a r a u f ein.
N e u o r d n u n g v o r z u n e h m e n , wie M o n c e a u x (1933) u n d a u c h C a n t a l o u p (1955) dies g e t a n h a b e n ? O d e r , w e n n m a n sich a u f g r u n d des h y p o t h e t i s c h e n C h a r a k t e r s j e g l i c h e r R e k o n s t r u k t i o n eines w e i t e r e n V e r s u c h s e n t h ä l t , 2 8 gibt es h i n r e i c h e n d e Indizien allein n u r f ü r die A n n a h m e , d a ß Augustinus o d e r sonst w e r eine u r s p r ü n g l i c h e A n o r d nung abgeändert hätten? Es w u r d e v o n j e h e r festgestellt, d a ß die v o n A u g u s t i n u s g e b o t e n e R e i h e n f o l g e d e r capitula k e i n e r t h e m a t i s c h e n S t r u k t u r folgt. 2 9 Er g r u p p i e r t nicht j e n e capitula, in d e n e n Faustus sich mit d e n m e h r o d e r w e n i g e r selben o d e r ä h n l i c h e n k a t h o l i s c h e n E i n w ä n d e n d e m M a n i c h ä i s m u s g e g e n ü b e r b e f a ß t , u m die v e r s c h i e d e n e n A r g u m e n t e en bloc zu w i d e r l e g e n . Er h ä t t e d u r c h a u s so v e r f a h r e n k ö n n e n , tut es j e d o c h zweifelsohne nicht. Diese v e r m e i n t l i c h e U n o r d n u n g ließ M o n c e a u x z u n ä c h s t die V e r m u t u n g ä u ß e r n , d a ß a u f e i n e r f r ü h e n S t u f e d e r T e x t ü b e r l i e f e r u n g des Contra Faustum die R e i h e n f o l g e d e r e i n z e l n e n lib ή des augustinischen W e r k e s d u r c h e i n a n d e r g e b r a c h t w o r d e n sein k ö n n t e , so d a ß sie also w i e d e r in ihre u r s p r ü n g l i c h e O r d n u n g zu b r i n g e n seien. D u r c h eine r e c h t g e n a u e U n t e r s u c h u n g d e r Q p e r v e r weise i n n e r h a l b der augustinischen W i d e r l e g u n g e n k o n n t e M o n c e a u x selbst j e d o c h e i n d e u t i g zeigen, d a ß die 3 3 B ü c h e r sicher in i h r e r originalen Abfolge überliefert sind, so wie Augustinus sie geschrieben u n d publiziert h a t . 3 0 Die vorausgesetzte U n o r d n u n g des Faustustextes 3 1 müsse somit schon in d e r V o r l a g e Augustins g e h e r r s c h t h a b e n , so M o n c e a u x weiter, der zur E r k l ä r u n g folgende T h e o r i e entwickelte: A u f g r u n d d e r T a t s a c h e , d a ß es sich bei d e n e i n z e l n e n capitula u m jeweils abgeschlossene T e x t e h a n d e l t , die a u c h einzeln f ü r sich ü b e r liefert w e r d e n k ö n n t e n - w o f ü r er sich u n t e r a n d e r e m a u f d e r e n Q u a l i f i z i e r u n g als ״disputationes" in retr. 2,33,1 sowie ״opuscula" im
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So D e c r e t 1970: 66f. Vgl. zB. M o n c e a u x 1933: 37. 30 Vgl. ebd. 34-37. 31 D a ß eine solche vorauszusetzen sei, wird d a b e i nicht n u r mit der Existenz des ' Q u e r v e r w e i s e s ' in c. Faust. 32,6 b e g r ü n d e t (vgl. j e d o c h o. A n m . 3), s o n d e r n vor allem auch durch die Feststellung, d a ß es eigendich nicht möglich sei, d a ß Faustus einen solch wirren T e x t h a b e schreiben k ö n n e n : vgl. M o n c e a u x 1933: 29 f ״Si l'on m e t b o u t à b o u t d a n s le m ê m e o r d r e les trente-trois f r a g m e n t s , cette j u x t a p o s i t i o n d o n n e un o u v r a g e i n c o h é r e n t , qui a s s u r é m e n t n ' a pu sortir tel des mains d ' u n logicien c o m m e F a u s t u s " sowie e b d . 33 ״O n ne saurait rien imaginer de plus incohérent". D a ß es sich bei letzteren ' A r g u m e n t e n ' nicht wirklich um solche h a n d e l t , s o n d e r n u m persönliche Werturteile, die von der Vorstellungskraft des jeweiligen I n t e r p r e t e n a b h ä n g e n , ist evident. 29
Decretum Gelasianum b e r u f t , 5 2 - m e i n t e er, d a ß ״d e s c a t h o l i q u e s d e la région s ' é t a i e n t p r o c u r é pièce à pièce les t r e n t - d e u x capitula ... Sans c h e r c h e r à les m e t t r e en o r d r e , p r e s q u e au h a s a r d , ils les a v a i e n t n a ï v e m e n t transcrits sur un r o u l e a u (uolumen), qu'ils o n t remis à leur é v ê q u e . . . " . 3 3 Ä h n l i c h will a u c h T a r d i e u d e n B e f u n d e r k l ä r e n , d e r a n n i m m t , d a ß d e r Faustustext A u g u s t i n u s in F o r m e i n z e l n e r ״feuillets" sukzessive in die H ä n d e gespielt w o r d e n sei u n d er ihn Stück f ü r Stück in g e n a u d e r R e i h e n f o l g e w i d e r l e g t h ä t t e , wie er diese ״feuillets" e r h a l t e n h a b e . 3 4 D e s w e i t e r e n k ö n n e es d a b e i k e i n e m Zweifel u n t e r l i e g e n , so f ä h r t M o n c e a u x fort, d a ß Augustinus sich dieser U n o r d n u n g a u c h b e w u ß t g e w o r d e n sei, ״a u t r e m e n t il n ' a u r a i t pu distinguer n e t t e m e n t , c o m m e il l'a fait, les q u a t r e p a r t i e s d o n t se c o m p o s a i t r é e l l e m e n t l ' o u v r a g e " . 3 3 D a m i t bezieht er sich auf die N o t i z in retr. 2,33,1, w o es h e i ß t , d a ß F a u s t u s in seinem W e r k ״G e s e t z , P r o p h e t e n u n d deren G o t t (wörtlich: H e r r n ) lästere sowie die I n k a r n a t i o n Christi, j e d o c h die S c h r i f t e n des N e u e n T e s t a m e n t s , d u r c h die er ü b e r f ü h r t w e r d e , f ü r gefälscht e r k l ä r e " . 3 6 E n t s p r e c h e n d h ä t t e n die vier T e i l e des W e r k e s f o l g e n d e T h e m e n b e h a n d e l t : ״c r i t i q u e de l ' A n c i e n T e s t a m e n t , i n t e r p o l a t i o n s d a n s le N o u v e a u T e s t a m e n t , c o n c e p t i o n de Dieu, c o n t r o v e r s e sur l ' I n c a r n a t i o n " . 3 7 So ist es d e n n schließlich A u gustinus selbst, ״q u i n o u s m e t sur la voie de la restitution p a r ses o b s e r v a t i o n s très suggestives". 3 8 M o n c e a u x s T h e o r i e besticht auf d e n ersten Blick d u r c h eine erstaunlic h e G e s c h l o s s e n h e i t . T r ä f e dies so zu, wie er es b e s c h r i e b e n h a t , so w ä r e es in d e r T a t w e n i g sinnvoll, d e n Faustustext in d e r F o r m vers t e h e n u n d w ü r d i g e n zu wollen, wie er von A u g u s t i n u s überliefert ist. Dies a b e r ist keineswegs d e r Fall, s o n d e r n bei n ä h e r e m H i n s e h e n
32 Vgl. Aug. retr. 2,33,1 (Kaöll 1902: 139,3f) ״triginta et très disputationes sunt, quos etiam libros cur non dixerim?"; Decretum Gelasianum 5,7,7: ״opuscula Fausti manichaei apocrypha•' ( M i r b t / A l a n d 1967: 227). 33 M o n c e a u x 1933: 37f; C a n t a l o u p 1955: 200 If setzt diese T h e o r i e M o n c e a u x s offensichtlich voraus, jedenfalls geht er nicht n ä h e r d a r a u f ein. 34 Vgl. T a r d i e u 1988b: 56. 35 M o n c e a u x 1933: 38. 36 Aug. retr. 2,33,1 (Knöll 1902: 138,19-139,2) ״. . . Faustum Manichaeum, blasphemantem legem et prophetas et eorum dominum et incamalionem Christi, scripturas autem noui testamenti, quibus conuincitur, falsatas esse dicentem ...". 37 M o n c e a u x 1933: 38. 38 Ebd.
weist diese A r g u m e n t a t i o n in allen w e s e n t l i c h e n P u n k t e n e r h e b l i c h e I n k o n s i s t e n z e n auf. B e g i n n e n wir mit d e m zuletzt g e n a n n t e n P u n k t , d a ß die R e k o n struktion v o n d e r zitierten B e m e r k u n g in d e n Retractationes a u s z u g e h e n h a b e , d a A u g u s t i n u s h i e r offensichtlich die u r s p r ü n g l i c h e A n l a ge d e s F a u s t u s t e x t e s w i e d e r g e b e - u n d w o m i t M o n c e a u x e i n e m g e r a d e z u klassischen Zirkelschluß z u m O p f e r gefallen ist. D e n n h ä t t e A u g u s t i n u s die Capitula wirklich a u f die o b e n r e f e r i e r t e W e i s e e r h a l ten, im Z u s t a n d heilloser U n o r d n u n g , so hätte er den vermeintlich originalen Aufbau derselben eben auch definitiv nicht gekannt. M i t a n d e r e n W o r t e n , M o n c e a u x rekonstruiert eigentlich gar nicht das O r i g i n a l des Faustus, s o n d e r n n u r das, w a s A u g u s t i n u s e v e n t u e l l d a f ü r g e h a l t e n h a b e n k ö n n t e , u n d dies ist j a n u n etwas wesentlich a n d e r e s . D a r ü b e r h i n a u s läßt sich j e n e N o t i z aus d e n Retractationes s c h w e r lieh a n d e r s als im S i n n e e i n e r b l o ß e n I n h a l t s a n g a b e d e r V o r l a g e v e r s t e h e n . A u g u s t i n u s u n t e r s c h e i d e t hier n i c h t vier klar a b g r e n z b a re Teile, a u s d e n e n das W e r k u r s p r ü n g l i c h b e s t a n d e n h ä t t e , s o n d e r n er s p r i c h t e i n f a c h n u r einige T h e m e n a n , zu d e n e n F a u s t u s sich ä u ß e r e . Dies g e h t s c h o n d a r a u s h e r v o r , d a ß sich die v e r m e i n t l i c h e n vier T e i l e n u r g e w a l t s a m in diese B e m e r k u n g A u g u s t i n s h i n e i n l e s e n lassen. D e n n i n w i e f e r n mit d e r W e n d u n g ״blasphemantem legem et prophetas et eorum dominum" m e h r als die V e r w e r f u n g des A T u n d die A b l e h n u n g des darin e n t h a l t e n e n Gottesbildes a n g e s p r o c h e n sein soll, im S i n n e positiver D a r l e g u n g e n ü b e r die m a n i c h ä i s c h e ״c o n c e p t i on de D i e u " , ist n i c h t r e c h t n a c h z u v o l l z i e h e n . 3 9 Schließlich steht M o n c e a u x s E r k l ä r u n g d e r Art u n d Weise, wie die Capitula d e m A u g u s t i n u s b e k a n n t g e w o r d e n seien, in n i c h t aufl ö s b a r e r S p a n n u n g zu s e i n e r , wie e i n g a n g s festgestellt, d u r c h a u s z u t r e f f e n d e n B e t o n u n g i h r e r vollständigen Ü b e r l i e f e r u n g , w o r a u f P. d e Luis hingewiesen hat. D e n n h ä t t e n die fratres wirklich die einzeln e n capitula sukzessive in ein uolumen kopiert, so wie sie i h r e r g e r a d e h a b h a f t g e w o r d e n w ä r e n , d a n n w ä r e es s c h o n ein sehr g r o ß e r Z u -
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An welchen! Ausdruck sonst w e n n nicht an diesem ״. . . et eorum dominum" M o n c e a u x den ״G o t t e s b e g r i f f " f e s t m a c h e n will, sehe ich jedenfalls nicht. Interessant ist folgender lapsus, d e r ihm u n t e r l a u f e n ist: ״A la critique de l'Ancien T e s t a m e n t et de 'son Seigneur', c o m m e dit Augustin, se rattachait la q u a t r i è m e et d e r n i è r e controverse, sur la conception de D i e u " (ders. 1933: 40) - mit a n d e ren W o r t e n , a u c h das ״. . . et eorum dominum" gehört also zur ״critique de l'Ancien T e s t a m e n t " ! D a m i t a b e r ist die Einteilung in ״q u a t r e parties, d o n t se composait réellement l ' o u v r a g e " , hinfallig.
fall, d a ß a u f diese W e i s e d e r g e s a m t e F a u s t u s t e x t w i e d e r zus a m m e n g e k o m m e n w ä r e . ״E s dificil q u e ese m o d o de p r o c é d e r alc a n c e a recoger todas las piezas dispersas", 4 0 ein E i n w a n d , d e m m a n seine B e r e c h t i g u n g k a u m wird a b s p r e c h e n k ö n n e n . Letztlich relativiert also M o n c e a u x selbst a u f diese W e i s e seine T h e s e v o n d e r Vollständigkeit des Faustustextes. S o m i t d ü r f t e h i n r e i c h e n d klar g e w o r d e n sein, d a ß M o n c e a u x s R e k o n s t r u k t i o n v o n v o r n h e r e i n a u f sehr s c h w a c h e n F u n d a m e n t e n r u h t . D o c h das eigentliche P r o b l e m solcher E r k l ä r u n g e n f ü r die verm e i n t l i c h e U n o r d n u n g des F a u s t u s t e x t e s ist es, d a ß sie - u n a b h ä n gig v o n d e n g e n a n n t e n E i n w ä n d e n - e i n e r wirklichen, n a c h p r ü f b a r e n G r u n d l a g e in d e n Q u e l l e n e n t b e h r e n . D e n n w e d e r im Contra Faustum n o c h im Faustustext selbst findet sich ein Indiz, u n d sei es n u r zwischen d e n Zeilen, das a u c h n u r vage in diese R i c h t u n g weisen k ö n n t e . Es scheint w o h l e h e r u n s e r e m o d e r n e U n z u f r i e d e n h e i t mit e i n e m T e x t zu sein, d e r o f f e n b a r keine logische S t r u k t u r aufweist, die zur F o r m u l i e r u n g dieser T h e o r i e n f ü h r t . N e h m e n wir a b e r a n , d a ß F a u s t u s d a r i n vielleicht gar kein P r o b l e m g e s e h e n , d a ß er also diese U n o r d n u n g in K a u f g e n o m m e n h ä t t e , so b e d a r f es a u c h kein e r T h e o r i e m e h r , sie zu e r k l ä r e n . V e r s u c h t m a n , u n t e r dieser P r ä m i s s e j e n e n Satz im V o r w o r t des Augustinus zu analysieren, mit d e m er die U m s t ä n d e schildert, u n t e r d e n e n d e r Faustustext i h m z u r K e n n t n i s gelangt sei, so f ü h r t dies zu f o l g e n d e m E r g e b n i s . D o r t n ä m l i c h h e i ß t es: Hic quoddam uolumen edidit aduersus rectam christianam fidem et catholicam ueritatem. quod cum uenisset in manus nostras lectumque esset a fratribus, desiderauerunt et iure caritatis, per quam eis seruimus, flagitauerunt, ut ei responderemus. 4 1 Faustus also h a b e ein ״uolumen" geschrieben u n d publiziert, nicht etwa n u r einzelne disputationes, s o n d e r n e b e n ein ״B u c h " . 4 2 U n d dieses B u c h sei A u g u s t i n u s in die H ä n d e gefallen - nicht einzelne ״feuillets", s o n d e r n o f f e n b a r d a s g a n z e Buch - u n d (danach) v o n ״B r ü d e r n " gelesen w o r d e n . K l a r e r k a n n m a n es m E . nicht a u s d r ü c k e n ,
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de Luis 1993: 7 A n m . 11. Aug. c. Faust. 1,1 (Zycha 1891: 251,8-12). 42 O b mit ״uolumen" hier eindeutig eine Buchrolle gemeint ist, wie M o n c e a u x 1933: 38 übersetzte, sei dahingestellt; zur Problematik vgl. Petitmengin 1994 (besonders 1024-1027). 41
als A u g u s t i n u s es h i e r tut: E r h a t e i n e n v o l l s t ä n d i g e n T e x t des F a u s t u s , ein (ganzes) uolumen a u f n i c h t n ä h e r b e z e i c h n e t e m W e g e e r h a l t e n . 4 3 U n d dies w u r d e i h m nicht e t w a v o n d e n fratres ü b e r g e b e n , die es z u v o r s c h o n k a n n t e n , s o n d e r n die R e i h e n f o l g e , d a ß z u n ä c h s t das ״uenire in manus nostras" u n d als zweites Glied das ״lectum esse a fratribus" e r w ä h n t w i r d , impliziert a u c h klar eine zeitliche Abfolge. A u g u s t i n u s h a t d e n F a u s t u s t e x t also z u e r s t e r h a l t e n , u n d erst d a n a c h h a b e n B r ü d e r ihn gelesen u n d ihn a u f g r u n d i h r e r L e k t ü r e z u r W i d e r l e g u n g v e r a n l a ß t . 4 4 V o r diesem H i n t e r g r u n d u n d d a , wie gesagt, die Reihenfolge, in d e r Augustinus die Capitula widerlegt, nicht p o l e m i s c h m o t i v i e r t ist, ist die A n n a h m e , d a ß er seine V o r l a g e in e i n e r a n d e r e n als d e r o r i g i n a l e n , v o n i h m in d e m uolumen v o r g e f u n d e n e n Abfolge w i e d e r g e b e , v o n v o r n h e r e i n m e h r als u n w a h r s c h e i n lieh.
3. Die überlieferte Reihenfolge der C a p i t u l a
O b m a n sich n u n d e r A r g u m e n t a t i o n des v o r a n g e h e n d e n P a r a g r a p h e n anschließt o d e r nicht, völlig u n a b h ä n g i g d a v o n läßt sich z u m i n dest ein stichhaltiges A r g u m e n t a n f ü h r e n , d a s f ü r die ü b e r l i e f e r t e R e i h e n f o l g e d e r Capitula spricht. D a b e i h a n d e l t es sich u m die Art u n d Weise, wie die F r a g e f o r m u l i e r t ist, m i t d e r sich d e r katholische D i s k u s s i o n s p a r t n e r a n Faustus w e n d e t . F o l g e n d e Z u s a m m e n s t e l l u n g m a g dies v e r d e u t l i c h e n : 2,1 Accipis euangelium? ... proinde ergo et natum accipis Christum? 3,1 Accipis ergo generationem? 43
Vgl. D e c r e t 1970: 62 mit A n m . 2, wo nachgewiesen wird, d a ß es sich bei d e m Ausdruck ״uenire in manus nostras" u m eine der S t a n d a r d f o r m u l i e r u n g e n Augustins h a n d e l t , mittels d e r e r er die U m s t ä n d e schildert, wie er in d e n Besitz h e t e r o d o x e r Literatur g e k o m m e n sei. 44 Aus diesem G r u n d ist a u c h die Parallele, die T a r d i e u 1988a: 52 A n m . 1 zu Contra aduersanum legis et prophetarum ziehen will, das d e m Augustinus auf vermeintlich gleiche Weise zur Kenntnis gebracht w o r d e n sei, wenig aussagekräftig. D o r t drückt er sich eindeutig in d e m Sinne aus, d a ß er von der Existenz dieser kontroverstheologischen Schrift des u n b e k a n n t e n , nicht m a n i c h ä i s c h e n aduersarius ü b e r h a u p t erst e r f a h r e n h a b e , n a c h d e m seine G l a u b e n s g e n o s s e n sie gelesen h ä t t e n : ״libro, quem misistis, fratres dilectissimi, ... ut quanto possem compendio responderem . . . " (Aug. c. adu. leg. 1,1 [ D a u r 1985: 35,1-5]; vgl. allgemein zu dieser Schrift R a v e a u x 1986). Die D i f f e r e n z in der F o r m u l i e r u n g ist m E . offenkundig.
4,1 5,1 6,1 7,1 8,1 9,1 10,1 11,1
Accipis testamentum uetus? Accipis euangelium? Accipis uetus testamentum? Q u a r e non credis in genealogiam Iesu? Q u a r e non accipis testamentum uetus? Q u a r e non accipis uetus testamentum? C u r non accipis testamentum uetus? Apostolum accipis? ... cur ergo non credis filium dei ex semine Dauid natum secundum carnem?
12,1 C u r non accipitis prophetas? 13,1 Q u o m o d o Christum colitis prophetas répudiantes, q u o r u m ex praesagiis accipitur fuisse uenturus? 14,1 Q u a r e Moysen non accipitis? 5,1 Q u a r e non accipitis testamentum uetus? 16,1 Q u a r e Moysen non accipitis, cum Christus dicat ... ? 17,1 C u r legem non accipitis et prophetas, cum Christus eos non se venisse soluere dixerit sed adinplere ? 18,1 Non ueni legem soluere sed adinplere. 19,1 Non ueni soluere legem et prophetas, sed adinplere. 20,1 C u r solem colitis, nisi quia estis pagani et gentium schisma, non secta? 21,1 Unus deus est an duo? ... q u o m o d o ergo uos duos adsertis? 22,1 C u r legem blasphematis et prophetas? 23,1 Disputanti mihi aliquando quidam ex numerosa plebe respondens ait: accipis Iesum de Maria natum? ... 24,1 Q u i d ita h o m i n e m negatis fieri a Deo? 25,1 Deus finem habet aut infinitus est? 26,1 Iesus si natus non est q u o m o d o mortuus est? 27,1 Si natus non est Iesus, nec passus est; si autem passus est, ergo et natus est. 28,1 Sed non poterat mori, nisi natus esset. 29,1 Ergo magia erat quod uisus ac passus est, si natus non est? 30,1 De uobis iain d u d u m Paulus scripsit, quia discedent quidam a fide intendentes spiritibus seductoriis, doctrinis d a e m o n i o r u m , in hypocrisi loquentes mendacium, cauteriatam habentes conscientiam suam, prohibentes nubere, abstinentes a cibis, quos deus creavit ad percipiendum cum gratiarum actione fidelibus. 31,1 O m n i a m u n d a mundis, inmundis autem et coinquinatis nihil m u n d u m ; sed inquinata sunt eorum et mens et conscientia. 32,1 Si accipis euangelium, credere omnia debes, quae in e o d e m scripta sunt. 33,1 Scriptum est in euangelio, quia multi uenient a b oriente et
occidente et recumbent cum Abraham et Isaac et Iacob in regno caelorum. Auffallig an dieser Liste d e r quaestiones des K a t h o l i k e n ist, d a ß in c. Faust. 2,1-11,1 die F r a g e i m m e r in d e r zweiten Pers. sg. f o r m u l i e r t ist, in 12,1-17,1 h i n g e g e n generell in d e r zweiten Pers. pl. A u ß e r d e m ist es fast d u r c h g ä n g i g d a s V e r b u m accipere, d a s Faustus hier v e r w e n d e t . D i e einzigen A u s n a h m e n bilden 7,1 (vgl. 11,1), w o das V e r b u m credere lautet, u n d 13,1, w o colere anstelle v o n accipere verwendet wird. Mit anderen W o r t e n , der überlieferte Text besteht z u n ä c h s t aus einer G r u p p e v o n - w e n n m a n 2,1 u n d 3,1 z u s a m m e n n i m m t - n e u n capitula, die direkt auf das in c. Faust. 1,2 ü b e r l i e f e r t e V o r w o r t des F a u s t u s folgt u n d in d e r die F r a g e a n F a u s t u s in d e r F o r m ״accipis" f o r m u l i e r t ist, mit d e r e i n e n A u s n a h m e ״credis" in 7,1 (vgl. 11,1). U n d a n diese ״accipis"-Gruppe schließt mit c. Faust. 121 7 eine zweite G r u p p e v o n sechs capitula a n , in d e n e n die F r a g e i m m e r mit ״accipitis" f o r m u l i e r t ist, w i e d e r u m mit d e r einen Ausn ä h m e in 13,1, w o es statt dessen ״colitis" heißt. Dieses f o r m a l e O r d n u n g s k r i t e r i u m ist zu e v i d e n t , als d a ß es sich u m einen bloßen Zufall handeln könnte, insbesondere vor d e m H i n t e r g r u n d d e r restlichen capitula in c. Faust. 20-33, w o die A n f r a g e n des K a t h o l i k e n sehr u n t e r s c h i e d l i c h f o r m u l i e r t sind. D i e Existenz dieser b e i d e n G r u p p e n in c. Faust. 2-11 u n d 12-17 widerlegt a u c h j e d e T h e o r i e , die die t h e m a t i s c h e U n o r d n u n g des Faustustextes aus seiner Überlieferungsgeschichte erklären will: Es ist deutlich, d a ß eine solche G r u p p i e r u n g nicht d a d u r c h z u s t a n d e g e k o m m e n sein kann, d a ß e n t w e d e r d e n fratres (so M o n c e a u x ) o d e r d e m A u g u s t i n u s selbst (so T a r d i e u ) die einzelnen capitula o d e r ״feuillets" sukzessive zur K e n n t n i s g e l a n g t seien. U n d will m a n n i c h t A u g u s t i n u s f ü r diese A n o r d n u n g v e r a n t w o r t l i c h m a c h e n , was a n z u n e h m e n m E . n i c h t plausibel beg r ü n d b a r w ä r e , w i r d m a n zu k o n s t a t i e r e n h a b e n , d a ß die überlieferte A b f o l g e d e r capitula z u m i n d e s t in c. Faust. 2-11 u n d 12-17 v o n i h r e m A u t o r offensichtlich i n t e n d i e r t ist. Die Analyse k a n n n u n desweiteren zeigen, d a ß diese beiden G r u p p e n sich a u c h inhaltlich keineswegs so d i s p a r a t darstellen, wie es auf d e n ersten Blick e r s c h e i n e n m a g . D e n n in d e r ersten, d e r ״accipis"G r u p p e , w e r d e n im P r i n z i p n u r zwei P r o b l e m k r e i s e b e h a n d e l t , u. zw. die Frage n a c h der A n e r k e n n u n g des A T seitens d e r M a n i c h ä e r 4 5 45
Aug. c. Faust. 4,1 (Zycha 1891: 268,9); ebd. 6,1 (284,11); ebd. 8,1 (305,14); ebd. 9,1 (307,19) ebd. 10,1 (310,7).
sowie d a s P r o b l e m d e r m e n s c h l i c h e n G e b u r t Christi, d a s von vers c h i e d e n e n Seiten h e r a n g e g a n g e n wird: E n t w e d e r direkt mit d e r F r a g e n a c h d e r A k z e p t a n z d e r P e r i k o p e n ü b e r die A b s t a m m u n g , 4 ' י o d e r indirekt, i n d e m z u n ä c h s t die generelle F r a g e n a c h d e r G e l t u n g des E v a n g e l i u m s 4 7 o d e r des A p o s t e l s 4 8 gestellt w i r d , was F a u s t u s jeweils b e j a h t , w o r a n sich j e d o c h sogleich d e r N a c h s a t z des K a t h o liken anschließt, also müsse m a n selbstverständlich a u c h a n G e b u r t b z w . D a v i d s o h n s c h a f t C h r i s t i g l a u b e n . 4 9 In d e r ״accipitis"-Gruppe g e h t es h i n g e g e n fast ausschließlich u m die G e l t u n g d e r C h r i s t u s b e t r e f f e n d e n a l t t e s t a m e n t l i c h e n P r o p h e t i e n . N u r c. Faust. 15,1, w o w i e d e r u m das P r o b l e m des A T insgesamt diskutiert wird, bildet dabei eine A u s n a h m e , d o c h k a n n seine Position in dieser G r u p p e z w a n g los d u r c h das P r i n z i p d e r S t i c h w o r t a s s o z i a t i o n ( G e g e n s a t z zwischen M o s e s u n d C h r i s t u s ' 0 ) erklärt w e r d e n . V e r g l e i c h b a r e i n h a l t l i c h e , teils n u r d u r c h S t i c h w o r t a s s o z i a t i o n z u s a m m e n g e s t e l l t e G r u p p e n lassen sich a u c h i n n e r h a l b d e r v e r b l e i b e n d e n capitula in c. Faust. 2 0 - 3 3 n a c h w e i s e n , w o r a u f im R a h m e n dieses Beitrages j e d o c h n u r h i n g e w i e s e n sei. D e n n w a s h i e r gezeigt w e r d e n soll, d ü r f t e h i n r e i c h e n d d e u t l i c h g e w o r d e n sein, d a ß n ä m l i c h Faustus die e i n z e l n e n capitula, bei d e n e n es sich wie bei d e n koptisch ü b e r l i e f e r t e n Kephalaia w e i t g e h e n d u m in sich abgeschlossene T e x t e i n h e i t e n h a n d e l t , o f f e n b a r n i c h t n a c h e i n e m d u r c h g e h e n d e n inhaltlichen P r i n z i p gegliedert h a t . E r wollte seinem W e r k w o h l keine logische S t r u k t u r g e b e n , so d a ß die A r g u m e n t a t i o n des e i n e n capitulums auf d e m jeweils v o r a n g e h e n d e n a u l b a u e n w ü r d e , w o z u ihn d a s g e w ä h l t e genus litterarium d e r Erotapokriseis a u c h keineswegs verpflichtete. 5 1 V i e l m e h r h a t Faustus die einzelnen quaes-
46
E b d . 7,1 (302,24). E b d . 2,1 (253,18); 5,1 (271,8). 48 E b d . 11,1 (313,4). 49 Vgl. ebd. 2,1 (253,181) ״proinde ergo et natum accipis Christum?" sowie 3,1 (261,20) ״accipis ergo generationem?"; ebd. 5,2 (272,8-1 1) ״sed non, inquit, accipere euangelium hoc solum est, si quod praecepit, facias, sed ut etiam credas omnibus, quae in eodem scripta sunt, quorum primum est illud, quia sit natus Iesus"; ebd. 11,1 (313,4-6) ״cur ergo non credis filium dei ex semine Dauid natum secundum carnem?". 50 Ebd. 14,1 (401,12f: "quare Moysen non accipitis? amoris pietatisque causa, qua colimus Christum"; ebd. 15,1 (415,23-26): ״proinde et Iudaei ex praeoccupatione Moyseos testamento uetere satiati respuerunt nouum, et nos ex Christi praeuentione nouo referti respuimus uetus". 51 Vgl. D ö r r i e / D ö r r i e s 1966: 348, die Erotapokriseis als ein ״nicht zu systematischer A b h a n d l u n g v e r p f l i c h t e n d e [ s ] " genus beschreiben. D a n e b e n g a b es n a t ü r lieh auch systematische S a m m l u n g e n . Ähnlich charakterisiert M u t z e n b e c h e r 1975: xxxvi, im R a h m e n ihrer Diskussion der f o r m a l e n P r o b l e m e von Augustins diu. 47
tiones in c. Faust. 2-11 u n d 12-17 n a c h e i n e m oberflächlichen f o r m a l e n K r i t e r i u m zu l o c k e r e n , t h e m a t i s c h e n G r u p p e n z u s a m m e n g e s t e l l t , i n d e m er z u n ä c h s t eine die F r a g e n a c h d e r A k z e p t a n z des A T u n d d e r leiblichen G e b u r t C h r i s t i b e h a n d e l n d e accipis-Gruppe bietet, s o d a n n eine w e i t g e h e n d d e m P r o b l e m d e r a l t t e s t a m e n t l i c h e n P r o p h e t i e n g e w i d m e t e accipitis-Gruppe, w o r a u f mit c. Faust. 20 ff weitere, s e h r u n t e r s c h i e d l i c h f o r m u l i e r t e F r a g e n folgen. D i e s ist, wie gesagt, ein n u r sehr o b e r f l ä c h l i c h e s O r d n u n g s k r i t e r i u m , a b e r es ist i m m e r h i n ein solches, u n d es h a n d e l t sich d a b e i a u c h u m d a s einzige, d a s sich aus d e m F a u s t u s t e x t , so weit ich sehe, e r u i e r e n läßt. So zeigen die Capitula in i h r e r ü b e r l i e f e r t e n F o r m d u r c h a u s A n s ä t z e zu e i n e r gewissen S t r u k t u r i e r u n g . U n d v o n d a h e r ist die weit verb r e i t e t e A n s i c h t , ihre v e r m e i n t l i c h e U n o r d n u n g sei ein sozusagen selbstevidentes F a k t u m , v o n d e m j e d e I n t e r p r e t a t i o n v o n v o r n h e r e i n a u s z u g e h e n h ä t t e , in e i n e m w e s e n t l i c h e n P u n k t m e h r als fraglich geworden.
VERZEICHNIS DER ZITIERTEN
LITERATUR
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quaest., die G a t t u n g quaestiones et responsiones als ״d u r c h u n g e f o r m t e Vielfalt g e k e n n z e i c h n e t e [s] literarische[s] G e n u s " . Die Capitula des F a u s t u s w e r d e n d a b e i leider nicht z u m V e r g l e i c h h e r a n g e z o g e n .
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DAS MANICHÄERKAPITEL DES ŠKAND GUMĀNĪG WIZĀR IN DER DARSTELLUNG UND DEUTUNG JEAN DE MENASCES W E R N E R SUNDERMANN
(BERLIN)
Es ist n u n s c h o n m e h r als 5 0 J a h r e h e r , d a ß Pierre J e a n d e M e n a see seine E d i t i o n des Skand gumānīg wizār vorlegte, eines Schlüsseltextes d e r n a h ö s t l i c h e n Religionsgeschichte. Sie ist ein H a u p t w e r k dieses g r o ß e n K e n n e r s o r i e n t a l i s c h e r R e l i g i o n e n u n d S p r a c h e n geb l i e b e n . D e M e n a s c e h a t es in d e r G e b o r g e n h e i t d e r S c h w e i z ges c h r i e b e n , in einer Zeit, d a wissenschaftliche A r b e i t n u r u n t e r d e n schwersten Bedingungen möglich war. D e m G e l e h r t e n , der sich seiner B e r u f u n g nicht e n t z o g , u n d d e m L a n d e , das i h m S c h u t z u n d U n t e r s t ü t z u n g b o t , sind wir d a n k b a r f ü r ein W e r k , das n a c h wie v o r die g r u n d l e g e n d e E d i t i o n dieser einzigartigen Apologie des Z o r o a s trismus darstellt u n d die wichtigste Q u e l l e z u r W e r t u n g des M a n i c h ä i s m u s aus zoroastrischer Sicht. D a s ist viel. W ä r e es alles, so h ä t t e ich d a m i t schon g e n u g gesagt zur W ü r d i g u n g eines g r o ß e n G e l e h r t e n u n d M e n s c h e n . A b e r d e M e n a s c e h a t uns sein W e r k z u r w e i t e r e n Arbeit in die H ä n d e gelegt. W e r das Glück hatte, ihn zu k e n n e n u n d seine selbstlose, christliche H i l f s b e r e i t s c h a f t zu e r f a h r e n , d e n k a n n d a s nicht ü b e r r a s c h e n . D e M e n a s c e s eigenes Ziel w a r es, im R a h m e n des Manichäerkapitels des Skandgumānīg wizār einen umfassenden Ü b e r b l i c k ü b e r d a s Bild des M a n i c h ä i s m u s in d e r z o r o a s t r i s c h e n H ä r e s i o l o g i e zu g e b e n . So b e r e i c h e r t e er seine Edition des T e x t e s d u r c h eine nicht w e n i g e r wichtige E i n l e i t u n g , eine Z u s a m m e n s t e l l u n g u n d K o m m e n t i e r u n g aller i h m b e k a n n t e n u n d wichtig g e n u g e r s c h e i n e n d e n zoroastrischen B e z u g n a h m e n auf d e n M a n i c h ä i s m u s . D a s M a n i c h ä e r k a p i t e l des Skand gumānīg wizār h i n g e g e n k o m m e n t i erte er in d e r kürzest m ö g l i c h e n Weise. E r w a r d a z u u m so m e h r berechtigt, als ein J a h r z e h n t zuvor A . V . Williams J a c k s o n das M a n i c h ä e r k a p i t e l des Skand gumāriīg wizār h e r a u s g e g e b e n u n d a u f d a s a u s f ü h r l i c h s t e k o m m e n t i e r t hatte. 1 W e n n ich d a z u im f o l g e n d e n einige w e i t e r f ü h r e n d e G e d a n k e n 1
J a c k s o n 1932, pp. 174-201, bes. pp. 181-201.
entwickeln m ö c h t e , so s c h ö p f e ich aus d e r Q u e l l e , die uns d e M e n a s c e e r s c h l o s s e n h a t , u n d ich b i n in d e r L a g e , E r g e b n i s s e d e r M a n i c h ä i s m u s f o r s c h u n g h e r a n z u z i e h e n , die n o c h nicht vorlagen, als de M e n a s c e sein B u c h schrieb. . M a r d ä n - f a r r o x ī 0 h r m a z d d ā d ā n , d e r V e r f a s s e r des Skandgumānīg wizār, leitet sein M a n i c h ä e r k a p i t e l mit d e n W o r t e n ein: ״E c r i v o n s e n c o r e a u sujet d e T e r r e u r d e M a n i , u n e seule chose e n t r e mille et dix mille, c a r j e suis i n c a p a b l e d e d é c r i r e t o u t a u long la folie, le v e r b i a g e et le s o p h i s m e d e M a n i et des M a n i c h é e n s ; cela m e d o n n e r a i t b e a u c o u p de p e i n e et u n l o n g l a b e u r . " W i r d ü r f e n i h m d a s g l a u b e n , d e n n o f f e n b a r w u ß t e M a r d ä n - f a r r o x viel m e h r v o m M a n ichäismus als seine B e s c h r e i b u n g d e r L e h r e M a n i s e n t h ä l t . E r w u ß t e so viel, d a ß wir es n u r b e d a u e r n k ö n n e n , d a ß seine p o l e m i s c h e B e s c h r e i b u n g sich auf die ersten 52 P a r a g r a p h e n des K a p i t e l s bes c h r ä n k t u n d d e r e r h a l t e n e Rest von 59 P a r a g r a p h e n ein G r u n d d o g m a d e r M a n i c h ä e r in e r m ü d e n d e r A u s f ü h r l i c h k e i t ״w i d e r l e g t " . Das kann an der sachkundigen Verwendung manichäischer Nam e n u n d Begriffe gezeigt w e r d e n . D e n U r m e n s c h e n n e n n t M a r d ä n f a r r o x Hārm3zd bay ״G o t t O h r m e z d " mit d e r d e m N a m e n n a c h g e stellten Gottesepiklese, so wie die M a n i c h ä e r im M i t t e l p e r s i s c h e n ' w h r m y z d b y , im P a r t h i s c h e n ' w h r m y z d b g u n d im S o g h d i s c h e n x w r m z t ' ß y s c h r i e b e n . 4 Dies e n t s p r i c h t gewiß d e r zoroastrischen G o t t e s b e z e i c h n u n g im sasanidischen I r a n , 5 es ist a b e r der spät- u n d n a c h sasanidischen Pahlaviliteratur fremd. W e n n M a r d ä n - f a r r o x von s e i n e m eignen h ö c h s t e n G o t t spricht, n e n n t er ihn Hörmazd x"adāe ״O h r m e z d d e n H e r r n " , 6 w a s im n e u p e r s i s c h e n A m b i e n t e M a r d ä n f a r r o x s ״O h r m e z d d e r G o t t " b e d e u t e t e . Ohrmezd x"adāy ist a b e r a u c h sonst die übliche B e z e i c h n u n g des höchsten Gottes der zoroastrischen R e l i g i o n in d e r m p . L i t e r a t u r . Ohrmezd bay f i n d e ich n u r im m p . Ayādgār ī ^arērān'' d e m i n s o f e r n eine S o n d e r s t e l l u n g z u k o m m t , als i h m p a r t h i s c h e r U r s p r u n g z u g e s c h r i e b e n w o r d e n ist. 8 2
Skand gumanīg wizār, K a p . X V I , §§ 1-3, ed. de M e n a s c e , p p . 2 5 2 - 2 5 3 v Skandgumānīg wizār, K a p . X V I , § 17, Menasce, pp. 252-253; ed. J â m â s p - A s â n â , p. 168. 4 S u n d e r m a n n 1979, p. 101, no. 3 / 3 . 5 Vgl. M . Boyce, V a r u n a t h e Baga, in: M o n u m e n t u m G e o r g M o r g e n s t i e r n e I, Leiden 1981, pp. 63-65. 6 Škandgumānīg wizär, K a p . I, § 1, ed. de Menasce, pp. 24-25; ed. J â m â s p - A s â n â , p. 3. 7 N y b e r g 1974, p. 144. 8 J . C . T a v a d i a , Die mittelpersische S p r a c h e u n d Literatur der Z a r a t h u s t r i e r , 3
Den obersten Gott der M a n i c h ä e r nennt M a r d ä n - f a r r o x ^urwān? was m a n i c h ä i s c h e m S p r a c h g e b r a u c h entspricht. 1 0 In M a r d ä n - f a r r o x s e i g e n e m L e h r s y s t e m a b e r spielte ^urwān, die h ö c h s t e W e s e n h e i t d e r sog. zurvanistischen L e h r e in der zoroastrischen G e m e i n s c h a f t , keine Rolle. Ein b e s o n d e r s eindrucksvolles Z e u g n i s g e n a u e r V e r t r a u t h e i t mit d e r m a n i c h ä i s c h e n G e d a n k e n w e l t ist die N e n n u n g d e r duuāzdahp x?angg duxtarg. i ^uruuçn ״z w ö l f * s o n n e n h a f t e T ö c h t e r des Q1rwān".11 G e m e i n t sind eine G r u p p e w e i b l i c h e r G o t t h e i t e n , die z u r D r i t t e n B e r u f u n g g e h ö r e n . 1 ־In d e r R e i h e ״D r i t t e r G e s a n d t e r - z w ö l f j u n g f r a u e n - Säule d e r H e r r l i c h k e i t " n e h m e n sie e b e n s o die Mittelstell u n g ein wie die J u n g f r a u des Lichts in d e r R e i h e , J e s u s - J u n g f r a u des Lichts - N o u s " . 1 3 A u c h in a n d e r e n V e r b i n d u n g e n g e h ö r e n sie e b e n s o z u m D r i t t e n G e s a n d t e n u n d z u r S o n n e wie die J u n g f r a u des Lichts zu J e s u s u n d z u m M o n d . " D a ß die zwölf J u n g f r a u e n u n d die J u n g f r a u des Lichts eine V e r d o p p e l u n g d e r s e l b e n w e i b l i c h e n Erlöserkraft d a r s t e l l e n , b e d i n g t d u r c h die Z w e i z a h l d e r Lichtschiffe S o n n e u n d M o n d , h a t Polotsky m . A . n . ü b e r z e u g e n d (unter Bezugn ä h m e auf s o g h d . M 583) d a r g e l e g t . 1 0 So k ö n n t e m a n es a u c h auf die zwölf J u n g f r a u e n b e z i e h e n , w e n n die J u n g f r a u des Lichts in d e r m a n i c h ä i s c h e n U b e r l i e f e r u n g als die ״S e e l e des V a t e r s " 1 6 , d.h. des Leipzig 1956, p. 137; M . Boyce, M i d d l e Persian Literature, in: H a n d b u c h der Orientalistik, 1. Abt., 4. Bd., 2. Abschn., Lieferg. 1, Leiden, Köln 1968, p. 56. 9 Škand gumānīg wizār, K a p . X V I , § 31, ed. de M e n a s c e , pp. 254-255. 10 S u n d e r m a n n 1979, p. 101, no. 3 / 1 . 11 Škandgumānīg 1vizār, K a p . X V I , § 31, ed. M e n a s c e , pp. 254-255; e d j â m â s p Asânâ, p. 170. Das W o r t χ'arīg g a b de M e n a s c e als ״g l o r i e u x " wieder, so als o b es zu xwarr ״G l a n z , R u h m " usw. gehöre, u n d dies ist a u c h die U b e r s e t z u n g älterer Editoren. Aber eine solche Adjektivableitung ist sonst nicht b e k a n n t , m a n w ü r d e xwarrox o d e r xwarrahömand e r w a r t e n . So erscheint mir e r w ä g b a r , xwarīg als Adjektivableitung von xwar ״S o n n e " zu betrachten u n d ״s o n n e n h a f t " zu übersetzen. Die, wie im T e x t a u s g e f ü h r t , strikte V e r b i n d u n g der zwölf G o t t e s t ö c h t e r mit der Sonne w ü r d e eine solche U b e r s e t z u n g rechtfertigen. Die Sanskritversion unterstützt diese A n n a h m e . Sie lautet in der Ü b e r s e t z u n g J a c k s o n s : ״T h e y show the d a u g h ters of T i m e , w h o a r e the T w e l v e Signs of the Z o d i a c (dvādašarāšīh), in the presence of the M ā z a n d a r ā n d e m o n s who have male f o r m s " (Jackson 1932, p. 193). Sollte skr. rāši als ״o n e - t w e l f t h p a r t of the ecliptic", also d e r S o n n e n b a h n , aufzufassen sein (vgl. M . Monier-Williams, Sanskrit-English Dictionary, O x f o r d 1899, p. 879a), d a n n k ä m e das der v e r m u t e t e n Bezeichnung ״zwölf S o n n e n m ä d c h e n " n a h e . Sie v e r k ö r p e r t e n die 12 Abschnitte der S o n n e n b a h n . 12 Vgl. dazu S t r o u m s a 1984, p. 155, n. 58. 13 Polotsky 1933, p. 68, idem 1935, p. 258 = 1977, p. 124. 14 V a n Lindt 1992, pp. 171, 174-175. 15 Vgl. A n m . 10 u n d V a n T o n g e r l o o 1997, p. 366. 16 K e p h a l a i a I, p. 84, 11. 19-20!
G o t t e s ^urwān, als die ״S e e l e (gy'n) des G o t t e s ^ y urwān" {7 u n d sogar als die ״geliebte T o c h t e r des G o t t e s J?urwān"18 v e r e h r t wird. D a b e i m u ß es v o r l ä u f i g offen b l e i b e n , o b die M a n i c h ä e r selbst es w a r e n , die a u c h die zwölf J u n g f r a u e n T ö c h t e r des ^jurwān n a n n t e n , o d e r o b dies ein Schluß ihres zoroastrischen Kritikers ist. D a ß im Skand gumānīg wizār die zwölf J u n g f r a u e n T ö c h t e r ^urwāns g e n a n n t w e r d e n , d ü r f t e jedenfalls auf Vertrautheit mit der manichäischen Ü b e r l i e f e r u n g b e r u h e n . Es ist eine a n d e r e F r a g e , w a r u m g e r a d e die J u n g f r a u ( e n ) diese h e r v o r h e b e n d e B e z e i c h n u n g f ü h r t e n . W e n n m a n , wie es m i r a m g l a u b h a f t e s t e n e r s c h e i n t , die J u n g f r a u des Lichts f ü r die u r s p r ü n g l i che Gestalt hält, d a n n wird m a n ihre B e n e n n u n g nicht von der A n n a h m e t r e n n e n k ö n n e n , d a ß sich in ihr eine (die himmlische?) Sophia-Gestalt der gnostischen Überlieferung erhalten hat,19 deren leidenschaftliche H i n w e n d u n g zu ihrem allerzeugenden V a t e r ein bek a n n t e s M o t i v d e r v a l e n t i n i a n i s c h e n G n o s i s ist. 2 0 Sollte j e d o c h die Vorstellung von d e n zwölf J u n g f r a u e n älter sein, so könnte m a n d a r a n e r i n n e r n , d a ß die zwölf J u n g f r a u e n a u c h als die zwölf L i c h t h e r r s c h e r t ü m e r a u f g e f a ß t w u r d e n , 2 1 die d e n V a t e r d e r G r ö ß e , also d e n G o t t J?urwān, in seinem ewigen L i c h t r e i c h als i n n e r s t e r K r a n z d e r Ä o n e n u m g e b e n . D a ß sowohl d a s Skand gumānīg wizār wie d e r Berieht T h e o d o r b a r K ö n a i s nur die zwölf J u n g f r a u e n u n d nicht a u c h die eine L i c h t j u n g f r a u k e n n e n , ist b e m e r k e n s w e r t a b e r s c h w e r zu beurteilen. D e n m a n i c h ä i s c h e n D ä m o n , a u s dessen K ö r p e r t e i l e n die W e l t gebildet w i r d , n e n n t M a r d ä n - f a r r o x Kunī daß.2'2 D e M e n a s c e h a t das w o h l b e g r ü n d e t a u f *Kundī z u r ü c k g e f ü h r t , d e n n eine o f f e n b a r verw a n d t e N a m e n s f o r m Kundag findet m a n im Denkard.2 '' Beide W o r t bildungen sind möglich, w e n n m a n sie auf die awestischen D ä m o n e n n a m e n Kunda- u n d Kundī- (masc. u n d fem.) z u r ü c k f ü h r t , die im Vi-
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M 90 / v / 4 a - b / , W a l d s c h m i d t - Lentz 1933, pp. 555 u n d 587. Τ II D 171 / r / 2 9 - 3 4 / , ed. Le C o q 1912, pp. 24-25, vgl. W. Bang, Manichäisehe H y m n e n , in: Le M u s é o n 38, 1925, p. 25. ״D a u g h t e r of the F a t h e r of Lights" a u c h in d e n koptischen Psalmen (Allberry 1938, p. 162, 1.27; p. 178, 1. 5). 19 Vgl. Polotsky 1935, p. 257 = 1977, p. 124; V a n Lindt 1992, p. 174. 20 J o n a s 1991, pp. 179-196. 21 So im R e f e r a t T h e o d o r b a r K ö n a i s (vgl. S c h e r 1960, p. 316, Übers. Böhlig - Asmussen 1980, p. 106). Vgl. f e r n e r J a c k s o n 1932, p p . 194-195. 22 Skandgumānīg wizār, K a p . X V I , § 13 u n d IT., ed. de M e n a s c e , pp. 252-253; J â m â s p - A s â n â , p. 168. 23 Škand gumānīg wizār, ed. de M e n a s c e , p. 252, η. 13 mit Hinweis auf p. 231, A 7. 18
dēvdād b e z e u g t sind. 2 4 D i e Existenz eines solchen D ä m o n e n n a m e n s ist inzwischen d u r c h d a s m a n i c h ä i s c h - s o g h d i s c h e P a r a b e l b u c h bestätigt w o r d e n , in d e m d e r die G e z e i t e n v e r u r s a c h e n d e M e e r e s r i e s e d e n N a m e n kwn'y, d . h . Kurd, t r ä g t . 2 5 D a s ist z w a r n i c h t g e n a u dasselbe wie die im Skand gumānīg wizār b e s c h r i e b e n e Gestalt, d o c h k a n n Kunīja a u c h ein f ü r d ä m o n i s c h e W e s e n v e r w e n d b a r e s A p p e l l a t i v u m gewesen sein. Bereits f r ü h e r w u r d e als z u g e h ö r i g p a r t h . " k w n d g erk a n n t , das in einer stark buddhistisch stilisierten E r z ä h l u n g A h r i m a n gleichgesetzt wird. 2 6 A b e r dieses Beispiel erschwert eine iranische Etymologie, d e n n w e n n ein echt-parthisches W o r t vorliegen w ü r d e , w ä r e statt Äkundag w o h l Āgundag zu e r w a r t e n gewesen, es sei d e n n , m a n f ü h r t d a s W o r t auf a i r a n . *aka-kunda-ka- ״ü b l e r Kunda" z u r ü c k , das ü b e r Ak-kundak zu Akundag w u r d e . D i e a n die S p h ä r e gefesselten D ä m o n e n d e r m a n i c h ä i s c h e n K o s m o l o g i e h e i ß e n im Skand gumānīg wizār: mâzandarç.11 D a ß die M a n i c h ä e r diese D ä m o n e n in d e r T a t māzendarān n a n n t e n , wird d u r c h d e n m p . T e x t M 2157 sichergestellt. 2 8 M a r d ä n - f a r r o x k e n n t a u c h die m a n i c h ä i s c h e M i k r o k o s m o s M a k r o k o s m o s - L e h r e u n d n e n n t d e n M i k r o k o s m o s gdhç i ködak, d e n M a k r o k o s m o s gähg. iguzurg, ״K l e i n e W e l t " u n d ״G r o ß e W e l t " . 2 9 Dies gibt g e w i ß a u c h d e n Sinn d e r m a n i c h ä i s c h e n ä q u i v a l e n t e n T e r m i n i w i e d e r , vgl. z.B. kopt. ״K l e i n e W e l t " (mpkoüi nkosmos) u n d ״G r o ß e W e l t " (mpnac nkosmos).3i) M a n m u ß a b e r sagen, d a ß die b e k a n n t e n m a n i c h ä i s c h e n Bezeichnungen in iranischen S p r a c h e n a n d e r e W ö r t e r v e r w e n d e n : m p . shr cy q w d k ״K l e i n e W e l t " u n d ns'(h) w z r g ״G r o ß e r T o d e s l e i b " , 3 1 p a r t h . z m b w d y g q š w d g ״K l e i n e W e l t " u n d (ergänzt) z m b w d y g wzrg ״G r o ß e Welt",32 np. q w d g b w d ״das Kleine Sein".33 24 C h r . B a r t h o l o m a e , Altiranisches W ö r t e r b u c h , Strassburg 1904, Sp. 474. So J a c k s o n 1932, p. 214, sub 8.-4. 25 S u n d e r m a n n 1985, T e x t b / 3 5 / , p. 21 mit n. 30. 26 Vgl. F.C. Andreas, W . H e n n i n g , Mitteliranische M a n i c h a i c a aus ChinesischT u r k e s t a n , III, in: S P A W , Phil.-hist. Kl. , Berlin 1934, p. 856, mit n. 3. 27 Skandgumānīg wizār, K a p . X V I , §§ 14, 28, ed. de M e n a s c e , pp. 252-253; ed. J â m â s p - A s â n â , pp. 168, 170. 28 Vgl. W . S u n d e r m a n n , M a n F s ״Book of the G i a n t s " a n d the Jewish Books of E n o c h . A Case of T e r m i n o l o g i c a l Difference a n d W h a t It Implies, in: I r a n o J u d a i c a III, ed. Sh. Shaked a n d A. N e t z e r , J e r u s a l e m 1994, p. 42. 29 Škandgumānīg wizār, K a p . X V I , § 24, M e n a s c e p p . 252-253; J â m â s p -  s â n â , p. 169. In § 20 dçm i guzurg ״G r o ß e S c h ö p f u n g " . 30 Allberry 1938, p. 160, 11. 17. 19. 31 S u n d e r m a n n 1973, p p . 129, 134. 32 S u n d e r m a n n 1992, p p . 62-63, § 8. 33 M 106 / b / 6 / , unveröffentlicht.
H i e r h a t d e r V e r f a s s e r o f f e n b a r die i h m a u s seiner e i g e n e n Begriffsweit v e r t r a u t e n T e r m i n i - gâhçn l ködak e r s c h e i n t bereits in K a p . I, § 20 des Skand gumānīg wizār - v e r w e n d e t . M a r d ä n - f a r r o x n e n n t d e n K a m p f Ohrmezds, des U r m e n s c h e n , mit d e n v e r s c h l i n g e n d e n M ä c h t e n d e r Finsternis d e n ״e r s t e n K a m p f (fradim ardi), d e n d a n n f o l g e n d e n K a m p f des n a m e n t l i c h n i c h t gen a n n t e n L e b e n d i g e n Geistes g e g e n die D ä m o n e n , d e r zur E r s c h a f f u n g d e r W e l t f ü h r t , d e n ״z w e i t e n K a m p f (dadum ardi).34 I m Bekenntnistext des soghdischen Bet- u n d B e i c h t b u c h e s heißt d e r ״E r s t e K a m p f p y r n m c y k "x's. 3 יH e n n i n g ü b e r s e t z t e a n dieser Stelle ״U r k ä m p f und vermerkte, daß pyrnmcyk zunächst ״früher, erster" heiße. 3 *' A u s d e m Skand gumānīg wizār folgt, d a ß diese w ö r t l i c h e U b e r s e t z u n g d u r c h a u s i h r e n Sinn h a t . Es steht in s c h a r f e m W i d e r s p r u c h z u r zuverlässigen V e r t r a u t h e i t M a r d ä n - f a r r o x s m i t d e r F a c h s p r a c h e d e r M a n i c h ä e r , d a ß seine Darstellung des m a n i c h ä i s c h e n M y t h o s g r o b e Fehler aufweist, Fehler, die er z u m T e i l selbst in seiner w e i t e r e n D a r s t e l l u n g widerlegt. E r verwickelt sich d a n n in W i d e r s p r ü c h e , a u s d e n e n die g e s c h u l t e n Diskussionspartner Augustins gewiß ihren Nutzen gezogen hätten. M a r d ä n - f a r r o x sagt: ״F e r n e r , d a ß die Stofflichkeit (gā6Î) g a n z u n d gar die Leiblichkeit (tani-kardi) A h r i m a n s , die Leiblichkeit die S c h ö p f u n g (dahišnì) A h r i m a n s ist." 3 7 Tatsächlich b e t r a c h t e t e n die M a n i c h ä e r d e n M a k r o k o s m o s als d a s W e r k des L e b e n d i g e n Geistes u n d d e n M i k r o k o s m o s als d a s G e g e n w e r k des D ä m o n e n p a a r e s Saqlün u n d JVebrö'el.38 In d e n f o l g e n d e n P a r a g r a p h e n 10 bis 20 w i r d b e s c h r i e b e n , wie a u s d e r D ä m o n i n Kum die W e l t gebildet w u r d e , aus i h r e r H a u t d e r H i m m e l , a u s i h r e m Fleisch die E r d e usw. Dies e n t s p r i c h t d e m m a n i c h ä i s c h e n M y t h o s 3 9 u n d setzt v o r a u s , w a s im T e x t nicht gesagt w i r d , d a ß es eine G o t t h e i t , d e r L e b e n d i g e Geist, ist, d e r die S c h ö p f u n g des M a k r o k o s m o s z u s t a n d e b r i n g t . S p ä t e r d a n n , in d e n P a r a g r a p h e n 23-27 w i r d z u t r e f f e n d die E r s c h a f f u n g des M i k r o k o s m o s als d a s W e r k A h r i m a n s b e s c h r i e b e n , d o c h mit d e r irrigen E i n -
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Skandgumāmg wizar, K a p . X V I , §§ 17-18, ed. de M e n a s c e , pp. 252-253; ed. J â m â s p - A s â n â , p. 168. 35 H e n n i n g 1937, p. 41, 1. 755. 36 H e n n i n g 1937, p. 87, sub 7 5 5 . 37 Skandgumānīg wizār, K a p . X V I , §§ 8-9, ed. de Menasce, pp. 252-253; J â m â s p Asânâ, p. 168. 38 Vgl. z.B. Puech 1949, p p . 78-81. 39 Vgl. Puech 1949, p. 79.
b e z i e h u n g a u c h d e r T i e r e (§ 24), d e r e n Existenz d e r m a n i c h ä i s c h e M y t h o s auf die A b o r t e d e r w e i b l i c h e n A r c h o n t e n z u r ü c k f ü h r t . 4 " Es ist n u r zu verständlich, d a ß der Polemiker sich nicht den lasziven M y t h o s v o n d e r V e r f ü h r u n g d e r A r c h o n t e n e n t g e h e n ließ. In d e r Version, die T h e o d o r b a r K ö n a i gibt, ist es der Dritte G e s a n d t e selbst, d e r sich in weiblicher u n d m ä n n l i c h e r G e s t a l t d e n D ä m o n e n zeigt, ihre Lust e r r e g t u n d sie zu Pollution u n d A b o r t i e r u n g bringt. 4 1 I m v o r l i e g e n d e n T e x t v o l l b r i n g e n die zwölf T ö c h t e r ^urwāns dieses W e r k , 4 2 u n d z w a r nicht in d e r F r ü h z e i t d e r W e l t g e s c h i c h t e s o n d e r n hic et n u n c , w a n n i m m e r es r e g n e t , d e n n d e r R e g e n , so sagt u n s e r T e x t , ist d e r S a m e d e r A r c h o n t e n , d e r Māzendarān. Ist das ein simples M i ß v e r s t ä n d n i s des Z o r o a s t r i e r s ? Ein solcher S c h l u ß w ä r e voreilig. Es k ö n n t e a u c h eine Ü b e r t r a g u n g d e s M o t i v s v o m D r i t t e n G e s a n d t e n auf a n d e r e Erlösergottheiten vorliegen. 4 5 Nachweislich ist d a s erfolgt im Falle des L e b e n d i g e n Geistes, d e r d e n D ä m o n e n des H i m m e l s in m e n s c h l i c h e r G e s t a l t e r s c h e i n t u n d i h n e n so d a s f ü r S o n n e u n d M o n d n o t w e n d i g e Licht e n t z i e h t . 4 4 N o c h n ä h e r steht u n s e r e m T e x t a b e r die V e r s i o n des V e r f ü h r u n g s m y t h o s in d e n Acta Archelai. D o r t wird b e r i c h t e t , d a ß die in d e r A t m o s p h ä r e w i r k e n d e J u n g f r a u H o r a i a 4 5 sich v o n d e n liebestollen A r c h o n t e n j a g e n läßt. D i e A r c h o n t e n schwitzen, u n d ihr S c h w e i ß wird z u m R e g e n . 4 6 E r ist ihr S a m e im Skand gumānīg wizār, so wie in d e r Version mit d e m D r i t t e n G e s a n d t e n , u n d wie d o r t e n t s t e h e n aus i h m die P f l a n z e n (§§ 35-37), was übrigens im W i d e r s p r u c h steht zur B e h a u p t u n g M a r d ä n farroxs, d a ß die P f l a n z e n die H a a r e des Kuni diß seien (§ 13). 47
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Puech 1949, p. 80. T e x t : T h e o d o r u s Bar K o n a i II, ed. A. Scher, 1960, pp. 316-317; Übersetzung: Böhlig - Asmussen 1980, pp. 106-107; vgl. Puech 1949, p. 80. 42 Škandgumānīg wizār, K a p . X V I , §§ 28-37, ed. de M e n a s c e , pp. 252-255. 43 D a s hat bereits J a c k s o n 1932, pp. 192-194, im A n s c h l u ß an F. C u m o n t betont. 44 Vgl. W . S u n d e r m a n n , D e r L e b e n d i g e Geist als V e r f ü h r e r der D ä m o n e n , in: M a n i c h a i c a Selecta, S t u d i c s J . Ries, ed. A. v. T o n g e r l o o , S. Giversen, Lovanii 1991, pp. 339-342. 45 D a z u u n d z u m M y t h o s vgl. S t r o u m s a 1984, pp. 157-158. 46 Hégémonius, Acta Archelai, ed. C h . H . Beeson, Leipzig 1906, pp. 13-14, Kap. IX: ״P r i n c e p s ille m a g n u s ... qui c u m tribulatus fuerit p l u r i m u m , sicut h o m o sudat post l a b o r e m , ita et hic princeps sudat ex tribulatione sua, cuius sudor pluviae sunt." 47 M a r d ä n - f a r r o x d ü r f t e hier einfach die in seiner eigenen Religion gängigen Vorstellungen von d e n Mikrokosmos - M a k r o k o s m o s - E n t s p r e c h u n g e n eingefügt h a b e n , zu d e n e n a u c h die Gleichsetzung der H a a r e des M e n s c h e n mit den Pflanzen der E r d e gehört: ud möy ciyön urwar ״u n d das H a a r ist wie die Pflanze" (Bun41
W e n n m a n bedenkt, wie sehr das m a n i c h ä i s c h e P a n t h e o n in seinen i r a n i s c h e n N a m e n zoroastrisiert w o r d e n ist, d a n n ist es s c h o n bem e r k e n s w e r t , wie w e n i g e dieser N a m e n in d e r D a r s t e l l u n g M a r d ä n f a r r o x s g e n a n n t w e r d e n , nicht Mihr u n d n i c h t Marisah, nicht Wahman u n d nicht Frawahr, nicht S r ö / u n d nicht Gēhmurd e r s c h e i n e n d o r t . D e m V e r f a s s e r des Skandgumānīg wizār k a m es e b e n nicht d a r a u f a n , die G e m e i n s a m k e i t e n des M a n i c h ä i s m u s mit seiner eigenen Religion h e r a u s z u s t e l l e n o d e r a u c h n u r d e n M a n i c h ä i s m u s als eine z o r o a s irische H ä r e s i e zu b r a n d m a r k e n , so wie christliche P o l e m i k e r im M a n i c h ä i s m u s eine christliche H ä r e s i e sahen. 4 8 In diesem Sinne stellt er mit R e c h t als einen wesentlichen U n t e r s c h i e d zwischen d e r m a n i c h ä i s c h e n u n d d e r z o r o a s t r i s c h e n L e h r e h e r a u s , d a ß die M a n i c h ä e r die leibliche A u f e r s t e h u n g l e u g n e n u n d somit nicht a n e r k e n n e n , was die Z o r o a s t r i e r d e n ״E n d l e i b " (tan īpasērì] n e n n e n . 4 9 E r h e b t a b e r in a n d e r e n Fällen d e n U n t e r s c h i e d des M a n i c h ä i s m u s z u m Zoroastrism u s bis z u r E n t s t e l l u n g d e r m a n i c h ä i s c h e n L e h r e h e r v o r . Seine eigene Religion l e h r t e z.B., d a ß A h r i m a n s V e r s t a n d nicht m e h r als ein ״H e r n a c h - W i s s e n " [pas-dānišnīh) sei. 5 0 So schrieb er d e m m a n i c h ä i s c h e n A h r i m a n ״v o r a u s s c h a u e n d e s " (pāš-vīnāihā, d . h . pāšwēnāgīhā) Wissen zu. ' 1 N i c h t e i n m a l d e n m a n i c h ä i s c h e n D u a l i s m u s , d e r d o c h d e m z o r o a s t r i s c h e n v e r w a n d t u n d vielleicht d u r c h ihn bee i n f l u ß t w o r d e n ist, läßt er gelten. E r kritisiert a n i h m die m a n i c h ä i s c h e L e h r e v o n d e r (teilweisen) U n e n d l i c h k e i t d e r P r i n z i p i e n . 1 2 In der Beschreibung der Prinzipien der m a n i c h ä i s c h e n Lehre e r s c h e i n t d e r D u a l i s m u s n u r implicite als erste P h a s e d e r m a n i c h ä i dahišn, ed. Anklesaria, p p . 244-245). Vgl. a u c h Anthologie de Z ā d s p r a m , ed. Ph. G i g n o u x et A. Tafazzoli, Paris 1993, pp. 116-117, K a p . 34, 7; T h e Pahlavi Rivāyat A c c o m p a n y i n g the D ā d e s t ā n ī D ē n ī g , ed. A.V. Williams, C o p e n h a g e n 1990, I, p. 74, K a p . 46, 13. 48 Vgl. z.B. J . Ries, I n t r o d u c t i o n a u x études m a n i c h é e n n e s (I), Louvain e.a. 1957, pp. 4 5 4 ff.: Le m a n i c h é i s m e considéré c o m m e hérésie chrétienne. 49 Skandgumānīg wizār, K a p . X V I , § 50, ed. de Menasce, pp. 254-255. Vgl. dazu W . S u n d e r m a n n , T h e R e s u r r e c t i o n of the Body as a M a n i c h a e a n Doctrine?, in: Bulletin of the Asia Institute N S 19, 1996, p. 190. ״י Bundahišn, ed. B.T. Anklesaria, pp. 6-7, K a p . I, 15. 51 Škand gumānīg wizār, K a p . X V I , § 23, ed. de M e n a s c e , p p . 252-253; ed. J â m â s p - À s â n â , p. 169. 52 Skand gumānīg wizār, K a p . X V I , §§ 53-111, ed. de M e n a s c e , pp. 254-259. M a r d ä n - f a r r o x folgt darin d e m Denkard, das e b e n s o die m a n i c h ä i s c h e Auffassung von der U n b e g r e n z t h e i t der Urprinzipien kritisierte. Das folgt aus d e m von de M e nasce u n t e r Β publizierten Denkard-Text (de M e n a s c e 1945, pp. 233-234), w e n n m a n dort nicht mit M e n a s c e āsmān ״ciel" liest, s o n d e r n asāmān ״u n b o u n d e d " (zum W o r t vgl. M a c K e n z i e 1971, p. 73 s.v. sāmān, Boyce 1977, p. 15).
sehen Drei-Zeiten-Lehre, die z u m eigentlichen Gegenstand der Kritik M a r d ä n - f a r r o x s wird: zwei U r p r i n z i p i e n , V e r m i s c h u n g u n d T r e n n u n g von Licht u n d Finsternis. 5 3 D a ß dies eine m a n i c h ä i s c h e L e h r e ist, wird d u r c h das sog. chinesische K o m p e n d i u m der L e h r e M a n i s bestätigt. 5 4 D a s gilt a u c h , w e n n die D a r s t e l l u n g des K o m p e n d i u m s nicht die einzige A u s p r ä g u n g der m a n i c h ä i s c h e n D r e i - Z e i t e n - L e h r e ist u n d wohl n i c h t e i n m a l die ursprüngliche, 5 ; יu n d u m so m e h r , als sie vielleicht ebenfalls in den D o k u m e n t e n des westlichen Manichäism u s bezeugt ist. 56 Es ist die h e r r s c h e n d e Auffassung, d a ß die hier dargestellte manichäische Lehre zoroastrischen U r s p r u n g s oder doch zoroastrisch beeinflußt sei, 5 7 u n d ein Dreischritt d e r A u s e i n a n d e r Setzung zwischen den göttlichen u n d d ä m o n i s c h e n M ä c h t e n wird a u c h , (allerdings in recht vager Weise) f ü r den Z o r o a s t r i s m u s ang e n o m m e n . 5 8 P . O . Skjaerv0 h a t d a g e g e n e i n g e w a n d t , d a ß die L e h r e von den drei Zeiten in den P a h l a v i - B ü c h e r n nicht wirklich bezeugt ist. 5 9 Ich bin Skjaerv0 d a r i n z u n ä c h s t gefolgt, d a n n a b e r d o c h wieder zur traditionellen Auflassung zurückgekehrt, 6 0 weil m a n jedenfalls so viel sagen k a n n , d a ß d e r Z o r o a s t r i s m u s eine vergleichbare Dreigliederung der Weltzeit in d e m n e u n t a u s e n d j ä h r i g e n K a m p f a b k o m m e n zwischen O h r m a z d u n d A h r i m a n kennt 6 1 u n d in der PahlaviL i t e r a t u r für die gegenwärtige Zeit d e r T e r m i n u s gumēzišn u n d f ü r die eschatologische Zeit wizārišn g e b r a u c h t w e r d e n k ö n n e n . 6 2 Inso53
Škand-gumānīg wizār K a p . X V I , §§ 4-7, ed. de M e n a s c e , pp. 252-253. H. S c h m i d t - Glintzer, Chinesische M a n i c h a i c a , W i e s b a d e n 1987, p. 75. 55 P. Nagel, B e m e r k u n g e n z u m m a n i c h ä i s c h e n Zeit- u n d Geschichtsverständnis, in: S t u d i a C o p t i c a , ed. P. N a g e l , Berlin 1974, pp. 2 0 4 - 2 0 5 , vgl. a u c h A. Henrichs, T h e T i m i n g of S u p e r n a t u r a l Events in the C o l o g n e M a n i C o d e x , in: L. Cirillo et alii, C o d e x M a n i c h a i c u s Coloniensis, C o s e n z a 1985, pp. 191-193. 56 G. Wurst, Z u r B e d e u t u n g der ״D r e i - Z e i t e n " - F o r m e l in den koptisch-manichäischen T e x t e n von M e d i n e t M a d i , in: Peregrina Curiositas. Eine Reise durch den orbis antiquus. Zu E h r e n von Dirk V a n D a m m e , G ö t t i n g e n 1994, pp. 167-179. 57 Vgl. A n m . 55 u n d a u c h A. Böhlig, D e n k f o r m e n hellenistischer Philosophie im M a n i c h ä i s m u s , in: Perspektiven der Philosophie 12, 1986, pp. 16-17. 58 H. L o m m e l , Die Religion Z a r a t h u s t r a s , T ü b i n g e n 1930, pp. 144-147; M . Boyce, A History of Zoroastrianism I, Leiden, K ö l n 1975, pp. 230-232. 59 P . O . Skjaerv0, I r a n i a n Elements in M a n i c h e i s m . A C o m p a r a t i v e Contrastive A p p r o a c h . I r a n o - M a n i c h a i c a I, in: Au C a r r e f o u r de Religions. Mélanges offerts à Philippe G i g n o u x , Bures-sur-Yvette 1995, p. 273. 60 W . S u n d e r m a n n , H o w Z o r o a s t r i a n is M a n i ' s Dualism?, in: M a n i c h e i s m o e O r i e n t e Cristiano Antico, ed. L. Cirillo, A. van T o n g e r l o o , Lovanii, Neapoli 1997, p. 355. 61 Vgl. z . B . J . D u c h e s n e Guillemen, La religion de l'Iran ancien, Paris 1962, pp. 318-320. 62 Zu gumēzišn vgl. Dēnkard, übers, de M e n a s c e , 1973, K a p . 49, pp. 59-60, zu 54
fern k a n n m a n w e n i g s t e n s a n n e h m e n , d a ß die m a n i c h ä i s c h e L e h r e von den beiden Urprinzipien, von V e r m i s c h u n g und T r e n n u n g aus g e d a n k l i c h e n B a u s t e i n e n gebildet w o r d e n ist, die a u c h im Z o r o a s trismus d e r P a h l a v i - B ü c h e r existierten. Allerdings ist d a s V e r h ä l t n i s zwischen d e m m a n i c h ä i s c h e n D r e i p h a s e n s c h e m a u n d seiner zoroastrischen E n t s p r e c h u n g , die vielleicht ein V o r b i l d w a r , k o m p l i z i e r t e r , als ich es hier dargestellt h a b e . D a s P r o b l e m ist, d a ß d a s z o r o a s t r i s c h e s D r e i p h a s e n s c h e m a des n e u n t a u s e n d j ä h r i g e n V e r t r a g e s tatsächlich viel m e h r G e m e i n s a m k e i t e n mit j e n e m m a n i c h ä i s c h e n S c h e m a a u f w e i s t , d a s P. N a g e l u n d A. H e n r i c h s als das w e s t m a n i c h ä i s c h e n b e z e i c h n e t h a b e n . W e n n N a gel dieses S c h e m a so charakterisiert: ״D i e D i m e n s i o n d e r Zeit u m f a ß t n u r die S p a n n e des K a m p f e s zwischen Licht u n d Finsternis bis zur A u s l ä u t e r u n g d e r letzten g e r e t t e t e n L i c h t p a r t i k e l n , w o h i n g e g e n d e r Z u s t a n d des u n g e t r ü b t e n L i c h t e s v o r u n d n a c h d e m m y t h i s c h e n D r a m a als a u ß e r h a l b d e r Zeit s t e h e n d b e t r a c h t e t w i r d , " 6 5 d a n n trifft das nicht m i n d e r f ü r das zoroastrische N e u n t a u s e n d j a h r e s s c h e m a zu. Es ist im Bundahisn u n d in d e n Wizīdagīhā ī 2jîdsparam b e z e u g t , w a r a b e r als ein S c h e m a bereits T h e o p o m p o s im 4. J h . v . C h r . b e k a n n t , wie wir d u r c h P l u t a r c h wissen. Es b e g i n n t in d e r ersten P h a s e mit d e m Angriff A h r i m a n s auf die Welt O h r m a z d s , mit der V e r e i n b a r u n g d e r n e u n t a u s e n d j ä h r i g e n K a m p f e s z e i t , mit e i n e m ersten Sieg O h r mazds über A h r i m a n und mit der Erschaffung der materiellen Welt d u r c h O h r m a z d , d e r D ä m o n e n d u r c h A h r i m a n . D i e zweite P h a s e ist die Zeit des E i n b r u c h e s d e r M ä c h t e A h r i m a n s in die irdische W e l t u n d d e r V e r m i s c h u n g des Willens O h r m a z d s u n d A h r i m a n s in d e r irdischen Welt. Die dritte P h a s e ist die Zeit d e r E r l ö s u n g v o m Ers c h e i n e n Z a r a t h u s t r a s a n bis z u m E n d g e r i c h t . Bei allen U n t e r s c h i e d e n im e i n z e l n e n , die h i e r u n b e s p r o c h e n bleiben sollen, h a b e n dieses zoroastrische u n d d a s w e s t m a n i c h ä i s c h e S c h e m a d o c h G e m e i n s a m k e i t e n , die ü b e r d e n R a h m e n d e r d r e i P e r i o d e n h i n a u s g e h e n . Erste Phase: R e t t u n g d e r W e l t des Lichtes v o r d e m Angriff d e r M ä c h t e d e r Finsternis. Z w e i t e Phase: K a m p f d e r M ä c h t e des Lichtes u n d d e r Finsternis in d e r irdischen W e l t . Dritte Phase: Fortschreitende Erlösung der menschlichen Wesen durch wiederholte Verkündigung der Wahrheit.64 wizānšn vgl. T h e Pahlavi Riväyat A c c o m p a n y i n g the D ā d e s t ā n ī Dēnīg, ed. A.V. Williams, K a p . 7,1, Bd. I, pp. 46-47, Bd. II, p p . 9, 124-125. 63 P. Nagel (cf. n. 55), p. 205. 64 M i r scheint, d a ß d a r a u f a u c h die D a r l e g u n g e n K u r t R u d o l p h s hinauslau-
V o n diesem S c h e m a u n t e r s c h e i d e t sich d a s sog. o s t m a n i c h ä i s c h e in d e r T a t . A b e r g e r a d e f ü r dies läßte sich eine exakte z o r o a s t r i s c h e Parallele viel schwerer finden. Vielleicht ist sie, wie A. Böhlig meinte, gegeben in der zurvanistischen Zeitspekulation, die aus der ״U n e n d l i c h e n Z e i t " (zurwān ī akanārag) die Zeit des irdischen K a m p f e s als ״Z e i t d e r langen H e r r s c h a f t " (zurwān ī dērand xwadāy) h e r v o r g e h e n läßt, u n d v e r h e i ß t , d a ß diese n a c h d e m E n d e d e r W e l t in die U n e n d l i c h e Zeit z u r ü c k k e h r e n w i r d . ' " D a die b e g r e n z t e Zeit eine z w ö l f t a u s e n d j ä h r i g e W e l t p e r i o d e darstellt, die die n e u n t a u s e n d J a h r e des k o s m i s c h e n K a m p f e s einschließt, so läuft ihr D r e i s c h r i t t in d e r T a t auf die ״ostm a n i c h ä i s c h e " Version des D r e i z e i t e n s c h e m a s hinaus, auch w e n n das in d e n zoroastrischen Quellen nicht weiter erklärt wird. Es überrascht j e d e n f a l l s nicht, d a ß diese m a n i c h ä i s c h e L e h r e M a r d ä n - f a r r o x nicht grundsätzlich verwerflich erschien, s o n d e r n , d a ß er sie n u r in Einzelheiten kritisierte. Er kritisiert die U n e n d l i c h k e i t d e r U r p r i n z i p i e n , u n d er sagt, die m a n i c h ä i s c h e L e h r e von der eschatologischen T r e n n u n g von Licht und Finsternis sei keine echte T r e n n u n g , 6 6 darin wohl auf die b e k a n n t e manichäische Lehre anspielend, d a ß a m E n d e dieser W e l t ein Teil des Lichtes in d e r G e w a l t d e r Finsternis verbleibt u n d mit ihr im Bölos eingeschlossen w i r d . 6 / W a s a n d e r P o l e m i k M a r d ä n - f a r r o x s gegen die M a n i c h ä e r besonders auffällt u n d was de M e n a s c e s U b e r s e t z u n g gut e r k e n n e n läßt, ist die u n g e w ö h n l i c h e S c h ä r f e d e r W o r t w a h l m e h r als der A r g u m e n t a t i o n . 6 8 W a r d e r M a n i c h ä i s m u s i m m e r n o c h für die A n h ä n g e r d e r L e h r e Z a r a t h u s t r a s eine l e b e n s b e d r o h e n d e G e f a h r ? P r o v o z i e r t e die teilweise Ä h n l i c h k e i t d e r m a n i c h ä i s c h e n u n d d e r z o r o a s t r i s c h e n T h e o d i z e c d e n V e r t e i d i g e r d e r ä l t e r e n L e h r e ? Eine dritte u n d die m i r w a h r s c h e i n l i c h s t e A n t w o r t hat de M e n a s c e an a n d e r e r Stelle fen, die er in seinem Aufsatz ״M a n i u n d der I r a n " , in: M a n i c h a i c a Selecta, Studies presented to Professor J u l i e n Ries, Lovanii 1991, pp. 318-319, gegeben hat. 65 A. Bühlig, Z u r religionswissenschaftlichen E i n o r d n u n g des M a n i c h ä i s m u s , in: M a n i c h a e a n Studies, ed. P. Bryder, L u n d 1988, pp. 36-37; ders., N e u e Initiativen zur Erschließung der koptisch-manichäischen Bibliothek von M e d i n e t M a d i , in: Zeitschrift für die N e u t e s t a m e n t l i c h e Wissenschaft 80, 1989, p. 259. Z u den zugunde liegenden zoroastrischen Vorstellungen vgl. besonders R.C. Z a e h n e r , Zurvan a Z o r o a s t a r i a n D i l e m m a , O x f o r d 1955, pp. 143, T e x t a; 280-281 u n d 315, § 24; 337 und 338, § 3; 389-390, § 2, wo Stellen aus d e m Bundahišn u n d d e m Denkard zitiert w e r d e n . ,, ' יSkand gumānīg wizār, K a p . X V I , §§ 6-7, ed. de M e n a s c e , pp. 252-253. 67 Puech 1949, p. 85. 68 Vgl. das Urteil J . C . T a v a d i a s in: D i e mittelpersische S p r a c h e u n d Literatur der Z a r a t h u s t r i e r , Leipzig 1956, p. 96.
g e g e b e n : ״C o n t r e le m a n i c h é i s m e , zandakīh, b ê t e n o i r e des théologiens m u s u l m a n s , les m a z d é e n s p o u v a i e n t se d é c h a î n e r sans f a u x s e m b l a n t , t r o p h e u r e u x d e d é m o n t r e r q u e leur foi était bien éloignée d e ce d u a l i s m e - l à , a n t i - n a t u r e et p o u r t a n t matérialiste d a n s sa figur a t i o n d u m o n d e , n é g a t e u r d e la t o u t e - p u i s s a n c e et d e l ' e f f i c a c e sagesse d e D i e u . " 6 9
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